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Terapia cognitivo-comportamental
Estruturada e orientada para o momento presente. Direcionada para a resolução de
problemas e modificações de pensamento e comportamentos disfuncionais
Albert Ellis
*"A perturbação emocional não é criada pelas situações, mas pelas interpretações
delas."*
*Sistema ABC*
*A* = Situação
*C* = Resultados/consequências
JEFFREY YOUNG
Desenvolve melhor o conceito de esquemas.
O componente cognitivo da personalidade tem como uma de suas possíveis origens
a herança filogenética, ou seja, as estrategias ‘geneticamente’ determinadas, as quais
poderiam facilitar a sobrevivência e reprodução seriam, presumivelmente,
favorecidas pelo processo de seleção natural. Tais estratégias dependem, entre
outros fatores, da avaliação que o individuo realiza acerca das demandas de uma
situação, que precede e desencadeia uma estratégia especifica, seja ela adaptativa ou
não. Alem disso, a maneira pela qual esta avaliação se configura vai depender, em
grande parte de crenças que são importantes para o individuo, com as quais se
identifica. Tais crenças, por sua vez, se encontram inseridas em estruturas
cognitivas relativamente estáveis.
A origem dos esquemas são resultantes de necessidades emocionais não supridas na
infância.
O esquema é: uma estrutura cognitiva básica, fundamental da personalidade, cujo
conteúdo é composto por dados fornecidos pela experiência do individuo, junto com
seus aspectos constitucionais, e
se referem aos fatores mais importantes que ele desenvolve, os quais norteiam a sua
compreensão de si mesmo, do mundo e de suas vivencias. Norteiam não somente as
avaliações cognitivas, mas também as reações emocionais e estratégias
comportamentais manifestadas pelo individuo no seu cotidiano. “traços de
personalidade” poderiam ser considerados a expressão manifesta dos esquemas
cognitivos.
Domínios básicos dos esquemas:
- desconexão, rejeição
-autonomia – desempenho prejudicado
- limites prejudicados
- orientação para outro
- supervigilancia e inibição
- QUESTIONAMENTO SOCRATICO
Perguntas que o terapeuta faz para o paciente buscando questionar os fundamentos
deseus pensamentos automáticos e que, reconhecendo a ausência deles, possa modifica-
los. Buscam-se as evidencias que sustentam ou não as crenças e os pensamentos
automáticos, bem como sobre outras possíveis alternativas de interpretar as situações.
Este questionamento deve focalizar os pensamentos, em que depois de reconhece-los, o
paciente deve-se perguntar (ou o terapeuta deve pergunta-lo)
- que evidencias tenho de que aquilo que passou pela minha cabeça naquele momento é
verdadeiro?
- que evidencias são contrarias ao que pensei?
- existem explicações alternativas?
- que provas eu tenho de que de fato o que imainei na ocasião vai acontecer?
- e se acontecer o que eu pensa? Qual significado isso terá para mim?
- quais as possíveis formas queeu tenho para enfrentar as situações que vivo?
-o que outras pessoas pensariam na mesma ocasião?
-EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS
Exercício que tem por objetivo modificar comportamentos e desfiar crenças em
situações praticas. Nesse exercício a crença é considerada uma hipótese em que o
paciente rejeita ou confirma, conforme testado na pratica, em situações reais. Por meio
destes pode-se pedir por exemplo que uma paciente que possua crenças do tipo: “nada
do que falar em grupo será interessante”, teste na pratica essa sua crença falando algo
em uma situação social e observando a resposta de outras pessoas as suas falas. Após a
observação a crença será questionada.
- ensaio comportamental
- Feedback e reforçamento
O reforçamento, presente em todas as sessões do THS, serve para que o ciente adquira
novos comportamentos e aumente aqueles considerados adaptau vos, em que o terapeuta
recompensará as aproximações sucessivas do paciente. O feedback, por sua vez,
proporciona informação específica ao sujeito, buscando que o mesmo desenvolva e
melhore uma habilidade.
- A dessensibilização sistemática
- Resolução de problemas
Resolver um problema é um evento comportamental. Os vários tipos de atividades que
promovem o aparecer de uma solução são formas de comportamento. O comportamento
de resolução de problema se destina a fortalecer ou enfraquecer uma resposta já
identificada. A aplicabilidade do modelo de solução de problemas se estende a:
pacientes psiquiátricos; individuos com problemas de uso de drogas, de fumar, de
obesidade; depressão clínica, estresse; ansiedade proveniente de indecisão vocacional,
da agorafobia, da hipertensão e da raiva: problemas conjugais: idosos; grupos da
comunidade; agressividade em deficientes mentais; facilitação da competência geral
entre indivíduos “normais”; e em terapeutas comportamentais.