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DE PROJETOS E SEUS
PROCESSOS
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Apresentação
Olá, seja muito bem-vindo!
Dando sequência aos estudos sobre Gestão de Projetos, esta unidade está organizada em
quatro tópicos que abordam, na sequência, os seguintes conteúdos: Definições e Tipologias
do Gerenciamento de Projetos; Ambiente de Projeto; Iniciação de um Projeto; Os Grupos de
Processos em Gerenciamento de Projetos.
Objetivos
Desafio
Está preparado para um desafio?
Como mencionado nesta unidade, o Gerenciamento de Projetos pode ser definido como um
agrupamento de ações que agregam conhecimentos, ferramentas e técnicas às tarefas do
projeto, com vistas ao cumprimento dos objetivos traçados. Sendo assim, identifique em
sites institucionais confiáveis, algum estudo científico que tenha utilizado alguma
ferramenta de análise do Ambiente do Projeto, seus pontos, fortes e fracos, oportunidades e
ameaças.
Conteúdo
Definições e tipologias em gerenciamento de projetos
A melhoria na gestão das organizações tem levado vários gestores a associarem os projetos
e programas às suas iniciativas estratégicas. Contudo, em alguns casos, um em cada quatro
organizações, cerca de 28% dessas iniciativas, fracassam completamente, isso devido à
falta de marcos e objetivos, previamente, definidos para que se possa mensurar o progresso,
o que sugere uma falta de disciplina desses gestores na implementação das estratégias
(PMI, 2017, p.11).
Apesar dos inúmeros benefícios gerados pelo gerenciamento de projetos, muitos desses
fracassos decorrem de agentes externos, sendo a falta da percepção real do Ambiente do
Projeto como o contexto social, político, econômico e ambiental, um fator catalizador desse
problema. Vargas (2018, p.56-57) complementa que, paralelamente aos fatores externos, boa
parte desse fracasso decorre de aspectos gerenciais, como:
Na Figura 1, você pode analisar os fatores para o fracasso das iniciativas estratégicas.
Ambiente de projeto
Você acredita que é possível que fatores internos e externos influenciem no processo de
tomada de decisão de uma organização, especialmente na Gestão de um Projeto? O sucesso
ou fracasso de um projeto está relacionado, diretamente, ao modo que a organização
interpreta o ambiente em que está inserida. Em todas as decisões que a organização precisar
tomar ao longo de sua existência deve considerar, necessariamente, a variável “ambiente”.
Em contexto organizacional, ambiente pode ser entendido como aquelas condições internas
e externas que podem interferir direta ou indiretamente no andamento da instituição.
É necessário que você entenda que os fatores ambientais geradores de mudanças têm
grande poder de trazer riscos como oportunidades para as organizações. Uma boa
concepção do plano de gerenciamento do Projeto fará com que esses riscos sejam
atenuados e as oportunidades aproveitadas, devendo apresentar-se “robusto o suficiente
para responder a um ambiente de projeto em constante mudança. Essa agilidade pode
resultar em informações mais precisas no decorrer do projeto” (PMI, 2017, p. 83). Na figura 2,
você poderá visualizar o ambiente em que o Projeto planificado interfere na sua execução.
Para o PMI (2017, p. 12), o Portfólio quando localizado nos níveis estratégicos da
organização, é possível visualizar como estão se comportando os objetivos estratégicos,
uma vez que:
Conforme seus conhecimentos adquiridos, o ciclo de vida de um Projeto pode ser dividido
em 5 cinco processos, a saber: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento ou
Controle e Encerramento. Essa subdivisão tem como objetivo descrever os processos de
gerenciamento de projetos que deverão ser utilizados para que se cumpram os objetivos
traçados (PMI/PMBOK GUIDE, 2017, p. 554). É muito importante que você não confunda
Grupos de Processos com fases do Projeto. Durante o desenvolvimento do Projeto, os
Grupos de Processos se sobrepõem do início ao fim o Projeto, entre suas fases, conforme
pode ser observado na figura 4:
São aqueles processos necessários para se estabelecer um novo Projeto ou até mesmo
definir uma nova fase, previamente existente, através da obtenção de autorização para
iniciar a fase (PMI/PMBOK GUIDE, 2017, p. 554). Vargas (2018, p. 80), complementa ao
afirmar que:
O Gerente de Projeto só está liberado para aplicar os recursos previamente alocados para
iniciar as atividades do Projeto, quando o termo de abertura, for devidamente aprovado pelos
níveis gerencias da organização autorizando o seu início. Segundo afirma o PMI/PMBOK
GUIDE (2017, p. 561-562):
Segundo PMI/PMBOK (2017, p. 563), o principal benefício “é que permite que a equipe do
projeto identifique o direcionamento apropriado para engajamento de cada parte interessada
ou grupo de partes interessadas. Este processo é realizado, periodicamente ao longo do
projeto, conforme necessário.” Veja a figura 7.
Cabe destacar, que essa fase assegura o encerramento de todas as atividades. Nela é
possível identificar se alguma atividade continua a realizar suas tarefas, mesmo que a
entrega tenha sido realizada. Não é raro, mas em grandes organizações, às vezes aproveitam
algumas atividades para outras funções, isso acarreta custos e desperdícios.
Finalizando a Unidade
Dica do Professor
Livro: Análise SWOT: quando usar e como fazer
HOFRICHTER, M. Análise SWOT: quando usar e como fazer. eBook. Amazon. 2019
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Saiba Mais
A matriz F.O.F.A. é utilizada para corrigir deficiências e melhorar a empresa, leia o texto O que
é matriz F.O.F.A? Nele, o SEBRAE explica o que é uma matriz F.O.F.A, os objetivos, quando
usar e como fazer.
De forma complementar aos estudos, leia o artigo de Marcia Gomide, Gabriel Eduardo
Schutz, Marcia Aparecida Ribeiro de Carvalho, Volney de Magalhães Câmara: “Fortalezas,
Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (Matriz FOFA) de uma Comunidade Ribeirinha Sul-
Amazônica na perspectiva da Análise de Redes Sociais: aportes para a Atenção Básica à
Saúde ”. Nesse artigo, os autores procuraram compreender processos de transmissão da
informação em uma Comunidade Ribeirinha Sul-Amazônica (CRSA) no Baixo Madeira para
auxiliar as estratégias de Atenção Básica à Saúde (ABS), através da ferramenta matriz FOFA.
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Referências
KEELLING, R. Gestão de Projetos: Uma abordagem global. Tradução Cid Knipel
Moreira; revisão técnica Orlando Cattini Jr. São Paulo: Saraiva, 2002.