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Base do tratamento na TCC

1) Identificação Pensamentos Automáticos Negativos (PAN)


2) Modificação Pensamentos Automáticos Negativos (PAN)

AUTORES QUE INFLUECIARAM A TCC


1 – Albert Bandura  TEORIA SOCIAL COGNITIVA (TRIADE. PESSOA  COMPORTAMENTO  AMBIENTE)
2 – Albert Ellis - Terapia Racional Emotiva Comportamental (TREC); Modelo ABC;
3 – A teoria cognitiva, com seu foco nos processos intrapsíquicos, e não no comportamento observável, é
mais um legado da teoria psicanalítica.
4 – Behaviorismo  Skinner e Watson.
4 – Humanista  Kant e Heidegger

O QUE É MODELO COGNITIVO


um modelo cognitivo refere-se a uma estrutura teórica que as emoções, os comportamentos e a fisiologia de
uma pessoa são influenciados pela percepção que ela tem dos eventos. Não é a situação que determina o que a
pessoa sente, mas como ela interpreta uma situação.

O QUE SÃO OS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS?


São cognições que passam rapidamente por nossa consciência quando estamos em meio a situações (ou
relembrando acontecimentos). Embora possamos estar conscientes da presença de pensamentos
automáticos, normalmente essas cognições não estão sujeitas à análise racional cuidadosa.
QUAL A DEFINIÇÃO DE CRENÇAS INTERMEDIARIAS?
São atitude, regras ou suposições. São afirmações do tipo “se... então” ou “deveria” se apresentam de modo
inflexível e imperativo. As CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (CI) influenciam como a pessoa pensa, sente e se
comporta.
Exemplos: “Tenho de ser perfeito para ser aceito”; “se eu não agradar aos outros o tempo todo, eles me
rejeitarão”; “se eu trabalhar duro, conseguirei ter sucesso”.

O QUE SÃO AS CRENÇAS CENTRAIS? E COMO SE DEVOLVE UM CRENÇA CENTRAL?


Descrevem as ideias mais enraizadas sobre si, das pessoas e do mundo – é o nosso entendimento sobre como
as coisas são. Desenvolvem-se desde a primeira infância, e são as grandes responsáveis por moldar o nosso
modo de perceber e interpretar os eventos.
São as lentes pela qual a gente enxerga o mundo as pessoas e a nós mesmo.
Exemplos: “Não sou digna de amor”; “sou burra”; “sou um fracasso”; “sou uma boa amiga”; “posso confiar
nos outros”.
Como identificar os pensamentos automáticos? (PA,s)

Durante leitura deste texto ➔ Você pode perceber alguns níveis no seu pensamento. Você pode estar
tendo alguns pensamentos avaliativos rápidos... Não decorrentes de deliberação ou raciocínio...

 Você pode aprender a identificar seus PA prestando atenção às suas mudanças de afeto.

 Quando pensamentos disfuncionais são sujeitos à reflexão racional, nossas emoções, em geral,
mudam. Vamos entender de onde vem os PA’s...

 Os pensamentos automáticos são desenvolvidos a partir das crenças centrais e as CC influenciam o


desenvolvimento de uma classe intermediária de crenças: atitudes, regras e suposições.

 (Por ex.: Atitude: “é horrível ser incompetente” - Regra: “Eu devo estudar muito, o tempo todo” –
Suposições: “Se eu estudar mais, posso ser capaz de ser tão bom como os meus colegas”

 As CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (CI) influenciam como a pessoa pensa, sente e se comporta.


Erros cognitivos
Exemplos de erros cognitivos e padrões de pensamento
Abstração seletiva (às vezes chamada de ignorar as evidências ou filtro mental)
Definição: chega-se a uma conclusão depois de examinar apenas uma pequena porção das informações
disponíveis. Os dados importantes são descartados ou ignorados, a fim de confirmar a visão tendenciosa
que a pessoa tem da situação.
Tipo de Crença central
Desamor: sentimentos de que será rejeitado (sou indesejável, feio, diferente, abandonado, defeituoso, não
sou amado, não sou bom o suficiente para ser amado etc.)

Desamparo: sentimentos relacionados a incompetência (sou incapaz, inadequado, fraco, inferior, fracasso,
vulnerável etc.)

Desvalor: sentimentos de não ter valor (sou sem valor, inaceitável, louco, derrotado, mau, não mereço viver
etc.)

Um exemplo de como funciona na prática:


Situação: Luana foi convidada para dar aula de inglês na sua antiga escola de idiomas.
Pensamentos automáticos: “Isso será difícil demais! Eu não vou conseguir, é melhor dizer não.”
Emoções: medo e ansiedade.
Comportamento: agradeceu o convite e o rejeitou, alegando que estava sem tempo.

Ao aprofundarmos um pouco, percebemos o real motivo dela ter negado a oportunidade diante desta
situação:

Pensamentos automáticos:
“Isso será difícil demais! Eles vão perceber que não sei nada. Eu não vou conseguir, é melhor dizer não.”

Crenças intermediárias:
“É péssimo não saber fazer as coisas.”, “Eu deveria conseguir fazer tudo o que já aprendi.”
“Se eu não sei fazer algo então não sou boa o suficiente.”

Crenças centrais:
“Eu sou insuficiente.”, “Eu sou incapaz.”

Após, a identificação junto ao paciente do seu funcionamento cognitivo, busca-se modificar suas crenças.
Para isso, a TCC oferece ao profissional uma gama de técnicas para mudar a visão distorcida do paciente
para que ele consiga ter uma percepção mais funcional ao:
• Registro de pensamento disfuncionais
• Levantar evidências de que sua crença está distorcida.
• Questionamento socrático e análise funcional
• Analisar as distorções na sua forma de pensar.
• Dessensibilização sistemática
• Role-Play

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