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2º Ano – ECO / CTB /GE

MICROECONOMIA

Prof. Elvira Villalba


elviravillalba32@gmail.com
Estes diapositivos não constituem manual da disciplina de
INTRODUÇÃO À ECONOMIA, não dispensam a frequência
às aulas nem a consulta das referências bibliograficas
recomendadas).
Teoria do produtor
Na teoria do produtor irão ser analisados os seguintes pontos:

1. Definição e classificação dos factores de produção;


2. Definição do horizonte temporal do produtor;
3. Análise da produção (combinação de factores de produção) em cada um dos horizontes
temporais definidos.

Para produzir utilizam-se os factores de produção. É da sua combinação que resulta a


produção. Os factores de produção dividem-se em:
1. Força de trabalho;
2. Capital ou meios de produção;
3. Recursos naturais.
ANÁLISE DE CURTO PRAZO

Representação gráfica da função produção


Características comuns à função produção Q = f (K, L) de curto prazo:

 Passa pela origem, ou seja, quando não é utilizada nenhuma unidade do


factor variável trabalho não se obtém nenhuma produção;
 É possível identificar três fases distintas no gráfico da função produção que
são:
a) Da origem até ao ponto de inflexão (P.I.) o produto total é crescente a
uma taxa crescente e a curva do produto total é convexa;
b) Do ponto de inflexão (P.I.) até ao ponto M o produto total é crescente a
uma taxa decrescente e a curva do produto total é côncava (LEI DOS
RENDIMENTOS MARGINAIS DECRESCENTES);
c) Por fim, a partir do ponto M a curva do produto total é decrescente
traduzindo a diminuição da quantidade produzida.
LEI DOS RENDIMENTOS MARGINAIS DECRESCENTES à
medida que se combinam unidades adicionais do factor variável
com o factor fixo, a produtividade marginal do factor variável
decresce, pelo menos a partir de certo ponto.
No quadro seguinte está representada a função produção de uma empresa:

Número de Número de
trabalhadores refeições
(L) Produção total Representar graficamente e
(Q) delimitar as distintas fazes ou
0 20 estágios.
1 50
2
85
3
4 114
5 140
6 159
7 159
8 154
Da observação do quadro e do gráfico anteriore que descrevem a função de produção,
verifica-se que a produtividade dos empregados desta empresa não é sempre
idêntica. Uma razão plausível para que se encontrem estas diferenças na práctica é o
facto de as pessoas serem diferentes. Duas pessoas diferentes postas a executar a
mesma tarefa têm desempenhos por vezes muito diferenciados.
Nesta análise, porém, irão ser ignoradas estas diferenças admitindo que todos os
trabalhadores são igualmente eficientes.

A que se poderá dever então a evolução da produção?


Para analisar esta questão convém introduzir dois conceitos: produto médio ou
produtividade média do factor variável (PmeL) que, nesta análise de curto prazo é o
factor de produção trabalho (L) e o produto marginal ou produtividade marginal
também do factor trabalho.
Produto total (Q) dividido pela quantidade do factor
trabalho (L), ou seja, pelo número de trabalhadores
que o gerou. Este conceito indica o produto por
PmeL unidade do factor produtivo variável empregue. É
este o conceito que, de algum modo, sustentou a
observação anterior de que a produtividade dos
trabalhadores não era constante.

Indica o acréscimo de produção total (Q) obtido


Pmg L pelo emprego adicional de uma unidade do factor
de produção variável (L). Diz respeito ao produto
marginal do factor variável trabalho.
Os conceitos de produto médio (PmeL) e produto marginal (PmgL) do trabalho tal como a
função produção podem ser calculados e representados graficamente.

2ª Fase M

1ª Fase
Fase 3ª Fase
PI

Pme L
Pmg L
Pme L = Pmg L
Não é forçoso que a produtividade marginal chegue alguma
vez a ser negativa, assim como não é necessário que exista
uma zona onde ela seja crescente com o aumento do
emprego. Raramente se observarão na práctica situações em
que a produtividade marginal seja crescente ou negativa, o
mais importante é reter que, em geral, a produtividade
marginal é decrescente com o aumento do número de
trabalhadores.
ANÁLISE DE LONGO PRAZO

L
A taxa à qual o capital pode ser substituído por trabalho ao longo da isoquanta é
dado por:

TMST
Y= w L + r K
𝒀 𝒀
𝒓 𝒘
Comportamento óptimo do produtor

 Que valor do produto escolher? O nível de produto Q 0 ou Q1 ou ...


 Que combinação de factores de produção para obter um determinado
nível de produção?
1. Para a primeira pergunta o empresário terá que maximizar a sua produção tendo em
conta um determinado nível de rendimento fixo, ou seja, está sujeito a uma restrição
orçamental;

2. Para a segunda pergunta, o empresário terá que minimizar os custos dos factores de
produção que combina para produzir um determinado nível de produção fixo, ou seja, está
sujeito a uma restrição da quantidade a produzir.
Óptimo do produtor
𝒀 PmgL
TMST
𝒓 PmgK
O empresário maximiza o seu
P nível de produção, condicionado
pelo orçamento disponível, no
ponto em que a recta de
isocusto é tangente a uma
isoquanta.

𝒀
𝒘
EXERCÍCIOS

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