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Rio de Janeiro
2019
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UMA BREVE ABORDAGEM SOBRE EMBARCAÇÕES NÃO-TRIPULADAS
Projeto de graduação
apresentado, como requisito parcial para
obtenção do título de Tecnólogo em
Construção Naval da Universidade
Estadual da Zona Oeste.
Rio de Janeiro
2019
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Resumo
O trabalho apresentado tem por objetivo fazer uma breve abordagem sobre embarcações
não-tripuladas. Faz-se uma breve análise histórica sobre o surgimento das embarcações não-
tripuladas, seus conceitos, a diferença entre embarcação não-tripulada e embarcação
autônoma além da importância destas no cenário atual global. Destaca-se projetos de
embarcações não-tripuladas para diversos fins, incluindo pesquisas ambientais em região
costeira e transporte de cargas.
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Sumário
1 - Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.1- Aspectos históricos --------------------------------------------------------------------------- 4
4 - Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
5 - Referências Bibliográficas -------------------------------------------------------------------------------9
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1 - Introdução
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a “capacidade de autogovernar-se, de dirigir-se por suas próprias leis ou vontade própria;
soberania.”. Logicamente, o conceito radical de autonomia coexiste com outros termos mais
apropriados para veículos terrestres ou marinhos que possuem maior independência nas suas
operações.
Com 90% e todo o comércio mundial relacionado à economia marítima (SOUZA; MIRANDA;
BRAGA) os países que obtém o domínio das melhores tecnologias, possuem maior vantagem
dentro desta economia.
Um desafio marcante nesse contexto está relacionado aos países em desenvolvimento, que
precisam se planejar de modo a adequar sua produção, para acompanhar esse processo que
surge. (SOUZA; MIRANDA; BRAGA)
2 - Veículos Autônomos
Segundo Michaelis, Veículo (do latim vehiculum) é “ Qualquer meio mecânico de transporte
de pessoas ou coisas” e ainda segundo o mesmo, Marítimo é “dedicado a esse tipo de
navegação.”. Portanto, Veículo Marítimo, entende-se por meio mecânico de transporte que
opera no mar. Essa ampla categoria pode ser observada por diversos vieses, agregando os
veículos ao fim que se destinam, tipo de transporte principal, tipo de navegação, entre outros
aspectos. Pode-se subdividir também os veículos marítimos em embarcações de superfície
não-tripuladas e veículos submersíveis não-tripulados.
2.1 - Veículos Submersíveis
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segurança das operações no mar, reduzir o consumo de combustível e transformar as funções
de trabalho no domínio marítimo. Um componente crítico capacitador do navio autônomo é
a conectividade”.
Como sintetiza Manley, o sistema de controle do próprio naviopode pedir ajuda pelo
operador remoto em taissituações em que o sistema de tomada de decisões a bordonão pode
resolver a situação por uma razão ou outra. Onavio autônomo pode, portanto, operar
totalmenteindependentemente ou pode ser em algumas situaçõesoperado remotamente.
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Shultze lembra o projeto da Yamaha Motor Corporation Ltd., o qual está desenvolvendo um veículo
não tripulado marinho, para pesquisas ambientais na região costeira japonesa. O veículo da Yamaha
está equipado com um sonar uma câmera para pesquisas subaquáticas, um receptor GPS para
localização, software e hardware para controle (Yamaha, 2009).
4 -Conclusão
As vantagens de veículos não tripulados ou autônomos de superfície são percebidas quando
a obtenção dos dados deve ser feita em zonas muito poluídas ou perigosas e durante longos
e monótonos períodos de medições, nas quais a presença humana deve ser evitada ou pode
levar a erros especialmente em condições extremas de tempo.
O transporte autônomo é visto como uma possibilidade para o transporte marítimo para
enfrentar os desafios de amanhã. Os argumentos mais importantes são a melhoria em
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segurança e redução de custos, ou seja, melhoria em competitividade. Investigação e
investigação europeias recentes
5 - Referências Bibliográficas
Ahvenjärvi, S. 2002b. Audible Feedback for Monitoring of Critical Signals on Ships, Conference
paper at Nordic Ergonomics Society ‐ 34th Annual Congress ʺHumans in Complex
Environment. Innovate, Integrate, Implement” Linköping, Sweden
Ahvenjärvi, S. 2009. Safety of the Integrated Navigation System of a Ship in Fault Situations,
Doctoral thesis, Tampere University of Technology, Tampere.
Manley, A. Marsh, W. Cornforth, and C. Wiseman, “Evolution of the Autonomous Surface
Craft AutoCat,” Proceedings of Oceans 2000, MTS/IEEE Providence, RI, October, 2000.
The Navy Unmanned Surface Vehicle (USV) Master Plan (2007). Disponível em
http://www.navy.mil/navydata/technology/usvmppr.pdf.
Keppel to develop its first autonomous vessel for operations in Singapore. Disponível em
http://www.keppelom.com/en/news_item.aspx?sid=2605&aid=9475
Disponível em https://www.yara.com/news-and-media/press-kits/yara-birkeland-press-kit/