Olá!

A família é um núcleo social importante

para o adolescente, e é dever dela ga- Universidade Federal do Vale do São Francisco
rantir um ambiente seguro que disponha
de recursos essenciais para seu desen-
volvimento, a exemplo de uma boa co-
municação e um ambiente tranquilo e CARTILHA ORIENTADORA PARA
respeitoso. É importante apoiar seu filho PAIS E CUIDADORES
(a) emocionalmente, demonstrando
afeto e amor, estabelecendo uma rela- Escola de Referência em Ensino
ção de escuta, confiança e interesse Médio Clementino Coelho “EM CASA A GENTE
pelo seu dia a dia. Pois, um ambiente
seguro favorece que seu filho (a) se de- CONVERSA”: SUGESTÕES
senvolva plenamente e seja um adulto CONTATOS DE INSTITUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DE UMA
mais sociável, diminua a predisposição a
comportamentos de riscos, além de me- Centro de Referência Especializado de RELAÇÃO SAUDÁVEL ENTRE
lhorar seu funcionamento, a qualidade Assistência Social (CREAS):
087 3861-5371 PAIS E FILHOS (AS)
das relações no ambiente familiar e a ca-
pacidade de lidar com eventos estresso-
Centro de Valorização da Vida (CVV):
ADOLESCENTES
res de forma mais saudável.
087 3861-5033
Esta cartilha orientadora ressalta a im-
portância da convivência familiar basea- Conselho Tutelar de Petrolina:
da no respeito e afeto como forma de 087 3862-9211
conhecer melhor seu filho (a) e, assim, Centro de Atenção Psicossocial
aprenderem juntos(as) a lidar com as di-
Infanto-Juvenil (CAPSi):
ficuldades que podem surgir no seu lar.
087 3866-1641
Boa leitura!

Cartilha elaborada por Jermyson

Guimarães e Vítor Fagundes, estagiários
de Psicologia.
 PILARES PARA UMA BOA RELAÇÃO COM OS FILHOS
1. Paciência
Tenha paciência. Cada adolescente
tem seu tempo de adaptação e entendi-
mento de como seu corpo e mente se
encontra diante dessa fase de oscilação
de sentimentos, segurança, autoestima
e instabilidade de humor. É normal fica-
rem mais irritáveis ou de mau-humor.
Ter paciência com o comportamento do
adolescente é essencial. Caso contrário,
o nível de ansiedade pode até mesmo
aumentar.
2. Respeito
Imprescindivelmente, tenha respeito di-
ante das limitações de seu filho (a) e
seja razoável; mostre flexibilidade por
conceder a seu filho mais liberdade,
conforme ele merecer. Afinal, a sua pre-
ocupação não deve ser somente impor
medo como forma de conseguir respei-
to, mas ajudá-lo (a) a desenvolver uma
consciência saudável.
3. Uma boa comunicação
Uma boa comunicação é muito importante
e, na família, não seria diferente. Às vezes,
corremos o risco de falar algo que, se não
bem entendido, pode criar uma briga des-
necessária. Por outro lado, uma boa conver-
sa pode evitar (e resolver) sérios proble-
mas.
Para isso, duas coisas são importantes: Pri-
meiro, é preciso se dispor a tirar um tempo
e escutar com atenção aqueles que estão
próximos a nós, saber como eles estão,
orientá-los em algo importante ou, até
mesmo, só estar junto aproveitando o mo-
mento. Acredite: isso faz muita diferença! E
segundo, o que você sente também é im-
portante. A dica aqui é que você possa falar
do que te incomoda de uma forma clara e
que seja respeitosa tanto com você mesmo
quanto com quem você precisa conversar.
Em casos assim, tão importante quanto o
que você fala é a forma como você diz.
Falar com carinho e gentileza tende a gerar
melhores resultados do que falar de forma
rude. Não permita que tuas relações famili-
ares sejam afetadas negativamente pelos
estresses da vida, pelo desejo de fazer as
coisas rápido nem por questões outras.
Sugestões para educação de
adolescentes
• Evite brigas desnecessárias e procure
compreender seus filhos adolescentes.
• Reconheça que a chave para chegar a
acordos é, na maioria das vezes, uma
boa conversa.
• Filhos precisam que pais sejam pais,
não só amigos. E isso é mais do que
dar recursos materiais.
• Use regras claras com autoridade,
mas sem autoritarismo. Estabeleça e
esclareça os limites desde cedo, de
acordo com os valores e referenciais de
sua família.
• Não quebre as manifestações de afe-
to. Abraços, beijos, elogios, agradeci-
mentos e um ombro amigo nunca são
demais.
• Pense como eram as suas reações
quando você tinha essa idade.
• Entenda e aceite seu filho como é e
não como você quer que ele seja.
• Evite comparações. Cada filho é úni-
co!