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AULA #08

MEDOS NA
INFÂNCIA: COMO
LIDAR DE MANEIRA
ASSERTIVA
O que é o medo?

O medo é uma emoção básica, tida como negativa


por gerar um desconforto em quem a sente.

Pode variar de uma forma mais sutil, como


preocupação, angústia e apreensão, até um nível
mais intenso, como pânico e terror.

Se não for trabalhado de uma maneira adequada, o


medo pode se intensificar e nos paralisar. Por
outro lado, quando aprendemos e ensinamos as
crianças a usarem o medo de forma construtiva,
ela se transforma em prudência.

Ser prudente é uma maneira madura de lidar com


o medo.

O medo tem um fator importante de proteção e


sobrevivência. Se não fosse o medo, nos
envolveríamos em situações que colocariam a
nossa vida em risco.

Sendo assim, o medo faz parte da vida de todos


nós. O problema é que, na maioria das vezes, as
crianças sentem medo porque não as ajudamos a
lidar com o desconhecido.
Maneiras INEFICAZES de lidar com o medo

Tirar sarro da criança que está com medo: além de ser


desrespeitoso, pode gerar um sentimento de
impotência e inadequação.
Rir do medo da criança;
Rotular - "medrosa": colocar rótulos nunca são
saudáveis. O medo faz parte da vida, mas não defini
quem a criança é.
Dizer que não precisa sentir medo, que não tem
motivo: o que a criança está sentindo é legítimo. Pode
até parecer sem razão para o adulto, mas para ela é real.
Ter pena da criança e superprotegê-la: ao fazer isso o
adulto reforça o sentimento da criança e mostra que ela
não é capaz de dar conta dele.
Desafiar a coragem fazendo chantagens ou barganhas:
propor trocas "se você dormir no seu quarto eu te levo
tomar sorvete" não é nada efetivo.
Racionalizar o medo: tentar buscar justificativas para a
criança não sentir o que está sentindo, não vai ajudá-la.
Dizer para a criança "Você é corajosa": A coragem não
é a ausência do medo. A maioria das pessoas sentem
coragem e medo ao mesmo tempo. Dizer para a criança
que ela é corajosa não faz o medo desaparecer.
Forçar a criança a fazer aquilo que ela sente medo: isso
pode criar traumas para a vida toda, além de um forte
sentimento de inadequação.
Comparar: dizer "Olha lá seu amiguinho não tem medo"
não é nada útil.
Um joelho machucado pode
Como lidar com o curar, mas a coragem
machucada pode durar a vida
medo da criança toda.
(Rudolf Dreikurs)

Valide os sentimentos Foque em soluções


Quando a criança disser que está
Ajude a criança a encontrar
com medo, apenas valide o que ela
maneiras de lidar com as
está dizendo. "Você está com medo
situações."O que te ajudaria
do escuro, pois você acha que tem
mais: fazermos uma inspeção
um monstro no quarto"
no seu quarto ou deixar o
abajur aceso?"

Acolha
Acolha os medos da criança,
mas não lhes ofereça
tratamento especial ou tente
Pequenos passos
resolver seus sentimentos. Encoraje a criança a lidar com
situações novas com pequenos
passos, para que ela vá se
percebendo capaz e se sinta
segura para enfrentar novos
Confie desafios.

É importante que as crianças aprendam que


podem lidar com seus medos, mesmo que sejam
desconfortáveis. Se a criança tem medo de
dormir sozinha e por isso permitimos que ela
durma na cama dos pais, sutilmente a mensagem
que transmitimos é "Você tem razão para sentir
Encoraje
medo e não é capaz de lidar com isso". Compartilhe momentos em que você
também sentiu medo e o que fez para
superar.

Esteja atento Relembre a criança de situações que ela já


teve medo e conseguiu superar.
O medo pode indicar que algo
está acontecendo e a criança Pergunte se ela estaria disposta a tentar
não consegue expressar. antes de decidir que realmente tem medo.
Procure compreender se não
tem alguém que esteja Permita que a criança se arrisque e passe
ameaçando ou fazendo algum segurança de que pode confiar em você
mal para a criança. para protegê-la dos perigos com os quais
ainda não consegue lidar sozinha.

Elaborado por: ALINE CESTAROLI - Encorajando Pais


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ALINE CESTAROLI é psicóloga (CRP: 06/107500), educadora


parental com 4 certificações em Disciplina Positiva, Consultora em
Encorajamento, idealizadora do Programa Encorajando: despertando
seu potencial através do reencontro com a sua criança interior;
Coordenadora e Coautora dos livros Conectando Pais e Filhos, Vol
1 e 2; idealizadora do programa Encorajando Pais, um programa de
educação parental que tem por objetivo encorajar os pais a se
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