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Economias de Escala e de Escopo:

No longo prazo todos os insumos da empresa podem ser variados, uma vez que planificação da
actividade abrange períodos extensos, os quais são suficiente para que seja possível a realização
de modificações, inclusive nas dimensões da fábrica. Tal flexibilidade possibilita que a empresa
obtenha uma produção com menor custo medeio do que no curto prazo.

No longo prazo a tecnologia de produção da maioria das empresas apresenta inicialmente


rendimentos crescentes de escala, depois passa a apresentar rendimentos constantes de escala e,
por fim, apresenta rendimentos decrescentes de escala. Neste âmbito a curva de custo medio no
longo prazo apresenta formato em U, o mesmo que o formato da curva de custo medio no curto
prazo, porem no longo prazo a razão do formato em U da curva de custo medio são os
rendimentos crescentes e decrescentes de escala, em vez de rendimento decrescente de
determinado factor de produção (mão de obra).
Neste contexto surgem dois conceitos importantes: economia de escala e deseconomia de escala.
Quando há modificações nas proporções entre os insumos, o conceito de rendimento de escala
não mais se aplica. Em vez disso, dizemos que a empresa apresenta economia de escala ou
deseconomia de escala.
Diz-se que há economias de escala quando o aumento do volume da produção de um bem por
período reduz os seus custos, ou seja, uma empresa apresenta economia de escala quando ela é
capaz de duplicar sua produção com menos do que o dobro dos custos.
Diz-se que há deseconomias de escala quando o aumento do volume da produção de um bem por
período aumenta os seus custos, ou seja, uma empresa apresenta deseconomia de escala quando
ela é capaz de duplicar sua produção com mais do que o dobro dos custos.
Esta redução pode se dar pela possibilidade de utilização de métodos produtivos mais
automatizados ou mais avançados, mas também pode estar relacionada a ganhos em propaganda,
marketing, P&D, financiamento, enfim qualquer etapa da produção e comercialização.
Considerando-se um enfoque mais pertinente à engenharia é interessante analisar as economias
de escala de acordo com as razões que levam ao decréscimo dos custos unitários quando a
produção é aumentada: os custos fixos são diluídos entre mais unidades, os custos e despesas de
construção são reduzidos, os custos na compra de materiais e serviços podem ser cortados e,
além disso, melhorias e cortes de custos no processo produtivo podem ser obtidos.
Sem pretender aprofundar essa discussão, é interessante observar o que é considerado dentro das
chamadas Economias de Especialização. A divisão do trabalho e a consequente especialização
constitui talvez o alicerce mais importante das economias de escala na produção em massa e

Ec=1 quando os custos marginal e medio são iguais, não havendo economia nem deseconomia
de escala. Ec<1, o custo marginal é menor que o custo medio (ambos diminuem), existindo
economia de escala. E por fim há deseconomia de escala quando Ec>1, o custo marginal é, maior
que o custo medio.

As economias de escopo estão presentes quando a produção conjunta de uma única firma é maior do
que a produção que poderia ser obtida por duas firmas diferentes cada uma produzindo um único
produto".

Para medirmos o grau de presença de economia de escopo, devemos perguntar que percentagem
do custo da produção poderia ser economizada caso dois ou mais produtos fossem produzido em
conjunto em vez de individualmente. A equação abaixo descrita fornece o grau de economia de
escopo (GES), que mede tais custos:

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