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Como lidar

com a RAIVA
dos filhos?
Um Guia rápido e prático para mães e pais

Kahena Ferretti e Rodrigo Ferretti


Esse é um guia que contém
12 passos práticos e simples
para você ter mais recursos e
conhecimentos para lidar
com a raiva dos seus filhos.

Com certeza, após a leitura,


compreensão e aplicação
desses passos, você terá um
relacionamento muito melhor
e mais leve em família!

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1
Compreenda ESSA EMOÇÃO

A RAIVA é uma emoção básica. Ela é natural e é


saudável e é esperado que apareça em
determinadas situações, por isso deve ser vista
como algo amoral, ou seja, ela não é nem boa e
nem ruim. A forma como lidaremos com ela é
que pode ser boa ou ruim.
Estudos identificaram que povos de todo
o mundo sentem e expressam a raiva. As
sensações corporais da raiva são
desconfortáveis e desestabilizam o corpo e por
isso ela tende a ser interpretada como sendo
negativa ou ruim.
Por isso, diante da raiva, alguém pode
agir de forma violenta, ou pode se encorajar
para que consiga se posicionar de forma mais
produtiva para resolver as situações
desafiadoras em sua vida.

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A raiva normalmente funciona como um alerta
geral, mostrando que algo aconteceu ou está acontecendo
e não deve ser ignorado. Geralmente está associada a um
sentimento de injustiça, frustração, rejeição ou ameaça.

A raiva é uma emoção natural e é praticamente


impossível não senti-la em algumas situações. Mas
lembre-se de que é totalmente possível aprender a
gerenciá-la para que ela possa ser usada de forma
produtiva na resolução de problemas!

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2
Compreenda o cérebro do
seu filho

O cérebro do seu filho está em desenvolvimento e


isso ocorre até por volta dos 21 anos. Algumas áreas,
como o córtex pré-frontal levam mais tempo para
amadurecer, por isso ocorrem expressões de impulsividade
e falta de reflexão.
Então, quando nos referimos a uma criança,
devemos pensar no quanto poderemos exigir de
maturidade dela. Como exigir algo para o qual ainda não
está organicamente preparado?
Ou seja, ao exigir o que a criança ainda não está
pronta, provavelmente os pais estarão gastando muita
energia de forma improdutiva. E é importante saber que
quanto mais nova for a criança, mais imaturo é o seu
cérebro. E que para saber gerenciar as emoções de modo
mais eficaz, vai também necessitar dessa maturidade
biológica.

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Logo, se seu filho tem apresentado
comportamentos impulsivos nas respostas e tem sido
intenso nas reações quando sente raiva, é porque em
grande parte, o seu córtex pré-frontal, que é o responsável
por regular as emoções, pela capacidade de pensar antes
de reagir e de refletir mais adequadamente para solucionar
os problemas, ainda não está pronto.
O que fazer então? Pense fortemente na
possibilidade de desenvolver a sua paciência a cada dia,
para também conseguir lidar melhor com as emoções
dele.
O que se pode fazer é estimular o seu racicínio
para aprender a gerrenciar as emoções.
Mas como fazer isso? Convide sempre seu filho
a pensar sobre as situações, a identificar e questionar o
que sente, a refletir sobre suas próprias reações e
principalmente a buscar soluções para lidar com os
problemas.

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3
Entenda as necessidades por
trás dos comportamentos
desafiadores

Agora que você já entendeu como o cérebro do


seu filho se encontra nesta idade, já pode imaginar o
porque ele grita, bate, se joga no chão, joga objetos, chora
muito quando está com raiva.
É que quando ele faz isso, está apenas
expressando o que sente. Nestas situações, o que você
precisa fazer primeiramente, é acolher o que ele sente e
depois ensinar formas melhores dele se expressar. O que
ele precisa é aprender que sentir raiva é natural, porém
bater em alguém quando está com raiva, é um
comportamento inadequado.
.

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Além disso, é muito importante que você atente
para alguns detalhes:
As crianças têm muita energia e essa energia
precisa ser utilizada. Crianças que ficam em média de 3 a
6 horas sentadas, sendo superestimuladas visualmente e
auditivamente pelos dispositivos eletrônicos
(Tablet/TV/Celular/Jogos) estão acumulando muita
energia, pois não tem descargas motoras.
Criança precisa correr, pular e brincar! Os
especialista já orientaram que, crianças menores de 2
anos não devem ter contato com as telas, e com idade de
2 a 6 anos, devem ter contato de no máximo 1 hora por
dia, para que não tenham prejuízo a sua saúde.

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Para • Qual é a necessidade do meu filho
nesse momento?
compreender
• O que está acontecendo realmente
melhor sua
com ele?
criança,
• Como posso conhecer a sua
atente-se para necessidade melhor?
conhecê-la e
• Neste momento é possível negociar
no momento o que ele quer?
da reação
• Como posso escutá-lo com mais
dela, pense empatia?
nestas • Como manter o foco no que
perguntas: realmente é importante para ele
neste momento?

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4
Entenda o valor da
respiração
A raiva possui o seu repertório
de reações corporais: aumento dos
batimentos cardíacos, respiração
acelerada, musculatura do corpo
enrijecida, fluxo sanguíneo fluindo
para as mãos, aumento dos níveis
de adrenalina e também de
cortisol.
E com tudo isso acontecendo
no momento da raiva, geralmente
não pensamos e nem refletimos
muito bem. Acontece que, com as
crianças isso é ainda mais intenso!
Então, enquanto ele estiver com
raiva, não adianta falar na cabeça
dele. É preciso aguardar o
momento certo e lhe dar um tempo!

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Então, quando temos a possibilidade de
ensinarmos aos filhos pequenos a respirarem por meio de
uma atividade lúdica, quando estiverem com raiva, já
saberão uma forma eficiente de se acalmarem. E nós os
pais e educadores também!
É que quando respiramos profundamente e de
forma pausada no momento da raiva, damos oportunidade
para que o nosso cérebro volte ao estado normal e assim
conseguiremos controlar nossas reações. E ter a
possibilidade de ensinar isso aos filhos é maravilhoso!
Um exemplo de brincadeira lúdica é se utilizar de
uma flor e uma vela. Cheirar a Flor profundamente e
Soprar a Vela lentamente. Com as crianças pequenas,
faça isso de forma literal mesmo. Além de ser muito
divertido, também será um ótimo momento em família.

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OS
AMIGUINHOS
DA
RESPIRAÇÃO

Também pode-se ensinar brincando com os


Amiguinhos da Respiração. Essa brincadeira é muito
simples. Peça seu filho para escolher um boneco que
goste, ou um urso de pelúcia, ou um fantoche, para ser o
seu Amiguinho da Respiração. A criança deverá deitar-
se e colocar o amiguinho em cima de sua barriga. Terá a
orientação de respirar profundamente, e ver o seu
amiguinho subir e descer. Pode-se demonstrar como faz,
para o entendimento. Para promover um ambiente de
relaxamento também pode-se colocar uma música
tranquila ao fundo.

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5
Liste as situações que
despertam a raiva

O autoconhecimento é a melhor forma dentre todas


para aprender a gerenciar a raiva. Então o primeiro passo da
Alfabetização Emocional é a Autoconsciência. Para tanto,
faça o exercício com você primeiro e somente depois convide
seu filho a fazê-lo. Caso seu filho seja muito pequeno e não
saiba comunicar-se verbalmente ainda, faça por ele. Mas
quando ele crescer, faça com ele.
Tire um tempo para isso. Escolha agora um momento
dessa semana para poder fazer esse exercício: liste todas as
situações que você lembrar que despertaram a raiva em
você. Depois, selecione aquelas situações que você pode
fazer algo para resolver, para que não existam mais. Após
isso, pense em 3 soluções para cada situação e comece a
aplicá-las.

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6
Faça combinados em família

Sempre importante de se ter os combinados da


família e que esses combinados tenham sido criados com
a participação da criança. Para isso, os pais devem ter
muita clareza de quais sejam os valores da família, para
poder transmiti-los. É necessário que esses combinados
sejam escritos e que também estejam visíveis para que
elas tenham constante acesso. Lembre-se: o que não é
visto, não é lembrado.

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COMO FAZER?

Escolha um espaço adequado na casa, coloque a


rotina da criança e com ela, algumas imagens ou escritos
sobre os combinados.
Por exemplo, você pode incluir nos combinados o
seguinte: Quando estiver chateado, vamos esperar a
raiva passar, para depois podermos conversar.

Lembre-se de comemorar com ela todas as vezes


que seguir os combinados. Dê a ela os reforços positivos
para que continue com este comportamento. Grave na
memória dela que você mais valoriza quando ela acerta,
do que quando ela se equivoca.

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7
Aprenda a dizer não
sem dizer não!
Já imaginou passar o dia escutando muitos NÃO!
NÃO! NÃO!? Isso é o que uma criança escuta. Pensa o
que isso gera? Causamos estresses e raivas nas crianças
com frequências muito desnecessárias. Comece a pensar
qual é a mensagem que você quer passar para seu filho e
troque as palavras.

Exemplos:

-NÃO suba aí!


-Desça dái por favor.

-NÃO pode bater!


-Bater machuca e dói. Vamos
expressar a raiva de outro
jeito?!

-NÃO corre!
-Ande devagar.

-NÃO faça isso mais!


-Como você pode fazer
diferente numa próxima vez?

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8
Comunique-se de forma mais
ASSERTIVA

Antecipe-se sempre que possível, porque isso


prepara e organiza a criança. Então, antes de trocarem de
atividades, avise. Use sempre os combinados e o quadro
de rotinas.
Imagine uma cena: duas crianças estão brincando
com carrinhos e um menino pega o brinquedo da mão do
outro. O que você imagina que a criança irá sentir? Raiva!
Agora, imagine, como é a reação dela? Algumas crianças
podem chorar, outras podem agir movimentando-se
corporalmente, outras podem pegar o brinquedo de volta,
outras podem gritar... e você, está ali!
E o que você pode fazer? Bem, existem inúmeras
formas de agir, mas a que menos resolveria essa situação
seria gritar com as crianças, falando para pararem com
aquilo.
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É preciso auxiliar na resolução desse conflito e
ajudar as crianças a gerenciarem a emoção da raiva.
E não vale dizer:

"-Ah, você é um príncipe e sentir raiva é feio".


Feio mesmo é dizer isso às crianças. Porque assim elas
aprenderão a "engolir" a raiva, e posteriormente poderão
até apresentarem somatizações em função disso, pois
elas não aprenderam a lidar com essa emoção, apenas
guardaram para si.

Logo, preste muita atenção às suas palavras.


Evite frases que rotulam. Aprenda a substituir palavras
que criam estigmas, por palavras que façam pensar.
Pense sempre nisso: “estou passando qual mensagem
quando digo isso?”

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9
Conte histórias e cante
músicas

As histórias são excelentes recursos para ensinar


as crianças. Por isso, para que gastar horas com sermões
sem sentido, se é possível dar o recado para a criança com
5 minutos de histórias?
Hoje em dia existem muitos livros que ensinam as
crianças sobre a emoção da raiva. Vamos listar alguns, que
você pode utilizar e que serão muito úteis para ensinar
como regular a raiva.

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Livros Músicas
Raiva – Carolina Cd Cara de Quê –
Michelini e Michele Coração Palpita
Iacocca
-Um mundo melhor
Pedro Vira Porco- -Cara de quê
Espinho – Janaina -Mude o Pensamento
Tokitaka

O Espaço Mágico que


Acalma – Jane Nelsen

Quando eu sinto raiva –


James Misse

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10
Crie um espaço para
diálogos em casa

Valide os sentimentos
dos filhos e acolha. A ação de
acolher, significa dizer: “eu estou
aqui, junto com você”. E tenha
certeza, não há nada mais forte
e que passa mais segurança
para a criança, do que ela saber
que seus pais estão juntos dela
para o que der e vier. Estar junto
é caminhar junto, hora
mostrando o caminho, hora
assistindo os seus passos, hora
pausando... mas a essência é
essa: estamos juntos!

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Essa ação pode se dar
de diversas formas: um abraço
no momento da tristeza; pulos
em meio às alegrias; uma troca
de olhares no meio da agitação;
uma pausa na rotina para um
momento juntos; dizer um “não”
com firmeza e gentileza, e por
aí vai... Em todos os momentos
possíveis, acolha!

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Assim, além de preparar o terreno para plantar
as sementinhas da educação das emoções, estará
ensinando sobre empatia!
A criança chora porque quer algo, e quando os
pais dizem: “pare de chorar”, é nesse sentido que a
negação das emoções das crianças ocorre,
diariamente. Ao negar o que a criança sente, o adulto
anula-a, demonstrando que o que se passa dentro dela
não é importante, mesmo sem essa intenção.
Então, mostre que você também sente raiva e
que também está aprendendo a lidar com ela.

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11
Crie oportunidades para
extravasar a raiva

A raiva gera muita energia no


corpo e essa energia precisa ser
canalizada e gasta. Caso contrário, o
corpo pode adoecer, pois essa energia
se volta para os próprios orgãos. É
importante compreender que emoções
existem para serem sentidas e
expressadas. Reprimi-las é o mesmo
que maltratar a nós mesmos. O grande
desafio é fazer com que a criança
aprenda a expressar o que sente de
forma mais adequada, ou seja, que não
prejudique nem a ela e nem outras
pessoas ou outros seres vivos e
objetos. Então, como a raiva é um
impulso para agir, vamos listar algumas
ações:

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Para crianças de 2 até 6 anos:

Correr – se ele estiver em um lugar com um relativo


espaço, fale com ele para correr um pouco, para passar
a raiva e depois vocês poderem conversar.

Pular – proponha a ele que pule para deixar a raiva sair


e depois vocês pensarem em soluções juntos.

Bater os pés no chão – isso irá estimular o corpo a


deixar a energia da raiva estravasar com muita força e
de forma rápida.

Tremer todo o corpo – no início será para extravasar a


raiva, mas depois de alguns segundos, pode ser uma
brincadeira divertida que você pode entrar nela.

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Para crianças de 2 até 6 anos

Amassar e rasgar papel – tenha uma caixinha de


papeis rascunhos, para que possa entregar a criança,
em que manuseie algo de forma mais agressiva,
como amassar e rasgar, sem que ela seja julgada por
isso.

Rugir como um leão – para as crianças pequenas, é


uma ótima forma de permitir que expressem sua
raiva. E nesse momento, você ainda pode ensinar
sobre o volume da voz, ou seja, que é possível rugir
sem gritar muito alto.

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Para crianças de 3 até 10 anos:

Bater em travesseiro – o bater é um impulso


instintivo, quando se está dominado pela raiva. Então,
ao invés de julgar a criança por isso, é melhor
proporcionar um lugar adequado para ela poder bater
que não se machuque e nem machuque aos outros.

Beber água – ofereça água para seu filho, quando


perceber que ele inicia-se na raiva. Isso fará com que
ele pause e se concentre em outra ação. Mas evite
oferecer água quando ele estiver furioso, pois ele
pode jogar a água e isso irá causar mais estresses.

Desenhar – uma ótima maneira de expressar o que


sente e organizar as suas emoções é desenhando.
Tenha uma caixinha com papeis e lápis, gizes, de fácil
acesso, para sugerir ao seu filho que mostre o que
está sentindo por meio de um desenho.

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Para crianças de 3 até 10 anos:

Distrair – sair e andar um pouco auxilia muito na


regulação da raiva. Pois assim, o cérebro recebe
estímulos diferentes e se distrai, possibilitando que a
mente racional volte a funcionar. E isso faz com que
possamos pensar melhor sobre o ocorrido.

Falar – envolva a mente racional do seu filho,


fazendo questionamentos, levando-o a pensar e
possibilitando que ele possa negociar suas próximas
ações. “Vamos pensar em soluções boas para todos
nós”. Isso você inclui que será bom pra você e para
seu filho.

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12
Ensine seu filho a nomear
o que ele sente

Quando a criança aprende a falar sobre o que


sente, ela aprende a gerenciar suas emoções e
estimula o desenvolvimento do córtex pré-frontal. Mas
para ela falar, ela precisa reconhecer nos pais uma
validação, um acolhimento. Ela precisa sentir-se
confortável para falar. Então, incentive sempre
utilizando perguntas como: “o que está acontecendo?”;
“como você está se sentindo?”. Caso ele tenha
dificuldades, você pode dizer: “percebo que você está
frustrado, é porque não comprei o brinquedo pra
você?”.

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E por fim, sempre promova um diálogo aberto.

Lembre-se sempre de que para acolher, você precisa


despir-se dos próprios julgamentos.

E faça o possível para compreender o seu filho, na


realidade dele.

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Sobre os autores

O Espaço das Emoções é o lugar para você aprender mais sobre


Autoconhecimento e Educação Emocional. Descubra todo um mundo
de conhecimentos que certamente farão a diferença na sua vida.
Proporcione um contato diferenciado com seus filhos através de
nossos conteúdos e tenha certeza de que isso fará deles pessoas
mais competentes emocionalmente e com isso mais felizes.

Kahena Ferretti é Especialista em Educação Emocional, Consultora


Parental, Coach, Educadora Emocional de crianças, Pedagoga,
Autora, Contadora de Histórias e Palestrante.

Rodrigo Ferretti é Psicólogo Clínico, Palestrante, Coach e Autor,


Especialista em Educação Emocional, em Neurociências e
Comportamento e em Psicologia da Educação.

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