Você está na página 1de 3

Economia Virtual

Atividade 4
Prof: Márcio Antônio Salvato
Aluno: Gustavo Olavo de Mello

1)
a) Define-se curto prazo como o período de tempo no qual existe pelo menos um fator de
produção fixo. Já em longo prazo, todos os fatores variam. Nas funções de curto prazo,
temos constantes tais como capital (equipamentos e instalações) e variáveis como mão-
de-obra. e matéria-prima. Nas funções a longo prazo, somente temos variáveis.

b) Essa lei só é válida para funções a curto prazo, pois apresentam pelo menos uma
variável fixa. A Lei dos Rendimentos Decrescentes consiste em aumentar-se o fator
variável, sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até
certo ponto e a partir daí decresce até tornar-se negativa. Por exemplo, temos um pasto,
onde existem uns certos números de vacas. Aumentando o número de vacas, a produção
vai aumentando até um certo ponto, depois ela começa a diminuir, por excesso de vacas,
podendo até produzir queda na produção.

c) É o estudo a longo prazo que consiste em analisar as vantagens e desvantagens de uma


empresa aumentar sua dimensão, seu tamanho, o que implicará demandar mais fatores de
produção. Podemos definir economias de escala tanto do ponto de vista tecnológico,
como dos custos.
 Economia de Escala Técnica ou Tecnológica: quando a produtividade física varia,
com a variação de todos os fatores de produção.
 Economia de Escala Pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam, com
a variação de todos os fatores de produção.
Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.

3) Rendimentos crescentes de escala: Se todos os fatores de produção crescem numa


mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior. Do ponto de vista
tecnológico, as economias de escala são devidas às indivisibilidades de produção e à
divisão de trabalho. As indivisibilidades na produção referem-se ao fato de que certas
unidades de produção só podem ser operadas em condições econômicas a partir de uma
produção mínima. Aumentando a escala de operações, a produção pode aumentar mais
que proporcionalmente. Empresas siderúrgicas ou do setor automobilístico são mais
produtivas, quanto maior a escala de operações. Por outro lado, à medida que a escala
aumenta, surge a possibilidade de operar através de várias linhas de produção,
aproveitando-se das vantagens de especialização do trabalho, que não era possível com as
dimensões anteriores da empresa (divisão do trabalho). Do ponto de vista pecuniário,
certas operações de pesquisa e .marketing. só são possíveis a partir de certo nível mínimo
de produção, quando estão não devem implicar aumentos significativos de custos. Por
outro lado, grandes empresas têm maiores facilidades de obter empréstimos em condições
mais vantajosas junto aos bancos e de recorrer ao mercado de capitais. Além disso,
empresas maiores, comprando fatores de produção em maior quantidade, podem obtê-los
a preços menores. Ex. Supondo um aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra e de
capital, a produção aumenta em mais de 10%. Significa que as produtividades médias dos
fatores de produção aumentaram.
Rendimentos decrescentes de escala: Se todos os fatores de produção crescem numa
mesma proporção, a produção cresce numa proporção menor. Um provável motivo para
que ocorra rendimento decrescente de escala reside no fato de que a expansão da empresa
pode provocar uma descentralização que pode acarretar problemas de comunicação entre
a direção e as linhas de produção. O conceito de rendimento decrescente de escala não
deve ser confundido com a lei dos rendimentos decrescentes. Esta supõe sempre algum
fator de produção fixado no processo de produção, portanto curto prazo, enquanto os
rendimentos de escala representam um conceito de longo prazo, onde não há fatores de
produção fixos. Ex. Supondo um aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra e de
capital, a produção aumenta em 5%. Significa que as produtividades médias dos fatores
de produção caíram.

3)

a) Produto médio é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de


produção, num determinado período de tempo. Por exemplo, produtividade média da
mão-de-obra: PMen = PT/N, onde PT é o produto total e N o número de trabalhadores.

b) Produtividade marginal é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na


quantidade do fator de produção, num determinado período de tempo. Por exemplo,
produtividade marginal da mão-de-obra: PMgn = ΔPT/ΔN, onde ΔPT é a variação do
produto total e ΔN é a variação de trabalhadores.
4)

a) O custo marginal de se aumentar a quantidade produzida de 2 para 3 unidades do


produto é de 0,70.

b) A quantidade mínima a ser produzida é 5, porque o custo marginal, ou seja, o custo de


se produzir uma unidade a mais, é um pouco a mais que o custo da própria unidade.

c) Ela está operando em curto prazo, porque o custo total só varia com o custo variável
total, que depende da quantidade produzida.

Você também pode gostar