VEEM E OUVEM, ELES FAZEM. SEJA UM BOM REFLEXO PARA ELAS. Os pais são os primeiros modelos dos filhos, lembre-se disso! Quando conduz, quando deita um papel no chão ou quando se irrita. Tudo o que faz a criança memoriza e reproduz.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ
QUE A FURA. Promova a capacidade de resiliência dos seus filhos. Perante um grande desafio, por vezes o pensamento é desistir. Procure mostra-lhes que há sempre soluções para atingirem os seus objetivos. Por mais que demorem ou pareçam impossíveis.
A FALAR É QUE A GENTE SE ENTENDE.
A comunicação é uma ferramenta, essencial para se estabelecerem relações em todos os domínios das nossas vidas. Fale desde cedo com o seu filho, explicando-lhe os porquês e as consequências dos nossos atos. O entendimento, apenas é conseguido quando há coerência com comunicação não verbal e o tom de voz utilizado.
CADA UM PUXA A BRASA À SUA SARDINHA.
Cada um puxa os seus próprios interesses, defender os seus pontos de vista de forma calma,
DEITAR CEDO E CEDO ERGUER, DÁ SAÚDE E FAZ
CRESCER. Os benefícios de uma noite bem dormida são incalculáveis! As necessidades de sono têm uma variabilidade individual, e enquanto nos adultos podem oscilar entre as 4-9 horas diárias, a criança de 6-12 anos deve dormir cerca de 9-12 horas por dia e o adolescente de 13-18 anos, 8-10 horas por dia. Sabe-se que as alterações do sono, quando não resolvidas na infância, têm tendência a manterem-se na idade adulta e estão associadas a problemas do desenvolvimento neuropsicológico que se refletem no bem-estar psicológico das crianças (irritabilidade, sonolência diurna, problemas de socialização) e, consequentemente, no seu rendimento escolar, afetando a memoria e a concentração. PAI IMPERTINENTE, FILHO DESOBEDIENTE. Repense o seu modelo parental! A autoridade não promove autonomia. Estes pais tendem a ser exigentes, rigorosos e inflexíveis quanto às suas crenças. A comunicação é essencialmente unilateral, ou seja, de pai para filho, não sendo as regras normalmente explicadas. Expectativas muito elevadas podem causar um nível elevado de frustração.
FILHO DE PEIXE, SABE NADAR.
Se o seu modelo parental é democrático, o seu filho será certamente um grande Peixe! Para ser peixe e ensinar o seu filho a nadar, neste mar “social” poluído, deve de ser ativamente envolvido, solidário, sólido e justo. Estabeleça regras claras e explique a razão da mesma. A comunicação é adaptada ao nível de entendimento da criança
DEVAGAR SE VAI AO LONGE.
O desenvolvimento infantil é um processo dinâmico com várias etapas, para as quais o tempo é necessário para que fiquem bem cimentadas. Por vezes as angústias parentais, podem querer acelerar os movimentos de avanço e recuo dos filhos, mas estes são promotores de um desenvolvimento saudável.
A MENTIRA TEM PERNA CURTA.
Se falamos de crianças pequenas (4/5anos) a “suposta” mentira nasce no imaginário da criança. Assim, podemos dizer que a “mentira” faz parte do desenvolvimento das crianças sendo adaptativa, uma vez, que ainda é difícil distinguir a realidade da fantasia. Ao passar a etapa dos 8 anos, o recurso à mentira, implica alguma intencionalidade e está normalmente associada a dois aspetos: primeira evitar castigos ou desiludir, por outro, conseguir algo que deseja muito. Assim, podemos ver alguma legitimidade no recurso à mentira, contudo é importante não a validar nem reforçar o comportamento de forma negativa. A mentira frequente pode estar associada a sofrimento emocional. Muitas vezes as mentiras são um recurso usado quando a verdade é demasiado dolorosa ou humilhante, ou como chamada de atenção. E então como faço?
O recurso à punição e ao castigo deve ser evitado, visto que reforça a
tendência para utilizar a mentira como estratégia de evitamento; reforce a relação de confiança, assegurando à criança que, por muito mau que tenha sido o comportamento, o importante é que ela seja capaz de o partilhar com os adultos próximos para que estes possam ajudá-la. Por vezes, será necessário que a própria criança sinta que o comportamento que quis ocultar teve consequências, nestes casos, mais do que castigar.