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Manaus - Am
2021
PROJETO NAVIO PORTA CONTAINER – ANAWÁ AÇU
Examinada por:
_______________________________________________
Prof. Ricardo Homero Ramírez Gutiérrez, D.Sc.
Manaus - Am
2021
SUMÁRIO
1. Introdução 4
1.1. Justificativa 4
1.2. Objetivos 4
2. Levantamento de Mercado 5
2.1. História 5
2.2 O tamanho dos navios 7
3. Análise de mercado na atualidade 8
3.1 Taxa de frete 11
4. Viabilidade de Projeto 11
4.1 Características do Navio 13
5. Condições de operação do navio 13
5.1 Características do Navio 18
6. Forma do Casco 18
7. Conclusão 20
Referências
3
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos
4
2. LEVANTAMENTO DO MERCADO
2.1 HISTÓRIA
5
Figura 1. Navio Porta Container IdealX;
Fonte: NYT
Fonte: NYT
6
Malcom não foi o criador do equipamento que já era utilizado um século antes
em ferrovias inglesas. Mas foi quem o levou para o transporte marítimo.
Com isso, mudando toda a história do transporte, logística, navegação,
deslocamento de mercadorias, armazenagem, tempo, custo e, claro, mudando
radicalmente o comércio mundial, a economia, o mundo’. A novidade de
Malcom McLean conseguiu uma redução de custos de até 25% quando
comparada a outros formatos de transporte. Quando a indústria percebeu as
vantagens, nos anos 70 do século passado, a novidade pegou.
Fonte: NYT
7
esportivos de médio porte ou produtos suficientes para encher um ou dois
corredores de uma grande loja’.
Figura 4.. Evolução da movimentação por tipo de mercadoria (milhões de toneladas): 2017-2021.
8
Golfo do México e Mercosul. Assim, podemos definir os portos nos quais a
embarcação irá transitar. Segundo o ranking dos maiores transportadores de
container da ANTAQ, o Porto de Santo teve um crescimento de de 15,94% na
movimentação de container em relação à 2020, transportando 864.481 TEUs.
Logo, o Porto de Santos será a primeira parada de nossa embarcação.
Figura 5. Ranking dos maiores movimentadores de contêineres: 1° trimestre de 2020-2021 (em TEU)
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Figura 6. Container ports by TEU throughput in 2010.
Figura 7. Movimentação anual de contêineres do porto de santos, em milhares de TEU, de 2002 - 2017.
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diversos os tipos de frete, tem-se frete marítimo para importação FCL (container
fechado vindo de um outro país para o Brasil) e o frete marítimo para importação
LCL (carga que ocupa parte de um contêiner vindo de outro país para o Brasil).
O valor do frete marítimo básico leva em conta o volume ou o peso dos
produtos transportados. Outros valores também são levados em consideração e
acrescidos no preço final, estes são classificados como:
● taxa: corresponde a um percentual aplicado sobre a carga (volume, peso,
preço, grau de periculosidade etc.);
● sobretaxa: equivale a uma percentagem relacionada às despesas da
navegação (combustível, porto, rota perigosa etc.).
A título de informação, as principais taxas e sobretaxas para precificar o
frete marítimo são: taxa sobre volume pesado (carga que apresenta excesso de
peso, ou que necessite de equipamento ou mão de obra especializada na sua
movimentação no navio); taxa mínima (equivale ao menor valor que entrará no
custo do frete marítimo); taxa para volume de grande dimensão (volume do
produto ultrapassar 12 metros incidirá essa taxa, qualquer que seja seu peso);
taxa de seguro (calculado sobre o frete e tem por objetivo garantir que as
mercadorias cheguem a seu destino com segurança e em perfeito estado).
4. VIABILIDADE DO PROJETO
Após os estudos, foi constatado que a rota que tem o maior fluxo de
carga é a rota Porto de Santos, Brasil - Porto de Houston, EUA. A rota é uma
rota de transporte norte-sul, que tem como intuito a ligação entre a costa leste
dos EUA e a costa leste da América do Sul. Utilizando os dados levantados no
estudo de mercado e os levantamentos realizados, foi tomada a decisão de
projetar um navio porta container com capacidade para 2000 TEU, que opera na
rota MERCOSUL - Golfo do México, partindo do Porto de Santos e chegando
no Porto de Houston, com a velocidade de serviço de 20 nós.
Segundo a UNCTAD, United Nations Conference on Trade and
Development, o preço de novos navios containers tiveram uma queda de 33% a
partir de 2009 e os navios seminovos (com mais de 10 anos de uso) tiveram uma
11
queda de mais de 65% em seu preço. Em 2009, o preço médio de navios novos
de 500, 6500 e 12000 TEU eram aproximadamente 10, 74, 105 milhões de
dólares, respectivamente.
12
I. Embarcação destinada à empresa brasileira de navegação que opere na
navegação de cabotagem ou longo curso; [...]”
13
carregamento, como o navio sem carga e também apenas 10% de gêneros e
combustíveis.
14
Lpp, boca,calado, pontal , velocidade, potência requerida, capacidade, Loa, etc.
Como podemos ver adiante.
Númer Loa Lpp
Tipo TEU BHP B (m) D (m) T (m) DWT V (nós)
o (m) (m)
1 494 800 121 113,3 18,6 9,2 6,6 6.124,00 16,8
2 400 915 121,2 110 22 9,6 6,2 8.000,00 15
3 913 686 133 120,3 22,9 11,1 7,6 9.200,00 17,5
1.104,0
4 0 133,7 120,7 22,7 11,3 9.766,00 17,2
1.051,0 16.516,0
5 0 915 138 22,8 9,5 0 17
1.055,0 13.700,0
6 0 829 151 142 24 11,1 8,25 0 18,5
28.500,0
1.822,00 800 169,15 28,4 11,5
7 0 19,5
1.681,0 1.354,0 23.529,0
170
8 0 0 29 9 0 19,5
1.524,0 21.336,0
9 0 441 171 28 9,9 0 18
1.130,0 22.538,0
10 0 465 181 172 26 14,4 9,67 0
1.728,0 22.900,0
11 0 892 184,7 171,94 25,3 13,5 9,85 0 14
1.830,0 45.000,0
12 0 746 185 175,6 32,2 12 0 19,6
2.407,0 33.698,0
13 0 315 194 30 11,4 0 15,5
2.407,0 33.698,0
14 0 300 194 30 11,4 0 20
2.407,0 33.698,0
15 0 375 194 30 11,4 0 20
1.928,0 45.000,0
16 0 199,9 190 31 19 10 0 20
2.990,0 43.000,0
17 0 203 32,26 12,5 0 16
2.046,0 30.540,0
18 0 204,9 193,4 32,24 20,8 10,22 0 21
2.680,0 45.600,0
19 0 206,18 32,2 12,5 0 21
3.765,0 50.000,0
20 0 264,2 32,2 12,5 0 24
5.364,0 55.604,0
21 0 294,13 281 32,22 21,25 12,5 0 25
15
É claro que a partir daí criamos um vasto universo de combinações
diferentes como esta base de dados, mas precisávamos tornar esta escolha mais
direcionada, então como já havíamos designado que nossa capacidade de carga
seria de 2000 Teus, utilizamos para balizar nossa escolha de características todas
as informações dos contentores que possuíam capacidade de carga girando em
torno deste valor.
Podemos observar que o calado obtido com a regressão foi de 10,78 m. Tal valor
pode ser verificado como válido, pois a regressão possui um desvio padrão, que engloba
um erro dentro do valor obtido, o qual pode se considerar relevante a utilização do
calado escolhido. A determinação do pontal, que por nós foi o de 14,8 m , justamente
por conta de delimitação de calado do porto de Santos que é até 15 m, porém teve
resultado de 20,021 m, como pode ser visto a seguir:
16
Figura 10. Relação Teu x Pontal. Fonte: Autoras.
17
Para a definição do valor da boca partimos para a obtenção de um arranjo geral
de contêineres preliminar da seção mestra de nosso navio.
Da mesma forma ficamos com os seguintes resultados na relação capacidade de
carga x Lpp:
6. FORMA DO CASCO
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subtópicos a seguir resumem os principais indicadores que determinarão a forma
do casco. Ao fim da seção serão anexados alguns documentos importantes no
projeto como tabela de cotas, plano de linhas, tabela hidrostática. A metodologia
utilizada para a elaboração da forma pode ser feita através de aplicação de séries
sistemáticas ou por parametrização de cascos já existentes. Neste projeto, foi
utilizado um modelo de casco inicialmente dado pelo software Delftship® com
formas e dimensões mais próximas de um porta-contêiner e com base nos
parâmetros calculados anteriormente foram realizadas modificações
paramétricas e modelagem do bulbo utilizando o próprio software.
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7. CONCLUSÃO
Com base no que foi visto em aula, para início do projeto foi feito um estudo
aprofundado sobre as características do tipo de embarcação solicitada, levando em conta
o estudo de mercado e a viabilidade de sua construção. Historicamente, as embarcações
Porta-Contêineres são de extrema importância para a economia mundial, visto que, a
mesma tem a capacidade de transportar grandes quantidades de carga de um continente
para outro, com os mais diversos tipos de produtos. E de acordo com o crescimento da
população mundial e consequentemente suas necessidades, as embarcações também
precisaram acompanhar esse crescimento, sendo assim construídas embarcações com
maior capacidade de carga. Partindo desse ponto, pode-se entender a importância dos
navios Porta-Contêineres e a necessidade de sua construção.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
M. P. McLean, 87, Container Shipping Pioneer. THE NEW YORK TIMES, [S. l.], p.
1-12, 29 jun. 2001. Disponível em:
https://www.nytimes.com/2001/05/29/nyregion/m-p-mclean-87-container-shipping-pion
eer.html. Acesso em: 1 dez. 2021.
THE CONTAINER That Changed the World. THE NEW YOTK TIMES, [S. l.], p.
1-11, 23 jun. 2006. Disponível em:
https://www.nytimes.com/2006/03/23/business/the-container-that-changed-the-world.ht
ml. Acesso em: 1 dez. 2021.
FRETE Marítimo: quais são as taxas e sobretaxas principais?. [S. l.], 15 jul. 2018.
Disponível em:
https://blog.conexos.com.br/quais-sao-as-taxas-e-sobretaxas-de-frete-maritimo/. Acesso
em: 29 nov. 2021.
FUNDO de Garantia para a Construção Naval (FGCN). [S. l.], 11 jun. 2019. Disponível
em:
https://www.caixa.gov.br/empresa/credito-financiamento/financiamentos/fundo-garantia
-construcao-naval/Paginas/default.aspx. Acesso em: 29 nov. 2021.
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