Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTIMULANDO A FALA
Brincadeiras para estimular o bebê a Falar
Drª. Beatriz Beltrame
Pediatra
Para ajudar o seu bebê a falar, inclua-o sempre que possível nas conversas da família,
porque ouvir as pessoas conversando também ajuda o bebê a aprender muitas
palavras. Apesar dos bebês pequenos não conseguirem dizer as palavras, eles
conseguem compreendê-las, por isso, fazer pausas entre as palavras ajuda-os a se
concentrarem nos sons de cada uma delas contribuindo para o seu aprendizado.
As primeiras palavras do bebê surgem aos 9 meses e 2 anos de idade e podem ser
"mamamamama" ou "papapapapa" porque geralmente são as palavras que os adultos
mais ficam repetindo para ela. Outras palavras fáceis para o bebê começar a falar são
vovó e titi porque são curtas e relacionam as pessoas que ela está mais próxima.
No entanto, alguns bebês podem começar a falar mais tarde, e se ele já tiver 2 anos e
meio e ainda não falar mais nada além de mamã e papá, deve-se levar a criança num
fonoaudiólogo para que ela seja avaliada e para que sejam realizados exercícios no
consultório e também em casa para que ela aprenda da falar outras palavras. Além
disso, se após os 4 anos a criança continuar falando errado e trocando o som das
palavras, pode ser um caso do distúrbio dislalia, que também precisa de tratamento
com o fonoaudiólogo.
As dicas do que você pode fazer no dia a dia para ajudar o bebê a falar são:
1. Conversar com o bebê explicando sempre o que você está fazendo.
Sempre que mudar a fralda, falar para ele "agora vamos tirar essa fralda
suja" e emitir um som como "hummmm cheira mal" fazendo um gesto com
as mãos e o nariz. Durante o banho você pode dizer "agora vou lavar a
barriguinha do bebê" ou "onde está o umbigo do bebê?"
2. Sempre que a criança quiser algum brinquedo e apontar para ele, você
pode pedir que ela fale o nome do que ela está querendo e não entregar
logo, fazendo desse momento uma brincadeira. Também é importante falar
as palavras corretamente e na sua forma completa porque apesar de ser
normal a criança começar a falar meias palavras será ainda mais difícil ela
perceber o seu erro, se o que ela escuta é igual. Por isso não chame água
somente de agu, fale água e mostre o que é água, e onde ela está. Se ela
falar errado, você não precisa corrigir, mas fale, ok, então tomar água,
reforçando a forma correta da palavra.
3. A convivência com outras crianças da mesma idade e também mais
velhas ajuda a criança a falar porque assim ela tem a necessidade de se
comunicar e a outra criança provavelmente não vai dar para ela tudo o que
ela demostra que quer, só apontando.
4. Deixar a criança assistindo vídeo educativos e clips musicais
infantis ajuda no desenvolvimento da linguagem infantil porque assim a
criança se habitua ao som das palavras e tende a imitar seu som.
5. Deixá-la brincar com brinquedos que emitem sons como o dos animais,
porque assim cada vez que ela pegar nesse brinquedo vai tentar reproduzir
o som da vaca, do cachorro e do gato, por exemplo.
6. Ouvir programas de rádio ajuda a aumentar a experiência auditiva,
fazendo com que a linguagem seja mais facilmente adquirida. Por isso,
escolha programas variados para ele ouvir enquanto brinca.
7. Cante para o bebê, podem ser músicas infantis ou não e não importa se a
sua voz não é afinada, porque o bebê não vai se importar. O importante é
que o bebê ouça vários sons e saiba identificar o que cada palavra significa
por isso mostrar imagens do que cada palavra representa ajuda muito.
Se mesmo com todos estes estímulos o bebê não emitir nenhum som, você pode
desconfiar de que ele tem algum problema auditivo que pode ser de nascença ou não.
Alguns bebês podem ter a audição comprometida após uma infecção de ouvido mal
curada. Saiba como identificar se o bebê não escuta bem.
Se a criança já estava falando algumas palavras mas agora parou de falar as palavras
que já sabia é possível que tenha acontecido alguma coisa e é preciso investigar. Se a
criança fala errado, é possível que outras crianças mais velhas fiquem a chamando de
bebê e se ela não gostar, poderá ficar muito chateada e irá evitar falar.
https://www.tuasaude.com/ensinar-o-bebe-a-falar/
O momento de o bebê começar a falar é um dos mais esperados pelos pais. Pequenos
balbucios e gemidos ganham outro significado quando são pronunciados por um filho.
E não demora muito até que o pequeno comece a ensaiar as primeiras palavras: de
acordo com a pediatra neonatologista Vera Fidelman Ramalho Valverde, os bebês
começam emitir sons (ahh, auu, angu) por volta de 2 a 3 meses.
Em seguida, ele começam a balbuciar entre 4 a 6 meses, fazendo sons com vogais "A",
"E" "U" e algumas consoantes, para em torno dos 9 meses dar sentido aos sons e emitir
palavras bilabiais como dada, mama e papa.
Se o seu filho está na fase de pronunciar as primeiras palavras, veja o que você pode
fazer para ajudá-lo a se desenvolver.
Desde os primeiros meses, o bebê tenta imitar o que vê: movimentos de boca, piscadas
de olhos, sorrisos, entre outras ações. Com os sons não é diferente. "A criança aprende
observando, daí a importância de falar corretamente com ela", diz a fonoaudióloga
Débora. Se ela aprender errado, pode dar trabalho para conseguir corrigir.
Por mais que seja muito tentador, é importante evitar infantilizar a vozquando for falar
com o bebê, assim como falar no diminutivo ou com voz fina. É preciso que ele se sinta
inserido nas conversas entre os pais com o máximo de naturalidade.
"O bebê consegue diferenciar uma criança de um adulto e pode aprender e imitar mais
rápido com ela", afirma Ana Paula Bautzer. Pedir para o irmão que brinque com o bebê
também faz com que o mais velho se sinta importante em vez de excluído. Se o bebê
for o primeiro filho, vale a pena procurar o contato com outras crianças.
Muitos pais, sem perceber, acabam contribuindo para que os filhos fiquem preguiçosos
ao desenvolver sua oralidade. De acordo com Vera, pode acontecer de a criança
começar a apontar quando quiser que os pais façam algo ou peguem um objeto para
ela. A especialista diz que se os pais sempre atenderem ao pedido da criança sem
incentivá-la a falar pode acontecer de ela achar que a comunicação oral não é
necessária. O ideal é pedir para que a criança fale o que ela quer e, caso não consiga,
verbalize as palavras de forma que ela compreenda e possa reproduzir melhor no
futuro.
Brinque bastante
O ato de brincar também é ensinar. Segundo Ana Paula Bautzer, pais que se divertem
com a criança não só estimulam o aprendizado dela como eles mesmos passam a olhar
e entender como é o próprio filho, quais são os seus comportamentos. O bebê que vive
em um ambiente estressante e cheio de tensões pode ter mais dificuldades para se
desenvolver de forma saudável.
A competição da fala dos pais com o som de outros aparelhos pode atrapalhar o
entendimento e a concentração do bebê. "Não que esses meios de comunicação sejam
prejudiciais, mas não podem ser o principal elemento de estimulação, porque não são
meios naturais de desenvolvimento da fala e linguagem", afirma a fonoaudióloga
Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.
"Quanto mais a criança for exposta à linguagem, melhor será para seu
desenvolvimento", afirma a fonoaudióloga Marcella. Por isso, aproveite para contar
histórias, cantar músicas e dizer o que você está fazendo com ele na hora do banho,
de dormir ou em outros momentos do dia. Pode parecer que o bebê não está
entendendo nada, mas não se engane: o cérebro dele já está memorizando as
palavras. "Por volta de um ano de idade, uma criança pode produzir ao redor de 10
palavras e compreender mais de 20", afirma Debora Befi-Lopes.
Algumas crianças demoram um pouco mais, o que não deve ser encarado como um
problema pelos pais. "Só é preocupante quando a criança passa dos 24 meses sem
produzir palavras. Nesse caso a ajuda de um fonoaudiólogo passa a ser necessária",
diz a especialista.
De acordo com Vera, caso o bebê não desenvolva a fala até esse período é importante
avaliar alguns aspectos e investigar junto ao médico uma possibilidade de surdez ou
transtornos de espectro autista.
https://www.minhavida.com.br/familia/materias/15410-como-estimular-o-bebe-a-falar
Antes, entretanto, você deve se certificar de que seu filho não sofre de nenhum
transtorno físico ou psíquico que dificulte o desenvolvimento da capacidade
linguística.
A fala nas crianças surge quase que por instinto. Ela se dá, na verdade, por meio da
imitação que os pequenos fazem das pessoas ao seu redor.
• Emite fonemas
• Consegue dizer algumas palavras
• Constrói frases completas
Após essas etapas, pode-se dizer que uma criança aprendeu a falar.
Entretanto há crianças que não conseguem passar por essas fases e chegam aos
3 anos de idade sem saber falar corretamente.
Felizmente, esse transtorno pode ser facilmente corrigido e não é sintoma de nenhuma
deficiência psíquica ou física.
2. Deficiência auditiva
As crianças surdas ou com outro tipo de deficiência auditiva, como não escutam
perfeitamente, não conseguem aprender a emitir sons.
Uma forma bastante simples de perceber se seu filho apresenta esse transtorno
é fazer um barulho ou chamá-lo pelo nome quando ele não puder ver você. Se a
criança não virar para olhar o que está acontecendo ou para responder é porque ela
não ouve bem.
3. Autismo
4. Estresse infantil
Uma criança de 2 ou 3 anos, mesmo que ainda não domine muitas palavras, deve pelo
menos falar com fluidez; ter um vocabulário suficientemente amplo para expressar seus
pensamentos e sentimentos; conseguir pedir que atendam suas necessidades e
resolvam seus problemas. Ela deve pronunciar vocábulos similares aos que usamos.
Os jogos vocálicos ajudam os bebês a emitir sons. Como essas atividades envolvem
sons, servem não somente para estimular os balbucios incompreensíveis, mas também
para reforçar o desenvolvimento linguístico.
Por exemplo:
Se um cachorro late devemos imitar o latido do cachorro e falar para a criança a palavra:
cachorro. Podemos dizer também: o cachorro, um cachorro, cachorrinho…
Nesse jogo o adulto deve fingir que não entende o que a criança deseja.
Se os pais sempre se adiantam às respostas dos seus filhos, as crianças nunca sentirão
a necessidade de falar.
Por exemplo:
Quando a criança quiser tomar água e disser somente “ali”, “isso” ou apontar com o
dedo, como está acostumada a fazer, os pais não devem imediatamente lhe dar água.
O jogo de desconhecer consiste em perguntar várias vezes o que a criança
precisa.
Depois de perguntar algumas vezes, lhe damos água a beber e repetimos a palavra:
água.
“Informe-se sobre outros jogos aplicados a atividade diárias e jogos para a linguagem
oral”
Tenha em mente nossas recomendações. Seja uma mãe melhor a cada dia.
https://soumamae.com.br/como-ajudar-criancas-de-2-e-3-anos-falar/
Um dos momentos mais esperados pelos pais, sem dúvidas, é assistir seu bebê
começar a falar. Mas é claro que, para isso, é preciso paciência, afinal, não dá para
“acelerar os passos”: é preciso respeitar o desenvolvimento da criança.
Nathália Sarkis, pediatra do Hospital Santa Lúcia, de Brasília/DF, e membro da
Sociedade Brasileira de Pediatria, comenta que a aquisição e o desenvolvimento da
linguagem na criança fazem parte de um conjunto de habilidades desenvolvidas nos
primeiros anos de vida. “Dessa forma, excetuando-se alguns problemas de saúde,
crianças normalmente iniciam a produção das primeiras palavras aos 12 meses e, aos
18 meses, são capazes de pronunciar, no mínimo, 6 palavras. Aos 2 anos, produzem
frases compostas de 2 palavras e, aos 3 anos, sentenças mais complexas”, explica.
Bruna Brainer, fonoaudióloga da clínica Paraouvir Aparelhos Auditivos, de Brasília/DF,
reforça que a criança, no primeiro ano de vida, já possui a capacidade de emitir
balbucios com e sem significado. “Seu bebê vai aprender aos poucos a usar palavras
para descrever o que vive, ouve, sente e pensa na medida em que se completam os
saltos de desenvolvimento mental, emocional e comportamental. Os pesquisadores
agora sabem que, muito antes de um bebê murmurar sua primeira palavra, ele aprende
as regras da linguagem e percebe como os adultos a usam para se comunicar. Com
um a dois anos, ele começará a formar frases com duas ou três palavras”, comenta.
Apesar de fazer parte do desenvolvimento natural da criança, para que ela continue
desenvolvendo suas habilidades com a fala, é preciso estimulá-la. E isso pode (e deve)
ser feito de diferentes maneiras. Abaixo você confere quais são as principais
orientações das especialistas.
Bruna explica que as conversas entre mãe e bebê começam a ter ação desde o ventre
materno. “A partir da 24ª semana gestacional, o bebê é capaz de ouvir/sentir os
batimentos cardíacos e a voz da mãe”, diz.
2.Conversar com o bebê no dia a dia
3. Nomear ações
Nathália reforça que a conversa com o bebê deve ser feita de forma ativa e constante.
“O cuidador deve expressar verbalmente as ações nas quais o lactente está inserido.
Por exemplo, na hora da alimentação, descrever para a criança o que ela está comendo
e com quais utensílios está fazendo isso”, diz.
Frases como “que delícia tomar este banho, hein?”, “agora você está deitadinho para
dormir” também são exemplos. “Nomear as coisas do cotidiano da criança dará a ela
acesso ao vocabulário que, a longo prazo, possibilitará a formação de frases cada dia
mais complexas, bem pronunciadas e completas”, ressalta Bruna.
Bruna ressalta que o estímulo para reforçar a fala está nas atividades do dia a dia. “Uma
brincadeira, uma troca de fraldas ou um banho com significado pode ser rico em
possibilidades entre a família e o bebê. Por exemplo: ‘vamos lavar seu PÉ!’, e mostrar
para a criança onde está o pé… Isso provoca na criança a associação entre a palavra
‘pé’ e a parte do seu corpo”, exemplifica.
“Portanto, nomear os objetos, partes do corpo, imitar os sons dos animais são estímulos
fundamentais no desenvolvimento da fala. Algumas pesquisas mostram que crianças
com as quais os pais conversaram muito na primeira infância possuem um QI mais
elevado”, comenta a fonoaudióloga.
Nathália reforça que é necessário que pais e/ou cuidadores dialoguem ativamente com
a criança dentro de um contexto, descrevendo o que estão fazendo. “Como, por
exemplo, dizer ‘a mamãe buscará o livro/brinquedo’ e, imediatamente após a fala,
apontar o objeto, entregando-o à criança”, diz.
“Todas as vezes que verbalizamos as ações que estão sendo realizadas em conjunto
com as crianças, ou quando associamos nomes aos objetos, contribuímos para a
aquisição de novas palavras e para o desenvolvimento da linguagem”, destaca a
pediatra.
6. Variar os tons de voz na hora de conversar
O tom de voz com que os cuidadores falam com o bebê faz também a diferença. “Pais
e/ou cuidadores devem atentar-se à entonação da voz ao conversarem com os bebês.
Por meio da voz, bebês aprendem a se expressarem de forma adequada, conseguem
identificar sentimentos e decodificar emoções”, destaca Nathália.
Leia também: 10 corpos de mulheres após a gravidez para você observar, admirar e
respeitar
Bruna reforça que as emoções estão intrínsecas no tom da voz. “Os sentimentos, como
alegria, raiva ou tristeza, são facilmente percebidos pela criança e, se este sentimento
não gerar conforto, ele não será bem recebido. A forma com que uma pessoa fala com
um bebê traz a sensação de carinho, porém, à medida que a criança amadurece, é
necessário adequar a forma de falar”, diz.
Para Bruna, a leitura é um dos mais ricos momentos que podem ser oferecidos aos
bebês. “Quando lemos a uma criança, oferecemos a ela a possibilidade de novas
palavras, correta pronúncia e o acesso à imaginação, o que trará a ela uma experiência
auditiva rica e, consequentemente, mais argumentos e ferramentas para falar. O
desenvolvimento das memórias e inteligências cerebrais apoiam o desenvolvimento da
fala e trazem o gosto pela leitura”, diz.
Nathália comenta que a leitura de livros infantis, por meio de imagens ou pequenos
textos, estimula a imaginação e aumenta o vocabulário da criança.
“A leitura promove o desenvolvimento cognitivo, amplia o vocabulário, desperta a
criatividade e a empatia, e contribui para o aumento do vínculo com pais e/ou
cuidadores. A leitura, mesmo que por meio de imagens, e a contação de histórias,
quando realizadas de forma lúdica e agradável, estimulam a descoberta de palavras e
a aquisição da linguagem. Estudo realizado recentemente demonstra que crianças que
ouvem histórias contadas por pais e/ou cuidadores apresentam maior índice de
vocabulário aos três anos, quando comparadas a crianças que não receberam esse
estímulo”, acrescenta a pediatra.
9. Utilizar-se de brincadeiras
Quando a criança estiver na fase de fazer perguntas, como, por exemplo, “o que é
isso?” ou “qual é o nome disso?”, aproveite para dar mais de uma resposta, utilizando-
se dos sinônimos sempre que possível: por exemplo, “isto é um carro ou um automóvel”.
Esse tipo de atitude faz com que a criança vá, aos poucos, enriquecendo seu
vocabulário.
Porém, uma dica importantíssima é ter paciência e respeitar o tempo da criança – claro,
sempre atenta em relação ao correto desenvolvimento dela, de acordo com as
orientações do pediatra.
“Pais e pediatras devem ficar atentos à evolução da linguagem no primeiro ano de vida
e posterior formação de frases no segundo. Atrasos ou ausência de linguagem podem
ocorrer e nem sempre possuem a mesma origem. Portanto, o atendimento à criança
que apresenta tais características deve ser realizado por profissional qualificado para
um diagnóstico individualizado e uma melhor resolutividade”, destaca a pediatra
Nathália.
Bruna reforça que o primeiro ano de vida da criança será o primeiro estágio para a
criação de significado dos sons emitidos por ela. “Daí em diante, estes balbucios
deverão assumir forma e significado. Crianças com problemas auditivos param de
balbuciar por volta dos seis meses, o que pode ser um indício de necessidade de
avaliação. Aos cinco anos, fisicamente, a criança tem todas as ferramentas para
emissão de todos os fonemas, porém, existe uma ordem de aprendizagem que deve
ser respeitada. O tempo de desenvolvimento de cada faixa etária deve ser
acompanhado, por isso, ao sinal de atraso no desenvolvimento de fala da criança, quem
a acompanha deve a encaminhar para avaliação auditiva e de linguagem, visto que o
aprendizado da fala está diretamente relacionado à capacidade auditiva da criança…
Ou seja, se ela escuta, ela imita, pronuncia e aprende”, finaliza a fonoaudióloga Bruna.
Agora você já sabe que é possível e necessário estimular a fala do bebê, e isso pode
ser feito, basicamente, através da conversa diária, da música, da leitura e das
brincadeiras… O importante também é que seja feito de forma leve, sempre respeitando
o tempo da criança!
https://www.dicasdemulher.com.br/como-estimular-o-bebe-a-falar/
Associar a música a sensações corporais, por exemplo, quando canta “A dona aranha
subiu pela parede.. “ vai subindo os dedos pelos corpo da criança como se fosse a
aranha...
Trocar os personagens da musica por outros, por exemplo, “O sapo não lava o pé”,
trocar por a Luisa não lava o pé, o cachorro não lava o pé, o cavalo não lava o pé...
lembrando de mudar também onde o personagem mora (no pasto, etc...). Pode também
"sortear" o bicho que vai usar na música, tirar de uma sacola, uma caixa...
Quando a criança já diz alguma palavra ou aprendeu algum trecho da musica deixar
um espaço pra que ela complete a musica ou perguntar a ela “quem não lava o pé?”,
“quem vai subir pela parede?”
http://fonoemfoco.blogspot.com/2014/11/5-atividades-para-estimular-
o.html
Quando uma criança apresenta certos sinais que sugerem dificuldades na comunicação
oral é possível fazer alguma coisa para ajudá-la, além de buscar um tratamento
especializado? Neste artigo, mostrarei que sim e apontarei algumas das principais
formas de estimulação que os pais podem promover nos primeiros anos de vida dos
filhos para auxiliá-los no desenvolvimento da comunicação oral. Porém, é preciso
permanecer alerta. Se mesmo com a realização sistemática de estímulos e
atividades, as dificuldades permanecerem, um profissional capacitado deverá ser
consultado.
Desde o nascimento, a criança passa por etapas do desenvolvimento da linguagem,
etapas preparatórias para adquirir de forma elaborada e eficiente a fala, uma das
formas que temos de nos comunicar. O desenvolvimento da comunicação oral
envolve os sentidos, os músculos orofaciais e as experiências da criança com as
coisas e as pessoas. Para que ocorra de forma plena, os pais precisam, até certo
momento, servir como mediadores entre a criança e o mundo que a cerca.
Estimulação sensorial
Como os sentidos (visão, audição, olfato, gustação e tato) servem de “porta de entrada”
para experimentar e conhecer o mundo a nossa volta, a cada etapa de desenvolvimento
dos filhos, vale a pena oferecer estímulos sensoriais. Seguem abaixo algumas
sugestões de estimulação sensorial que podem ser realizadas com crianças de 0 a 5
anos.
Estimulação visual:
• Apresentar e oferecer objetos simples, coloridos, com formas diferentes e com
estímulos luminosos;
• Movimentar cada parte do corpo da criança para que ela possa percebê-las e
identificá-las;
• Oferecer um espelho para a criança observar sua imagem, as de outras pessoas
e objetos;
• Apresentar imagens de rostos com diferentes tipos de emoção (alegria, tristeza,
raiva, cansaço, etc.);
• Apresentar à criança diferentes ambientes.
Estimulação auditiva:
• Proporcionar experiências com sons, vozes em diferentes alturas (grave/aguda),
intensidades (alto/baixo) e entonações;
• Cantar e conversar durante os cuidados com a criança;
• Oferecer diferentes objetos e brinquedos sonoros para alertar a criança quanto
aos diferentes tipos de som;
• Falar e/ou movimentar objetos sonoros fora do campo visual para que ela possa
localizar e identificar o som.
Estimulação tátil:
• Proporcionar durante as rotinas, de higiene principalmente, o contato da criança
com diferentes texturas (esponjas, creme, talco, tecido, óleo), sempre
nomeando-os;
• Oferecer objetos com texturas, tamanhos, temperaturas, formas, materiais e
pesos diferentes;
• Incentivar a criança a conhecer seu próprio corpo e o do outro para que ela
perceba o seu limite e o espaço que a cerca.
Estimulação oromotora
Outra estimulação importante a ser realizada é a oromotora, que engloba a parte
muscular e motora envolvida na comunicação oral (lábios, língua e palato). Como os
órgãos que utilizamos para comer (lábios, língua, bochechas, dentes) são praticamente
os mesmos que utilizamos para falar, a alimentação tem papel importante no
desenvolvimento da fala. É por meio dela que estimulamos e exercitamos os
músculos da boca e da face (por meio da mastigação, sucção e deglutição), os quais
também participam da produção dos sons que, juntos, formarão as palavras. Para a
estimulação oromotora destaco:
• Realizar o aleitamento materno, que estimula de forma eficiente a musculatura
envolvida na sucção, além de proporcionar uma deglutição adequada;
• Oferecer alimentos de consistência sólida dura, demandando um esforço maior
para a mastigação;
• Servir de modelo para a criança, demonstrando a mobilidade do aparelho
fonador, deixando que ela observe e imite os movimentos faciais realizados na
produção dos sons, treinando assim a habilidade para a vocalização.
Estimulação da linguagem
Não podemos deixar de fora a estimulação da linguagem propriamente dita:
• Narrar para o bebê, desde os primeiros dias de vida, o que você está fazendo
ou o que está acontecendo ao redor;
• Praticar diariamente a leitura em voz alta;
• Brincar de faz-de-conta (representando rotinas do cotidiano ou contos de fadas);
• Ensiná-lo a utilizar a comunicação gestual (gestos indicativos e representativos),
que serve de apoio para a oral;
• Estimular a fala com conversas, explorando ao máximo a modelagem da
linguagem, nos mais variados ambientes possíveis;
• Incentivar, participar e brincar de jogos que contenham regras (ordem de jogada,
modo de interação e tipo de linguagem).
É importante, portanto, que os pais promovam uma estimulação não só da
musculatura envolvida na fala, mas também dos sentidos da criança e de sua
linguagem. Todas elas podem ser feitas de maneira simples, no dia-a-dia da família, e
não devem ser um aborrecimento para a criança, mas antes algo atraente e motivador.
E é recomendável que se inicie quanto antes, já que os primeiros anos de vida são
críticos para o desenvolvimento das habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e
lingüísticas.
http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/dicas-de-estimulacao-para-o-
desenvolvimento-da-fala-em-criancas-de-0-5-anos/
Desenvolvimento da linguagem
Por isso é tão importante que pais e cuidadores estabeleçam os vínculos afetivos e
comunicativos com a criança, enfatizando o tom de voz e as expressões faciais.
Quando a voz, as palavras e as expressões faciais do adulto comunicam conjuntamente
a mesma mensagem, o significado compreendido pela criança é mais consistente.
As fases do desenvolvimento
Conhecer o que é esperado para cada faixa de idade ajuda os pais e cuidadores a
selecionar as brincadeiras que podem colaborar para o desenvolvimento da fala e da
linguagem.
Até os três meses, a criança deve apresentar gritinhos, evoluindo para vocalizações do
tipo uuuuuu. Entre os seis e os nove meses, começa a fase do balbucio. Ela começa a
falar mamamama, papapapa. No entanto, é importante lembrar de que nessa fase a
criança já compreende bem mais do que é capaz de expressar e que é fundamental
conversar com ela enquanto se mostra objetos e as situações concretas do seu
cotidiano. Falar o que está sendo visto pela criança é uma excelente estimulação:
“Vamos tomar banho! Que água gostosa. Agora a mamãe vai fechar a torneira e a água
vai parar de cair”, por exemplo.
Aos 2 anos, já é capaz de manter conversação com frases simples, juntando dois ou
três vocábulos e compreende cerca de 2.000 palavras. Os três anos é a fase dos
“porquês”, a linguagem oral apresenta estruturação frasal adequada e o uso de
inflexões e as imitações tornam-se uma diversão.
Nessa fase os pais podem estimulá-las, conversando bastante com a criança,
incentivando-a a falar e demonstrando atenção ao ouvi-la. Isso ajudará a desenvolver
sua capacidade de diálogo. Cantar também é uma boa iniciativa para aumentar o
vocabulário e dar mais segurança na comunicação oral. Quando os pais cantam a
música em velocidade mais lenta, ajudam a criança a acompanhar as palavras com o
ritmo, afinal, nesta fase a velocidade de fala ainda não acompanha a velocidade do
pensamento da criança.
Estimulo linguístico
Este estímulo é importante, sobretudo, nos três primeiros anos de vida. Nessa fase,
elas gostam de usar fantasias, brincar de serem outras pessoas/seus heróis. Os jogos
de faz-de-conta, teatro de fantoches, atividades de simulação/imitação pode favorecer
seu desenvolvimento. Uma ação simples, como dar um telefone de brinquedo, para ela
simular ligações, também pode ajudar a gerar resultados positivos para a comunicação
da criança.
https://blog.afinandoocerebro.com.br/como-os-jogos-educativos-ajudam-na-
estimulacao-da-linguagem-na-infancia/
https://www.mamaeplugada.com.br/brinquedos-que-estimulam-
desenvolvimento-da-fala-3549
Converse
Conversar constantemente com a criança é uma das formas mais fáceis de incentivá-
la a falar. Ela aprenderá as primeiras palavras com você e com as pessoas mais
próximas.
Por isso, é importante que você fale constantemente com a criança desde quando ela
ainda é bebê, em um tom de voz afetuoso e até com um registro musical.
Não é sequer preciso esperar que ela tenha nascido para isso: converse com o bebê
quando ainda estiver na barriga. Os efeitos são surpreendentes!
Da mesma forma, seu lar é a primeira ocasião de exposição da criança à linguagem e
à língua materna. Falar com as pessoas no seu ambiente doméstico, observando o teor
dos assuntos, é muito estimulante para a criança.
Ela espelhará também as emoções comunicadas pelas palavras, como o entusiasmo e
a alegria.
Se estiver cozinhando perto da criança, por exemplo, uma sugestão interessante é falar
em voz alta o nome dos ingredientes que está utilizando e narrar as ações executadas.
A criança associará as palavras a um contexto, o que também ajudará na sua fixação.
https://escoladainteligencia.com.br/conheca-as-melhores-praticas-para-estimular-a-
fala-das-criancas/
De acordo com a fonoaudióloga Ana Maria Hernandez o adulto deve falar com a criança
sempre dentro de um contexto e fazer gestos (como apontar para o objeto) podem
favorecer o aprendizado, pois é uma maneira do adulto apresentar o mundo para a
acriança.
- Narre o seu redor: conte para o bebê o que você está fazendo com ele, onde vocês
estão (seja qual o cômodo da casa ou lugares externos), vá narrando suas ações,
nomeie os objetos e pessoas, faça isso em todos os lugares que estiverem.
- Entonação: fique atenta ao tom da voz pois a entonação da voz pode expressar dor,
tristeza, alegria. Isso ajuda a criança a começar a distinguir algumas emoções.
- Leia histórias e poesias: atenção ao ler para a criança, o adulto deve inserir emoção,
se ler mecanicamente não estará passando prazer e alegria nessa ação. Releia o texto
que explora a literatura infantil: >RELEIA AQUI<
- Não substitua palavras: ao substituir palavras certas por palavras que não existem
como "tetê" "bibi" "tatá", a criança terá que aprender duas vezes. Falando errado os
pais podem confundir a cabeça da criança.
- Não interrompa a criança: se a criança está demorando para concluir uma frase ou
palavra não termine a palavra para ela nem a interrompa. Essa ação só faz gerar uma
ansiedade ainda maior na criança, ela quer terminar o que está falando e precisa de
tempo e paciência. Por volta dos três anos, o pensamento atropela as palavras sendo
comum chamada de "fase da gagueira". Espere a criança concluir sua fala, caso
contrário ela ficará acostumada que alguém termine suas falas.
- Não faça piada com a palavra errada que a criança disser: pode ser engraçado e
até bonitinho, mas a criança deve ser sentir segura ao falar e aprender o jeito certo das
palavras. Ao dar um enfoque negativo às palavras erradas que a criança disser, a
mensagem que se passa é que a criança não é capaz de falar corretamente.
Segue abaixo uma tabela muito interessante sobre o desenvolvimento da fala e audição
das crianças.
(A imagem foi retirada da Internet sem possuir referências de fonte ou autor.)
Essa tabela é somente uma referência, podendo variar um pouco de criança para
criança. Mas lembramos que qualquer dúvida maior, os pais devem procurar um
profissional da fonoaudiologia para realizar testes e conversar com o médico quanto ao
desenvolvimento da fala e audição de seus filhos.
http://mundokidseducacao.blogspot.com/2015/04/como-estimular-fala-da-maneira-correta.html
Patricia Camargo
Falar é uma das funções mais ativas do ser humano. A língua concorre para ser
considerada o órgão mais forte e mais exercitado do corpo humano (dentre os que
não são “automáticos”, como o coração). Já houve pesquisa norte-americana
afirmando que as mulheres falam 20 mil palavras por dia. Os homens falam 7 mil
palavras, o que, vamos combinar, nem é tão pouco assim.
Nos bebês, a fala está ligada diretamente com a audição. Quando ouve as outras
pessoas conversarem, o bebê aprende os sons das palavras e como as frases são
estruturadas. No final do post eu conto algumas dicas sobre o estímulo da fala em
bebês.
Mas este post foi pensado a partir de uma brincadeira muito legal de fazer com
crianças a partir de 4 ou 5 anos para estimular a fala correta. É o trava-línguas, ou
travadinhas. Conhece? Esta é aquela brincadeira de repetir um conjunto de palavras
ou uma frase bem difícil de pronunciar. Alguns exemplos clássicos:
Mais importante que conhecer qual idade um bebê começa a falar ou formar frases, é
saber que é possível ajudar na formação desta habilidade desde o nascimento. De
forma muito simples: conversando com ele. Pesquisas mostraram que crianças cujos
pais falavam bastante com elas na primeira infância tinham um vocabulário delas
mais rico que o de crianças que não receberam muito estímulo verbal. Com a Gabi,
eu brinco, por exemplo, de começar uma palavra e ela termina. Olha esta fofura.
Pesquisei para este post muitos textos sobre a fala das crianças e do bebê, e tem
algumas dicas que eu achei super pertinentes e que são citadas em vários materiais
que encontrei. Por isso, as resumo aqui. Mais importante de tudo: esse estímulo
precisa ser lúdico, ou seja, sempre com jeito de brincadeira, sem cobranças ou
ansiedade pelo resultado, combinado?
. Evite usar um termo que fará com que a criança precise aprender duas vezes o
nome para um mesmo objeto. Por exemplo: “papar” ao invés de “comer”; “biito” ao
invés de “bonito”; “dedera” ao invés de “mamadeira”; “bibi” ao invés de “bico ou
chupeta” etc. A mesma regra serve para os “diminutivos”.
. Não corrija a palavra errada. Prefira repetí-la corretamente assim que ela for dita
pela criança.
http://www.tempojunto.com/2015/08/30/brincadeiras-de-trava-lingua-para-estimular-a-
fala-do-seu-filho/
https://pt.slideshare.net/marafrs/apostila-de-atividades-crianas-1-a-2-anos