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Termilogia básica de um barco direções

• A VANTE (AV)- é uma expressão extremamente fácil de se entender


porém, seu oposto não é "atrás" e sim, A RÉ. Se um objeto estiver mais
para a proa do que outro diz-se que ele está por ANTE-A-VANTE (AAV)
dele; se está mais para a popa, diz-se que está por ANTE-A-RÉ (AAR).

- A proa é a origem de contagem das marcações relativas.


Corresponde aos 000° relativos.

•POPA-extremidade posterior do navio. Para efeitos de marcações


relativas corresponde a 180° relativos.

• BORESTE (BE) a parte à direita de quem olha a proa e de BOMBORDO


(BB) a parte à esquerda.

MEIA-NAU (MN)- parte do casco compreendida entre a proa e popa. Em


seu significado original o termo MEIA-NAU (MN) referia-se a parte do
casco próxima do plano longitudinal vertical isto é, equidistante dos bordos
do barco1.

Obs: Partes do navio !

Tudo abaixo da linha da agua = Obras vivas

Tudo acima da linha da agua = Obras mortas

MARCAÇÕES RELATIVAS (MREL)

As marcações relativas são medidas como ângulos a partir da proa da


embarcação na direção dos pon-teiros de um relógio de 0° a 360° em torno
do barco.

MARCAÇÕES POLAR

É o ângulo formado entre a PROA da embarcação e a linha visada com o


objeto contado para BB e BE de 0º a 180º.

- Calado: é a distancia vertical entre a superficie da água (linha de água) e


a parte mais baixa da embarcação no ponto considerado.
OBS: Sempre que a marcação polar for a Boreste ela será igual à
marcação relativa Mp BE = Mrel

- Sempre que a marcação polar for Bombordo ela será igual a 360º
menos a marcação relativa Mp BB = 360 - Mrel

Movimentos de embarcação no mar

1) Balanço: movimento de oscilação de um bordo para outro. Um balanço


rápido demonstra boa estabilidade.

2) Caturro: ou Arfagem: Movimento de oscilaçao vertical no sentindo proa-


popa. Podendo sofre varias avarias.

3) Cabeceio: Movimento de oscilação horizontal no sentido proa-popa.

Rudimentos de Estabilidade

- A estabilidade de uma embarcação é a capacidade que ela possui para


manter-se corretamente TRIMADA na água. Diz-se que uma embarcação
está corretamente trimada quando seu calado avante e seu calado ré são
iguais e além disso ela não tem inclinação (banda) para nenhum dos
bordos.

Informações oferecidas pelas cartas náuticas

- Título da Carta e Número de Ordem

- Profundidades e altitudes

- Notas sobre precauções

- observação sobre continuação da Carta

- Rosas do Ventos

- Declinação magnetica

Importante : A utilização de uma carta náutica deverá sempre ser


acompanhada das seguintes publicações:

- Carta 12000 (INT 1) - "Símbolos, Abreviaturas e Termos"


-Aviso aos navegantes (Folhetos): Com correçoes permanentes ou
temporárias:

- Lista de Faróis

- Lista de Auxílios-Rádio

- Tábuas das Marés; e

- Cartas de Correntes de Maré (Quando existe)

Declinação Magnetica

Cálculo: Subtrair os anos depois multiplicar pela variação anual o


valor saira em minutos. Se tiver acima de 60 fazer a divisão para
colocar em grau.

NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA


- REGULAMENTO DE SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO (R-
LESTA) e, através de Portaria Ministerial 2 foi delegada competência ao
Diretor de Portos e Costas para que elaborasse normas e executasse
ações previstas no art. 4o da LESTA 43.

Assim, foram baixadas diversas "Normas da AUTORIDADE MARÍTIMA"


que complementam o "R-LESTA" permitindo inclusive uma muito maior
flexibilidade administrativa para a emissão de orientações, sempre que
necessário, atualizadas e/ ou modificadas afim de garantir aos usuários do
meio aquaviário um máximo de SEGURANÇA.

NORMAM-03. O QUE É?

Dentre as diversas NORMAS da Autoridade Marítima a de no 03 é aquela


que tem como propósito:

Estabelecer normas sobre o emprego das embarcações de esporte,


recreio, lazer e atividades correlatas visando à segurança da
navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção
contra a poluição do meio ambiente marinho por tais embarcações.

As presentes NORMAS deverão ser observadas por todas as


embarcações e equipamentos classificados na atividade não comercial de
esporte e recreio.

Embarcação ou equipamento de esporte e recreio é aquela aprestada por


amador, pessoa física ou jurídica, em seu nome ou responsabilidade.

Definiçoes

Amador: Todo aquele com habilitação certificada pela Autoridade Marítima


para operar embarcações de esportre e recreio.

Arqueação: É a expressão do tamanho total da embarcação. Somente


maior ou igual 24M devem ser arqueadas.

Cartão de tripulação de Segurança (CTS) - Documento onde é


especificada a tripulação de segurança de uma determinada embarcação.

Embarcação - Qualquer construção sujeita à inscrição nas Capitanias,


Delegacias e Agências, suscetível de se locomover na água.

Embarcação Miúdas - São embarcações com comprimento igual ou


inferior a 5M ou superior a 5M com Convés aberto ou fechado, sem
propulsao mecânica ou que não exeda 30 HP

Marinas - Organizações prestadoras de serviços aos navegantes.

Timoneiro - É o tripulante que manobra o leme da embarcação por ordem


e responsabilidade do Comandante.

REGRAS GERAIS APLICÁVEIS

A TODAS AS EMBARCAÇÕES

Toda embarcação deve obedecer às seguintes regras, quando pertinente:

As tripulações das embarcações atracadas ou fundeadas são obrigadas a


se auxiliarem mutuamente nas fainas de amarração e em qualquer outra
que possa implicar em acidente ou sinistro que ponha em risco a vida
humana;

Não é permitido lançar ferro em local onde possa prejudicar o tráfego do


porto e vias navegáveis ou causar danos às canalizações e cabos
submarinos. Além de estar sujeito a multa, o infrator é obrigado a reparar
os danos ou indenizar os prejuízos causados;

• Somente às embarcações que possuem luzes de navegação previstas no


RIPEAM podem operar de forma ilimitada, durante o dia e a noite. Os
equipamentos e atividades que interfiram com a navegação somente
poderão permanecer no mar à luz do dia, isto é, entre o nascer e o por do
sol;

• Não deverão cortar a proa de outra embarcação em movimento ou


reduzir distância perigosamente, principalmente em situações de pouca
visibilidade, de forma a evitar manobras arriscadas e potencialmente
perigosas;

• A velocidade de saída e chegada de embarcações nas áreas de apoio,


rampas, marinas, flutuantes etc. deve ser sempre reduzida (máxima três
nós).

⚫ É proibido exceder a lotação definida pelo construtor da embarcação ou


pela Capitania dos Portos (Delegacia ou Agência).

⚫ Planejamento da Singradura - Visa a estabelecer controles e


informaçoes de forma a que seja possível facilitar a descrição e localização
da embarcação em caso de emergência.

⚫ Antes de ir para o mar NÃO ESQUEÇA

- Faça o Aviso de Saída e Chegada e entregue-o para al- guém em terra.

- Observe as condições meteorológicas existentes.

- Verifique o existente de combustível.


Áreas seletivas para navegação
Assim, considerando como linha base, a linha de arrebentação das ondas
ou no caso de lagos, lagoas e praias de rios, onde se inicia o espelho
d'água são estabelecidos os seguintes limites, em áreas frequentadas por
banhistas:

⚫ Embarcações de propulsão a remo ou a vela poderão trafegar a partir


de cem (100) metros da linha base.

⚫ Embarcações de propulsão a motor: poderão trafegar a partir de


duzentos (200) metros da linha base.

⚫ Embarcações de aluguel, que operam nas praias e margens, suas áreas


perfeitamente delimitadas, pelo proprietário das embarcações, através de
bóias devidamente aprovadas.

⚫ Embarcações de propulsão a motor ou à vela poderão se aproximar


da linha base e fundear, caso não haja nenhuma disposição em contrário
estabelecida pela autoridade competente.

- Toda aproximação deverá ser feita perpendicular à linha base e com


velocidade não superior a 3 (três) nós, preservando a segurança dos
banhistas.

ÁREAS DE SEGURANÇA - ATENÇÃO

Não é permitido o tráfego e fundeio de embarcações nas seguintes áreas


consideradas de segurança:

⚫ A menos de duzentos metros de instalaçoe militares;

⚫ Canais de acesso aos portos;

⚫ Proximidades das instalações do porto;

⚫ A menos de quinhentos (500) metros das plataformas de prospecção de


petróleo;

⚫ Áreas especiais nos prazos determinados em Aviso aos Navegantes; e


em

⚫ Áreas adjacentes às praias reservadas para os banhistas.

EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS DE SEGURANÇA QUANDO


CONDUZINDO "JET-SKI"

• Coletes salva-vidas classe II ou classe III homologado pela DPC. Os


coletes importados devem estar homologados pela autoridade marítima do
país de origem.

• Chave de segurança atada ao pulso, ao colete ou a qualquer outra parte


do condutor, de forma que ao se separar fisicamente da embarcação em
movimento a propulsão seja automaticamente desligada, ou reduzida a
aceleração da máquina.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA RECOMENDÁVEIS QUANDO


CONDUZINDO "JET-SKI" - É recomendável o uso de capacete, óculos
protetores e luvas.

Operação de Mergulho Amador

Toda embarcação impossibilitada de manobrar em apoio à atividade de


mergulho amador deverá exibir uma bandeira ALFA (BANDEIRA METADE
BRANCA E AZUL) que significa:

" TENHO MERGULHADOR NA ÁGUA MANTENHA-SE AFASTADO E


BAIXA VELOCIDADE"

DOTAÇÃO DE MATERIAL

DE SALVATAGEM E SEGURANÇA
• Independente do disposto nessas normas, é responsabilidade do
Comandante dotar sua embarcação com equipamentos de salvatagem e
segurança compatível com a singradura que irá empreender.

• As embarcações nacionais, em função de seu comprimento e área de


navegação, deverão dotar os equipamentos de salvatagem e de
segurança conforme o previsto nestas normas.

• Tais equipamentos devem ser homologados pela Autoridade Marítima,


mediante expedição de Certificado de Homologação, devendo estar em
bom estado de conservação e dentro dos prazos de validade ou de
revisão, quando aplicável.

• Todos os coletes salva-vidas devem ser certificados de acordo com a


NORMAM 05 a partir de 10/06/2001.

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Os equipamentos salva-vidas e de segurança citados neste capítulo


podem ser classificados conforme abaixo:

• CLASSE I - fabricado conforme requisitos previstos na Convenção


Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS).
Utilizados nas embarcações empregadas na Navegação Oceânica.

• CLASSE II - fabricado com base nos requisitos acima, abrandados para


uso nas embarcações empregadas na Navegação Costeira.

• CLASSE III - fabricado com base nos requisitos acima, abrandados para
uso nas embarcações empregadas na navegação interior. Quando
explicitamente autorizado pela DPC, poderão ser utilizados nas
embarcações empregadas na navegação de mar aberto. CLASSE IV -
fabricado para emprego, por longos períodos, por pessoas envolvidas em
trabalhos realizados próximos à borda da embarcação ou suspensos
por pranchas ou outros dispositivos, que corram risco de cair na água
acidentalmente.

• CLASSE V-fabricado para emprego exclusivo em atividades esportivas


tipo "jet-ski", "banana-boat", esqui aquático, "windsurf", "parasail", pesca
esportiva, e embarcações miúdas.

DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA

• Embarcações empreendendo Navegação Oceânica - deverão ser


dotadas de balsas salva-vidas classe II para 100% do número total de
pessoas a bordo;

• Embarcações que estejam empreendendo Navegação Costeira -


estão dispensadas do uso de balsas salva-vidas, sendo recomendável a
utilização de um bote inflável; e

• Embarcações empregadas na Navegação Interior - estão dispensadas


de dotar embarcações de sobrevivência.

DOTAÇÃO DE COLETES SALVA-VIDAS

A dotação de coletes deverá ser, pelo menos, igual ao número total de


pessoas a bordo, devendo haver coletes de tamanho pequeno para as
crianças, observadas as seguintes Classes:

• Embarcações empregadas na Navegação Oceânica - deverão dispor de


coletes salva-vidas Classe I;

• Embarcações empregadas na Navegação Costeira - deverão dispor de


coletes salva-vidas Classe II;

• Embarcações empregadas na Navegação Interior - exceto as miúdas,


deverão dispor de coletes salva-vidas Classe III;

• Embarcações Miúdas - deverão dispor de coletes salva-vidas Classe V;

DOTAÇÃO DE BÓIAS SALVA-VIDAS


E RECOMENDAÇÕES
• Embarcações miúdas - estão dispensadas de dotar bóias salva-vidas;
• Embarcações de médio porte - e com menos de 12 metros de
comprimento, deverão dotar uma (1) bóia salva-vidas do tipo circular ou
ferradura;
• Embarcações de médio porte - e com comprimento superior a 12
metros deverão dotar duas (2) bóias salva-vidas do tipo circular ou
ferradura;.e
• Embarcações de grande porte ou Iates - deverão dotar duas (2) bóias
salva-vidas do tipo circular ou ferradura
OBS.:
a) Suportes das Bóias Salva-Vidas - As bóias não devem ficar presas
permanentemente à embarcação; devem ficar suspensas em suportes
fixos com sua retinida, cujo chicote não deve estar amarrado à
embarcação.
b) Dispositivo de Iluminação Automática - É obrigatória a adoção de
dispositivo de iluminação automática associado a cada bóia salva-vidas.,
com exceção das embarcações empregadas na navegação interior, que
estão dispensadas de dotar esse dispositivo.
c) Retinida - Pelo menos uma das bóias salva vidas devem estar
guarnecidas com uma retinida flutuante.

ARTEFATOS PIROTÉCNICOS
Artefatos pirotécnicos são dispositivos que se destinam a indicar que uma
embarcação ou pessoa se encontra em perigo.
Sinais de socorro e sinais de salvamento.
Os sinais de socorro são dos seguintes tipos:
1) Foguete manual estrela vermelha com pára-quedas - é o dispositivo
de acionamento manual,ao atinguir 300 metros de altura, ejeta um para-
quedas com uma luz vermelha com forte intensidade por 40 segundos.
2) Facho manual luz vermelha - é o dispositivo de acionamento manual
que emite luz vermelha com boa intensidade por 60 segundos.
3) Sinal de perigo diurno/noturno - é o dispositivo de acionamento
manual que, por um dos lados, emite uma luz vermelha com boa
intensidade por 20 segundos, e por outro, fumaça laranja por igual período

4) Sinal fumígeno flutuante laranja - é o dispositivo de acionamento


manual que emite fumaça por 3 ou 15 minutos para indicar, durante o dia.

b) Sinais de Salvamento - destinam-se às comunicações em fainas de


salvamento e caracterizam-se por sinais manuais com estrela nas cores
vermelha, verde ou branca.

DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS

Todas as embarcações de esporte e/ou recreio deverão estar dotadas de


artefatos pirotécnicos, obedecidas as seguintes condições:

• Quando em navegação costeira - 2 foguetes manuais de estrela


vermelha com pára-quedas, 2 fachos manuais luz vermelha e 2 sinais
fumígenos flutuantes laranja;

• Quando em navegação oceânica - a dotação deverá ser o dobro da


prevista para navegação costeira; e

• Quando em navegação interior- estão dispensadas de dotar artefatos


pirotécnicos.

DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO

Independente do disposto nessas normas, é responsabilidade do


Comandante dotar a sua embarcação com equipamentos de navegação
compatíveis com a singradura que irá empreender.

1) Todas as Embarcações:

Agulha magnética de governo - Todas as embarcações, exceto as miúdas,


deverão estar equipadas com uma agulha magnética de governo.
2) Embarcações de Grande Porte, ou lates:

Radar - As embarcações de grande porte, ou lates, construídas após


11/02/ 2000, quando em navegação Costeira ou Oceânica, deverão ser
dotadas de radar capaz de operar na faixa de freqüência de ± 9 GHz. Para
as embarcações menores o seu em- prego é recomendado;

Ecobatímetro - As embarcações de grande porte, ou lates, construídas


após 11/02/2000, deverão estar equipadas com um ecobatímetro. Para as
embarcações menores o seu emprego é recomendado;

Compensação de Agulha - As embarcações de grande porte, ou lates,


deverão ter sua agulha devidamente compensada (certificado válido por 01
ano) e sua tabela ou curva de desvios estar disponível a bordo.

Escolha de Instrumento
• Prumo de Mão - Provavelmente a mais antiga "ferramenta" do
navegante. Serve para determinação da profundidade, características:
linha com marcas tradicionais igualmente espaçadas e uma chumbada.

• Barômetro - Mede a pressão atmosférica. Regra geral, Barômetro alto


significa bom tempo e o barômetro baixo, mal tempo.

Problemas na navegação

V = Velocidade T= Tempo D = Distância

OBS: SEMPRE CONVERTER OS DIAS PARA HORA E OS MINUTOS


PARA DÉCIMOS DE HORA = X/Y

Quero saber a distância ? D= V x T

Quero saber a velocidade ? V= D/T

Quero saber o tempo(horas) ? T= D/V

NV = NORTE VERDADEIRO Rv
= Rumo verdadeiro DMG =
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA Nmg = NORTE
MAGNÉTICO Da = Desvio da
Agulha Nag = Norte da Agulha
Vt = Variação Total

Fórmula VT = DMG +OU- DA -> Sinais (W/E) diferentes subtrai iguais


somam.

Rmg = RV - DA
Proa = 000º
Rumo magnetico = Desvio da Agulha + Rumo da Agulha

R-Lesta
R-Lesta -> Regulamento da segurança do tráfego aquaviário;

Art. 1o Os aquaviários constituem os seguintes grupos :

Grupo 1° Marítimos: tripulantes que operam embarcações classificadas


para a navegação em mar aberto, apoio portuário e para a navegação
interior.

Grupo 2° - Fluviários: tripulantes que operam embarcações classificadas


para a navegação interior.

Grupo 3° Pescadores: tripulantes que exercem atividades a bordo de


embarcações de pesca;

Grupo-Mergulhadores: 4° tripulantes ou profissionais não-tripulantes com


habitação certificada pela Autoridade Marítima.

Grupo 5° - Práticos: aquaviários não-tripulantes que prestam serviços de


praticagem embarcado;

Grupo 6° - Agentes de Manobra e Docagem : aquaviários não-tripulantes


que manobram navios.
RESUMINDO O ART. 3° DO R-LESTA

Navegação de :

- Mar aberto -> longo curso, cabotagem e apoio marítimo

- Interior - águas interiores em geral e apoio portuário - portos e terminais


aquaviários.

Art. 5° - A Autoridade Marítima poderá delegar competência para


entidades especializadas, públicas ou privadas.

- Para assuntos relativos à segurança da navegação, salvaguarda da vida


humana e prevenção da poluição ambiental.

IMPORTANTE

- Quanto ao estabelecimento e funcionamento de sinais e auxílios à


navegação, permanece como atribuição da Diretoria de Hidrografia e
Navegação

- A INSPEÇAO NAVAL fica na competência dos Comandantes de


Distritos e/ou Áreas navais

Infrações e Penalidades

Art. 9° - A infração e seu autor material serão constatados:


a) no momento em que for praticada a infração;
b) mediante apuração; c)
mediante inquérito administrativo.

Art. 10° - A reincidência, para efeito de gradação das penalidades


deste Regulamento, é a repetição da prática da mesma infração em um
período igual ou inferior a doze meses.
Parágrafo Único - A reincidência implicará, em caso de pena de multa
ou suspensão do Certificado de Habilitação, se o próprio artigo que a
impuser, não estabelecer outro procedimento, na multiplicação da
penalidade por dois, três e assim sucessivamente, conforme as repetições
na prática da infração.

Art. 11 - Conduzir embarcação ou contratar tripulante sem habilitação


para operá-la.

- Multa do grupo E (R$40,00 a R$2.200,00)

Art. 12 - Infrações relativas à documentação de habilitação ou ao controle


de saúde:

I - não possuir a documentação relativa à habilitação ou ao controle de


saúde; multa do grupo D (R$40,00 a R$1600,00)

II- não portar a documentação relativa à habilitação ou ao controle de


saúde; multa do grupo B (R$40,00 a R$400,00) ou suspensão do
Certificado de Habilitação até sessenta dias

III- portar a documentação relativa à habilitação ou ao controle de saúde


desatualizada. multa do grupo A (R$40,00 a R$200,00) ou suspensão
do Certificado de Habilitação até trinta dias

Art.15. Infrações relativas à dotação de itens e equipamentos de bordo:


I – apresentar-se sem a dotação regulamentar: multa do grupo D
(R$40,00 a R$1600,00) ou suspensão do Certificado de Habilitação até
sessenta dias;

Art.16. Infrações relativas ao registro e inscrição das embarcações:


I – deixar de inscrever ou de registrar a embarcação:
Penalidade: multa do grupo D (R$40,00 a R$1600,00);

II – não portar documento de registro ou de inscrição da embarcação:

Penalidade: multa do grupo C (R$40,00 a R$800,00) ou suspensão do


Certificado de Habilitação até trinta dias.

Art. 20. Infrações relativas aos equipamentos e luzes de navegação:


I – sem as luzes de navegação: Penalidade:
multa do grupo C (R$40,00 a R$800,00);

II – operar luzes de navegação em desacordo com as normas:


Penalidade: multa do grupo B (R$40,00 a R$400,00) ou suspensão do
Certificado de Habilitação até sessenta dias;

III – apresentar-se com falta de equipamento de navegação exigido:


Penalidade: multa do grupo C (R$40,00 a R$800,00) ou suspensão do
Certificado de Habilitação até sessenta dias;

IV – apresentar-se com equipamento de navegação defeituoso ou


inoperante:
Penalidade: multa do grupo B (R$40,00 a R$400,00) ou suspensão do
Certificado de Habilitação até trinta dias.

Art. 23. Infrações às normas de tráfego:


I – conduzir embarcação em estado de embriaguez ou após uso de
substância entorpecente. Penalidade:
Suspensão do Certificado de Habilitação até cento e vinte dias. A
reincidência sujeitará o infrator à pena de cancelamento do
Certificado de Habilitação;

II – trafegar em área reservada a banhistas ou exclusiva para determinado


tipo de embarcação: Penalidade: multa
do grupo D (R$40,00 a R$1600,00) ou suspensão do Certificado de
Habilitação até sessenta dias;

IV – descumprir regra do Regulamento Internacional para Evitar


Abalroamento no Mar – RIPEAM:
Penalidade: multa do grupo D (R$40,00 a R$1600,00) ou suspensão do
Certificado de Habilitação até sessenta dias;

VII – velocidade superior à permitida:


Penalidade: multa do grupo C (R$40,00 a R$800,00) ou suspensão do
Certificado de Habilitação até trinta dias;

Resumo de valores e grupo de multas

- Multa do grupo A Arrais (ARR) (R$40,00 a R$200,00) (MENOR)

- Multa do grupo B Mestre Regional(MTR) (R$40,00 a R$400,00)

- Multa do grupo C Marinheiro Regional de Convés (MRC) (R$40,00


a R$800,00)

- Multa do grupo D Marineheiro Regional de Maquinas (MRM) (R$40,00


a R$1600,00)

- Multa do grupo E (R$40,00 a R$2.200,00)

- Multa do grupo F (R$40,00 a R$2800,00)

- Multa do grupo G (R$40,00 a R$3200,00)

Comandos Utilizados no GPS


ANCHOR WATCH — Alarme para fundeio

ATD – (Along Track Distance) – Distância entre waypoint, Expressão


também usada para indicar a medida entre o ponto de destino e o
cruzamento da perpendicular entre o barco (receptor GPS) e a rota
planejada.

BEACON – Radiofarol – Estações transmissoras das correções DGPS.

CDI (Course Desviation Indicator) – Desvio de Rumo

DESVIATION ou VARITION – Declinação Magnética

ETE — Tempo Estimado de navegação entre a posição atual da


embarcação e um determinado waypoint da derrota.

VOG – (Velocity Over Ground) – Velocidade em relação ao fundo


(instantânea).
TIDE — Marés.

Aparelhos de fundear e suspender – São as máquinas de convés


usadas nas manobras de atracação, desatracação e fundeio da
embarcação.

Amarra – é uma corrente que leva a âncora (ferro) ao seu fundeadouro.

Abita – é um cabeço de ferro, situado entre o cabrestante e o escovém,


com nervuras salientes chamadas de tetas e serve para dar uma volta
redonda com a amarra.

Âncoras ou ferros – são peças destinadas a segurar a embarcação


prendendo-a ao fundo.

Espias – são cabos que servem para amarrar o navio ao cais ou a outro
navio.

Tipos de Espias:

Lançantes – São os cabos que disparam para fora, da proa ou da popa,


evitando o movimento do navio para vante ou para ré. (Lançante de proa /
Lançante de popa).

Travéses – São os cabos que formam um ângulo reto (90º) com o plano
longitudinal, evitando que o navio se afaste (abra) do cais.

Espringues – São os cabos que se dirigem para dentro da proa ou popa,


impedindo o movimento do navio para vante ou para ré. (Espringue de
Proa / Espringue de popa).

Fundear ou ancorar – é a manobra de lançar uma âncora ao fundo.

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