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Gestão de Projetos
Outubro 2022
Objetivo Geral:
O curso de Gestão Administração Financeira tem como objetivo aprimorar os conceitos de
controlo, estratégias e planeamento nesta área. Após a conclusão da formação deverão ser
capazes de analisar, interpretar e aplicar os principais conceitos, princípios, fundamentos e
métodos de utilização na gestão administração financeira.
Conteúdos:
- Conceitos e princípios de gestão de projetos;
- Metodologias tradicionais;
-Metodologias ágeis;
-Metodologias híbridas
Introdução:
Gerir um projeto hoje não é o mesmo que gerir um projeto há 50, 20 e até mesmo 10 anos atrás.
É necessário então tomar outras precauções que não faziam os “antigos”. Isto leva a alterações
no desenvolvimento da gestão de projetos muito por culpa dos seguintes fatores:
Do progresso tecnológico
Da crescente integração de economias e mercados
Da aceleração da rivalidade concorrencial
Maiores exigências de inovação Introdução de melhorias incrementais
Maiores exigências de eficiência na utilização dos recursos
Tudo isto leva-nos a encarar a gestão de projetos de uma forma diferente, como aliás
iremos ter oportunidade de ver mais à frente.
Conceitos
O que é um projeto?
“Projeto é entendido como um conjunto de ações, executadas de forma coordenada por uma
organização transitória, ao qual são afetos os recursos necessários para, em um dado prazo,
atingir um objetivo. Sendo este objetivo geralmente especificado em termos de custos, tempo
e desempenho. Um projeto é único, tem objetivo definido e mensurável e tem um ciclo de vida.”
Sandro Giovanni Valeri e Prof. Rozenfeld.
1. Preparação
2. Execução
3. Exploração
4. Conclusão
No início da década de 90 a gestão de projetos não se apresentava com grande atratividade nas
empresas. Contudo, com o advento da nova economia, este tema tornou-se de extrema
importância. O motivo desta mudança justifica-se pelo facto de que mais do que nunca o
trabalho está a ser realizando por etapas bem definidas, que uma vez realizadas dão lugar a uma
nova etapa, a um novo projeto.
A gestão de projetos, propriamente dita, engloba desde a definição, o uso de recurso e técnicas,
a gestão e o controle.
As atuais perspetivas do mercado relatam uma nova fase: o emprego é incerto e a única
constante é a mudança. A mudança por sua vez requer reflexões sobre como chegar a um
consenso sobre os objetivos e como alcançá-los, como coordenar os membros da equipa, como
negociar prazos e orçamentos, e como reduzir os riscos e aumentar as hipóteses de sucesso.
Essa ênfase sobre as mudanças aumenta a importância da gestão de projetos, pois quanto maior
a mudança, mais inovações e mais projetos surgirão.
Desde 1990 o Project Managment Insitute, uma associação profissional de gestores de projetos
(http://www.pmi.org), viu o seu número de membros aumentar de 7700 para mais de 36000
em1998. Durante o lançamento do Project 98, a Microsoft afirmou ter mais de 2 milhões de
utilizadores do seu software de gestão de projetos.
Características de um projeto
Para avançar com um projeto é necessário haver uma afetação de atividades e recursos:
Tempo
Recursos humanos
Recursos financeiros
Recursos técnicos
As mudanças que estão a surgir no mercado de hoje em dia dão-se em 5 planos distintos:
Mercados dinâmicos
Competição internacional
Ciclos de vida dos produtos mais curtos
Maior envolvimento dos clientes
Desenvolvimento Tecnológico
Novas tecnologias de automação
Novos sistemas de comunicação e informação
Desenvolvimentos ambientais
Novas leis e regulamentos
Imposições ambientais
Complexidade Crescente
Mais inter-relações
Novos intervenientes
Mudanças de Paradigma
Descentralização nas organizações
Participação, trabalho de equipa
Evolução dos colaboradores
Tipos de projeto
Atendendo à natureza:
Construção
Investigação
Organização
Desenvolvimento
Comercialização
Carácter interno/externo:
Habitualmente estas duas terminologias são confundidas, no entanto elas retratam realidades
bem diferentes. Um programa pode estar subdivididos em vários projetos que por sua vez se
podem encontrar subdivididos em vários subprojectos.
Critérios de Gestão
Como é fácil de perceber, hoje em dia, a qualidade tem assumido um papel primordial na gestão
de todos os negócios. Sobretudo no que se refere à economia Portuguesa, que se vê incapaz de
competir com o baixo nível de custos de países da Europa de Leste e dos países Asiáticos, sendo
portanto forçada a obter mais-valias no campo da qualidade, que tinha vindo a ser negligenciado
em detrimento das restantes 2 variáveis.
Qualidade
Custos
Velocidade de Entrega
Confiabilidade de prazos
Flexibilidade
Preparação
É nesta fase que se avalia a aplicabilidade e viabilidade do projeto e até mesmo a escolha de um
projeto em detrimento de outros. Poderíamos identificar 4 subfases distintas dentro da fase
preparação:
Avaliação e decisão
Como é facilmente identificável toda a fase de preparação é dominada por estudos e avaliações
de projetos.
É igualmente nesta fase que se definem os objetivos com base nas expectativas e que se
preparam os planos preliminares do projeto - definição do problema.
Execução
Uma vez mais podemos dividir esta fase em várias subfases, são elas:
Exploração
Por fim chegamos à fase da gestão da organização, quando os esforços estão centrados em
torno da condução e arranque da atividade.
Passos na gestão de um projeto
De uma forma muito sucinta poder-se-á identificar os seguintes passos na gestão de um projeto:
Formulação do Problema
Formulação do Problema
Desenvolvimento de Alternativa
Plano do Projeto
Estamos no target?
Se não, o que é que deve ser feito?
Deve o plano ser mudado?
Conclusão do Projeto
O que é que foi bem feito?
O que é que deveria ser melhorado?
O que mais aprendemos?
Orçamentos e tomadas de decisões financeiras
É importante entender o que é orçamento de capital para organizar melhor os investimentos da
empresa. Vejamos um exemplo:
Uma empresa, ao comprar uma nova máquina, por exemplo, está a realizar um investimento.
As empresas realizam investimentos constantemente. O processo de análise de tais
investimentos exige muito cuidado devido à incerteza intrínseca dos mesmos.
Sendo assim, é essencial elaborar um orçamento de capital para quantificar os recursos a serem
usados e a estimativa dos fluxos de caixa que o investimento gerará, mesmo que ainda incertos.
Tal processo visa quantificar os recursos a serem usados e medir os riscos envolvidos em cada
alternativa de investimento, com o objetivo de analisar se o investimento vai obter retorno e
se vai aumentar ou reduzir a riqueza da empresa.
O projeto de investimento é atrativo, isto é, tal projeto cria valor para a empresa?
De entre as opções de investimento disponíveis, qual (is) devo escolher?
Logo, o orçamento de capital permite que a tomada de decisão seja a melhor possível visando
o melhor aproveitamento de recursos e evitando o uso inadequado dos mesmos e possíveis
prejuízos.
O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com
o projeto de análise.
Tais previsões devem ser as mais próximas possíveis da realidade, porém a incerteza na
elaboração do orçamento de capital é elevada, dada a natureza intrínseca de investimentos.
Todo investimento de longo prazo sofre com a incerteza em relação aos cenários económicos e
políticos do futuro.
É aí que entra o orçamento de capital: ele avalia os recursos necessários para cada alternativa
de investimento, como também os retornos esperados e seus possíveis riscos, analisando a real
lucratividade de um projeto para a escolha da melhor alternativa.
– Aplicações a longo prazo: decisões de orçamento de capital são úteis para a organização no
longo prazo, pois têm impacto diretamente na estrutura de custos e as perspetivas futuras da
empresa, além de afetarem a taxa de crescimento da organização;
– Verificar a quantidade de recursos que será necessária: em alguns casos apenas o capital
próprio basta, mas em alguns casos serão necessários recursos de terceiros;
– Avaliar as fontes de investimento (apenas se for necessário captar recursos externos): podem
ser empréstimos em que não é necessário justificar o destino do dinheiro ou financiamentos em
que existe tal necessidade.
– Payback simples: período de tempo necessário para que o investimento seja recuperado, ou
seja, que as entradas de caixa se igualem ao valor do investimento (saídas de capital). O ideal
são projetos que exijam menor tempo visto que quanto maior o horizonte temporal, maior o
risco. Tal método não considera o valor do dinheiro no tempo e não indica a criação de valor,
mas serve como medida de risco.
– Valor Presente Líquido (VPL): corresponde ao valor presente do fluxo de caixa líquido do
projeto, descontado à Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Tal método demonstra a criação de
valor de cada investimento trazida a valor presente, logo, se o VPL for positivo, o projeto cria
valor (quanto maior o VPL, melhor).
– Taxa Interna de Retorno (TIR): é a taxa que iguala as entradas de caixa ao valor
investido, ou seja, aquela que deixa a sero o VPL. Se a TIR for maior que a TMA, o projeto
cria valor, logo é atrativo.
A adoção de uma gestão de projetos eficiente no dia-a-dia empresarial tornou-se cada vez mais
comum. A procura pelo aumento da eficácia é uma constante de todas as empresas e pode-se
dizer, inclusive, que essa procura é fundamental para que as empresas consigam alcançar os
objetivos determinados.
Nos últimos anos cresceu o investimento em boas práticas de gestão de projetos, seja para
erradicar algumas questões complicadas, antecipar problemas, solucionar as incertezas e, até
mesmo, melhorar a gestão do negócio. Todas estas ações visam, de entre outras coisas, ao
aumento da eficiência da empresa.
Temos então uma lista de ações de boas práticas na gestão de projetos que pode ser aplicada:
O primeiro passo para se ter uma gestão de projetos eficiente passa pela correta definição do
esboço do projeto. O esboço compreende nada mais do que o trabalho que deve ser realizado,
as especificações dos materiais e a identificação dos responsáveis por cada uma das etapas.
Obviamente, durante o desenvolvimento das atividades pode ocorrer mudança no esboço, seja
por um pedido do cliente ou por necessidade de ajustes técnicos, por exemplo.
Ignorar essa etapa pode representar um grande desastre para o desenvolvimento do projeto.
Poderão ocorrer o surgimento de dúvidas, a necessidade de retrabalho, a perda da motivação
da equipa.
2. Criar um cronograma
O cronograma é um dos documentos mais importantes para uma gestão de projetos eficiente.
Além de ajudar na gestão do tempo, o cronograma permite que os profissionais possam se
organizar e se programar para o correto andamento das atividades.
Além disso, não podemos deixar de mencionar que o cronograma tem como função ajudar no
planeamento das atividades, norteando os profissionais e demonstrando, claramente, quais
serão as etapas subsequentes para o cumprimento do esboço.
Deve-se destacar, também, que se pode utilizar o cronograma para acompanhar o status do
projeto.
3. Investir na comunicação
4. Prever os riscos
Outra maneira de garantir uma gestão de projetos eficiente dá-se pela prevenção dos riscos. É
importante lembrar que riscos não são necessariamente situações negativas. Os riscos podem
ser ameaças, que devem ser mitigadas, e oportunidades, que devem ser ampliadas.
Neste sentido, é fundamental prevê-los e procurar potencializar as ações que serão benéficas
para o empreendimento e erradicar aquelas que possam, por ventura, trazer algum malefício. A
melhor maneira de cumprir essa etapa dá-se através de um planeamento eficaz.
Ter uma boa equipa é um dos segredos do sucesso da gestão de projetos. Profissionais
dedicados, cientes das suas responsabilidades e do seu papel para o cumprimento integral do
esboço é essencial para o aumento da eficiência do projeto.
Por fim, existem outros envolvidos que também fazem parte do projeto, mesmo que
indiretamente, que são os fornecedores, clientes e patrocinadores, por exemplo. É preciso saber
gerir as interferências e trocas de informações, além de escolher empresas que se adequam ao
perfil esperado.
Para finalizar, não se pode deixar de informar o início e o fim das atividades. A formalização nada
mais é do que uma garantia que o gestor do projeto tem para realizar toda a mobilização, seja
de equipamentos ou mão-de-obra, para o início do projeto.
A formalização tem por função informar aos principais envolvidos quando o projeto será iniciado
e, também, quando se findará. Assim, cada um saberá quando deverá executar suas
responsabilidades e obrigações.
Conseguir uma gestão de projetos eficiente exigirá muita dedicação e compromisso do gestor
do projeto, mas não é impossível. Certamente, se tal fato for alcançado, o gestor verá a sua
empresa alcançar melhores resultados.
- Envolver e alinhar o comportamento dos gestores operacionais face aos objetivos globais das
organizações;
- Garantir a tomada de decisão em tempo útil com base em informação fiável. Para tal, Jordan
et al. (2011) referem que os instrumentos de controlo de gestão seguem um conjunto de
princípios para atingirem os seus objetivos:
- A ação e a resposta atempada ao mercado são fundamentais para o sucesso empresarial e por
isso, a informação necessária deve estar disponível nos prazos combinados, mesmo que isso
implique a elaboração de algumas estimativas em prol de dados rigorosos que estarão
disponíveis apenas em datas que já não serão úteis;
- Permitem a comparação dos resultados da atividade com os dados históricos, mas também
com as previsões, dando uma visão completa da evolução do negócio;
- Têm como principais utilizadores os gestores operacionais, porque são estes que respondem
diariamente pela atividade e recursos da empresa, sendo fundamental que os objetivos e
sistemas de avaliação do desempenho a implementar sejam aceites e que representem um
verdadeiro contrato entre gestores e empresa.
Pretende-se, assim que, os instrumentos de controlo de gestão contribuam para garantir uma
verdadeira uniformidade de resposta ao mercado e aos diferentes parceiros do negócio e para
uma mais fácil obtenção dos objetivos estratégicos definidos.
Os sistemas de controlo de gestão são constituídos por três tipos de instrumentos, que
contemplam as diferentes etapas da sua metodologia de trabalho:
- De pilotagem;
- De orientação do comportamento;
- De diálogo.
Instrumentos de Pilotagem
Estes instrumentos, auxiliam na definição dos objetivos operacionais de cada área de trabalho,
departamento ou unidade de negócios, bem como dos planos de ações e dos recursos
necessários para a sua implementação. Para além disso, através da elaboração de orçamentos,
realizam-se as previsões económicas e financeiras, que evidenciam os valores associados à
estratégia a implementar. Finalmente, é efetuado um controlo periódico da concretização dos
objetivos e ações estabelecidas, avaliando-se o desempenho por via da comparação entre as
previsões e as realizações.
- Orçamento;
- Controlo orçamental.
Um dos grandes desafios que se coloca à gestão de topo é assegurar, que a empresa funcione
como um todo, ou seja, que a atividade de cada responsável operacional e de cada área de
trabalho, contribua para a obtenção dos objetivos organizacionais.
- Centros de responsabilidade;
Instrumentos de Diálogo
O sucesso dos instrumentos de controlo de gestão, está intimamente relacionado com a
constante negociação e envolvimento das diferentes hierarquias e áreas de trabalho existentes
na estrutura organizacional, por forma a existir a divulgação da missão e dos objetivos globais,
mas também, com o alinhamento em termos de comportamento por parte de todos os gestores
e colaboradores, face às ações a realizar e resultados a atingir.
Nesse sentido, é fundamental que hajam instrumentos que facilitem a comunicação e o diálogo
constante e informal. Desse modo, os instrumentos de diálogo incluem reuniões, regras da sua
realização e relatórios internos, que permitam a partilha de informação e o debate de ideias
sobre as melhores formas de por as empresas a funcionar.
Contudo, a intranet tem vindo a destacar-se como um instrumento fundamental de diálogo nas
organizações. Esta rede interna de informação das organizações favorece a partilha rápida de
dados, havendo já vários exemplos de sucesso em grupos empresariais internacionais, que
criaram autênticas comunidades de troca de ideias e de sugestões para resolver problemas
operacionais, otimizando a eficiência dos processos operacionais e a capacidade de adequação
às necessidades dos clientes.
Metodologias Tradicionais
Em vez de apenas seguir uma ideia e esperar que os resultados apareçam, a gestão de projetos
serve exatamente para evitar a má aplicação de tempo e recursos. Todos os aspetos de um plano
devem ser geridos com eficiência, garantindo que, ao final, o resultado seja bem sucedido. Sem
isso, a tendência é que os desperdícios sejam muitos e a meta estipulada não seja alcançada.
A gestão de projetos, portanto, contempla diversas etapas — da ideia até a sua execução —
para chegar a um resultado final positivo. Tudo é monitorado de perto para assegurar que os
recursos estejam a ser aplicados com eficiência e a entrega seja a mais próxima do ideal. O foco
é sempre entregar aquilo que o cliente deseja, evitando desvios e perdas nos processos. O
fluxo geralmente é o seguinte:
Iniciação de projeto;
Planeamento;
Execução;
Monitorização e controlo;
Encerramento.
Características
A principal característica das metodologias tradicionais é o foco no planeamento. Ele deve ser
feito de forma minuciosa antes de iniciar o projeto. Além disso, depois que é dada a ordem de
trabalho no início das atividades, não é interessante que sejam feitas alterações no projeto.
Metodologias ágeis:
As metodologias ágeis são conceitos que procuram modificar a forma como funciona o mercado
de trabalho tradicional. O seu principal objetivo é oferecer mais liberdade para os profissionais
dentro de um fluxo de trabalho otimizado e prático. Em resumo, são utilizadas diferentes
técnicas com o propósito de tornar diferentes processos de uma empresa muito mais simples e
eficientes.
As metodologias ágeis estão todas relacionadas, de forma direta, com o Manifesto Ágil. A
estrutura da declaração valoriza e prioriza os seguintes itens, com o objetivo de que eles se
tornem pilares dentro de uma organização:
Indivíduos e suas interações acima de procedimentos e ferramentas;
Funcionamento do software acima de documentação abrangente;
Colaboração com o cliente acima da negociação e contrato;
Capacidade de resposta a mudanças acima de um plano preestabelecido.
Na prática, isso significa que a prioridade dentro de uma organização ágil deve ser a aplicação
dos métodos à esquerda dos tópicos. De forma alguma, porém, a ideia é acabar com os itens
que estão à direta — é apenas uma forma de estipular uma ordem de importância.
Apesar do nome, a principal característica das metodologias ágeis não é a velocidade, mas a
capacidade de adaptação. Se nas metodologias tradicionais é feito um planeamento minucioso
e o trabalho é rigidamente programado, nas metodologias ágeis o esboço é alterado com
frequência conforme as novas procuras vão surgindo.
Além disso, os ciclos de trabalho são curtos, permitindo que as novas procuras incluídas em
ciclos futuros sejam executadas mais rapidamente.
Então, podemos dizer que, em metodologias ágeis, o planeamento é feito de forma incremental.
É planeado um objetivo final, mas os detalhes sobre o andamento do projeto vão sendo
planeados ao longo de sua execução.
Metodologia Hibrida:
Metodologia híbrida de gestão de projetos é qualquer metodologia que misture práticas ágeis
com tradicionais. Estas metodologias ajudam a fazer projetos da forma mais adequada de
acordo com o contexto, pois permitem flexibilidade e planeamento.
Ou seja, essas metodologias são maneiras eficientes de gerir projetos que não se adequam
necessariamente a uma metodologia tradicional ou ágil, permitindo uma abordagem que possui
boa adaptação aos diversos cenários ao mesmo tempo que mantém alto controlo de qualidade.
Elas podem ser aplicadas no projeto inteiro ou apenas em alguns momentos, tudo depende das
necessidades identificadas.
Bibliografia:
DASGUPTA, P.; SEN, A. & MARGLIN, S. 1972. GUIDELINES FOR PROJECT EVALUATION. UNITED
NATIONS