Você está na página 1de 2

RELATÓRIO PSICÓLOGICO

1. Identificação

Autora: Grazielle Lourenço Lambert CRP 06/181728


Interessada: Marinalva Ferreira Rocha
Avaliado: Luis Otávio Ferreira Pinto
Data de Nascimento: 28/2/2017
Finalidade: Solicitação Escolar / Encaminhamento

2. Demanda

Em 14 de setembro de 2022 a mãe do paciente Luis Otávio Ferreira Pinto, 5 anos,


compareceu na clínica Agire com a queixa de que o filho apresenta um comportamento
agressivo, de baixa tolerância a frustração (dificuldade em aceitar regras e não aceitar
“não”), falta de concentração e impulsividade.

3. Procedimento

Inicialmente foi realizada uma entrevista semiestruturada com a mãe, a fim de se obter as
informações biopsicossocial do paciente e iniciar o processo terapêutico com o mesmo.
Foram realizadas com o paciente 9 sessões entre os dias 14/09/202 até 07/12/2022
(havendo 4 faltas). A prática terapêutica baseada em Terapia Cognitivo Comportamental
procedeu a partir do estabelecimento do vínculo terapêutico e iniciado treinos de
habilidades sociais, reforço positivo frente comportamentos adequados e exposição a
frustração através de recursos lúdicos.

4. Análise

Luis Otávio Ferreira Pinto foi colaborativo nas sessões e não se negou a estar com a
psicóloga. Se interessou por todas as atividades propostas, mas sempre buscando por
assumir o comando e liderança nas brincadeiras. Quando imposto formas de brincar ou uma
regra para atividade quis ter o controle, na negativa, se frustrou, o que ratifica a intolerância
frente a regras e limites e a não contenção das emoções. Luís Otavio demonstra boas
habilidades cognitivas – memória, super foco em assuntos de interesse, é impulsivo e possui
argumento argumentativo e opositor.

5. Conclusão
O paciente demonstra adesão a terapia e pode progredir à medida que a intervenção e o
trabalho terapêutico junto com a participação/colaboração ativa da escola e dos pais seguir.
Durante as sessões Luís Otávio expressou suas emoções e sentimentos (alegria, tristeza,
raiva, curiosidade), foi exposto a frustração e demonstrou comportamentos desobedientes
e humor irritável. O tratamento psicológico deve ser continuado a fim de que o paciente
adquira habilidades socioemocionais, seja trabalhado meios de lidar e regular suas
emoções, além de treinamento de pais e psicoeducação).

6. Encaminhamento

Continuidade no tratamento psicoterápico – investigação TOD e/ou outros transtornos


disruptivos

Neuropediatra

Grazielle Lourenço Lambert


Psicóloga CRP 06/181728

Você também pode gostar