Modelo de Ministração

para Libertação e
Cura Interior.

Introdução

Essa apostila foi preparada com o intuito de servir como um meio de auxílio nas ministrações pessoais
que os ministros que trabalham com a libertação e a cura realizam em seus ministérios.
Porém, convém deixar claro que as informações aqui contidas, não devem ser consideradas como dou-
trinas, mas sim como um compartilhar do que o Espírito Santo tem orientado no tocante a esse ministério.
Desde já, deixo aqui o meu agradecimento à equipe Ágape Reconciliação e em especial a Doutora Neuza
Itioka que foram de suma importância para minha formação como Intercessor e Libertador pela graça do
nosso Senhor Jesus.

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Capítulo 01

Alguns pontos importantes acerca do ministério de

Libertação e Cura.

Todo libertador precisa ter com bastante clareza, a resposta a alguns pontos importantes do ministé-
rio de libertação e cura interior, uma vez que muitos têm se levantado com críticas e apresentado até
mesmo argumentações supostamente com base bíblica, contra algumas práticas que fazem parte desse
ministério.

1. Esse conhecimento pode ser usado por qualquer pessoa?

Não, esse conhecimento é para ser usado por aqueles que estão em Cristo, que nasceram de novo e
tem em si o selo do Espírito Santo. Preferencialmente esse conhecimento deve ser adquirido por aque-
les que tenham o chamado para esse ministério e que tenham a testificação do Espírito Santo para tal.
Mas, por entendermos que todo cristão é chamado por Cristo para continuarem o ministério que Ele
mesmo iniciou, aconselhamos que todos os cristãos busquem tal conhecimento para assim estar prepa-
rado caso necessário intervir em algum momento e assim ajudar o corpo de Cristo nessa batalha.

2. Por que quebrar maldições? A obra de Cristo na cruz não foi completa? Não está
escrito que “Cristo nos resgatou da maldição da lei”?

É claro que o sacrifício de Jesus é absolutamente suficiente e que as maldições que nos eram contrá-
rias já forma cravadas na Cruz. Mas isso precisa ser apropriado. Pois, da mesma forma que o sacrifício
de Jesus foi suficiente para nossa salvação, mas tivemos que confessar com nossa boca recebendo Ele
como Senhor e Senhor e Salvador.
De igual forma, o sacrifício de Cristo foi suficiente para levar nossas dores e enfermidades, mas temos
que orar pela cura quando estamos enfermos. Dizer que não temos que nos apropriar da quebra das
maldições feitas na cruz, é o mesmo que dizer que não precisamos orar pelos enfermos ou declararmos
o senhorio de Jesus.
Tudo o que foi consumado espiritualmente na cruz por Cristo, precisa ser apropriado (ligado na terra,
como foi ligado nos céus), pois embora já esteja consumado, só se tornará real em nossas vidas quando
nos apropriarmos delas.

3. Por que alguns que passam pela ministração, não são libertos, e ficam até pior?

Nos casos em que não houve a libertação, normalmente podemos detectar que o problema ou foi falta
de fé ou a reincidência do pecado. A fé implica em crer sem ver, como muitas das vezes a libertação
ocorre de uma forma tranquila, sem manifestações demoníacas ou sinais mirabolantes, a pessoa acaba
duvidando se de fato foi mesmo liberta.
Outra questão é a reincidência no pecado, sabemos que o direito legal de satanás para ser quebra-
do, é necessário que cesse a prática do pecado que da liberdade para que satanás aflija aquela vida.
Quando não há uma mudança de comportamento em relação ao pecado a libertação daquela pessoa
fica comprometida, pois o direto permanece nas mãos do inimigo.
Não são apenas esses dois aspectos que podem impedir uma libertação de ser bem sucedida, mas
essas são as principais e que precisam ser mais trabalhadas. Por essa é importante que antes de iniciar
qualquer processo de libertação haja uma boa conversa com a pessoa para que ela entenda todo o pro-
cesso e assim venha alcançar a benção que tanto busca através da libertação e cura interior.

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 Capítulo 02

Modelo de Ministração para Libertação

Esse é o modelo mais utilizado pelas igrejas que trabalham com esse ministério, a seguir passaremos
passo a passo e melhor forma de obter êxito em seu processo de ministração.

Iniciar com orações

I. Reconhecer a presença de Deus

II. Selar o local: proibir que haja comunicação com outros espíritos, Proibir espíritos espiões.
III. Cercar o local com anjos guerreiros
IV. Proibir qualquer retaliação sobre os ministrantes, intercessores e pessoas ministradas.
V. Entregar a ministração para o Espírito Santo; Que ele já vá à frente e dirija.
VI. Dar toda honra e glória ao Senhor Jesus

Verificar o estado do aconselhado

Confirme a real conversão da pessoa, que não está vivendo uma vida em pecado (amasiado, por
exemplo), que é membro de uma igreja evangélica local, estando debaixo de uma liderança espiritual.

Pergunte como está a pessoa.

I. Dormiu bem a noite anterior?

II. A família vai bem?
III. Enfrentou alguma discussão feia nas últimas 24 horas?
IV. Consegue acompanhar os estudos lhe apresentarmos?
V. Está em Jejum?
VI. Está em tratamento médico ou tomando algum remédio?

Fazer um exame da ficha de aconselhamento

Todas as vezes que for realizar um aconselhamento para libertação é necessário solicitar o prévio pre-
enchimento da ficha de entrevista para conhecer melhor a pessoa que estará passando pelo processo.
Nesse caso é necessário:

I. Examinar cuidadosamente a ficha da pessoa

II. Sempre que possível examine a ficha antes de encontrar a pessoa
III. Na primeira página da ficha, você verá quais os pontos mais pesados de envolvimento e os
sintomas atuais que a pessoa tem de sentimentos, opressões, problemas e etc.
IV. Examinar a última página da ficha: verifique os envolvimentos, vícios pesados que devam ser
cuidadosamente considerados para na ministração.
V. Conforme a ficha, você perceberá que demônios poderão se manifestar, amarre e proíba que
se manifestem.
VI. Conforme a ficha você saberá que tipo de unção deverá ser feita na pessoa.

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 • Unção para fechar pontos chacras
• Unção para retirar marcas espirituais
• Unção para desligamento de “fios espirituais” manipulação da mente
• Unção para santificar partes do corpo
• Unção para cura de enfermidades
• Unção para abençoar.

No momento certo fazer a unção

Para fechamento dos pontos chacras, de ex- participantes de:

Ungir também para abençoar

Confessar todos os pecados

Conduzir a pessoa que está sendo ministrada a confessar todos os pecados em detalhes, com teste-
munha. Ligar e desligar.

Tratar das áreas envolvidas para a libertação

Conduzir a pessoa que está sendo ministrada a confessar todos os pecados em detalhes, com teste-
munha. Ligar e desligar.

Na idolatria

• Renunciar as imagens e cancelar toda a veneração e adoração a elas e aos “santos” que
representam
• Expulsar os demônios por detrás das imagens

Na Feitiçaria

• Renunciar as diversas práticas de feitiçaria

• Renunciar as entidades envolvidas, quebrar vínculos, cancelar oferenda.
• Cancelar “trabalhos” e abençoar as pessoas atingidas
• Anular consagrações se houver.
• Pedir a Deus que envie anjos para limpar o nome da pessoa atingida.
• Amarrar, amordaçar e expulsar as entidades e proibir que voltem

Em outras religiões

• Renunciar toda idolatria, rezas, incensos, oferendas, sacrifícios e etc.

• Renunciar se for o caso, orações aos mortos e antepassados.
• Renunciar as doutrinas praticadas dessas religiões
• Expulsar os demônios.

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 Sociedades Secretas

• Renunciar aos juramentos e cancelar em nome de Jesus todo efeito.

• Renunciar todas as práticas, grau por grau.
• Receber unção e expulsar os demônios

Religiosidades Caseiras

• Renunciar, pedir perdão a Deus e desligar o efeito espiritual.

• Expulsar os espíritos que vieram atuar na pessoa por essas brechas

Poder da Mente, Uso de Energias Cósmicas e Mentais, Ufologia e Medicinas Alternativas

• Renunciar as práticas realizadas

• Renunciar todo o poder paranormal que desenvolveu
• Ungir mãos e mente, fechar chacras, deligar ligações espirituais.
• Renunciar contatos com ETs e espaçonaves
• Cancelar e anular energias recebidas. Quebrar o efeito espiritual
• Receber unção com óleo

Vícios e Perversões sexuais

• Pedir perdão em arrependimento.

• Desligar a condição de se tornar um só corpo com parceiros fora do casamento, fazer desliga-
mento de alma, reintegrar alma e purificar.
• Anular a abominação e queimar os vermes malignos (homossexualismo e lesbianismo) e a
confusão (bestialidade). Desligar encantamentos.
• Expulsar os demônios (pombas giras e outros)

Vícios e indulgências

• Pedir perdão pelo pecado do vício e pelo mal causado a outras pessoas
• Cancelar no corpo e na alma toda dependência física e espiritual
• Expulsar os demônios respectivos

Pecados diversos

• Pedir perdão pelos pecados praticados (ser específico)

• Pelas mentiras. Assumir a verdade em sua vida. Expulsar todo demônio
• Pelas rebeldias. Assumir agora a submissão a Deus e as autoridades delegadas
• Por todo orgulho. Assumir agora humildade
• Quebrar todas as cadeias desses pecados, expulsar os demônios atuantes e apropriar-se da
libertação.
• Dispor-se a acertar pessoalmente o relacionamento com pessoas que causou mal, perdoá-las
e abençoá-las.

Pecados de Morte

• Pedir perdão pelo assassinato de uma vida. No caso do aborto, retirara das mãos de Moloque
e entregar a Jesus.
• Expulsar Moloque e o espírito de morte
• Pedir perdão e abençoar a pessoa em caso de desejo de morte
• Expulsar torturador (específico à culpa)

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 Ao analisar os Sonhos e Pesadelos

Ver a ficha ou perguntar quais são os sonhos frequentes. O quadro abaixo pode indicar o demônio
que muitas vezes atua na vida da pessoa. Assim os sonhos podem ser um indicativo de sua presença.

Enfermidades

Muitas das enfermidades ou sintomas podem ser presenças de demônios. Não devemos proibir o uso
de medicamentos, é o médico que deve dizer se o paciente deve usar ou não.
O quadro abaixo indica possíveis locais em que se alojam ou que atuam determinados demônios.

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 O quadro abaixo indica sintomas e enfermidades, e os demônios que podem estar atuando ou ter
atuado, causando as mesmas.

O quadro abaixo indica os demônios que podem estar atuando ou ter atuado, causando os seguintes
problemas na pessoa.

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 As seguintes práticas e pecados podem ter dado brecha á entrada na vida da pessoa dos seguintes es-
píritos malignos.

Ministrar o Perdão

Se houver pessoas que ainda não perdoou:

I. Pedir ao Senhor que venha capacitá-la a perdoar, com o mesmo tipo de perdão que ela foi
perdoada por Deus.
II. Pedir que o Senhor perdoe aquelas pessoas, pelo que elas fizeram
III. Liberar perdão à elas, citando os seus nomes e o que fizeram
IV. Abençoar as pessoas. Se não crentes, e ainda vivas, reivindicá-las ao Senhor Jesus.
V. Pedir ao Senhor para curar toda ferida de alma e limpar toda memória das lembranças
desagradáveis

Ministrar o poder do Espírito Santo

I. Que a pessoa tome a decisão de nunca mais deixar-se cair nos pecados e práticas que foram
renunciados
II. Que Deus, a faça cheia do Espírito Santo.
III. Ministrar Dons Espirituais

Fazer um plano para o acompanhamento depois da ministração

Os seguintes pontos fazem parte de um plano para a manutenção da libertação

I. Frequentar fielmente a igreja
II. Usar Efésios 2:1-10; 6:10-20; 1 Coríntios 4:3-5 e Salmo 91
III. Orar a oração de guerra
IV. Ter um programa de estudo da Palavra de Deus
V. Procurar com Zelo os dons e usá-los
VI. Buscar Santidade e Poder do Espírito Santo
VII. Fazer diariamente guerra
 Afirmar a filiação de Cristo
 Afirmar a sua autoridade em Cristo
 Afirmar os seus direitos em Cristo

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Capítulo 03

Modelo de Ministração para Cura Interior

Cura Interior é o processo pelo qual Jesus Cristo limpa a nossa alma, emoções, mente e vontade e
ainda a nossa consciência, de toda impureza que nela se acha. As impurezas da alma são impurezas
espirituais, pois a alma não está na dimensão física, mas na dimensão espiritual.
Os demônios que entram numa pessoa habitam no seu espírito (do homem natural), e não na sua
alma. Mas eles conseguem atingir e colocar males na õ
Assim, junto com a libertação em que os demônios são renunciados e expulsos, é necessária a cura
interior, para purificar a alma.
A alma subdivide-se nas seguintes partes:

I. Livre Arbítrio – Onde são tomadas as decisões. O livre arbítrio não é atingido pelo diabo, e,
portanto não se contamina. Também Deus nele não interfere. Desse modo, a pessoa é totalmente res-
ponsável por suas decisões. Antes de tomar uma decisão, o livre arbítrio consulta as demais áreas da
alma, principalmente a consciência.

II. Consciência – É a parte da alma que assessora o livre arbítrio na tomada de decisões. A
consciência possui um “arquivo” espiritual do que naturalmente sabemos que não são coisas boas; é
nosso “arquivo moral”. Além desse há um “ arquivo de absolutos” que cada pessoa foi estabelecendo em
sua vida, onde são registradas todas as verdades que são consideradas absolutas, pela pessoa.

III. Emoções – Área em que são registradas, espiritualmente as emoções, seja boa
ou má.

IV. Mente – Subdivide-se em memória (registro de tudo o que a pessoa viu, ouviu,
sentiu, aprendeu); razão (onde processam os raciocínios e os pensamentos)

V. Vontade – Onde se registram, espiritualmente, as decisões tomadas pelo livre arbítrio.

Com exceção do livre arbítrio que não se contamina, as demais áreas da alma se
contaminam, e precisam ser purificadas, o que é feito pela cura interior.


Diagnosticando contaminações na alma

Na tabela abaixo, verificaremos algumas “condutas estranhas” que podem apontar para uma
possível contaminação na alma, onde esses sintomas precisarão ser tratados.

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Tabela de possíveis causas de feridas/contaminações na alma

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 Como ministrar a cura interior

Traumas e feridas da alma

Molestação sexual
I. Verificar o nível de Molestação. Verificar o grau da dor, do medo, da vergonha, da humilhação.
II. Quem foi o agressor (grau de intimidade, parentesco do agressor, espírito de morte, medo).
III. Perdoar o agressor
IV. Quebrar a maldição do abuso (Cura interior) e expulsar as pombas giras.

Outros traumas

I. Orar pela cura interior para que pessoa reconheça as feridas, as defesas que foram criadas, os
sintomas que ainda sente.
II. Pedir perdão pelo agressor. A pessoa poderá colocar-se no lugar do agressor e pedir perdão
pelos pecados cometidos. Imaginar o “agressor” como uma representação e pedir que a vítima
fale tudo o que sente para o “agressor”, e liberar o perdão. Perdoar e abençoar o agressor. Perdoar a si
mesmo.
III. Visualização daquela situação mais em companhia do Senhor. Deixar que Jesus leve sobre si
todas essas dores e situações.
IV. Usar a Palavra de Deus para cura interior (por exemplo: Salmo 23, Salmo 139 ou outro texto)
V. Receber de Deus a cura da ferida. Expulsar os espíritos malignos respectivos.
VI. Pedir ao Senhor para limpar a memória (consciente, e inconsciente) de tudo o que aconteceu e
reestabelecer agora a plena normalidade nas áreas que foram afetadas.
VII. Fazer a cura da vontade contaminada, da memória, dos raciocínios e etc.

Conclusão

Essa apostila, não esgota o assunto em si. Ainda há mais a ser explanado acerca desse assunto que
é de grande importância para a igreja dos nossos dias.
Espero que o conhecimento aqui exposto seja de grande valia em sua vida e ministério cristão e que
seja apenas o início de sua busca pelo conhecimento nessa área de Libertação e Cura interior.
Agradeço pela oportunidade de compartilhar um pouco do conhecimento que pela graça de Deus tive
o privilégio de adquirir.

Um grande Abraço...
Graça e Paz...

Professor Wellington Negreiros

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