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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO: 80% das crianças são diagnosticadas com

depressão na fase da adolescência por que não tiveram uma infância boa e
saudável.

de quem é a culpa, sim! dos pais. Porque os pais acreditam que ter a imagem de
autoridade passa respeito, sim passa, mas a consequência disso vem o medo.

O medo consome a criança onde isso transforma a criança em uma pessoa sem
desenvolvimento saudável.

Desenvolvi esse método SUPER MÃE, para que você possa aprender a como deve
ser sua relação com seu filho, aproveite e estude verdadeiramente para que você
possa desfrutar e ajudar seu filho a ter uma vida mais saudável.

Lembro-me de uma história que ouvi há muito tempo atrás, uma mãe zelosa
preocupada com a segurança de seu filho de 4 anos disse repetidas vezes: “Filho
você pode brincar no quintal de nossa casa, mas nunca vá até a esquina, há perigos
lá! ” Certo dia em que seu filho estava brincando no quintal como de costume, ela
observou pela janela e não o avistou, a jovem mãe correu para procurar a criança,
sua preocupação aumentava a cada passo e depois de alguns minutos de intensa
busca ela encontrou o pequeno menino na esquina prestes a atravessar a rua para
pegar sua bola de futebol que caíra do outro lado. A mãe correu desesperada em
direção à criança e aos gritos impediu que o menino atravessasse a rua. Quando
chegou no local, a jovem mãe estava descontrolada, ela começou a sacudir a
criança dizendo: “Filho você me desobedeceu! Por que você está aqui? Eu lhe disse
muitas vezes para que você nunca viesse até a esquina! ” Depois que a mãe
terminou de falar e esbravejar, o menino, muito assustado com o comportamento da
mãe, indagou: “Mãe, o que é ESQUINA? ”

Esta jovem mãe ignorou o nível de entendimento de seu filho, ela não se certificou
de que ele compreendeu plenamente suas instruções, não levou em conta a
maturidade e a idade da criança ao se comunicar com ela. Como o menino poderia
ficar longe da ESQUINA, se ele não sabia o que era ou onde ficava?

Este tipo de problema é mais comum do que parece e pode ocorrer na comunicação
entre pessoas de diferentes idades. A lição que aprendi com esta história é:
“Sempre certifique-se que a outra pessoa entendeu e aceitou plenamente a sua
mensagem.”
Passo 1

MOSTRE INTERESSE
Ouça seu filho ou filha com atenção e demonstre isso olhando nos olhos
dele ou dela e inclinando seu corpo levemente em sua direção.

É interessante que vocês estejam na mesma altura, então se abaixe ou


peça para ele ou ela se sentar, dependendo do caso.

Observe a fisionomia, as emoções que demonstra, seus gestos.

Incentive-o(a) a falar usando palavras como: “Uau”, “Mesmo?”, “Me diga


mais”, “Isso é interessante” e “Incrível”.

QUEBRE O HÁBITO DO “NÃO”


Fale menos “o que não fazer” e mais “o que fazer”.

Afirmações negativas desestimulam o comportamento positivo, pior,


reforçam o comportamento indesejado.

Experimente trocar: “Não bata no seu irmão” por “brinque com o seu
irmão”. Ou, “não faça seu dever no chão” por “faça seu dever na mesa”. E
assim por diante.

Se você só critica, não incentiva uma conversa. Então, lembre-se de que


falar com seu filho ou filha é diferente de falar para o seu filho ou filha.
SEJA GENTIL
Isso mesmo, não basta ensinar, é preciso colocar em prática a boa
educação e gentileza.

Fale com afetividade, desenvolva uma linguagem cordial e sadia. Seja um


ou uma entusiasta de seu filho ou filha. Faça isso genuinamente.

Use as palavras mágicas “por favor” e “obrigado(a)”.

Fale de seus sentimentos: “Gosto quando você…”, “Isso me faz sentir


bem”, “Eu amo você”.

Deixe claro que você o/a aceita como ele(a) é e que todos erramos e
precisamos melhorar. Evite tom de ameaça ou repressão que poderão
passar a ideia de que ele(a) é mal ou que você não gosta dele(a).

Não se pode confundir a boa comunicação com permissividade. Educar é


um processo que exige disciplina e essa é a maior missão dos pais.

Quando conseguimos nos conectar com nossos filhos(as) eles(as) se


sentem amados(as) e valorizados(as), têm os pais como porto seguro e
sempre contam com eles em suas dificuldades.

Passo 2
A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA PODE AJUDAR MUITO
PAIS E MÃES NO DESENVOLVIMENTO DE UMA CONEXÃO
SEGURA, AMOROSA E DISCIPLINADORA COM SEUS FILHOS
E FILHAS.
Pode ser difícil no início, mas todo aprendizado exige persistência e
treinamento.

Um lar harmonioso é a base para bons relacionamentos com os filhos e


filhas agora e no futuro, além de prepará-los(as) para bons
relacionamentos em suas próprias vidas.

Tente, experimente, não acredite simplesmente!

Evite enfrentamentos

Os enfrentamentos não são um caminho saudável para o relacionamento


entre pais e filhos. Você deve permitir que o seu(sua) filho(a) tenha
liberdade para contar o que deseja sem ter medo de ser repreendido(a).

Quando a criança se abre e recebe um castigo como resposta, pode


guardar mágoa disso. Dessa maneira, ela pode não voltar a contar seus
sentimentos e pensamentos, pois não confia mais nos pais.

Para manter esse diálogo, busque sempre o caminho da compreensão e


controle das suas reações. É claro que algumas situações devem exigir
alguma repreensão ou conversa mais séria, mas isso deve ser feito com
carinho e nos momentos certos.
Tenha calma

Para conversar com seu(sua) filho(a), é essencial manter a calma. Em


momentos de tensão, é importante controlar as emoções e evitar reações
explosivas, pois elas trarão atritos desnecessários para a relação.

Quando os problemas surgem, é muito mais fácil conversar de maneira


calma e lúcida, buscando a resolução do impasse sem apontar os erros.
Evite gritos e reações ríspidas, pois a resposta a esses comportamentos
pode ser a interrupção do diálogo e a perda de confiança.

Respeite o espaço

Os filhos também devem ter seus espaços privados e é muito importante


que os pais respeitem isso. Caso você perceba que no momento a criança
não quer conversar com você, respeite e não insista, pois isso pode
afastá-la ainda mais.

Isso é importante para permitir que a criança procure os pais quando


realmente precisa de um conselho ou apenas de uma pessoa para contar
as suas experiências e dificuldades. Dessa maneira, ela saberá que o
canal de diálogo está sempre aberto e que não é forçada a conversar
quando não está com vontade.

Seja sincero e verdadeiro

A sinceridade deve ser a base do relacionamento familiar. Você não


precisa se comportar como um colega do(a) seu(sua) filho(a), pois isso
pode soar até como algo engraçado. A criança precisa ver os pais como
amigos, mas também como pessoas responsáveis e maduras.

Por mais que você esteja tentando manter uma comunicação aberta e
sincera com o jovem, não há como deixar de ser um adulto que se importa
com a segurança e o bem-estar familiar. Os momentos de repreensão
precisam continuar acontecendo, pois fazem parte do aprendizado e
demonstram que você se preocupa com seu(sua) filho(a).

Passo 3

Compartilhe momentos de diversão

O relacionamento familiar não deve se limitar a cobranças e repreensões.


Para que a amizade e o diálogo sejam naturais, é importantíssimo
compartilhar momentos de diversão. Isso pode ser feito ao assistir a um
filme ou a uma partida esportiva, ao fazer passeios e viagens, e várias
outras atividades.

Durante esses momentos, a conversa tende a fluir espontaneamente e dá


espaço para a discussão de coisas amenas, mas também de assuntos
mais sérios. Ao perceber que os pais estão preocupados com sua
felicidade, os filhos sentem mais confiança para expor eventuais
problemas ou dúvidas.
Respeite os sentimentos da criança

A formação emocional dos filhos ainda não está completa, por isso é
normal que algumas emoções e sentimentos sejam mais fortes se
comparadas às dos adultos. Por isso, é fundamental que os pais não
desprezem ou minimizem os problemas enfrentados nessa fase.

Uma nota baixa, um jogo perdido e outros fatos aparentemente banais


podem derrubar emocionalmente uma criança. É importante que os pais
levem a sério cada dificuldade, demonstrando apoio e oferecendo ajuda.

Essa compreensão mudará a concepção dos filhos, que perceberão que


os pais se preocupam com tudo que está no universo deles. Isso deixa o
canal de diálogo aberto e estimula a troca de informações.

Estas foram algumas dicas de como ter um bom diálogo com os filhos.
Como sabemos, cada situação tem suas peculiaridades, porém o amor e o
carinho são fundamentais para garantir um relacionamento saudável.
Dessa maneira, as crianças se sentem mais seguras, amadas e prontas
para enfrentar os desafios da juventude, enquanto os pais ficam mais
tranquilos e realizados.

Barreiras na comunicação
Existem muitas barreiras que, em vez de facilitar a comunicação entre pais e
filhos, pode acabar interferindo na relação afetiva entre eles. Algumas delas
são:
· Ameaçar: isso pode fazer com que o seu filho sinta temor, ou que guarde
algum tipo de ressentimento;
· Julgar e criticar: se você constantemente ensina ao seu filho o lado
negativo dele, pode fazer com este se considere inferior, e que sinta
resistência ao se aproximar de você;
· Envergonhar e ridicularizar: quando você expõe seus filhos diante de
outras pessoas contra a sua vontade, e este sente vergonha ou se sente
ridicularizado, isso poderá afetar diretamente a comunicação entre pais e
filhos, além de fazer com que o seu filho se sinta pouco querido.
· Interrogar: ao perguntar-lhe constantemente sobre determinadas coisas,
isso pode fazer com que a criança não confie mais em você, ou que pense
que você tem suspeita com relação a ela;
Redes sociais: a tecnologia pode aproximar as pessoas e também
distanciá-las. E na atualidade, uma das coisas que mais interferem na
comunicação entre pais e filhos são as redes sociais, que são utilizadas
massivamente pelos dois grupos. Para saber a idade certa para o seu filho
começar a usar as redes sociais,

Hábitos para melhorar a comunicação entre


pais e filhos
Com o objetivo de melhorar a comunicação entre pais e filhos é importante
criar um clima de confiança e conhecer como se comunicam seus filhos,
sejam eles crianças, adolescentes ou jovens.
A seguir, iremos apresentar alguns hábitos que devem ser adotados pelos
pais para criar um ambiente e uma relação harmoniosa em família e
desenvolver ao máximo uma boa comunicação entre pais e filhos:
● Não busque fazer imposições
No momento de se comunicar com o seu filho, você não deve impor nada ou
dar-lhe opiniões fechadas.
O melhor a ser feito é promover um diálogo, fazer perguntas, escutar os
motivos (caso o seu filho tenha feito algo errado).
Além disso, evite controlar todas as situações que o seu filho viva. A melhor
maneira de ajudá-lo, diante de qualquer conflito, é levá-lo a reflexão sobre os
seus atos.
● Escute o seu filho com atenção
Quando o seu filho estiver falando sobre algo importante com você, deixe um
pouco de lado as coisas que estiver fazendo e simplesmente preste atenção,
demonstrando que você está atento ao que ele está lhe dizendo.
Escute o ponto de vista do seu filho, mesmo que seja difícil de entender, tente
enxergar pela ótica dele, e se possível, mostre o melhor caminho, primeiro
ouvindo tudo o que ele tem a dizer, e na sequência, promovendo uma reflexão
sobre como a situação “x” pode ser modificada.
● Peça a opinião do seu filho em situações que afetem a família
Sempre que possível, você deve pedir a opinião do seu filho. Isso fará com
que ele se sinta parte importante da família e que a sua opinião ou ponto de
vista é relevante.
Lembre-se que, para que uma boa comunicação entre pais e filhos flua
naturalmente, é preciso que todas as partes possam se expressar e mostrar
seus sentimentos e ideias sem nenhum temor ou medo de rechaço.
● Não faça promessas em vão
Outro hábito que você precisa desenvolver, se quiser manter uma boa
comunicação entre pais e filhos é cumprir com os acordos e promessas que
fez ao seu filho, ou se for algo impossível, deixá-lo pelo menos ciente de que
determinado plano pode não concretizar-se por inúmeros fatores.
● Simplesmente fale com o seu filho
O maior e melhor hábito a se criar para melhorar a comunicação entre pais e
filhos é simplesmente conversar com o seu filho, mas isso não quer dizer que
você fará grandes monólogos, tampouco que irá falar com ele apenas para
repreendê-lo ou fazê-lo refletir sobre seu comportamento.

PARABÉNS VOCÊ AGORA SABE OS PASSOS IMPORTANTES PARA SER UMA


SUPER MÃE

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