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MACAPÁ - AP
2023
ANDRÉ FELIPE MUNIZ REIS
DIEGO SERRA DIAS MONTEIRO
JOÃO VITOR BARBOSA GALVÃO
JOQUEBEDE ALVES BATISTA
MARCUS VINICIUS RODRIGUES DOS SANTOS
MACAPÁ - AP
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 4
2.1. CONCEITOS GERAIS ............................................................................................. 4
2.1.1. TIPOS DE EMBARCAÇÕES E SUAS FINALIDADES ..................................... 4
2.1.2. TIPOS DE PORTOS ......................................................................................... 5
2.1.3. MODAIS HIDROVIÁRIOS .................................................................................... 5
2.2. LEI DOS PORTOS .................................................................................................. 6
2.3. AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS (ANTAQ) ................. 7
3. INFORMAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 7
4. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................ 13
5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ................................................................................. 16
5.1. ZONA INTERNA: TERMINAL ............................................................................... 17
5.2. ZONA INTERNA: ÁREA DE ANCORAGEM ......................................................... 18
5.3. ZONA EXTERNA: VIAS E ESTACIONAMENTO .................................................. 19
6. DIRETRIZES DE OPERAÇÃO DO PORTO ................................................................. 21
6.1. DIRETRIZES PARA OCUPAÇÃO E USO ............................................................. 21
6.2. PROIBIÇÕES ........................................................................................................ 22
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 24
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1. INTRODUÇÃO
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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e em volumes individuais ou paletizadas. A sua subdivisão interna se dá por
porões, podendo ter entre 9 e 20 desses compartimentos.
● Navio Porta Contêiner ou Full Container Ship: é um transporte especializado no
transporte de contêineres, comportando os variados tipos existentes. A
ramificação interna é identificada como baias, onde cada uma abrange a
largura total do navio.
● Navio Graneleiro ou Bulk Carrier: consistem em navios no translado de grãos.
Nesta classe é possível citar: soja, milho, fertilizantes e minérios.
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é especialmente importante em regiões com rios navegáveis, onde as
embarcações podem transportar cargas em grandes volumes, como grãos,
minérios, combustíveis e contêineres.
● Transporte marítimo: ocorre em mares e oceanos e desempenha um papel
fundamental no comércio internacional. Grandes navios de carga, como
graneleiros e porta-contêineres, são utilizados para transportar grandes
volumes de mercadorias entre diferentes portos e países. O transporte
marítimo é eficiente, permitindo o transporte de grandes quantidades de carga
a longas distâncias. As rotas marítimas são vitais para a economia global,
permitindo o comércio internacional de matérias-primas, produtos
manufaturados, alimentos e muito mais. O transporte marítimo também é
utilizado para cruzeiros turísticos e transporte de passageiros em longas
distâncias.
● Transporte lacustre: acontece em lagos e represas, onde a água forma uma
via navegável. Embora as dimensões e as características dos lagos possam
variar amplamente, o transporte lacustre é semelhante ao transporte fluvial em
termos de embarcações utilizadas e tipos de carga transportada. Os lagos e
represas navegáveis são usados para transporte de mercadorias, como
minérios, madeira e produtos agrícolas, além de transporte de passageiros em
rotas lacustres. Algumas regiões dependem muito do transporte lacustre como
meio essencial de conexão e comércio.
Denominada como Lei 𝑛𝑜 12815 de 5 de junho de 2013, a lei dos portos regula
a exploração dos portos e instalações portuárias e as atividades desempenhadas
pelos operadores portuários, por parte do estado. Essa lei tem como objetivo principal
modernizar o setor portuário brasileiro, aumentar a eficiência operacional, atrair
investimentos privados e melhorar a competitividade dos portos brasileiros. Ela é um
marco na regulamentação do setor portuário no Brasil e trouxe mudanças
significativas na forma como os portos são administrados e operados. (BRASIL, 2022)
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2.3. AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS (ANTAQ)
3. INFORMAÇÕES GERAIS
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A família Paz é responsável pela organização do porto, incluindo toda a
infraestrutura e segurança do local e para tal fim cobra uma taxa que varia entre
R$200,00 e R$300,00 a diária.
De acordo com marinheiros mercantes da região, o Canal do jandiá tem duas
marés, atingindo seus pontos máximos a cada 13h contando com atrasos de ciclos
diários, como pode ser observado na tabela abaixo:
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3.2. LOCALIZAÇÃO
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cargas gerais, pois no porto tem embarque e desembarque de mercadoria e cargas
que passam pelas embarcações.
Nas Embarcações do Porto Ana Beatriz, por conta dos tipos de atividades que
são exercidas, classificam-se as embarcações como navios de carga, passageiros,
pesca e apoio, como se fosse navio geral, pois as cargas são geralmente secas,
embaladas e em volumes individuais ou paletizadas, como acontece com os materiais
de construção, transporte de comida e passageiros.
3.4.2. USUÁRIOS
O público do porto são pessoas que têm relações entre as comunidades Anajás
e Bailique (comunidades do estado), comerciantes, principalmente os de materiais de
construção civil, pois as comunidades estão crescendo estruturalmente - as casas
dessas regiões não são só de madeira e palha, a alvenaria para parede e telhados de
fibrocimento já são normais por lá- e de ambulantes de especiarias trazidas das
comunidades. Todo esse público está constantemente pela redondeza do porto e nos
dias que chegam as embarcações, os motoristas de aplicativos e taxistas são muito
relevantes.
O porto tem 7 Locais de atracação para embarcações, e tem uma guarita que
é utilizada pelos guardas que fazem a segurança no local e cobertura para alguns
ambulantes. A estrutura de atracação é composta por dois cilindros, um de
aproximadamente 60 cm de diâmetro e 80 cm de altura, e outro comuns 65 cm de
diâmetro e com uma altura de 0,2 cm. A distância entre um ponto de atracação e outro
é de aproximadamente 3,5m. Abaixo pode-se observar imagens capturadas pelos
autores do trabalho em um dia sem embarcações atracadas no porto.
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Figura 2 - Estrutura de atracação
Fonte: Autores
Figura 3 - Distribuições de alguns atracadores
Fonte: Autores
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● O barco “Deus nos Guie” vem de Bailique, chega no segundo preamar
de dias de Domingo e faz saída na preamar de sexta feira a passagem
custa R$80,00.
● O barco “Luiz Valter” é uma das maiores embarcações do porto, vem de
Anajás e chega na segunda preamar de quinta-feira e sai na primeira
preamar de quarta, fica bastante tempo no porto. passagem custa
R$70,00.
Diferente dos outros portos do canal do jandiá, do centro da cidade até o porto
Ana Beatriz tem uma boa rota que pode ser feita de 7min a 10 min.
Existe uma problemática no canal que é o acúmulo de lixo, no porto Ana Beatriz
podemos observar esse acúmulo de lixo provavelmente provocado pelos tripulantes e
passageiros das embarcações, mas além deles no decorrer de todo o canal tem esse
problema, pois as casas fazem o descarte de seus esgotos no canal.
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Figura 5 - lixo no canal
4. DIAGNÓSTICO
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Figura 6 - Porto sem abrigo e separação entre as cargas e passageiro
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do porto, permitindo que a população residente ao redor do porto tenha livre a acesso
às áreas de embarque, sendo assim um risco a essas pessoas e aos trabalhadores,
por terem seus pertences suscetíveis a uma possível subtração.
Figura 8 - Rampa de acesso ao porto (à esquerda) e rampa utilizada para o acesso às embarcações
(à direita)
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constantemente vários tipos de corpos hídricos. Tal acúmulo de sedimentos é
responsável pelo encalhamento de embarcações no interior do canal que, de acordo
com o relato dos trabalhadores locais, exige que se espere a maré crescer sempre ao
máximo para poder ancorar.
5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
O objetivo desta proposta é apresentar um conjunto de intervenções que visam
melhorar a eficiência operacional do porto, a fim de aumentar a sua capacidade de
movimentação de cargas e passageiros, reduzir o tempo de espera e garantir um fluxo
mais fluido dessas atividades. Essas melhorias contribuirão para aumentar a
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competitividade do porto, impulsionar o comércio e promover o desenvolvimento
econômico local. As melhorias propostas abrangem áreas como infraestrutura física,
tecnologia, gestão e sustentabilidade.
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5.2. ZONA INTERNA: ÁREA DE ANCORAGEM
Em relação a zona de ancoragem, como apresentado anteriormente, devido a
falta de concordância com as normas estabelecidas pela ANTAQ, o atual sistema de
balsas se torna incompatível com o que é preestabelecido para portos de pequeno
porte (IP4). Desse modo, está sendo proposto uma nova estrutura em concreto
armado para ancoragem de navios e embarque de pessoas e cargas, obedecendo o
máximo da preamar, possuindo todo um sistema de sinalização, iluminação e guarda
corpos.
Além disso, é imprescindível a implementação de rampas de acesso conforme
o modelo abaixo, visando a maior segurança aos passageiros durante o processo de
embarque, obedecendo aos critérios das normas vigentes (NR-29: Norma
Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário). Não só isso, o
serviço de dragagem ao redor da nova estrutura resolveria a problemática de
encalhamento das embarcações, mas devido ao efeito da maré e ao rio Amazonas
transportar muitos sedimentos, tal procedimento deverá ser realizado periodicamente.
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Figura 14: Esquematização do porto. Terminal (em vermelho) e cais (em laranja)
Por conta da via ser estreita e de mão dupla foi constatado que o
congestionamento de veículos é constante à margem do Porto Ana Beatriz. Tal
problema é uma das principais reclamações de usuários do porto, uma vez que,
constantes acidentes e discussões entre motoristas abalam a tranquilidade de quem
trafega pelo trecho.
Ao observar o mapeamento da via em questão, se constatou que ela se
encontra como um quarteirão isolado do restante do tráfego e com um simples sistema
binário pode amenizar o transtorno do trecho. A proposta seria de acordo com a
imagem abaixo, tornando a última parte da Av. canal do jandiá e 15 de novembro
binárias, e o último trechos da Antônio Pelais e início da Turibio Guimarães:
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Figura 15: Vias Binárias
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Figura 17: via ocupada com carro no estacionamento.
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VII. É necessário realizar o planejamento prévio e obter autorização do
representante da IP4 para a manobra e o horário de atracação.
VIII. Obedece-se um limite de velocidade de até 9 nós para todas as embarcações
quando estiverem a uma distância de 300 metros da instalação portuária, salvo
autorização prévia da Autoridade Marítima.
IX. É preciso incluir no manual um modelo de documento que siga a padronização,
referente à solicitação de atracação de embarcações de órgãos públicos, com
prazos definidos de permanência na IP4.
X. Preparar uma placa ou um documento circular para fornecer informações sobre
o posicionamento adequado das atracações, com ênfase na proibição de
atracação a contrabordo e outros tipos de atracação que possam representar
riscos à segurança e ao patrimônio público.
XI. Em caso de cargas perigosas ou sensíveis, siga as diretrizes específicas para
o manuseio e verificação desses materiais. Certifique-se de estar ciente dos
regulamentos e requisitos de segurança aplicáveis a essas cargas.
XII. Comunique qualquer irregularidade, suspeita de violação ou preocupação de
segurança às autoridades competentes e às partes envolvidas no transporte da
carga.
6.2. PROIBIÇÕES
Segundo o DNIT (2022) são proibidos:
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7. REFERÊNCIAS
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