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1. Concorrência perfeita
⇢ Fiani, capítulo 1, Teoria do Equílibrio Geral na Abordagem dos Mercados:
A Abordagem dos Mercados é uma corrente econômica tradicional que defende
sustenta que nas melhores oportunidades que a economia oferece, não há barreiras à
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preocupam apenas com os bens e serviços que atendem às suas necessidades, não com
preciso levar em conta que existe um mercado para todos os bens e serviços desejados,
acontece, a alocação de recursos é eficiente, uma vez que a produção de cada bem ou
que os recursos são alocados de forma eficiente, é impossível melhorar algo sem piorar a
situação do outro -- produz o Primeiro Teorema do Bem-Estar. Neste, o autor traz que o
serviços.
acordo com a abordagem tradicional. Para o autor, essa é uma limitação do conceito de
eficiência, pois trata apenas do desperdício ou não de recursos, e não implica uma
distribuição justa. Ou seja, a eficiência de Pareto lida com pontos de vista individualistas.
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impossível porque está fora do alcance dos economistas. Isso significa que os mercados
Assim, argumenta Fiani, nem toda distribuição eficiente é necessária do ponto de vista
social.
uma vez que as empresas que compõe o mercado competitivo são tomadoras de preço
(aceitam o preço estipulado). Ademais, para uma firma em concorrência perfeita a receita
0 8 0 — — — —
1 9 6 1 6 5 -3 OU 5
2 10 12 1 6 5 2 OU 10
3 11 18 1 6 5 7 OU 15
4 13 24 2 6 4 11 OU 19
5 19 30 6 6 0 11 OU 19
6 27 36 8 6 -2 9 OU 17
7 37 42 10 6 -4 5 OU 13
Em caso de firma em concorrência perfeita, a quantidade que maximiza o lucro é
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produtor (EP) seria uma medida correspondente dos benefícios que os vendedores
extremamente úteis para analisar uma ampla variedade de questões econômicas. Eles
consumidores e produtores é afetado por mudanças nos preços de mercado. Tais cálculos
seguinte forma:
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Ambas as curvas são in uenciadas pelo preço, uma vez que o excedente do
demanda).
teto de preços pode interferir nesses excedentes e causar a perda por peso morto.
produtor irá diminuir, o do consumidor irá aumentar e, dessa forma, o excedente total
desta economia irá diminuir. O teto de aluguéis, representado por preço-teto no gráfico
imóveis, gerando uma perda por peso morto (ineficiência causada por uma política ou um
imposto que faz com que transações mutuamente benéficas deixem de ocorrer por conta
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fl
2. Falhas de mercado
⇢ Stiglitz, capítulo 4, falhas de mercado, de nições:
As falhas de mercado acontecem quando o mercado não gera alocações
Stiglitz (1998), traz que existem seis falhas de mercado, as quais são: a competição
macroeconômicos.
eficiência de Pareto, deve haver concorrência perfeita, ou seja, deve haver um número
suficientemente grande de empresas que cada acredita que não tem efeito sobre os
muitas empresas, cada uma pode produzir um bem ligeiramente diferente e, assim,
perceber-se diante de uma curva de demanda descendente. Economistas referem a
desvia do ideal de concorrência perfeita, onde cada empresa é tão pequeno que acredita
que não há nada que possa fazer para afetar os preços. É importante reconhecer que,
que os bens estão sendo produzidos dos quais os consumidores parecem gostar. O
economias de mercado são Pareto eficientes, requer mais do que apenas que haja
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condições normalmente são satisfeitas apenas se cada empresa e família acreditar que
2. Bens públicos: Existem alguns bens que ou não serão fornecidos pelo mercado ou, se
a defesa nacional; em pequena escala, auxílios à navegação (como uma bóia). São os
chamados bens públicos puros. Eles têm duas propriedades críticas. Primeiro, não custa
marginal zero para o indivíduo adicional que desfruta do bem. Em segundo lugar, é, em
mercado não fornecerá ou não fornecerá o suficiente de um produto puro bem público.
O fato de os mercados privados não fornecerem, ou fornecerão demais pouco dos bens
- Não excludentes: não tem como você impedir a pessoa de usar, exemplo: iluminação
pública;
- Custo marginal nulo: enquanto uma pessoa a mais usufruir o bem, não há acréscimo de
custo para o ofertante -> mais de uma pessoa pode usar a iluminação pública, não vai ter
! Bens privados: são o oposto de bens públicos puros, uma vez que são excludentes e
! Educação e saúde são bens públicos? Educação e Saúde são excludentes, pois é
possível limitar seu uso por alguém, e são rivais porque possuem custo marginal positivo.
L Por que o Estado investe nessas áreas? Porque possuem grande externalidade positiva
(benefício social > benefício privado), justificando a oferta pública (Estado empreendedor
de Mariana Mazzucato);
! Bens excludentes, mas não rivais. Exemplos: metrô sem horário de pico ou estrada
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! Bens rivais, mas não excludentes: recursos comuns que se uma pessoa a mais usar
empresa afetam outros indivíduos ou empresas; onde uma empresa impõe um custo a
outras empresas, mas não as compensa, ou, alternativamente, onde uma empresa
confere um benefício a outras empresas, mas não recebe uma recompensa por fornecê-
lo. A poluição do ar e da água são exemplos. Mas nem todas as externalidades são
atividade.
mercado pode produzir uma quantidade muito menor do que a sociedade deseja.
Enquanto ele produz mais a negativa que é o que a sociedade menos deseja. Logo, o
EXEMPLOS:
3.1. Decisão individual sobre quantas viagens de carro realizar por semana,
externalidade negativa:
! CMg privado (Custo Marginal privado = aumento do custo por cada viagem adicional
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L Combustível
L Pedágio
L Manuntenção
L Estacionamento
! CMg social (aumento do custo por viagem adicional que um indivíduo faz para a
sociedade):
L Acidente
L Poluição
L Trânsito
L Manuntenção
L Segurança
L Tempo
L Conforto
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! Solução privada (custos mais toleráveis do que os custos sociais): CMgS > BMgS e
CMgP = BMgP
3.2. Decisão sobre quantas matrículas a rede privada oferece de ensino básico,
L CMgP (para cada matrícula ofertada a mais): manutenção das salas, sobrecarga de
professores;
4. Mercados incompletos: Bens e serviços públicos puros não são os únicos bens e
mercados privados não fornecem um bem ou serviço, mesmo que o custo de fornecê-lo
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seja menor do que os indivíduos estão dispostos a pagar, há uma falha de mercado que
bens e serviços pelo qual o custo de provisão é menor do que os indivíduos estão
dispostos a pagar).
informações imperfeitas por parte dos consumidores e pela crença de que o mercado,
considera os altos níveis de desemprego como evidência prima facie de que algo não
mercados, por exemplo, quando as firmas têm poder sobre os preços que é o caso dos
monopólios, não há uma alocação eficiente. A segunda, os bens públicos, são uma falha
de mercado porque não são oferecidos pelo mercado ou são oferecidos em pequena
quantidade, esses bens têm duas características principais, não há custo para um
situação de outro agente, porém sem assumir os benefícios e os custos de fazê-lo. Sendo
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na atividade econômica para que ela ocorra de forma coordenada, neste caso o mercado
não consegue oferecer seguros para os ricos importantes que os indivíduos sofrem.
disseminação, além disso é uma falha de mercado pois informação pode ser considerada
um bem público, já que se adquirida por mais um indivíduo não aumenta o custo, além
Por último, o desemprego é uma das principais falhas de mercado, pois a solução
gerada pelo mercado será ineficiente, deste modo a ajuda do Estado é necessária,
de mercado.
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A partir disso, se mostra justificada a ação do Estado para inibir os efeitos de tais
! Políticas de regulamentação: leis, como por exemplo: quando o governo impõe limites
buscando fazer com que a decisão privada coincida com a decisão social;
teorema não funciona quando há custos para se chegar à um acordo (por exemplo: custo
com advogados);
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2. Bens públicos: são bens que o mercado não consegue ofertar, ou oferta em
quantidade insuficiente OU são bens não excludentes, não rivais/possuem custo marginal
parques, etc;
- Não excludentes: não tem como você impedir a pessoa de usar, exemplo: iluminação
pública;
- Custo marginal nulo: enquanto uma pessoa a mais usufruir o bem, não há acréscimo de
custo para o ofertante -> mais de uma pessoa pode usar a iluminação pública, não vai ter
- Custo marginal não rivais: o consumo de um bem por um indivíduo não prejudica o
! Bens privados: são o oposto de bens públicos puros, uma vez que são excludentes e
! Educação e saúde são bens públicos? Educação e Saúde são excludentes, pois é
possível limitar seu uso poro alguém, e são rivais porque possuem custo marginal
positivo. Por que o Estado investe nessas áreas? Porque possuem grande externalidade
positiva (benefício social > benefício privado), justificando a oferta pública (Estado
! Bens rivais, mas não excludentes: recursos comuns que se uma pessoa a mais usar
pode prejudicar o outro, por exemplo: se uma pessoa ir pescar peixe mais vezes do que
o combinado entre os pescadores, a oferta de peixes vai diminuir (tragédia dos comuns).
Necessária política pública para regular, fiscalizar e taxar, como, nesse caso, a política de
defeso ao defeso que institui períodos que a pesca de espécies de peixe em período de
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L Exemplo: crédito público que o governo oferta para a população vulnerável. Essa
combater, poderia ser criada uma política pública de educação financeira, como uma
espécie de curso para essa população que demanda esse serviço ou treinar os gerentes
! Monopólio natural: a produção é mais eficientes quando oferecida por uma única
firma. Custo fixo elevado, mas o custo médio se reduz com a escala de produção;
não provém o bem ou provém uma quantidade insuficiente deste, mesmo com o custo
de produção baixo;
! Mercados privados podem não oferecer seguros para riscos importantes que os
indivíduos sofrem. Exemplo: financiamento estudantil (FIES), tem uma grande incerteza se
a pessoa vai conseguir pagar ou não, ai se aumenta os juros por estar correndo um
grande risco;
coletivo;
econômicas;
buscando trazer indústriais automobilísticas para o Brasil, para que essas se instalassem
exemplo);
custo de produção é menor do que os indivíduos estão dispostos a pagar dos indivíduos;
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gerada pelo mercado será ineficiente, deste modo a ajuda do Estado é necessária;
de última instância;
indivíduos podem não tomar as melhores decisões para si mesmos. Dessa forma, os bens
meritórios são bens que o Estado pode obrigar os indivíduos a consumirem, como: cinto
indivíduo realiza quando o resultado desta escolha depende do que outros indivíduos
a ação de cada jogador, modificará o resultado dos outros jogadores e de todo o jogo.
Esse estudo, então, passou a ter relação com o comportamento das pessoas, empresas e
do governo.
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preços, os payoffs são os lucros; para aqueles que oferecem lances em um leilão,
consistem no excedente do consumidor, isto é, no valor que eles atribuem à obra de arte
Um objetivo crucial da teoria dos jogos é determinar a estratégia ótima para cada
jogador. Estratégia é uma regra ou um plano de ação para o jogo. Para nossas empresas
que estabelecem preços, um exemplo de estratégia seria: "Manter o preço alto enquanto
os concorrentes fizerem o mesmo, mas, caso um deles reduza seu preço, baixar o nosso
ainda mais". Para um apostador em um leilão, uma estratégia seria: "Oferecer um lance
inicial de $2.000 para convencer os outros de que existe a séria intenção de vencer, mas
desistir caso os lances ultrapassem $5.000". A estratégia ótima para um jogador é aquela
Vamos nos concentrar nos jogos que envolvem jogadores racionais, ou seja,
racionais e atuam visando à maximização de seus payoffs, de que modo devemos levar o
competidores não é tão simples quanto parece. Determinar a estratégia ótima pode ser
informados sobre os custos uns dos outros, sobre a demanda etc.). Além disso, estaremos
preocupados com situações mais complexas, nas quais as empresas tenham diferentes
desvantagem competitiva.
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contratos vinculativos entre si, o que lhes permite planejar estratégias em conjunto. Um
jogo não cooperativo ocorre quando não é possível a negociação de tais contratos entre
os participantes.
vendedor em torno do preço de um tapete. Se o tapete custa $100 para ser produzido e
cooperativa para o jogo, pois um acordo de venda por qualquer preço entre $101 e $199
benéfica para ambas as partes. Outro jogo cooperativo pode envolver duas empresas de
desenvolver uma nova tecnologia (considerando-se que nenhuma das duas teria know-
how suficiente para obter sucesso sozinha). Se as empresas podem assinar um contrato
entre si, dividindo os lucros decorrentes de seu investimento conjunto, torna-se possível
estabelecendo preços menores que a outra, podem obter uma fatia maior do mercado.
Mas também sabem que, ao fazê-lo, correm o risco de iniciar uma guerra de preços.
Outro jogo não cooperativo é o leilão mencionado anteriormente. Cada licitante deve
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:
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⇢ Pindyck, capítulo 13, estratégia dominante, de nição, exemplo e
equilíbrio de estratégias dominantes
De que forma podemos decidir qual a melhor estratégia para participar de um
racional de cada jogador levará a uma solução de equilíbrio. Algumas estratégias podem
propaganda, mas lucrará apenas 6 caso não faça. Se a Empresa B não investir em
propaganda, a Empresa A lucrará 15 caso faça propaganda, mas lucrará apenas 10 se não
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fazer a Empresa A, a Empresa B realizará um melhor negócio se investir em propaganda.
Portanto, supondo que ambas as empresas sejam racionais, sabemos que o resultado do
jogo será ambas as empresas investirem em propaganda. Esse resultado é fácil de ser
objetivamente, pois a estratégia ótima para cada jogador pode ser determinada sem a
dos jogadores. Para entendermos esse processo, vamos alterar ligeiramente nosso
exemplo de propaganda.
A matriz de payoff da Tabela 13.2 é a mesma da Tabela 13.1, exceto o canto inferior
lucrará 2, mas a Empresa A lucrará 20. Talvez os anúncios da Empresa A sejam altamente
despesas.
Agora a Empresa A não possui uma estratégia dominante. Sua decisão ótima
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não investir em propaganda. Agora suponhamos que as duas empresas devam tomar
da Empresa B. Qual seria a melhor decisão do ponto de vista da Empresa B, e qual seria
dominante que consiste em fazer propaganda, não importando o que a Empresa A possa
fizer propaganda e lucrará zero se não fizer. Se a Empresa 4 não fizer propaganda, a
Empresa B lucrará 8 caso faça propaganda e lucrará 2 se não fizer.) Portanto, a Empresa A
pode concluir que a Empresa B investirá em propaganda. Isso significa que a Empresa 4
deveria fazer o mesmo (podendo assim obter lucro de 10 em vez de 6). O equilíbrio será
lógico do jogo, porque a Empresa A faz o melhor que pode em função da decisão da
Empresa A.
faz o melhor que pode em função das ações de seus oponentes. Uma vez que cada
jogador não possui estímulos para se desviar de seu equilíbrio de Nash, as estratégias
porque, em função da decisão de sua concorrente, cada empresa estará satisfeita por ter
Ainda, é necessário expor que há dois possíveis resultados de jogo quando se tem o
equilíbrio de Nash, sendo eles: a escolha ótima (quando se tem coordenação entre os
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3. Explique o signi cado de um equilíbrio de Nash. De que forma ele difere do equilíbrio em
estratégias dominantes?
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:
alocam sua renda, entre diferentes bens e serviços, procurando maximizar o próprio bem-
estar.
em três etapas:
prática de descrever por que as pessoas poderiam preferir uma mercadoria a outra.
Veremos como as preferências do consumidor por vários bens podem ser descritas
gráfica e algebricamente.
os preços. Por isso, na segunda etapa levaremos em conta que os consumidores têm
que um consumidor faz nessa situação? Encontraremos uma resposta para essa
sua satisfação. Essas combinações dependerão dos preços dos vários bens
detrimento de outra.
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escolher entre duas cestas X e Y, por exemplo, ele pode preferir X a Y, ou Y a X, ou até
mesmo ser indiferente às duas opções, ficando satisfeito com qualquer uma das cestas.
Contudo, vale destacar que essa hipótese econômica não leva em consideração os
valores dos bens em relação à preferência, já que provavelmente tal fato iria interferir na
escolha do consumidor.
E por fim, a terceira hipótese é a de Mais é melhor do que menos, que supõem
de uma maneira geral nunca fica totalmente satisfeito ou saciado ao consumir um dado
É válido destacar, por fim, que as três hipóteses mencionadas anteriormente, são
de extrema importância para a base da teoria do consumidor, contudo elas não explicam
razoabilidade.
por exemplo. Contudo, o ponto de escolha de um indivíduo varia muito de acordo com o
planejar sua compra, observando o custo benefício para aquisição dessa cesta, e para
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poderá sempre manifestar sua preferência por determinada cesta em relação a outra, ou
ainda sua indiferença entre as duas. Essa informação poderá então ser utilizada para
graficamente, vamos supor que existam apenas dois tipos de mercadorias disponíveis
diferentes combinações desses dois tipos de mercadoria que uma pessoa poderia desejar
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40
preferível à cesta G, pois A contém mais unidades de ambos os bens (lembre-se de nossa
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mercado das áreas sombreadas (tais como E e G) com A, porque elas contêm
mais vestuário, mas menos alimento que A. De maneira similar, D contém mais alimento,
mas menos vestuário que A. Assim, não são possíveis comparações entre a cesta de
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bens é necessário traçar diversas curvas de indiferença, e esse conjunto de curvas que se
abaixo.
Nesse contexto, para explicar os motivos pelos quais duas curvas de indiferença
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supor que ambas as curvas (U1 e U2), assim como evidenciado no gráfico, se cruzam e se
interceptam em A. Logo A e B estão sobre a curva de indiferença U1 (ilustrando que o
uma vez que o indivíduo deveria ser preferível à cesta de mercado B em relação a D, já
que a essa possui maior número de alimentos e vestuários. Assim, conclui-se que quando
violada.
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5. Racionalidade limitada
⇢ Cruz e Pessali, Racionalidade limitada e políticas públicas, hipóteses e
problema da racionalidade ilimitada nas políticas públicas:
Tradicionalmente, a única variável relevante é o bem-estar do beneficiário. Essa
avaliação, ainda que útil, possui algumas limitações as quais são discutidas na hipótese
à essa avaliação tradicional é que nessa é desconsiderado que o indivíduo possa ter
alternativas que lhe são oferecidas, além de que esse pode não ter a noção do quão
pois essas informações o permite antecipar o resultado ótimo de suas escolhas. Por fim, a
educação formal; fator que “tanto desencoraja quanto incapacita a busca por mais
informações”. Ademais, essa hipótese também desconsidera que possa haver a formação
seja, não é capaz de prever e muito menos analisar o problema de hábitos nocivos ao
longo prazo e de certas práticas instituídas que, de maneira geral, causam um efeito
baixa renda. Por fim, essa hipótese também não é capaz de analisar que os hábitos
ainda que haja alguma predisposição para se avaliar novos bens ou novas cestas.
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através do preço.
Impostos especí cos ou indiretos (de nição): são impostos os quais não
variam com base no valor do produto, mas se refletem no preço deste, pois são cobrados
com base na quantidade consumida, por exemplo: é cobrado um imposto de R$ 2,50 por
Vantagens:
Desvantagens:
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varejo).
Vantagens:
margens de lucro da indústria, uma vez que uma parte de qualquer aumento de
Desvantagens:
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⇢ Matematicamente:
1. Imposto fixo = u (lump sum)
seu objeto de consumo escolhido. Diante disso, o modelo de escolha racional deixa claro
que o consumidor torna-se o melhor para delinear o que de fato é ideal para si. Assim,
de acordo com Cruz e Pessali (2011), ao ser realizada uma transferência de renda
através disso, pode verificar a melhor forma de utilização, visando elevar o seu bem estar.
maximização de seu bem-estar muito mais do que uma política pública condicionada,
visto que ao oferecer subsídio para alimentação, cartão alimentação, etc, não impede
que o indivíduo realize a troca por bens que sejam efetivamente úteis e se alinhem com
as preferências determinadas por si. Isso significa que desenhos alternativos limitam e
reduzem o bem estar do indivíduo e seu o poder de escolha. Com isso, torna-se claro
que, para os autores, a transferência de renda sem restrições faz com que o indivíduo
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De acordo com Cruz e Pessali, a política de transferência de renda pode criar uma
armadilha da pobreza, pois oferece ao indivíduo uma gama de escolhas a curto prazo,
sem que ofereçam a estes a possibilidade de ampliar seu rol de escolhas a longo prazo.
informações para que de fato, o Programa Bolsa Família, atue de forma paliativa
Ademais, Cruz e Pessali (2011) demonstram que o Programa Bolsa Família foi
famílias que vivem na linha de pobreza e miséria, possibilitando o alívio dessa dor social.
adolescentes tenham uma frequência escolar mínima, para que a partir disso, esses
recebam educação básica, possibilitando a saída da linha da pobreza e erradicando o
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