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Dinâmica – Viagem de navio (Bagagens)

Material: CD com música calma, papel, lápis, roteiro para discussão.


Descrição: O facilitador explica ao grupo que irão fazer uma viagem e que para tanto
é preciso usar da imaginação.
Desenvolvimento:
1- O mediador entrega a cada um dos participantes uma folha de papel e um lápis.
2- Coloca a música ambiente para propiciar calma e reflexão.
3- Diz então, que irão fazer uma longa viagem de navio, sem previsão de volta, e que
na mala de cada um só poderão ser levadas 10 coisas, não importando tamanho, peso
ou valor.
4 - O mediador pede que listem na folha que receberam as 10 coisas essenciais que
desejam levar. Diz que a viagem é longa, mas o navio não permite que se leve muita
bagagem. (Diz que têm 3 minutos para montarem suas listas).
5. Após todos terem terminado suas listas, diz que agora que têm tudo devidamente
organizado e embarcado. Já estão em alto mar e surge um problema de última hora.
Sérios danos no navio obrigam toda a tripulação a aliviar a carga. O comandante
ordena que cada um jogue cinco das coisas de sua lista ao mar. Diz que a decisão é
difícil, mas tem que ser obedecida. Então o mediador pede para que deixem na lista
somente 5 coisas mais essenciais. (Aguarda por volta de 1 minuto).
6- Diz então, “Meu Deus, uma grande tempestade se aproxima. O comandante pede
que mais três coisas sejam descartadas e jogadas ao mar. Somente assim será
possível preservar a vida de todos”. (Aguarda por volta de 1 minuto).
7- Diz, então: “Agora chegamos ao nosso destino, mas temos ainda que passar pela
alfândega e para isso precisamos descartar mais uma das coisas essenciais que
levamos e só podemos ficar com 1.”
Perguntar: Qual a bagagem nunca abandonamos? (Esperar aproximadamente 1
minuto até que todos tenham terminado esta última tarefa).
8- Agora que todos estão com sua escolha feita, eles se agrupam de 3 em 3 e
partilhem suas escolhas. Entregar o roteiro de discussão para cada trio e pedir que o
usem para encaminhar a discussão(oral).

Reflexão
. Quais coisas listaram inicialmente e por quê?
. Quais coisas foram descartadas e por quê? Nos momentos posteriores.
. Qual foi a única coisa que preservaram? Por quê?
. O que sentiram quando tiveram que descartar coisas essenciais que haviam
escolhido?
. Tiveram dificuldade em descartar as coisas? Quais as que tiveram mais dificuldade?
. Em que momento foi mais difícil descartar coisas? No primeiro ou nos próximos? Por
quê?
(Estabelecer 15 minutos para essa discussão).
Ao término desse prazo pedir para o grupo se dispor em semicírculo e iniciar a
discussão:
Discussão:
Perguntar ao grupo:
- O que acharam da atividade?
- Foi difícil fazer as listas?
- Em que momento foi mais difícil e por quê.
- Que conclusões cada trio chegou a respeito das dificuldades e o que é mais
essencial para reter?
- Que conclusões podemos extrair desse exercício para nossas vidas, nosso trabalho,
nossas relações, etc.? Será que o que inicialmente valorizamos é o que é realmente
importante para nós?
Conclusão:
Muitas vezes atribuímos valores equivocados às coisas e pessoas e não damos valor
a nossas vidas por achar que sempre teríamos que ter mais, ser mais bem sucedidos,
mais magros, mais bonitos, mais amados, etc. Não percebemos o valor das coisas
que alcançamos e só percebemos seu real valor quando perdemos. Vivemos no
passado e no futuro esperando que coisas melhores possam nos acontecer ou nos
lembrando de como era bom antigamente (esquecendo que não achávamos tão bom
assim). Muitas vezes deixamos de usufruir do presente e das nossas relações
presentes. Atribuímos prioridade às coisas que nem sempre são essenciais e não
valorizamos a coisas positivas de nossa vida para nos sentirmos felizes.
Precisamos parar para perceber o que valorizamos ou não e daí podemos gerar
mudanças em nossas vidas, nos conhecendo melhor e aproveitando os pequenos
momentos de felicidade.

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