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A ideia desse roteiro é apenas

demonstrar o Pitch de forma aplicada

numa primeira conversa. Mostrando

alguns elementos possíveis.

Atenção!

Essa é uma demonstração a partir da minha

experiência e contexto clínico. Como sempre

frisei ao longo do curso, não fiquem presos em

moldes e fórmulas. Por isso, adaptem os

conceitos para a realidade e estilo de vocês.

1. Conexão

2. Agitar o problema

3. Resolver o problema

4. Chamada para Ação


1
Conexão:

"Fico feliz em te conhecer e que deu certo nosso horário."

Hoje é um dia para que eu possa te conhecer um pouco mais,


entender os motivos que te trouxeram e para te explicar como
funciona o meu trabalho e essa abordagem de terapia.

Para juntos entendermos se seria um caminho interessante para


resolver ou ajudar nas tuas questões.”
- Me conte um pouco do que te trouxe, com o que você gostaria
de ter a minha ajuda?

Pontos importantes:

I. É importante deixar o paciente contar mais livremente.

II. Ter uma postura extremamente atenciosa, atenta e


interessada.

III. Não fazer muitas anotações nesse primeiro momento

IV. Prestar atenção nos elementos da fala que você poderá


utilizar e ligar com tua fala explicativa depois (do serviço).
2
Agitar o problema:

Qualquer que seja a área, geralmente o paciente traz a queixa


a partir de sua perspectiva de leigo. Logo, nessa hora, existe a
possibilidade do profissional endossar um parecer mais técnico
sobre aquilo. Validando a queixa e trazendo uma compreensão
mais ampla. (isso passa mais credibilidade, autoridade e
segurança).

Exemplo:

O paciente relata que tem se sentido muito ansioso e isso tem


afetado no trabalho e em outras questões. Além disso, comenta
também que apenas nas situações que precisa se expor na
frente de outras pessoas isso acontece.

Terapeuta: Entendi Carla, fique tranquila que vamos conversar


sobre essa ansiedade para entender melhor do que se trata.
Vamos entender se é uma ansiedade natural que está te
gerando alguns desconfortos ou se é algum tipo de
ansiedade específica, porque existem alguns tipos. E a partir
disso conseguiremos entender qual é o tratamento mais
indicado.
3 Resolver o problema:

Diria que esta é uma das partes mais importantes das sessões
iniciais!

É de fato aqui que você pode passar a sensação clara para o


paciente de que você tem uma solução para o problema dele.

Seguirei o exemplo baseado numa sessão de terapia


cognitivo-comportamental.

Carla, até aqui você me contou um pouco da tua história e como


atualmente a ansiedade é algo que está te incomodando
bastante, certo?

O que eu gostaria de te explicar brevemente é sobre como


poderíamos resolver isso através dessa linha de terapia.

• Você pode perguntar se a pessoa já fez antes, se sabe a


diferença das linhas etc.

A TCC é uma terapia com algumas características fundamentais,


hoje vou te contar algumas delas.

Quando falamos, por exemplo, das nossas emoções, nós


entendemos que elas estão ligadas com nossos pensamentos,
assim como nossos comportamentos estão.
Então, em última análise, aquilo que sentimos e fazemos tem
muita relação com como pensamos, como interpretamos as
coisas.

A grande questão é que nossos pensamentos, por vezes é o que


constantemente dispara o alarme.

O que essa terapia propõe é justamente um método para


entendermos quais programações (pensamentos) são esses que
temos e, caro, como desenvolver programações mais funcionais.

Com isso mudando a resultante que é como nos sentimos e


como nos comportamos.

O que acontece é que sem esse método, dificilmente


conseguimos fazer essas mudanças espontaneamente, pois não
nos damos conta.

• Esse é um breve exemplo de psicoeducação, poderia incluir


mais elementos, tudo depende do foco que você quer dar.
4
Chamada para Ação
(Call to action):

A partir disso que conversamos posso te dizer que essa


abordagem seria indicada para o teu caso.

Você teria interesse em aprender a manejar tua ansiedade?

Gostaria de dar início ao tratamento?

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