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PROJETO CIRANDA DAS LETRAS

A POESIA NOSSA DE CADA DIA

PROPONENTE: JESUM MESSIAS DE ALBUQUERQUE NETO


AUTOR HOMENAGEADO: DANILO DE MELO SOUZA

I – POEMAS SELECIONADOS

DILÚVIO (*)
Penso no Mar
e na sua imensidão
ou talvez imensidade
deste amor/amar.

Ouso dizer profanamente


proclamando Sermões de Vieira:
Este amor é o dilúvio.
Não é o oásis no deserto da vida,
não é o lago que se amesquinha rodeado de terra,
não é o rio que encontra termo no oceano,
nem mesmo o mar que se encerra na praia

O amor é o dilúvio
A imensidade das águas
Inunda, transborda
E refrigera a alma
Incendiada

(*) “Comparai-me o mar com o dilúvio. O mar tem praias, porque tem limite; o dilúvio, porque
era mar sem limite, não tinha praias”
A imensidade de Deus – “O sensível, o imaginário, o existente e o possível, o finito e o infinito,
tudo enche, tudo inunda, por tudo se estende, e até onde? ” (p.288)
Padre Antonio Vieira (1679) – Os Sermões III. Erechim: Edelbra, 1998.
MATINAL II
E se todas as manhãs fossem
que nem essas tardes
que se fazem preguiçosas?
Então, seriam manhas.

NOTURNO
Nenhuma noite
Sequer deito eu
Sem levar para cama um verso
Sem levar comigo o meu amor
Com seus beijos longos

Nenhuma noite
Sossego sem rimar no leito
O verbo te adorar.

DEDUTIVO
Por causa do passado,
passatempo,
tudo é passageiro.
Por conta do estranho,
estranhamento,
tudo é estrangeiro.
Em virtude deste amor,
encantamento,
Tudo é canteiro.

ESPERANÇOSO
Caso o acaso
acaso nos una
conquistaremos a lua.
Caso o acaso
não baste o bastante.
Caso nosso amor
não compense o instante.

Você pode partir.


Não vá tão distante.

Caso nosso caso


caia no descaso
me permita o atraso
de renovar esse caso.

É que meus versos,


são cheios de esperança.

NÁUSEAS
Saltitante entre as marquises
O desespero revelado de cada dia
Aqui jaz a substância humana
Armazenada em programas de computador
E a carne meus amigos...
A carne finge que é bela.
Crônicas do massacre urbano e livre
O amor enlatado e vendido com etiquetas de 1ª qualidade
Aqui descreve-se a moral do ocidente escrita em boas maneiras.

Promíscua continua a poesia procurando a existência


Deserto é o coração, o homem permanece cheio.
Todo cosmo ri deste poeta quando faz seus versos
Minha linguagem é de um mundo atrasado
Preocupado eternamente com a morte, em vez da vida.
Sente-se fome e náusea.

O MAR
O horizonte que se vê
Diante do mar
é um lastro dourado
é o azul profundo
que se abisma no infinito

O anil difuso
que se precipita interminável
e dilui suavemente no anoitecer
rubror fecundo
até amanhecer celeste e germinal

É Dali que nasce e morre


renasce e remorre
a Estrela da manhã
eterno norte
no combate do tempo
da paixão contra a morte

Mar horizontal
estado solar
sal de todo sal
horizonte
quando sempre
fonte da eterna fonte
GRANDE DESERTO DAS MATAS DO CERRADO
Sertão grande
cerrado
mata verde
ouro verde
aos poucos
dourando no grão de soja
ouro da cor de ouro
moeda
metal vil e afiado
abrindo novas feridas
na terra
terra vermelha
em breve verde
em breve ouro
da cor de ouro
cor da moeda
da cor de deserto
deserto de bichos
da mata de antes
deserto de almas
de tudo de antes
hoje apenas divisas
e desequilíbrio
da balança ambiental.
TEMPO REI
Reina o tempo indestrutível
Na planície da eternidade
No trono sagrado de todo tempo verbal

Reina o tempo indomável


No campo de batalha
Da vida contra a morte e vice-versa

Reinado do tempo
As horas mudas, cegas e surdas
Pressentem novas e repetidas auroras
após o sol e a lua
acima do bem e do mal

Reina o tempo
O velho cavalheiro
De brasão místico e indecifrável
De um infinito ao outro
Tempo ao tempo
além do após
hálito úmido na cauda do vento
soprado no tempo

BOA SAFRA
Pela boa vontade
Pela boa palavra
Pela boa acolhida

Pelo milagre da vida


A semente e a lavra
E a safra colhida
O MAR É AZUL
Não importa o delírio do burocrata
o mar é azul
e está encarnado e esculpido no céu
é azul desde o princípio dos tempos

Se lhe querem verde


vale a pena ver de novo
é azul

O mediterrâneo é azul
o atlântico é azul
mar ou oceano
independente das geografias
e das convenções de Genebra
o mar é azul como o firmamento alpino.

É a continuidade do céu
o manto úmido
espelhado
espalhado
na superfície
turqueza azul
e diluviana

Não sendo o mar negro


ou o mar vermelho
todo o mar deve ser azul
como amar é azul.
CONTO DOS VIGARISTAS
Bang-bang
Bagdá
Bagdantesca
Bagdramática
Bang-dá

Daqui T.Vejo
desfazer-se em menos
de mil e uma noites.

Se bem-me-quer
ou Maomé quer
te querem escombros sob scuds
sob patriots americano-sionistas.

Bagdá, brinquedo de Saddam.


de Bush e Mitterrand
em seus babilônicos desejos movidos a óleo cru.

Para os Yanques gasolina barata


para os Sheiks, TUTU.

Aos que ficam no caminho, um chamado:


- Aceitem a nova ordem.
Aos que continuam a passos largos, um comunicado:
- O mundo é dos Experts.
NAVEGADOR
De quando em vez
uma nova rota se impõe
aos que navegam.

E se quase basta navegar,


aos que assim se empregam.

De muito vale,
a direção que levam.

HONRA AO MÉRITO
Você fez o que podre
retalhou a África
Você fez o que podre
viciou a China
Você fez o que podre
varreu as minas do Peru
Você fez o que podre
jogou Napalm na Indochina
Você fez o que podre
tirou a pátria dos Curdos
Você fez o que podre
matou as crianças do Chile
Você fez o que podre

Grande é teu mérito


civilização vencedora
um bilhão de cadáveres te contemplam
CONFISSÃO
Meu anjo da guarda
não é barroco
Meu amor platônico
não é narcisista
Minha dissertação
não garante o mestrado
Minha poesia
não inspira confiança,
Eu ando caçando
é algo de novo

A FRAGILIDADE DEMOCRÁTICA
Pergunta o camponês:
- quantas vacas para ordenhar?
Pergunta o segundo ministro:
-quantos cabras para ordenar?

Ordem não se discute


não se teima
ou a democracia pode falhar.

LIBERATION I
Na Palestina
na Cisjordânia
na Jerusalém de sempre
todo comunicado oficial provoca pânico
vem sempre explodindo
e seguido de porrada
LIBERATION II
Na Palestina,
em Jerusalém
Davi e Golias
são da mesma tribo
tribal, caninos e canibais
e o grão de mostarda,
quem diria é maior do que da fé de todos
e não há mandamento
só (in)fundamentos
uma babel,
um vale de lágrimas,
pavimentado pelas sagradas autoridades
elas mesmas, bestas do apocalipse.

ESCOLA ATIVA
Nossa escola é engraçada
as crianças riem para as paredes
e as paredes que tem ouvidos
ouvem um murmúrio de sede.

Os alicerces são tão profundos


que vão dar lá no Japão
no outro lado do mundo
onde se chega de balão.

O quadro negro virou verde


e o verde cerradão
tanto rosa, quanto espinho
tudo entra na lição.

Na escola engraçada
em constante ebulição
a matéria atomizada
é motivo de paixão.

EDIFÍCIO
No sexagésimo andar
atrás da aurora boreal
por trás do eclipse astral

Fortes aromas madrigais


e aromas de finos lábios
metralhando grosserias

Ando na corda bamba


acordado equilibrista
dissecando quadrinhos exóticos
e épicos helênicos demagógicos

Ando por todo canto


perfazendo o personagem
que se dispõe sorridente
neste edifício de sombras.
POETA É O SER QUE INVEJA (Mil desculpas à pessoa do Pessoa)
Não é fingidor
o pobre do poeta
Todo poeta é um soberano na inveja
Nada há de nobre no coração do poeta
o poeta morre de inveja
Deseja habitar os olhos de ressaca
da mulher que frequenta seu coração
inveja os pássaros que se alojam
na garganta da cantora de cabaré
deseja e inveja a explosão atômica
dos jovens enamorados
morre de inveja e não comparece
ao próprio enterro
inveja a areia da praia que bebe
do mar
o mar que beija e lambuza
a praia
a praia que envolve os corpos
em amor eterno
o amor que se basta e nem sente necessidade
de verso, prosa e nada
O poeta se indigna
com a eternidade do diamante
a frugalidade do piscar de olhos
e a inconstância da molécula
O poeta é só ele mesmo
incapaz de sorver a noite
ou mordiscar a lua
O poeta não finge, inveja.
PISANDO EM OVOS
Piso sempre nestas ruas
Mesmas
Todas
Querendo ser cidade grande
Ruas nuas
Onde milhares de pessoas simples e serenas,
Pisam na maior.
Piso as mesmas pedras
Com o mesmo tênis e ninguém reparou nos meus pés.
Sei onde piso
Piso na águia americana, na suástica nazista e
Nos monumentos a Somoza
Faço parte da legião dos que pisam diariamente
Tive a lúcida ideia de pisar
A oportunidade de pisar deve ser única,
a não ser que se faça corpo mole.
Pisar é uma ideia, uma lâmina.
Em se pisando
Machuca um pouco.
Qual o corte não doloroso?
Qual a vida não dolorosa?
Em preto e branco e cor de rosa
E será nossa sina pisar um pouco em tudo e todos?
Pisar pela felicidade.
Pisar pela revolução.
A realidade é una só: todos pisam.
Pisam o santo, o mau, o cardeal,
o mendigo, o capitalista,
o narcisista, o poeta,
até a poesia pisa de quando em vez
Pisar é humano
É deste mundo
E pisar suave, ficou para os anjos.
NÃO HÁ MAIS HERÓIS
Há um céu azul, uma poça vermelha
Um rosto pálido, uns olhos brancos
Ódio, ódio da Ku Klux Klan
Do Camboja e do Vietnã

A lua não pode ser triste


A gente sim
Mas se o rosto no coração vive
Um dia de verão será sempre sol

E então
Mesmo não existindo heróis
E existindo as Brigadas Vermelhas, OLP, CIA e KGB
Um dia será razão
Pra se viver um verão

(Refrão)
Um dia de verão será sempre sol
E então
Um dia será razão
Pra se viver um verão

Música: Garotos da Estrada (Jésum Messias e Danilo Souza)


Letra: Danilo Souza
PIVETE
Sou filho da rua
Irmão da Morte
Sou a injustiça sua
Que me pegou de sorte

Sou produto estragado


Não dá pra exportação
E vivo estrangulado
Ninguém me dá a mão

Sou uma péssima imagem


Vocês são mansões
Julgam-me por minha vadiagem
Não me abrem os portões

Se me pegam, me levam
Me batem, me sufocam
Não sei porque sou violento
Só sei que passo fome
Só sei que passo fome
Só sei que passo fome

Música: Garotos da Estrada (Jésum Messias e Danilo Souza)


Letra: Danilo Souza
SEI QUE VAI CHOVER
Você tem muito calor, mas não mata como a Bomba H
Você tem uma certa precisão, mas não é um míssil não
Você produz, mas não polui
Você é forte, mas não massacra
Você me cativa e me seduz

REFRÃO
Sei que vai chover
E é tempo de dizer
Que eu amo você

Teus olhos brilham, não anunciam guerras


Nem tristezas. Só belezas
Teus feitos são heroicos
Como os de um Sandinista
Você me agrada e me conquista

Música: Garotos da Estrada (Jésum Messias e Danilo Souza)


Letra: Danilo Souza
Salve Jorge Poeta de Carvalho – 17/03/2021
O poeta no mundo
É um mundo de poesia interior
Sem fronteiras
Sem os marcos geodésicos

No fino equilíbrio
Na ponta da sapatilha do balé
De Maiakovski, Malinowski e Bukowski

Escrevinhando a torto e a Direito em Recife ou Igaraçu


O poeta trata de revolução, de vanguarda e beleza
Na frágil escultura de Brigitte Bardot
O poeta cospe fogo
Um dragão e um Jorge
Na mesma dimensão
Diapasão, dia paz e imensidão
De sol, de solário e solidão

Navi (agem) louca de Torquato


A sua última turnê nordestina
Deixando saudade
Deixando poema
Deixando eternidade
Ricas alegorias e estripulias
Desenho % Design
Protesto e irreverência
Na invicta Praça de Santo Antônio

Saindo da vida para entrar na história


Na prosa Getuliana
Na luta pelo petróleo
O nosso petróleo
Em prece libertária e nacionalista
Deus te ouvirá
Pelos versos que pudeste derramar
Pela métrica metódica de calcular
Pela prosa que haverá de estrear
No plano de além do mar e do céu misterioso

Para onde foi o poeta


Para um tal lugar que não se sabe
Imagina-se
Onde estava o poeta
Em um lugar
Em Sangrai-la
Em Pindorama
Em Parná

Jorge poemágico mudou


Jorge poemaritimo se encantou
Jorge protestou seu último grito
Na Rua Grande da vida
II – TRAJETÓRIA DO AUTOR

A experiência do autor em gestão educacional tem forte interface na


área de cultura e em projetos inovadores de Educação Integral. A formação
acadêmica do professor Danilo de Melo Souza iniciou-se no curso de
Pedagogia da Universidade Federal do Piauí, no Campus Ministro Reis Veloso,
na cidade de Parnaíba no Piauí, onde foi presidente do Diretório Acadêmico “3
de Março”. Na ocasião, deu prosseguimento a publicação do Jornal “Tetéu”. Na
mesma época, participou de movimentos de literatura, música e jornalismo,
tendo contribuído com os jornais “Inovação”, “A Hora do Estudante”, “Litoral
News” e o movimento poético “A Veiz do Ônzimo”
Em 1988 participou da coletânea de poesias “Poemaritimos” e “A Poesia
Piauiense no Século XX” em 1995. Em 1990 lecionou em escolas da rede
privada em Parnaíba, sendo eleito diretor do sindicato dos trabalhadores da
educação – Sinpro.
Em 1992 lecionou no Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do
Tocantins no Campus de Tocantinópolis e fez especialização em Gestão
Educacional pela Universidade de Brasília.
Retornou a Parnaíba em 1993, quando assumiu a Secretária de Cultura
do Município, empenhando esforços na reformulação das ações culturais,
especialmente, no resgate e fortalecimento da cultura popular, com destaque
especial para o Bumba-meu-boi; Marujada; e Festas Juninas. Na sua gestão a
Academia Parnaibana de Letras ganhou sede própria e o “Almanaque da
Parnaíba” voltou a ser publicado. Na área musical foram gravadas duas
coletâneas com artistas locais.
De volta ao Tocantins em 1997, tornou-se professor do Centro
Universitário Luterano do Brasil – CEULP/ULBRA em Palmas, professor da
Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS em Porto Nacional e da
Faculdade de Educação Ciências e Letras de Paraíso do Tocantins - FECIPAR.
Na FECIPAR foi responsável pela edição da Revista Pedagorgeios, e no
CEULP/ULBRA criou e editou a Revista Educação.
No período de 1998 a 1999 atuou no Projeto FUNDESCOLA do
Ministério da Educação, na condição de Coordenador Executivo no Tocantins,
Assessor para a Região Norte e do Programa Proformação/MEC em Brasília.
Em 1998 foi aprovado no concurso para pedagogo da prefeitura de
Palmas, em 2000 para pedagogo na Secretaria do Estado do Tocantins e em
2006 foi aprovado no concurso público para professor da Universidade Federal
do Tocantins, estando vinculado desde então ao Campus Universitário de
Palmas, no colegiado de Pedagogia.
Em 2004 concluiu o Mestrado em Educação na Universidade de Brasília
e defendeu sua dissertação sobre o Regime de Colaboração. No mesmo
período participou do grupo de trabalho do plano de governo para a prefeitura
de Palmas. Foi nomeado Secretário de Educação de Palmas e iniciou um ciclo
de atuação como gestor da educação no período de 2005 a 2010; e de
novembro de 2014 a outubro de 2018 em Palmas e no período de 2011 a
janeiro de 2014 como Secretário Estadual da Educação do Tocantins. Tendo
sido presidente da Fundação Cultural do Tocantins de 2013 a 2014.
Influenciado pela obra do educador baiano Anísio Teixeira, o autor foi
eleito presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação -
UNDIME do Tocantins e Região Norte, vice-presidente do Conselho Nacional
de Secretários de Educação - CONSED na Região Norte do Brasil e Presidente
do Conselho Nacional de Controle Social do FUNDEB.
Exerceu o cargo de Subsecretário de Educação do Estado da Bahia a
partir de fevereiro de 2019, acumulando o cargo de Secretário em Exercício do
Estado da Bahia entre abril e dezembro de 2022.
Atualmente Danilo de Melo Souza cursa doutorado na Universidade
Federal Fluminense.

III - ATIVIDADES E PUBLICAÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS

1981/3 – Publica os primeiros versos em jornais de Parnaíba-PI e escreve


letras de Música para Banda de Rock “Garotos da Estrada”.Participa também
de festivais de música universitária e outros.

1983/88- Escreve no periódico Inovação. Jornal Alternativo, na tradição da


imprensa nanica e de mimeográfo de combate à Ditadura. Parnaíba-PI.
1985/87- Secretário de Cultura e Presidente do Diretório Acadêmico 3 de
Março, Universidade Federal do Piauí, Parnaíba-PI.

1986/87 Editor, Jornal Universitário Tetéu, Parnaíba-PI.

1986/88 Editor e Fundador, Jornal Litoral News, Parnaíba-PI.

1986 – Funda o Grupo Experimental de Poesias “A Veiz do Ônzimo”, junto a


Carlos Marinho, Socorro Meireles, Pedro Silva, Paulo Henrique Cardoso,
Fernando Almeida, Flávio Neri, José do Egito Santos, Izabel Cristina Melo,
Edson Rocha, Antonia Maria Souza, Fernando Araújo e Wilton Porto.
Publicaram e coordenaram: Poesia Nisso (cartaz poético), Saiu da Gaveta (arte
postal), recitais de poesia em diversos bares e restaurantes. Também
assumem a editoração do Jornal de Turismo e Cultura “Litoral News.

1988 – Participa da coletânea Poemarítimos, editada em Teresina, pela


Secretaria de Cultura do Estado do Piauí. Publica 42 poemas.

1991 – Eleito membro da Academia Parnaibana de Letras. Ocupando a


Cadeira de nº 22 (Patrono – Jonas Fontenele da Silva e 1º Ocupante –
Armando Madeira Basto).

1993/96 Secretário Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Parnaíba,


Parnaíba-PI.

1993 Citação: CANDEIRA FILHO, Alcenor. Aspectos da Literatura Piauiense.


Teresina, PI: UFPI.

1994. Contribui para a retomada da publicação do anuário Almanaque da


Parnaíba, fundado em 1924, sendo até hoje a única publicação do gênero em
circulação por mais de 70 anos.

1994/95 Membro, Conselho Editorial, Almanaque da Parnaíba, Parnaíba-PI.


1994 Verbete: BASTOS, Cláudio. Dicionário Histórico e Geográfico do
Estado do Piauí. Teresina: FCMC/PMT.

1995 inserido na coletânea A Poesia Piauiense no Século XX. Coordenada


pelo escritor ASSIS BRASIL. Rio de Janeiro: Imago.

1996 Verbete: ADRIÃO NETO, José. Dicionário Biográfico Escritores


Piauienses de Todos os Tempos. 2ªed. Teresina: Haley.

1998 Citação: BRITO, Maria da Conceição. Retrospectiva da Música no


SESC - 1962 à 1997. Parnaíba: SESC/AR-PI.

2001 Citação:ADRIÃO NETO, José. (org.) A Poesia Parnaibana. Teresina- PI:


FUNDEC/COMEPI.

1998/2004 Participa de atividades e recitais sobre literatura e criação


poética, como professor no Centro Universitário Luterano de Palmas e
Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins.

2010 Publica o livro “(in) certos versos e alguma (p)rosa. Palmas – Tocantins.
Editora.

1994 a 2022 Publica diversos textos em revista literárias e educacionais.

2023 Lança o livro: Educação Integral: Vivências no Tocantins.

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