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ARQUITETURA NAVAL BOTEI SACO INFINITO, VOU COMEÇAR A

MEIA NAU: Parte entre a popa e proa COBRAR HEIN!!!!!!!!

LINHA DE CENTRO - linhas de flutuação: linha da superfície da


água

- linha d’agua: fronteira entre as cores do


casco
BORDOS
- Carena (obras vivas): Parte mergulhada
No sentido da popa para a proa: do casco de acordo com a linha d’agua

- Lado esquerdo: BOMBORDO - Costado (obras mortas): Parte que fica


fora d’agua de acordo com a linha de
- Lado direito: BORESTE flutuação

OBS: Ambas situações são à plena carga


CONCEITOS (carena e costado)

- Bochechas - calado: distância máxima entre a linha de


flutuação e o fundo do navio
• De boreste – 045 graus
• De bombordo – 315 graus OBS: Quanto maior a carga, maior o calado

- través

• Perpendicular à linha de centro (90


ou 270 graus)

- alhetas

• De boreste – 135 graus - Faixa d’agua: a que determina o


• De bombordo – 225 graus carregamento do navio. A fronteira
superior indica o carregamento máximo, e
a inferior, o mínimo

- à vante = à frente

- à ré = atrás

- Boca: largura de uma embarcação


TRIM (T)

Diferença entre os calados de ré e a vante

- Embarcação derrabada: Calado a ré >


calado a vante

- Embarcação embicada: Calado a ré <


calado a vante

- Embarcação em águas parelhas: Calados


iguais

ESTRUTURAS

- Quilha: Medida longitudinal que corre a


parte mais baixa do navio.

• Quando ela se encurva na popa,


chama-se cadaste
• Quando se encurva na proa, - Sicordas: peças ligadas de proa a popa
chama-se roda/bico de proa num convés, ligando os vaus entre si
- Cavernas: Peças curvas ligadas à quilha, - anteparas: Para dividir compartimentos.
de popa a proa. Dá o formato ao casco do “paredes” do navio”
navio

• Caverna mestre – A mais larga do


COMPARTIMENTOS
navio. Fica na altura da boca
- Superestrutura: Toda construção acima
OBS: Cavername – conjunto de todas as
cavernas do convés principal do navio

OBS2: Lembrar que quilha e cavernas são - Tijupá: Pavimento mais elevado da
superestrutura
como fossem a espinha e as costelas. A
quilha como uma grande costela, e as - Passadiço: aonde o navio é comandado,
cavernas como se fossem costelas ligadas à fica na superestrutura, abaixo do tijupá
ela.
- Praças: compartimentos em que o navio é
- Hastilhas: Reforços transversais colocados subdividido interiormente
na parte inferior das cavernas, de um
bordo a outro no fundo do navio - Porões: transporte das mercadorias

- Longarinas: Peças longitudinais, paralelas - Paióis: Onde são guardados mantimentos,


a quilha, ligando as cavernas entre si armamentos...

- vaus: vigas do navio perpendiculares a - Convés principal (deck): Piso do navio,


quilha, ligadas de BE A BB fica a céu aberto e é o pavimento mais
próximo da borda, “fechando” o casco do
- Pés de carneiro: Coluna que sustenta o navio
vau
- Cobertas: Pavimentos inferiores ao
convés principal
SUPERESTRUTURA E CONVESES
- Castelo de proa: Convés parcial, mais alto
- Escotilhas: Aberturas feitas no convés e
que o principal, localizado na proa
nas cobertas para a passagem de ar, luz,
- Tombadilho: Convés parcial, mais alto que pessoal
o convés principal, mas localizado na popa
OBS: Escotilhões – aberturas menores que
as escotilhas

- Agulheiros: Pequenas escotilhas do paiol

- Vigias: Escotilhas colocadas nos costados


e anteparas da superestrutura para entrada
de ar e luz

- Cabeços: Colunas de ferros para aguentar


os cabos de amarração

- Buzina: Aberturas fixadas na borda para


passar os cabos de amarração dos navios
- Borda falsa: borda fixa de proteção do (espias)
convés. Parapeito do navio
- Espia: Cabo de amarração do navio ao
- Balaustrada: Borda removível do convés. cais
Cerca aberta
- olhal: Anel de metal onde se amarra um
cabo

- Portaló: abertura por onde o pessoal


entra e sai do navio, ou por onde passa a
carga leve

OBS: Escada de portaló


• Cabos de aço (arame)

OBS: Os cabos de fibra vegetal mais usados


a bordo são os de manilha e sisal

CABOS, NÓS E - Falcaça: consiste em dar, no chicote de


um cabo que foi cortado, um número de
voltas com um cabo mais fino para evitar

VOLTAS
descochá-lo

CABOS

Tudo o mais que usamos para amarrar,


- Morder um cabo: Apertar, prender
laçar, dar voltas, etc., a partir de agora,
chamaremos de cabo. - Amarra: Cabo que segura o ferro (Âncora)
e que deve ser flexível e resistente
- Massame: Conjunto de todos os cabos
existentes em um navio

- Bitola: Grossura de um cabo NÓS


- Costura de um cabo: o“trançado” do são dados com o chicote ou com o seio de
cabo um cabo sobre si mesmo.
- Cochar um cabo: Ação de torcer VOLTAS
elementos na confecção de um cabo
são dadas com o chicote ou com o seio de
- Aduchar um cabo: Ato de enrolar um um cabo em torno de um objeto qualquer
cabo, em forma circular
• Volta singela – Passar um cabo em
torno de um objeto dando uma
volta só
• Volta redonda – Passar um cabo
dando duas ou mais voltas
• Volta falida - É constituída por uma
série de voltas alternadas dadas
OBS: O cabo, depois de qualquer faina, entre dois objetos quaisquer
deve ser descochado, lavado e colhido • Meia volta – serve de base para
(aduchado) outros nós
- Partes de um cabo: - Voltas usadas em fainas a bordo:
• Chicote - extremidades • Volta do fiador (nó de oito)
• Seio - Parte entre dois chicotes • Volta do fiel
- Os cabos podem ser classificados
segundo a matéria prima utilizada em sua
confecção:

• Cabos de fibra (vegetal ou • Volta da ribeira


sintética) • Lais de guia
• Sapata – Tem um goivado em seu
contorno e um olhal bastante largo

POLEAME,
APARELHOS DE
LABORAR E
ACESSÓRIOS - Poleame de laborar: empregado para dar
retorno aos cabos de laborar. Tipos:
CONCEITOS
• Moitão – Caixa de madeira ou
- Tesar: Esticar um cabo
metal oval na qual trabalha UMA
- Gurnir: Passar um cabo num olhal ROLDANA

- Laborar: Cabos ou aparelhos que


permitem movimentos
UMA ROLDANA

POLEAME

Conjunto de todas as peças que servem


para fixar ou dar retorno aos cabos do
• Catarina – moitão especial para
aparelho de um navio
trabalhos de grande peso
- Poleame surdo: as peças são formadas de • Patesca – parecido com um
um só bloco, sem roldanas, mas dispondo moitão, porem mais comprida e
de furos aberta do lado
• Cadernal – Caixa semelhante à do
• Bigota – Peça de madeira dura,
moitão, na qual trabalham DUAS
tendo um goivado em seu
OU MAIS ROLDANAS
contorno e três furos pelos quais
gurnem (entra) os cabos

OBS: Partes componentes do moitão ou


cadernal – Caixa, roldana e perno
• Gato – Espécie de gancho que fica
nos terminais do aparelho de
APARELHO
laborar para sustentar algo
Conjunto do equipamento necessário à • Manilha – Peça em forma de U que
propulsão de um veleiro. serve para ligar um cabo a um
aparelho de laborar.
- Componentes:

• Mastro
• Massame: Conjunto de cabos
• Poleame: conjunto de peças
destinas à passagem ou ao retorno
dos cabos
• Velame: Conjunto de todas as velas • Sapatilhos – peça de metal circular
existentes ou oval que serve para “ligar o
conjunto”

- Aparelho fixo: Conjunto de material fixo


que ajuda a navegação, como mastro, pau
de spi, estai, burro, brandal

OBS: Aparelho fixo não tá no conteúdo dos


slides, ou seja, não vai cair na prova mas é • Macacos – Empregados para
bom saber né graduar a tensão do aparelho

- Aparelho de laborar: Sistema composto


de moitões e/ou cadernais (um fixo e
outro móvel) e de um cabo neles
aparelhado (cabo beta)

OBS: Retorno – qualquer peça que sirva


apenas para mudar a direção de um cabo
fixo ou de laborar, sem haver multiplicação
de potência e sem proporcionar atrito
Sistema composto de:

• moitões e/ou cadernais (um fixo e


outro móvel)
• um cabo neles aparelhado (cabo
beta)
- Tipos de aparelho de laborar:

• Teque – Um par de moitões, um


fixo e outro móvel

• Estralheira singela – Um cadernal


de dois e outro e três roldanas

• Talha singela – Um cadernal (fixo) e


um moitão

• Estralheira dobrada – dois


cadernais de três roldanas

• Talha dobrada – Dois cadernais de


duas roldanas
- Navio combinado: Navio graneleiro

EMBARCAÇÕES destinado a transporte de graneis sólidos e


líquidos a fim de evitar viagens em lastro.
Possui um sistema de bombas para o trato
Qualquer meio flutuante que serve para
de carga líquida, bem como um sistema
transportar pessoas ou coisas
adequado para a limpeza

- Porta-contêineres
TIPOS DE EMBARCAÇÕES
OBS: contêiner tem um tamanho padrão
- miúda: Escaleres, canoas, botes, lanchas.. para simplificar o transporte e pode ser
transferido entre caminhão, trem e navio
• Comprimento menor ou igual a 5m
com maior facilidade
• Ou com comprimento menor ou
igual a 8cm, que tenha convés - Offshore: Atividades longe da costa (mar
aberto, ou fechado mas sem cabine aberto), relacionadas à exploração de
habitável e sem propulsão petróleo. Tipos:
mecânica fixa
• Navio-sonda - Projetado para a
- Médias: Barcas, jumbos, aerobarcos perfuração de poços submarinos.
Sua torre de perfuração localiza-se
- Grandes: Navios, submarinos
no centro do navio, onde uma
OBS: Navio é uma embarcação, geralmente abertura no casco permite a
de grande porte, com capacidade de ir de passagem da coluna de
um porto a outro e com capacidade perfuração.
permanente de habitabilidade (camarote, • FSO (floating storage and
rancho, etc.). offloading): Navio utilizado para
armazenamento e esoamento de
- ROLL ON/ROLL OFF (RO-RO): É um navio petróleo.
de “carga rolante”, ou seja, aquela que
• FPSO (floating production, storage
embarca e desembarca do navio rolando,
and offloading) - Navios com
seja em cima de suas próprias rodas ou
capacidade para produzir
através um equipamento específico para
petróleo, armazenar e prover a
isso.
sua transferência
- Petroleiro: É um tipo de navio tanque, só OBS: Transferência de petróleo:
que construído especificamente e exclusivo Um navio de petróleo vai até o
para o transporte de petróleo e seus FPSO OU FSO para recolher o
derivados. material. A operação de
esvaziamento dos tanques é
OBS: Esses navios apresentam um conhecida como Offloading. Nessa
pavimento repleto de canos interligados, os fase, o conteúdo armazenado no
quais distribuem o óleo de modo igualitário tanque é bombeado para um
para garantir o equilíbrio da embarcação. petroleiro.
- Gaseiros: Transporte de gases liquefeitos
- Embarcações de apoio marítimo
(offshore): Apoio logístico às unidades de
exploração de petróleo

• Montagem e lançamentos de
equipamentos e tubulações
• Manuseio de âncoras (AHTS),
tubulações e espias
• Serviços de manutenção
• Transporte de equipamentos,
insumos, pessoas... (PSV)
• Combate a incêndios e à
poluição

OBS: Por estarem em alto-mar, elas


precisam lidar com ventos fortes, ondas,
correntes marítimas e outros elementos da
natureza que inevitavelmente tornam essa
operação mais perigosa

OBS2: Suas principais características


devem ser alta manobrabilidade e
segurança para operar em condições
diversas

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