Você está na página 1de 39

CURSO PRÁTICO

E-BOOK
COMO INICIAR OS
ATENDIMENTOS PELA
TCC

DATA: 12/08/2023
HORAS: 9 às 16hs
curso oline pela plataforma meet
CRP 11257

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Quem sou eu !
Gilmara Azevedo

❖ Psicóloga (CRP 11257)


❖ Palestrante
❖ Especialista em Terapia Cognitivo comportamental
❖ MBA em Gestão de Pessoas
❖ Musicoterapeuta
❖ Practitioner em PNL
❖ Formação em Grupos Operativos
❖ Docente em graduação de Psicologia
❖ Docente de Especializações na área de Psicologia e Saúde mental
❖ Instrutora de cursos na área de Psicologia e Desenvolvimento Humano
❖ Instrutora de treinamentos Organizacionais

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Gostaria de agradecer imensamente a cada um de vocês por estarem comigo em
mais uma jornada do conhecimento.
Meu coração se alegra a cada novo projeto porque tenho a certeza de
transformação mútua que teremos em nossas vidas.
Sigam sempre nos seus sonhos!
“Eu sou porque nós somos”.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foi criada na década de 60, pelo
psiquiatra e psicanalista Aaron Beck, a partir das insatisfações que ele possuía
com as teorias da época sobre a depressão. Beck começou a reparar que seus
pacientes com depressão apresentavam pensamentos negativos e distorcidos
sobre si mesmos, sobre o mundo e sobre os outros.
Em busca de uma solução, Beck trabalhou para estruturar um modelo cognitivo
da depressão, que resultou no livro Terapia Cognitiva da Depressão. Essa
terapia de curta duração, é voltada para o presente e busca solucionar problemas atuais, por meio da modificação de
pensamentos e comportamentos considerados inadequados e/ou inúteis.
Baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias cognitivas, ela é capaz de trazer resultados
expressivos na terapia, com um tempo de tratamento considerado mais curto quando comparado a outras terapias
convencionais.
Beck nasceu em 1921 e faleceu em 2021 aos 100 anos.

A TCC acredita que existem pensamentos automáticos, que não passam por uma análise interna, e que são
construídos ao decorrer da vida, gerando, por exemplo, angústia e ansiedade, trazendo impactos ao enfrentar
os acontecimentos.

Com o processo terapêutico, o profissional irá estimular o paciente a entender como ele interpreta o mundo, já que essa
visão é capaz de gerar pensamentos, ideias e comportamentos, também conhecidos como padrões cognitivos.
A Terapia Cognitiva-Comportamental é uma abordagem terapêutica estruturada e baseada em objetivos.
A “tarefa de casa” - atualmente chamada de “plano de ação” - é um passo que deve estar presente em toda a
estrutura da sessão em TCC. Ela funciona como uma “extensão” da terapia, proporcionando que o paciente leve para
o dia a dia as reflexões ou atividades que possam ajudá-lo a alcançar suas metas terapêuticas. Com isso, o paciente
pode experimentar, praticar e ter a chance de obter consequências reforçadoras para os seus comportamentos
alternativos.

TIPOS DE ITENS NO PLANO DE AÇÃO


1. Ler as anotações da terapia.
2. Monitorar os pensamentos automáticos.
3. Avaliar e responder aos pensamentos automáticos.
4. Realizar experimentos comportamentais.
5. Desprender-se de pensamentos inúteis (mindfulness)
6. Implementar passos em direção aos objetivos.
7. Engajar-se em atividades para melhorar o afeto.
8. Listar os créditos. Idealmente, o cliente se elogia mentalmente e mantém por escrito uma lista
9. Praticar habilidades comportamentais.
10. Engajar-se em biblioterapia.
11. Preparar-se para a próxima sessão de terapia.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
TEORIA CENTRAL DA TCC
A ideia central da TCC é que ao mudar as crenças básicas do paciente sobre si mesmo, seu mundo e as outras
pessoas; é possível alterar o modo como ele se sente, seus humores e seus comportamentos. Sendo assim, essa
abordagem pode ser exemplificada assim:

Situação / Evento

Pensamentos automáticos / Crenças

Reações (emocionaise fisiológicas)

Comportamento
Isso significa que a Terapia Cognitivo-Comportamental tem como base o modelo cognitivo. Ou seja, acredita que a
emoção e o comportamento são influenciados pela forma como o indivíduo interpreta os acontecimentos e não pelos
acontecimentos em si. Não é uma situação em si que determina o que as pessoas sentem e fazem, mas como elas
interpretam uma situação (Beck, 1964; Ellis, 1962).

Por exemplo:
Situação- um funcionário é chamado até a sala do seu chefe.
Durante a caminhada até a sala, ele tem pensamentos automáticos como: “Eu fiz alguma coisa errada”; “Eu entreguei o
relatório para ele, mas eu deveria ter feito isso mais rápido”; “Eu sou incompetente”; “Eu vou ser demitido”.
É possível imaginar que, ao fazer a caminhada com esses pensamentos, o funcionário comece a sentir o coração
acelerado, as mãos trêmulas e suadas, a respiração rápida, ansiedade, e pode chegar até ao ponto até de cogitar
começar a conversa com um pedido de desculpas para o chefe. No entanto, é possível que o chefe tenha chamado
o funcionário para fazer um elogio sobre o bom trabalho que tem realizado, para fazer um novo pedido ou
pontuar algum erro.
Esses pensamentos automáticos e as crenças que as pessoas têm pré-estabelecidas em suas mentes fazem com que
elas se distanciem do contexto e tornem a experiência negativa, gerando comportamentos e respostas emocionais e
fisiológicas que geram desconforto.

MAS PORQUE O FUNCIONÁRIO TEVE ESSES PENSAMENTOS TÃO DISFUNCIONAIS? QUALQUER PESSOA NA
MESMA SITUAÇÃO TERIA?
A resposta é NÃO! Este funcionário tem crenças centrais limitantes.

A base central do trabalho do terapeuta é ajudar seus clientes a identificarem, avaliarem e responderem ao seu
pensamento irrealista e mal adaptativo.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
CRENÇAS CENTRAIS, CRENÇAS INTERMEDIARIAS E
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
Crenças centrais são ideias generalizadas que organizam nossa percepção e definem nosso comportamento. Elas
definem como avaliamos os resultados e comportamentos que temos. São experienciadas como se fossem “a verdade
absoluta”, porque quando são formadas desde os primeiros contatos da criança com o mundo.
Portanto, a crença é identificada através de sua função e não de seu conteúdo. A crença não deve ser identificada pelo
que a pessoa diz, mas sim, pelo efeito que tem nela. Esta é a diferença entre o discurso e a crença, o primeiro é algo
que a pessoa diz, o segundo organiza o que ela faz e sente. Logo, uma pessoa pode ter um discurso sobre um tema,
mas agir a partir de uma crença que é completamente diferente do discurso.
Na TCC, Beck estabelece um sistema de crenças centrais. São elas:

Desamparo — a pessoa pensa ser frágil, vulnerável, carente, incapaz, incompetente, fracassada, descontrolada,
inadequada. Pensamentos recorrentes são: “não consigo mudar”, “não sou bom o suficiente”, “não consigo fazer isso”,
“jamais aprenderei isso”;
Desamor — o indivíduo acredita ser indesejável, indigno de amor, defeituoso, imperfeito, sem atrativos, abandonado,
rejeitado, sozinho. Pensamentos recorrentes são: “não sou bom nem querido o suficiente para ser amado e desejado”,
“serei sempre rejeitado”;
Desvalor — a pessoa tem a ideia de não ter valor algum, louca, lixo, derrotada, cruel. Pensamentos recorrentes são:
“não mereço nada”, “não mereço viver”, “não sou digno de atenção”, “não tenho valor, sou um lixo”; “sou cruel; “sou
mau”.
Crenças intermediárias
A partir de uma crença central surgem as crenças intermediárias, que são regras, pressupostos e atitudes que alguém
toma como verdade. Por exemplo: crença central- “é terrível ser inadequado”, crenças intermediarias- “se eu fizer
tudo o que os outros querem, serei amado”, “se eu não trabalhar arduamente, serei um fracassado”, “eu deveria ser
excelente em tudo o que faço”, “eu vou me autos sacrificar sempre”.
Esses esquemas resultam na distorção da realidade e contribuem para o desenvolvimento de transtornos psicológicos.
Quando uma pessoa está bem ajustada, faz concessões ou flexibilizações para observar e avaliar as frustrações e os
eventos da vida de forma mais realista.
Para o completo entendimento do sistema de crenças, faz-se necessário apresentar ainda o conceito de estratégias
compensatórias.
Estratégias compensatórias
Pode ser entendida como um tipo de comportamento criado por um indivíduo para dar lugar a um pensamento ou a
uma emoção que o limita ou o constrange. Dessa maneira, ele consegue superar os desafios encontrados no dia a dia,
sobretudo em situações conflituosas, a fim de ter mais qualidade de vida. Mas elas fortalecem o sistema de crenças.
Por que? Por que a crença pela qual o paciente está sempre engajado a compensar com atitudes, pensamentos e atc,
nunca é acessada!

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Por exemplo, uma pessoa que sempre faz
uso do álcool para desinibição em
situações sociais adota uma tática de
compensação que ajuda a alcançar o
objetivo, porém, não se trata de um
comportamento benéfico à saúde, pois
pode trazer graves consequências. Sem
contar que, o motivo pelo qual ele se sente
inibido em relações sociais, não é tratado
com álcool e sim com restruturação.

PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DA TCC


Para um bom funcionamento da Terapia Cognitivo comportamental, embora deva se adequar a cada indivíduo, existem
determinados princípios norteiam a conduta do psicólogo. São elkes a seguir.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
TRÍADE COGNITIVA
Beck aponta que as crenças cognitivas podem ser analisadas a partir de três perspectivas, que ele denominou tríade
cognitiva (Beck et al., 1997). A tríade cognitiva consiste em padrões cognitivos por meio dos quais os indivíduos
pensam e interpretam os fatos em relação a si mesmos, aos outros/mundo e ao futuro. Em pacientes deprimidos, essa
tríade se configura de maneira negativa. O primeiro componente da tríade é a percepção negativa que a pessoa
deprimida tem de si mesma, como alguém indesejável, inadequado e sem valor, tendendo a atribuir a culpa por
experiências desagradáveis a si mesmo, a seus defeitos mentais, morais ou físicos. O segundo componente
corresponde à tendência a interpretar a realidade como
ameaçadora, exigente e cheia de obstáculos insuperáveis.
Geralmente, as interações da pessoa deprimida com o meio são
representativas de sua derrota ou depreciação, e ela tende a ver
sua vida repleta de obstáculos ou situações traumáticas. O
terceiro componente é a visão negativa da pessoa deprimida em
relação ao futuro, do qual ela espera a permanência das
privações, dificuldades, frustrações e fracassos, e que o seu sofrimento continuará indefinidamente (Beck et al., 1997;
Beck & Alford, 2011).

ESTRUTURA DAS SESSÕES EM TERAPIA COGNITIVO


COMPORTAMENTAL

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
A TERAPIA COGNITIVA ORIENTADA PARA A RECUPERAÇÃO (CT-R)
“O que aconteceu de positivo?”. Essa é a pergunta feita ao checar como foi a semana do paciente. Tendemos a
começar por experiências positivas. Ajudamos os pacientes a tirarem conclusões adaptativas sobre a
experiencia e sobre ele mesmo

A Terapia Orientada para Recuperação é um tratamento baseado em evidências inovadoras para indivíduos
diagnosticados com doença mental severa, incluindo esquizofrenia, muitos dos quais estiveram hospitalizados por
décadas.
A orientação para a recuperação foca na identificação dos valores e das aspirações dos clientes (e o significado de
suas aspirações), ajudando-os a criar um senso de propósito e empoderamento em suas vidas, a cada semana
adotando procedimentos na busca dos seus objetivos. Também concentramo-nos em auxiliar os clientes a chegarem a
conclusões positivas sobre si mesmos, sobre os outros e sobre seu futuro como resultado de terem essas atitudes
positivas, e identificamos e reforçamos suas qualidades positivas, habilidades e recursos. Enfatizamos a experiência de
emoções positivas tanto dentro quanto fora das sessões. Espera-se que o movimento de recuperação venha a
desempenhar um grande papel para modelagem do futuro da TCC e da psicologia em geral nos próximos anos e
décadas.
A CT-R, uma adaptação da TCC tradicional, mantém origens teóricas do modelo cognitivo na conceitualização dos
pacientes e no planejamento e realização do tratamento. Entretanto, acrescenta um destaque na formulação cognitiva
das crenças adaptativas e estratégias comportamentais dos clientes, bem como nos fatores que mantêm um
humor positivo. Em vez de enfatizar os sintomas e a psicopatologia, a CT-R enfatiza os pontos fortes, as qualidades
pessoais, as habilidades e os recursos dos clientes. O terapeuta deverá investiguar e conceitualizar as aspirações e os
valores do paciente para planejar o tratamento.
IMPORTANTE: Definir atividades potencialmente gratificantes para o paciente realizar entre as sessões ajudando-o a
tirar conclusões positivas sobre essas experiências. Cultivar cognições e memórias positivas e usar a relação
terapêutica e uma variedade de técnicas para fortalecer uma crença nuclear adaptativa sobre ele mesmo e
experimentar emoção positiva dentro e fora da sessão.

DIFERENÇA MARCANTE ENTRTE TCC TRADICIONAL E CT-R

Na TCC tradicional, direcionamos o paciente a falar sobre

TCC problemas que surgiram no passado e usamos técnicas da TCC


TRADICIONAL= para abordá-los. Na CT-R, focamos mais nas aspirações dos
PASSADO CT-R=FUTURO clientes para o futuro e nos passos que eles podem dar a cada
semana em direção aos seus objetivos. As costumeiras técnicas da
TCC são usadas na superação de desafios ou obstáculos que os
clientes confrontarão ao dar esses passos.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
UM EXEMPLO PRATICO CTR.
Pensamentos automáticos positivos- “Eu posso fazer bem muitas coisas”
Crenças intermediárias - “Se eu perseverar, seguramente vou aprender o que preciso”
Crenças nucleares positivas- “Eu tenho pontos fortes e fracos como todas as pessoas”).

ALIANÇA TERAPÊUTICA
A aliança terapêutica é um elemento primordial para se implementar a prática
psicoterapêutica. É um conceito universal, respeitado dentro de qualquer tipo de
psicoterapia. Ela estabelece um contrato entre o paciente e o terapeuta, no qual
ficam estabelecidos os parâmetros a serem seguidos ao longo do tratamento.
Estudos mostram que a aliança terapêutica medida no início do tratamento tem
sido preditora de resultado tanto em psicoterapias presenciais quanto por internet
(Ormhaug, Jensen, Wentzel-Larsen, & Shirk, 2014; Wagner, Brand, Schulz, & Knaevelsrud, 2012).
Segundo Horvath (2000), para a abordagem cognitivo-comportamental o estabelecimento de uma aliança entre
terapeuta e cliente é fundamental, pois propicia um ambiente de segurança e confiança, condições necessárias para
aprender, implementar e praticar as técnicas trabalhadas em psicoterapia.
Em geral, quanto maior for a confiança entre o paciente e seu terapeuta — ou seja, quanto mais forte a aliança
terapêutica — melhores são os resultados do tratamento.
Existem 3 elementos essenciais para construção da aliança terapêutica:
1. o acordo entre as partes a respeito dos objetivos do tratamento;
2. o vínculo emocional entre paciente e terapeuta;
3. o pacto entre ambos no que tange o trabalho a ser desenvolvido dentro e fora das sessões de psicoterapia para
que os objetivos sejam atingidos.
Com relação ao papel do terapeuta, existem trabalhos que sustentam a noção de que características como:
ser "flexível, experiente, honesto, respeitoso, digno de confiança, confidente, interessado, alerta, amigável, calmo e
aberto, são atributos que estão correlacionados com a formação de uma forte aliança" (Ackerman & Hilsenroth, 2003, p.
28). Da mesma forma, habilidade de comunicação com o cliente, abertura, empatia, experiência e treinamento são
indicadas por Horvath (2001) como características do terapeuta com um impacto positivo sobre a AT. Esses aspectos,
historicamente, refletem a contribuição de Rogers (1957), autor originário da Escola Humanista, que teve um papel de
grande contribuição para o a compreensão do desenvolvimento da AT, ao enfatizar aspectos do terapeuta
imprescindíveis para o estabelecimento do vínculo, tal como ser empático, congruente e aceitar incondicionalmente o
paciente.

DEMONSTRANDO BOAS HABILIDADES DE ACONSELHAMENTO


Para Norcross e Lambert (2018) uma boa relação terapêutica deve ter:
1. Colaboração, consenso quanto aos objetivos, empatia, valorização positiva e afirmação, além de obtenção e
fornecimento ao cliente de feedback positivo, são efetivos.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
2. Congruência/autenticidade, expressão emocional, desenvolvimento de expectativas positivas, promoção de
credibilidade quanto ao tratamento, manejo da contratransferência e reparo de rupturas são provavelmente
efetivos.
3. Autoexposição e imediatismo são promissores, mas ainda não foram suficientemente pesquisados.
4. Humor do terapeuta, dúvida/humildade e prática deliberada também carecem de pesquisa suficiente.

O terapeuta deverá dizer as seguintes mensagens implícitas (e algumas vezes explícitas) quando genuinamente
endossá-las:

“Eu me preocupo com você e o valorizo.”


“Quero entender o que você está experimentando e ajudá-lo.”
“Estou seguro de que podemos trabalhar bem juntos e de que a TCC irá ajudar.”
“Não estou sobrecarregado pelos seus problemas, ainda que você possa estar.”
“Já ajudei outros clientes com problemas como os seus.”

Importantes habilidades básicas de aconselhamento, junto com exemplos, são apresentadas a seguir:

1. Empatia (“Deve ser difícil para você quando sua ex-mulher está com raiva”).
2. Aceitação do cliente (“Faz sentido para mim, considerando o quanto você estava abalado, que você [tenha se
engajado em uma estratégia de enfrentamento disfuncional] esta semana).
3. Validação (“Pode ser muito complicado começar conversas difíceis com as pessoas”). Compreensão acurada
(“Eu entendi direito? Ela disse: _____; você se sentiu _____; você então [fez _____]”). Transmissão de confiança
(“A razão por eu estar tão esperançoso por você é _____”).
4. Acolhimento genuíno (“Estou feliz por você ter conseguido sair do seu apartamento tantas vezes esta semana!”).
Interesse (“Conte-me mais sobre seus netos”).
5. Valorização positiva (“Ajudar o seu vizinho foi uma coisa muito gentil! Não sei se todos estariam dispostos a se
envolver como você fez”).
6. Zelo (“É realmente importante para mim que eu faça esta terapia dar certo para você”).
7. Encorajamento (“Sabe, o fato de você ter se sentido um pouco melhor quando passou algum tempo com seus
amigos é um ótimo sinal”).
8. Reforçamento positivo (“Que ótimo que você finalmente conseguiu pagar seus impostos!”). Apresentação de uma
visão positiva sobre o cliente (“Parece que foi muito complicado descobrir o que havia de errado com o carro do
seu primo. Você é muito bom nessas coisas”).
9. Compaixão (“Lamento que você tenha tido uma conversa tão perturbadora com sua ex-mulher”).
10. Humor (“Você devia ter me visto quando eu _____”).

Se você não conseguir endossar honestamente essas mensagens, poderá precisar da ajuda de um supervisor ou
colega para responder aos seus pensamentos automáticos sobre o cliente, sobre a TCC ou sobre si mesmo.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
USANDO AUTO EXPOSIÇÃO

A auto exposição acertada deve ter um propósito definido, por


exemplo, fortalecer a relação terapêutica, normalizar as
dificuldades do cliente, demonstrar como as técnicas da TCC
podem ajudar, mostrar uma habilidade ou servir como
modelo.
Hoje em dia, seus clientes podem descobrir coisas sobre
você por meio das mídias sociais – portanto seja cuidadoso
com o que publica e o que seus amigos e familiares publicam
sobre você. (Beck, Judith S 2022)

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA
De modo geral, a Conceitualização Cognitiva é uma ferramenta imprescindível na terapia. Ela funciona como um mapa
que ajuda a compreender os problemas ou as queixas atuais do paciente. Você começa a construir a conceitualização
durante seu primeiro contato com o cliente e a aprimora a cada contato posterior. O terapeuta pode modificar a
conceitualização quando necessario.
começando pelas três situações atuais típicas relacionadas aos problemas

DCC- DIAGRAMA DE CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA (TRADICIONAL)

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
DCC- PF - DIAGRAMA DE CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA BASEADA EM PONTOS FORTES

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO
O Planejamento do Tratamento requer um diagnóstico robusto, uma formulação de caso sólida e a consideração das
características do cliente e suas aspirações, valores, senso de propósito e objetivos. O tratamento é adaptado ao
indivíduo; você desenvolve uma estratégia geral e também um plano específico para cada sessão.
Objetivos
No nível mais amplo, seus objetivos são:
1. facilitar uma remissão do transtorno do cliente;
2. melhorar expressivamente seu humor, funcionamento e resiliência;
3. prevenir recaída.
4. Organizar as experiências significativas para o cliente (dentro e fora das sessões) que aumentem o otimismo, a
esperança e a motivação juntamente com seu sentimento de controle, valor, empoderamento, propósito,
conectividade e bem-estar.
5. ajudar a aumentar a flexibilidade de como pensa e age.

Antes de iniciarmos as sessões é necessário que saibamos que a


terapia pode ser vista em três fases.

TRATAMENTO

Comparativo do eu atual
Autoconhecimento
Fortalecimento com o passado
Psicoeducação
Generalização Prevenção de recaida
Aliança terapêutica
Alta

Na fase inicial do tratamento:


❖ constrói uma aliança terapêutica forte;
❖ identifica e especifica as aspirações e valores do cliente e seus objetivos para a terapia;
❖ identifica os passos para atingir cada objetivo ou resolver cada problema;
❖ resolve os obstáculos (pensamentos automáticos e problemas) que interferem na execução dos passos para
atingir os objetivos;
❖ familiariza o cliente com o processo da terapia (p. ex., definir colaborativamente pautas com você, dar feedback
e executar os Planos de Ação);
❖ informa o cliente sobre o modelo cognitivo, seu transtorno e as várias estratégias úteis de enfrentamento;
enfatiza os pontos fortes, recursos e crenças positivas do cliente;
❖ ensina o cliente a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos automáticos;

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
❖ ajuda o cliente a tirar conclusões positivas sobre suas experiências, incluindo o que essas experiências dizem
sobre ele;
❖ ensina ao cliente as habilidades necessárias; e ajuda o cliente a programar as atividades (especialmente se
estiver deprimido e evitativo).
Na fase intermediária da terapia
❖ além de continuar trabalhando em direção a esses objetivos, você também passa a enfatizar o fortalecimento
de crenças adaptativas mais positivas do cliente, identificando, avaliando e modificando mais diretamente as
crenças disfuncionais dele, usando técnicas “intelectuais” e também “emocionais”.
Na fase final da terapia, você aumenta a ênfase na preparação para o término, continuando a trabalhar em direção
aos objetivos, aumentando um sentimento de bem-estar, melhorando a resiliência e prevenindo recaída. A essa altura,
o cliente já se tornou muito mais ativo na terapia, assumindo a liderança na definição da pauta, identificando soluções
para os obstáculos, obstáculos, respondendo a pensamentos inúteis, fazendo anotações sobre a terapia e criando
Planos de Ação.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
O ENQUADRE
O enquadre consiste no estabelecimento de um contrato entre o analista e o paciente para facilitar o tratamento
terapêutico e proporcionar limites ao trabalho. As normas do enquadre são estruturantes para o bom andamento do
tratamento.

CONTRATO DE PSICOTERAPIA INDIVIDUAL

Bem-vindo à psicoterapia. Seremos parceiros (as) neste processo dinâmico e enriquecedor que é a Psicoterapia Cognitivo
Comportamental. Você deve ler este contrato com calma e atenção, tirar as dúvidas que surgirem, e em seguida assinar se
estiver de acordo.
Nome do Paciente: ___________________________________________
Nome do(a) Responsável: ________________________________________
1. Atendimento
Cada atendimento clínico terá a duração de até _____ minutos, sendo realizado em horário combinado, estando o
Psicólogo a disposição do cliente naquele período. Não será possível estender o horário para além do previsto, mesmo em
caso de atraso do cliente.
2. Sigilo
O Psicólogo respeitará o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confiabilidade, a intimidade das pessoas, grupos
ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Código de Ética do Psicólogo, artigo 9º).
3. Duração da Psicoterapia
O atendimento psicoterápico terá como a duração inicial de ______ sessões, sendo realizada uma avaliação por parte do
Psicólogo e do cliente após este período, verificando- se, assim, a necessidade de recontratação.
4. Dia e Horário
O Atendimento será realizado todas as ______________ em _____ horário.
5. Honorários
O pagamento será efetuado diretamente ao Psicólogo nas datas combinadas no dia da primeira entrevista. Qualquer
alteração no contrato ou reajuste somente poderá acontecer com o conhecimento e acordo entre as partes. O valor do
pacote contratado é de R$__________ (______________________________________)
que será pago todo dia ______ de cada mês.
6. Desmarcações ou mudanças de horário
As desmarcações deverão ser feitas com antecedência de 48 horas.
O Psicólogo deverá ser avisado no caso de imprevistos que impeçam o comparecimento do cliente. Mudanças de horário só
serão possíveis quando houver disponibilidade do Psicólogo.
7. Faltas
Sessões em que o cliente não comparece, sem aviso antecipado, serão cobradas normalmente, salvo, motivos de extrema
urgência. A partir de duas faltas consecutivas, sem aviso, durante o tratamento, o atendimento será considerado
interrompido e o cliente poderá perder sua vaga preferencial de horário.

Li, compreendi e estou de concordo com todos os itens deste contrato.

Salvador, 12 agosto de 2023.

Cliente: NOME ESCRITO POR EXTENSO


Assinatura:_____________________________________________

Psicóloga: Gilmara Azevedo CRP 11257


Assinatura:_____________________________________________

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Passo a passo das sessões
em Terapia Cognitivo
Comportamental

Observação importante: em todas as sessões


deveremos seguir a sua estrutura e aplicarmos as
técnicas mencionadas a seguir.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
1ª SESSÃO
RECEBENDO O PACIENTE
O objetivo mais importante na primeira sessão é inspirar a esperança (Judith Beck 2021)
Autoridade e segurança
Os melhores ensinamento, as melhores técnicas, o consultório mais confortável. Tudo cai por terra se voce não exprimir
autoridade e segurança ao se expressar!
Alí você estará como “salvação” para aquela alma ferida. Sendo assim, sua postura, vestimentas, tudo que é falado
devem estar em conexão com o sucesso que você irá proporcionar com a parceria terapeuta/paciente.
A autoridade, de um modo geral, possui relação com o conceito de hierarquia. Ela constitui-se no poder de comandar
uma pessoa ou um grupo de pessoas, levando-as a atuarem do modo que se determina, com isso constitui-se também
os fundamentos para a responsabilidade. Voce é o especialista na “arte de manejo comportamental”, na “arte da cura”!
Ter mais autoridade não significa ser um tirano ou um ditador, mas sim, andar e falar com confiança, demonstrando
uma vontade inabalável de alcançar resultados. Também não é necessário tentar agradar aos outros; é preciso ser
alguém que seja respeitado.
Alguns comportamentos são essenciais:
1. Faça contato visual com o paciente;
2. Tenha uma postura altiva, coluna ereta;
3. Não se subestime;
4. Vista-se com autoridade;
5. Fale com uma voz determinada e firme, e conclua cada frase;
6. Faça uso do silêncio, das pausas para observar o paciente;
7. Tenha atitudes positivas, leveza nas concepções e entendimento;

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
1ª SESSÃO
O que lhe traz aqui?

É a primeira pergunta a ser feita! Esta sessão é dedicada a escuta ativa.


A escuta ativa é uma técnica que traz eficiência para o diálogo, baseada na compreensão e no cuidado ao ouvir o
outro. Consiste não apenas em ouvir, mas compreender e interpretar com atenção as informações recebidas, sejam
elas verbais ou não-verbais. Porque o que não foi dito, ou o silêncio, também têm muito a dizer. A escuta ativa é
considerada como componente importante e pré-requisito da habilidade de iniciar e manter uma conversação, segundo
Caballo (1996).
Deixe o paciente desaguar! Escute- o com empatia. Se interesse pelo que eles está te dizendo. Caso ele traga um
discurso desorganizado, com cronologia e/ou personagens confusos, não hesite em solicitar que o mesmo repita e te
explique melhor. Não vá para casa com dúvidas. Colete o máximo de informações possíveis.
Segue resumo do que não poderá faltar de informação, para que posteriormente voce consiga realizar a
conceitualização cognitiva: identificação do cliente; queixa principal, sintomas principais, estado mental e diagnóstico;
medicações psiquiátricas atuais e tratamento atual; relações significativas; melhor funcionamento ao longo da vida; e
vários aspectos da sua história. Você continuará a reunir dados ao longo do tratamento.

Sugestão de entrevista/anamnese:
1. Quem é você? Idade? Escolaridade? Profissão? Casada(o) ou solteira(o)? Endereço? Com que mora
atualmente? Tem irmãos?
2. O que lhe traz aqui? O que você vem tratar na terapia? Exemplo: não consigo superar minha separação!
3. Quais são suas principais demandas? Exemplo: Ansiedade, agitação, nervosismo, falta de sono, não
acredito que posso ser feliz, não acredito mais nos homens, me sinto sozinha, ideação suicida, sofro
com a falta de meu pai que faleceu, tenho vontade de ser mãe mas já vou fazer 40 anos, não sei
produzir bem no trabalho...
4. Quais são suas metas com a terapia? Exemplo: não ser impulsiva, não sentir solidão, entender que meu pai já
morreu e não vai mais voltar, arrumar alguem ou ser feliz sozinha, me sentir bem no meu emprego ou partir
para outro, não sentir vontade de morrer, ser mais paciente, ser feliz...
5. INFÂNCIA: Como foi sua infância? Nas series iniciais, como você era na escola? Mais introvertida ou
extrovertida? Como era seu aprendizado? Como era sua relação com sua familia? Na sua infância, houveram
fatos extremamente felizes que voce se recorda? E o contrário?
6. ADOLESCÊNCIA: Como foi sua adolescência? Tinha amigos, não tinha? Gostava mais de sair ou de ficar em
casa? Teve relacionamento, não teve? Como era sua relação com sua familia?
7. ATENÇÃO: TENHA CURIOSIDADE! DEMONSTRE INTERESSE! Pergunte, indague. Se não entendeu,
pergunte de novo!
8. FASE ADULTA: Como é você hoje? Como é seu relacionamento com as pessoas? Como as pessoas se
relacionam com você? Como é sua rotina diária? O que faz para se distrair? ...

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
PSICOEDUCANDO O PACIENTE DA SUA FORMA DE TRABALHO

“Eu trabalho com a terapia Cognitivo comportamental. Meu principal material de trabalho é o conteúdo dos seus
pensamentos! Trabalharemos sempre com um plano de ação que visa fortalecer os novos padrões de pensamentos,
emoções e comportamentos adquiridos na terapia”.

Os clientes tendem a se esquecer de muito do que ocorre nas sessões de terapia e, quando o fazem, tendem a ter
resultados piores (Lee et al., 2020). Portanto, esta é nossa regra de ouro: Tudo o que queremos que o cliente recorde é
registrado. (Beck, Judith S.). Você ou seu cliente devem registrar as anotações da terapia e os Planos de Ação, seja no
papel, no telefone ou no tablet dele. Ou você pode registrar as anotações da terapia usando um aplicativo.

TAREFA DE CASA: LINHA DO TEMPO + DISTORÇÕES COGNITIVAS

Linha do tempo: A técnica consiste em que o paciente/ cliente em uma folha de papel (do tamanho que você escolha)
trace uma linha representando a sua vida, e nela marque pontos importantes dessa trajetória, tanto positivos, quanto
negativos, onde o início da linha deve representar o nascimento e o final o dia atual.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Distorções cognitivas

As distorções cognitivas são perspectivas tendenciosas que assumimos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso
redor. São pensamentos e crenças irracionais, que reforçamos, inconscientemente, com o tempo.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
2ª SESSÃO
RESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
Pergunta básica: “o que estava passando pela sua cabeça naquele momento?”

O primeiro passo do processo terapêutico é identificar os pensamentos automáticos e avaliar a validade dos
pensamentos. Usando o exemplo anterior: “Acredito que você teve uma sensação desconfortável de caminhar até a
sala do chefe demonstrando medo. Certo? “

Se identificado que é uma interpretação errônea da situação (por exemplo: que não há nenhum motivo para o paciente
achar que o chefe o chama por causa de uma má performance no trabalho), a terapia terá como foco corrigir esse
comportamento com pensamento adaptativo. Desse modo, quando o paciente viver uma situação igual ou similar,
espera-se que seu humor será diferente do experimentado anteriormente, seu comportamento será mais funcional e as
reações fisiológicas serão reduzidas.

Em seguida, o psicólogo tende a ensinar o paciente a identificar as cognições negativas e distorcidas. Essas podem ser
desde crenças pré-estabelecidas pela forma de criação e/ou do ambiente em que se está inserido, até pensamentos
automáticos, influenciados pela maneira que o paciente enxerga o mundo. Dessa maneira, ele é capaz de encarar os
dados negativos de modo mais realista e adaptativo. Outra parte importante da terapia é ajudá-lo a identificar e
processar os dados positivos de forma clara e direta.

PLANO DE AÇÃO

Forneça o formulário para que o paciente se prepare para as sessões de terapia. Este formulário será utilizado pelo
paciente ao longo do tratamento.

Preparando-se para uma sessão de terapia


Baseado em: Dobson, D., & Dobson, K. S. (2010). A terapia cognitivo-comportamental baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed.

Como me senti ao longo dessa semana?

O que aconteceu de relevante nessa semana que é importante contar em sessão?

O que abordamos na última sessão?

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Há algum assunto inacabado da última sessão que precisa ser retomado?

Fiz algo essa semana para praticar aquilo que conversamos no último encontro?

Há algo importante que não estou conseguindo contar para meu terapeuta?

Que problemas eu quero trabalhar na sessão de hoje?

Outras observações:

REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS

Data Situação Pensamento Emoção Comportamento

01/01/2023 Mandei Será que ela esta Raiva Me fechar e não procurar
mensagem para chateada? Tristeza mais;
Maria. Ela Será que não gosta Angustia
visualizou e não de mim?
respondeu.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
Após realizar o preenchimento da tabela, responda as perguntas do Questionamento socrático abaixo:
Questionamento socrático- Objetivo: promover o processo de autodescoberta pelo paciente.
O questionamento socrático é, nada mais, do que uma forma de evidenciar fatos que estejam
corroborando para a manutenção de comportamentos disfuncionais do paciente.

Perguntas: Respostas:

Que evidências eu tenho de que o que passa


na minha mente ou os meus medos tem algum
fundamento?

E que evidências são contrarias?

Eu tem um exemplo disso?

Existe uma explicação alternativa para isso?

Porque eu acho que isso é verdade?

O que fulano diria sobre isso?

De quais outras informações eu preciso ?

Quais são meus motivos?

Qual a evidência em favor desse pensamento?


E contra ele?
Estou baseando este pensamento em fatos ou
sentimentos?
Esse pensamento é preto e branco? Quando
na realidade é mais complexo que isso;
Eu poderia estar mal interpretando as
evidências?
Outras pessoas poderiam ter interpretações
diferentes das minhas na mesma situação?
Estou olhando para todas as evidências ou
apenas o que apoia meu pensamento?
Poderia meu pensamento ser um exagero do
que é verdade?
Estou tendo esse pensamento por hábito ou os
fatos o apoiam?
Alguém passou esse pensamento/crença para
mim? Se sim, esse alguém é uma fonte
confiável?
O meu pensamento, é um cenário realista? Ou
o pior cenário possível?

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
3ª SESSÃO
❖Psicoeducação sobre crenças
❖Técnica da seta descendente
A seta descendente é uma técnica da Terapia cognitiva comportamental, utilizada para a exploração de
medos subjacentes. Essa técnica, foi conceituada por Judith Beck (1995) como uma importante ferramenta de
reflexão, na qual ao perguntar o que um pensamento significa para o paciente, vai evocar crenças intermediárias,
já se perguntar ao paciente o que um pensamento significa sobre ele, evoca crenças nucleares. Se Meu
Pensamento Fosse Verdadeiro, Por Que Isso Me Incomodaria?

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
4ª SESSÃO
CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA
Aqui espera-se que o paciente já saiba suas crenças. O proximo passo é conectar suas crenças, pensamentos,
emoções e comportamentos com sua trajetória de vida.
É um momento muito forte do tratamento. As coisas começam a fazer mais sentido ao paciente.
O terapeuta deve ter a habilidade de ir comunicando etapa a etapa da conceitualização, não esquecendo de eliciar
sempre o feedback do paciente: “faz sentido para você?”
Antes de iniciar a conceitualização cognitiva, solicite respirações diafragmáticas. Realize primeiro a DCC-
DIAGRAMA DE CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA (TRADICIONAL)

PLANO DE AÇÃO:
Estruture um recurso que dê conta de buscar material suficiente para preencher na proxima sessão a DCC- PF -
Diagrama De Conceitualização Cognitiva Baseada Em Pontos Fortes.
Dica : Lista de Méritos
O modelo e aplicação consiste em o paciente pegar uma folha e escrever diariamente coisas boas que realizou e
merece crédito, mesmo que tenha sido difícil de realizar e mesmo que num primeiro momento o paciente não se sinta
merecedor de tal mérito. O psicólogo deve apresentar os motivos do paciente fazer esta lista, perguntando se ele
consegue perceber que essa técnica faz com que ele foque em coisas positivas que realizou no dia e sugerir que ele
escreva todos os dias, assim que lembrar de algo ou assim que puder realizar as anotações (BECK, 2013).

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
5ª SESSÃO
MODIFICAÇÃO DE CRENÇAS LIMITANTES
CARTÕES DE ENFRENTAMENTO
Aqui você proporcionará o fortalecimento das crenças positivas, e, em segundo lugar, sobre o enfraquecimento das
crenças negativas. Na prática, você irá trabalhar nos dois tipos de crenças na
crenças maioria das sessões, seja de forma direta ou indireta. As técnicas se aplicam
positivas tanto a crenças intermediarias quantos as crenças nucleares.

crenças O que o psicoterapeuta deve fazer? É importante reforçar essas crenças mais
negativas positivas (Ingram & Hollon, 1986; Padesky, 1994; Pugh, 2019) durante o
tratamento ajudando o paciente a se engajar em atividades que podem lhe
trazer um sentimento de domínio, prazer, conexão e empoderamento.
Por exemplo:

❖ identificar dados positivos e tirar conclusões úteis sobre suas experiências;


❖ identificar as vantagens de acreditar nas crenças adaptativas;

❖ apontar o significado dos dados positivos;

❖ usar outra pessoa como referência; usar um quadro para coletar evidências;

❖ induzir imagens de experiências atuais e de sua história; e agir “como se”.


Na prática, no começo de cada sessão, pergunte ao seu paciente:

❖ “Que coisas positivas aconteceram desde que nos vimos pela última vez? Que coisas positivas você fez?”
[ou
❖ “Quando nesta semana você se sentiu bem, mesmo que apenas um pouquinho melhor?”].
❖ “O que você conclui sobre [essas experiências]?
❖ O que essas experiências dizem sobre você?”.
❖ Gostaria de te solicitar uma lista de créditos de tudo o que fez a cada dia e que ainda era um pouco difícil,
mas que você fez mesmo assim. Depois que identificar uma crença adaptativa importante (“Sou
competente, com pontos fortes e pontos fracos como todas as pessoas”), acrescente uma pergunta no
início de cada sessão:
❖ “O quão fortemente você acredita que é competente hoje?
❖ Quando acreditou nisso mais fortemente nesta semana?
❖ O que estava acontecendo?”.
Você consegue enxergar vantagens nessas novas crenças adaptativas? Quais as vantagens?
Vantagens das crenças adaptativas
1
2
3

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
4

Ademais, existe uma infinidade de técnicas que poderão ser utilizadas para modificação de crenças negativas e
pensamentos automáticos.
Você usará técnicas tanto no nível intelectual quanto emocional, conforme descrito a seguir.
❖ Questionamento socrático
❖ Reestruturação
❖ Experimentos comportamentais
❖ Histórias, filmes e metáforas
❖ Continuum cognitivo
❖ Uso de outras pessoas como ponto de referência
❖ Autoexposição
❖ Dramatizações intelectuais-emocionais
❖ Testes históricos
❖ Reestruturação dos significados das memórias precoces

CARTÃO DE ENFRENTAMENTO- COPING CARDS


São cartões físicos ou virtuais no qual estejam escritas afirmações importantes de serem lembradas. Eles podem ser
usados como lembretes mais visíveis e fáceis, com informações práticas sobre como enfrentar situações problema.
Seja específico na definição da situação e dos passos a serem seguidos para lidar com o problema. Dessa forma, o
paciente consegue, constantemente, recorrer a um ponto de apoio para ter forças para enfrentar determinadas
situações estressoras. Devem ser mantidos perto do paciente (bolsa, gavetas, geladeiras, etc). O paciente deve ler o
cartão em período regular ou quando necessário.

Resposta Adaptativa: “Já fiz antes e consegui. Se fiz uma vez posso fazer novamente. Se resolvi anteriormente posso
resolver de novo.” “ E se caso eu não consiga resolver desta vez, não vai ocorrer nada de terrível.”

EXEMPLO:

FRENTE VERSO
• ‘Se fui contratada é porque tenho potencial!’
• ‘Já fiz antes e consegui.’
• ‘Se fiz uma vez posso fazer novamente’.
“Não vou conseguir me impor neste novo emprego” • ‘Se resolvi anteriormente posso resolver de novo.”
• ‘E caso eu não consiga me impor tão bem desta
vez, não vai ocorrer nada de tão terrível.”

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
6ª SESSÃO
RELAXAMENTO
Existem vários tipos de exercícios de relaxamento:
❖ Relaxamento muscular progressivo (RMP)- ensina o cliente a alternadamente tensionar e então relaxar grupos
musculares de forma sistemática.
❖ Imaginário -envolve fazer o cliente criar uma visão na sua mente de sentir-se relaxado, calmo e seguro em um
ambiente particular, como deitado em uma praia.
❖ Também são inúmeros os exercícios de
respiração que você pode ensinar ao cliente.
❖ Busque roteiros on-line e faça o cliente
experimentar um ou mais desses exercícios na
sessão, enquanto você faz uma gravação em áudio
no telefone dele para prática diária em casa.
ATENÇÃO: alguns pacientes não se beneficiam dos
relaxamentos pois ficam mais tensos. Utilize a pratica
do Mindfulness informal para que haja uma melhor
resposta. Contudo, sempre o encoraje a pratica do
relaxamento pois tem varios benefícios. Busque
videos psicoeducativos para embasar a sua proposta.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
7ª SESSÃO
TECNICA: INDUZINDO IMAGENS POSITIVAS
O imaginário altera sua fisiologia!
Alguns pacientes vivenciam pensamentos desadaptativos no seu imaginário e não conseguem verbalizar. Esses
pensamentos trazem emoções e comportamentos disfuncionais. Assim como o imaginário tem o poder de modificar o
comportamento do paciente, ele também pode trazer o contrário, promovendo um excelente bem estar!
EXEMPLO: uma paciente chega ao consultório relatando algo em que ela
considera reprovável com o seguinte pensamento: “[Meu marido vai me
culpar”. Assim ela visualiza mentalmente seu marido falando com ela com
um olhar maldoso estampado no rosto. Embora a maior parte do
imaginário seja visual, as imagens podem ser sensoriais (como o tom de
voz) ou somáticas (sensações fisiológicas). O imaginário vai afetar a
forma como a paciente se sente. Assim iremos induzi-la à uma técnica de
relaxamento, solicitando que a mesma imagine o contrario. Visualizando
seu esposo compassivo, advertindo mais ao mesmo tempo entendendo a mesma, sendo um bom ouvinte e com a
fisionomia mais amena. Podemos utilizar essa técnica também para que o cliente se imagine atingindo suas aspirações
e objetivos e vivendo de acordo com seus valores – juntamente com as emoções positivas que ele experimentaria se
fosse capaz de fazer isso. Podemos pedir que o cliente visualize a realização do seu Plano de Ação para fortalecer sua
motivação, identificar e resolver obstáculos potenciais e aumentar a probabilidade de executá-lo.
ATENÇÃO, NÃO ESQUEÇA! Técnicas imaginativas são antecedidas por relaxamento e ativação sensorial. “o que você
esta vendo”; “como são os cheiros que você gostaria que tivesse nesta cena”; “os sabores” ... e assim por diante.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
8ª SESSÃO
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA E EXPOSIÇÃO GRADUAL
A dessensibilização sistemática é baseada na extinção de um condicionamento e na habituação de um novo
comportamento, visando eliminar os comportamentos que advém do medo e evitação de se expor a determinadas
situações ou coisas.
Nela, o cliente é levado à exposição gradativa ao objeto fóbico, primeiramente de forma imaginativa, precedida pelo
relaxamento.
É uma técnica que trabalha concomitantemente com a exposição gradual. A medida que o terapeuta vai
dessensibilizando o paciente, automaticamente, o leva a exposição gradual.
A exposição ao vivo, normalmente usada após a dessensibilização, objetiva expor o cliente à situação temida direta e
gradualmente, associada à respiração diafragmática para reduzir a ansiedade. Turner (2002) salienta que essa redução
é favorecida quando o cliente sente segurança e confiança em relação ao terapeuta.

QUAL A FOBIA? Como é esse medo para você? O que você ja teve que abrir mão por conta dele?
DENTISTA AÇÕES A SEREM EXECUTADAS GRADATIVAMENTE

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
9ª SESSÃO
ROLE PLAY

O role-playing configura-se como uma das técnicas da terapia cognitivo- comportamental para a mudança do
pensamento e do comportamento, sendo que a relação entre o terapeuta e o cliente/paciente atuam de forma
colaborativa, onde ambos representam comportamentos de alguma pessoa ou do próprio sujeito.
O Role-playing ou ensaio comportamental inclui: obter uma boa descrição da situação-problema para estabelecer a
relação entre eventos; operacionalizar sequências comportamentais uma de cada vez; fornecer instruções e modelos
de desempenho; apresentar o comportamento em uma cena; dar dicas sobre o desempenho; inverter papéis,
reapresentar, reavaliar o desempenho; programar generalização e avaliar desempenho na situação real nas próximas
sessões (Calais & Bolsoni-Silva, 2008; Otero; 2004).

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
10ª SESSÃO
TREINAMENTO DE HABILIDADES
Alguns pacientes deprimidos apresentam déficits em certas habilidades, incluindo comunicação, parentalidade
efetiva, entrevista de emprego, orçamento, administração da casa ou do tempo, organização e
relacionamentos. Quando o terapeuta identificar um comprometimento nas habilidades, apresente uma justificativa
para trabalhar nele e então tome uma decisão colaborativa para fazê-lo.
Descreva a habilidade e demonstre durante a sessão caminhos para que o paciente se organize.
No entanto, quando identificar um obstáculo ou problema, você precisará ver se o cliente tem um déficit real na
habilidade ou se ele tem cognições que interferem no uso de uma habilidade que ele já possui.

Habilidades a serem trabalhadas Quais evidencias voce tem de que Porque é necessário desenvolver tal
existe uma inabilidade? habilidade em sua vida?

Habilidades comunicativas

Habilidades de civilidade

Habilidades de trabalho

Habilidades assertivas

Habilidades empáticas

Habilidades de expressão de sentimento


positivo

Enfrentamento

De agora em diante o terapeuta deve realizar Role Play para e exposição gradual para levar o paciente a generalizar o
aprendizado dos novos comportamentos.

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
11ª SESSÃO
TECNICA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMA
TOMADA DE DECISÃO
O objetivo da técnica é incentivar o paciente a identificar os problemas, tanto os problemas que ele enfrentou na
semana que ainda lhe causam sofrimento e os que ele prevê para as semanas seguintes e coloca-los em pautas.
O psicólogo deve incentivar o paciente a imaginar possíveis soluções para seus problemas, COM criação de
alternativas, fazendo com que todas as soluções possíveis estejam disponíveis (BECK, 2013).

Robert Sternberg foi magnifico com o Ciclo de Resolução de Problemas seguindo estes7 passos:
1. Identificação do problema- Reconhecer
ou identificar a existência de um
problema
2. Definição e representação do
problema- Definir e representar
mentalmente qual é o problema;
3. Construção de estratégias-
Desenvolver uma estratégia ou plano
de solução
4. Organização da informação -
Organizar o conhecimento sobre o
problema
5. Alocação de recursos- Destinar
recursos mentais e físicos à resolução
6. Monitoração- Monitorizar o progresso
em direção ao objectivo
7. Avaliação- Avaliar se a solução é adequada

TOMADA DE DECISÕES
Muitos clientes, principalmente aqueles que estão deprimidos, têm dificuldade para tomar decisões. Quando o cliente
quer a sua ajuda nesta área, peça que ele liste as vantagens e desvantagens de cada opção e então o ajude a criar um
sistema para pesar cada item e tirar uma conclusão sobre qual opção parece ser a melhor.

Vantagem de Desvantagem de

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo
REFERENCIAS
GUILHARDI, Hélio José. Auto-estima, autoconfiança e responsabilidade. Comportamento humano: tudo (ou quase
tudo) que você precisa saber para viver melhor, p. 63-98, 2002.
BANDEIRA, Marina et al. Habilidades interpessoais na atuação do psicólogo. Interação em Psicologia, v. 10, n. 1, 2006.
SINGULANE, Bianca Aparecida Ribeiro; SARTES, Laisa Marcorela Andreoli. Aliança terapêutica nas terapias cognitivo-
comportamentais por videoconferência: uma revisão da literatura. Psicologia: ciência e profissão, v. 37, p. 784-798,
2017.
OLIVEIRA, Natacha Hennemann; BENETTI, Sílvia Pereira da Cruz. Aliança terapêutica: estabelecimento, manutenção
e rupturas da relação. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro , v. 67, n. 3, p. 125-138, 2015 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672015000300010&lng=pt&nrm=iso>. acessos
em 31 jul. 2023.
BECK, Judith S.Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.

COSTA, Ricardo Jorge Fortes da. Percepções de inteligência e sua avaliação: uma abordagem às teorias de Robert
Sternberg. 2006. Dissertação de Mestrado. Universidade de Évora.
WILLHELM, Alice Rodrigues; ANDRETTA, Ilana; UNGARETTI, Mariana Steiger. Importância das técnicas de
relaxamento na terapia cognitiva para ansiedade. Contextos Clínicos, v. 8, n. 1, p. 79-86, 2015.
DOS ANJOS SOUZA, Elizabeth. O conceito de aliança terapêutica em terapia cognitivo-comportamental: um estudo
para terapeutas iniciantes. 2012.

@psicologagilmara
azevedo

Curso: Como Iniciar os atendentos pela TCC. Psicóloga Gilmara Azevedo CRP 11257 @psicologagilmaraazevedo

Você também pode gostar