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RESUMO – ECONOMIA MICRO E MACRO de Marco Antônio Sandoval de

Vasconcellos.

CAPÍTULO 5 – PRODUÇÃO

Equilíbrio do consumidor

 Teoria da Produção
 Produção
É o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em
produtos ou serviços disponibilizados para venda.
 Tecnologia
Diz respeito às diferentes possibilidades de métodos de produção conhecidos.
 Fatores de Produção Fixo
São todos aqueles que não variam conforme a quantidade produzida. Ex:
instalações físicas, grandes máquinas e equipamentos.
 Fatores de Produção Variáveis
São todos aqueles que variam conforme a quantidade produzida. Ex: matéria prima,
insumo, energia, mão de obra.
 Análise de Curto-Prazo
Pelo menos um dos fatores de produção tem que ser necessariamente fixo.
 Análise de Longo-Prazo
Todos os fatores de produção são necessariamente variáveis.
- Função de Produção:
𝑄 = 𝑓(𝑁, 𝐾, 𝑀)
- Produto Total (Pt)
Somatório da quantidade produzida.
𝑃𝑡 = ∑𝑞𝑖
- Produto Médio (PMe)
É a razão do produto total sobre a quantidade sobre a quantidade do fator de produção
variável.
𝑃𝑡
𝑃𝑀𝑒 =
𝑄
- Produto Marginal (PMg)
É o acréscimo ao produto total em decorrência da contratação ou aquisição do último
fator de produção variável.
𝛥𝑃𝑡
𝑃𝑀𝑔 =
𝛥𝑄

No primeiro estágio, o produto marginal


é crescente. Quando o produto marginal
atinge seu ponto de máximo, é o ponto
de inflexão da curva de produto total
(mudança de sentido). Quando a curva
de produto marginal é descrescente, a
curva de produto total cresce à taxas
decrescentes.
Quando a curva de produto marginal
decresce, ela chega a interceptar o ponto
máximo da curva de produto médio.
Quando a curva de produto marginal for
nula, ela corresponde ao ponto de
máximo da curva de produto total.
Quando a curva de produto marginal for
negativa, a curva de produto total é
decrescente.
O maior nível de eficiência é no
segundo estágio, não é o primeiro, pois
ainda há pouca produção. No terceiro é
decrescente. Isso tudo se encontra no
curto prazo.

- Lei dos Rendimentos Decrescentes


Ao aumentar a quantidade do fator de produção variável, sendo dada a quantidade do
fator de produção fixo, o produto marginal do fator variável cresce até certo ponto, e a
partir daí decresce até se tornar negativo.
- Produção ao Longo Prazo (todos os fatores de produção variáveis)
 Isoquantas
É o local geométrico onde teremos cestas de produção que são indiferentes entre si.
- Propriedades das Isoquantas
I - Não se cruzam;

II - São convexas com relação à origem: elas não podem ser ser positivamente inclinadas.

III - Isoquantas mais afastadas da origem são mais preferíveis: cestas de produção que se
encontram em isoquantas mais afastadas da origem são mais preferíveis.

 Rendimentos de Escala
 Crescentes
É quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a
produção cresce em uma proporção maior.

 Decrescentes
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a
produção cresce em uma proporção menor.

 Constante
É quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção e a
produção cresce em uma proporção igual ao crescimento dos fatores de produção.
- Isocusto
É o conjunto do preço dos fatores de produção vezes suas respectivas quantidades.
𝑃1. 𝑥1 + 𝑃2. 𝑥2 ≤ 𝐶𝑇

- Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST)


A taxa marginal de substituição técnica nos diz quantas unidades do fator de produção
de x1 são necessárias sacrificar para adquirir uma unidade do fator de produção x2 para
garantir um mesmo nível de produção.

- Equilíbrio do Produtor
A cesta de produção H pois ela se encontra na isoquanta mais afastada da origem que
também tangencia a linha de isocusto.

]
CAPÍTULO 6 – Custos de Produção

 Análise de Custos no Curto Prazo


 Custo Total (CT)

𝐶𝑇 = 𝐶𝐹𝑇 + 𝐶𝑉𝑇

Custo fixo total representa aqueles custos que


não varia conforme a quantidade produzida. Ex:
aluguel, IPTU.
Custo total é a soma dos custos de produção
fixos e variáveis.
Na representação gráfica, o custo total não parte
da origem, pois há um custo fixo.

 Custo de Variável Total (CVT)


O custo variável total é representado por todos os custos que variam conforme a
quantidade produzida. Ex: energia, tecido, salário da mão-de- obra.
O custo variável total será o custo total dividido pela quantidade produzida. O
custo variável médio será o custo variável total sobre a quantidade.
O custo fixo médio será o custo fixo total sobre a quantidade.
𝐶𝑉𝑇 = 𝐶𝑇 𝐶𝑉𝑇 + 𝐶𝐹𝑇 𝐶𝑉𝑇 𝐶𝐹𝑇
= = +
𝑞 𝑞 𝑞 𝑞
𝐶𝑉𝑇 𝐶𝐹𝑇
𝐶𝑉𝑀𝑒 = 𝐶𝐹𝑀𝑒 =
𝑞 𝑞
A curva de custo total vai interceptar a curva de custo médio no seu ponto de
mínimo. À longo prazo, a curva de custo médio, e a curva de custo variável médio
assumem a mesma posição.
OBS: A curva de custo marginal e custo médio tem comportamento inverso à
curva de produto marginal e produto médio.

 Custo Médio
É a razão do custo total sobre a quantidade
ΔCT
CMg=
Q

 Custo Marginal
É o acrescimo do custo total em decorrência da última quantidade produzida.
𝛥𝐶𝑇
𝐶𝑀𝑔 =
𝛥𝑄

CAPÍTULO 7 – ESTRUTURAS DE MERCADO

 Estruturas de Mercado
- Condicionantes das diferentes estruturas do mercado:
 Número de Firmas no mercado.
 Diferenciação do produto.
 Existência de barreiras a entrada e saída.

- Concorrência Perfeita
 Mercado Atomizado
Tem um grande número de compradores e um grande número de vendedores,
aonde ninguêm tem controle sobre o nível de preços
 Produto homogêneo
Na concorrência perfeita, os produtos ou bens são substitutos próximos.
 Livre mobilidade das firmas
Não há barreiras por patentes licensa ou concessão estatal.
 Hipótese de racionalidade
Os produtores em concorrência perfeita conhece a matriz de custo de seus
concorrentes.
 Hipótese da mobilidade dos bens.
Elimina o custo de transação.
 Mercado de fatores de produção também em concorrência perfeita

- Curva de demanda de mercado e da firma individual

Isto significa que ao abrir uma firma,


deve-se acompanhar o preço de
mercado, pois se colocar um preço
acima, ninguém vai comprar.
Em concorrência perfeita, as
empresas são tomadoras de preço,
pois elas acompanham o preço de
mercado.
 Monopólio
- Única empresa produtora
Apenas uma única empresa vendedora e concorrência entre os compradores. OBS: no
monopólio a empresa produtora monopolística tem controle sobre o nível de produto e
o nível de preço.

- Não há produtos substitutos

- Existência de barreiras
I - Patentes
Direito de exclusividade sobre o produto.
II - Monopólio Estatal
Conhecido também como monopólio natural, é quando não há viabilidade técnica
de produção para uma concorrência.
III - Controle sobre o fornecimento de materias-primas. IV -
Tradição.

 Estruturas Intermediárias
- Oligopólio
Pequeno número de grandes empresas que atuam em determinado mercado. Ex:
companhia aéria, telefonia.

- Monopsônio
É o inverso do monopólio, pois existem vários vendedores e apenas um único grande
comprador (ruim com ele, pior sem ele, pois ele pode regular o preço livremente). Se a
empresa fechar, ela vai falir todos os vendedores. Ex: empresa de laticínios e de carne.

- Oligopsônio
É o inverso do oligopólio, pois existem poucos compradores e muitos vendedores. Ex: o
mercado de cacau, onde três firmas compram a maior parte dos grãos de cacau,
geralmente produzidos por pequenos agricultores de países menos desenvolvidos.

- Concorrência monopolística.
Há muitas empresas produzindo produtos diferenciados mas substitutos próximos.
Essas diferenças podem ser características físicas, composição química, embalagem do
produto e forma de promoção de vendas.

- Monopólio Bilateral
Há a relação comercial entre uma empresa monopolista e uma monopsionista.

- Cartel
Combinação de preços

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