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MARANHÃO
CAMPUS SÃO LUÍS - MONTE CASTELO
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
SÃO LUÍS
2022
ANDRESSA RACKELL MENEZES DOS REIS
RODRIGO FRAZÃO DE OLIVEIRA
THAMYRES DA SILVA BRANDÃO PEREIRA
SÃO LUÍS
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 19
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1 INTRODUÇÃO
suas facilidades não estão aptos a responder a esses progressos, poderá propiciar
demoras, congestionamentos, incidentes e acidentes; resumindo, ele funcionará de
forma inadequada.
2 NAVIO PROJETO
O Navio Projeto é, portanto, aquele para o qual o canal é projetado. Deve ser
escolhido de maneira a garantir que o projeto do canal permita a ele, e a todos os
navios utilizando o canal, navegarem com segurança. Ele deverá atender a certos
critérios e pode ser apropriado levar em consideração mais de um navio projeto na
fase inicial do processo de projeto para determinar largura e profundidade do canal.
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• Sua escolha deve garantir que todos os outros navios que venham a navegar pelo
Ele não deve ser o maior navio a utilizar o canal, pelo fato de que os navios
grandes são sempre alvos das maiores atenções e sujeitos a regras especiais de
operação quando chegando ou saindo do porto e, desta forma, não deverão posar
como a maior ameaça à segurança. A escolha do navio projeto deve, portanto, ter
como base um ou mais dos seguintes critérios:
Por fim, se o canal for atender a uma vasta gama de tipos de navios, é
provável que venha a ser necessário mais de um navio projeto. Nestes casos, um
navio projeto de grande calado deve ser empregado para determinar a profundidade
do canal enquanto um navio de pouco calado e com grande sensibilidade ao vento
deve ser utilizado para determinar sua largura.
O tipo de navio projeto deve ser determinado já na fase inicial. Pode ser um
graneleiro (no caso de terminais petroleiros ou de minério), um navio porta containers
(no caso de um terminal de containers), um navio de passageiros ou qualquer um
dentre uma gama de outros tipos.
Uma categorização mais ampla é aplicada para canais utilizados por muitos
tipos de navios e para os quais devam ser impostas Regras de Operação que possam
variar de um tipo para outro. Nestes casos, devem ser levadas em consideração as
informações prontamente disponíveis para as autoridades portuárias e, como a mais
comumente conhecida é a Tonelagem de Arqueação Bruta, as categorizações são
corriqueiramente realizadas com base nesse parâmetro de dimensão e tipo do navio.
3 PROJETO DE UM CANAL
A dinâmica dos navios é tal que, quando sob controle manual (como é
comumente o caso em canais de acesso), eles varrem uma faixa de trajetória que, na
ausência de qualquer perturbação externa advinda de vento, ondas, corrente, etc.,
excede em largura sua boca, como mostra na Figura 2.
• a visibilidade total.
O vento pelo través afeta o navio em qualquer velocidade, mas possui seu
maior efeito a baixas velocidades do navio. Ele faz o navio derivar para os lados ou
formar um ângulo a sotavento (lado oposto ao lado do qual sopra o vento), sendo que
ambos aumentam a largura necessária para manobrar. Dificilmente o navio
conseguirá manter um curso constante a baixas velocidades sob vento pelo través,
com o prático tendo que manobrar orçando, o que resulta em um curso ligeiramente
oscilante, como mostra na Figura 3.
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Deve ser, portanto, deixada margem de largura para os efeitos de vento, maior
do que a necessária para manobras básicas. Para calcular essa margem, é
necessário que se disponha de informações sobre velocidades e direções do vento
para a área em questão.
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3.3 Correntes
3.4 Ondas
A interação com as bordas do canal pode fazer com que a embarcação gire
incontrolavelmente. Para evitar este efeito em canais com margens sob a água, é
necessário fornecer largura adicional além da faixa de manobra. Isto dependerá da
velocidade do navio (quanto maior a velocidade, maior será a interação com a costa),
da altura e do ângulo de inclinação da costa e da relação profundidade/calado. Nos
estágios iniciais de um projeto, pode haver mais. É apropriado considerar apenas os
dois primeiros fatores.
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Esta seção descreve uma abordagem para o projeto de canais de acesso que
é uma boa prática moderna. Os canais projetados com esta abordagem devem ter um
nível adequado de segurança de navegação. Embora o método possa ser aplicado a
canais em todo o mundo, as condições locais podem exigir dimensões ou
alinhamentos diferentes daqueles derivados das informações fornecidas pelo método.
Os projetos detalhados seguirão o projeto preliminar e abordarão aspectos específicos
de um local específico. Este método controla a largura e a profundidade de seções
retas. De acordo com este método, 11 fatores precisam ser considerados na
determinação da largura do canal, com base na abertura do navio e nas características
geológicas do local, conforme mostrado na figura. Um dos fatores a considerar é a
classificação de perigo das mercadorias transportadas. A Tabela apresenta um breve
resumo indicando cargas de baixo, médio e alto risco.
Tabela 6: Largura adicional para distância de passagem em tráfego nos dois sentidos
REFERÊNCIAS