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40 maneiras de estimular o
desenvolvimento do seu filho
Bater palmas, perguntar como foi o dia, ensinar a guardar os brinquedos.
Você sabia que ações como essas ajudam as crianças a crescerem
saudáveis e felizes? Reunimos ideias simples para você fazer isso na sua
casa
FERNANDA MONTANO E NAÍMA SALEH
Você começou a acompanhar o progresso do seu filho muito antes de ele deixar o
aconchego da barriga: na décima semana, o coração ficou pronto; na 24ª, ele já
tinha a audição desenvolvida e escutava a sua voz; na 30ª, começou a se
preparar para o parto e talvez tenha virado de cabeça para baixo! Agora que já
está em seus braços, você continua ansioso para acompanhar de camarote todos
os sinais do desenvolvimento do seu pequeno e treme só de pensar que ele pode
ficar para trás. Bobagem! Preocupação excessiva não vai ajudar em nada, então,
tire o pé do acelerador e curta cada fase. Seu filho realizará todas as conquistas
fundamentais ao amadurecimento: vai aprender a andar, a falar, deixará as
fraldas e, quando você menos esperar, estará andando de bicicleta sozinho (e
sem rodinhas!). Só que fará tudo isso no tempo dele.
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O melhor a fazer é deixar de lado a checklist das capacidades que seu filho
precisa desenvolver e brincar muito com ele, pois não há forma de estímulo mais
poderosa do que o contato. Um estudo da Universidade da Pensilvânia, EUA,
confirmou esse fato. Acompanhando 64 crianças desde o nascimento até os 20
anos de idade, pesquisadores constataram que aqueles que, além de terem
brinquedos e livros disponíveis, recebiam atenção dos pais possuíam um QI mais
alto quando adultos. As crianças só vão se desenvolver a partir do momento em
que perceber a necessidade de interagir. Em outras palavras, podemos dizer que
é a vontade de se relacionar com outros seres humanos que vai despertar o
desejo de se comunicar, se movimentar e expressar o que sente.
A mente em expansão
2 - Arco-Íris
O bebê começa a perceber as cores por volta dos 3 meses, quando a visão já não
está mais tão embaçada. Por isso, nessa idade o ideal é estimulá-lo com cores
fortes, que podem estar em brinquedos ou em um móbile no berço. Eles também
adoram contraste: pode reparar que não faltam listras em brinquedos infantis.
Com cerca de 1 ano e meio, seu filho já começa a perceber a diferença entre uma
cor e outra, ainda que não saiba nomeá-las. A partir dos 2, diga: “Vamos brincar
com aquela bola azul” ou “Pegue o tomate vermelho para a salada”. Assim, as
cores começam a fazer parte do dia a dia.
3 - Livro amigo
O papel dos pais é fundamental para que as crinaças amem ler – e aprendam a
fazer dos livros um prazer, não uma obrigação. Segundo a última edição da
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, para 43% dos leitores a mãe foi a
principal influência no gosto por ler e, para 17%, o pai foi quem exerceu esse
papel. Já a partir do terceiro mês de vida, você pode usar livros de plástico no
banho. A partir do sexto, quando o bebê já consegue levar objetos à boca com as
mãos, deixe livros de pano no berço – além de poder mordê-los, ele não
conseguirá arrancar as páginas! Em todas as idades, fale da capa, das figuras,
deixe que a criança vire as páginas, ou seja, estimule ao máximo que ela interaja
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com esse companheiro. Com 4 anos, peça para seu filho mostrar as letras do
alfabeto que conhece ou ler as palavras que conseguir. Depois de alfabetizado,
aposte em histórias com muitas rimas, já que nessa fase ele já tem uma
consciência fonética considerável.
4 - Para lembrar
A memória é uma forma de armazenamento do conhecimento e deve ser
permeada por um contexto. Senão, vira decoreba. Comece ajudando seu filho a
memorizar palavras, mostrando o objeto representado. Se vocês estão
passeando na rua e cruzam com uma bicicleta, aponte e diga: “Olha, filho, uma
bicicleta”. É desse modo que ele vai construindo associações. Desde o primeiro
ano, ele já dirá algumas palavras e pode tentar repetir os nomes do que você
mostra. Mas é a partir dos 2 anos que a capacidade de conservar informações
aumenta.
5 - De improviso
Criar personagens e sonhar com mundos fantásticos. Tudo isso é importante para
desenvolver a criatividade dos pequenos. Contribui, inclusive, para a resolução de
problemas. Para tornar a narrativa ainda mais empolgante, que tal testar a
capacidade de improviso de vocês dois? Separe figuras de objetos, paisagens,
cores, alimentos e animais – podem ser desenhadas ou recortadas de revistas.
Enquanto um narra, o outro seleciona algumas imagens, cujos elementos
retratados devem ser incluídos na narrativa. O desafio é ser capaz de encaixá-los
de modo que a narrativa continue fazendo sentido. Aos 7 anos, como a criança já
está alfabetizada, você pode ajudá-la a registrar as aventuras de vocês em
pequenos livrinhos.
6 - Pergunte sempre
Ao buscar seu filho na escola, você diz: “Como foi seu dia?” E ele responde:
“Legal”. Não era exatamente o que você queria ouvir, certo? Para fugir das
respostas genéricas, elabore as questões de maneira que a criança precise
expressar o que pensa e justificar sua resposta. Pergunte: “O que você fez de
mais legal na escola hoje?”. E ela será obrigada a desenvolver um raciocínio mais
elaborado, exigindo que trabalhe habilidades linguísticas e lógicas. Aos 3 anos, já
consegue relatar experiências pelas quais passou e dizer se foram boas ou ruins.
Aos 4, você pode perguntar por detalhes, descrições e nomes dos colegas que
estavam com ela.
7 - Bendita dúvida
“Por que cachorro não come pizza?”, “É verdade que a vovó já foi criança?” Ainda
que os questionamentos infantis possam desconcertar – e até constranger – os
adultos, eles são essenciais para a compreensão de mundo da criança.
Principalmente no que diz respeito ao processo de distinção entre real e
imaginário (que ocorre por volta dos 4 anos) e da construção de relações entre os
elementos conhecidos. Por isso, os “porquês” são muito bem-vindos no seu
processo de desenvolvimento. Ainda que você não saiba responder a tudo o que
o seu filho pergunta, mostre que a dúvida dele é pertinente e reconheça quando
não souber a resposta.
8 - Feio ou bonito?
O senso estético precisa ser desenvolvido aos poucos. Para incentivá-lo, comece
separando duas ou três combinações de roupa e peça para a criança escolher
entre elas na hora de se vestir. Com 2 anos, ela já pode dizer o que prefere. A
partir dos 5, deixe que pegue sozinha o que quer vestir e, mesmo que alguns
ajustes sejam necessários, tente manter o conceito que ela criou, preservando,
por exemplo, a cor.
9 - “Falta muito?”
A partir dos 5 anos, a criança começa a adquirir uma noção mais elaborada da
passagem do tempo. Para ajudá-la nesse processo de construção de linearidade,
utilize um calendário para marcar datas importantes. Acompanhe com o seu filho
quanto falta para cada evento, deixando-o riscar com um giz cada dia que passa.
A partir dos 7 anos, a noção temporal pode evoluir para o conceito de hora.
Comece a associar o fato de o relógio marcar meio-dia com a hora do almoço,
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O motor do crescimento
11 - Ginástica labial
É fundamental para o desenvolvimento da fala fortalecer os músculos faciais
envolvidos na emissão dos sons. A força que o recém-nascido faz na
amamentação, sugando o leite da mãe, já contribui para trabalhar essa área. Se
ele precisar de mamadeira, prefira as de bicos ortodônticos. Além de ser mais
anatômico e confortável, o furo para a saída de leite é menor. Assim, o bebê é
obrigado a aplicar mais força para a sucção, como fazia no peito, o que fortalece
os músculos da região facial.
16 - Tudo cabe
A partir dos 7 meses, o bebê começa a segurar objetos e, por volta de 1 ano e
meio, já pode começar a fazer encaixes. Além de ser um bom exercício para a
coordenação, trabalha também a parte visomotora – ou seja, por meio da visão,
a criança tem a noção de qual peça caberá dentro da outra. Para que seu filho se
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divirta e aprenda com o tira e põe, ele pode brincar com panelas e canecas
plásticas enquanto você prepara o almoço. A partir dos 2 anos e meio, também
ofereça quebra-cabeças pequenos (cerca de seis peças).
18 - Poder da massa
As massinhas auxiliam na coordenação motora fina, pois possibilitam que a
criança realize uma série de movimentos elaborados relacionados à pinça
(formada na junção do polegar com os outros dedos da mão). A partir dos 2
anos, você já pode ajudá-lo a fazer bolinhas, bonecos, a esticar a massa e
apertá-la... Só fique atento para que os menores não confundam a massa com o
lanche, pois ela não pode ser engolida.
19 - Pular amarelinha
A partir dos 2 anos e meio, seu filho já é capaz de dar saltos com os dois pés
juntos dentro dos dez quadrados que separam o céu do inferno. Assim, ele
trabalha a noção de espaço, ao seguir as linhas traçadas no chão, e o equilíbrio.
Por volta dos 4 anos, aprenderá a pular em um pé só. Mesmo antes disso, você
pode incentivá-lo a tentar, segurando a sua mão. A partir dos 6, aumente o grau
de dificuldade da brincadeira: ele terá de desviar de mais quadrados ou chegar
até o outro lado em menos tempo.
Parte do conjunto
Ter um lugar na família, ser aluno em uma sala de aula, pertencer a um grupo de
amigos. tudo isso ajuda no desenvolvimento social, conservando a
individualidade da criança
21 - Barulhão do bem
Ninguém gosta do som estridente da sirene de uma ambulância – muito menos
um bebê, que ainda não entende o que esse ruído representa. No entanto, os
sons estranhos fazem parte da diversidade do mundo e crescer é aprender a
conviver com isso. Não tenha medo de expor a criança a barulhos fortes de vez
em quando, desde que você mostre para ela o que está produzindo esse som.
Assim, ela aumenta cada vez mais o seu repertório e percebe que não há motivo
para se assustar.
22 - Vamos dividir?
É natural da criança a partir de 1 ano e meio achar que tudo é dela. Por isso, a
melhor maneira de domar esse egoísmo inato é apresentar situações em que ela
precise aprender a dividir – e nada melhor do que a hora de comer para exercitar
a partilha. Quando receber os amigos do seu filho em casa, ou mesmo entre
irmãos, sirva alimentos que podem ser consumidos a partir de uma vasilha
comunitária, como pipoca, cenouras tipo baby e gomos de mexerica. Deixe as
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crianças decidirem o lugar em que a vasilha vai ficar ou quem vai segurá-la.
23 - Regras da vida
Seu filho vai conviver com muitas normas durante a vida: no trânsito, no
trabalho, nas relações sociais. Por isso, é bom que ele se acostume aos pequenos
imperativos do cotidiano desde cedo. A partir dos 2 anos, a criança já pode
colocar a própria roupa suja no cesto, por exemplo. Aos 5, levar o próprio prato
para a pia, e aos 8, ela já sabe que deve arrumar o quarto.
24 - Cooperativa S.A.
Mesmo que os pais desenvolvam tarefas em conjunto com os filhos, crianças se
saem melhor quando interagem com outras crianças. Por isso, nada melhor do
que atividades em grupo para que elas possam brincar (e aprender!) juntas.
Pular corda, coisa que as crianças conseguem fazer por volta dos 4 anos, pode
ser uma ótima chance de trabalhar em equipe: enquanto duas batem a corda, as
demais se revezam para pular. Para definir os papéis a cada rodada, é essencial
respeitar a vontade e o direito do outro. Se todas só quiserem pular, a
brincadeira não vai para frente.
25 - Entre amigos
Algumas crianças são mais falantes e extrovertidas, outras ficam com as
bochechas coradas só de ouvirem o próprio nome. Tudo bem, cada uma tem um
temperamento diferente e não há nada de errado com isso – desde que não
esteja atrapalhando a vida social do seu filho. Um estudo da Universidade de
Miami (EUA) revelou que a timidez excessiva pode até prejudicar o desempenho
escolar das crianças, pois impede que estejam plenamente engajadas nas
atividades. O ponto-chave é que, para interagir, qualquer pessoa precisa de
segurança. Por isso, um bom começo é estimular que a criança conviva desde
pequena e com frequência com gente conhecida, como primos e filhos de amigos.
É a partir dos 4 anos que seu filho vai buscar brincar com outras crianças em
pequenos grupos.
26 - “Ninguém me chamou”
Seu filho de 4 anos chega chateado da escola porque todo mundo foi convidado
para o aniversário de um amigo, menos ele. Assim como seu filho não é tão
querido por um colega, ele também não gosta de todo mundo da sala da mesma
maneira. E não há problema com isso, desde que não falte respeito. Para que a
rejeição não tenha um peso tão grande, incentive o seu filho a cultivar núcleos de
amigos diferentes: na praia, no parquinho, no futebol. Assim, quando ele não se
encaixar em uma turma, não vai ser o fim do mundo.
28 - Histórias do mundo
Você sabia que existe uma variação africana da história da Cinderela? Chama-se
As Belas Filhas de Mufaro e conta a história das irmãs Manyara e Nyasha, escrita
pelo americano John Steptoe, premiado autor de livros infantis. Compartilhar com
o seu filho contos de diversos lugares pode mostrar a ele que, por maiores que
sejam as diferenças culturais, os valores são os mesmos e os seres humanos
continuam escrevendo sobre amor, alegria e tristeza em todas as partes do
mundo. Depois de ouvir a história, que tal encená-la utilizando bonecos de cores
de pele distintas, com vestimentas de materiais diferentes? Comente sobre a
variedade de cores, formatos, texturas e tamanhos e ressalte o que cada um dos
bonecos tem de mais interessante. Esse exercício é bom principalmente depois
dos 7 anos, quando a criança já faz referência a estereótipos e preconceitos.
29 - Brincadeira reciclável
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30 - Cuidar é animal
Uma pesquisa do Instituto Max Planck revelou que crianças a partir de 3 anos já
são capazes de se solidarizar com reclamações de pessoas próximas, procurando
oferecer algum conforto a elas. Uma maneira de possibilitar que seu filho
desenvolva esse “tomar conta” é trazer para a família um novo integrante – e
não estamos falando de outro bebê! Com um animal de estimação, a criança
aprende a zelar pelo outro, seja levando-o para passear ou ajudando a encher a
tigela de ração. A partir dos 7 anos, ela pode ser responsável por algumas tarefas
que envolvem seu novo amigo (que pode ser um peixe, um cachorro, uma
calopsita...), mas ainda não tem condições de cuidar dele sozinho!
Sentimentos pulsantes
Medo, alegria, ciúme, raiva, ternura. Aos poucos, a criança aprende a reconhecer
as próprias emoções, expressá-las e lidar com o que sente de maneira
construtiva
31 - Frio na barriga
Aos 7 meses, seu filho começa a sentir medo na presença de estranhos, aos 8,
teme quando os pais não estão por perto e, aos 9, sofre de ansiedade pela
separação. Mostre que, mesmo que você saia para trabalhar, vai voltar. Uma boa
ideia é oferecer um objeto que substitua a presença da mãe (pode ser um
bichinho de pelúcia ou um paninho). Dos 2 aos 6 anos, crianças podem ter
pesadelos, medo de bruxas e fantasmas. Como o medo é irracional, nem sempre
pode ser combatido com uma explicação lógica, você pode recorrer a soluções
“mágicas”. Acenda um abajur espanta bruxas ou coloque meias que manterão os
fantasmas bem longe! Permita que seu filho manifeste seus temores, por
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32 - De olhos fechados
Estabelecer relações de confiança é importante para o desenvolvimento da
criança. E as primeiras pessoas com quem ela faz isso são os pais. Para isso, um
fator é essencial: jamais mentir. Se a criança vai ao médico para tomar uma
vacina, nem pense em dizer que vocês vão apenas a um passeio. Se ele
perguntar se a injeção vai doer, seja sincero e diga que vai, sim, mas vai passar.
Os especialistas estão todos de acordo: desde bebê, explique tudo. Fale que vai
molhar, que vai doer, que vai estar frio, assim seu filho sabe o que o espera e
acredita no que você diz.
33 - “Mas eu queeeeero!”
Se jogar no chão, chorar até perder o fôlego, gritar: não é difícil reconhecer
quando seu filho tem um ataque de birra. Normalmente, ele faz isso para tentar
conseguir o que quer – e faz parte do crescimento entender que nem tudo vai
obedecer à vontade dele. Nessas horas, a palavra de ordem é: calma! Coloque a
criança no colo e diga que você está triste, que não gostou do comportamento
dela e que, por isso, o passeio acabou. De acordo com um estudo brasileiro, 54%
dos pais usam a conversa para estabelecer limites. É importante se manter firme
depois de dizer “não”, porque, se você ceder, ele vai achar que esse é um bom
método para fazer você mudar de ideia, mesmo que ainda tenha menos de 1 ano
de idade.
35 - Em construção
Brinquedos de empilhar podem ajudar seu filho a desenvolver o autocontrole.
Desde os 2 anos, ele já consegue amontoar três blocos, um sobre o outro. As
crianças ficam superorgulhosas em ver os blocos coloridos chegando cada vez
mais alto, mas a gente sabe que essa obra-prima da engenharia não vai durar
muito tempo. É compreensível que o seu filho se irrite por ver tanto esforço
perdido quando a torre incrível que construiu se estatelar no chão. Nessa hora,
tente acalmá-lo, dê um abraço apertado e o encoraje a começar outra vez.
36 - Falar de sentimentos
Seu filho vai enfrentar diversas situações frustrantes, como ter de esperar a
comida ficar pronta ou não poder sair para brincar por causa da chuva. Seu papel
é ajudá-lo a expressar o que está sentindo, para aprender a lidar com as próprias
reações. Uma dica é inventar uma história em que haja uma situação similar à
vivida. Aos 3 anos, a criança usa palavras para expressar emoções, então, crie
“falas” que transmitam o que ela (ops!) o personagem está sentindo. Para os
maiores, entre 7 e 8 anos, uma boa ideia é dar de presente um diário, para que
eles registrem tudo o que pensam de si mesmos e do mundo. Com essa idade, as
crianças começam a reconhecer seus próprios sentimentos e, por vezes, preferem
não compartilhá-los com os pais. Mas ainda assim, não desista de perguntar,
observe e mostre que você se importa.
37 - Fora do ninho
Dormir fora de casa contribui para o desenvolvimento da independência da
criança e é importante para ela perceber que possui tal autonomia. Autorizar ou
não o programa depende do quanto você conhece a família anfitriã e, claro, do
principal: o seu filho quer ir? Se ele estiver hesitante, não insista. Ele pode não
estar pronto. Por volta dos 5 anos, os convites começarão a surgir e ele já terá
condições de passar uma noite longe da própria cama.
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consequências e não pela intenção com que eles foram praticados – esse é o
motivo de tantos desentendimentos entre os pequenos! Mostre que a outra
criança não teve a intenção de agir assim, reforce que não foi de propósito e
ajude-a a remendar o estrago.
39 - Aprendendo a esperar
A fila da montanha-russa ou para encontrar o Papai Noel é uma ótima chance do
seu filho (e de você também) exercitar a paciência. Nesses “intervalos”, cantar,
imitar movimentos e inventar brincadeiras com palavras podem ser boas ideias
para o seu filho aprender a esperar a vez sem se aborrecer. A partir dos 6 anos,
quando as crianças já dominam os sons e têm maior consciência gramatical,
trava-línguas podem ser uma boa ideia para o tempo passar mais depressa.
Fechar
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