Você está na página 1de 4

“ENGOLE O CHORO”: OS RISCOS DA REPREENSÃO DE EMOÇÕES NA

INFÂNCIA

É muito comum encararmos o choro e birra das crianças como algo ruim e que
imediatamente deve ser silenciado, afinal, pode ser definitivamente estressante e
cansativo lidar com esses barulhos constantemente. Entretanto, convido os pais e mães a
observarem através do olhar infantil. Nós adultos, devemos ter a maturidade de entender
que em uma relação pais e filhos, nós somos os adultos, ou seja, apenas nós temos a
capacidade completamente formada e melhore preparada para lidar com os dramas e
frustações do cotidiano. Para a criança isso é o completo oposto. Por ainda possuírem
sua psique em formação, a inteligência emocional ainda está em desenvolvimento, isso
significa que o choro é uma espécie de sinalização e de exposição de que algo está
errado para a criança, e chorar é a única forma que ela conhece de expressar essa
indignação ou insatisfação perante a algo. Portanto, é completamente incompreensível
da nossa parte cobrarmos um comportamento tão maduro de nossos filhos, tal controle
emocional que nós mesmos muitas vezes levamos tempo para construir e aprender.
Assim, devemos entender que o choro da criança indica que algo está errado para ela e
nós devemos procurar identificar qual seria a razão e não procurar silenciar. O famoso
“engole o choro” à longo prazo pode fazer com que a criança entenda a tristeza e
insatisfação como alguma fraqueza ou algo que deve ser instantaneamente descartado, e
mais tarde, poderá se tornar um adulto que não se permite demonstrar “fraquezas”,
criando sobre si uma armadura intransponível. Nos casos de choro e birra, devemos
evitar suprimir as emoções da criança, mas sim nos mantermos disponíveis a ajudar. Em
vez de dizer “engole o choro”, o mais saudável a se dizer é “eu entendo que você está
triste/zangado, mas papai e mamãe está aqui para te ajudar a se acalmar”. A
disponibilidade para acalentar, a sutileza de uma conversa e o respeito pelas emoções da
criança fazem toda a diferença na forma que ela irá lidar com emoções fortes e intensas,
ou seja, ela vai entender que pode chorar, mas que também tem toda a capacidade de
procurar ajuda ou de se autorregular.
IDEIAS PARA OS VÍDEOS DE 30 SEGUNDOS

01. Por que o adulto não engole o choro?

Todos nós achamos comum nossos amigos chorarem quando sofrem desilusões
amorosas, é normal também chorarmos após um dia muito estressante, chorar
pela perda de um ente querido é completamente compreensível. Mas por que
mandamos crianças “engolir o choro”? No universo infantil, não poder brincar
por mais tempo ou não ganhar um brinquedo novo são motivos completamente
válidos e que merecem sofrimento. Se você não engole o choro, por que seu
filho deveria?

02. Os riscos da repreensão do choro nas crianças

O choro é a forma que conhece de expressão sua tristeza, raiva e indignação,


afinal, esse são sentimentos que qualquer ser humano sente, mas a criança não
tem a maturidade suficiente para controla-los. Repreender o choro, faz com que
a criança entenda que ela não pode de forma alguma expressar sua
vulnerabilidade, principalmente perto de seus pais. Isso acaba criando um ser
humano incapaz de lidar com seus sentimentos mais profundo, o distancia da
família e o faz ser apático a tristezas alheias.

03. Como tratar a criança em um momento de choro?

O melhor a se fazer, seria oferecer apoio e disponibilidade. Reconhecer e


respeitar os sentimentos negativos da criança é o primeiro passo, dizer que “eu
sei que você está triste e com raiva, por causa disso e daquilo, tudo bem se sentir
assim” faz toda a diferença. Depois é importante oferecer acalento, abraços e
conversas, como por exemplo: “eu estou aqui para ajudar você, posso te dar um
abraço e conversar para te ajudar” O choro de uma criança, não é manipulação
ou vingança, é a única forma que ela conhece de expressar o que sente de mais
profundo e os pais devem ser seus maiores confidentes.
QUANDO DEVO COLOCAR MEU FILHO NO INGLÊS?

No período dos 0 aos 4 anos de idade, a mielina, substância que atua protegendo o
cérebro, ainda não se fixou totalmente na caixa craniana. Essa plasticidade é a razão por
que as crianças aprendem inglês rápido, bem como outras habilidades. Ou seja, não
existe uma idade específica para pôr seu filho em um curso de inglês, porém, de acordo
com a ciência, quanto mais cedo a criança tiver contato com o idioma estrangeiro, mais
fácil será fluente. Além do fator da neurociência, é fato de que quanto mais a idade
passa, mais o indivíduo se habitua aos fonemas de sua língua materna e para aprender a
pronúncia de novos sons é mais trabalhoso. Sem falar que, a partir dos 2 anos de idade,
a criança começa a desenvolver a fala e pronúncia, portanto, apresentar um novo idioma
nesta idade não é um problema, pois assim a criança passa pelo processo de assimilação
de palavras estrangeiras com antecedência. Entretanto, para muitas famílias a matrícula
em um curso de línguas pode ser uma realidade muito distante e para isso, hoje existem
inúmeras formas de aprender inglês no conforto de casa. O primeiro exemplo disso são
jovens que possuem um bom nível de compreensão, pronúncia e entendimento do
inglês, sem nunca ter feito um curso. Isso é possível devido à facilidade que a
tecnologia possibilitou ao acesso da “língua universal”. Hoje é possível assistir filmes e
séries legendadas, jogar jogos com vocabulário em inglês e até escutar inúmeras
músicas em variados idiomas, isso significa que atualmente é possível obter uma
familiaridade bastante considerável com o Inglês, algo que se torna uma ferramenta
poderosa para aprender a língua. Logo, os pais devem aproveitar dos filmes, séries,
músicas e jogos para influenciarem em seus filhos a familiarização com o Inglês desde
muito cedo, pois o contato com a língua estrangeira nos primeiros momentos da infância
pode sinalizar um futuro adulto fluente.

IDEIAS PARA OS VÍDEOS DE 30 SEGUNDOS

01. Qual a melhor idade para colocar meu filho no inglês?

Não existe uma idade exata, mas quanto mais cedo a criança tiver contato com a minha
estrangeira, mais rápido e fácil ela irá aprender o idioma, devido ao fato de sua psique
ainda estar em desenvolvimento e a capacidade de assimilação de palavras ser mais
intenso na infância.
02. Como influenciar meu filho a aprender inglês em casa?

Apresente a ele filmes e séries legendadas (idioma em inglês e legenda em português),


pois dessa forma ele terá o acesso à pronúncia e à tradução das palavras. Outra dica, é
apresentar músicas que sejam em inglês, assim seu filho pode desenvolver o hábito de
se familiarizar cotidianamente com o inglês através das músicas. Os jogos virtuais
também são uma importante ferramenta eficaz e dinâmica de aprender o inglês.

03. Qual a diferença do inglês da escola para o inglês do curso de idiomas?

O inglês ensinado nas escolas é completamente direcionado para a grade curricular


exigida pelo ENEM, ou seja, os horizontes de exploração da língua são extremamente
limitados e repetidos ano após ano, o que contribui para uma má visual da criança com a
língua estrangeira. Já no curso de línguas, todo o processo de aprendizagem é voltado
para a interpretação, escuta e pronúncia da língua, por tanto os assuntos que abordam o
inglês podem ser variados, já que o curso visa a fluência do idioma.

Você também pode gostar