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EDUQUE SEU FILHO

NISSO HÁ ESPERANÇA
SEJAM BEM VINDOS
Dinâmica
• Escreva um bilhete de amor para seu filho
Como foi receber esse filho (a) na sua vida.
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

• Adaptação é um período que precisamos para nos


acostumar a qualquer situação nova que
enfrentamos na vida e não se refere apenas à
entrada e berçários, creches ou escolas.

• Saiba como enfrentar essa separação de


maneira tranquila, sem traumas para o
pequeno.
• Quando o assunto é a entrada na pré-escola, falar
em adaptação torna-se inevitável, pois esta
envolve sentimentos despertados nos pais, na
criança e na equipe que vai receber a criança.
• Este processo pode parecer simples para quem
não está envolvido, mas para quem o vive ele é um
obstáculo que por vezes parece intransponível.
• Do lado dos pais vem a culpa por deixar
aquele pedacinho de gente num lugar
desconhecido, cheio de crianças. Há o medo
que não cuidem bem dele, a fantasia de o
estarem abandonando, sendo egoístas.
• Do lado do bebê/criança, o medo de estar
sendo deixado, de não saber para onde vão os
pais quando somem de seu campo de visão e a
insegurança gerada por aquele novo, atraente e
assustador universo que se apresenta.
• Do lado dos educadores, o medo de não
atender as expectativas dos pais e de não
serem capazes de aplacar a angustia do bebê.
• A adaptação costuma ser mais fácil ou mais
difícil dependendo bastante da criação até
aquele momento, ou seja, ela reflete um
pouco o nível de dependência ou
independência da criança.
• A idade também costuma fazer diferença.
Bebês em torno dos 6 meses costumam adaptar-se
com muita facilidade, porém, as mamães destes
bebês costumam sofrer por verem seus filhos como
seres indefesos.
• Crianças maiores, entre 1 e 2 anos e meio,
costumam ter adaptações mais lentas,
principalmente se estão muito grudadas às suas
mães (ou uma figura que seja responsável por
seus cuidados), pois estas costumam vincular
seu bem estar a presença desta pessoa.
• Pequenas frustrações possuem um papel bastante importante na
vida das crianças, pois elas preparam a criança internamente para
lidar com as questões da vida normal, como dividir atenção e
brinquedos, esperar um pouco para ser atendido, abrir mão de
algumas coisas.
• Uma escola onde as pessoas mantenham uma relação
de proximidade permite que a criança sinta uma
continuidade do ambiente doméstico no qual estava
inserida até então e esta familiaridade facilita a
transição. Desta forma, a criança pode manter suas
referências iniciais, com a vantagem de encontrar outras
crianças como ela, para através da troca e do lúdico
descobrir um novo mundo: o mundo das relações, das
amizades e cheio de novidades e novas experiências.
• É importante que os pais optem pela escola com
a qual mais se identificaram, onde se sentiram
seguros para deixar seu maior tesouro, pois esta
confiança fará toda a diferença na adaptação.
• A criança precisa sentir que os pais estão
tranquilos quanto à capacidade da escola em
cuidar com carinho e segurança de seu filho,
mesmo que estejam de coração partido,
achando que ele ainda é tão pequenininho.
• Outra atitude que faz muita diferença é os
pais “entregarem” o filho para a professora,
com convicção e confiança.
• Uma coisa que não deve ser esquecida é que jamais,
em hipótese alguma, você poderá brincar com a criança
dizendo que vai deixa-la ali, que não virá buscá-la,
mesmo que ela tenha feito algo que você considera
horrível. A criança tem o pensamento concreto, ela não
sabe relativizar ou encarar como uma ironia. Ela ficará
muito insegura. Você deve estar pensando que é óbvio,
mas não imagina o quanto é comum esta frase
• Outra dica é evitar sair escondido, dizer que
vai permanecer na sala e sair de fininho.
Confiança não se estabelece com mentiras, se
você vai sair, diga “até logo, mamãe vai sair
um pouquinho e depois volta buscar você!
Agora a professora vai cuidar de você”.
• Para algumas crianças será mais fácil, para
outras mais difícil, e a melhor forma de facilitar
esta experiência é transmitir segurança, através
da confiança nos profissionais e do estímulo ao
desenvolvimento da autonomia. Passada a
turbulência inicial, começam a aparecer às
conquistas e as novas aquisições.
• Não podemos esquecer que crianças pequenas possuem
pouco ou nenhum repertório verbal, assim, o choro pode ser
um protesto, uma forma de manifestar desejo de continuar no
colo da mãe, mas não significa que ela não irá se divertir na
escola. (lembram quando namoravam, como era ruim a hora
de desligar o telefone ou de se despedir? Ficávamos no
“desliga você, não, desliga você”, ou, “mais um beijinho, só
mais um…”. Isso é parecido com a separação na porta da
escola.).
• Mamães e papais, tenham em mente que a escola será boa para
seu filho. Ele aprenderá a se socializar, a ter maior autonomia, a
resolver pequenos problemas e irá brincar muito e fazer vários
amigos e esta é uma das maiores riquezas da nossa vida. Além
disso, vocês terão mais tempo para cuidarem de si, do casamento,
para trabalhar, estudar ou seja o que for que desejem, e isto é
saudável. E não esqueçam nunca que: à separação todos nós
sobrevivemos e ela é inevitável ao longo da vida. Frente à ela, só
podemos nos agarrar à certeza de que é algo passageiro e que o
reencontro virá no final do dia!
LIVROS RECOMENDADOS
• “ As maneiras de os pais criarem seus filhos
têm enorme influência sobre seu
desenvolvimento e sobre o tipo de pessoa
em que se transformarão” BETTELHEIM, B. Uma vida para
seu filho. 17 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1989. p.13
OBRIGADA

Laura Pinheiro – Psicóloga Clínica, Psicanalista e Sexóloga.


E-mail: LauraPinheiroPsicologa@gmail.com
Telefone: (34) 991947667

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