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TEORIA ECONÔMICA I:

modos de produção - problemas econômicos básicos O que e


quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? custo de
oportunidade

Os modos de produção referem-se à maneira pela


qual os seres humanos produzem coletivamente os
seus meios de subsistência e se associam
economicamente em sociedade.
ECONOMIA

• Conceito de economia
• Objeto de estudo da economia
• Sistemas econômicos
• Os problemas econômicos básicos
• Custos de oportunidade
• Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais
e monetários
• Definição de bens e fatores de produção
• Teoria e métodos de investigação da ciência econômica
• Como utilizar gráficos em economia
• Relação entre duas variáveis econômicas
CONCEITO DE ECONOMIA

Economia é a ciência social que estuda como o


indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços, de
modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da
sociedade, a fim de satisfazer as necessidades
humanas.
OBJETO DE ESTUDO DA ECONOMIA

O objeto de estudo da economia é a ESCASSEZ. Em


qualquer sociedade os recursos são limitados e de fins
alternativos, no entanto as necessidades humanas são

ilimitadas e renováveis.
SISTEMAS ECONÔMICOS

Um sistema econômico pode ser definido como sendo a


forma política, social e econômica do país. Podem ser
classificados em:

• Sistema capitalista (economia de mercado); e

• Sistema socialista (economia centralizada).


TRÊS GRANDES CONTRIBUIÇÕES DIVISORAS DE ÁGUAS:

Adam Smith – Riqueza das Nações


“Mão Invisível” - Mercado Livre
John Maynard Keynes – Teoria Geral do Emprego,
Juros e Moeda
“Economia Política”
regulação, interferência e participação do governo
expectativas
Karl Marx – O Capital
Crítica ao Mercado Livre
Crítica a acumulação do capital, a formação do lucro
Mais valia
PROBLEMAS ECONÔMICOS BÁSICOS

• O que e quanto produzir?

• Como produzir?

• Para quem produzir?

A solução dessa tríade de problemas econômicos


depende do tipo de sistema econômico adotado:
economia centralizada ou de mercado.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Custo de oportunidade é o grau de sacrifício exigido ao optar-se pela produção de
um bem, em termos de produção alternativa.
• Qual é o seu custo de oportunidade de estar hoje assistindo a esta aula?
• Um dos exemplos mais comuns relacionado às escolhas econômicas fala sobre uma cidade e um
terreno público vazio. Essa cidade pode escolher construir um hospital nesse terreno, mas, ao
fazer isso, estará renunciando à construção de um centro esportivo, de uma escola nova, etc. O
custo de construir o hospital é o custo desse hospital mais o custo de se deixar de construir as
outras coisas.
"O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida“
Imagina que você tenha 100 reais e aplique em um fundo A que lhe retorne 1% em um mês, ou seja,
1 real.
Mas você tem a opção de aplicar em outro fundo B que lhe daria 2% em um mês, ou seja, 2 reais.
Ora, o custo de oportunidade de aplicar no fundo A ao invés de B será:
R$ 2 - R$ 1 = R$ 1
Ou seja, seu custo de oportunidade foi de R$ 1, pois foi o que você deixou de ganhar ao optar pelo
fundo A.
FLUXO CIRCULAR DE RENDA
Mercado de bens e serviços
Oferta de
Demanda
bens e
de bens e O que e quanto produzir
serviços
serviços

Famílias Empresas
Como produzir
Ofertas de Demanda de
serviços
serviços dos
dos fatores
de produção fatores de
Para quem produzir
produção

Mercado de fatores de produção


Fluxo monetário
Fluxo real ( bens e serviços)
BENS E FATORES PRODUTIVOS

BENS FATORES PRODUTIVOS

Quanto as características: • Terra;


• Bens materiais; e • Trabalho,
• Bens imateriais. • Capital;
• Capacidade empresarial
Quanto ao destino: e
• Bens de capital; • Tecnologia
• Bens intermediários; e
• Bens finais (consumo).
A LEITURA DE GRÁFICOS
O gráfico é a representação visual da relação entre
duas variáveis. Demonstra o quanto uma variável no
eixo vertical se altera em resposta a variações no eixo
horizontal. Os gráficos são lidos da esquerda para a
direita.
FIGURA 1 - DETERMINAÇÃO DO LUCRO BASEADA EM NÍVEIS DIFERENTES DE
PRODUTO
RELAÇÕES ENTRE DUAS VARIÁVEIS

GRÁFICO 2 - UMA RELAÇÃO POSITIVA ENTRE X E Y

GRÁFICO 3 - UMA RELAÇÃO NEGATIVA ENTRE X E Y

GRÁFICO 4 - X NÃO CAUSA EFEITO EM Y

GRÁFICO 5 - Y NÃO CAUSA EFEITO EM X

GRÁFICO 6 - MEDINDO A INCLINAÇÃO DE UMA LINHA RETA

GRÁFICO 7 - MEDINDO A INCLINAÇÃO DE UMA CURVA


TEORIA E MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

TEORIA: uma teoria pode ser representada por um modelo econômico, e este
por um modelo matemático. Apresenta três elementos fundamentais:
• Definições;
• Argumentos; e
• Hipóteses.
• De acordo com os ensinamentos de Pedro Demo, uma hipótese de trabalho é o
levantamento, a proposição de um problema que se buscará esclarecer por meio de uma
abordagem científica, isto é, crítica, sistemática e rigorosa. Em princípio trabalhamos com
uma hipótese, isto é, com uma afirmação presumida ou possível, já que não sabemos se é
verdadeira ou não ou se de fato encontraremos uma solução para o
• problema levantado.

MÉTODOS CIENTÍFICOS:

• Indutivo
• MÉTODO DEDUTIVO:
DEDUTIVO: Caracteriza-se, quando se parte de uma situação geral
e genérica para uma particular.

A dedução é o processo mental contrário à indução. Através da indução, não produzimos


conhecimentos novos, porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos.
Dedutivo:
Todo mamífero tem um Indutivo:
coração.
Todos os cães que foram observados tinham
Ora, todos os cães são
um coração.
mamíferos.
----------------------------------------------
----------------------------
Logo, todos os cães têm um coração.
Logo, todos os cães têm um
coração.
MÉTODO INDUTIVO

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-
se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam.
Exemplo:
O corvo 1 é negro
O corvo 2 é negro
O corvo 3 é negro
O corvo "n" é negro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WALTER, J. WESSELS. Economia. 2. Ed. São Paulo: Saraiva,


2003. p. 16-23.

VASCONCELLOS, M. A. ; GARCIA, M. E. Fundamentos de


Economia. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 01-08.

PINHO, D. B. ; VASCONCELLOS, M. A. (org). Manual de


economia. 4. ed. São Paulo : Saraiva, 2003. p. 1-24.
Fim da apresentação de slides
CALCULANDO A INCLINAÇÃO DE UMA CURVA

Y
11
10
9 B
8
A E
7 +2
6
5 D

4 +1
3
C Tangente
2
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 X
SÃO PAULO - O Brasil é "pentacampeão" de pior retorno de impostos, mostrou um estudo do IBPT
(Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação). Pela 5ª vez seguida, o País ficou na lanterninha da
pesquisa, que conta com 30 países, enquanto Estados Unidos e Austrália ocuparam as primeiras
colocações.
Para medir o retorno, o instituto criou o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade): por aqui,
ele é de 135,34 pontos, enquanto no líder EUA é de 165,78 pontos. Desde sua primeira edição, em
2009, ele usa dois paramêtros, que é o total da carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno
Bruto), que representa 15% do índice e o IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano), que representa os
outros 85%.
Embora a pesquisa só esteja sendo divulgada em 2014, os números são em referência à 2012, já que são
os últimos dados disponíveis. Mostram como o Brasil é um país de impostos elevados: a carga
tributária, de acordo com o IBPT, atinge 36,27% - mais do que todos os 10 primeiros colocados. No top
10, a Nova Zelândia teve a maior carga: 32,90%.

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