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Atividades para Oficina


das Emoções
Psicóloga Marisa Oshiro
Crp 06/123583
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CARINHA NO PALITO
Para finalizar, as crianças podem recortar a carinha e colar em um palito de sorvete. Essa
atividade pode servir como introdução de várias outras atividades, como:
• Mostrar figuras selecionadas de revistas e pedir para que as crianças mostrem a carinha que
corresponde à emoção que a figura desperta.
• Mostrar figuras de pessoas ou personagens infantis e pedir que elas levantem a carinha
correspondente à emoção sentida pela pessoa.
• Escrever em papeizinhos, várias situações. Dobrar e sortear uma situação. Por exemplo, “o que
a sua mãe sente quando você deixa os brinquedos desarrumados?”, “O que o seu amigo sente
quando escorrega na frente de todo mundo e a escola inteira dá risada dele?”
• Dizer características de uma emoção e as crianças levantam a plaquinha correspondente.
• Outra ideia bacana é encher bexiga com farinha branca e desenhar as carinhas expressando as
emoções.

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COMO SERIA A VIDA SEM AS EMOÇÕES?

Esta é uma atividade de reflexão, o objetivo é fazer com que as crianças entendam que as
emoções têm a sua função e que viver sem raiva ou medo, não é legal!

Escreva em pedaços de cartolina, várias perguntas que despertam emoções intensas, como:

“Você ganhou um presente que estava querendo muito, como é a sua reação?”

“Você perdeu o seu bichinho de estimação, como é a sua reação?”

“Você está numa casa abandonada, é noite e está chovendo e trovejando muito, como é a sua
reação?”

“Você está no meio da floresta e um índio te dá uma lesma bem gosmenta para comer, como
é a sua reação?”

“Sua mãe tirou o seu brinquedo favorito porque foi acusado de ter feito algo que não fez, qual é
a sua reação?”
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COMO SERIA A VIDA SEM AS EMOÇÕES?


Para começar a atividade, peça para que as crianças pensem e discutam como seria uma vida
sem emoções.

Elas podem dizer que seria bom, pois não sentiriam mais raiva ou medo, já outras diriam que é
ruim, pois não sentiriam o amor e a alegria.

Para explorar e brincar com estas reflexões, diga que você irá encenar uma pessoa que não
sente emoções e peça para uma outra criança encenar uma pessoa que sente emoções.

Peça para as crianças pegarem, aleatoriamente, as perguntas e fazê-las à criança “com


emoções”, depois peça para que elas façam as mesmas perguntas à você. Para responder, faça
uma cara sem emoção.

Essa atividade rende muitas risadas, as crianças adoram!!

Para fechar, discuta sobre a importância das emoções e em como elas ajudam!

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PARA QUE SERVEM AS EMOÇÕES?


Neste jogo, as crianças irão refletir qual é a função das emoções.

Quando as emoções estão em equilíbrio, elas nos ajudam a nos defender, a fugir, a confiar, a
nos preocupar.

Você já percebeu que o jogo da memória é ótimo para memorizar? Parece óbvio, mas além de
memorizar onde estão as cartas que correspondem os pares, neste caso, ajuda também a
memorizar o função de cada emoção, e claro, faz a criança a pensar sobre a emoção.

Para isso, corte quadrados idênticos de cartolina, papel cartão ou EVA. Desenhe, escreva ou
imprima os nomes das emoções básicas (raiva, medo, alegria, nojo, amor, tristeza) e cole nos
quadrados.

Escreva também as funções das emoções e também cole nos quadrados. Para ajudar, segue
alguns modelos, que você pode seguir, modificar, melhorar ou fazer do seu jeito mesmo, você
escolhe!
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PARA QUE SERVEM AS EMOÇÕES?


Essas definições foram retiradas do livro “Meu Caderno de Terapia” de Renato M. Caminha e
Marina G. Caminha.

RAIVA: serve para nos protegermos contra as pessoas que nos fazem mal.

ALEGRIA: serve para reforçar nossas amizades e alianças sociais.

MEDO: serve para preservar a vida, sem ele correríamos muitos riscos.

AMOR: serve para nos proteger, nos incentivar e manter nossos laços com quem amamos e
gostamos.

TRISTEZA: serve para repensarmos a nossa vida e nossas atitudes.

NOJO: serve para evitarmos contaminação e para nos diferenciar de outras pessoas às quais
não gostamos das atitudes.

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EMPATIA
Estimular as crianças a reconhecerem as emoções nas outras pessoas, pode ser divertido
com esta atividade.

Pegue várias imagens de personagens infantis, principalmente os que fazem sucesso e


mostre às crianças.

Questione, a cada imagem, o que o personagem está sentindo e em como elas


conseguem reconhecer tal emoção.

Você pode imprimir as imagens ou fazer uma apresentação no computador.

O objetivo desta atividade é ensinar como reconhecer as emoções e no final da


brincadeira, elas mesmas conseguirão responder como fazer isso, seja por meio do olhar,
da boca, da sobrancelha, do gestual, da expressão corporal.

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BOCAS E SOBRANCELHAS
As crianças adoram esta brincadeira, pois algumas combinações ficam muito
engraçadas, além de explorar uma infinidade de expressões faciais e emoções.

Desenhe um rosto sem boca e sobrancelhas em uma folha sulfite, em outra folha
desenhe vários tipos de bocas e sobrancelhas que possam expressar diversas emoções.
Recorte e deixe as crianças montarem várias combinações de boca e sobrancelha no
rosto que você desenhou.

A cada combinação pergunte qual é a emoção representada.

Esta atividade reforça a importância em observar a expressão facial para


reconhecer as emoções.

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SEMÁFORO
Esta é uma atividade para trabalhar o autocontrole.

Geralmente, quando as emoções intensas surgem, tudo é muito rápido e quando


percebem, as crianças já bateram no amigo, falaram o que não deviam ou fugiram
sem olhar para trás.

Para isso, é preciso treinar para que as crianças sejam capazes de perceber a
emoção, parar e pensar no melhor comportamento.

Desenhe um semáforo em uma folha de papel sulfite ou em uma cartolina. Escreva


na cor vermelha: “PARE”, na cor amarela: “PENSE”, na cor verde: “FAÇA O
MELHOR”.

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SEMÁFORO
Explique para as crianças que quando uma emoção muito intensa aparece, precisamos lembrar
do semáforo, para parar e respirar fundo até se acalmar, depois pensar em como agir naquela
situação e se for preciso conversar com um adulto de confiança e então, escolher o melhor
comportamento a seguir.

Explore quais são as situações que acontecem as emoções intensas para cada criança e peça
para que elas imaginem a emoção surgindo e elas controlando a intensidade da emoção
utilizando o semáforo.

Vale trabalhar também como elas percebem o surgimento das emoções. Há atividades neste e-
book que exploram este conteúdo.

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CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

Para se acalmar e equilibrar a intensidade das emoções, o controle da

respiração pode ser um excelente recurso.

Ensinar o controle da respiração para adultos pode ser fácil, mas para as

crianças precisamos transformar a atividade em brincadeira. A seguir,

algumas sugestões:

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RESPIRAÇÃO FLOR-VELA
Recorte dois quadrados de cartolina, papel cartão ou papel canson. Em um dos quadrados
desenhe e pinte uma vela, no outro uma flor.

Cole os dois quadrados, com os desenhos para fora, em um palito de sorvete.

Ensine as crianças: “Cheire a flor e apague a vela, tudo isso bem devagar”

Algumas crianças perguntam: “mas e se na hora do medo eu não estiver com este palito
da flor-vela, não vou conseguir me acalmar!”, então, você pode ensinar a criança a
imaginar uma flor e uma vela, assim ela não dependerá desta peça para conseguir
controlar a respiração.

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RESPIRAÇÃO BOLA DE SABÃO


Fazer bolas de sabão também pode ajudar no treino do controle da respiração.

O desafio é fazer uma bola gigante e para isso elas precisaram assoprar muito devagar.

Brinque com as crianças e estimule para que elas façam cada vez bolas maiores.

Ensine que, no momento da emoção intensa, elas podem fingir que estão fazendo bolas gigantes
e assim, se acalmar.

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RESPIRAÇÃO CANUDINHO
Pegue um copo e um canudo.

Encha com um pouco de água e peça para as crianças fazerem bolhas na água, assoprando o
canudo.

Elas adoram fazer isso e geralmente as mães pedem para parar!

Peça que elas respirem fundo e façam bolhas na água de modo bem suave, assim, precisarão
soltar o ar bem devagar.

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DESENHO COMUNITÁRIO
Esta atividade pode ser feita no final da oficina, para que as crianças reflitam em tudo o que
aprenderam e você fique sabendo o que exatamente elas memorizaram da oficina.

Pegue uma folha de papel pardo ou similar e cole na parede ou deixe no chão.

Peça para que as crianças desenhem tudo o que aprenderam na oficina.

Enquanto elas vão desenhando vá perguntando sobre todos as atividades trabalhadas na


oficina.

Elogie cada desenho, reforçando o interesse da criança em aprender e a desenhar também.


Depois de finalizado os desenhos, faça um fechamento da oficina baseando-se nos desenhos das
crianças, para que elas se sintam parte deste aprendizado.

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TRANSFORMANDO EMOÇÕES DESAGRADÁVEIS

Convide as crianças a falarem sobre as emoções desagradáveis (medo, raiva e nojo).


Dê à elas um pedaço de papel alumínio e peça que façam esculturas do que tem
medo, raiva ou nojo. No começo pode ser difícil criar com papel alumínio, por isso,
treine em casa fazendo as esculturas, e assim, poder ajudar as crianças nesta tarefa.

Depois de prontas as esculturas, pensem em como transformá-las em objetos,


pessoas ou animais agradáveis, como uma flor, um gato, um pirulito.

Durante o processo, discuta sobre como podemos transformar as emoções


desagradáveis em comportamentos adequados.

Finalize pontuando que sempre podemos mudar as nossas emoções desagradáveis,


basta ter criatividade.

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ESPALHANDO O AMOR
Esta atividade é perfeita para trabalhar a emoção AMOR. Explore com as
crianças as formas de espalharmos o amor, os benefícios de dar e receber amor,
exemplos de pessoas que demonstram amor.

Se quiser, peça que as crianças escrevam tudo isso em um papel sulfite e depois
deixe-as decorar com adesivos de coração, lantejoula, cola glitter e vários
desenhos coloridos.

Se quiser, pode-se fazer um cartaz enorme em uma cartolina, fica muito bonito
também!

Para finalizar, distribua corações vermelhos ou coloridos recortados de papel


cartão. Peça que elas escrevam formas de espalhar o amor em cada
coraçãozinho, como “vale um abraço”, “vale um beijo”, “vale uma canção”, e
distribua para as pessoas que amam.

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COMO ESTOU ME SENTINDO?


Monte em um papel sulfite, um quadro com várias carinhas sem boca e sobrancelha.

Embaixo de cada carinha escreva uma emoção.

Peça para as crianças desenharem a expressão da emoção em cada carinha.

Peça que elas pintem com a cor que representa tal emoção.

Reflita sobre a importância em sempre falar sobre o que está sentindo, sugira que deixem este
quadro em um lugar em destaque da casa, facilitando e lembrando o aprendizado sobre as
emoções.

Fazendo esta orientação para os pais também, enfatize que este pode ser um meio fácil de
comunicação da criança sobre o que ela está sentindo.

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FAZENDO MÁGICA

O objetivo desta atividade é associar a mágica às emoções. Primeiro, aprenda a fazer


alguma mágica bem fácil, na internet há vários tutoriais que ensinam a fazer
mágicas.

Comece a oficina fazendo esta mágica e discuta com as crianças, as dificuldades em


fazer uma mágica bem feita, em que o público não consegue descobrir o truque.

Certamente, vocês chegarão à conclusão que, “para fazer uma boa mágica, é preciso
treinar”. Associe esta conclusão com o aprendizado para lidar com as emoções, ou
seja, “para lidar com as emoções, é preciso treinar”.

Não basta fazer as técnicas de respiração somente no momento em que as emoções


intensas aparecem, é preciso treinar antes, para que no momento certo, as crianças
saibam o que fazer.

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FAZENDO MÁGICA
Discuta também as emoções despertadas pela mágica, por exemplo, o que
o mágico sente quando a mágica dá certo? E quando a mágica não dá
certo? Como será que o mágico reage quando a mágica é muito difícil e
ele não consegue fazer certinho? Será que ele fica frustrado? Qual conselho
vocês poderiam dar ao mágico para ele se acalmar e não desistir de fazer
a mágica?

Explore e associe com as situações que as crianças trazem na oficina,


assim elas aprenderão brincando.

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DESENHE AS SUAS EMOÇÕES


Esta é uma atividade básica e bem simples, mas que tem um potencial muito grande,
principalmente para as crianças conseguirem elaborar o que sentem.

Distribua várias folhas em branco para as crianças e peça que desenham sobre quando, como e
por que elas sentem raiva, alegria, tristeza, nojo, amor e medo.

Peça que elas expliquem o desenho ou se não quiserem, peça que elas contem uma história
sobre aquele desenho.

O trabalho em grupo é bom para que as crianças percebam que todos sentimos as mesmas
emoções. Aproveitando esta interação, discuta com as crianças um desfecho funcional para
cada história contada.

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REGULANDO AS EMOÇÕES

Para regular as emoções, é necessário ensinar as crianças a controlar a


intensidade das emoções. Para que elas entendam isso, usar objetos concretos ou
desenhos facilita o aprendizado.

Você pode usar dois bichos de pelúcia idênticos, porém com tamanhos bem
distintos; vale também fazer dois desenhos idênticos, um grande e um pequeno
ou invente: pegue duas batatas, uma batatinha e um batatão!

Explique às crianças que o bicho maior representa a intensidade de uma emoção


desagradável, por exemplo, a raiva. Então, este bicho está com muita raiva! Já o
bicho menor está com uma “raivinha”, que é o ideal.

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REGULANDO AS EMOÇÕES
Pergunte qual a reação, a expressão facial e corporal e as sensações físicas, do bicho maior.

Depois faça as mesmas perguntas sobre o bicho menor.

E como objetivo desta atividade, discuta o que fazer para o bicho maior ficar pequeno, ou
seja, como lidar com a alta intensidade da emoção em questão.

Há várias atividades neste e-book que podem complementar esta oficina, como o controle
da respiração.

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MEU CORAÇÃO
Esta atividade serve para concretizar a emoção AMOR e todas as situações, pessoas, animais
que estão guardados lá.

Para isso, você precisa comprar em lojas de artigo para festas, bexigas pequenas em forma de
coração.

Corte pequenos papéis sulfite, aproximadamente 7cm x 7cm. Peça para as crianças
desenharem ou escreverem os nomes de pessoas, lugares, animais que elas amam e que estão
guardadas no coração. Enquanto elas fazem a atividade, explore como é este amor.

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MEU CORAÇÃO
Depois de preenchidos os papéis, dobre e coloque
dentro da bexiga, sem enchê-las.

Amarre e explique que agora, tudo o que as


crianças amam está bem guardado e que elas
podem levar para onde quiserem.

Aproveite e trabalhe a insegurança de ficar sem


os pais na escola por exemplo, diga que agora
elas podem levar os pais na mochila!

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EVOLUÇÃO
Esta atividade é direcionada para crianças maiores. Para os menores pode ser difícil entender.

Ela é baseada no desenho Pokémon, em que os Pokémons vão evoluindo a cada batalha, ou
seja, eles batalham e melhoram o seu desempenho.

Na vida também é assim, a cada fase da vida, vamos nos esforçando para melhorar e passar
por cada fase, conquistando novas habilidades, como andar, falar, escrever, namorar, lidar
com emoções difíceis etc.

Para conseguir fazer a associação entre os dois, primeiro você pode pesquisar na internet
algumas evoluções do Pokémon, como o Pikachu que evolui para Raichu; Charmander que
evolui para Charmeleon e depois evolui para Charizard etc.

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EVOLUÇÃO
Depois de sensibilizada a parte que você quer enfatizar do desenho, passe para a associação com
uma linha do tempo, onde as crianças escreverão qual foi a evolução delas até agora.

Por exemplo, com 1 ano de idade elas começaram a andar, você pode enfatizar: “Vocês se
esforçaram, treinaram e fizeram o possível para chegar nesta conquista e conseguiram”.
Depois, com 2 anos começaram a falar, com 6 aprenderam a escrever etc

Para finalizar, reflitam sobre a próxima conquista e como fazer para alcança-la, por exemplo,
como lidar com a emoção medo.

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MEDINDO A INTENSIDADE DAS EMOÇÕES


Compreender exatamente o nível de intensidade pode ser difícil num primeiro momento, mas
esta atividade vai fazer as crianças pensarem sobre isso.

Desenhe uma imagem que simbolize a emoção a ser discutida, por exemplo, uma carinha de
raiva, porém com 5 tamanhos diferentes. Organize da maior para a menor e entregue para as
crianças.

Explique que podemos sentir a raiva em diversas intensidades, mas devemos saber identificar a
intensidade para cada situação, por exemplo, a criança pode sentir uma raiva número 1
quando a ponta do seu lápis quebra; uma raiva número 2 quando alguém quebra o seu
brinquedo; raiva número 3 quando os colegas a excluem; raiva número 4 quando o irmão a
provoca e raiva número 5 quando alguém xinga ou bate na criança.

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MEDINDO A INTENSIDADE DAS EMOÇÕES

Peça para que cada criança preencha o seu e depois discutam. Sempre
que elas sentirem alguma emoção, elas podem se perguntar: “O quanto
dessa emoção estou sentindo?” 1, 2, 3, 4 ou 5? Se ficar mais fácil você
pode substituir por: muito forte, forte, médio, fraco ou muito fraco.

Assim elas terão mais consciência se aquela intensidade está de acordo


com a situação. Muitas vezes a intensidade é tão alta por algo tão
simples, mas elas não conseguem perceber por não ter um parâmetro.

Faça isso com todas as emoções básicas, para que elas possam consultar
sempre que precisarem.

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COLAGEM
Fazer atividade com colagem é bem divertido e as crianças adoram.

Pegue uma cartolina e escolha uma emoção, por exemplo, alegria ou ansiedade ou coragem ou
outra que for pertinente.

Peça que as crianças selecionem imagens de revistas que provocam esta emoção e colem na
cartolina.

Discutam que nem todos sentem alegria, por exemplo, em ir à escola, alguns sentem, outros
não e devemos respeitar. Essas discussões são ótimos momentos para trabalhar a empatia,
respeito, igualdade e individualidade (Somos todos iguais, sentimos as emoções, mas nem
sempre pela mesma situação)

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MÍMICA
Como podemos falar o que estamos sentindo sem usar a comunicação verbal? Fácil, por meio
da expressão facial e corporal.

Coloque em um saco vários papéis com os nomes das emoções. Cada criança sorteará um papel
e usará o seu corpo para comunicar qual emoção está sentindo.

Tanto para a criança que está fazendo a mímica, quanto a criança que está tentando
adivinhar, precisam prestar atenção exclusivamente no corpo, estimulando a observação para a
expressão emocional.

Esta brincadeira ajuda a criança a desenvolver um repertório maior de comunicação corporal


para transmitir o que está sentindo. Normalmente, usamos a fala para nos fazer entender,
mas treinar as outras formas de comunicação também é preciso para que seja transmitida e
entendida de forma clara.

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ONDE?
Explorar onde moram os gatilhos das emoções intensas também é uma das formas das crianças
desenvolverem as habilidades socioemocionais.

Desenhe vários lugares, como escola, casa, shopping, hospital, supermercado etc. Espalhe no
chão ou cole em uma parede para facilitar a visualização. Pergunte às crianças em que lugar
elas sentem cada uma das emoções ou se você preferir pode perguntar: “O que vocês sentem
quando vão à escola?”, “O que vocês sentem quando vão ao shopping?”

Perceba se alguma criança sempre tem a mesma emoção em vários lugares, pois o grupo pode
refletir sobre isso e tentar achar uma solução, talvez encontrar novos lugares que provoquem
emoções diferentes.

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INVESTIGAÇÃO
“Como sabemos quando uma pessoa está com raiva?”, faça esta pergunta e explore as
expressões faciais, corporais, comportamentos e verbalizações que podem surgir nas respostas
das crianças.

Você pode pedir que elas escrevam em um papel todas as características e depois perguntar:
“Vendo tudo isso que você escreveu, como você expressa a sua raiva?”, “E a sua mãe, como
você sabe que ela está com raiva?”

Faça isso com todas as emoções e discuta as diversas formas de compreender o que uma pessoa
está sentindo.

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TREINANDO UM NOVO OLHAR

Imaginar as emoções desagradáveis de uma maneira mais suave e


agradável pode ser uma forma de regular as emoções.

Peça que a criança desenhe o que dá medo, por exemplo. Depois disso,
convide-a a transformar este desenho em um desenho divertido, ela pode
colar lantejoulas, adesivos, lacinhos, pintar com cores mais coloridas,
fazer um “bigodinho”, um óculos engraçado, um topete.

Essa pode ser uma maneira de concretizar algo que pode ser muito difícil
da criança fazer em sua mente, abrindo espaço para uma nova
possibilidade de olhar para a emoção que a assusta ou incomoda.

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PODE OU NÃO PODE?


Expressar as emoções desagradáveis, nem sempre reflete um comportamento assertivo,
geralmente, são comportamentos inadequados, por isso discutir sobre isso é necessário.

Escreva em uma folha de papel, uma emoção e faça duas colunas: “PODE” e “NÃO PODE”.
Peça que as crianças escrevam o que podem E não podem fazer quando estiverem, por
exemplo, com raiva, explorando quais são os comportamentos adequados e os inadequados.

A dica é fazer esta atividade depois de fazer alguma atividade que ensine comportamentos
alternativos, como o controle da respiração e o autocontrole.

Colocando tudo isso no papel, fica mais claro para as crianças compreenderem quais
comportamentos são aceitos e que há várias possibilidades.

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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Para esta atividade é preciso entender um jogo muito famoso entre os jovens, o Clash Royale,
um jogo digital que pode ser jogado pelo celular, tablet ou computador.

O jogo consiste em uma batalha em que os reis, um de cada lado, manda seus “soldados” para
lutar e defender a sua torre.

Cada soldado tem uma habilidade específica, então para atacar um soldado, o rei inimigo
precisa mandar um soldado que consiga batalhar com ele. Por exemplo, o rei azul manda a
“Arqueira” que solta flechas, então o rei vermelho, olha para as habilidades dos soldados que
ele tem e escolhe mandar o “Cavaleiro” que é super resistente.

Enfim, para fazer esta oficina, você precisa verificar se as crianças participantes conhecem este
jogo.

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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
No começo da oficina, peça que elas joguem ou expliquem como são as
batalhas, fazendo assim uma breve introdução do que você gostaria
que elas se fixassem no jogo.

Você pode até imprimir as cartas do jogo (é fácil de encontrar na


internet) e levar para as crianças fazerem as batalhas, por exemplo,
divida o grupo em dois e distribua as cartas igualmente.

Peça para um grupo mostrar uma carta, então o outro grupo


escolherá a melhor carta para batalhar. Isso serve só para as crianças
entenderem qual é o foco da atividade que você quer ensinar.

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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Mostre às crianças que neste jogo sempre acontece a mesma coisa:

• aparece um inimigo (um obstáculo),


• você olha para as suas cartas e escolhe qual é a melhor carta para se defender,
• ataca,
• se não derrotar o obstáculo, você olha para as suas cartas novamente e escolhe outra e assim
por diante, até vencer o obstáculo.

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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Comece então a refletir sobre a vida. “Será que nas nossas vidas não acontece a mesma coisa?”.
Faça a associação com a resolução de problemas:

• identifique o problema,
• pense nas várias maneiras em resolvê-lo e suas consequências,
• escolha e faça,
• se não conseguiu resolver, escolha uma outra maneira e faça, até resolver o seu problema.

Para fixar melhor, sugira problemas e peça que as crianças resolvam seguindo os passos da
resolução de problemas.

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ELABORANDO AS EMOÇÕES DESAGRADÁVEIS


Falar sobre “diminuir a intensidade das emoções desagradáveis”, pode ser difícil para algumas
crianças, principalmente as menores, por isso, concretizar algo abstrato pode ajudar na
compreensão do que estamos querendo ensinar.

Uma maneira divertida de fazer isso, é pedindo para as crianças desenharem a emoção, por
exemplo, a raiva. Elas podem desenhar o que dá raiva, uma cara de bravo ou a situação que
provocou a raiva. Depois peça que elas rasguem o papel em pedaços pequenos e jogue tudo para
o alto, simbolizando a dissipação da raiva, provocando alegria e alívio.

Algo tão simples, mas que tem um efeito grande nas crianças, porque assim elas entendem que
podem e conseguem diminuir suas emoções intensas.

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ELABORAÇÃO DAS EMOÇÕES DESGRADÁVEIS II


Outra maneira das crianças compreenderem melhor como lidar com suas emoções
desagradáveis é pedir para que elas desenhem a emoção, por exemplo, o medo.

Peça para que elas façam o máximo de detalhes que conseguirem.

Providencie uma bacia grande com um pouco de água.

Peça para as crianças colocarem os desenhos na água e espere um pouco até o papel absorver a
água e com a ajuda de 2 palitos de sorvete, comece a “rasgar” o papel dentro da água.

Deixe que as crianças ajudem neste processo.

Durante esta atividade diga que o medo está ficando pequeno e quanto mais elas rasgam os
desenhos, mais o medo vai ficando pequenininho.

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PROCURANDO NA AREIA
Os momentos em que a criança precisa se acalmar para
conseguir regular as suas emoções nem sempre são fáceis,
por isso, podemos apresentar algumas opções para ajudar
nesta tarefa de autocontrole.

Uma ideia que elas gostam é pegar um tubete e encher com


areia e alguns pequenos objetos, como pedrinhas coloridas
(vendidas em casa de jardinagem), peças de bijouteria
pequena ou grãos (feijão, lentilha, milho).

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PROCURANDO NA AREIA
Os mesmos objetos que você colocou no tubete, você deve colar em um pedaço de papel cartão,
para que ela saiba o que precisa procurar dentro do tubete, servindo de referência.

Toda vez que as crianças estiverem com muita raiva ou muito medo, ensine-as a recorrer ao
tubete de areia para se acalmarem.

Ao tentar procurar os objetos enterrados na areia, elas se distraem, se acalmam e assim


podem pensar melhor em suas ações.

Lembrando que elas devem procurar os objetos sem abrir o tubete, ou seja, devem ir rolando o
tubete e procurando os objetos.

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POTE DA CALMA
O pote da calma também pode ser uma forma de ajudar as crianças no autocontrole. Prepare
o pote da calma com antecedência e deixe que elas te ajudem a personalizar o pote.

Pegue o pote, pode ser um tubete ou uma garrafinha de água, encha com água morna e um
pouco de cola glitter. Agite bem.

Na oficina, leve glitter, lantejoulas e corante. Deixe as crianças escolherem o que querem
colocar em seu pote da calma. Uma dica é levar um funil para facilitar este parte.

Depois de feito o pote da calma, explique que quando agitamos o pote e tudo fica muito caótico
é o mesmo quando as emoções estão intensas, não conseguimos pensar direito, mas aos poucos
tudo vai se acalmando. Observar o pote da calma é extremamente relaxante e ajuda as
crianças no autocontrole.

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POTE DAS EMOÇÕES


Selecione várias imagens que representem as emoções.

Providencie potes ou caixas e escreva o nome das emoções em cada uma.

Espalhe as imagens em uma mesa e peça para as crianças pegarem uma imagem e colocar no
pote correspondente.

É incrível como as crianças nem sempre sabem a emoção expressa nas imagens, por isso,
sempre que as crianças identificarem uma emoção, pergunte como ela chegou a esta conclusão,
talvez pela boca, pelo olhar, pelo gesto.

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POTE DAS EMOÇÕES


Esta atividade ajuda as crianças a identificarem as emoções nas
outras pessoas e a nomeá-las corretamente.

Dizer que um sorriso define a emoção alegria, pode ser errado,


pois este mesmo sorriso pode significar medo. O que pode
definir isto poderia ser o olhar, por exemplo.

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BOM E RUIM
O que define uma emoção boa ou ruim? Certamente, a intensidade dessa emoção. O ideal é que
tenha um equilíbrio, nem muito nem pouco.
Exemplos:
Medo bom = atravessar a rua com cuidado para não se machucar
Medo ruim = não querer atravessar a rua de jeito nenhum ou nem se preocupar em atravessar
a rua
Raiva boa = xingaram a criança e ela vai correndo contar para a professora
Raiva ruim = xingaram a criança e ela dá um soco no colega ou ela reage com passividade

Nojo bom = olha para uma comida estranha e pergunta para a mãe se pode comer ou não

Nojo ruim = olha para uma comida estranha e se recusa a experimentar, mesmo a mãe
dizendo que ela pode comer

Alegria boa = a criança ganhou um super presente, sorri, pula de alegria e abraça a mãe

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BOM E RUIM
Alegria ruim = a criança ganhou um super presente, fica extremamente eufórica, não consegue
ouvir ninguém, nem se acalmar.

Amor bom = a criança ama a mãe, consegue dar liberdade e fica feliz quando a mãe está feliz

Amor ruim = a criança ama a mãe, mas a mãe não pode se separar da criança nem fazer o
que quer, como um amor doentio.

Para fazer esta atividade você pode propor um teatro. Uma criança representaria a emoção
boa e outra a emoção ruim. Para isso, apresente pequenas histórias que proponham reações
diferentes às emoções, por exemplo: Era uma vez uma menina que queria atravessar a rua,
então ela pensou .... a partir daí, peça que as crianças elaborem a continuação da história de
acordo com o que elas representam, se é a emoção boa ou ruim.

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MEU LUGAR RELAXANTE


Esta atividade ensina as crianças a se acalmarem, principalmente quando os pensamentos
estão acelerados.

Se houver espaço, peça que elas deitem, respirem fundo e imaginem um lugar bem tranquilo e
relaxante, preste atenção aos detalhes, se está a noite ou de dia, há árvores, pássaros, casas,
pessoas. Explore os cinco sentidos, pergunte os sons deste ambiente, o que elas veem, o que elas
sentem na pele? (há vento, sol), sentem algum cheiro? (grama, mar), sentem algum gosto?

Após esta atividade relaxante, peça que se levantem calmamente e desenhem este lugar, com
todos os detalhes.

Explique que sempre que elas se sentirem inseguras elas podem ir para o lugar relaxante, que
está em sua imaginação e se acalmarem.

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JOGO DE TRÁS PARA FRENTE


Jogos de distração, servem principalmente para as crianças lidarem com o medo.

Quando o medo intenso aparece ele não deixa a criança parar de pensar em seus medos que
vão aumentando cada vez mais. Por isso, a distração pode ser um recurso para momentos
emergenciais.

Este jogo de trás para frente, é fácil e divertido. A criança precisa contar números de trás
para frente, por exemplo, ”Conte de trás para frente, do número 50 ao 30”: 50, 49, 48 etc

Adeque à idade da criança, para os menores pode ser: “Conte de trás para frente, do número
10 ao 0” e para os maiores: “Conte de trás para frente, do número 20 ao 0, em inglês”

Varie pedindo que contem os dias da semana, meses do ano, estações começando da
primavera, por exemplo.

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PENSAMENTO, EMOÇÃO E COMPORTAMENTO


Podemos trabalhar a relação entre os pensamentos,
emoções e comportamentos de uma forma divertida em
que as crianças irão entender o quanto cada um influencia
o outro.

Prepare um jogo da memória mais elaborado. O objetivo é


encontrar trio de cartas que façam sentido. Faça três
cartões escrito “PENSAMENTO”, “EMOÇÃO”,
“COMPORTAMENTO”. Escolha pensamentos e
comportamentos relacionados às emoções, por exemplo:
para a emoção alegria, o pensamento “Como é bom estar
aqui” e o comportamento “pular”.

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PENSAMENTO, EMOÇÃO E COMPORTAMENTO


Distribua aleatoriamente os cartões na coluna certa, ou seja, os pensamentos embaixo do
cartão do pensamento, as emoções embaixo do cartão das emoções e os comportamentos
embaixo do cartão dos comportamentos.

Todos com a face virado para baixo.

As crianças, uma a uma, irão escolhendo quais cartas virar, como no jogo de memória, até
encontrar um trio de cartas que estejam conectados.

Para crianças menores, você pode deixar as cartas das emoções viradas com a face para cima,
deixando que elas encontrem as cartas correspondentes somente na coluna do pensamento e
do comportamento.

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USANDO GIBIS
Usar gibis em oficinas é muito divertido e há várias ideias para explorar.

• Uma delas é selecionar quadrinhos em que mostram emoções e discutir com as crianças as
emoções dos personagens. Não é difícil achar uma cena em que o Cascão está com medo de
água ou a Mônica zangada com o Cebolinha.

• Explorar as sensações físicas também é possível com o auxílio de gibis.

Mostre para as crianças algum quadrinho que representa uma emoção, questione sobre as
possíveis sensações físicas, perceba que há “pistas” nos desenhos, como pingos de suor,
marcações representando tremor, dor de barriga, espiral em cima da cabeça representando a
raiva do personagem.

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USANDO GIBIS
• Outra atividade interessante e criativa é
desafiar as crianças a contarem a história
do gibi observando somente as imagens e as
representações das emoções.

Elas podem imaginar o que está


acontecendo olhando as imagens e você
aproveita para explorar e enfatizar as
emoções representadas.

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DESENHANDO O MEU CORPO


Explorar as sensações físicas que surgem com o aparecimento das emoções, nem sempre é fácil,
pois são tão rápidas e automáticas que as crianças têm dificuldade para observá-las.

Essa atividade serve para estimular e fazer as crianças refletirem sobre essas sensações físicas.

Pegue uma folha de papel pardo bem grande e coloque no chão. Peça para alguma criança
deitar em cima da folha e você contorna com canetinha o corpo dela no papel.

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DESENHANDO O MEU CORPO


Com o contorno no papel, peça para as crianças pensarem em uma emoção e pegar uma cor
de canetinha que represente esta emoção.

Pergunte em qual parte do corpo as reações físicas acontecem quando surge esta emoção.

Diga para que elas pintem no papel a parte do corpo correspondente.

Para facilitar, você pode dar sugestões de sensações físicas, como: frio na barriga, mãos suadas,
pernas moles, dor de cabeça, coração batendo mais rápido, sensação de calor, cara de raiva,
tremer, comer demais, perder a fome, dormir demais, perder o sono.

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DESCOBRINDO MISTÉRIOS
Desafios são sempre empolgantes para as crianças...

Descobrir um mistério pode ser uma ótima


oportunidade para explorar as emoções, principalmente
quando o principal mistério é encontrar as emoções.

Para procurar algo, precisamos saber exatamente o que


estamos procurando, por isso, ao brincar de detetive,
você pode pedir ajuda às crianças para listar todas as
características das emoções e por meio de pistas fazê-
las pensar ainda mais sobre as emoções.

Por exemplo, você pode contar a história de que as


emoções desapareceram e vocês precisam encontra-las.

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DESCOBRINDO MISTÉRIOS
Por meio de pistas que vão surgindo na oficina (você precisa
pensar qual a forma que estas pistas irão aparecer: se estarão
escondidas em algum lugar ou pedir para alguém de fora
“entregar” as pistas), vocês vão montando o quebra-cabeça
para decifrar o mistério.
Sugestões de pistas são:
• coloque verbalizações típicas de pessoas que estão sentindo a
raiva, medo, nojo etc;
• pensamentos típicos que temos quando estamos em situação
que despertam emoções intensas;
• sensações físicas típicas despertadas pelas emoções;
• comportamentos típicos.

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DESCOBRINDO MISTÉRIOS
Lembre-se que, dependendo da faixa etária, as pistas
não podem ser ambíguas, ou seja, uma pista não pode
ser confundida com outra (a frase “não quero fazer
isso!”= pode ser interpretada como medo, raiva ou
nojo). Para crianças maiores, você pode utilizar esses
recursos para dificultar o desafio e provocar
positivamente as crianças.

No final da oficina, as crianças precisam decifrar onde


as emoções estão escondidas!

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