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CLUBE PEDAGÓGICO NM

ESTIMULANDO A FALA
Brincadeiras para estimular o bebê a Falar
Drª. Beatriz Beltrame
Pediatra
Para ajudar o seu bebê a falar, inclua-o sempre que possível nas conversas da família,
porque ouvir as pessoas conversando também ajuda o bebê a aprender muitas
palavras. Apesar dos bebês pequenos não conseguirem dizer as palavras, eles
conseguem compreendê-las, por isso, fazer pausas entre as palavras ajuda-os a se
concentrarem nos sons de cada uma delas contribuindo para o seu aprendizado.
As primeiras palavras do bebê surgem aos 9 meses e 2 anos de idade e podem ser
"mamamamama" ou "papapapapa" porque geralmente são as palavras que os adultos
mais ficam repetindo para ela. Outras palavras fáceis para o bebê começar a falar são
vovó e titi porque são curtas e relacionam as pessoas que ela está mais próxima.
No entanto, alguns bebês podem começar a falar mais tarde, e se ele já tiver 2 anos e
meio e ainda não falar mais nada além de mamã e papá, deve-se levar a criança num
fonoaudiólogo para que ela seja avaliada e para que sejam realizados exercícios no
consultório e também em casa para que ela aprenda da falar outras palavras. Além
disso, se após os 4 anos a criança continuar falando errado e trocando o som das
palavras, pode ser um caso do distúrbio dislalia, que também precisa de tratamento
com o fonoaudiólogo.

7 Dicas para ajudar a criança a começar a falar

As dicas do que você pode fazer no dia a dia para ajudar o bebê a falar são:
1. Conversar com o bebê explicando sempre o que você está fazendo.
Sempre que mudar a fralda, falar para ele "agora vamos tirar essa fralda
suja" e emitir um som como "hummmm cheira mal" fazendo um gesto com
as mãos e o nariz. Durante o banho você pode dizer "agora vou lavar a
barriguinha do bebê" ou "onde está o umbigo do bebê?"
2. Sempre que a criança quiser algum brinquedo e apontar para ele, você
pode pedir que ela fale o nome do que ela está querendo e não entregar
logo, fazendo desse momento uma brincadeira. Também é importante falar
as palavras corretamente e na sua forma completa porque apesar de ser
normal a criança começar a falar meias palavras será ainda mais difícil ela
perceber o seu erro, se o que ela escuta é igual. Por isso não chame água
somente de agu, fale água e mostre o que é água, e onde ela está. Se ela
falar errado, você não precisa corrigir, mas fale, ok, então tomar água,
reforçando a forma correta da palavra.
3. A convivência com outras crianças da mesma idade e também mais
velhas ajuda a criança a falar porque assim ela tem a necessidade de se
comunicar e a outra criança provavelmente não vai dar para ela tudo o que
ela demostra que quer, só apontando.
4. Deixar a criança assistindo vídeo educativos e clips musicais
infantis ajuda no desenvolvimento da linguagem infantil porque assim a
criança se habitua ao som das palavras e tende a imitar seu som.
5. Deixá-la brincar com brinquedos que emitem sons como o dos animais,
porque assim cada vez que ela pegar nesse brinquedo vai tentar reproduzir
o som da vaca, do cachorro e do gato, por exemplo.
6. Ouvir programas de rádio ajuda a aumentar a experiência auditiva,
fazendo com que a linguagem seja mais facilmente adquirida. Por isso,
escolha programas variados para ele ouvir enquanto brinca.
7. Cante para o bebê, podem ser músicas infantis ou não e não importa se a
sua voz não é afinada, porque o bebê não vai se importar. O importante é
que o bebê ouça vários sons e saiba identificar o que cada palavra significa
por isso mostrar imagens do que cada palavra representa ajuda muito.
Se mesmo com todos estes estímulos o bebê não emitir nenhum som, você pode
desconfiar de que ele tem algum problema auditivo que pode ser de nascença ou não.
Alguns bebês podem ter a audição comprometida após uma infecção de ouvido mal
curada. Saiba como identificar se o bebê não escuta bem.
Se a criança já estava falando algumas palavras mas agora parou de falar as palavras
que já sabia é possível que tenha acontecido alguma coisa e é preciso investigar. Se a
criança fala errado, é possível que outras crianças mais velhas fiquem a chamando de
bebê e se ela não gostar, poderá ficar muito chateada e irá evitar falar.

https://www.tuasaude.com/ensinar-o-bebe-a-falar/

Como estimular o bebê a falar


Veja com quantos meses o bebê aprende a pronunciar as primeiras palavras e

saiba como incentivá-lo


Escrito por Cinthya Dávila

O momento de o bebê começar a falar é um dos mais esperados pelos pais. Pequenos
balbucios e gemidos ganham outro significado quando são pronunciados por um filho.
E não demora muito até que o pequeno comece a ensaiar as primeiras palavras: de
acordo com a pediatra neonatologista Vera Fidelman Ramalho Valverde, os bebês
começam emitir sons (ahh, auu, angu) por volta de 2 a 3 meses.

Em seguida, ele começam a balbuciar entre 4 a 6 meses, fazendo sons com vogais "A",
"E" "U" e algumas consoantes, para em torno dos 9 meses dar sentido aos sons e emitir
palavras bilabiais como dada, mama e papa.

Segundo a fonoaudióloga Debora Befi-Lopes, coordenadora do Departamento de


Linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, com 12 meses já há chances
de ouvir o bebê dizendo "mamãe" ou "papai".

Se o seu filho está na fase de pronunciar as primeiras palavras, veja o que você pode
fazer para ajudá-lo a se desenvolver.

Comunique-se com o bebê desde cedo

Além de ajudar a estreitar o vínculo, a comunicação com o bebê contribui para a


aquisição da linguagem. Segundo a neonatologista Vera, falar, cantar e ler para eles
pode contribuir para estimular o hábito da fala.
Diga sempre a pronúncia correta

Desde os primeiros meses, o bebê tenta imitar o que vê: movimentos de boca, piscadas
de olhos, sorrisos, entre outras ações. Com os sons não é diferente. "A criança aprende
observando, daí a importância de falar corretamente com ela", diz a fonoaudióloga
Débora. Se ela aprender errado, pode dar trabalho para conseguir corrigir.

Converse de forma natural

Por mais que seja muito tentador, é importante evitar infantilizar a vozquando for falar
com o bebê, assim como falar no diminutivo ou com voz fina. É preciso que ele se sinta
inserido nas conversas entre os pais com o máximo de naturalidade.

Olhe para ele e mostre a sua boca

O contato visual é muito importante para estimular a afetividade e serve de incentivo


para o bebê se espelhar em você. A fonoaudióloga Debora também explica que,
quando ele consegue ver o movimento da boca, entende o modo como o som é
produzido e pode imitar melhor.

Cuidado com a euforia

Quando o bebê começa a balbuciar as primeiras palavras, vale incentivá-lo mostrando


que você está contente, mas isso tem limite. "Muita euforia por causa da nossa
ansiedade como pais pode assustar a criança e atrapalhar o seu desenvolvimento",
afirma a fonoaudióloga Ana Paula Bautzer, da Clínica de Especialidades Integrada.
Procure deixá-lo confortável, evitando gritar ou chamar a família toda ao menor sinal de
balbucio.

Peça ajuda do irmão mais velho

"O bebê consegue diferenciar uma criança de um adulto e pode aprender e imitar mais
rápido com ela", afirma Ana Paula Bautzer. Pedir para o irmão que brinque com o bebê
também faz com que o mais velho se sinta importante em vez de excluído. Se o bebê
for o primeiro filho, vale a pena procurar o contato com outras crianças.

Não deixe a criança acomodada

Mimar demais prejudica tanto o comportamento quanto o desenvolvimento do bebê. Se


tudo o que ele quer está na frente dele toda hora, sem precisar chorar, apontar, tentar
balbuciar ou fazer qualquer sinal, não há estímulo para que ele melhore a comunicação.
"O mimo em excesso pode impedir que a criança explore o seu mundo e fazer com que
ela perca a curiosidade para aprender", diz a fonoaudióloga Ana Paula.
Estimule a criança a falar

Muitos pais, sem perceber, acabam contribuindo para que os filhos fiquem preguiçosos
ao desenvolver sua oralidade. De acordo com Vera, pode acontecer de a criança
começar a apontar quando quiser que os pais façam algo ou peguem um objeto para
ela. A especialista diz que se os pais sempre atenderem ao pedido da criança sem
incentivá-la a falar pode acontecer de ela achar que a comunicação oral não é
necessária. O ideal é pedir para que a criança fale o que ela quer e, caso não consiga,
verbalize as palavras de forma que ela compreenda e possa reproduzir melhor no
futuro.

Brinque bastante

O ato de brincar também é ensinar. Segundo Ana Paula Bautzer, pais que se divertem
com a criança não só estimulam o aprendizado dela como eles mesmos passam a olhar
e entender como é o próprio filho, quais são os seus comportamentos. O bebê que vive
em um ambiente estressante e cheio de tensões pode ter mais dificuldades para se
desenvolver de forma saudável.

Desligue rádio, televisão e computador

A competição da fala dos pais com o som de outros aparelhos pode atrapalhar o
entendimento e a concentração do bebê. "Não que esses meios de comunicação sejam
prejudiciais, mas não podem ser o principal elemento de estimulação, porque não são
meios naturais de desenvolvimento da fala e linguagem", afirma a fonoaudióloga
Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Aproveite situações da rotina

"Quanto mais a criança for exposta à linguagem, melhor será para seu
desenvolvimento", afirma a fonoaudióloga Marcella. Por isso, aproveite para contar
histórias, cantar músicas e dizer o que você está fazendo com ele na hora do banho,
de dormir ou em outros momentos do dia. Pode parecer que o bebê não está
entendendo nada, mas não se engane: o cérebro dele já está memorizando as
palavras. "Por volta de um ano de idade, uma criança pode produzir ao redor de 10
palavras e compreender mais de 20", afirma Debora Befi-Lopes.

E se o bebê não falar?

Algumas crianças demoram um pouco mais, o que não deve ser encarado como um
problema pelos pais. "Só é preocupante quando a criança passa dos 24 meses sem
produzir palavras. Nesse caso a ajuda de um fonoaudiólogo passa a ser necessária",
diz a especialista.

De acordo com Vera, caso o bebê não desenvolva a fala até esse período é importante
avaliar alguns aspectos e investigar junto ao médico uma possibilidade de surdez ou
transtornos de espectro autista.

Veja a seguir uma lista de fatores que merecem atenção:

• Bebê não emite sons


• Não estabelece contato visual até os seis meses
• Não balbucia palavras até os nove meses
• Não aumenta seu vocabulário a partir do primeiro ano
• Não é capaz de seguir ordens simples
• Não imita os pais até os dois anos
• Não é capaz de articular palavras ou não conseguir se expressar com idade
entre dois e três anos.

É importante dizer que existem diferentes a serem investigados antes de diagnosticar


um bebê com atraso na fala. Vera finaliza dizendo que cada bebê tem seu próprio ritmo
no desenvolvimento e para checar se está tudo ok o melhor é levá-lo ao pediatra
regularmente.

https://www.minhavida.com.br/familia/materias/15410-como-estimular-o-bebe-a-falar

Como ajudar crianças de 2 e 3 anos a falar?


Uma criança aprende a falar porque se desenvolve entre adultos que se comunicam
por meio da linguagem articulada. Mas, às vezes, o tempo para uma criança começar
a falar pode demorar mais que em outras. Veja o que você pode fazer para ajudar seu
filho. Como ajudar crianças a falar? A resposta para essa pergunta, sem dúvidas,
interessa a todas as mães. Mas, antes de começar o post para esclarecer essa dúvida,
devemos primeiramente nos responder outra questão:

Como é possível que uma criança de 2 ou 3 anos ainda não fale?

Responderemos pouco a pouco.

Primeiro, devemos começar pelo princípio de todos os princípios…quando o bebê ainda


era um feto e estava no ventre materno.
A importância de falar com o bebê antes do nascimento

Apesar da aparente desconexão com o mundo um feto é capaz de perceber e


processar estímulos vindo do exterior, sobretudo os auditivos.
Inicialmente, quando era uma “semente” dentro da barriga, a voz chegava ao bebê
bastante distorcida. Após o nascimento ele consegue reconhecer, sobretudo, as
vogais da língua materna.

Falar com o bebê antes do nascimento estimula o desenvolvimento auditivo; amplia as


habilidades que, linguisticamente, ele apresentará em seu desenvolvimento futuro e
reduz as chances de possíveis transtornos na linguagem verbal.

Se você quiser participar ativamente do desenvolvimento auditivo do seu filho, deve


falar, ler e cantar para ele enquanto estiver grávida.

Ao mesmo tempo, se seu filho é um “homem” ou uma “mulher” de 2 ou 3 anos e ainda


não fala, há muitas alternativas para incentivar a comunicação oral dessa crianças.

Antes, entretanto, você deve se certificar de que seu filho não sofre de nenhum
transtorno físico ou psíquico que dificulte o desenvolvimento da capacidade
linguística.

4 transtornos que dificultam a linguagem

A fala nas crianças surge quase que por instinto. Ela se dá, na verdade, por meio da
imitação que os pequenos fazem das pessoas ao seu redor.

Aprender a falar constitui um processo no qual a criança:

• Emite fonemas
• Consegue dizer algumas palavras
• Constrói frases completas

Após essas etapas, pode-se dizer que uma criança aprendeu a falar.

Entretanto há crianças que não conseguem passar por essas fases e chegam aos
3 anos de idade sem saber falar corretamente.

Essa incapacidade pode ocorrer devido a diversos transtornos que dificultam a


linguagem.
1. Atraso simples na linguagem

Os pequenos com atraso simples na linguagem não utilizam os mesmos fonemas ou


utilizam somente alguns dos fonemas que outras crianças da mesma idade. Eles
apresentam um atraso na utilização de fonemas e na sintaxe, se comparados a
outras crianças da mesma faixa etária.

Felizmente, esse transtorno pode ser facilmente corrigido e não é sintoma de nenhuma
deficiência psíquica ou física.

2. Deficiência auditiva

As crianças surdas ou com outro tipo de deficiência auditiva, como não escutam
perfeitamente, não conseguem aprender a emitir sons.

Uma forma bastante simples de perceber se seu filho apresenta esse transtorno
é fazer um barulho ou chamá-lo pelo nome quando ele não puder ver você. Se a
criança não virar para olhar o que está acontecendo ou para responder é porque ela
não ouve bem.

3. Autismo

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que aparece de forma evidente na


comunicação oral. As crianças autistas apresentam alterações específicas na
linguagem e, para elas, é quase impossível se fazer entender.

4. Estresse infantil

As crianças que sofrem de estresse infantil podem apresentar dificuldades na


linguagem. Esse transtorno, independentemente da origem, combinado com a carência
afetiva, a falta de atenção e de dedicação afetam negativamente o
desenvolvimento da capacidade lexical.
Nosso conselho

Uma criança de 2 ou 3 anos, mesmo que ainda não domine muitas palavras, deve pelo
menos falar com fluidez; ter um vocabulário suficientemente amplo para expressar seus
pensamentos e sentimentos; conseguir pedir que atendam suas necessidades e
resolvam seus problemas. Ela deve pronunciar vocábulos similares aos que usamos.

Se seu filho não consegue se expressar, consulte um médico de confiança,


psicólogo, fonoaudiólogo, logopedista (profissional que trata de distúrbios da fala),
neurologista infantil….busque ajuda especializada.
Como ajudar crianças de 2 e 3 anos a falar?

Uma criança sem transtornos de linguagem ou impedimento físico ou psíquico, como


aqueles explicados anteriormente, cedo ou tarde vai aprender a falar. Entretanto, nós
podemos estimulá-los para que as palavras apareçam mais rápido.

Como ajudar crianças a falar de 2 e 3 anos?

A resposta a essa pergunta é mais simples que parece:

Por meio de jogos.

Como ajudar crianças a falar com os jogos vocálicos

Os jogos vocálicos ajudam os bebês a emitir sons. Como essas atividades envolvem
sons, servem não somente para estimular os balbucios incompreensíveis, mas também
para reforçar o desenvolvimento linguístico.

Por meio de jogos as crianças de 2 e 3 anos desenvolvem habilidades tanto


físicas como mentais. Esses exercícios são feitos para estimular o aprendizado como
para divertir os pequenos.

Em seguida explicamos dois jogos vocálicos

• Como ajudar crianças a falar com jogo de traduzir sons


Esse exercício é bem simples. Consiste em imitar o mesmo som ouvido e nomear
o objeto, o animal ou o elemento em questão.

Por exemplo:

Se um cachorro late devemos imitar o latido do cachorro e falar para a criança a palavra:
cachorro. Podemos dizer também: o cachorro, um cachorro, cachorrinho…

• Como ajudar crianças a falar com o jogo de desconhecer

Nesse jogo o adulto deve fingir que não entende o que a criança deseja.

Se os pais sempre se adiantam às respostas dos seus filhos, as crianças nunca sentirão
a necessidade de falar.

Por exemplo:

Quando a criança quiser tomar água e disser somente “ali”, “isso” ou apontar com o
dedo, como está acostumada a fazer, os pais não devem imediatamente lhe dar água.
O jogo de desconhecer consiste em perguntar várias vezes o que a criança
precisa.
Depois de perguntar algumas vezes, lhe damos água a beber e repetimos a palavra:
água.

“Informe-se sobre outros jogos aplicados a atividade diárias e jogos para a linguagem
oral”

Tenha em mente nossas recomendações. Seja uma mãe melhor a cada dia.

https://soumamae.com.br/como-ajudar-criancas-de-2-e-3-anos-falar/

11 maneiras simples de estimular seu bebê a falar


O estímulo deve ocorrer de forma leve no dia a dia, através de conversas, músicas,
leituras e interações
Escrito por Tais Romanelli

Um dos momentos mais esperados pelos pais, sem dúvidas, é assistir seu bebê
começar a falar. Mas é claro que, para isso, é preciso paciência, afinal, não dá para
“acelerar os passos”: é preciso respeitar o desenvolvimento da criança.
Nathália Sarkis, pediatra do Hospital Santa Lúcia, de Brasília/DF, e membro da
Sociedade Brasileira de Pediatria, comenta que a aquisição e o desenvolvimento da
linguagem na criança fazem parte de um conjunto de habilidades desenvolvidas nos
primeiros anos de vida. “Dessa forma, excetuando-se alguns problemas de saúde,
crianças normalmente iniciam a produção das primeiras palavras aos 12 meses e, aos
18 meses, são capazes de pronunciar, no mínimo, 6 palavras. Aos 2 anos, produzem
frases compostas de 2 palavras e, aos 3 anos, sentenças mais complexas”, explica.
Bruna Brainer, fonoaudióloga da clínica Paraouvir Aparelhos Auditivos, de Brasília/DF,
reforça que a criança, no primeiro ano de vida, já possui a capacidade de emitir
balbucios com e sem significado. “Seu bebê vai aprender aos poucos a usar palavras
para descrever o que vive, ouve, sente e pensa na medida em que se completam os
saltos de desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Os pesquisadores
agora sabem que, muito antes de um bebê murmurar sua primeira palavra, ele aprende
as regras da linguagem e percebe como os adultos a usam para se comunicar. Com
um a dois anos, ele começará a formar frases com duas ou três palavras”, comenta.
Apesar de fazer parte do desenvolvimento natural da criança, para que ela continue
desenvolvendo suas habilidades com a fala, é preciso estimulá-la. E isso pode (e deve)
ser feito de diferentes maneiras. Abaixo você confere quais são as principais
orientações das especialistas.

1. Conversar com o bebê ainda no ventre

Bruna explica que as conversas entre mãe e bebê começam a ter ação desde o ventre
materno. “A partir da 24ª semana gestacional, o bebê é capaz de ouvir/sentir os
batimentos cardíacos e a voz da mãe”, diz.
2.Conversar com o bebê no dia a dia

Bruna destaca que as conversas pós-nascimento dão ao bebê o ambiente propício ao


aprendizado, como: “a possibilidade da imitação, da análise visual que os bebês fazem
de ponto (onde posicionamos os articuladores – como lábio e língua – e do modo como
falamos – com ou sem vibração de pregas vocais). Esta troca de turno entre nós
falarmos e depois o bebê falar também é um sinal de aprendizagem diante da
estimulação. Conversas simples do dia a dia no cuidado ao bebê podem enriquecer e
determinar o desenvolvimento desta criança”, diz.

3. Nomear ações

Nathália reforça que a conversa com o bebê deve ser feita de forma ativa e constante.
“O cuidador deve expressar verbalmente as ações nas quais o lactente está inserido.
Por exemplo, na hora da alimentação, descrever para a criança o que ela está comendo
e com quais utensílios está fazendo isso”, diz.
Frases como “que delícia tomar este banho, hein?”, “agora você está deitadinho para
dormir” também são exemplos. “Nomear as coisas do cotidiano da criança dará a ela
acesso ao vocabulário que, a longo prazo, possibilitará a formação de frases cada dia
mais complexas, bem pronunciadas e completas”, ressalta Bruna.

4. Associar palavras a movimentos rápidos

A fonoaudióloga Bruna explica que a primeira parte do desenvolvimento da linguagem


se dará pela repetição de palavras. “E as primeiras geralmente estão associadas com
outras capacidades motoras, como dizer ‘sim’ e ‘não’ com movimento de cabeça, por
exemplo”, diz.
Então, vale a pena apostar nisso no dia a dia: sempre que for dizer “não”, balançar
negativamente a cabeça; e, sempre que for dizer “sim”, mexê-la para cima e para baixo,
em sinal de positivo.

5. Nomear os objetos, partes do corpo e tudo mais

Bruna ressalta que o estímulo para reforçar a fala está nas atividades do dia a dia. “Uma
brincadeira, uma troca de fraldas ou um banho com significado pode ser rico em
possibilidades entre a família e o bebê. Por exemplo: ‘vamos lavar seu PÉ!’, e mostrar
para a criança onde está o pé… Isso provoca na criança a associação entre a palavra
‘pé’ e a parte do seu corpo”, exemplifica.
“Portanto, nomear os objetos, partes do corpo, imitar os sons dos animais são estímulos
fundamentais no desenvolvimento da fala. Algumas pesquisas mostram que crianças
com as quais os pais conversaram muito na primeira infância possuem um QI mais
elevado”, comenta a fonoaudióloga.
Nathália reforça que é necessário que pais e/ou cuidadores dialoguem ativamente com
a criança dentro de um contexto, descrevendo o que estão fazendo. “Como, por
exemplo, dizer ‘a mamãe buscará o livro/brinquedo’ e, imediatamente após a fala,
apontar o objeto, entregando-o à criança”, diz.
“Todas as vezes que verbalizamos as ações que estão sendo realizadas em conjunto
com as crianças, ou quando associamos nomes aos objetos, contribuímos para a
aquisição de novas palavras e para o desenvolvimento da linguagem”, destaca a
pediatra.
6. Variar os tons de voz na hora de conversar

O tom de voz com que os cuidadores falam com o bebê faz também a diferença. “Pais
e/ou cuidadores devem atentar-se à entonação da voz ao conversarem com os bebês.
Por meio da voz, bebês aprendem a se expressarem de forma adequada, conseguem
identificar sentimentos e decodificar emoções”, destaca Nathália.
Leia também: 10 corpos de mulheres após a gravidez para você observar, admirar e
respeitar
Bruna reforça que as emoções estão intrínsecas no tom da voz. “Os sentimentos, como
alegria, raiva ou tristeza, são facilmente percebidos pela criança e, se este sentimento
não gerar conforto, ele não será bem recebido. A forma com que uma pessoa fala com
um bebê traz a sensação de carinho, porém, à medida que a criança amadurece, é
necessário adequar a forma de falar”, diz.

7. Cantar para o bebê

O cantar é muito positivo no desenvolvimento da linguagem e fala. “Esta ação possibilita


o acesso ao ritmo, vocabulário e entonação, que fazem parte do processo de aquisição
da linguagem. Além disso, as cantigas infantis estão repletas de significado:
nomeações, movimentos, repetições e ritmo contagiante que é capaz de acessar outras
vias cerebrais, melhorando assim a fixação deste conteúdo”, destaca a fonoaudióloga
Bruna.
Nathália explica ainda que cantar para o bebê ou com o bebê estimula a sua atenção
e memória, desenvolve a linguagem e, também, outras habilidades. “Músicas para
bebês, normalmente, apresentam padrão repetitivo, ritmo mais lento e vocabulário
simples e familiar, proporcionando identificação e melhor compreensão da linguagem”,
diz a pediatra.

8. Ler histórias para o bebê

Para Bruna, a leitura é um dos mais ricos momentos que podem ser oferecidos aos
bebês. “Quando lemos a uma criança, oferecemos a ela a possibilidade de novas
palavras, correta pronúncia e o acesso à imaginação, o que trará a ela uma experiência
auditiva rica e, consequentemente, mais argumentos e ferramentas para falar. O
desenvolvimento das memórias e inteligências cerebrais apoiam o desenvolvimento da
fala e trazem o gosto pela leitura”, diz.
Nathália comenta que a leitura de livros infantis, por meio de imagens ou pequenos
textos, estimula a imaginação e aumenta o vocabulário da criança.
“A leitura promove o desenvolvimento cognitivo, amplia o vocabulário, desperta a
criatividade e a empatia, e contribui para o aumento do vínculo com pais e/ou
cuidadores. A leitura, mesmo que por meio de imagens, e a contação de histórias,
quando realizadas de forma lúdica e agradável, estimulam a descoberta de palavras e
a aquisição da linguagem. Estudo realizado recentemente demonstra que crianças que
ouvem histórias contadas por pais e/ou cuidadores apresentam maior índice de
vocabulário aos três anos, quando comparadas a crianças que não receberam esse
estímulo”, acrescenta a pediatra.

9. Utilizar-se de brincadeiras

Criança aprende brincando, é fato! Nathália explica que brincadeiras prazerosas


promovem a aquisição da linguagem, a expressão de diversos sentimentos, a
descoberta de desejos e a socialização de experiências. “Há muitas maneiras de
estimular a fala por meio de brincadeiras, como, por exemplo, imitar os sons que o bebê
produz, de esconder e achar, de cantar etc.”, diz.
Bruna destaca que os primeiros momentos possíveis de diálogo estarão exatamente
dentro das brincadeiras. “Todo novo vocabulário será usado como base para acesso
aos novos aprendizados. Brincadeiras de nomeação, teatro, fantoches são exemplos
de atividades lúdicas que auxiliarão na aquisição da fala. Todo estímulo é importante”,
diz.
“Falar para a criança tem que ser algo que traga conforto e bem-estar, mas é preciso
criar nelas a necessidade desta ação”, acrescenta a fonoaudióloga.

10. Estimular a convivência com outras crianças


A interação e a socialização com outras crianças estimulam a fala dos bebês. “A
convivência permite a imitação de sons, a aquisição de novas palavras e a repetição
de outras”, diz Nathália.
Bruna comenta que a criança que convive com outras (que falam) entende no dia a dia
como a fala facilita. “A criança deve sentir necessário falar para que realmente ela
produza a vontade e desenvolva a fala. Oferecer tudo sem que haja fala ou tentativa de
ser entendido, como somente apontar, gera um comportamento contrario à
necessidade de falar”, diz.
“Falar pela criança, dar significado complexo a poucos sons ou a uma fala pouco
articulada, gera um comodismo na criança que mantém o comportamento de não falar
ou de falar errado. Nós devemos propiciar um ambiente com modelos corretos de fala
e a necessidade dela para gerar na criança a curiosidade do aprendizado”, orienta a
fonoaudióloga Bruna.

11. Utilizar-se de sinônimos

Quando a criança estiver na fase de fazer perguntas, como, por exemplo, “o que é
isso?” ou “qual é o nome disso?”, aproveite para dar mais de uma resposta, utilizando-
se dos sinônimos sempre que possível: por exemplo, “isto é um carro ou um automóvel”.
Esse tipo de atitude faz com que a criança vá, aos poucos, enriquecendo seu
vocabulário.
Porém, uma dica importantíssima é ter paciência e respeitar o tempo da criança – claro,
sempre atenta em relação ao correto desenvolvimento dela, de acordo com as
orientações do pediatra.
“Pais e pediatras devem ficar atentos à evolução da linguagem no primeiro ano de vida
e posterior formação de frases no segundo. Atrasos ou ausência de linguagem podem
ocorrer e nem sempre possuem a mesma origem. Portanto, o atendimento à criança
que apresenta tais características deve ser realizado por profissional qualificado para
um diagnóstico individualizado e uma melhor resolutividade”, destaca a pediatra
Nathália.
Bruna reforça que o primeiro ano de vida da criança será o primeiro estágio para a
criação de significado dos sons emitidos por ela. “Daí em diante, estes balbucios
deverão assumir forma e significado. Crianças com problemas auditivos param de
balbuciar por volta dos seis meses, o que pode ser um indício de necessidade de
avaliação. Aos cinco anos, fisicamente, a criança tem todas as ferramentas para
emissão de todos os fonemas, porém, existe uma ordem de aprendizagem que deve
ser respeitada. O tempo de desenvolvimento de cada faixa etária deve ser
acompanhado, por isso, ao sinal de atraso no desenvolvimento de fala da criança, quem
a acompanha deve a encaminhar para avaliação auditiva e de linguagem, visto que o
aprendizado da fala está diretamente relacionado à capacidade auditiva da criança…
Ou seja, se ela escuta, ela imita, pronuncia e aprende”, finaliza a fonoaudióloga Bruna.
Agora você já sabe que é possível e necessário estimular a fala do bebê, e isso pode
ser feito, basicamente, através da conversa diária, da música, da leitura e das
brincadeiras… O importante também é que seja feito de forma leve, sempre respeitando
o tempo da criança!

https://www.dicasdemulher.com.br/como-estimular-o-bebe-a-falar/

5 atividades para estimular o desenvolvimento


da Linguagem
A aquisição da linguagem é um importante marco no desenvolvimento infantil e gera
grande expectativa nos pais e familiares. Em geral as primeiras palavras aparecem por
volta do primeiro ano de vida, por volta dos 12 a 18 meses e estão relacionadas a
pessoas e situações cotidianas: “Mamãe, papai, au-au, dá...

Antes do bebe produzir as primeiras palavras é necessário desenvolver algumas


habilidades importantes como: percepção auditiva, atenção compartilhada, troca de
turnos, entre outras. Pensando nisso, selecionei algumas atividades que podem auxiliar
o desenvolvimento destas habilidades, tão importantes à aquisição da linguagem.

1. Jogos com Bola: Desenvolve a atenção conjunta e a atenção da criança aos


comandos verbais.
Dica: Durante a brincadeira realizar ordens simples como “Joga pro papai”, “Pegue a
bola”, “Chuta”, “Cadê a bola?”

2. Blocos de plástico e madeira: Desenvolve a atenção compartilhada, troca de


turnos, atenção aos comandos verbais e vocabulário.
Dica: Nomear as cores durante a brincadeira, deixar que a criança escolha qual cor irá
colocar, alternar a vez de colocar as peças.
3. Brincar de esconder: Desenvolve atenção compartilhada, habilidade de jogo,
habilidades auditivas.
Dica: Esconder objetos sonoros para que a criança encontre, ir mudando de lugar para
manter a atenção da criança no mesmo estímulo, utilizar bichos de pelúcia e de
borracha e ir nomeando, perguntando à criança “onde está o sapo”? “Cadê o pato?”

4.1 – 2 – 3 e já – Mantém a atenção a um estimulo verbal enquanto espera a ação,


desenvolvendo a atenção à fala.
Dica: Dar preferência pra ações corporais/motoras como: pular, jogar a bola, pular na
cama, empurrar/jogar um carrinho, aviãozinho , etc...

5. Brincar com Músicas – Desenvolve a atenção compartilhada, o vocabulário, as


habilidades auditivas e trocas de turnos comunicativos.
Dicas: Cantar a mesma musica uma hora bem baixinho, outra hora mais forte, uma vez
mais rápido, outra vez devagar... ;

Associar a música a sensações corporais, por exemplo, quando canta “A dona aranha
subiu pela parede.. “ vai subindo os dedos pelos corpo da criança como se fosse a
aranha...

Trocar os personagens da musica por outros, por exemplo, “O sapo não lava o pé”,
trocar por a Luisa não lava o pé, o cachorro não lava o pé, o cavalo não lava o pé...
lembrando de mudar também onde o personagem mora (no pasto, etc...). Pode também
"sortear" o bicho que vai usar na música, tirar de uma sacola, uma caixa...

Quando a criança já diz alguma palavra ou aprendeu algum trecho da musica deixar
um espaço pra que ela complete a musica ou perguntar a ela “quem não lava o pé?”,
“quem vai subir pela parede?”

http://fonoemfoco.blogspot.com/2014/11/5-atividades-para-estimular-
o.html

Dicas de Estimulação para o Desenvolvimento da Fala


em Crianças de 0 a 5 anos
GISELLE NANI

Quando uma criança apresenta certos sinais que sugerem dificuldades na comunicação
oral é possível fazer alguma coisa para ajudá-la, além de buscar um tratamento
especializado? Neste artigo, mostrarei que sim e apontarei algumas das principais
formas de estimulação que os pais podem promover nos primeiros anos de vida dos
filhos para auxiliá-los no desenvolvimento da comunicação oral. Porém, é preciso
permanecer alerta. Se mesmo com a realização sistemática de estímulos e
atividades, as dificuldades permanecerem, um profissional capacitado deverá ser
consultado.
Desde o nascimento, a criança passa por etapas do desenvolvimento da linguagem,
etapas preparatórias para adquirir de forma elaborada e eficiente a fala, uma das
formas que temos de nos comunicar. O desenvolvimento da comunicação oral
envolve os sentidos, os músculos orofaciais e as experiências da criança com as
coisas e as pessoas. Para que ocorra de forma plena, os pais precisam, até certo
momento, servir como mediadores entre a criança e o mundo que a cerca.

Estimulação sensorial
Como os sentidos (visão, audição, olfato, gustação e tato) servem de “porta de entrada”
para experimentar e conhecer o mundo a nossa volta, a cada etapa de desenvolvimento
dos filhos, vale a pena oferecer estímulos sensoriais. Seguem abaixo algumas
sugestões de estimulação sensorial que podem ser realizadas com crianças de 0 a 5
anos.

Estimulação visual:
• Apresentar e oferecer objetos simples, coloridos, com formas diferentes e com
estímulos luminosos;
• Movimentar cada parte do corpo da criança para que ela possa percebê-las e
identificá-las;
• Oferecer um espelho para a criança observar sua imagem, as de outras pessoas
e objetos;
• Apresentar imagens de rostos com diferentes tipos de emoção (alegria, tristeza,
raiva, cansaço, etc.);
• Apresentar à criança diferentes ambientes.

Estimulação auditiva:
• Proporcionar experiências com sons, vozes em diferentes alturas (grave/aguda),
intensidades (alto/baixo) e entonações;
• Cantar e conversar durante os cuidados com a criança;
• Oferecer diferentes objetos e brinquedos sonoros para alertar a criança quanto
aos diferentes tipos de som;
• Falar e/ou movimentar objetos sonoros fora do campo visual para que ela possa
localizar e identificar o som.

Estimulação gustativa e olfativa:


• Deixar que a criança cheire os produtos utilizados no cuidado da higiene;
• Levá-la a diferentes ambientes com odores diversificados (na cozinha durante o
preparo de uma refeição, em um bosque, pomar, açougue, etc.);
• Oferecer alimentos variados para que experimente diferentes sabores (doce,
amargo, salgado, azedo), desenvolvendo assim o paladar.

Estimulação tátil:
• Proporcionar durante as rotinas, de higiene principalmente, o contato da criança
com diferentes texturas (esponjas, creme, talco, tecido, óleo), sempre
nomeando-os;
• Oferecer objetos com texturas, tamanhos, temperaturas, formas, materiais e
pesos diferentes;
• Incentivar a criança a conhecer seu próprio corpo e o do outro para que ela
perceba o seu limite e o espaço que a cerca.
Estimulação oromotora
Outra estimulação importante a ser realizada é a oromotora, que engloba a parte
muscular e motora envolvida na comunicação oral (lábios, língua e palato). Como os
órgãos que utilizamos para comer (lábios, língua, bochechas, dentes) são praticamente
os mesmos que utilizamos para falar, a alimentação tem papel importante no
desenvolvimento da fala. É por meio dela que estimulamos e exercitamos os
músculos da boca e da face (por meio da mastigação, sucção e deglutição), os quais
também participam da produção dos sons que, juntos, formarão as palavras. Para a
estimulação oromotora destaco:
• Realizar o aleitamento materno, que estimula de forma eficiente a musculatura
envolvida na sucção, além de proporcionar uma deglutição adequada;
• Oferecer alimentos de consistência sólida dura, demandando um esforço maior
para a mastigação;
• Servir de modelo para a criança, demonstrando a mobilidade do aparelho
fonador, deixando que ela observe e imite os movimentos faciais realizados na
produção dos sons, treinando assim a habilidade para a vocalização.

Estimulação da linguagem
Não podemos deixar de fora a estimulação da linguagem propriamente dita:
• Narrar para o bebê, desde os primeiros dias de vida, o que você está fazendo
ou o que está acontecendo ao redor;
• Praticar diariamente a leitura em voz alta;
• Brincar de faz-de-conta (representando rotinas do cotidiano ou contos de fadas);
• Ensiná-lo a utilizar a comunicação gestual (gestos indicativos e representativos),
que serve de apoio para a oral;
• Estimular a fala com conversas, explorando ao máximo a modelagem da
linguagem, nos mais variados ambientes possíveis;
• Incentivar, participar e brincar de jogos que contenham regras (ordem de jogada,
modo de interação e tipo de linguagem).
É importante, portanto, que os pais promovam uma estimulação não só da
musculatura envolvida na fala, mas também dos sentidos da criança e de sua
linguagem. Todas elas podem ser feitas de maneira simples, no dia-a-dia da família, e
não devem ser um aborrecimento para a criança, mas antes algo atraente e motivador.
E é recomendável que se inicie quanto antes, já que os primeiros anos de vida são
críticos para o desenvolvimento das habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e
lingüísticas.

http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/dicas-de-estimulacao-para-o-
desenvolvimento-da-fala-em-criancas-de-0-5-anos/

COMO OS JOGOS EDUCATIVOS AJUDAM NA


ESTIMULAÇÃO DA LINGUAGEM NA INFÂNCIA
Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento pleno das
potencialidades de toda a criança. No primeiro ano de vida, por exemplo, o cérebro
passa por inúmeros processos de amadurecimento que irão repercutir em seu
desenvolvimento. Entender cada fase e estimular a linguagem na infância das mais
diversas formas, dentre elas com jogos educativos, é fundamental para um
desenvolvimento pleno.
Veja, no artigo de hoje, a importância da estimulação de linguagem nas diferentes
fases da infância.

Desenvolvimento da linguagem

Especialistas afirmam que, antes mesmo de começar a falar efetivamente, a criança já


apresenta maneiras de se comunicar. Rescorla L., Mirak J.(1997) e Carolina R.et al,
(2004) destacam que a criança, desde que nasce, está habilitada a usar o olhar, a
expressão facial e o gesto para comunicar-se com os outros.

Por isso é tão importante que pais e cuidadores estabeleçam os vínculos afetivos e
comunicativos com a criança, enfatizando o tom de voz e as expressões faciais.
Quando a voz, as palavras e as expressões faciais do adulto comunicam conjuntamente
a mesma mensagem, o significado compreendido pela criança é mais consistente.

Brincadeiras aparentemente simples como as de Esconder/Achar ou de Cheirar o


chulé, podem ser ricas para estimular o reconhecimento de expressões faciais, do tom
de voz e dos significados das palavras. Essas brincadeiras possibilitam ao adulto utilizar
diferentes expressões e tons de voz – por exemplo, para demonstrar alegria, tristeza,
seriedade, braveza, etc. A criança, aos poucos, associará as palavras utilizadas na
situação à voz de alegre, por exemplo, com as expressões faciais e corporais desse
sentimento.

As fases do desenvolvimento

O desenvolvimento de linguagem é um processo contínuo e deve ser estimulado pelos


pais e pessoas que convivem com a criança, até que ela possa estar em contato com
pessoas da idade dela. É importante que este estímulo seja feito com constância
durante os três primeiros anos da criança, já que, até esta idade, acontece o
amadurecimento do maior número de conexões das vias neurais.

Conhecer o que é esperado para cada faixa de idade ajuda os pais e cuidadores a
selecionar as brincadeiras que podem colaborar para o desenvolvimento da fala e da
linguagem.

Desde a gestação, o bebê já interage com o mundo externo e isso é percebido de


diversas formas, dentre elas no choro, movimentos motores e oculares.

Até os três meses, a criança deve apresentar gritinhos, evoluindo para vocalizações do
tipo uuuuuu. Entre os seis e os nove meses, começa a fase do balbucio. Ela começa a
falar mamamama, papapapa. No entanto, é importante lembrar de que nessa fase a
criança já compreende bem mais do que é capaz de expressar e que é fundamental
conversar com ela enquanto se mostra objetos e as situações concretas do seu
cotidiano. Falar o que está sendo visto pela criança é uma excelente estimulação:
“Vamos tomar banho! Que água gostosa. Agora a mamãe vai fechar a torneira e a água
vai parar de cair”, por exemplo.

Aos 2 anos, já é capaz de manter conversação com frases simples, juntando dois ou
três vocábulos e compreende cerca de 2.000 palavras. Os três anos é a fase dos
“porquês”, a linguagem oral apresenta estruturação frasal adequada e o uso de
inflexões e as imitações tornam-se uma diversão.
Nessa fase os pais podem estimulá-las, conversando bastante com a criança,
incentivando-a a falar e demonstrando atenção ao ouvi-la. Isso ajudará a desenvolver
sua capacidade de diálogo. Cantar também é uma boa iniciativa para aumentar o
vocabulário e dar mais segurança na comunicação oral. Quando os pais cantam a
música em velocidade mais lenta, ajudam a criança a acompanhar as palavras com o
ritmo, afinal, nesta fase a velocidade de fala ainda não acompanha a velocidade do
pensamento da criança.

Entre 4 e 5 anos de idade, as brincadeiras vocais, o canto, o ritmo e a fala transformam-


se em parte integrante do comportamento da criança. Ela já tem bom domínio da
linguagem oral, que deve seguir sendo estimulada por jogos educativos, essenciais
nesta fase de desenvolvimento.

Jogos de tabuleiro, por exemplo, podem ajudar a criança a entender o significado de


regras e a lidar com a competição, além de aprimorar sua capacidade de atenção e de
manter o foco em uma atividade.

Estimulo linguístico

Para que esses processos de aprendizado ocorram adequadamente, é necessário um


estímulo recorrente.

É interessante observar como as crianças gostam de repetir as mesmas brincadeiras,


assistir aos mesmos filmes e desenhos, cantar as mesmas músicas, ouvir as mesmas
histórias infantis. Esse comportamento nos mostra não só a necessidade do cérebro
infantil de criar e manter rotinas, mas também a importância da repetição dos estímulos
para a formação dos engramas (ou memórias) cerebrais. E, assim como acontece com
os adultos, cada vez que a criança assiste a um mesmo filme, poderá colher
informações que antes não havia percebido.

A principal maneira de estimular uma criança é por meio da interatividade. Conversar,


cantar, brincar, desenvolver atividades que façam com que as áreas do lobo frontal
associadas à linguagem, ao movimento, à cognição social, à autorregulação e à
solução de problemas sejam ativadas, o que gera benefícios para toda a vida.

Este estímulo é importante, sobretudo, nos três primeiros anos de vida. Nessa fase,
elas gostam de usar fantasias, brincar de serem outras pessoas/seus heróis. Os jogos
de faz-de-conta, teatro de fantoches, atividades de simulação/imitação pode favorecer
seu desenvolvimento. Uma ação simples, como dar um telefone de brinquedo, para ela
simular ligações, também pode ajudar a gerar resultados positivos para a comunicação
da criança.

Especialistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram o


programa The Boston Basics, iniciativa que tem como objetivo auxiliar os pais no
estímulo da linguagem dos filhos até essa faixa etária e que estejam fora da escola, em
especial, aqueles de menor renda.

O programa foi implantado em todas as instituições da cidade norte-americana de


Boston, disseminando para os pais a ideia de interagirem com os seus filhos pequenos,
aplicando reforços positivos nas ações do dia a dia.
Para manter esse estímulo é importante repetir atividades, utilizar jogos educativos,
além de realizar ações que auxiliem no aprimoramento das habilidades que a criança
não atingiu, mas que já seriam esperadas para a idade dela. Entre as opções
recomendadas, está buscar brincadeiras em grupo para que uns possam auxiliar aos
outros.

Jogos como de memória, completar sílabas e que incentivem a identificação de onde


vem determinado som, por exemplo, são fundamentais nesta fase do aprendizado, por
serem formas de estimular o sistema neurológico que está em desenvolvimento.

O Fonoaudiólogo é o profissional responsável pela avaliação e estimulação da


linguagem e da fala da criança. Caso haja alguma dúvida se o desenvolvimento da
criança está dentro do esperado, ou se alguma intervenção deve ser realizada, o
fonoaudiólogo saberá como conduzir, auxiliando pais, cuidadores e professores nesse
processo.

Quanto mais cedo for estimulada a compreensão e a expressão da linguagem, melhor


será a comunicação e o aprendizado escolar da criança. Toda criança tem o direito de
receber o melhor estímulo para se desenvolver de modo saudável e feliz!

https://blog.afinandoocerebro.com.br/como-os-jogos-educativos-ajudam-na-
estimulacao-da-linguagem-na-infancia/

BRINQUEDOS QUE ESTIMULAM


D E S E N V O LV I ME N TO D A FA L A
Você deve estar se perguntando: além de livros, quais outros objetos
específicos que me ajudariam no desenvolvimento da linguagem dos pequenos?
Aparentemente parecem ter poucas opções no mercado, né? Ledo engano!
Segundo especialistas em desenvolvimento da fala da The Little Stories, formas,
cores, letras, números, sensoriais, ajudam e muito no desenvolvimento da fala
das crianças.

Simplesmente porque os melhores brinquedos para quem está em pleno vapor


aprendendo a falar são aqueles que simbolizam algu ma coisa relativa à rotina
diaria da criança, transmitindo uma mensagem, um significado, o qual ela ainda
não pode expressar verbalmente, mas já está sendo estimulada a entender todo
um contexto. Simplificando, são brinquedos que inspiram as crianças não
apenas para memorizarem palavras, mas que criam um campo propício para
que elas usem essas palavras funcionalmente em uma variedade de contextos,
seja pedindo, dividindo, resolvendo problemas, montando, planejando,
mostrando algo…
Isso faz com que a criança comece a entender as coisas e suas funcionalidades,
internalizando o porquê e não decorando palavras. Anda segundo o Little
Storirs, antes uma criança com vocabulário dez palavras, mas que pode usar
cada palavra funcionalmente, do que uma criança da mesma idade que possui
vocabulário de 100 palavras, mas só sabe usá -las para rotular objetos ou
símbolos, sem a capacidade de criar um contexto com elas (ou seja, decorou).
Imagine você aprendendo uma nova língua: pode decorar um dicionário todo (eu
tinha uma amiga assim), mas se não souber usar as palavras, continuará sem
fluência em uma nova língua. A linguagem é muito mais do que apenas
vocabulário!
Dessa forma, alguns brinquedos funcionais ajudam e muito no desenvolvimento
da fala, através de ensinamentos cognitivos que passam para a criança o
entendimento de todo um contexto.
São aqueles brinquedos que remetem ao dia a dia da família, onde a criança
representando ludicamente a realidade que vive, estará entendendo -a de uma
forma que a estimulará a expressar aquilo verbalmente mais tarde. Entendendo
para falar “com propriedade”.
Vamos para a lista?
• Livros: contar histórias, mostrar figuras, isso além de estimular a criança
a ler, é um incentivo muito grande para linguagem.
• Fazendinha: você deve estar se perguntando: “o que é que sons de
animais tem a ver com linguagem?”. Fazendinha pode proporcionar a
criança uma série de ações e cenários familiares (como comer, alimentar
os animais, dormir, correr) e proporciona conceitos de preposições
(dentro, fora, do lado)

• Lego/ megablocks/ Blocos de montar: é um excelente incentivo ao


desenvolvimento da linguagem. Envolve interação social, resolução de
problemas, adjetivos (grande/pequeno, alto/baixo, mais/menos), cores,
formas e imaginação.
• Bonecas: criança pode replicar as experiências da vida real com a
boneca. Dar banho, levar para passear, dar comida, trocar a fralda,…
Tudo isso leva a criança a um entendimento de cada uma das coisas e,
quando tiver vocabulário, expressará o que internalizou dessa
experiência lúdica.

• Objetos musicais: São incontáveis os benefícios da música.

• Objetos sensoriais: sentindo e aprendendo com o toque. Próximo passo é


externalizar em palavras o que foi “sentido na prática”: a meleca, o
quente/frio, o liso/áspero, diversas texturas de tecidos,…
• Massinha: falando em experiências sensoriais, teria algo mais completo
que a massinha? Significa 1 ano de atividades, formatos e brincadeiras
em apenas 1 pote!

• Casinha de bonecas: mesmo conceito da fazendinha e da boneca –


representa a realidade de forma lúdica, levando à criança o entendimento
do porquê das coisas.

• Mini cozinha e seus acessórios: um mini fogão, panelas, legumes em


velcro são maravilhosos investimentos para crianças, principalmente em
fase de desenvolvimento da linguagem, se você tiver espaço, claro.
Cozinhar (ou brincar de) proporciona um mundo de oportunidades de
introduzir o vocabulário descritivo, conforme explica quais ingredientes
usará, como cortar os legumes e quanto tempo precisará ficar no forno
(sequência).

Se for dar comidinhas de brinquedo para as crianças, tente oferecer aquelas em


que elas consomem no dia a dia.

• Mr. Potato Head: trabalha com as Partes do corpo humano, roupas,


preposições, tamanhos, emoções (feições da boca – feliz ou mostrando
a língua)…
• Artes: Uma poderosa arma para a estimulação da linguagem. Ajuda no
senso de cores, sensorial, desenvolvimento do vocabulário, estimula
pensamento crítico e razão.

E aí? Viram o poder dos brinquedos? Ao representar a realida de de forma lúdica,


as crianças “entendem” como as coisas são e, em questão de tempo e
vocabulário, começarão a expressar-se!

https://www.mamaeplugada.com.br/brinquedos-que-estimulam-
desenvolvimento-da-fala-3549

Quer estimular a fala das crianças?


Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para o desenvolvimento
da fala, da linguagem e de tantas outras habilidades cognitivas.
Por essa razão, existem ações para estimular essa faculdade, que é a base da
comunicação e da expressão humanas.
Um exemplo é a criação de um ambiente doméstico que favoreça e catalise o
desenvolvimento da linguagem.
Você verá que, por meio de jogos, simples interações e uma presença efetiva em
experiências diárias, podemos ajudar os pequenos a adquirir uma linguagem rica e
natural. Confira algumas práticas simples para estimular a fala das crianças!

Comece utilizando sinais


Inaugurar a criança em sua jornada de falante começa não pelas palavras, mas pelos
sinais.
No seu percurso de desenvolvimento, a criança recapitula todas as etapas pelas quais
a humanidade passou antes de adquirir o pensamento contínuo e, logo, o sistema
ordenado de signos que viabiliza nossa existência comum — a linguagem.
Se nos lembrarmos que o homem pré-histórico se valia dos gestos e dos grunhidos
para reagir e interagir, a criança pode seguir uma trajetória semelhante.
Depois do choro, os primeiros sinais (não desacompanhados de sons) emitidos durante
a infância são aqueles que comunicam necessidades — como água, sono e comida —
ou emoções e interações básicas — como olá, tchau, dor, contrariedade.
Usando uma linguagem de sinais para indicar suas próprias necessidades, você pode
mais facilmente ensinar à criança, sem que seja necessário conceituar, que se apoiar
sobre uma forma de comunicação é o que torna o meio capaz de decodificar o que ela
precisa, deseja e sente.
Para cada sinal, certifique-se de conectá-lo à palavra correspondente. Ao
gesticular oi e tchau, repita essas palavras pausadamente toda vez que fizer os sinais.
Use essa linguagem de forma consistente e certifique-se de que as outras pessoas do
convívio da criança façam o mesmo.
Uma vez compreendida a premissa, pouco importa se a criança imitará seus sinais tais
e quais, pois logo ela criará sua própria versão deles. Faça disso uma brincadeira e
retribua, com as respostas relativas à demanda.
Por exemplo, se a criança sinalizou sede, aqueles que estão ao seu redor no exato
momento podem pegar um copo d’água e enfatizar a sensação de saciedade, por
gestos, assim como por sons.

Converse
Conversar constantemente com a criança é uma das formas mais fáceis de incentivá-
la a falar. Ela aprenderá as primeiras palavras com você e com as pessoas mais
próximas.
Por isso, é importante que você fale constantemente com a criança desde quando ela
ainda é bebê, em um tom de voz afetuoso e até com um registro musical.
Não é sequer preciso esperar que ela tenha nascido para isso: converse com o bebê
quando ainda estiver na barriga. Os efeitos são surpreendentes!
Da mesma forma, seu lar é a primeira ocasião de exposição da criança à linguagem e
à língua materna. Falar com as pessoas no seu ambiente doméstico, observando o teor
dos assuntos, é muito estimulante para a criança.
Ela espelhará também as emoções comunicadas pelas palavras, como o entusiasmo e
a alegria.
Se estiver cozinhando perto da criança, por exemplo, uma sugestão interessante é falar
em voz alta o nome dos ingredientes que está utilizando e narrar as ações executadas.
A criança associará as palavras a um contexto, o que também ajudará na sua fixação.

Pronuncie as palavras com sabor


Enquanto estão conduzindo uma criança no sentido de adquirir a linguagem, a
preocupação dos familiares frequentemente é com a correção das palavras.
Mas escandir bem as sílabas (dar destaque ao pronunciá-las), usar um tom claro e
pronunciar corretamente cada nova palavra é tão importante quanto torná-las o mais
expressivas possível. Fale um pouco mais devagar, saboreie as palavras, e a criança
também assimilará esse gosto.
Cada vez que falar com ela, busque ficar no nível dos olhos. Isso vai ajudá-la a ver seus
lábios em movimento e compreender melhor as palavras e a entonação.
Toda vez que introduzir uma nova palavra, use-a de algumas formas diferentes ao
longo do dia e coloque uma ênfase particular nela, para que possa ser reconhecida.
Quanto mais a criança ouvir a mesma palavra ou frase, maiores as chances de se
lembrar dela.

Leia em voz alta


Ler para a criança é uma forma de melhorar seu vocabulário e aumentar seu interesse
em falar.
Comece adquirindo livros voltados para a idade dela e que possam despertar sua
atenção, por meio de histórias engajantes, com estrutura circular e que despertem o
desejo de reproduzi-las.
Crie o ritual de ler para ela todos os dias, aponte as ilustrações na página sempre que
possível. Isso ajudará a familiarizá-la também com as figuras que se associam
às palavras.
Além disso, os primeiros livros podem abusar das cores primárias e promover outras
experiências sensoriais, como tato e som, para reter ao máximo o foco da criança e
vincular os sentidos.
Necessidade
Por fim, a comunicação é uma necessidade humana e a criança se esforçará mais para
desenvolver a linguagem à medida que sente a necessidade de ser compreendida.
Portanto, conforme a criança já conseguir pronunciar algumas palavras, evite tentar
adivinhar prontamente o que a criança quer dizer ou completar suas palavras e frases
antes da hora.
Se você não entender, pergunte e a ajude a se expressar melhor ao invés de
subentender o que ela precisa.
E você? Já experimentou algumas destas sugestões para estimular a fala de
crianças? Confira mais dicas neste texto da Revista Crescer!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Youtube para mais conteúdos sobre a maravilhosa
experiência de ensinar e aprender com as crianças!

https://escoladainteligencia.com.br/conheca-as-melhores-praticas-para-estimular-a-
fala-das-criancas/

Como estimular a fala da maneira correta?


Um dos momentos mais marcantes no desenvolvimento infantil é quando a criança
começa a falar. É uma grande festa para os pais quando a criança começa dizer suas
primeiras sílabas. Mas para que o bebê possa continuar se desenvolvendo, o adulto
deve estimulá-lo conversando sempre com ele.

De acordo com a fonoaudióloga Ana Maria Hernandez o adulto deve falar com a criança
sempre dentro de um contexto e fazer gestos (como apontar para o objeto) podem
favorecer o aprendizado, pois é uma maneira do adulto apresentar o mundo para a
acriança.

Vamos ver o que se deve fazer para ajudar desse desenvolvimento:

- Narre o seu redor: conte para o bebê o que você está fazendo com ele, onde vocês
estão (seja qual o cômodo da casa ou lugares externos), vá narrando suas ações,
nomeie os objetos e pessoas, faça isso em todos os lugares que estiverem.

- Cante bastante: além de conversar, cantar também é essencial. Releia os benefícios


de cantar com as crianças: >RELEIA AQUI<

- Entonação: fique atenta ao tom da voz pois a entonação da voz pode expressar dor,
tristeza, alegria. Isso ajuda a criança a começar a distinguir algumas emoções.

- Leia histórias e poesias: atenção ao ler para a criança, o adulto deve inserir emoção,
se ler mecanicamente não estará passando prazer e alegria nessa ação. Releia o texto
que explora a literatura infantil: >RELEIA AQUI<

- Utilize sinônimos: ao nomear a mesma coisa de várias maneiras você estará


ampliando o vocabulário de sua criança.
- Aprendendo com o outro: criança que convive com outras crianças aprende também
pela convivência, ela observa e repete o comportamento do outro e assim vai
ampliando suas habilidades.

E o que NÃO se deve fazer?


- Não repita a palavra errada: diga para a criança a palavra correta sem reforçar a
palavra errada. Assim ela vai assimilar melhor.

- Não substitua palavras: ao substituir palavras certas por palavras que não existem
como "tetê" "bibi" "tatá", a criança terá que aprender duas vezes. Falando errado os
pais podem confundir a cabeça da criança.

- Não interrompa a criança: se a criança está demorando para concluir uma frase ou
palavra não termine a palavra para ela nem a interrompa. Essa ação só faz gerar uma
ansiedade ainda maior na criança, ela quer terminar o que está falando e precisa de
tempo e paciência. Por volta dos três anos, o pensamento atropela as palavras sendo
comum chamada de "fase da gagueira". Espere a criança concluir sua fala, caso
contrário ela ficará acostumada que alguém termine suas falas.

- Não permita a linguagem gestual: é comum as crianças apontarem ao invés de


dizer o que querem. Os adultos devem estimular a criança a dizer o que quer sempre.

- Não faça piada com a palavra errada que a criança disser: pode ser engraçado e
até bonitinho, mas a criança deve ser sentir segura ao falar e aprender o jeito certo das
palavras. Ao dar um enfoque negativo às palavras erradas que a criança disser, a
mensagem que se passa é que a criança não é capaz de falar corretamente.

Segue abaixo uma tabela muito interessante sobre o desenvolvimento da fala e audição
das crianças.
(A imagem foi retirada da Internet sem possuir referências de fonte ou autor.)
Essa tabela é somente uma referência, podendo variar um pouco de criança para
criança. Mas lembramos que qualquer dúvida maior, os pais devem procurar um
profissional da fonoaudiologia para realizar testes e conversar com o médico quanto ao
desenvolvimento da fala e audição de seus filhos.

http://mundokidseducacao.blogspot.com/2015/04/como-estimular-fala-da-maneira-correta.html

Brincadeiras de trava-língua para estimular a fala do


seu filho

Patricia Camargo

.Hoje é o domingo que postamos brincadeiras que estimulam algum sentido ou a


coordenação das crianças. Se você está chegando aqui agora, pode ver também as
outras dicas de “domingo de estímulo” como a Ciranda dos Animais, para
coordenação motora grossa; os Cantinhos para criatividade; treinar coordenação
motora fina; brincar para estimular a fantasia; e para o equilíbrio e noção de espaço.

Falar é uma das funções mais ativas do ser humano. A língua concorre para ser
considerada o órgão mais forte e mais exercitado do corpo humano (dentre os que
não são “automáticos”, como o coração). Já houve pesquisa norte-americana
afirmando que as mulheres falam 20 mil palavras por dia. Os homens falam 7 mil
palavras, o que, vamos combinar, nem é tão pouco assim.

Nos bebês, a fala está ligada diretamente com a audição. Quando ouve as outras
pessoas conversarem, o bebê aprende os sons das palavras e como as frases são
estruturadas. No final do post eu conto algumas dicas sobre o estímulo da fala em
bebês.

Mas este post foi pensado a partir de uma brincadeira muito legal de fazer com
crianças a partir de 4 ou 5 anos para estimular a fala correta. É o trava-línguas, ou
travadinhas. Conhece? Esta é aquela brincadeira de repetir um conjunto de palavras
ou uma frase bem difícil de pronunciar. Alguns exemplos clássicos:

O peito do pé do pedro é preto

Um prato de trigo para um tigre

O show do Xerxes é um super show

E a brincadeira é bem simples. A Patcamargo costuma fazer com o Pocoyo e a


Cururuca à noite, como parte dos jogos em família. Basta tentarem repetir a frase,
sem errar, cada vez mais rápido. Nesta idade, não precisa nem criar uma competição
e nem ficar corrigindo. Também não espere que seu filho diga tudo, rapidamente, da
primeira (ou segunda, ou décima) vez. Aliás, será que você consegue?
O resultado é muito divertido e rende boas risadas, inclusive dos adultos, enquanto
treinamos destravar a língua. Na idade da Carol, já dá para usar frases mais
rebuscadas. Que tal:

Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, bom


desmafagafizador será!

O tempo perguntou ao tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao


tempo que o tempo tem tanto tempo, quanto o tempo que o tempo tem

Depois me conta como foi! Rsrsrsr.

A Patcamargo junta leitura com trava-línguas a partir de um livro super brincante da


Eva Furnari, que se chama Travadinhas. Ela lê as frases e as crianças vão repetindo.
Como tem ilustrações divertidas, fica até mais fácil memorizar o trava-línguas.

O estímulo com bebês

Mais importante que conhecer qual idade um bebê começa a falar ou formar frases, é
saber que é possível ajudar na formação desta habilidade desde o nascimento. De
forma muito simples: conversando com ele. Pesquisas mostraram que crianças cujos
pais falavam bastante com elas na primeira infância tinham um vocabulário delas
mais rico que o de crianças que não receberam muito estímulo verbal. Com a Gabi,
eu brinco, por exemplo, de começar uma palavra e ela termina. Olha esta fofura.

Pesquisei para este post muitos textos sobre a fala das crianças e do bebê, e tem
algumas dicas que eu achei super pertinentes e que são citadas em vários materiais
que encontrei. Por isso, as resumo aqui. Mais importante de tudo: esse estímulo
precisa ser lúdico, ou seja, sempre com jeito de brincadeira, sem cobranças ou
ansiedade pelo resultado, combinado?

. Mantenha contato olho a olho

. Tente coloca-se no mesmo nível da criança porque a linguagem corporal também é


importante, bem como a visualização da sua boca se movimentando.

. Procure articular as palavras

. Evite usar um termo que fará com que a criança precise aprender duas vezes o
nome para um mesmo objeto. Por exemplo: “papar” ao invés de “comer”; “biito” ao
invés de “bonito”; “dedera” ao invés de “mamadeira”; “bibi” ao invés de “bico ou
chupeta” etc. A mesma regra serve para os “diminutivos”.

. Nomeie os objetos corretamente. Evitando falar “muu” ao se referir a vaca ou “tchu


tchu’ para o trem etc. Se resolver falar assim, tenha certeza de falar a palavra correta
logo em seguida. Diga o nome das coisas, das cores se é quente ou frio, sem
infantilizar e pronunciando corretamente.

. Tenha momentos de conversar longe de outros estímulos, como a televisão, muita


gente.

. Use um vocabulário rico.

. Não corrija a palavra errada. Prefira repetí-la corretamente assim que ela for dita
pela criança.

. Apresente-o ao mundo dando nome a tudo.

. Estudos comprovam que, bebês e crianças costumam prestar mais atenção em


parlendas e músicas do que na fala normal, por causa do ritmo. Portanto, cante, e
brinque usando diferentes ritmos e entonações.

http://www.tempojunto.com/2015/08/30/brincadeiras-de-trava-lingua-para-estimular-a-
fala-do-seu-filho/
https://pt.slideshare.net/marafrs/apostila-de-atividades-crianas-1-a-2-anos

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