Você está na página 1de 10

Resumo em questões Av 1

1.Segundo a tcc quais são as distorções cognitivas, explique e de exemplos

Segundo a TCC, as distorções cognitivas são erros ou vieses no processamento


das informações, que levam a interpretações distorcidas da realidade e geram sofrimento
emocional e comportamental. Algumas das principais distorções cognitivas são:

- **Personalização**: Atribuir a si mesmo a culpa ou responsabilidade por eventos


negativos que envolvem outras pessoas ou fatores. Exemplo: "Se eu tivesse ajudado mais,
meu amigo não teria perdido o emprego".

- **Filtro mental**: Focar apenas nos aspectos negativos de uma situação, ignorando ou
minimizando os aspectos positivos. Exemplo: "Eu não consegui o emprego porque não
tenho as habilidades necessárias".

- **Catastrofização**: Imaginar o pior cenário possível em relação a uma situação.


Exemplo: "Se eu falhar nessa apresentação, minha carreira estará arruinada".

- **Leitura mental**: Acreditar que sabe o que os outros estão pensando ou sentindo, sem
evidências concretas. Exemplo: "Meu chefe não gosta de mim".

- **Generalização excessiva**: Extrair uma conclusão geral a partir de um único evento


ou de poucas evidências. Exemplo: "Eu sou sempre assim".

- **Pensamento dicotômico**: Ver as coisas apenas em termos de preto e branco, sem


considerar as nuances e complexidades da realidade. Exemplo: "Se eu não for perfeito,
sou um fracasso completo".

- **Rotulação**: Rotular a si mesmo ou aos outros com base em um único


comportamento ou característica. Exemplo: "Eu sou um perdedor".

- **Desqualificação do positivo**: Ignorar ou desqualificar os aspectos positivos de uma


situação. Exemplo: "Eu passei no exame, mas foi só sorte".

- **Magnificação ou minimização**: Ampliar ou minimizar a importância de um evento


ou característica. Exemplo: "Eu sou um fracasso porque não consegui o emprego" ou "Eu
não sou bom em nada".
- **Raciocínio emocional**: Concluir que algo é verdadeiro com base em sentimentos,
sem evidências concretas. Exemplo: "Eu me sinto um fracasso, então devo ser um
fracasso".

2. Quais são os tipos de crenças que a tcc aborda?

A TCC aborda vários tipos de crenças, mas as principais são:

- **Crenças centrais**: São crenças nucleares, profundas e enraizadas que as pessoas têm
futuro*
sobre si mesmas, o mundo e os outros. Elas são tão fundamentais que são tomadas como
verdades absolutas e podem ser negativas ou positivas. Alguns exemplos de crenças
centrais negativas são: "Eu sou um fracasso", "Eu não sou bom o suficiente", "Eu sou um
perdedor". A TCC busca modificar essas crenças centrais para ajudar a pessoa a ter uma
visão mais realista e positiva de si mesma e do mundo.

- **Crenças intermediárias**: São crenças que estão entre as crenças centrais e os


pensamentos automáticos. Elas são mais específicas e situacionais do que as crenças
centrais e podem ser modificadas com mais facilidade. Alguns exemplos de crenças
intermediárias são: "Se eu falhar, será terrível", "Eu não posso suportar a rejeição", "Eu
tenho que ser perfeito". A TCC busca modificar essas crenças intermediárias para ajudar
a pessoa a lidar melhor com situações específicas.

- **Pensamentos automáticos**: São pensamentos que surgem automaticamente em


resposta a uma situação e podem ser negativos ou positivos. Eles são influenciados pelas
crenças centrais e intermediárias e podem gerar emoções e comportamentos
disfuncionais. Alguns exemplos de pensamentos automáticos negativos são: "Eu sou um
fracasso", "Ninguém me ama", "Eu nunca vou conseguir". A TCC busca modificar esses
pensamentos automáticos para ajudar a pessoa a ter uma visão mais realista e positiva de
si mesma e do mundo.

3. O que são as crenças subjacentes da tcc?


As crenças subjacentes da TCC são crenças que estão entre as crenças centrais e
os pensamentos automáticos. Elas são mais específicas e situacionais do que as crenças
centrais e podem ser modificadas com mais facilidade. Elas são formadas por regras,
futuro*
pressupostos e atitudes que a pessoa tem sobre si mesma, o mundo e os outros. Alguns
exemplos de crenças subjacentes são:

- **Regras**: São afirmações que indicam o que a pessoa deve ou não fazer, ou o que os
outros devem ou não fazer. Elas são expressas por palavras como "devo", "tenho que",
"preciso", "não posso", etc. Por exemplo: "Eu devo ser perfeito em tudo o que faço".

- **Pressupostos**: São afirmações que indicam o que a pessoa acredita que acontecerá
se ela seguir ou não seguir suas regras. Elas são expressas por palavras como "se",
"então", "quando", etc. Por exemplo: "Se eu não for perfeito, as pessoas vão me rejeitar".

- **Atitudes**: São afirmações que indicam a avaliação que a pessoa faz de si mesma,
dos outros ou do mundo. Elas são expressas por palavras como "é", "sou", "são", etc. Por
exemplo: "Eu sou um fracasso".

4. O que são as crenças de coorte segundo a tcc?

As crenças de coorte segundo a TCC são crenças que estão relacionadas à geração,
à cultura ou ao grupo social a que a pessoa pertence. Elas são influenciadas por fatores
históricos, políticos, econômicos, religiosos, etc. que moldam a visão de mundo da
pessoa. Alguns exemplos de crenças de coorte são:

- **Crenças geracionais**: São crenças que estão relacionadas à faixa etária da pessoa e
às experiências que ela viveu em determinada época. Por exemplo: "Os jovens de hoje
são irresponsáveis e rebeldes", "Os idosos são sábios e merecem respeito".

- **Crenças culturais**: São crenças que estão relacionadas à origem, à nacionalidade, à


etnia, à língua, etc. da pessoa. Por exemplo: "Os brasileiros são alegres e hospitaleiros",
"Os japoneses são disciplinados e trabalhadores".

- **Crenças sociais**: São crenças que estão relacionadas à classe, ao gênero, à


orientação sexual, à profissão, etc. da pessoa. Por exemplo: "Os ricos são egoístas e
exploradores", "As mulheres são sensíveis e cuidadosas", "Os médicos são competentes
e confiáveis".
5. Qual é o conceito de modelo cognitivo abordado por judith beck?

O conceito de modelo cognitivo abordado por Judith Beck é:¹[1]

- **Definição**: Modelo cognitivo é uma forma de entender como as emoções, os


comportamentos e a fisiologia das pessoas são influenciados pela percepção que elas têm
dos eventos²[2]³[3]. Segundo esse modelo, não são as situações em si que determinam o
que as pessoas sentem, mas sim a maneira como elas interpretam e avaliam essas
situações .

- **Pressupostos**: O modelo cognitivo se baseia em alguns pressupostos, como: as


pessoas são ativas e racionais; as pessoas constroem significados a partir de suas
experiências; as pessoas podem modificar seus pensamentos e crenças; as pessoas podem
aprender novas formas de pensar e agir .

- **Componentes**: O modelo cognitivo é composto por três componentes principais: as


crenças, os pensamentos automáticos e os esquemas. As crenças são avaliações que as
pessoas fazem sobre si mesmas, o mundo e os outros. Elas podem ser centrais,
intermediárias ou subjacentes. Os pensamentos automáticos são pensamentos que surgem
espontaneamente em resposta a uma situação e que podem ser negativos ou positivos. Os
esquemas são estruturas cognitivas que organizam e armazenam as informações e as
experiências das pessoas .

6. Quais são os tres pressupostos basicos que segundo a tcc se relacionam? E como se
relacionam?

Segundo a TCC, os três pressupostos básicos que se relacionam são:

1. **A cognição afeta o comportamento**: O modo como as pessoas interpretam e


avaliam as situações influencia diretamente suas emoções e comportamentos. Por
exemplo, se uma pessoa interpreta uma situação como ameaçadora, ela pode sentir medo
e evitar a situação.

2. **A atividade cognitiva pode ser monitorada**: As pessoas podem aprender a


monitorar seus pensamentos e identificar os padrões de pensamento disfuncionais que
contribuem para seus problemas emocionais e comportamentais. Por exemplo, uma
pessoa pode aprender a identificar seus pensamentos automáticos negativos e substituí-
los por pensamentos mais realistas e positivos.

3. **A mudança comportamental desejada pode ser feita através da mudança cognitiva**:
Quando as pessoas mudam suas crenças e pensamentos disfuncionais, elas podem mudar
seus comportamentos e emoções. Por exemplo, se uma pessoa muda sua crença de que
não é capaz de realizar uma tarefa, ela pode se sentir mais confiante e motivada para
realizá-la.

Esses pressupostos se relacionam porque mostram como os pensamentos, as emoções e


os comportamentos das pessoas estão interligados e como é possível modificar um
aspecto para influenciar os outros. A TCC busca ajudar as pessoas a identificar e modificar
seus pensamentos e crenças disfuncionais para melhorar seu bem-estar emocional e
comportamental.

7. Diferencie as 3 ondas da TCC

A TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) é uma abordagem terapêutica que se


baseia na ideia de que os pensamentos, as emoções e os comportamentos das pessoas
estão interligados e que é possível modificar um aspecto para influenciar os outros. A
TCC evoluiu ao longo do tempo em três ondas principais:

1. **Primeira onda**: A primeira onda da TCC surgiu na década de 1950 e se concentrou


estimulo e resposta
na mudança do comportamento. Ela se baseou nas teorias do condicionamento clássico e
operante e foi usada principalmente para tratar transtornos de ansiedade e depressão. A
primeira onda da TCC enfatizou a importância da exposição gradual a situações temidas
e do reforço positivo para aumentar comportamentos desejáveis.

2. **Segunda onda**: A segunda onda da TCC surgiu na década de 1970 e se concentrou


na mudança dos pensamentos. Ela se baseou nas teorias cognitivas e foi usada
principalmente para tratar transtornos de ansiedade e depressão. A segunda onda da TCC
enfatizou a importância da identificação e modificação dos pensamentos automáticos
negativos e das crenças disfuncionais. Albert Ellis, Aaron Beck, Judith Beck
3. **Terceira onda**: A terceira onda da TCC surgiu na década de 1990 e se concentrou
na mudança da relação das pessoas com seus pensamentos e emoções. Ela se baseou nas
terapia da aceitação e compromisso
teorias da mindfulness e da aceitação e foi usada principalmente para tratar transtornos
de personalidade e alimentares. A terceira onda da TCC enfatizou a importância da
aceitação dos pensamentos e emoções, da mudança da relação com eles e do foco no
momento presente.

8. Conceitue e exemplifique de forma completa os diferentes tipos de crenças centrais


(desamor, desvalor e desamparo)

As crenças centrais são avaliações profundas e enraizadas que as pessoas têm


futuro*
sobre si mesmas, o mundo e os outros. Elas podem ser negativas ou positivas e
influenciam diretamente as emoções e comportamentos das pessoas. Existem vários tipos
de crenças centrais, mas os três principais são:

- **Desamor**: Essa crença central envolve a sensação de não ser amado ou amável.
Pode se manifestar como uma profunda sensação de solidão, rejeição e desconexão
emocional. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar que "ninguém gosta de mim" ou que
"eu nunca vou encontrar alguém que me ame de verdade".

- **Desvalor**: Essa crença central está associada à falta de autoestima e autoconfiança.


A pessoa tem total convicção de que seus esforços não serão suficientes para alcançar o
êxito em alguma atividade. O fracasso é algo que não sai de sua cabeça. Por exemplo,
uma pessoa pode acreditar que "eu sou um fracasso" ou que "eu não sou bom o suficiente".

- **Desamparo**: Essa crença central se refere a uma sensação de impotência e falta de


controle sobre a própria vida. A fragilidade emocional é uma constante na vida da pessoa
que convive com o desamparo com crença central. Existe a percepção de que está sozinha
e vulnerável. Como resultado, há uma grande dificuldade em conviver em plena harmonia
e felicidade. Sempre há a desconfiança e o medo. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar
que "eu não tenho controle sobre minha vida" ou que "eu não sou capaz de lidar com as
dificuldades".

9. Qual é a diferença fundamental entre as terapias cognitivas e as terapias


comportamentais?

A principal diferença entre as terapias cognitivas e as terapias comportamentais é


a ênfase dada aos pensamentos e comportamentos das pessoas. A terapia cognitiva se
concentra na identificação e modificação dos pensamentos automáticos negativos e das
crenças disfuncionais que contribuem para os problemas emocionais e comportamentais
das pessoas. Já a terapia comportamental se concentra na mudança do comportamento,
através da exposição gradual a situações temidas e do reforço positivo para aumentar
comportamentos desejáveis.

A terapia cognitiva e a terapia comportamental são frequentemente combinadas em uma


abordagem chamada terapia cognitivo-comportamental (TCC), que busca integrar os
construtos mentais e as técnicas cognitivas com as técnicas comportamentais. A TCC é
uma abordagem terapêutica amplamente utilizada para tratar transtornos mentais, como
ansiedade, depressão, transtornos alimentares e transtornos de personalidade.

10. Descreva de forma detalhada as diferenças entre a terapia cognitiva esquemática linear
e a terapia dos modos

A Terapia Cognitiva Esquemática Linear (TCEL) e a Terapia dos Modos (TM) são
duas abordagens terapêuticas que se baseiam na Terapia Cognitivo-Comportamental
(TCC) e têm como objetivo tratar transtornos mentais, como ansiedade, depressão,
transtornos alimentares e transtornos de personalidade. Embora ambas as abordagens
compartilhem alguns elementos comuns, elas diferem em vários aspectos:
estruturas mentais que agrupam informações sobre o mundo, que servem para
organizar o conhecimento atual e servir de base para conhecimentos futuros
- **Foco**: A TCEL se concentra na identificação e modificação dos esquemas
disfuncionais que contribuem para os problemas emocionais e comportamentais das
pessoas. Já a TM se concentra na identificação e modificação dos modos disfuncionais
que as pessoas usam para lidar com as situações estressantes.
- **Estrutura**: A TCEL é uma abordagem mais estruturada e linear, que segue um
modelo de sessões sequenciais e progressivas. Já a TM é uma abordagem mais flexível e
integrativa, que se adapta às necessidades individuais de cada paciente.

- **Tempo**: A TCEL é uma abordagem de curto prazo, que geralmente dura de 16 a 20


sessões. Já a TM é uma abordagem de médio a longo prazo, que pode durar de 6 meses a
2 anos.

- **Técnicas**: A TCEL utiliza técnicas cognitivas, comportamentais e emocionais para


modificar os esquemas disfuncionais das pessoas. Já a TM utiliza técnicas cognitivas,
comportamentais, emocionais e experienciais para modificar os modos disfuncionais das
pessoas.

- **Objetivos**: A TCEL busca ajudar as pessoas a identificarem e modificar seus


esquemas disfuncionais para melhorar seu bem-estar emocional e comportamental. Já a
TM busca ajudar as pessoas a identificarem e modificar seus modos disfuncionais para
melhorar sua capacidade de lidar com as situações estressantes.

Em resumo, a TCEL e a TM são duas abordagens terapêuticas que se baseiam na TCC e


têm como objetivo tratar transtornos mentais. Embora ambas as abordagens
compartilhem alguns elementos comuns, elas diferem em vários aspectos, como foco,
estrutura, tempo, técnicas e objetivos.

11. Explique de forma detalhada o que seria a conceitualização na terapia cognitiva


comportamental, e o porquê da importância dela.

A conceitualização na terapia cognitiva comportamental é uma técnica que visa


compreender o caso e aderir ao tratamento por parte do cliente. Na terapia cognitiva
comportamental, conceitualizar o caso significa traçar um panorama de como o cliente
funciona e a partir disso, propor a forma mais eficaz de intervenção 1. A aplicação correta

a conceitualização é um recurso psicoterápico utilizado pela tcc para compreender o caso do cliente e assim propor a forma mais eficaz de
intervenção, ela inclui a historia de vida do cliente, onde a partir de suas narrativas o terapeuta ira organizar os pontos mais marcantes da
vivencia desse sujeito, também incluem a identificação das crenças nucleares (desamor, desvalor e desamparo), as crenças subjacentes e
os pensamentos automaticos, além disso, inclui também a identificação de estrategias compensatorias utilizadas pelo paciente para suprir
suas distorções cognitivas e crenças disfuncionais. além de organizar o processo terapeutico, a conceitualização serve como uma
ferramenta de adesão ao tratamento pelo cliente.
desse recurso psicoterápico pressupõe, além do domínio da técnica, uma base sólida de
conhecimento dos pressupostos e da teoria subjacente 1.

A conceitualização cognitiva é importante porque permite ao terapeuta identificar as


crenças, pensamentos e comportamentos disfuncionais do cliente, bem como as situações
que os desencadeiam. A partir dessa compreensão, o terapeuta pode ajudar o cliente a
desenvolver estratégias para lidar com esses problemas e melhorar sua qualidade de vida
1
.

A conceitualização cognitiva é um processo contínuo que envolve a coleta de


informações, a formulação de hipóteses, a verificação dessas hipóteses e a revisão da
conceitualização à medida que novas informações são obtidas 1. A técnica é aplicável a
uma ampla variedade de transtornos psicológicos, incluindo depressão, ansiedade,
transtornos alimentares, transtornos de personalidade e outros 1.

Em resumo, a conceitualização cognitiva é uma técnica importante na terapia cognitiva


comportamental que permite ao terapeuta compreender o caso do cliente e propor a forma
mais eficaz de intervenção. A técnica é aplicável a uma ampla variedade de transtornos
psicológicos e é um processo contínuo que envolve a coleta de informações, a formulação
de hipóteses, a verificação dessas hipóteses e a revisão da conceitualização à medida que
novas informações são obtidas 1.

12. Conceitue personalidade do tipo sociotrópica e personalidade do tipo autônoma

A personalidade do tipo sociotrópica é caracterizada por um investimento excessivo e


patológico nas relações interpessoais 12. Pessoas com esse traço de personalidade tendem
a ter uma forte necessidade de aceitação social, o que faz com que sejam excessivamente
carinhosas para com as pessoas com quem não têm intimidade 3. A sociotropia é definida
pelo medo da desaprovação dos outros, preocupação constante em fazer parte de alguém
ou de um determinado grupo, medo da solidão ou separação dos outros e complacência 4.

A sociotropia é um traço patológico que costuma levar a transtornos depressivos 1. Duas


características comuns da personalidade sociotrópica são a timidez e a falta de
assertividade 1.

Aaron T. Beck, um famoso psicoterapeuta, estabeleceu que a sociotropia tem um oposto


comportamental e cognitivo: a autonomia. Enquanto a sociotropia se concentra
inteiramente no atendimento às relações interpessoais, as pessoas com autonomia buscam
e trabalham a própria independência, sem se preocupar excessivamente com os outros 1.

Em resumo, a personalidade do tipo sociotrópica é caracterizada por um investimento


excessivo e patológico nas relações interpessoais, que pode levar a transtornos
depressivos. A sociotropia é definida pelo medo da desaprovação dos outros, preocupação
constante em fazer parte de alguém ou de um determinado grupo, medo da solidão ou
separação dos outros e complacência. A sociotropia é um traço patológico que costuma
levar a transtornos depressivos. Duas características comuns da personalidade
sociotrópica são a timidez e a falta de assertividade 1423.

A personalidade do tipo autônoma, segundo a terapia cognitiva comportamental (TCC),


é caracterizada por uma forte tendência à independência e à autonomia 1. Pessoas com
esse traço de personalidade tendem a ser mais assertivas e a ter uma maior capacidade de
lidar com situações estressantes 1. A autonomia é definida como a capacidade de tomar
decisões independentes e de agir de acordo com as próprias necessidades e desejos, sem
se preocupar excessivamente com a aprovação dos outros 2.

A personalidade autônoma é considerada um traço saudável e adaptativo, que pode ajudar


as pessoas a lidar com o estresse e a alcançar seus objetivos 1. No entanto, em excesso, a
autonomia pode levar a um comportamento excessivamente individualista e a uma falta
de empatia pelos outros 1.

Em resumo, a personalidade do tipo autônoma, segundo a TCC, é caracterizada por uma


forte tendência à independência e à autonomia. Pessoas com esse traço de personalidade
tendem a ser mais assertivas e a ter uma maior capacidade de lidar com situações
estressantes. A autonomia é considerada um traço saudável e adaptativo, mas em excesso
pode levar a um comportamento excessivamente individualista e a uma falta de empatia
pelos outros 12.

Você também pode gostar