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O MODELO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

O processamento cognitivo recebe um papel central nesse modelo, uma vez que o ser humano avalia a
relevância dos acontecimentos internamente e no ambiente que o circunda (p. ex., eventos estressantes,
comentários dos outros – ou a sua ausência –, memórias de eventos do passado, sensações corporais),
estando as cognições frequentemente associadas às reações emocionais.
Por exemplo, Richard, um homem com um transtorno de ansiedade social, teve os seguintes
pensamentos enquanto se preparava para participar de uma festa em seu bairro: “Não vou saber o que
dizer... Todo mundo vai ver que estou nervoso... Vou parecer um desajustado... Vou travar e querer ir
embora imediatamente”. As emoções e as respostas fisiológicas estimuladas por essas cognições
desadaptativas eram previsíveis: ansiedade severa, tensão física e excitação autônoma. Ele começou a
suar, sentia “frio na barriga” e ficou com a boca seca. Sua resposta comportamental também foi
problemática. Em vez de enfrentar a situação e tentar adquirir habilidades para dominar as situações
sociais, ele telefonou para a pessoa que o convidou e disse que estava gripado.
A esquiva da situação temida reforçou o pensamento negativo de Richard e se tornou parte de um ciclo
vicioso de pensamentos, emoções e comportamentos, o que aprofundou o seu problema com a ansiedade
social. Cada vez que fazia uma manobra para fugir de situações sociais, suas crenças sobre ser incapaz e
vulnerável se fortaleciam. Essas cognições de medo, então, amplificaram seu desconforto emocional e
tornaram menos provável que ele se envolvesse em atividades sociais.
a aplicação da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) em relação às três áreas de funcionamento
patológico: cognições, emoções e comportamentos. Mostra como a TCC pode ser usada para ajudar
pessoas a reconhecer e mudar pensamentos ansiosos, lidar com emoções ansiosas e desenvolver
habilidades sociais. Também discute a importância do modelo básico da TCC na prática clínica, destacando
sua simplificação para focar nas relações entre pensamentos, emoções e comportamentos.
Além disso, os terapeutas cognitivo-comportamentais reconhecem a complexa interação entre processos
biológicos, influências ambientais e interpessoais na origem e tratamento de transtornos psiquiátricos.
Destaca a influência das medicações psicotrópicas e outros tratamentos biológicos nas cognições e
comportamentos, bem como a complementaridade entre a farmacoterapia e a TCC. No entanto, ressalta
que certos medicamentos, como os benzodiazepínicos, podem prejudicar a eficácia da TCC.
Por fim, o texto enfatiza a importância de uma formulação integrada e detalhada que leve em
consideração aspectos cognitivo-comportamentais, biológicos, sociais e interpessoais no direcionamento
do tratamento, e menciona que métodos para desenvolver conceitualizações multidimensionais de caso
serão abordados em capítulos posteriores.

CONCEITOS BÁSICOS
Beck identificou 3 níveis básicos de processamento cognitivo. O nível mais alto da cognição é a
consciência nos permite:
1. monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente;
2. ligar memórias passadas às experiências presentes;
3. controlar e planejar ações futuras;
Na TCC, os terapeutas incentivam o desenvolvimento e a aplicação de processos conscientes adaptativos
de pensamento, como o pensamento racional e a solução de problemas. O terapeuta também dedica
bastante esforço para ajudar os pacientes a reconhecer e mudar o pensamento desadaptativo em dois
outros níveis de cognição: pensamentos automáticos e crenças centrais ambos caracterizados pelo
processamento de informações relativamente autônomo:
• Pensamentos automáticos são cognições que passam rapidamente por nossa consciência quando
estamos em meio a situações (ou relembrando acontecimentos). Embora possamos estar subliminarmente
conscientes da presença de pensamentos automáticos, normalmente essas cognições não estão sujeitas à
análise racional cuidadosa.
• Esquemas são crenças nucleares que agem como matrizes ou regras subjacentes para o processamento
de informações. Essas crenças são adquiridas desde cedo no desenvolvimento e funcionam como "filtros"
que moldam como percebemos e interpretamos as informações e experiências atuais. Elas são formadas
com base em nossas experiências pessoais, nossa identificação com figuras significativas em nossas vidas e
nossa percepção das atitudes das outras pessoas em relação a nós.
A TCC enfatiza técnicas destinadas a ajudar os pacientes a detectar e modificar seus pensamentos
profundos, principalmente aqueles associados com sintomas emocionais, como depressão, ansiedade ou
raiva. A TCC ensina os pacientes a “pensar sobre o pensamento” para atingir a meta de trazer as cognições
autônomas conscientes à atenção e ao controle.
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
muitos dos pensamentos que temos diariamente estão abaixo da nossa mente consciente, sendo
pensamentos automáticos que geralmente são privados e rápidos, usados para avaliar os significados dos
acontecimentos em nossas vidas.

Pessoas com transtornos psiquiátricos, como depressão ou ansiedade, frequentemente experimentam


uma inundação de pensamentos automáticos desadaptativos ou distorcidos, que podem levar a reações
emocionais dolorosas e comportamento disfuncional.
Exercício 1.1
Reconhecimento dos pensamentos automáticos: um registro de pensamento em três colunas
1. Desenhe três colunas em uma folha de papel e escreva em cada uma delas “situação”, “pensamentos
automáticos” e “emoções”.
2. Agora, lembre-se de uma situação recente (ou uma lembrança de um evento) que pareceu mexer com
as suas emoções, como ansiedade, raiva, tristeza, tensão física ou alegria.
3. Tente se imaginar estando de volta na situação, exatamente como aconteceu.
4. Quais foram os pensamentos automáticos que lhe ocorreram? Escreva a situação, os pensamentos
automáticos e as emoções nas três colunas do registro de pensamento.
Situação  falar em público.
Pensamento automático  Vou travar, todos vão rir de mim.
Emoção  Ansiedade.

Erros cognitivos
A teoria inicial de Beck sobre a presença de erros na lógica dos pensamentos automáticos e outras
cognições em pessoas com transtornos emocionais. Pesquisas subsequentes confirmaram a importância
desses erros cognitivos, especialmente em indivíduos deprimidos. Beck e seus colaboradores identificaram
seis categorias principais de erros cognitivos: abstração seletiva, inferência arbitrária, supergeneralização,
maximização e minimização, personalização e pensamento absolutista. Esses erros são considerados
componentes-chave na compreensão dos padrões de pensamento disfuncionais associados a transtornos
emocionais.

Exemplos de erros cognitivos e padrões de pensamento


Abstração seletiva (às vezes chamada de ignorar as evidências ou filtro mental)
Definição: chega-se a uma conclusão depois de examinar apenas uma pequena porção das informações
disponíveis. Os dados importantes são descartados ou ignorados, a fim de confirmar a visão tendenciosa
que a pessoa tem da situação. Exemplo: um homem deprimido com baixa autoestima não recebe um
cartão de boas-festas de um velho amigo. Ele pensa: “Estou perdendo todos os meus amigos; ninguém se
importa mais comigo”. Ele ignora as evidências de que recebeu cartões de vários outros amigos, de que
seu velho amigo tem lhe enviado cartões todos os anos nos últimos 15 anos, de que seu amigo esteve
muito ocupado no ano passado com uma mudança e um novo emprego e que ele ainda tem bons
relacionamentos com outros amigos.
Inferência arbitrária
Definição: chega-se a uma conclusão a partir de evidências contraditórias ou na ausência de evidências.
Exemplo: uma mulher com medo de elevador é solicitada a prever as chances de um elevador cair com ela
dentro. Ela responde que as chances são de 10% ou mais de o elevador cair até o chão e ela se machucar.
Muitas pessoas tentaram convencê-la de que as chances de um acidente catastrófico com um elevador são
desprezíveis.
Supergeneralização
Definição: chega-se a uma conclusão sobre um acontecimento isolado e, então, a conclusão é estendida de
maneira ilógica a amplas áreas do funcionamento. Exemplo: um universitário deprimido tira nota B em
uma prova. Ele considera insatisfatório e supergeneraliza quando tem pensamentos automáticos como:
“Estou com problemas nessa aula; estou ficando para trás em todas as áreas da minha vida; não consigo
fazer nada direito”.
Maximização e minimização
Definição: a relevância de um atributo, evento ou sensação é exagerada ou minimizada. Exemplo: uma
mulher com transtorno de pânico começa a sentir tonturas durante o início de um ataque de pânico. Ela
pensa: “Vou desmaiar; posso ter um ataque cardíaco ou um derrame”.
Personalização
Definição: eventos externos são associados a si próprio quando há pouco ou nenhum fundamento para
isso. Assume-se responsabilidade excessiva ou culpa por eventos negativos. Exemplo: houve um revés
econômico e um negócio anteriormente de sucesso passa por dificuldades para cumprir o orçamento
anual. Pensa-se em fazer demissões. Uma série de fatores levou à crise no orçamento, mas um dos
gerentes pensa: “É tudo culpa minha; eu deveria saber que isso iria acontecer e ter feito alguma coisa;
falhei com todos na empresa”. Pensamento
absolutista (dicotômico ou do tipo tudo ou nada)
Definição: os julgamentos sobre si mesmo, as experiências pessoais ou com os outros são separados em
duas categorias (p. ex., totalmente mau ou totalmente bom, fracasso total ou sucesso, cheio de defeitos ou
completamente perfeito). Exemplo: David, um homem com depressão, compara-se com Ted, um amigo
que parece ter um bom casamento e cujos filhos estão indo bem na escola. Embora o amigo seja muito
feliz em sua casa, sua vida está longe do ideal. Ted tem problemas no trabalho, restrições financeiras e
dores físicas, entre outras dificuldades. David está se envolvendo em pensamento absolutista quando diz
para si mesmo: “Tudo vai bem para Ted; para mim, nada vai bem”.
Como você provavelmente notará nos exemplos, pode haver grande sobreposição entre os erros
cognitivos. David, a pessoa que estava utilizando pensamento absolutista, também estava ignorando as
evidências de seus próprios pontos fortes e minimizando os problemas de seu amigo Fred.

Esquemas ou Crença central


A crença central está abaixo do pensamento automático. Crenças são pensamentos que começam a
tomar forma no início da infância e são influenciados por uma infinidade de experiências de vida, incluindo
os ensinamentos e o modelo dos pais, as atividades educativas formais e informais, as experiências de seus
pares, os traumas e os sucessos. Desenvolvemos as crenças para lidar com as grandes quantidades de
informações com as quais se deparam a cada dia e para tomar decisões oportunas e apropriadas. Por
exemplo, se uma pessoa tiver uma regra básica de “sempre planejar com antecedência”, é improvável que
ela passe muito tempo debatendo os méritos de entrar em uma nova situação sem prévia preparação. Ao
contrário, ela automaticamente começará a preparar o terreno para lidar com a situação.
1. Esquemas simples
Definição: regras sobre a natureza física do ambiente, gerenciamento prático das atividades cotidianas ou
leis da natureza que podem ter pouco ou nenhum efeito sobre a psicopatologia.
Exemplos: “Seja um motorista defensivo”; “uma boa educação é o que vale”; “abrigue-se durante uma
tempestade”.
2. Crenças e pressupostos intermediários
Definição: regras condicionais, como afirmações do tipo se-então, que influenciam a autoestima e a
regulação emocional.
Exemplos: “Tenho de ser perfeito para ser aceito”; “se eu não agradar aos outros o tempo todo, eles me
rejeitarão”; “se eu trabalhar duro, conseguirei ter sucesso”.
3. Crenças nucleares sobre si mesmo
Definição: regras globais e absolutas para interpretar as informações ambientais relativas à autoestima.
Exemplos: “Não sou digna de amor”; “sou burra”; “sou um fracasso”; “sou uma boa amiga”; “posso confiar
nos outros”.

Em nossa prática clínica, normalmente não tentamos explicar os diferentes níveis de esquemas (p. ex.,
pressupostos intermediários versus crenças nucleares) aos pacientes. Descobrimos que a maioria dos
pacientes obtém maior benefício ao reconhecer o conceito geral de que esquemas ou crenças nucleares
(utilizamos esses termos alternadamente) têm uma forte influência na autoestima e no comportamento.
Também ensinamos a eles que todas as pessoas têm uma mistura de esquemas adaptativos (saudáveis) e
crenças nucleares desadaptativas. Nosso objetivo é identificar e desenvolver os esquemas adaptativos e,
ao mesmo tempo, tentar modificar ou reduzir a influência dos desadaptativos.
A relação entre esquemas e pensamentos automáticos foi detalhada na hipótese diátese-estresse. Beck e
colaboradores sugeriram que, na depressão e em outros quadros, esquemas desadaptativos podem
permanecer adormecidos até que um evento estressante da vida ocorra e ative a crença nuclear.
MODELO COGNITIVO MAIS COMPLEXO

Níveis de cognição
A matéria prima da TCC é o pensamento. Ele pode ser dividido em três “níveis” de cognição
interrelacionados: os pensamentos automáticos, as crenças subjacentes e as crenças nucleares.

1. Crenças nucleares: descrevem as ideias mais enraizadas sobre si, das pessoas e do mundo – é o
nosso entendimento sobre como as coisas são. Desenvolvem-se desde a primeira infância, e são as
grandes responsáveis por moldar o nosso modo de perceber e interpretar os eventos.

2. Crenças subjacentes: são expressas em regras, normas e premissas que governam a forma de
relação do indivíduo com o mundo e constituem estratégias desenvolvidas para lidar com as crenças
nucleares. Desde que essas regras sejam atendidas, não haverá problemas. São assim chamadas por
estarem mais próximas ou “subjacentes” ao outro nível, os pensamentos automáticos.

3. Pensamentos automáticos: são formas de pensamento que ocorrem em conjunto com o nível do
pensar consciente e controlado. São rápidos, avaliativos, e não são resultantes de deliberação ou
raciocínio. Por serem rápidos e automáticos, não nos damos conta de sua ocorrência, apenas dos
resultados que se seguem – os comportamentos e as emoções.
De todos, é o nível de cognição de mais fácil acesso, e são ativados diante de eventos externos (por
exemplo, falar com um estranho) ou internos (por exemplo, lembrar de algo).
Pensamentos automáticos, crenças subjacentes e nucleares estão organizadas em estruturas mentais
hipotéticas denominadas esquemas cognitivos. Eles são responsáveis por organizar as informações. Diante
de uma situação, tendemos a interpretá-la à luz das crenças contidas nessas estruturas. No decorrer das
nossas vidas, podemos nos defrontar com informações que favorecem ou são contrárias aos conteúdos
contidos nos esquemas.

Para entender como esses elementos se relacionam dentro do modelo cognitivo, pense na seguinte situação
ilustrada na Figura 1: ao ler esse texto, parte da sua consciência está focada nos conteúdos aqui expressos.
Porém, em outro nível, alguns pensamentos avaliativos podem estar acontecendo – e muito provavelmente
influenciando a maneira como você se sente e se comporta no decorrer da leitura.

A TCC parte do modelo cognitivo e enfatiza o papel que o pensamento disfuncional desempenha na
manutenção dos transtornos mentais. Ao partir dessa consideração, o fim último dessa abordagem envolve a
correção e modificação de cognições disfuncionais que estejam favorecendo a presença dos sintomas
vivenciados pelo indivíduo.

Para isso, é feito um levantamento dos aspectos relacionados a história de vida do paciente, sintomas
apresentados, bem como das formas como ele interpreta e lida com os eventos. Essas informações ajudam o
terapeuta a identificar os temas e distorções mais recorrentes em seus pensamentos. Essa fase de avaliação é
fundamental para o estabelecimento dos objetivos e metas da terapia, que é feita em conjunto com o
paciente.

A TCC conta ainda com uma proposta de familiarização do paciente com o modelo cognitivo. Então, no
decorrer dos atendimentos, o paciente é chamado a entender os princípios básicos da TCC, como funcionará
o tratamento e quais serão as intervenções utilizadas, pois espera-se que tenha condições de utilizar essas
informações e instrumentos no decorrer dos atendimentos e caso volte a apresentar problemas similares no
futuro.

Os dados colhidos na avaliação em conjunto com as observações e os objetivos trazidos pelo paciente
possibilitam ao terapeuta realizar a chamada formulação cognitiva. Ela envolve entender os problemas
apresentados pelo paciente por meio do modelo cognitivo, e possibilita que as intervenções sejam pensadas
com base nas características apresentadas em cada caso. Além disso, é continuamente revisitada para
incorporar novos dados que possam surgir.

As intervenções realizadas visam colocar à prova os pensamentos e crenças disfuncionais. Juntos, terapeuta
e paciente desenvolvem tarefas (dentro e fora da sessão) para testar a veracidade das interpretações que o
indivíduo faz da realidade.

Além dos pensamentos, o trabalho com comportamentos, emoção e fisiologia é considerado. Por exemplo, a
TCC compreende que em quadros como a depressão os pacientes podem apresentar a inativação
comportamental – um estado em que estão realizando as atividades com menos frequência ou nem mesmo as
realizando. Dessa forma, o trabalho nesses casos com o comportamento é primordial para que se consiga
propiciar outras mudanças.

Exercício para identificar e modificar os pensamentos negativos

Uma das melhores técnicas de enfrentamento destes sentimentos negativos, é criar uma intervenção na sua
mente. Os pensamentos negativos fazem parte de nosso mecanismo de proteção, para avaliarmos possíveis
problemas, entretanto “os pensamento negativos não são fatos, são apenas possibilidades criadas por nossa
mente.”

O Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD) é uma forma que pode ser usada para realizar uma
análise das relações entre situação-pensamento-consequência e, portanto, pode ser usada para avaliar
pensamentos disfuncionais e distorções cognitivas que afetam as suas emoções.

Esse exercício traz perguntas destinadas a questionar seus pensamentos para não acreditar na primeira coisa
que vem à mente e assim, tornar seus pensamentos mais lógicos e racionais.

Ao fazer isso com alguma frequência, você descobrirá certos padrões de pensamentos prejudiciais e
irracionais, que criam muitos problemas para você e poderá começar a alterá-los para pensamentos mais
construtivos. Com o tempo e a prática, seu novo modo de pensar ganhará força, até se tornar dominante.

Instruções

Quando você notar que seu humor está piorando, pergunte a si mesmo: “O que está passando pela minha
cabeça agora?” Que eventos reais, cadeia de pensamentos e memórias levaram você a essa emoção
desagradável? O que eu pensei que me levou a sentir ou me comportar assim? Isso é realmente assim? Estou
exagerando? Estou cometendo um erro de pensamento? É realmente tão terrível assim? Isso realmente esta
acontecendo da forma que estou sentindo? Existe outra explicação possível?

Após a identificação, a reestruturação cognitiva pode se valer de três questões gerais para tentar modificar o
pensamento negativo ao desenvolver diálogos internos construtivos. São elas:
 Quais são as evidências favoráveis e contrárias a esse pensamento?
 Quais são as maneiras alternativas de pensar nessa situação?
 Quais são as implicações de se pensar desse jeito?

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