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Vale citar que contêiner é a gráfica portuguesa para formar inglesa container, adotada
nesse artigo:
Além disso, o tonel, por ser uma embalagem de extra segurança e hermético, facilitava o
transporte de quase toda mercadoria conhecida naquela época: o vinho, por exemplo,
ainda hoje tem sido transportados em tonéis, devida as vantagem oferecidas por essa
embalagem.
Por esse motivo, podemos dizer que o mundo antigo, levando as circunstancias naturais,
conheceu por muitos séculos um “sistema uniforme de embalagem”. Todavia, esse
sistema era uniforme apenas em sua concepção volumétrica, pois os tonéis tinham
diferentes capacidades, dependendo do país ou região em que eram utilizados.
Nessa época, o que mais interessava aos armadores passou a ser o espaço, e não mais
o peso, e o tonel, como embalagem de alto índice de estiva – isto é, que ocupava muito
espaço no navio -, foi paulatinamente sendo esquecido e substituído por outros tipos de
embalagens.
Outro fator preponderante na abolição do uso de tonel, como embalagem ideal, foi o
advento da industrialização e consequente produção de varias mercadorias
manufaturadas, de dimensões diversas e impossíveis de serem embaladas em tonel.
Essas mercadorias passaram então a ser chamadas de carga fracionária, ou seja,
mercadorias embaladas de diferentes maneiras e forma.
Embora em 1901 o inglês James Anderson tenha divulgado o seu famoso tratado sobre a
possibilidade do emprego de “receptáculos” uniformes no transporte internacional,
somente em 9150 as diversas nações do mundo se conscientizaram desse problema e
começaram a ditar normas para essa padronização.
Após muitas sugestões e debates de âmbito internacional, apenas uma norma ficou
definida: a proposta “embalagem” deveria ser metálica, suficientemente forte para resistir
ao uso constante, e de dimensões modulares.
Entretanto, com referência às suas medidas, a “briga” continuou por mais tempo, levando
quase todos os países envolvidos a dividirem-se duas facções distintas: na Europa
International Standards Organization (ISO) e nos Estados Unidos a American Standards
Association (ASA). Para resumir a história dessa padronização, vamos citar algumas
datas com seu respectivos eventos:
1955 - Malcom McLean, americano, fundou a Sea Land Service, mediante a aquisição de
37 navios adaptados para o transporte de containeres e estabeleceu as seguintes
dimensões para “embalagem”: 35x8x8 ½ pés, ou container, como ficou sendo conhecida.
O Brasil adotou o sistema ditado pela ISSO, seguindo todas as especificações e normas
técnicas.
Ter caráter permanente a ser resistente para suportar o seu uso repetitivo
As tintas usadas nos contêineres são de qualidade especial, com garantia para um
determinado tempo de exposição, as mais severas condições e trabalho.
Os pesos máximos normais de cada contêiner de 20’ e 40’ quando com a carga, devem
seguir o permitido e marcado em sua porta, e de acordo com as unidades atualmente
existentes são, respectivamente, até 30, 48 e 36 toneladas, que é o seu peso bruto. Os
tipos Flat Rack e o Plataforma podem comportar mais cargas e pesar algumas toneladas
a mais em face mais reforçado.
Embora os contêineres suportem um peso bastante alto, ressalta-se que muitos países
costumam ter regras que limitam o peso de transporte em suas estradas, a chamada road
limitaton, o que impede a utilização do equipamento em toda a sua capacidade.
Adequabilidade do Contêiner
Em face dos pesos que cada contêiner pode comportar percentil que eles apresentam
características totalmente entre si, sendo cada qual mais adaptável a tipo de carga.
Assim, adequando-se os de 20’ às cargas densas, em face de seu pequeno espaço e
grande capacidade de peso, como minério de ferro, os de 40’ à mais volumosas, pelo
motivo inverso, de grande espaço e pouca capacidade de peso, como placas ou caixas de
poliestireno expandido.
Todo Contêiner tem identificação para ser reconhecida, e elas estão na sua porta, a folha
direta de quem esta olhando a unidade por trás. São a sigla de quatro letras do
proprietário; um número de sete dígitos; país de seu registro composto de duas letras;
identificação de tamanho e tipo composto de quatro caracteres podendo ser números ou
número e letras; peso máximos e espaço para a carga.
A sigla de quatro letras define o proprietário, sendo as três primeiras relativas à empresa
e a quarta sempre o ‘U’ de unidade. O número de sete dígitos, sendo o sétimo dígito o de
controle, é o do equipamento desse proprietário. Assim, o código do proprietário e o seu
respectivo número são únicos, o que permite a perfeita identificação de uma unidade. O
tamanho e tipo do contêiner são identificados pelos seus quatro caracteres. Os dois
primeiros são números de identificação, comprimento e altura, enquanto os dois últimos
números ou letras identificam seu tipo e finalidade.
Existe muita diferença entre o que é peso líquido, bruto e tara, que precisam ser bem
conhecidos já que influenciam no transporte e no frete. A diferenciação desses pesos é
importante para o cálculo do frete cotado por peso, já que ele é calculado sobre o peso
bruto. No caso de mercadoria a granel e não unitizada só há o peso líquido, não havendo
o bruto.
No caso de carga unitizada em pallets ou qualquer outra unidade, exceto contêiner, essa
unidade fará parte da embalagem, portanto, o peso bruto.
No caso de utilização de contêiner, o peso deste equipamento é a tara. O peso bruto total
(Gross weight) do contêiner é a sua tara mais o peso da carga. Isso significa que o peso
da sua carga, que é a mercadoria mais a embalagem, ou seja seu peso bruto passa a ser,
para o contêiner, o peso liquido (net weinght) a ser ovado nele.
Os mais usados são os contêineres de 20’ (6m) pés e 40’ (12m) pés de comprimento com
volume útil médio de 30 a 33 metros cúbicos e 60 a 67 metros cúbicos respectivamente,
enquanto a carga útil média é a ordem de 28.000 quilogramas.
Vistoria é uma inspeção feita no contêiner por uma pessoa capacidade e treinada
(vistoriador) conforme a solicitação do armador, existe alguns tipos de vistoria as quais
são conhecidas como:
OFF-HIRE: Esta vistoria é para recebimento de uma unidade que passou pelas vistorias
acima, se o armador alugou o contêiner no critério IILC então terá que devolver o
contêiner dentro dos padrões IILC e, se o armador alugou de outro então terá que
devolver dentro do critério do armador que esta recebendo o contêiner.
CONDITIONS: Esse tipo de vistoria é feita geralmente na compra de contêineres,
exemplo, o contêiner estando “OK” ou “Avariado” o armador compra assim mesmo por
isso Condition, na condição em que o contêiner se encontra. Esta não é uma vistoria
usada com uma frequência, quando acontece? Quando o armador esta com estoque zero
ou muito baixo em um determinado porto ou quando aparece alguma carga para um
destino ao qual o armador não tem nenhum representante naquele porto para receber o
contêiner depois que estiver vazio, então é incluído o preço do contêiner no frete de carga
e o importador fica com o contêiner.
POST-REPAIR: Vistoria efetuada após o reparo do contêiner, essa vistoria serve para
assegurar ao armador que os reparos solicitados nas estimativas foram feitos e dentro
dos padrões ou critérios exigido na hora na vistoria.
Hoje com a situação do mercado financeiro alguns armadores não querem ter altos custos
com reparo em contêineres, então eles instruem os terminais para que sejam usados
seus critérios usar o BOM PARA USO que é o mínimo do mínimo usando também em
cima do critério, o bom senso.
Cada armador tem seu próprio critério, e não devemos confundi-los com os critérios de
vistorias IILC, pois alguns critérios não tem nada haver com o IICL outros já tem alguma
coisa haver com IICL, varia muito de armador para amador.
Por este motivo precisamos conhecer bem os critérios de cada armador, e estar bem
consciente de como vai ser feita as vistorias, ter a certeza do que o armador que,
exemplo: alguns armadores exigem os Ties Backs nos contêineres, para outros
armadores se você sugerir ou pedir a colocação ou troca dos Ties Backs eles vão dizer
que você esta de má fé com eles, pedindo reparos desse tipo, que não esta sendo usado
o critério dele (armador) que não esta sendo aplicado bom censo etc. etc. etc.
Cada vistoriador deve encontrar ou sugerir uma sequencia lógica para inspeção de uma
unidade.
Um bom profissional se caracteriza por um bom critério de analise para o reparo pelas
verdades ditas.
Equipamentos Necessários para uma Vistoria.
O vistoriador deve estar preparado para conduzir as inspeções chegando e medindo cada
avaria ou suspeita de avaria.
Linha – Para esticada na área afetada com a finalidade de se medir a profundidade das
avarias.
Gabarito – Régua graduada em 5, 15, 20, 25, 30, 35, 40, e 50mm
INGLÊS PORTUGUÊS
CORRISION CORROSÃO
GENERAL DETERIORATION DETERIORAÇÃO GERAL
DOOR GASKET AND FITTING
DELAMINATION DELAMINAÇÃO
PAINT FADING DESCOLORAÇÃO
ADHESION FAILURE FALTA DE ADERÊNCIA
PAINTING FAILURE FALHAS DE PINTURA
Para as avarias encontradas, deve-se eleger o melhor método de reparo, que se baseado
na norma IICL de reparo, deve ser sempre o mais viável levando em consideração
aspectos econômicos e resultado final.
Number:___________________Container:___________ Type:___________Tare:__________
MGW: ________________ Year: ______________
Description Size Size Quant. Loc Dam Hora Labour Material Total
of service
Tipos de Contêineres
DRY BOX – Container para carga não perecível. É o mais usado! Devido a sua
versatilidade para cargas secas, granéis e mesmo carga úmida ou liquida desde que
estejam devidamente embalada. Quando ao Tamanho, os Dry podem ser:
20’ – Por suas dimensões reduzidas e forte estrutura, é recomendado para cargas
pesadas e menos volume. 40’ – ideal para cargas cujo volume é maior que o peso
(moveis, geladeiras,...).
40’ High Cubic (Alta Cubagem) – indicado para cargas ainda mais volumosas e menos
pesadas (fumo, cigarros, brinquedos,...).
Container fechado de 40’x8’x8’ 6’’
OPEN TOP – Destinados a transportar cargas irregulares ou que possam ser carregadas
por cima. A proteção da carga é feita por uma lona fixada ao topo do container, exemplo:
maquinário para construção e agricultura, toras de madeira blocos de granito...
PLATAFORM – São, como o nome diz, Plataformas simples, resistentes, utilizadas para
carregar cargas mais “complicadas” e que têm problema de acondicionamento, exemplo:
tratores, peças de máquinas pesadas, grupo de geradores.
CONAIR – São, semelhantes aos Containers Reefers e têm a mesma finalidade mas não
têm a máquina de refrigeração integrada à estrutura. Esta é separada do equipamento e é
chamada de Clip-On. É acoplada ao contêiner conair.
TANK - Desenvolvido para transportar líquidos tóxicos, inflamável, vinho, cachaça,
gases, etc. Apesar de também poder ser de 20’ ou de 40’, este ultimo é muito raro.
Rachaduras REPARAR
Qualquer deformação
Postes de canto traseiros interferindo na operação de REPARAR
porta, proteção ou
estanqueidade.
Se rachado ou quebrado em
área não perfurada do
ventilador circundando a
Quebrada, faltando, etc... passagem de ar,
Capas de ventiladores REPARAR, ou se a avaria
exceder a abertura limite
TIR de 10mm, REPARAR
Tabela 4 – Critério de Inspeção em Portas
Se a operação ou proteção
Qualquer deformação tal da porta estiver prejudicada,
como torção, abaulamento REPARAR, ou se exceder
Conjunto da porta incluindo ou amassamento. as tolerâncias das
as ferragens. dimensões ISSO, ver tabela
5.9.
Soltas ou faltantes
Guarnições de borracha das Se não estiverem estanques
portas Cortadas, rasgadas, a luz e a água, REPARAR.
rachadas ou queimadas.
Tabela 5 – Critérios de Inspeção em Teto
Se a profundidade exceder
Concavidades 15mm, REPARAR ou se
(independente do maior que 5mm de
comprimento) profundidade em uma
largura de mais de 150mm
Assoalho de madeira da concavidade, REPARAR
Altura diferente de pranchas
ou painéis adjacentes ou
entre as chapas superiores Se a diferença for maior que
do túnel, bolsas de 5mm, REPARAR
empilhadeira e pranchas do
assoalho.
Se houver vazamento de
Assoalhos de pranchas Rachado ou dividido luz, REPARAR