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Fiscalidade Empresarial
Ana Arromba Dinis
2020/2021
Imposto sobre Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de
o Rendimento novembro*
*Última atualização:
das Pessoas Lei 75-B/2020, de 31 de dezembro
Singulares (IRS)
2
Caracterização do IRS
Enquadramento constitucional:
A reforma da tributação do rendimento apresentou-se também como um
imperativo constitucional, uma vez que, face ao disposto no art. 104º, n.º 1 da
CRP:
3
Caracterização do IRS
Objetivos da reforma (preâmbulo)
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Caracterização do IRS
• Sobre o rendimento
• Directo
• Pessoal
• Estadual
• Periódico
• Global (Único)
• Progressivo
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Caracterização do IRS
6
Caracterização do IRS
Algumas características em particular:
7
Caracterização do IRS
Algumas características em particular:
8
Caracterização do IRS
• Fase analítica
• Fase sintética
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Caracterização do IRS
➢ A vertente analítica, manifesta-se na autonomização das diferentes
categorias de rendimentos (seis), no apuramento do rendimento líquido por
categoria e nas regras de comunicabilidade de perdas (resquícios inevitáveis
da tributação parcelar…)
A B E F G H
T r a b a l h o E m p r e s a r i a i s e Capitais Prediais Incrementos Pensões
dependente p r o f i s s i o n a i s Patrimoniais
Art.º 5º
Art.º 2º Art.º 3º e 4º Art.º 8º Art.º 9º e 10º Art.º 11º
a 7º
10
Caracterização do IRS
➢ A vertente sintética, traduz-se no percurso que se inicia com a determinação
do rendimento líquido global e termina com a liquidação e a determinação de
uma só dívida de imposto.
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ESQUEMA GERAL DO IRS – PROCESSO DE LIQUIDAÇÃO
CATEGORIAS DE RENDIMENTOS
B E F G H
A Empresariais e profissionais Capitais Prediais Incrementos Pensões
Trabalho Patrimoniais
dependente
Rendimentos Art.º 9º e
Art.º 2º Art.º 3º e 4º Art.º 5º a 7º Art.º 8º Art.º 11º
brutos 10º
Deduções Inexistentes
25º a 27º 28º a 39º 41º 42º a 52º 53º
específicas 40º e 40.º-A
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Caracterização do IRS
Deduções Específicas versus Deduções à Colecta
• As deduções específicas de cada categoria são constituídas, em princípio, pelas
despesas e encargos que o contribuinte tem de pagar para obter o rendimento. Nos
termos da Lei de Autorização Legislativa n.º 106/88 de 17/9, entendia-se que as
deduções específicas «deverão corresponder aos custos e encargos efectivos e
comprováveis para obtenção do rendimento». Assim, as deduções específicas estão
ligadas à origem e receção de cada espécie de rendimento, sendo aplicadas no plano
analítico do imposto.
Valores em Milhões de
Euros
Fonte: AT
Data:11/2019
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Incidência Pessoal
15
Incidência Pessoal
(art.º 13.º CIRS, n.º1)
Ficam sujeitas a IRS, as pessoas singulares que residam em território
português e as que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos
➢RESIDENTES
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Incidência Pessoal
CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)
c) Em 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios ou aeronaves, desde que aqueles estejam
ao serviço de entidades com residência, sede ou direção efetiva nesse território;
19
Incidência Pessoal
CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(art.º 16.º CIRS)
São ainda considerados residentes em território português sujeitos passivos de
nacionalidade portuguesa que deslocalizem residência para país, território ou região,
sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável
(Portaria n.º 150/2004, de 13-02, alterada pela Portaria n.º 292/2011, de 08-11)
No ano da transferência e nos quatro anos subsequentes salvo se provar que mudança se
deve a razões atendíveis (ex. exercício de atividade temporária).
Cessa a presente regra, quando sujeito passivo se torne fiscalmente residente noutro
território ou região sem regime fiscal claramente mais favorável
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Incidência Pessoal
Residência nas Regiões Autónomas (art.º 17.º CIRS)
CRITÉRIOS PARA OBTER RESIDÊNCIA numa Região Autónoma :
Os residentes na União
Europeia ou EEE sem
nomeação de representante,
devem indicar no campo 06 o
código do país da residência
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Incidência Pessoal
NÃO RESIDENTES
TRIBUTAÇÃO PELO REGIME GERAL
- Categorias A, B, E e H
Por declaração
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Incidência Pessoal
NÃO RESIDENTES
Residentes noutro Estado membro da União Europeia (EU) ou
do Espaço Económico Europeu (EEE)
Podem optar pela tributação nos termos das regras aplicáveis aos sujeitos
passivos não casados, residentes em território português.
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Incidência Pessoal
NÃO RESIDENTES
Residentes noutro Estado membro da EU ou do EEE
Sujeitos passivos casados e não separados de pessoas e bens ou unidos de facto
podem optar pela tributação nos termos das regras aplicáveis aos sujeitos passivos
casados e não separados judicialmente de pessoas e bens residentes em território
português.
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Incidência Pessoal
Residência Parcial
Conceito de residência parcial
Sempre que, no mesmo ano, o sujeito passivo tenha dois estatutos fiscais de residência
(residente e não residente) pode proceder à entrega de uma declaração de
rendimentos relativa a cada um deles, sem prejuízo da possibilidade de dispensa nos
termos gerais (n.º 6 do artigo 57.º do Código do IRS)
Neste quadro deve indicar o período a que respeita o estatuto, mencionado no quadro
8A ou 8B ( residente ou não residente)
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Incidência Pessoal
Domicílio Fiscal – Lei Geral Tributária – art.º 19.º
1 - O domicílio fiscal do sujeito passivo é, salvo disposição em contrário:
2 - O domicílio fiscal integra ainda o domicílio fiscal eletrónico, que inclui o serviço público de notificações eletrónicas associado à
morada única digital, bem como a caixa postal eletrónica, nos termos previstos no serviço público de notificações eletrónicas
associado à morada única digital e no serviço público de caixa postal eletrónica.
3 - É obrigatória, nos termos da lei, a comunicação do domicílio do sujeito passivo à administração tributária.
5 - Sempre que se altere o estatuto de residência de um sujeito passivo, este deve comunicar, no prazo de 60 dias, tal alteração à
administração tributária.
6 - Os sujeitos passivos residentes no estrangeiro, bem como os que, embora residentes no território nacional, se ausentem deste
por período superior a seis meses, bem como as pessoas colectivas e outras entidades legalmente equiparadas que cessem a
atividade, devem, para efeitos tributários, designar um representante com residência em território nacional.
28
Incidência Pessoal
(n.º 2 e 3 do artigo 13º CIRS)
29
Incidência Pessoal
(n.º 4 do artigo 13º CIRS)
30
Incidência Pessoal
(n.º 5 do artigo 13º CIRS)
CONSIDERAM-SE DEPENDENTES:
Os filhos, adotados e enteados, menores não emancipados e menores sob tutela
Os filhos, adotados, enteados e ex-tutelados, maiores, que não tenham mais de 25 anos
nem aufiram anualmente rendimentos superiores ao valor da retribuição mínima
mensal garantida ( € 8 120)
Sem prejuízo do disposto no n.º 8 do artigo 22.º, no n.º 1 do artigo 59.º e nos n.os 9 e 10 do artigo 78.º, os
dependentes não podem, simultaneamente, fazer parte de mais do que um agregado familiar nem, integrando um
agregado familiar, serem considerados sujeitos passivos autónomos, devendo a situação familiar reportar-se a 31 de
dezembro do ano a que respeita o imposto
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Incidência Pessoal
EXERCÍCIO CONJUNTO DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS
Quando as responsabilidades parentais são exercidas em comum por mais do que um sujeito passivo, sem
que estes estejam integrados no mesmo agregado familiar, os dependentes são considerados como
integrando:
a)O agregado do sujeito passivo a que corresponder a residência determinada no âmbito da regulação do
exercício das responsabilidades parentais;
b) O agregado do sujeito passivo com o qual o dependente tenha identidade de domicílio fiscal no último
dia do ano a que o imposto respeite, quando, no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades
parentais, não tiver sido determinada a sua residência ou não seja possível apurar a sua residência habitual
Os rendimentos do dependente
serão declarados na M3 do
progenitor em cujo agregado, o
mesmo se integra
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Incidência Pessoal
DEPENDENTES GUARDA CONJUNTA
Apesar de os dependentes em guarda conjunta apenas poderem integrar o
agregado familiar de um dos sujeitos passivos que exercem em comum as
responsabilidades parentais, podem ser incluídos na declaração de cada um
dos sujeitos passivos, para efeitos de imputação dos rendimentos e deduções
relativas a esses dependentes
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Incidência Pessoal
DEPENDENTES GUARDA CONJUNTA
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Incidência Pessoal
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
❑ CASADOS E UNIDOS DE FACTO (Art. 59º CIRS):
TRIBUTAÇÃO SEPARADA (n.º 1)
IMPLICAÇÕES:
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Incidência Pessoal
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
❑CASADOS E UNIDOS DE FACTO (Art. 59º CIRS):
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Incidência Pessoal
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
AGREGADO FAMILIAR (Art. 63º CIRS):
➢ Constituição, dissolução por declaração de nulidade ou anulação
casamento, divórcio ou separação judicial pessoas e bens
✓ Tributação de acordo com o estado civil em 31/12 (n.º 2)
39
Incidência Pessoal
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
FALECIMENTO (Art. 63º CIRS):
Entre 01 de Janeiro e a data do óbito
Falecido no estado civil de Casado
Cônjuge sobrevivo, não separado de facto, cumpre com as obrigações declarativas de cada um
deles, podendo optar pela tributação conjunta, salvo se voltar a casar no mesmo ano, caso
em que pode optar pela tributação conjunta com novo cônjuge (n.º 1)
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Incidência Real
e
Determinação do
Rendimento
Coletável
42
Incidência Real
Art. 1º - Base do imposto
43
Incidência Real
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
REGRA GERAL (Art. 57º CIRS) - Entrega Declaração Oficial (Mod. 3 - Rosto) + Anexos e documentos nela mencionados (n.º
1), se dois estatutos de residência, vigora a entrega para cada um deles, sem prejuízo da dispensa nos termos gerais (n.º
6)
o Anexo A - Rendimentos Trabalho Dependente/Pensões/Deduções
o Anexo B - Rendimentos Catg B/Regime Simplificado/Ato Isolado
o Anexo C - Rendimentos Catg B/Regime Contabilidade
o Anexo D - Transparência Fiscal/Herança Indivisa/Imputação
o Anexo E - Rendimentos Capitais
o Anexo F - Rendimentos Prediais
o Anexo G - Mais Valias/Outros Incrementos Patrimoniais
o Anexo G1 - Mais-Valias Não Tributadas
o Anexo H - Benefícios Fiscais e Deduções
o Anexo I - Rendimentos Herança Indivisa
o Anexo J - Rendimentos Obtidos no Estrangeiro
o Anexo L - Residentes Não Habituais
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Anexo A
CATEGORIA A
Rendimentos do Trabalho
Dependente
CATEGORIA H
Rendimentos de Pensões
45
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A RENDIMENTOS SUJEITOS
Rendimentos do trabalho dependente
(art.º 2.º CIRS)
A classificação como trabalho dependente e a consequente
tributação na Categoria A, pressupõe a existência de rendimentos
reais e efectivos (pagos ou postos à disposição) emergentes duma
situação de trabalho subordinado.
Consideram-se remunerações, nomeadamente (art.º 2.º n.º 2):
47
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
49
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
50
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
51
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
São ainda rendimentos do trabalho dependente:
52
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
53
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
54
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
São ainda rendimentos do trabalho dependente:
➢ Subsídios de residência ou equivalente ou a utilização de casa de habitação
fornecida pela entidade patronal (art. 2º, n.º 3, al. b), ponto 4)):
55
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
56
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
São ainda rendimentos do trabalho dependente:
➢ Benefícios resultantes de empréstimos sem juro ou a taxa de juro inferior,
concedidos ou suportados pela entidade patronal (art. 2º, n.º 3, al. b), ponto
5))
57
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
58
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
59
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
60
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
61
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
➢ No entanto, cada sujeito passivo apenas pode aproveitar esta exclusão uma
vez em cada período de três anos.
62
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
• Ajudas de Custo
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
66
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
valor médio das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas
nos últimos 12 meses
x
n.º de anos ou fracção de antiguidade ou de exercício de funções na entidade pagadora
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
• A exclusão não se aplica às importâncias relativas aos direitos vencidos durante os contratos
ou situações (remunerações por trabalho prestado, férias, subsídio de férias e de Natal), nº 6
• Não haverá, no entanto, a exclusão prevista na parte final da al. b) do n.º 4, sendo a
indemnização tributada pela totalidade, sempre que:
− O trabalhador dependente estabeleça nos 24 meses seguintes novo vínculo profissional ou empresarial
com a mesma entidade ou com outra que com ela esteja em relação de domínio ou de grupo (art. 2º n.º
4, al. b) in fine).
− Para este efeito, considera-se criado novo vínculo empresarial quando sejam estabelecidas relações
comerciais ou de prestação de serviços por sociedade ou outra entidade em que, pelo menos, 50% do
seu capital seja detido pelo beneficiário em conjunto com membros do agregado familiar e outros
beneficiários, excepto se essas relações representarem menos de 50% do volume de negócios (art. 2º
n.º 5).
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
70
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
72
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
Requisitos
1) Idade entre os 18 e os 26 anos
2) Não ser considerado dependente
3)Concluir um nível de estudos igual ou superior ao nível 4 do Quadro Nacional
de Qualificações
4) O primeiro ano de obtenção de rendimentos após a
conclusão do referido nível de estudos seja 2020 ou posterior
5) Rendimento coletável (incluindo isento) até € 25 075 - Limite superior do quarto
escalão do n.º 1 do artigo 68.º do CIRS - a que correspondem Rendimentos
Brutos Anuais (incluindo os isentos), até € 29 179.
6) Realizar a opção na Modelo 3
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
74
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
75
Categoria A Os rendimentos brutos da
Rendimentos do trabalho dependente
categoria A auferidos por
sujeitos passivos com
Não sujeição relativa a pessoas com deficiência deficiência são considerados,
para efeitos de IRS apenas
Artigo 56.º-A CIRS por 85%.
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
Sempre que seja possível imputar os rendimentos a que se refere o n.º 1 As entidades processadoras
a anos anteriores em concreto, pode o sujeito passivo, em alternativa, dos pagamentos devem
proceder à entrega de declarações de substituição relativamente aos efetuar a discriminação dos
anos em causa, com o limite do quinto ano imediatamente anterior ao do montantes respeitantes a
pagamento ou colocação à disposição dos rendimentos . cada um dos anos (nº 5).
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Categoria A DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA A
Rendimentos do trabalho dependente (art.º 25.º CIRS)
Aos Rendimentos Brutos da Categoria A deduzem-se por cada titular que os tenha auferido, e até à sua
concorrência, os seguintes montantes [n.º 1 al. a)]:
*O IAS ou Indexante dos Apoios Sociais 2021, é o valor de referência para a definição dos apoios
€ 4 104 sociais concedidos pelo Estado. Foi introduzido em 2006, através da Lei n.º 53-B, de 29 de
Dezembro, e veio substituir a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) que se encontrava em
vigor até então . Este indexante era popularmente conhecido como “salário mínimo“.
Esta dedução pode ser elevada até 75% de 12 vezes a RmN 2010, desde que a diferença resulte de:
[n.º 4]:
Elevação face ao 1º limite
OU
Quotizações para ordens profissionais suportadas pelo próprio S.P.
€ 4 275 e indispensáveis ao exercício da actividade por conta de outrem
Se, porém, as contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e para subsistemas legais
de saúde excederem o limite fixado, aquela dedução é pelo montante total dessas contribuições [n.º
2]:
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Categoria A DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA A
Rendimentos do trabalho dependente
(art.º 25.º CIRS)
OU 2º limite
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
• Nos termos do artigo 99.º, n.º 1, al. a) não há lugar a retenção sobre os
rendimentos em espécie nem sobre as gratificações não atribuídas pela entidade
patronal (artigo 2.º, n.º 3, al. g)).
• Dispensa de retenção na fonte (exceto quando esta deva ser efetuada mediante
taxas liberatórias) - rendimentos da categoria A de atividades exercidas no
estrangeiro por residentes em território português, sempre que tais rendimentos
sejam sujeitos a tributação efetiva no país da fonte em imposto similar ou idêntico
ao IRS.
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Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
Artigo 99.º-F
Regime de isenção parcial do artigo 2.º-B
• As entidades que procedam à retenção na fonte dos rendimentos previstos no artigo 2.º-B devem
aplicar a taxa de retenção para a totalidade dos rendimentos, incluindo os isentos, apenas à
parte dos rendimentos que não esteja isenta.
• Para isso, os sujeitos passivos devem invocar, junto das entidades devedoras, a possibilidade de
beneficiar do regime previsto no artigo 2.º-B, através da comprovação da conclusão de um ciclo de
estudos.
83
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
84
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
Não é aplicada qualquer retenção na fonte até ao valor da retribuição mínima mensal garantida, quando os
rendimentos resultem de trabalho ou serviços prestados a uma única entidade, aplicando-se a taxa prevista à parte que
exceda esse valor, e desde que o titular dos rendimentos comunique à entidade devedora, através de declaração escrita,
que não auferiu ou aufere o mesmo tipo de rendimentos de outras entidades residentes em território português ou de
estabelecimentos estáveis de entidades não residentes neste território.
85
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
86
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
87
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
Retenções na fonte - art. 98º a 100º e 119º do CIRS
88
Categoria A
Rendimentos do trabalho dependente
89
Delimitação negativa da
incidência
Rendimentos não sujeitos a IRS – art. 12.º
➢ Indemnizações
• Indemnizações devidas em consequência de lesão corporal, doença ou morte, pagas ou atribuídas, nelas
se incluindo as pensões e indemnizações auferidas em resultado do cumprimento do serviço militar e as
atribuídas ao abrigo do artigo 127.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo DL n.º 498/72, de 9/12, e
as pensões de preço de sangue, bem como a transmissão ao cônjuge ou unido de facto sobrevivo de
pensão de deficiente militar auferida ao abrigo do artigo 8.º do DL n.º 240/98, de 7/8:
‒ Pelo Estado, regiões autónomas ou autarquias locais, bem como qualquer dos seus serviços,
estabelecimentos ou organismos, ainda que personalizados, incluindo os institutos públicos e os
fundos públicos; ou
90
Delimitação negativa da incidência
Rendimentos não sujeitos a IRS – art. 12.º
91
Delimitação negativa da incidência
Rendimentos não sujeitos a IRS – art. 12.º
• Estas importâncias estão excluídas quando pagas ou atribuídas pelos Centros Regionais de
Segurança Social e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou pelas Instituições
Particulares de Solidariedade Social, no âmbito da prestação de ações sociais (acolhimento
familiar, apoio a idosos, deficientes, crianças e jovens) não constituindo custos para efeitos da
categoria B os correspondentes encargos.
92
Delimitação negativa da incidência
Rendimentos não sujeitos a IRS – art. 12.º
93
Delimitação negativa da incidência
Rendimentos não sujeitos a IRS – art. 12.º
✓ Para acederem ao benefício em apreço, têm os sujeitos passivos que submeter através do Portal das Finanças, até
ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que o imposto respeita, documento comprovativo da frequência 94
de estabelecimento de ensino oficial ou autorizado.
94
Regime fiscal aplicável a ex-residentes
art. 12.º-A
95
Categoria H
Pensões
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DEDUÇÕES ESPECÍFICAS – CATEGORIA H
Categoria H (art.º 53.º CIRS)
Pensões
98
Categoria H
Pensões
Sempre que seja possível imputar os rendimentos a que se refere o n.º 1 As entidades processadoras
a anos anteriores em concreto, pode o sujeito passivo, em alternativa, dos pagamentos devem
proceder à entrega de declarações de substituição relativamente aos efetuar a discriminação dos
anos em causa, com o limite do quinto ano imediatamente anterior ao do montantes respeitantes a
pagamento ou colocação à disposição dos rendimentos . cada um dos anos (nº 5).
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Categoria H
Pensões
• Para 2021 as tabelas de retenção foram aprovadas pelo Despacho n.º 11886-
A/2020
100
Categoria H
Pensões
Retenção na Fonte - art. 98º a 100º e 119º do CIRS e DL n.º 42/91, de 22/01
• A retenção na fonte far-se-á de sobre o montante das pensões mensalmente pagas
ou postas à disposição dos seus titulares, mediante a aplicação das taxas que lhes
correspondam, constantes da respetiva tabela – art. 99.º-D, n.º 1.
• Art. 99.º-D, n.º 4 - as prestações adicionais correspondentes ao 13.º e ao 14.º
meses são sempre objeto de retenção autónoma, não podendo, para o cálculo do
imposto a reter, ser adicionados às remunerações dos meses em que são pagos ou
colocados à disposição.
• Quando as prestações adicionais correspondentes ao 13.º e 14.º meses forem
pagas fracionadamente, deve ser retido, em cada pagamento, a parte proporcional
do imposto calculado nos termos do número anterior - art. 99.º-D, n.º 5.
101
Categoria H
Pensões
Retenção na Fonte - art. 98º a 100º e 119º do CIRS e DL n.º 42/91, de 22/01
102
Categoria H
Pensões
Retenção na Fonte - art. 98º a 100º e 119º do CIRS e DL n.º 42/91, de 22/01
103
Categoria H
Pensões
104
ANEXOS B e C
CATEGORIA B
Rendimentos
Empresariais e
Profissionais
105
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
RENDIMENTOS SUJEITOS
(art.º 3.º e 4.º CIRS)
Consideram-se rendimentos empresariais e profissionais (art.º 3.º n.º 1):
106 106
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais RENDIMENTOS SUJEITOS
(art.º 3.º e 4.º CIRS)
Explorações apícolas
109
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais RENDIMENTOS DE ACTIVIDADES
AGRÍCOLAS, SILVÍCOLAS E PECUÁRIAS
Estão excluídos de tributação os rendimentos das atividades agrícolas, silvícolas e pecuárias, quando (art.º
3.º n.º 4 do CIRS):
110
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
AFETAÇÃO
Património Património
pessoal empresarial
ou particular TRANSFERÊNCIA ou profissional
Categoria B
Artigo 3.º/1/c)
111
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Mais-valias
Artigo 10.º
O valor dos bens corresponde ao valor de mercado dos mesmos à data da AFETAÇÃO,
podendo a AT efetuar as correções que fundadamente considere que divergem do que
seria praticado entre pessoas independentes.
112
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Rendimento da categoria B
Artigo 3.º
Se um empresário transferir um bem do ativo do património empresarial para o seu
património particular, não obstante inexistir uma transmissão jurídica, haverá uma
transmissão ficcionada para efeitos de IRS.
O valor dos bens corresponde ao valor de mercado dos mesmos à data da TRANSFERÊNCIA,
podendo a AT efetuar as correções que fundadamente considere que divergem do que seria
praticado entre pessoas independentes.
113
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Mais-valias
No ano da transferência do bem do ativo do património empresarial para o seu património particular, tributam-se as duas
mais valias: a obtida na categoria B e a que estava suspensa na categoria G.
Categoria G Categoria B
Artigo 29.º/2
Valor de Valor de mercado Valor de mercado à
aquisição à data da afetação data da transferência
114
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Património
Património
empresarial/
pessoal
profissional
Quando o imóvel for transferido para o património particular do empresário, no caso em que os rendimentos tenham
sido determinados com base na contabilidade, e quando tenham sido praticadas depreciações ou imparidades, os
correspondentes gastos fiscalmente aceites devem ser acrescidos, em frações iguais, ao rendimento do ano em
que ocorra a transferência e em cada um dos 3 anos seguintes.
115
Categoria B MOMENTO DA SUJEIÇÃO A
Rendimentos Empresariais e Profissionais
TRIBUTAÇÃO
(art.º 3.º n.º 6 CIRS)
Os rendimentos da Categoria B ficam sujeitos a tributação:
CIRS
+
+ CIRC
117
Categoria B REGIME SIMPLIFICADO DE
Rendimentos Empresariais e Profissionais
TRIBUTAÇÃO
SUJEITOS PASSIVOS ABRANGIDOS (art.º 28.º n.º 2):
118
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
119
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Regime simplificado - Cálculo do rendimento líquido – aplicação de coeficientes - art. 31º
Rendimento Coef.
vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efectuadas no âmbito de atividades 0,15
hoteleiras e similares, restauração e bebidas (exeção alojamento local, em que se aplica o coeficiente de 0,50 (h)) (a)
rendimentos das atividades profissionais especificamente constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do CIRS 0,75
(b)
rendimentos de prestações de serviços não previstos nas alíneas anteriores (c) 0,35
rendimentos provenientes de contratos que tenham por objecto a cessão ou utilização temporária da propriedade 0,95
intelectual ou industrial ou a prestação de informações (…), rendimentos de capitais imputáveis a atividades
geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, ao resultado positivo de rendimentos prediais, ao saldo
positivo das mais e menos-valias e aos restantes incrementos patrimoniais (d)
subsídios ou subvenções não destinados à exploração (e) 0,30
subsídios destinados à exploração e restantes rendimentos da cat. B (f) 0,10
rendimentos decorrentes de prestações de serviços efetuadas: pelo sócio a uma sociedade abrangida pelo regime da 1
transparência fiscal + sócio com participação direta ou indireta de pelo menos 5% + participação conjunta sujeito
passivo, cônjuge ou unido de facto e ascendes e descendentes de pelo menos 25% (g)
Os sujeitos passivos que obtenham os rendimentos previstos nas alíneas b) e c), após aplicação dos coeficientes aí previstos, podem deduzir, até à
concorrência do rendimento líquido assim obtido, os montantes comprovadamente suportados com contribuições obrigatórias para regimes de
proteção social, conexas com as atividades em causa, na parte em que excedam 10% dos rendimentos brutos, quando não tenham sido deduzidas a
outro título.
120
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
121
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Cessando a aplicação do regime simplificado, as frações de subsídios ainda não tributadas serão imputadas,
para efeitos de tributação, ao último exercício de aplicação daquele regime.
em que,
MVF= mais-valia fiscal
VR= Valor de realização
VA= Valor de aquisição
Depreciações = quotas mínimas nos anos em que teve aplicação o regime simplificado (n.º 9, art. 31.º) +
depreciações praticadas nos anos em que teve aplicação o regime de contabilidade.
123
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
124
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais Regime Simplificado – Determinação do
Rendimento tributável
(art. 31º n.º 13)
Ao rendimento tributável apurado com base na aplicação dos coeficientes ( 0,75 e 0,35) no âmbito do
regime simplificado, deve acrescer a diferença positiva, entre 15 % dos rendimentos brutos das
prestações de serviços e o somatório das seguintes importâncias:
a) O montante de € 4.104 (valor da dedução específica dos rendimentos do trabalho dependente) ou,
quando superior, os montantes comprovadamente suportados com contribuições obrigatórias para
regimes de proteção social, que não sejam já dedutíveis no âmbito deste regime;
b) Despesas com pessoal e encargos a título de remunerações, ordenados ou salários, comunicados pelo
sujeito passivo à AT;
c) Rendas de imóveis afetas à atividade empresarial ou profissional que constem de faturas e outros
documentos, comunicados à AT;
d) 1,5% do valor patrimonial tributário dos imóveis afetos à atividade empresarial ou profissional ou,
quanto aos imóveis afetos a atividades hoteleiras ou de alojamento local, 4% do respetivo valor
patrimonial tributário, de que o sujeito passivo seja o proprietário, usufrutuário ou superficiário;
e) Outras despesas com a aquisição de bens e prestações de serviços relacionadas com a
atividade,(eletricidade, água, transportes e comunicações, rendas, contencioso, seguros, rendas de locação
financeira) que constem de faturas comunicadas à AT ou emitidas no Portal das Finanças;
f) Importações ou aquisições intracomunitárias de bens e serviços relacionados com a atividade.
125
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais Regime Simplificado – Determinação do
Rendimento tributável
(art. 31º n.º 13)
c. Rendas de imóveis afetas à atividade empresarial ou profissional que constem de faturas e outros
documentos, comunicados à AT;
d. 1,5% do valor patrimonial tributário dos imóveis afetos à atividade empresarial ou profissional ou,
quanto aos imóveis afetos a atividades hoteleiras ou de alojamento local, 4% do respetivo valor
patrimonial tributário, de que o sujeito passivo seja o proprietário, usufrutuário ou superficiário;
e. Outras despesas com a aquisição de bens e prestações de serviços relacionadas com a
atividade,(eletricidade, água, transportes e comunicações, rendas, contencioso, seguros, rendas de locação
financeira) que constem de faturas comunicadas à AT ou emitidas no Portal das Finanças;
126
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais Regime Simplificado – Determinação do
Rendimento tributável
(art. 31º n.º 13)
127
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
128
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Regime de Contabilidade
• A opção pelo Regime de Contabilidade mantém-se válida até que o sujeito passivo
proceda à entrega de declaração de alterações, a qual produz efeitos a partir do
próprio ano em que é entregue, desde que seja efetuada até ao final do mês de
março – art. 28.º, n.º 5.
129
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Regime de Contabilidade
130
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Portaria 467/2010, de 7 de julho, alterada pela Lei nº 82-D/2014, de 31 de dezembro (nos termos do art.º 34.º,
nº 1, al. e) CIRC
Não são aceites como gastos as depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte
correspondente ao custo de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente a:
€ 29.927,87, para veículos adquiridos em períodos anteriores a 1 de janeiro de 2010;
€30.000 para veículos adquiridos durante o exercício de 2011 (relativamente a veículos movidos exclusivamente
a energia elétrica o limite a considerar é de € 45.000);
€ 25.000 para veículos adquiridos nos períodos de tributação que se iniciem em 1 de janeiro de 2012 ou após
essa data
Relativamente a veículos movidos exclusivamente a energia elétrica o limite a considerar é de € 50.000;
Para viaturas adquiridas em períodos de tributação que se iniciem em 1 de janeiro de 2015 ou após essa data,
são aplicáveis os seguintes limites:
. € 62.500, para veículos movidos exclusivamente a energia elétrica;
. € 50.000, para veículos híbridos plug-in;
. € 37.500, para veículos movidos a GPL ou GNV
131
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Regime de Contabilidade
Apuramento do rendimento líquido
• Para além das limitações decorrentes do CIRC, temos ainda que não são dedutíveis (art. 33.º
CIRS)
As remunerações dos titulares de rendimentos da categoria B, assim como outras prestações a título de ajudas de
custo, utilização de viatura própria ao serviço da atividade, subsídios de refeição e outras prestações de natureza
remuneratória, não são dedutíveis para efeitos de determinação do rendimento da referida categoria (art. 33º n.º 1);
Os encargos com viaturas, na parte em que ultrapassem uma unidade (viatura) por titular e por trabalhador ao seu
serviço (ou por sócio, no caso das sociedades de profissionais sujeitas ao regime da transparência fiscal), excepto
relativamente aos de cilindrada inferior a 125 cm3, tendo, em qualquer dos casos, que ser comprovada a
indispensabilidade do custo (art. 33º n.º 2); Portaria n.º 1041/2001, de 28 de Agosto
Quando o SP afectar à sua actividade parte do imóvel destinado à sua habitação, os encargos com ela conexos,
relativos a depreciações ou rendas, electricidade, água e telefone, na parte que excederem 25% das respectivas
despesas (e devem ser devidamente comprovadas) (art. 33º n.º 5).
132
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais ATOS ISOLADOS
133
Categoria B OPÇÃO PELA
Rendimentos Empresariais e Profissionais
APLICAÇÃO DAS
REGRAS DA
CONDIÇÕES (art.º 28.º n.º 8): CATEGORIA A
Se os rendimentos auferidos resultarem de serviços prestados a uma
única entidade
Exemplo: Valor de indiferença (montante em que a dedução específica da categoria A Opção pela
é sempre superior ao rendimento não considerado no regime simplificado) Categoria A
Aplicação Coeficiente art.º 31 CIRS 0,75
Dedução Específica Categoria A €4.104
Valor de indiferença – (Valor de indiferença*0,75) = €4.104 (dedução específica €16.416
categoria A)
135
Categoria B Os rendimentos brutos da
Rendimentos Empresariais e Profissionais
categoria B auferidos por
sujeitos passivos com
Não sujeição relativa a pessoas com deficiência deficiência são considerados,
para efeitos de IRS apenas
por 85%.
Artigo 56.º-A CIRS
136
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Sempre que seja possível imputar os rendimentos a que se refere o n.º 1 As entidades processadoras
a anos anteriores em concreto, pode o sujeito passivo, em alternativa, dos pagamentos devem
proceder à entrega de declarações de substituição relativamente aos efetuar a discriminação dos
anos em causa, com o limite do quinto ano imediatamente anterior ao do montantes respeitantes a
pagamento ou colocação à disposição dos rendimentos . cada um dos anos (nº 5).
137
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
138
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Retenções na fonte - art. 101º n.º 1 CIRS
➢ Sujeitos passivos residentes
• As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são obrigadas a reter
o imposto, mediante a aplicação, aos rendimentos ilíquidos de que sejam devedoras, das
seguintes taxas:
Rendimentos taxa
rendimentos da categoria B referidos no art. 3º, n.º 1 al. c), CIRS (propriedade intelectual ou 16,5%
industrial)
rendimentos decorrentes das actividades profissionais especificamente previstas na lista a que se 25%
refere o art. 151º, CIRS
rendimentos da categoria B referidos no art. 3º, n.º 1 al. b), CIRS (prestações de serviços por conta 11,5%
própria) e art. 3º, nº 2 als. g) e i), CIRS (subsídios ou actos isolados, no âmbito de prestações de
serviços por conta própria), não compreendidos na alínea anterior
tratando-se de rendimentos da categoria B auferidos em atividades de elevado valor acrescentado, 20%
com carácter científico, artístico ou técnico - RRNH
139
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Não é aplicada qualquer retenção na fonte até ao valor da retribuição mínima mensal garantida, quando os
rendimentos resultem de trabalho ou serviços prestados a uma única entidade, aplicando-se a taxa prevista à parte que
exceda esse valor, e desde que o titular dos rendimentos comunique à entidade devedora, através de declaração escrita,
que não auferiu ou aufere o mesmo tipo de rendimentos de outras entidades residentes em território português ou de
estabelecimentos estáveis de entidades não residentes neste território.
140
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Retenções na fonte
➢ Dispensa de retenção na fonte (exceto quando esta deva ser efectuada mediante taxas
liberatórias) – art. 101.º-B
• Dispensa facultativa, devendo os titulares que dela queiram aproveitar exercer o direito mediante
aposição nos recibos de quitação da seguinte menção: “Sem retenção, nos termos n.º 1 do artigo 101.º-B
do Código do IRS” (art. 101.º-B n.º 2)”.
141
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Retenções na fonte
➢ Dispensa de retenção na fonte (excepto quando esta deva ser efectuada mediante taxas
liberatórias) – art. 101.º-B
• Não pode ser exercida a dispensa por titulares que, no ano anterior, tenham auferido
rendimentos de montante igual ou superior ao limite ali estabelecido;
• Cessa a dispensa no mês seguinte àquele em que tiver sido atingido o limite nela fixado
(diferente do que acontece em IVA, no âmbito do Regime Especial de Isenção – passa para o
regime normal a partir de 1 de Fevereiro do ano seguinte – art. 58.º, n.º 2, al. a) e n.º 5 do
CIVA).
142
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
Pagamentos por conta – art. 102.º
143
Categoria B
Rendimentos Empresariais e Profissionais
O valor de cada pagamento por conta, arredondado por excesso para euros, é comunicado aos sujeitos passivos através
de nota demonstrativa da liquidação do imposto respeitante ao penúltimo ano, sem prejuízo do envio do documento de
pagamento, no mês anterior ao do termo do respetivo prazo, não sendo exigível se for inferior a € 50.
144
ANEXO E
CATEGORIA E
Rendimentos de
Capitais
145
Categoria E RENDIMENTOS SUJEITOS
Rendimentos de Capitais
(art.º 5.º CIRS)
Consideram-se rendimentos de capitais (art.º 5.º n.º 1):
Os frutos e demais vantagens económicas
➢ No momento do vencimento:
Os juros e outras formas de remuneração de contratos de mútuo … (art. 5º n.º 2 al. a)), os
Os juros e outras formas de remuneração de depósitos à ordem ou a prazo (…) (art. 5º n.º
2 al. b))
➢No momento da colocação à disposição:
Os lucros (…) incluindo adiantamentos por conta de lucros (art.
5º n.º 2 al. h);
➢No momento do apuramento do respetivo quantitativo:
Outros rendimentos de juros não incluídos anteriormente…
147
Categoria E
Rendimentos de Capitais
148
Categoria E
Rendimentos de Capitais
149
Categoria E
Rendimentos de Capitais
• a regra é que não são englobados, para efeitos de tributação – art. 22º n.º 3
• há possibilidade de opção por englobamento de todos esses rendimentos (art. 22.º, n.º 3 e art.
71.º, n.º 6) mas apenas quando se encontrem reunidas as seguintes condições:
‒ Os titulares dos rendimentos sejam residentes em território nacional;
‒ Os rendimentos em causa sejam obtidos fora do âmbito do exercício de actividades
empresariais e profissionais
• caso o SP exerça a opção pelo englobamento, fica obrigado a englobar a totalidade dos
rendimentos da mesma categoria - art. 22.º, n.º 5
• Feita a opção pelo englobamento – a retenção na fonte deixa de ter carácter definitivo e passa a
retenção com natureza provisória / de pagamento por conta - art. 71º n.º 9
150
Categoria E
Rendimentos de Capitais
151
Disposições
Comuns
152
Disposições Comuns
Englobamento – resumo – art. 22.º
➢ Regra: englobamento de todos os rendimentos
Estes são, no entanto, objecto de englobamento facultativo, por opção do SP (quer para
residentes em TN quer para residentes noutro Estado-Membro da União Europeia ou do
Espaço Económico Europeu, desde que, neste último caso, exista intercâmbio de informações
em matéria fiscal) – alguns rendimentos no caso destes últimos
153
Disposições Comuns
Dedução de perdas – resumo – art. 55.º
154
Disposições Comuns
Dedução de perdas – resumo – art. 55.º
155
Disposições Comuns
Taxas
156
Disposições Comuns
Taxas gerais - art. 68.º
157
Disposições Comuns
Taxas gerais - art. 68.º
158
Disposições Comuns
Taxa adicional de solidariedade – art. 68.º-A
• Da aplicação das taxas estabelecidas no artigo 68.º não pode resultar, para os
titulares de rendimentos predominantemente originados em trabalho
dependente, em atividades previstas na tabela aprovada no anexo à Portaria n.º
1011/2001, de 21 de agosto, com exceção do código 15 [lista anexa CIRS], ou em
pensões, a disponibilidade de um rendimento líquido de imposto inferior a 1,5 x
14 x (valor do IAS). [Redação dada pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro]
• Nos termos do artigo 70.º, n.º 2, não são aplicadas as taxas estabelecidas no artigo 68.º:
IAS 2021
€438,81
– Ao rendimento coletável do agregado familiar com três ou quatro dependentes cujo montante seja igual ou inferior a
€ 11 320;
– Ao rendimento coletável do agregado familiar com cinco ou mais dependentes cujo montante seja igual ou inferior a
€ 15 560.
• Nos casados e unidos de facto, caso não optem pela tributação conjunta, os valores referidos são reduzidos para metade,
por sujeito passivo.
• O valor de rendimento líquido de imposto a que se refere o n.º 1 não pode, por
titular, ser inferior ao valor anual da retribuição mínima mensal. [Aditado pela Lei
n.º 114/2017, de 29 de dezembro] RMG 2021
€665
160
Disposições Comuns
Declaração de rendimentos
161
Disposições Comuns
Declaração de rendimentos
«Os sujeitos passivos devem apresentar anualmente uma declaração de modelo oficial relativa
aos rendimentos do ano anterior...»
Declaração Modelo 3
162
DISPENSA DA APRESENTAÇÃO DA DM3
(art.º 58.º CIRS)
Sem prejuízo opção pela entrega (n.º 4), ficam dispensados da entrega M3,os SP que aufiram isolada
ou cumulativamente
Rendimentos tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º, e não optem, quando legalmente
permitido, pelo seu englobamento;
Rendimentos trabalho dependente ou pensões, de montante total ≤ a € 8.500,00, não
sujeitos a RF, não sujeitos a RF
Pensões alimentos de valor superior ≤ a € 4.104,00 al. d) n.º 3
Realizem atos isolados de montante anual inferior a 4x 438,81 (1.755,24), desde que não
aufiram outros rendimentos ou apenas aufiram rendimentos tributados pelas taxas art. 71º
CIRS (n.º 2 al. b))
163
DISPENSA DA APRESENTAÇÃO DA DM3
(art.º 58.º CIRS)
164
DISPENSA ENTREGA DECLARAÇÃO
OPÇÃO DA NÃO ENTREGA
• AT certifica a pedido do sujeito passivo, sem qualquer encargo para este, montante,
natureza do rendimentos comunicados em cada ano, valor IRS suportado (Art. 58º/5
CIRS…
165
Disposições Comuns
Declaração de rendimentos - Declaração automática de rendimentos (art. 58º-A CIRS)
166
PRAZO DE ENTREGA (art.º 60.º CIRS)
DECLARAÇÃO RENDIMENTOS PRAZO DE ENTREGA – REGRA GERAL
Declaração Modelo 3, com qualquer anexo De 1 de abril a 30 de junho
Prazos especiais:
Por ocorrência de facto que determine a alteração de rendimentos
já declarados ou implique a obrigação de os declarar Nos 30 dias imediatos à ocorrência do facto
167
Fiscalidade
Empresarial
adinis@ipca.pt