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trabalhar em conjunto
Para J. Beck (1995), suas atribuições são: Auxiliar o paciente na identificação de seus
pensamentos automáticos e das suas crenças disfuncionais associadas a eles; Propor e
ensinar técnicas de reestruturação cognitiva, fazendo com que seus pensamentos automáticos
sejam modificados ou reestruturados; Levantar hipóteses e especificar qual é a crença
central (desamparo, desvalor ou desamor) da qual os pensamentos automáticos distorcidos
podem ter surgido; Apontar a crença central dominante; A hipótese sobre a crença central
deverá ser explicitada ao paciente, solicitando dele uma confirmação ou não; Psicoeducar o
paciente sobre as crenças centrais (desamor, desvalor e desamparo) como também, sobre sua
crença específica, guiando-o a monitorar as operações de sua crença central; Começar a
avaliar e modificar a crença central junto com o paciente, auxiliando-o a especificar uma
crença central nova e mais adaptativa.
Knapp et al. (2004, grifo nosso) discorre que, a simples mudança nas crenças e/ou
pensamentos, pode iniciar modificações nos demais níveis de cognição. Geralmente, trabalha-
se com a avaliação e modificação dos pensamentos, porém, na depressão severa, o trabalho
será primeiramente com abordagem de ativação comportamental, e o trabalho cognitivo ficará
para depois, quando o paciente estiver em condições de “pensar sobre seus próprios
pensamentos”
Conforme explica Beck et al. (1997, p.10 a 13, grifo nosso), o modelo cognitivo postula três
conceitos específicos para explicar a depressão, que são: Tríade Cognitiva: 1) O paciente vê a si
próprio como defeituoso, inadequado, doente ou carente. Ele acredita que é indesejável e sem
valor, que carece dos atributos que ele considera essenciais para alcançar a felicidade e
satisfação. 2) O paciente tem a tendência a interpretar suas experiências atuais de uma forma
negativa. Vê o mundo fazendo exigências exorbitantes sobre ele e/ou apresentando
obstáculos insuperáveis para atingir suas metas de vida. Interpreta erroneamente suas
interações com seu ambiente, animado ou inanimado, como representando derrota ou
privação. 3) Visão negativa do futuro. Quando o paciente deprimido faz projeções a longo
prazo, ela antecipa que seu sofrimento ou dificuldades atuais continuarão indefinidamente. Ela
espera fracassar. Esquemas: Conceito utilizado para explicar porque um paciente deprimido
mantém suas atitudes indutoras de sofrimento e autoderrotistas apesar de evidências
objetivas de fatores positivos em sua vida. O paciente presta atenção seletivamente a
estímulos específicos, os combina em um padrão, e conceitua a situação. Portanto, um
esquema constitui a base para extrair, diferenciar e codificar os estímulos que confrontam o
indivíduo. Os tipos de esquemas empregados determinam como o paciente estruturará
experiências diferentes. Um esquema pode permanecer inativos por longos períodos de
tempo, mas pode ser energizado por estímulos ambientais específicos (como por exemplo,
situações estressantes). O paciente perde grande parte de seu controle voluntário sobre seus
processos de pensamento e é incapaz de invocar outros esquemas mais apropriados. Erros
Cognitivos ou Distorções Cognitivas: São erros sistemáticos no pensamento da pessoa
deprimida e mantém a crença do paciente na validade de seus conceitos negativistas apresar
da presença de evidências contraditórias. As pessoas deprimidas tendem a fazer julgamentos
globais amplos com relação a eventos que influenciam suas vidas, são extremistas, negativas,
categóricas, absolutistas e sentenciosas
A TCC, geralmente consiste em 15 a 25 sessões com intervalos semanais, de acordo com Beck
et al. (1997, p.6)
E CLASSIFICAR O PRAZER DE 0 A 10
Leitura sobre o texto empatia e habilidades sociais