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⇨ Numa primeira fase quando se
adiciona inputs mantendo todos os
restantes constantes, o PT (produto
total) pode aumentar traduzindo-se
numa taxa de crescimento crescente do
produto, contudo depois de certo ponto
o PM declina, pelo que o PT aumenta a
uma taxa decrescente, ou seja,
aumenta cada vez menos traduzindo-
se na lei dos rendimentos
decrescentes.
Longo Prazo
Não há fatores fixos onde a escala da empresa pode mudar ou não, então, temos economias de
escala em que podemos ter:
⇨ Rendimentos constantes á escala – corresponde a CM (custo médios) constantes.
⇨ Rendimentos crescentes á escala – á medida que aumentamos a produção, o custo médio
diminui (CM decrescentes).
⇨ Rendimentos decrescentes á escala – á medida que aumentamos a produção, o custo
médio aumenta (CM crescentes)
Esta classificação relaciona-se com os feitos na variação do produto quando se alteram todos os
fatores produtivos da função produção.
Fases de Produção
1 fase
1drvda (+) pq a produção aumenta
2drvda (-) a partir do maxPMarg onde
aumenta, mas a um ritmo mais lento
justificando a E<1
2 fase
1drvda (+) pq a produção continua a aumentar
2 drv (-) pq aumenta cada vez mais lentamente
3 Fase
1 drda (-) pq a produção diminui
Pmarg (-) justificando a E<0
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(nesta fase a curva da função de produção é convexa relativamente à origem), sendo a primeira e
segunda derivadas da função positivas.
Essas fases podem ser classificadas do seguinte modo:
a) Fase I – Pmg>PM(ηq > 1) o que quer dizer que com um aumento de um fator variável
( neste caso trabalho/trabalhador) cada trabalhador, em média, passa a produzir mais
do que produzia inicialmente. O PrdMé do input, atinge o máximo, onde iguala o Pmrg
atingindo a máxima eficiência. Ao longo desta fase, o produto médio é crescente,
apesar de o produto marginal esteja já a decrescer no final da fase.
c) Fase III – Na terceira fase a produtividade marginal do fator variável é negativa, o que
implica que a produção total decline. Uma empresa que tenha por objetivo a
maximização do lucro nunca utiliza uma quantidade de um input que leve a que a sua
produtividade marginal seja negativa, dado que, se o fizesse, poderia sempre diminuir a
utilização desse fator com produtividade marginal negativa e, deste modo, o output
aumentaria e os custos diminuiriam, implicando um aumento dos lucros, na hipótese de
toda a produção ser vendida
Funções homogéneas
Uma função é homogénea quando, ao multiplicar-se o escalar lambda a todos os argumentos eu
obtenho uma função idêntica.
Teorema de Euler
Uma função linearmente
homogénea de grau r, pode
ser expressa como a soma
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dos termos, cada um dos quais é o produto de uma variável independente pela derivada parcial
de primeira ordem em relação a essa variável.
(Permite chegar a resultados, ligados a concorrência perfeita)
Consequência de uma função homogénea
Conseguimos mostrar que a função produção, multiplicada por r
Caso simples:
Neste caso r=1, o que é pago aos fatores de produção (Pmg) é igual ao que é produzido. O que
acontece em concorrência perfeita, onde não existe lucro económico.
Função de Cobb-Douglas
Uma função homogénea, muito utilizada em economia quer como uma função de produção quer
como uma função utilidade desenvolvida inicialmente pelo matemático C. W. Cobb e pelo
economista Paul Douglas.
são normalmente frações positivas:
A função Cobb-Douglas…
Especifica a tecnologia nos logaritmos das variáveis, facilitando o tratamento econométrico.
Normalmente tem a soma dos expoentes igual a um ==> ter rendimentos constantes à escala.
Pode ser facilmente transformada usando logaritmos nos dois membros da função como uma
função linear das variáveis: lnQ = lnA + a1 lnx1 + ... + an lnxn.
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A função Produção Cobb-Douglas…
⇨ Tem rendimentos decrescentes, constantes ou crescentes à escala, respetivamente, se a
soma dos expoentes for menor, igual ou maior que um.
CARACTÉRISTICAS:
• Homogénea de grau α + β, pois se multiplicarmos, na função, K e L por δ, e fazendo a
substituição na função, tem-se:
• Linearmente homogénea qdo α + β = 1 , havendo retornos constantes à escala. A função é
homogénea de grau um mas não é uma função linear.
Capital humano
⇨ É entendido que a procura de trabalho, por parte das empresas, depende da produtividade
marginal dos trabalhadores. Diferenças na produtividade tendem a levar a diferenças nos
salários.
⇨ O principal fator que leva a diferenças na produtividade é o nível de capital humano, que é
consubstanciado nas capacidades intelectuais (conhecimento) e físicas que podem ser
utilizadas no processo produtivo, e que é obtido ao longo da vida através da educação
formal e não formal, do desenvolvimento de aptidões e experiências.
⇨ O investimento no capital humano é o fator mais determinante do desenvolvimento
económico e social, pois o investimento em capital humano é permanente, diferentemente
do investimento em capital físico.
Lucros e custos
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⇨ Os lucros que as empresas realizam advêm de obterem maiores proveitos das suas
vendas, relativamente aos custos em que incorrem no processo produtivo.
⇨ O lucro total ( π ) é a diferença entre o total de receitas das suas vendas e os custos
económicos totais (CT) ou custos de oportunidade:
π = RT – CT
⇨ Sendo o lucro força motivadora para os negócios, importa distinguir entre o modo como
são medidos os custos em termos económicos e em termos contabilísticos.
⇨ Define-se custos de oportunidade (valor da melhor alternativa sacrificada pela opção na
utilização do bem) como a soma dos custos implícitos com os custos explícitos
⇨ Os custos explícitos correspondem aos pagamentos efetuados pela obtenção de
recursos (matérias-primas, salários, rendas)
⇨ Custos implícitos ou custos sombra: são custos que não têm um preço, por exemplo o
governo aumentar multas para quem abandonar os animais. Se fizeres a ação não ‘‘tens’’
que pagar isso, apenas se fores apanhado, se não fores não tens necessariamente de
pagar.
⇨ O conceito de custo, tem se em consideração os custos implícitos e explícitos, ou seja, o
custo económico.
Os custos de capital
⇨ É importante a determinação do custo de oportunidade/económico do capital, tal como a
terra, equipamento e edifícios.
⇨ Quando à avaliação do custo de oportunidade do capital surgem duas questões:
o Relacionada com o modo como afetar o custo inicial da compra ao longo do tempo.
o Prende-se com o que se deve fazer se o valor do capital se modificar ao longo do
tempo.
Custo contabilístico:
⇨ Traduzem-se nos custos explícitos
⇨ Integram-se as amortizações e depreciações, pois constituem custos explícitos que
anteriormente foram pagos pelos bens de capital.
⇨ As amortizações correspondem ao capital constantes, cujo valor se integra no valor total
do bem produzido num determinado período, não criam valor, mas apenas transmitem
valor.
Custos totais a curto prazo. Custo total, custo fixo e custo variável total.
⇨ A função de custo total (CT) a curto prazo é composta por uma parcela de custos fixos
(CF) – independentes do nível de produção – e custos variáveis (CV) – que dependem do
nível de produção, que poderá ser representada pela seguinte expressão:
CT = CV + CF
Considera-se que a função de custo total de curto prazo é dada pela seguinte equação
de 3º grau:
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CT e x são variáveis
a,b,c e B são parâmetros, sendo B igual ao custo fixo
A função de custo variável depende da quantidade produzida xi, a equação da função de
custo variável não terá os custos fixos e será dada por:
É fácil verificar quando a empresa não produz nada, isto é, quando X = 0, o CT será
Custo marginal
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⇨ O custo marginal (Cmg) é o custo adicional de produzir mais uma unidade de produto,
podendo tbm ser definido com a variação do custo total (C).
⇨ No curto prazo, a variação do custo total é apenas devida a variações no custo variável
(CV), assim sendo, o custo marginal pode ser também definido como a variação do custo
variável por unidade produzida:
⇨ Em termos diferenciais o Cmg é expresso pela derivada do custo total (C) em relação a
x (quantidade produzida). Assim, se tivermos a seguinte função de custo total (C):
⇨ O Cmg é:
⇨ O custo variável medio (CVM) e o custo fixo médio (CFM), dividindo-se pela
quantidade do produto (x), respetivamente o custo total, o custo variável e o custo fixo:
⇨ Como dC/dx e dCM/dx são duas expressões para o custo marginal, a forma da curva do
custo marginal é o reflexo e a consequência da lei dos rendimentos marginais
decrescentes (é decrescente no início e a um certo ponto, é crescente)
⇨ A curva do custo marginal tem a forma de U, sendo uma função do 2º grau.
⇨ O segmento decrescente da curva dos custos marginais reflete rendimentos
marginais crescentes.
⇨ O segmento crescente dos custos marginais reflete rendimentos marginais
decrescentes.
⇨ Enquanto a curva de custo marginal (CM ) se encontra abaixo da curva de custo variável
médio, esta será decrescente.
⇨ Quando a curva de Cmg iguala a curva de custo variável médio (CVM ) esta atinge o seu
mínimo
⇨ Do mesmo modo enquanto a curva de Cmg for inferior à curva de CM esta vai
decrescendo.
⇨ Quando a curva de Cmg iguala a curva de CM esta atinge o seu mínimo, passando a ser
crescente a partir deste ponto.
⇨ A curva de custos médios é a soma da curva de CVM com a curva de custos fixos
médios (CFM).
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⇨ Porque os custos fixos médios estão continuamente a baixar com o aumento da produção
a curva de custos médios totais vai-se aproximando da curva de custos médios variáveis à
medida que a produção vai aumentando.
⇨ A distância vertical entre a curva de custo médio (CM) e a curva de custo variável médio
(CVM) iguala os custos fixos médios (CFM).
⇨ Note-se que as duas curvas se vão aproximando devido à diminuição dos custos fixos
médios.
Isoquanta. Produção com duas variáveis – minimização dos custos com vários fatores
⇨ Tecnologia de uma empresa utiliza dois fatores de produção, supondo que são o
trabalho e capital para produzir uma determinada quantidade de um bem.
⇨ Se existem dois fatores de produção, a função de produção pode ser representada por
uma curva chamada isoquanta, ou curva de indiferença do produtor.
⇨ É uma curva que traduz as várias combinações dos fatores de produtivos que
produzem uma certa quantidade, de forma eficiente.
⇨ Cada ponto da isoquanta representa uma combinação dos dois fatores que produzem a
mesma quantidade de produto.
⇨ A isoquanta tem declive negativo, dado que reduzindo a quantidade de um dos F.P, terá
de se aumentar a quantidade de outro F.P, desde que a produtividade marginal destes
fatores seja positiva.
⇨ Sendo que, o objetivo do produtor é maximizar o lucro, não seria assumida uma
produtividade negativa.
⇨ Assim sendo, a função produção com os fatores produtivos capital (K) e trabalho (L):
⇨ Aumento dos F.P requer uma diminuição de outro F.P , a fim de que se mantenha o mesmo
nível de produção (desde que Produtiv marginal seja positiva) sendo uma das razões das
isoquanta terem um declive negativo, dentro de uma região de produção.
⇨ Como Q0 é um determinado nível de produção, uma isoquanta é um uma fronteira da
função produção, pois satisfaz a relação , no pressuposto os F.P estarem a ser
utilizados eficientemente.
⇨ Ao longo de todos os pontos da curva, a
quantidade do produto é constante,
resultante de vários F.P.
⇨ Significando que se pode obter a mesma
quantidade de produto (Q0), com +K e – L
ou – K e +L, dependendo da elasticidade de
substituição entre os dois fatores.
⇨ Assim sendo, a combinação dos dois F.P
pode ser mais capital-intensiva ou mais
trabalho-intensivo, consoante o que se
utilize mais.
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⇨ A inclinação das isoquanta traduz a taxa à qual um fator produtivo pode ser substituído por
outro, mantendo se o nível de produção inalterado, denominando-se por Taxa Técnica de
Substituição (TMS).
Mapa de isoquantas
⇨ Um mapa de isoquanta é um conjunto de isoquantas, cada uma das quais mostra o nível
máximo de produção que se pode obter com um conjunto qualquer dos dois fatores de
produção utilizados no processo produtivo.
⇨ A inclinação destas curvas evidencia a taxa à
qual L (o trabalho) pode ser substituído por K
(capital) metendo o produto constante,
representado por cada isoquanta.
⇨ A inclinação da curva é negativa, traduzindo a
TMS .
⇨ A TMS de um fator produtivo por outro, é a
medida da quantidade de um fator por outro
(K por L, por exemplo) sem aumentar nem
diminuir o montante de produção.
⇨ Existe diferenças entre a CI e isoquantas, pois
enquanto nas curvas de indiferença não é
possível medir a utilidade, as isoquantas têm
um determinado valor cardinal, medido em
unidades de produto.
⇨ Um mapa de isoquantas é um dos modos de
descrever uma função de produção, de forma
semelhante ao que acontece com as curvas
de indiferença do consumidor que descrevem
a função utilidade do consumidor.
⇨ Pmg definido com o aumento no produto total, devido ao aumento unitário de um fator
produtivo, ceteris paribus.
⇨ Considerando se a função de produção geral Q = f (x1, x2, ... xn), a produtividade marginal
de um fator xi (i=1,...,n) é dada pela derivada parcial:
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⇨ Contudo, se num dado nível de produção um dos fatores tiver uma produtividade marginal
negativa, então, um aumento deste fato com produtividade marginal negativa implica que o
outro fator tbm tenha que aumentar.
⇨ Com o objetivo manter o mesmo nível de produção, implicando que a isoquanta, tenha
inclinação positiva (fora da região eco).
⇨ A curva de isoquanta (dentro região económica) representa uma combinação eficiente dos
dois fatores produtivos (L e K), ou seja, representa o máximo de produto que se pode obter
com cada combinação destes dois fatores:
⇨ Se a produtividade marginal dos dois F.P for positiva, a curva de isocusto aproxima-se dos
eixos, sendo convexa em relação à origem.
⇨ Enquanto que se a produtiv marg dos dois F.P for negativa, a curva de isoproduto afasta-
se dos eixos, sendo concava em relação à origem, implicando a diminuição do produto.
⇨ Apenas são considerados segmentos de isoquantas com inclinação negativa (implicando
que a produtiv marg positiva), pois parte-se do pressuposto que o objetivo da empresa é a
maximização do lucro.
⇨ Os segmentos com inclinação positiva acontecem quando um dos fatores produtivos tem
produtividade marginal negativa e o outro tem produtividade marginal positiva.
Matematicamente é uma reta tangente, uma reta tangente num ponto dá-nos a derivada, dQ/dL = 0, que é a
produtividade marginal do trabalho (nula).dQ/dk = 0, que é Produtividade marginal do capital.
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Taxa marginal de substituição técnica (porque estamos a falar de produção)
⇨ A taxa marginal de substituição técnica entre os fatores K e L (TMS) é a derivada da
função produção, com dois fatores produtivos que podem ser substituídos em proporções
variáveis para uma produção constante.
⇨ A TMS técnica entre fatores K e L é dada pela variação na quantidade empregada de
capital (vari K), dividida pela variação da quantidade empregada de trabalho L.
⇨ Considerando a substituição do K por L. Então, para manter o mesmo nível de produção,
ao aumentar-se um fator tem de se diminuir em outro.
A TMS é negativa, dentro da região económica, pois para manter a produção constante, é
necessário aumentar outro F.P e diminuir a quantidade empregada de outro.
Utilizando a derivada, a TMS KL será dada por:
A notação Q = Q0, tem o objetivo de relembrar que o produto é mantido constante quando
Lé
substituído por K.
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Isocustos
A reta de isocusto representa o mesmo custo das diferentes combinações de dois fatores de
produção (por exemplo capital e trabalho) C = C0, onde C0 significa que o custo é constante
Linha do isocusto
⇨ O custo de produção para um dado nível de produção depende do preço dos fatores de
produção, trabalho (L) e capital (K), sendo:
o W o preço do trabalho
o R o preço do capital
⇨ O custo dos fatores produtivos, L e K, são dados por:
o wL que é o salário vezes a quantidade utilizada de L
o rK que é o preço do capital vezes a quantidade utilizada de k
⇨ A empresa pode utilizar muitas combinações de trabalho e capital que tem o mesmo
custo.
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⇨ A equação do isocusto (de igual custo) está para a empresa assim como a restrição
orçamentar está para o consumidor.
⇨ Para gerar produto finial, a empresa suposta o custo dos F.P.
⇨ Supondo que a empresa faz parte de um mercado competitivo, implicando que o preço
dos fatores, w e r, é um dado da empresa, determinado pelo mercado, sendo por
conseguinte, esses preços considerados como parâmetros.
⇨ Ou o custo total é uma quantidade fixa, conhecida como C =C0
⇨ A partir destas equações podemos representar (L,K) num diagrama, o custo total por um
segmento de reta unido por dois pontos (C/r, C/w), segmento de reta que representa o
isocusto:
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É constante e negativa, ou seja, igual ao rácio do preço dos fatores produtivos, com o sinal
negativo representado a TMSX,Y de um outro fator.
O declive das retas de isocusto depende dos preços relativos dos fatores de produção.
Equilibrio do produtor. Tangência entre um isocusto e a curva isoquanta mais elevada possível
Importa saber qual a combinação de fatores que com menos custo produz uma determinada
quantidade de produto, ou seja, como se expressa o equilíbrio do produtor.
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Método de Lagrande. Questão da dualidade
Matematicamente, visa-se minimizar os CT dado que q = f(K,L) = q0, para uma dada produção,
através da função lagrangiana que, pelo multiplicador de Lagrange, Y , nos permite transformar
um problema de maximização de um constrangimento numa questão de maximização de não
constrangimento (dualidade de análise).
Tanto se pode desejar maximizar a produção (maximizar a função de produção, função objetivo)
sujeita ao constrangimento dos custos da empresa, como se pode desejar minimizar os custos
(aqui função objetivo) para uma dada produção. O que importa é definirmos qual a função
objetivo e qual a função constrangimento a fim de desenvolver a função Lagrangeana.
3º Passo:
Verificar a Matriz Hessiana
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⇨ Se o objetivo da empresa é minimizar custos, a razão entre o custo marginal de
incrementar o produto por qualquer fator e a produtividade marginal deve ser igual quer se
utilizem unidades adicionais de trabalho (w/fL) ou capital (r/fk)
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