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CAPÍTULO 5
SEÇÃO I
RESTRIÇÕES OPERACIONAIS
Nos rios da área sob jurisdição da CFAOC, especificamente nos rios Amazonas,
Negro e Solimões, fica estabelecido 0,5m como Folga Abaixo da Quilha Mínima
(FAQM) a ser observada. Para navios com cargas a granel, consideradas perigosas e
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elevado potencial poluidor, conforme especificado no item 0424 destas Normas e
Procedimentos, que possam provocar danos ao meio ambiente, a FAQM será 1,0m.
0501.2 - RECOMENDAÇÕES
a) Praticagem
b) Transbordo de Carga
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As embarcações envolvidas no transbordo da carga deverão ser regularmente
despachadas pela representante de Autoridade Marítima competente e demais
autoridades nacionais.
Em caso de uso de mão de obra não constante das Listas de Tripulantes das
embarcações envolvidas, deverá ser obtida a competente autorização do
representante local do Ministério do Trabalho.
Em situações normais, os transbordos para balsas deverão ser realizados em
áreas portuárias com a devida autorização e apoio do Porto Público ou Privado onde
será realizada a operação, quando não será necessário comunicar aos representantes
da Autoridade Marítima.
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0505.1.1.3 - FUNDEADOURO 2
PONTO A: Latitude: 03º 08.37’S longitude: 059º 02.55’W
PONTO B: Latitude: 03º 08.60’S longitude: 060º 02.68’W
PONTO C: Latitude: 03º 08.90’S longitude: 060º 01.67’W
PONTO D: Latitude: 03º 09.13’S longitude: 060º 01.78’W
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P5 03º 07’,85 S 059º 55’,57 W
R1 03° 08',28 S 060° 01',87 W
R2 03° 09',43 S 060° 01',27 W
R3 03° 08',72 S 060° 01',45 W
R4 03° 09',31 S 060° 01',07 W
R5 03° 08',42 S 060° 01',52 W
R6 03° 08',63 S 060° 00',36 W
R7 03° 09',53 S 060° 00',42 W
R8=P2 03° 09',53 S 060° 00',39 W
R9 03° 10',42 S 059° 58',70 W
R10=P4 03° 09',85 S 059° 59',15 W
R11 03° 10',22 S 059° 58',52 W
b) Fundeadouro:
- Subida: indicado regressar e atracar no Porto de Eirunepé – Lat. 06º40’170”/
Long. 069º51’992”; e
- Descida: 06º41’379”/Long. 069º53’428” - margem direita (abarrancagem).
SEÇÃO II
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CONSTRUÇÕES QUE VENHAM A ALTERAR SUAS POSIÇÕES NAS ÁGUAS JURISDICIONAIS
BRASILEIRAS
0510.1 - ESTABELECIMENTO
O estabelecimento de plataformas de prospecção e produção de petróleo ou
gás, de navios-sonda, navios-cisterna, além de gerador de tráfego adicional, constitui
obstáculo à navegação, sendo necessário o conhecimento de sua posição exata para
divulgação aos navegantes. O mesmo cuidado deve-se ter para o posicionamento de
mono boias, poitas e dutos submarinos, a fim de se obter uma navegação segura. Para
isto, as companhias responsáveis deverão cumprir o preconizado nas Normas da
Autoridade Marítima para Obras, Dragagem, Pesquisa e Lavra de Minerais Sob, Sobre e
às Margens das Águas sob Jurisdição Brasileira (NORMAM-11/DPC).
0510.2 - DESLOCAMENTO
Para os deslocamentos de plataformas de prospecção ou produção de
petróleo ou gás, navios-sondas, navios cisternas e plataformas de apoio, deverão ser
cumpridos o preconizado nas Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e
Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras (NORMAM-08/DPC).
0510.3 - MOVIMENTAÇÃO/POSICIONAMENTO
As solicitações de movimentação de embarcações ou plataformas deverão ser
efetuadas de acordo com o preconizado na NORMAM-08/DPC.
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a) Em áreas abrigadas, com grande sensibilidade ambiental, em águas
restritas e/ou com grande fluxo de embarcações, as seguintes medidas de segurança
para o fundeio de plataformas devem ser adotadas, conforme o caso:
1) As plataformas que fundearão em águas interiores deverão ser apoiadas
por rebocadores e embarcações, do tipo e “Bollard Pull” necessário e suficiente
visando manter a posição da plataforma ou para o atendimento de casos de
emergência, com barreira de contenção instalada, de forma que possa cobrir toda a
área em torno da plataforma. No caso dessas plataformas necessitarem atracar
deverão permanecer apoiadas por rebocadores, de acordo com o necessário a cada
situação, além de permanecerem com barreira de contenção instalada. A CFAOC
decidirá sobre o número, o tipo e o método de utilização dos rebocadores,
consultando se necessário o prático, o agente de manobra e/ou os demais envolvidos
na faina.
2) Quando a plataforma não for propulsada, ou for rebocada por
conveniência ou segurança, deverá ser apresentado o Plano de Reboque assinado por
Engenheiro Naval, com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
3) Dependendo da complexidade da manobra, poderá ser exigida pela CFAOC
a apresentação de um parecer do Serviço de Praticagem local, a fim de auxiliar na
avaliação dos riscos envolvidos.
4) Qualquer movimentação de plataforma deverá contar com anuência prévia
da CFAOC.
5) Quando a entrada/saída, movimentação ou fundeio ocorrer em área do
Porto Organizado, deverá ser apresentada a autorização da Autoridade Portuária (AP).
6) Verificar se a infraestrutura portuária suporta as dimensões da unidade
que trafegará no canal e bacia de manobra.
7) Verificar mediante laudo de Engenheiro e teste de tração estática dos
cabeços se o cais suporta receber a unidade.
8) Exigir consulta à Autoridade Aeronáutica, em função do calado aéreo da
unidade, quando nas proximidades de aeroportos.
9) Exigir plano de fundeio ou plano de amarração, conforme o caso, com ART
ou aprovado pela sociedade classificadora.
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0512.1 – IDENTIFICAÇÃO
As boias de grande porte deverão ser identificadas por meio de uma placa
com o nome da firma proprietária, o local de fundeio e a sigla da Capitania.
0512.2 - LANÇAMENTO
O lançamento de boias de grande porte obedecerá ao previsto nas NORMAM-
11/DPC e NORMAM-17/DPC. As boias lançadas deverão ser vistoriadas periodicamente
por seus proprietários, especialmente no que diz respeito ao aparelho de fundeio, a
fim de se evitar que elas garrem. É responsabilidade do proprietário a conservação e
manutenção das condições adequadas ao perfeito posicionamento das boias.
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1) Carteira de Inscrição e Registro - CIR (na validade), cédula de identidade e
CPF de todos os envolvidos na faina.
2) Páginas de identificação do Livro Registro de Mergulho (LRM) de cada
mergulhador, devidamente preenchidos e assinados.
3) Atestado de Saúde Ocupacional de cada mergulhador na validade de um
ano, assinado por médico credenciado em medicina hiperbárica com identificação do
CRM.
4) Páginas de identificação e registros de trabalhos dos mergulhadores
mencionados (Carteira de Trabalho e Previdência Social) ou contrato de prestação dos
serviços.
5) Cadastro da Empresa de Mergulho na DPC (autenticada).
6) Certificado de Vistoria de Equipamentos de Mergulho, com convalidação
anual em dia.
7) Termo de prestação de serviços.
8) Documentos e Certificados (conforme cada caso) das embarcações
envolvidas na faina.
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d) Comunicar imediatamente à CP/DL/AG em cuja jurisdição estiver localizada
a frente de trabalho, por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e de
relatório circunstanciado, a ocorrência de acidentes ou situações de risco ocorridas
durante as operações de mergulho, com cópia para a caixa postal
mergulho@dpc.mar.mil.br;
e) Garantir que os exames médicos dos mergulhadores estejam dentro do
prazo de validade;
f) Garantir os meios necessários para o fiel cumprimento do POM e do PC;
g) Assegurar que os equipamentos utilizados pela equipe de mergulho
estejam em perfeitas condições de funcionamento e devidamente certificados;
h) Encaminhar a Comunicação de Abertura da Frente de Trabalho (CAFT) e o
POM, com a devida antecedência, conforme estabelecido no item 0209 da NORMAM
15/DPC;
i) Efetuar os registros previstos no LRM e na CIR dos mergulhadores;
j) Manter arquivados, por um período de cinco anos, todos os ROM das
operações realizadas pela empresa; e
k) Manter arquivadas, por um período de cinco anos, todas as gravações de
som e imagem captadas por meio de câmera instalada no capacete ou máscara do
mergulhador, por ocasião da ocorrência de acidentes ou incidentes durante os
mergulhos.
SEÇÃO III
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g) Não fazer zigue-zague e nem provocar marolas desnecessárias em áreas
restritas ou congestionadas por outras embarcações.
h) Não cortar a proa de outra embarcação em movimento.
i) Não se aproximar demasiadamente de outras embarcações.
j) Manter-se afastado do dispositivo de escolta.
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2) Memorial descritivo do show pirotécnico, assinado por técnico
competente, com firma reconhecida e cópia autenticada do documento de identidade,
em duas vias.
3) Certificado de registro da empresa diretamente responsável pela queima
de fogos, junto ao Exército Brasileiro.
4) Documento do responsável pelo evento, declarando a contratação da
empresa de queima de fogos para realização do espetáculo ou o respectivo contrato
firmado.
5) Autorização da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal.
6) Autorização do Serviço de Proteção ao Voo do Comando da Aeronáutica.
7) Autorização do Corpo de Bombeiros.
8) Atestado do responsável pelo show de pirotecnia.
9) Documento que ateste a responsabilidade do organizador do evento
(responsável) pelo emprego das embarcações a serem utilizadas.
10) Se for o caso, documento do organizador (responsável) que ateste a
autorização formal a um eventual coordenador do evento, a fim de tratar do assunto
junto à CFAOC.
11) Termo de responsabilidade assinado pelo responsável pelo evento.
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f) Apresentar plano de evacuação médica de emergência (incluindo
transporte de acidentados desde o rio, por embarcação previamente contratada, para
local preestabelecido em terra);
g) Informar o nome da embarcação de apoio, se for o caso;
h) Apresentar à CFAOC a lista de passageiros, até uma hora após o suspender;
i) O embarque inicial e desembarque final dos passageiros devem ser sempre
realizados em cais, píer ou terminal, não podendo ser realizado em praias ou
empregando botes de apoio;
j) A prancha de acesso às embarcações de passageiros deve ser provida de
balaústres, com, pelo menos, um metro de altura, para prover a necessária segurança
aos passageiros e tripulantes;
k) Deverá ser feita uma preleção sucinta sobre normas de segurança, de
utilização dos equipamentos de salvatagem e locais de abandono da embarcação, por
ocasião do suspender da embarcação;
l) A tripulação deverá estar devidamente uniformizada e portando crachá de
identificação com foto, nome e função;
m)Nos eventos com singradura superior a duas horas, deverão ser
relacionados todos os passageiros, nominalmente, com identidade e telefone para
contato, devendo uma via ser entregue na CFAOC, anexada à lista de passageiros;
n) É responsabilidade do Comandante da embarcação ter a bordo o material
de navegação e salvatagem compatível com a singradura a ser realizada e o número de
pessoas a bordo;
o) Antes de sair para o passeio ou viagem, o Comandante da embarcação
deve tomar conhecimento das previsões meteorológicas disponíveis. Durante o
passeio ou viagem, o Comandante deverá estar atento a eventuais sinais de mau
tempo, como aumento da intensidade do vento, do estado do rio e a queda acentuada
da pressão atmosférica e, caso necessário, proceder ao regresso imediato da
embarcação ao porto de origem ou abarrancar em local abrigado e seguro; e
p) Dotar a embarcação com o dobro de combustível previsto para a
singradura planejada.
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0514.2.1.1 - COM TRIPULANTE (S):
As empresas que atuam no aluguel de embarcações de esporte e/ou recreio
devem tomar todas as providências no tocante ao provimento de todo o material de
salvatagem, bem como toda a segurança necessária para aqueles que irão conduzir
embarcações.
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Tráfego Aquaviário (LESTA), por inobservância às normas complementares emitidas
pela Autoridade Marítima.
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