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Grupo 1:
Laura Caixeta Carvalho
Júlia Amaral Alves
Lucas Gouvêa Campos
Smyle Ormondes Quirino Gonçalves
4 - O PLANEJAMENTO
4.1) Pensamento Estratégico
O pensamento estratégico tem a funcionalidade de gerar novas estratégias devido suas
características de processo sintético, divergente e criativo (HERACLEOUS, 1998). Essas
novas estratégias são desenvolvidas por meio de um processo de aprendizagem informal, uma
vez que parte de uma habilidade dos indivíduos. Nesse caso, a formação da estratégia é
emergente, ou seja, o indivíduo aprende a pensar estrategicamente em virtude da experiência
que adquire. (MINTZBERG, 1998).
Portanto, segundo Crozatti (2003) os resultados econômicos provêm das decisões estratégicas
sobre os eventos que aconteceram dentro da organização, e com o intuito de cumprir sua
missão, a controladoria tem papel fundamental, tanto na fase de planejamento operacional bem
como na fase de execução e controle. Neste sentido a controladoria é responsável pelas
informações econômicas, sendo assim, cabe a ela desenvolver e sustentar o sistema de
informações, prestando suporte às demais áreas na construção civil que necessitam de
avaliações para formar suas diretrizes táticas e estratégicas.
A demanda por produtos da construção civil apresenta forte sensibilidade com relação aos
preços, bastante em função do orçamento das famílias, fazendo com que qualquer variação
possa causar uma rápida retração ou expansão da demanda. Percebe-se, portanto, que as
variáveis demanda, facilidade ao crédito imobiliário e incentivo do governo são fundamentais
na definição dos cenários, haja vista o grande peso no estabelecimento dos preços e das
parcelas.
Sendo assim, para nossa empresa conseguir aprovação em alguma licitação terá de apresentar
uma proposta com melhor preço. E ao mesmo tempo, maximizar e rentabilizar o investimento
dos sócios. Isto só é possível com uma administração financeira altamente eficaz. Com esse
cenário, o setor da engenharia apresenta um futuro promissor com foco para o crescimento e
novas possibilidades na empresa, onde o retorno e a lucratividade estarão à disposição da
competitividade e da boa administração.
Nesse contexto, a LCQ Soluções de Engenharia tem como objetivo investir em manter os
custos das obras em linha com o que foi prometido na viabilidade técnica que é realizada
inicialmente. Existe uma área técnica, em que o Engenheiro de Custos tem papel fundamental,
que se dedica principalmente a análise, compatibilização e levantamento de quantidades de
todos os projetos da obra. Com essas informações, a área de Suprimentos da empresa tem o
dever de classificar os insumos e colocar o preço unitário usual utilizado no mercado.
A empresa possui como ponto forte o gerenciamento pelos sócios que conduzem a empresa
estrategicamente com sucesso, também é referência em qualidade de serviços e cumprimento
de prazos na execução de obras. Aliado a isso, se destaca a evolução da empresa com o próprio
ativo, não se alterando no passivo e, portanto, gerando lucro com compras à vista e com o lucro
sem estoque, pelo fato de não apresentarem fornecedores e lucrarem muito. Já o ponto fraco da
LCQ é o imobilizado que não está sendo investido e, portanto, se considera as despesas de
depreciações. Por fim, a empresa possui a política de Caixa de apresentar em disponível
R$100.000 a partir do quarto ano.
Com base nessas informações, foram criadas planilhas necessárias para a contabilização anual
dos reajustes da construtora. O Capital inicial começou com quatro sócios investidores. Assim,
pode-se analisar os investimentos e as projeções, com cálculos sobre os gastos essenciais para
a aquisição do projeto e o que é acarretado a cada ano, a seguir são apresentadas as Figuras 1,
2 e 3 que ilustram o cenário do empreendimento.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Por fim, a partir das figuras apresentadas, observa-se que a empresa não tem a intenção de
comprar e nem investir em fornecedores, pois consegue sobreviver e crescer com próprios
recursos do ativo, pelo fato de ter um lucro alto.
Referências
MORESCO, Marcielly Cristina; MARCHIORI, Marlene; DE GOUVEA, Daniela Modolo
Ribeiro. Pensamento estratégico e planejamento estratégico: possíveis inter-relações. Gestão
& Planejamento-G&P, v. 15, n. 1, 2014.