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Microeconómica de Mercados
A curto prazo (período de tempo até 1 ano, habitualmente) assume-se que o Capital é
constante (𝑲" ), isto é, apenas varia a quantidade de trabalho (L).
PT
Produtividade Média =
L
Mede o volume de produção por unidade utilizada do fator trabalho (L).
∂ PT
Produtividade Marginal= 1.1 Representação gráfica das funções
∂L
produtividade
Mede a variação no C.volume de produção resultante de uma variação unitária na quantidade
utilizada do fator
B trabalho
O.T.
M.T (L). É o acréscimo de produção gerado por cada trabalha- dor adicional.
Ponto A – ponto de inflexão, onde a
função PT muda a sua curvatura.
PTL Origem ⟶ ponto A ⟶ a função
A P.I. PT é convexa: crescente a ritmos
crescentes.
Ponto A ⟶ ponto C ⟶ a função
PT é côncava: crescente a ritmos
decrescentes.
L A partir do Ponto C ⟶ a função PT é
decrescente.
2. Elasticidade Produção-Total
Exemplo: EPT=2,5 → por cada variação percentual do fator trabalho (L), a quanti- dade
produzida varia 2,5% no mesmo sentido.
EPT = 1
PML é máxima – a produtividade média, por trabalhador é
maximizada, dado que o O.T. garante a máxima eficiência do fator
trabalho.
MÁXIMO
TÉCNICO
PmgL = 0 – não existe nenhum acréscimo de produção pela adição de L.
EPT = 0
2.1 Os Estágios de produção
PTL
P.I.
1º 2º 3º
estágio estágio estágio
EPT 1 EPT <
>𝟏 >EPT> 𝟎
L
0
EPT=1. EPT=0
CT = L ∙ PL + K ∙ PD
3. A teoria do produtor no longo- prazo
3.1 Conceito
Definição:
Uma isoquanta é o conjunto de combinações de fatores produtivos, K e L, que permitem
obter uma dada quantidade de produto.
Exemplo:
Seja Q= √ KL . As isoquantas são dados resolvendo em ordem a K.
Q2
Q= √ KL ⇔ Q 2 =KL⇔ K =
L
202 ⇔ K = 400
*A isoquanta para Q=20 é então => K= -> As combinações de K e L que
L L
permitem produzir 20 unidades são aquelas que respeitam esta igualdade
i) Movimento ao longo de
uma isoquanta;
Exemplo: A -> B
Como vimos, há várias combinações de fatores que permitem produzir uma mesma
quantidade. Assim, se quisermos reduzir o uso de um fator e manter a quantidade
produzida constante, podemos substituir esse fator comum aumentando o outro.
-> Podemos medir a facilidade dessa substituição através das Taxa de Substituição
Técnica (TMST)
É intuitivo! Quanto mais substituir K por L, mais difícil se torna continuar com essa
substituição e manter o mesmo nível de produção.
Estamos na presença de uma tecnologia com fatores que são substitutos incompletos
quando é possível substituir um fator por outro e manter a mesma produção, mas
essa substituição vai-se tomando cada vez mais difícil. A TMST KL . vai diminuindo ao
longo da isoquanta. A isoquanta é estritamente convexa.
Exemplo: de uma família de funções produção com esta tecnologia é a família das
funções Cobb- Douglas (CD).
Q= aL +bK
∂Q
PmgL= ∂ L = a
∂Q
PmgL= ∂ K =b
PmgL a
TMST KL =¿ = constante
PmgK b
Com esta tecnologia, não é possível substituir-se um fator pelo outro a manter-se
a produção constante. Só são produtivos se combinados numa certa proporção.
As funções produção que representam esta tecnologia são chamadas de Leontief
ou de produção fixas.
Exemplo: Um medicamento que exigr 150 g de A e 100g de B. Um avião e dois
pilotos
Q= min aL; bK
Qual a TMST KL se não há substituição, nem faz sentido falar nisto?
Há 3 casos a considerar:
Q= ( L ; K) e Q (L,K) , > 1
Conclusão:
- Se + < 1 -> Decrescentes à escala
- Se + = 1 -> Constantes à escala
- Se + > 1 -> Crescentes à escala
Recordar: CT: Pk x K + PL x L
Pk e Pl são dados
Definição: Uma linha isocusto (“ iso “ – igual ) é dada pela combinação de fatores
produtivos com o mesmo custo total, dado os preços dos fatores.
Pk . K + PL. L = CT
PL
i) Declive das isoquantas é de
PK
Sujeito a Pk.k + PL . L = CT
iii) CT é ótimo
PL PmgL
i) Isocusto e isoquanta tangentes : =TMST KL =
PK PmgK
2) Substitutos Perfeitos
Há 3 situações:
Representam as combinações ótimas de fatores produtivos, isto é , as que minimizarem o CT, por
cada volume de produção.
3.5.3.1 A linha de expansão de curto-prazo