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Introdução
Julio Rafael
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vergonha pelo que sentiu ou, se for o caso, por não
realizar o que era preciso.
Cognitivos:
Catastrofização: “Se eu errar naquela
apresentação será o meu fim”
Adivinhação: “Tenho certeza de que vou tentar e
vou falhar”
Leitura mental: “Sei que as pessoas me acham um
bobo”
Raciocínio Emocional: “Os outros falam que não é
nada mas o que sinto é muito forte”.
Vitimização: “Ninguém me entende de verdade”
Outras características: ruminação mental,
preocupações exageradas e autocrítica exagerada.
Cognitivos:
Rotulação: “Aquela pessoa é uma topeira”
Generalização: “Estou rodeado de antas”
Previsão do futuro: “Tenho certeza que fulano fará
aquilo de novo, ele vai ver”
Leitura Mental: “Estão achando que sou tonto, que
podem passar por cima de mim”
Raciocínio Emocional: “Sinto que eles não gostam
de mim e estão querendo que eu me dê mal”
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Vitimização: “Ninguém entende como isso me
domina”.
Outros aspectos cognitivos: Crítica exagerada e
alta exigência para com os outros, velocidade de
raciocínio, pensamento acelerado.
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Protocolo de Como Lidar com a Ansiedade
Sessão 1 – Identificação
• Objetivo: Psicoeducar os participantes sobre o
modelo cognitivo
• Apresentar que agora que o cliente está
consciente da importância de seus
pensamentos negativos e aprendeu a colocá-
los em diferentes categorias (por exemplo,
leitura da mente ou previsão do futuro),
• Que ele pode começar a usar algumas dessas
técnicas da terapia cognitiva para pô-los em
questão.
• Destacando que deve ter em mente que ele
não está tentando "parar de pensar" e que não
está tentando suprimir seus pensamentos.
• Que ele simplesmente vai testá-los. Podendo
constatar que seus pensamentos de ansiedade
são extremos, inválidos - e, até mesmo, bobos.
• Analisando mais de perto o modo como
podemos identificar, categorizar, classificar e
até medir esses pensamentos ansiosos e
negativos.
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• E que a partir disto ele possa reconhecer a
diferença entre um pensamento e um
sentimento.
• Convide-o a imaginar que esteja caminhando
pela rua na escuridão e que ouça três homens
caminhando rapidamente atrás dele. Que se
sente ansioso e com medo porque “pensa” que
eles vão atacá-lo.
• Indique que este sentimento de ansiedade é a
emoção dele, e que o pensamento é sua
interpretação do que está acontecendo: "Serei
atacado".Contudo,se ele tivesse pensado: "São
pessoas que estão saindo de uma convenção
de médicos", teria um sentimento diferente, de
indiferença.
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• Oriente-o a monitorar seus pensamentos
ansiosos negativos. Escrevendo seus
pensamentos quando estiver ansioso.
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errando" (supergeneralização) ou "Sou um
idiota" (rotulação).
Sessão 2 – Questionando
• Indique que agora que ele conhece seus
pensamentos negativos, que ele pode
começar a usar algumas dessas técnicas da
terapia cognitiva para pô-los em questão.
• Que ele pode simplesmente testá-los,
questionando a validade e refletindo sobre
eles.
• Auxilie-o a examinar mais de perto os efeitos
destes pensamentos no sentimento de
ansiedade e o que eles significam e como
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colaboram para manter a negatividade de
seus comportamentos.
• Convide-o a analisar o custo-benefício.
Pesando os custos e benefícios de seus
pensamentos ansiosos.
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• Questione qual é a prova a favor e qual é a
prova contrária de seuspensamento? Você
está chegando a conclusões precipitadas, sem
informações suficientes? Você só busca provas
que sustentam seus pensamentos e não provas
que os possam refutar? (Técnica: Exame das
evidências)
• Distinga com o cliente possibilidade de
probabilidade. Pode ser que você tenha um
ataque cardíaco se estiver ansioso, mas isso é
provável?Se tivesse de apostar, apostaria no
resultado ruim, ou contra sua previsão?
(Técnica: Inundação com Incertezas)
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• Tarefa de Casa: Manter o registro do
sentimento de ansiedade dos
comportamentos consequentes (as reações
físicas e emocionais que tiveram).
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pensaria que ela está pensando
adequadamente? (Técnica: Duplo-padrão )
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informações seletivas para sustentar seus
argumentos? (Técnica: Identificação dos
esquemas emocionais)
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Sessão 4 – Criando Alternativas
• Apresente que a partir de hoje, ele começará a
mudar seus pensamentos negativos, criando
alternativas, possibilidades, defendendo sua
causa, experimentando pensamentos e
sentimentos mais positivos e adequados.
• Busque com o cliente interpretações
alternativas dos eventos. Por exemplo, se
alguém não gosta de mim, pode ser
simplesmente porque nós dois somos
diferentes. Ou talvez a outra pessoa esteja de
mau humor ou seja tímida ou esteja envolvida
com outra pessoa. Se me sinto nervoso, talvez
seja apenas excitação física, não um sinal de
que estou perdendo o controle total. (Técnica:
Diversificação dos critérios)
• Auxilie-o a convencer a si mesmo que esse não
é realmente o problema. Liste todas as razões
pelas quais a situação atual não é um
problema: mesmo que meu rosto fique
vermelho, isso não é um problema porque
ainda posso falar, pensar e fazer qualquer coisa
que sempre fiz.
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• Peça que ele seja seu próprio advogado de
defesa. Imagine que você tenha contratado a si
mesmo como advogado de defesa. Escreva
sobre o que você tem de mais forte a seu favor,
mesmo que não acredite nisso. (Técnica:
Advogado de Defesa)
• Convide-o a realizar um experimento. Teste
um pensamento, adotando um comporta-
mento que desafia seu pensamento. Por
exemplo, para o pensamento "Serei rejeitado",
aborde dez pessoas em uma festa.
• Discuta como colocar as coisas em
perspectiva. O que você seria capaz de fazer
mesmo que um pensamento negativo fosse
verdadeiro? Ou como sua situação se compara
àquela de alguém que, digamos, tenha uma
doença que ponha a vida em risco? (Técnica:
Despolarização das comparações)
• Convide-o a argumentar consigo próprio. Faça
com que o positivo e o negativo sejam dois
aspectos de um argumento. Faça um role play
com os pensamentos negativos. O aspecto
negativo diz: "Você vai se dar mal no exame"; o
positivo responde: "Não há prova de que eu
vou fracassar". Dê continuidade ao diálogo.
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(Técnica: Dramatização de ambos os lados do
pensamento)
• Peça para que ele aja como se o pensamento
não fosse verdadeiro. Nas situações reais, aja
como se você não acreditasse em seus
pensamentos negativos. Por exemplo, se você
estiver ansioso nas festas, vá até dez pessoas
diferentes e se apresente a elas. Se tiver medo
de ter um ataque de pânico no teatro, sente-se
em sua poltrona e finja que você está atuando
em uma peça como um personagem confiante.
Mantenha esse papel.
Sessão 5 – Descatastrofizando
• Tornando tudo menos pior. Retire o caráter de
catástrofe de um possível mau resultado,
colocando tudo em perspectiva. Por que o que
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lhe acontece não precisa ser tão ruim? Por
exemplo, "Se eu tivesse um ataque de pânico,
por que isso não seria tão ruim? Bem, porque
eu já o tive antes e porque os ataques de
pânico são simples excitação". (Técnica:
Negação de Problemas)
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• Faça com que ele desafie suas regras e
hipóteses não adaptativas. Você está
estabelecendo expectativas irreais para si
mesmo? Seus padrões são altos demais? Muito
baixos? Muito vagos? Seus padrões lhe dão
espaço para uma curva de aprendizagem?
Você aplicaria essas regras a qualquer outra
pessoa? Por exemplo, você pensaria que
alguém é um fracasso simplesmente por estar
ansioso? Você pensaria que alguém é
irresponsável por não ter verificado ou
revisado tudo?
(Técnica: Desafio às Afirmações do tipo “deveria”)
Sessão 7 – Enfrentando
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• Coloque o cliente para utilizar imagens que
facilitem o enfrentamento (coping). Tente
desenvolver uma imagem de você enfrentando
competentemente uma pessoa ou situação
temida. Imagine-se indo a uma área repleta de
pessoas e se sentindo confiante e forte. Ou
imagine se expor à situação que teme, saindo
triunfante dela. (Técnica: Construção de
alternativas)
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Protocolo de Controle da Raiva
Sessão 1
• Dinâmica de apresentação
• Convide o cliente a relatar algum episódio de
expressão da raiva do qual não gostou.
• Como se sente ao expressar a raiva do modo
que geralmente o faz?
• Que consequências tem para si mesmo e para
os outros?
• Por que quer mudar?
• Por que está preocupado com a raiva?
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• Por que se preocupar com a raiva?
Sessão 2
• Discuta a tarefa de casa; registre para
comparação futura.
• Questione se após ouvir o que foi discutido na
sessão anterior se o cliente fez algo diferente.
• Perguntas que devem ser respondidas pelo
cliente:
• Quando a sua raiva é válida? – É sempre
válida. É seu direito. Valide sua raiva. Não a
critique, não se culpabilize, não finja que ela
não está aí. Mas cuidado com o que faz com
ela.
• Quando a sua raiva é inútil? Pergunte ao
paciente : “Sua raiva está te ajudando nesta
situação?”
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• Quando a sua raiva é justa? Quando não
envolve distorção cognitiva e está no seu
direito de contestar injustiças, maus tratos etc.
“Sua raiva está direcionada a alguém que
propositadamente e sem necessidade agiu de forma
cruel, rude ou agressiva com você?”
Sessão 3
• Peça o registro e discuta o que trouxeram
enfatizando que a reação de cada pessoa é
fruto de sua percepção e interpretação.
• Levantamento de eventos eliciadores da raiva
• Dinâmica: Role play dos pensamentos.
• Exercício de respiração profunda.
• Discutir (vide anexos)
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• Exercício de respiração profunda e diálogo
interior:
• Como eu pensaria se fosse com ele?
• Tarefa de casa: Manter o registro do
sentimento de raiva e dos comportamentos
subsequentes.
Sessão 4
• Reveja os registros – Diga que na próxima
sessão os gráficos serão mostrados.
• Avaliação racional mínima x avaliação racional
máxima.
• Reações físicas – Exercício Complete a frase:
Quando estou com raiva sinto... “
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• Tarefa de casa: Registro do sentimento de raiva,
dos comportamentos e das consequências.
Sessão 5
• Verificar Registros e mostrar e discutir os
gráficos.
• Discuta os estilos de raiva: para fora e para
dentro.
• O que faz passar a raiva?
• Diálogo interno, relaxamento, respiração e time-
out.
• Reveja as 4 perguntas sobre a raiva
• Pensar na última vez que sentiu raiva... Da
próxima vez que ação responsável eu posso
tomar?
• Dê uma nota de 1 a 10 para um episódio de raiva
da última semana. Houve agressão? Que
comportamento resultou da raiva?
• Tarefa de casa: manter o registro do
sentimento, nota de intensidade de cada
episódio. Anotar o que fez com a raiva.
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Sessão 6
• Verifique registro e mostre os gráficos. Deixe
que discutam os gráficos.
• Componente emocional da raiva: “Quando
estou com raiva sinto...”
• Como expressar sentimentos sem ser
agressivo.Como aprenderam a expressar a
raiva? Pais, professores, cônjuges... A
importância do modelo. Discutir princípios de
aprendizagem.Como evitar a armadilha da
raiva? Expectativas como fontes previsíveis de
raiva.
• A técnica do time-out (TO); isolar-se da
situação que gera raiva até ter controle. Dizer
para a pessoa que está lhe dando raiva: “Estou
começando a sentir raiva, vou sair de perto”.
• Relaxamento.
Sessão 7
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Sessão 8
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ser mudado. Para tal, mude a sua conversa
consigo mesmo.
8. Quando perceber que a raiva está aparecendo
no seu corpo, que seu coração já começou a
bater muito rápido, que seu corpo e mente
estão ficando tensos, que está desenvolvendo
uma sensação de sufoco, tente relaxar para ver
se elimina essas reações. Experimente dizer
para si mesmo: “Cal... ma... , Cal...ma...”,
“preciso tomar cuidado para não deixar a raiva
me dominar”, “há outro modo de ver as
coisas”, “vou deixar para reagir amanha,
quando tiver pensado sem raiva”, “sempre
posso reagira amanha, se quiser”, “não vou
correr o risco de ficar doente por causa da
minha raiva”, “estou aborrecido mas isso não é
o fim do mundo”, “Quem mantém a calma
mantém o controle”, “posso assumir o controle
das minhas emoções”.
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10. Tente encontrar modos de por para fora a
raiva; por exemplo, faça ginástica, caminhe,
dance, cante, ria, seja positivo, converse sobre
ela.
11. Quando já estiver em controle da sua raiva,
tente resolver a situação que o fez ficar tão
aborrecido
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REFERÊNCIAS
LEAHY, R. L. TÉCNICAS DE TERAPIA COGNITIVA: MANUAL DO TERAPEUTA.
TRADUÇÃO: IRISMAR REIS DE OLIVEIRA; SANDRA MARIA MALLMANN DA ROSA. 2. ED.
PORTO ALEGRE: ARTMED, 2018.
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