John Dee - Rosiecrucian Secrets

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Os Segredos Rosacruzes Página 1
(Rascunho)
Os segredos de Rosie Crucian

por John Dee
Observação:
Este manuscrito foi copiado de uma versão que foi publicada na Imprensa Popular e não estava
mais disponível no momento em que elaboramos este rascunho. O original é uma cópia única
no museu de Londres.
Esta cópia é nosso primeiro rascunho e não está completa, pois até agora apenas copiamos a
parte do manuscrito que consideramos mais necessária para preservar para nossos próprios
propósitos e para o futuro, que é aproximadamente metade do livro.
Das partes que não incluímos aqui, algumas são totalmente inúteis, uma parte maior é publicada
em outro lugar e o restante é considerado apenas uma curiosidade interessante com pouco ou
nenhum valor prático. No entanto, pretendemos concluir a transcrição de todo o documento em
alguma data futura. Esses trechos incluem algumas notas sobre a Ordem Rosacruz, o Lexicon
e as notas de rodapé propriamente ditas.
Para manter o trabalho original o mais intacto possível, fizemos uma cópia exata, incluindo as
variedades de grafias e termos usados inconsistentemente.
O manuscrito original é vagamente atribuído a John Dee, parece ser a única razão pela qual
seu nome aparece nas margens do original, mas o conteúdo de parte deste trabalho foi
atribuído no passado a outro indivíduo.
Pouco importa pois a obra fala por si em seu valor prático.
Frater CHA
Janeiro de 1997.
Aquele que quer saber segredos deve manter segredos em segredo.
Os segredos de Rosie Crucian
Seu excelente método

de fazer remédios de metais.
Editado e Organizado por Sr. KQM

PREFÁCIO
Edward John Langford Garstin, embora um primo um tanto distante, era familiar para mim pelo nome de Eddie
desde a minha infância. Não me lembro em que conexão ouvi falar dele pela primeira vez, mas seu nome
parecia surgir em qualquer conversa sobre relações familiares. Só o conheci em 1928, quando estudava arte
na SIade School e me juntei à The Quest Society. Esse grupo era dirigido de forma bastante informal por GRS
Mead, ex-secretário de Mme Blavatsky e autor de muitos trabalhos sobre gnosticismo. Edward era um membro
proeminente do The Quest e eu me apresentei a ele em uma de suas reuniões. Eu contei algo sobre minha
associação com ele em meu estudo de MacGregor Mathers and the Golden Dawn, The Sword of Wisdom
(Spearman, 1975).
Não tenho certeza da data de nascimento de Edward, mas se, como acredito, ele tinha 62 anos na época de
sua morte em 26 de junho de 1955, isso pode ser por volta de 1893. Estou confuso sobre sua conexão exata
com minha família , mas rastreei o registro de uma certa Luisa Charlotte, filha do general Garstin e esposa de
Charles (Andrew?) Colebrooke Sutherland, que estava no serviço público de Bengala. Esta senhora morreu
no mar em 1838, presumivelmente a caminho da Índia ou da Índia, tendo gerado duas filhas. Uma delas casou-
se com James Colquhoun e tornou-se mãe de meu avô, James Andrew Sutherland Colquhoun, b. 1839.
Suponho que o tataravô de Edward tenha sido o mencionado General Garstin, que deve ter estado ativo no
final do século XVIII, mas certamente havia outro General Garstin entre seus antepassados imediatos - seu
pai ou avô.
Minha impressão é que não havia ligação com o escritor Crosbie Garstin e seu pai Norman, que como membro
fundador da Newlyn School of Painters se estabeleceu na Cornualha no final do século passado.
Na aparência, Edward tinha estatura acima da média e cor de areia com olhos azuis claros. Em características,
ele se assemelhava à fotografia do alquimista francês, Claude d'Yge' de Lablatiniers (1912-1964), que
apareceu na capa da revista L'initiation et Science, No.63, Paris 1965, marcando a ocasião do morte deste
último.
Eduardo foi perseguido pela má sorte durante toda a sua vida, tanto nos negócios quanto nos assuntos do
coração. O destino de seu trabalho oculto lembra uma fase usada por WB. Yeats em uma conexão semelhante,
sendo "nem pago nem elogiado".
Edward era um excelente dançarino e se casou jovem, uma das atrações de sua esposa era que ela era sua
parceira em campeonatos de dança de salão, muitos dos quais eles venceram. A guerra de 1914-1918 acabou
com essa parceria quando o Exército reivindicou Edward. Ao retornar do serviço ativo com o posto de capitão,
ele não encontrou sinal de sua esposa, exceto inúmeras dívidas. Ela havia desaparecido, depois de vender o
conteúdo do apartamento e gastar todo o dinheiro da conta conjunta. Em uma tentativa de se restabelecer,
Edward embarcou em vários empreendimentos comerciais, mas com notável falta de sucesso. Então aconteceu
que, quando o conheci, ele estava dividindo um apartamento com sua mãe viúva em uma área nada elegante
de Kensington, desempregado, exceto por seus estudos esotéricos. Ele descobriu que também era um bom
cozinheiro e isso provou ser útil em suas circunstâncias difíceis.
Ele era vegetariano nessa época, provavelmente seguindo o exemplo de Mathers. Mais tarde,
ele ficaria feliz em ter qualquer tipo de comida.
Presumo que ele já era um estudante de ocultismo quando conheceu a Sra. Morgan Boyd, que
ajudou Moina MacGregor Mathers a estabelecer a Loja AO da Golden Dawn, quando esta se
mudou de Paris para Londres, logo após a morte de Mathers em 1918. Portanto, Edward deve
ter sido iniciado nesta Loja no início da década de 1920. Moina havia morrido quando o conheci,
mas ele a conhecia bem. Eu não acho que ele teria tido a oportunidade de conhecer Mathers
pessoalmente, e se ele havia se juntado ao The Quest antes de sua iniciação, eu não sei.
Certamente, durante alguns anos entre as duas guerras, ele investigou os grupos e personalidades
então ativos na cena ocultista de Londres. Ele esperava se casar com a filha da Sra. Boyd, Esme,
que também era membro da Loja, mas ela se casou com um corretor da bolsa.
Por volta de 1930, o Sr. Mead decidiu fechar a The Quest Society e a revista, renunciando ao
aluguel dos dois estúdios usados como instalações. Edward tentou manter um grupo semelhante
sob o nome de The Search Society. Faltava não apenas a sede do The Quest, mas também a
maioria de seus membros de prestígio, embora o Dr. WB Crow e Hugh Schonfield estivessem
entre seus apoiadores. Este último co-editou com Edward uma revista trimestral The Search,
produzida pela Search Publishing Company, um empreendimento no qual eles se juntaram, pelo
que me lembro, a um terceiro sócio, Cazimir de Prozynski. Eles lançaram alguns poucos títulos,
mas em um ano ou dois, todas as três 'buscas' - sociedade, revista e empresa - entraram em
colapso. Depois que deixei a Slade School, fui morar no exterior por um tempo e, quando voltei
para Londres, estava muito ocupado com meu trabalho como pintor. Eu havia gradualmente
perdido contato com Edward após a recusa da Sra. Boyd em me admitir em sua Loja - conforme
relatado em A Espada da Sabedoria. (Foi precipitado da minha parte, como agora vejo, aceitar
este Não como resposta, uma vez que é prática comum em algumas associações secretas
recusar um candidato na primeira vez.) Mais tarde, ouvi isso com a eclosão da Guerra de
1939A5. , Edward foi chamado de volta ao Exército, no qual finalmente alcançou o posto de
Coronel interino, mas isso nunca foi confirmado e ele voltou à vida civil como Major, para sua
grande decepção em vista das tradições de sua família. Tais tradições devem ter sido importantes
para ele, já que ele usava o lema de sua família, Animo et Fide, como seu nome mágico.
A mãe de Edward havia morrido e ele se casou novamente, desta vez com uma encantadora
ruiva, ex-esposa do artista comercial Beresford Egan. Este segundo casamento não teve mais
sucesso do que o primeiro. A ex-Sra. Egan não simpatizava com os interesses ocultos de Edward,
que eram motivo de ridículo entre ela e seus namorados. Após a guerra, ela partiu com um deles,
um GI, levando a maior parte da mobília de Edward e todos os retratos de sua família para os
EUA.
Na próxima vez que fiz contato com Edward, no início dos anos 1950, ele morava em um
apartamento de serviço em Scarsdale Villas, W.8. Ele estava desempregado, exceto por uma
parceria, novamente com de Prozynski, em uma empresa chamada Anglo-Brazilian Trading
Company, que negociava com peças mecânicas de algum tipo. Infelizmente nenhuma atividade
comercial nessa linha foi possível, já que todo o comércio com o Brasil foi barrado pelo governo
britânico por alguns anos. Presumo que o sócio tivesse algum outro meio de subsistência, mas
Edward reclamou de ter sido duramente atingido pela proibição. Embora eu não entendesse o
quão perto ele estava da miséria, eu me perguntava por que ele não trocava seu apartamento
por um quarto simples em uma área menos cara e aceitava qualquer tipo de trabalho até
encontrar algo mais agradável. Sugeri que ele pedisse a ajuda da Sra. Boyd, pois ela tinha alguns
contatos úteis no mundo dos negócios, mas ele afirmou que ela não podia fazer nada. (mais tarde me disseram que e
Os Segredos Rosacruzes página 6
já tinha vindo em seu socorro financeiramente na ocasião - agora ela não estava disposta a fazê-lo novamente,
ou ele não estava disposto a pedir a ela.) Finalmente, ele foi obrigado a desistir do apartamento e vender sua
pequena, mas bem escolhida, biblioteca de livros. livros ocultos para Geoffrey Watkins.
Em seguida, ele migrou para um dos subúrbios mais remotos, hospedando-se por um tempo com um
farmacêutico e sua esposa em troca de ajuda na administração de seus negócios. Por fim, ele trocou esses
quartos bastante apertados por um quarto no apartamento dos pais de AC (Tony) Windyard em Battersea. Tony,
já falecido, era então um jovem professor de matemática e muito interessado em assuntos esotéricos. Não sei
quanto tempo durou esse arranjo, mas não foi muito. Posteriormente, Tony me contou que uma noite eles
tiveram uma discussão sobre algum ponto da Qabalah e, ao se retirar, Edward parecia calmo e controlado. Mas
na manhã seguinte sua porta estava trancada e um bilhete pregado do lado de fora instruiu Tony a empurrar a
chave e puxá-la por baixo da porta para abrir. Ele encontrou Edward morto por uma overdose de alguma droga.
A Sra. Boyd ficou chocada com esta notícia e insistiu que, como consequência do suicídio, Tony deveria destruir
os Documentos de Ordem de Edward, implementos e quaisquer itens diretamente relacionados com seu trabalho
GD, todos os quais ele manteve juntos em um baú.
Eu estava fora de Londres por algumas semanas nessa época e só soube da morte de Edward por uma carta
de Tony depois que o inquérito e o funeral no Cemitério Morden terminaram. Lembrei-me da observação de
Edward algum tempo antes, de que ele não tinha inibições sobre o suicídio, mas tive certeza de que ele poderia
ter encontrado uma solução mais feliz para seus problemas.
Ele devia estar gravemente deprimido e, portanto, incapaz de prever nada além de uma velhice pesada.
Sua história de vida lembra uma passagem de advertência de Eliphas Levi, que relata o destino frequente do
explorador oculto e termina.
'Herdeiro de tantas vítimas, não ousa menos, mas compreende melhor a necessidade do silêncio.'
Ithell Colquhoun
(Publicado pela primeira vez no The Hermetic Journal, número 6, inverno de 1979)
INTRODUÇÃO
Os Segredos de Rosie Crucian existem apenas em uma cópia conhecida, que é o número
6485 do Harleian MSS. Ele pretende ser uma cópia de um manuscrito do Dr. John Dee, o
célebre matemático, médico, astrólogo, mágico e alquimista elizabetano, e é creditado a ele
no Athenae Cantabrigiens is de Cooper . Aparentemente, a autoridade para esta atribuição é
o fato de que o MS, que consiste em 501 fólios lindamente escritos e não tem folha de rosto,
fornece ao longo, como notas marginais, os números das 'Folhas do Dr. Dee: A obra está em
três partes, dos quais o primeiro é puramente alquímico e médico; o segundo é um léxico
alquímico curto; e a terceira trata das Leis da Ordem. Uma nova numeração das folhas 'de
acordo com o Dr. Dee' começa com cada parte.
Tanto quanto sei, não há dúvida quanto à autenticidade deste manuscrito obtido até 1893,
2
quando o Sr. AE Waite sugeriu que era uma falsificação pelos seguintes motivos. (1)
Que um exame crítico da primeira parte mostra que ela é pouco mais que uma adaptação de
Elharvareuna, ou Rosacruzes dos Metais, de John Heydon, publicado pela primeira vez em
1665. (2) Que no final da primeira parte está incluída uma carta dita a ser do Dr. John
Frederick Helvetius ao Dr. John Dee, dando conta de uma transmutação de Elias Artista, cuja
transmutação histórica ocorreu no final de 1666, mais de meio século após a morte de Dee.3
(3) Que o léxico , que pretende explicar certas palavras duras que ocorrem nos escritos do
Dr. Dee, consiste quase inteiramente de palavras não encontradas nas obras existentes
desse autor. (4) Que a terceira parte é uma tradução adaptada de Themis Aurea, de Michael
4
Maier, publicada em 1618.
Uma outra objeção foi levantada,5 a saber, que os Rosacruzes só surgiram na época da
morte de Dee. Este argumento é, no entanto, quase totalmente insignificante ao lado daqueles
apresentados pelo Sr. Waite, que devem ser considerados com algum detalhe.
Antes de iniciar tal exame, talvez seja bom esclarecer um ponto. O MS não pretende de
forma alguma ser um autógrafo, mas apenas uma cópia, e o copista indicou a data de início
de seus trabalhos. 12 de março de 1713, inscrevendo-o no título floreado no cabeçalho do
manuscrito. Por enquanto, vamos ignorar a identidade do copista, embora isso também deva
ser considerado como tendo alguma influência na questão da falsificação.
No que diz respeito ao primeiro ponto do Sr. Waite, qualquer um que queira comparar os
Segredos de Rosie Crucian com o Elharvareuna de Heydon descobrirá que até o final do
segundo parágrafo do que é declarado ser 'a trigésima oitava folha, Dr. Dee,'6 um é
certamente uma adaptação do outro, embora sem mais provas seja impossível dizer quem é
o culpado do plágio. Nosso MS, no entanto, estende-se a cerca de noventa e quatro folhas
do Dr. Dee, de modo que Elharvareuna pode representar apenas um pouco mais de um terço
dele. Os dois terços restantes não consegui identificar em nenhum lugar - exceto na carta de Helvetius - e o Sr.
Waite não indicou uma fonte nem apontou a falta de uma. Seu último pronunciamento
publicado sobre o assunto afirma apenas que 'o texto é alquímico até o fólio 3528 e extrai
muito de Heydon' . é inconclusivo e
declarado de forma imprecisa.
Os três argumentos restantes do Sr. Waite me parecem muito mais direto ao ponto. Na verdade,
eles são tão convincentes que, na ausência de qualquer outra teoria para explicar o que deve ser
imediatamente admitido como correto, eu deveria ser compelido a concordar que ele provou seu caso.
Como já observei, ele poderia, de fato, ter apontado ainda com relação à Themis Aurea de Maier
que a Parte m de nosso MS é quase uma transcrição literal da primeira e única tradução para o
inglês desta obra, que apareceu em 1656. apresentar uma explicação alternativa para esses fatos.
Devo primeiro, no entanto, lidar com a sugestão de que o rosacrucianismo só surgiu na época da
morte de Dee. 10
Como terei que entrar mais profundamente na
questão em um estágio posterior, contentar-me-ei, por enquanto, em dizer que infelizmente por seu
valor como argumento, esta afirmação nunca foi provada, apesar do grande número de livros que
foram publicados tratando da origem e história da Fraternidade, nem é provável que o problema
seja levado muito mais longe.
O Sr. Waite foi, talvez, mais meticuloso do que qualquer outro estudioso contemporâneo, mas suas
descobertas só podem ser consideradas pelo leitor imparcial como inconclusivas, como é o caso
de tantas pesquisas históricas. Ficamos, portanto, sem conhecimento preciso quanto à data da
fundação da Ordem na Alemanha,11 e, portanto, sem fundamentos para afirmar que Dee não
12
poderia, como relata a tradição. ter sido um membro.
Nesta fase torna-se necessário levar em consideração a identidade do copista, visto que ele foi
acusado de falsificação no que deve ser descrito como uma escala grossista.
13
Ele é um Peter Smart, que se descreve como MA de Londres, e parece ter se ocupado
em copiar vários MSS durante os anos de 1699 a 1714, mas principalmente de 1712 a 1714.
A acusação de falsificação é feita especificamente em relação a The Rosie Crucian Secrets e

também em relação a outro MS, também na Harleian Collection, ou seja, No. 6486, cujo título é
HERMETIS TRISTMEGISTI:: SPONSALIA CELEBERRIMAL The Famous Nuptials of the Thrice
-Grande Hermes, descrevendo alegoricamente a União Mística e Comunhão de Cristo com cada
Alma Regenerada. Composto por C:.R:., um alemão da Ordem da Rosa -Cruz cerca de 2S5 anos
atrás, e do latim MS fielmente traduzido para o inglês por Peter Smart, Master of Arts, 1714. No
reverso do título, e pela mesma mão, é dito que na margem estão breves notas do falecido Dr.
Rudd, explicando algumas palavras e frases difíceis.
Voltarei a este MS em breve, mas a menção do Dr. Rudd envolve alguma consideração do seguinte
Harleian MSS, dito ser de Rudd e copiado por Smart, ou seja, No.6481, The Miraculous Decensions
and Ascensions of Spirits; No.6482, Tabula Sancta Cum Tabulis Enochi; No.6483, Liber Nialorum
Spirituum, Seu Goetia; e No.6484, A Escultura Talismânica dos Persas. Há mais dois MSS de
Rudd não mencionados pelo Sr. Waite, a saber, Harleian 6479 e 6480. Destes, o primeiro é Uma
defesa dos judeus e outros homens orientais e o último Uma gramática hebraica.
Tanto quanto posso apurar, estas são as únicas obras conhecidas atribuídas ao Dr. Rudd, e por
insinuações é sugerido que ele é apenas o alter ego de Smart. Alternativamente, afirma-se que,
apesar das várias alusões de Smart a manuscritos antigos do falecido Dr. Rudd, este último não
pode ter escrito depois do final do século dezessete, 'alguns de seus materiais vindos de Vaughan
14
e Meydon.
É importante considerar essas acusações, pois, se provadas, seriam evidências valiosas sobre o caráter de
Peter Smart e tenderiam a confirmar a sugestão de que The Rosie Crucian Secrets veio na mesma categoria.
No que diz respeito a qualquer material que possa ser encontrado em Heydon, isso não é, de fato, nenhuma prova
quanto à data ou empréstimos ilegítimos, pois em uma época reconhecidamente negligente quanto à honestidade
literária, Heydon se destaca como um príncipe fácil entre os plagiadores15, de modo que não apenas os materiais
16 17
envolvidos todos mais antigos do que a data sugerida mas a pergunta final.
Thomas Vaughan não está na mesma categoria de alguém que lança qualquer dúvida sobre sua
integridade literária. Mas, de qualquer forma, apenas um caso pode ser aduzido onde parece ter havido um
empréstimo direto dele por Rudd, e essa é a visão inicial nas Decensions and Ascensions of Spirits. Essa
visão particular, deve-se observar, também foi emprestada por Heydon. Todas as três versões variam
consideravelmente, embora haja passagens em cada uma que são idênticas para todos os efeitos e a
própria natureza das discrepâncias e coincidências parece sugerir uma origem comum fora das três.
Espero, entretanto, que a confirmação dessa ideia seja encontrada quando eu desenvolver meu argumento
quanto à possível origem e autoria de The Rosie Crucian Secrets. No momento, vou me contentar em
observar que ninguém que tenha estudado a literatura com cuidado sonharia em sugerir que os principais
elementos desses MSS do Dr. Rudd eram originais ou que foram escritos com qualquer intenção de serem
publicados. Minha opinião é que eram compilações particulares feitas por um estudante dessas disciplinas.
Quanto ao próprio Rudd, não temos informações positivas, mas houve um certo Thomas Rudd (1583-1656),
matemático e capitão dos engenheiros, que em 1651 publicou os seis primeiros livros de Euclides com
prefácio de John Dee.18 Este não é a data da primeira publicação deste prefácio, pois apareceu antes da
tradução de H. Billingsley dos Elementos de Euclides em 1570. Pode ser, no entanto, que Thomas Rudd
conhecesse o Dr. Dee (ele tinha vinte e cinco anos na hora da morte de Dee) e por isso fez uso de seu
prefácio. É improvável que ele fosse o próprio misterioso Dr. Rudd; embora o nome seja incomum e naquela
época o matemático, o astrólogo e o estudante de mistérios ocultos fossem muito parecidos; mas ele pode
ter sido um parente. Neste caso, ele era presumivelmente o homem mais jovem, pois embora não haja
nenhuma prova da suposição, não é razoável imaginar que o Dr. R. mencionado em uma nota marginal no
final da quinquagésima folha do Dr. Dee em The Rosie Crucian Secrets19 como tendo enviado a ele por
carta em 19 de outubro de 1605 'Um processo sobre o vitríolo filosófico' é o Dr. Rudd do MSS em questão.
Mais um ponto em conexão com o Dr. Rudd ainda precisa ser mencionado, a saber, as notas marginais ao
Sponscilia Celeberrima Hermetis Trismegisti. versão de E. Boxcroft publicada em 1690 e que as notas são
'as notas marginais da versão inglesa e estas derivam, por sua vez, do texto alemão'. Senhor.
Waite também tem certeza de que nunca houve um original latino.21
Agora, em primeiro lugar, a autoria deste trabalho, o Nuptiae Chemicae ou The

O Casamento Químico , como geralmente é chamado, não é de forma alguma certo. É o terceiro e mais
marcante dos documentos Rosacruzes originais, e foi impresso pela primeira vez em alemão em Estrasburgo
em 1616, sendo a autoria atribuída a Christian Rosenkreutz na data de 1459. A opinião moderna se inclina
a atribuí-lo a Johannes Valentinus Andreae
com base em uma declaração feita em sua autobiografia, que foi escrita no final da vida.
Ele afirma - e é preciso lembrar que escreve como um oponente da Fraternidade - tê-lo escrito em 1601 ou
1602 como uma piada, embora naquela época ele só pudesse ter quinze ou dezesseis anos de idade.
Pessoalmente, confesso que acho isso incrível22, mas o leitor deve julgar por si mesmo.23 É uma questão
de certa importância, pois, se não for de Andreae, pode muito bem ter havido um original latino de data
anterior, do qual o chamado Alto O 'original' holandês é uma tradução, e é interessante notar que o latim é
a língua da maioria das notas marginais.
24
Mas voltando à declaração sobre as alegadas notas de Rudd. Uma
comparação mostrará imediatamente que, embora as notas latinas da versão de Smart variem ligeiramente
das de Foxcroft, há muitas notas adicionais em inglês, que não aparecem nesta última, que são, portanto,
as de Rudd ou Smart ou emprestadas. por um ou outro deles de alguma fonte desconhecida. As alternativas
não são importantes em si mesmas, mas é bastante claro que o Sr. Waite está errado ao afirmar que todas
as notas marginais na cópia de Smart podem ser encontradas em Eoxcroft.
Não estou sugerindo que a tradução para o inglês seja realmente de Smart, pois o fato de ser, para todos
os efeitos e propósitos, idêntica à de Foxcroft não pode ser considerado uma prova positiva; mas eu sugeriria
que é bem possível que nenhum desses cavalheiros fosse responsável pelo trabalho envolvido, mas ambos
usaram uma versão anterior que estava em circulação de uma maneira que sugerirei mais tarde, caso em
que a cópia que passou para o as mãos de Smart podem muito bem ter tido anotações adicionais às da
cópia que chegou a Foxcroft, sendo as de Rudd. É certo que isso não redunda no crédito de Peter Smart,
mas ao mesmo tempo parece óbvio que seus vários MSS não foram destinados à publicação e sua
afirmação de ser o verdadeiro tradutor do latim pode ser atribuída à mesma vaidade pessoal que
provavelmente levou à declaração em dois dos MSS que eles foram 'metodizados' por ele.
Pode parecer uma longa digressão, mas o caráter de nosso copista é de alguma importância, visto que foi
sugerido que ele não era apenas um mentiroso gratuito, mas um plagiador pior do que Heydon e que ele é
culpado de ter falsificado The Rosie Segredos Crucianos.
É com a última dessas declarações que estamos realmente preocupados, e parece que ao fazer uma
acusação de falsificação, especialmente neste caso particular, um ponto muito importante foi negligenciado,
ou seja, que o propósito de uma falsificação é enganar; pois parece óbvio que na época em questão, ou
seja, em 1713, poderia haver pouca esperança de alcançar tal resultado.25 Isso, eu sustento, é provado
pelo volume dos próprios conteúdos. Elharvareuna foi publicado em 1665, a carta de Helvetius, publicada
em 1667, trata de eventos ocorridos em 1666,26 cinquenta e oito anos após a morte de Dee, e uma tradução
para o inglês da Themis Aurea de Maier apareceu em 1656. Sugiro que não O falsificador teria sido tão
desajeitado a ponto de unir esses vários elementos comparativamente recentes e presumivelmente ainda
familiares com alguma esperança de passá-los como obra de Dee. Possivelmente o Sr. Waite tinha esses
fatos em mente quando disse já em 189327 que 'é, de fato, uma falsificação muito curiosa, tornada mais
difícil de explicar por sua falta de motivo atribuível.'
Tendo indicado algumas das principais fraquezas do argumento contra Smart, seja como um plagiador
incorrigível ou como o falsificador do Rudd MSS e mais particularmente de The Rosie Crucian Secrets,
agora resta saber de que fonte Smart poderia ter obtido o MS que aparece sob esse título. No final do
Harleian MS No.6483, Liher Malorum Spirituum, há uma nota de Smart indicando que o que se seguiu foi o
Rosie Crucian Secrets, e afirmando: 'Este Manuscrito do Dr. Dee foi-me dado pelo Dr. John
Gadbury no ano de 1686.' Isso introduz um novo personagem em cena na pessoa do conhecido
astrólogo e astrônomo,28 que nasceu em 1627 e morreu em 1704.
Entre seus amigos estava John Heydon - para quem, em mais de uma ocasião, ele escreveu
versos laudatórios para prefaciar seus livros29 - e ele era evidentemente um estudante de alquimia
e da literatura Rosacruz. pode ter entrado em sua posse, embora eu tenha, afirmo, uma explicação
razoável, mas na ausência de qualquer coisa em contrário, parece não haver razão para que a
declaração de Smart não deva ser aceita. No momento, não estou nem mesmo preocupado com
a questão da autoria, mas apenas para mostrar que há um alto grau de probabilidade a favor da
hipótese de que Smart apenas figura na história desse misterioso manuscrito como copista.
30
Antes de entrar em qualquer consideração sobre a possível história de Os Segredos de Rosie

Crucian, entretanto, seria bom examinar um pouco mais detalhadamente a natureza de seu conteúdo.
Como já foi admitido, aproximadamente o primeiro terço da Parte 1 é quase idêntico ao
31
Elharvareuna de Heydon , exceto que este último foi escrito como um diálogo supostamente
ocorrido entre Eugenius Theodidactus32 e Eugenius Philalethes.33 Muitas passagens consideráveis
foram extraídas literalmente das obras de Thomas Vaughan34 e é notável que em todos os casos,
sem exceção solitária, as palavras de Vaughan são colocadas na boca do próprio Heydon. Isso
transcende os limites do plágio comum a tal ponto - Heydon tendo, em sua própria exibição, uma
lista de duzentos e sessenta autores nos quais ele se baseou35 - que parece dificilmente crível.
Como parecerá, inclino-me mais para a ideia de que Heydon, tendo encontrado um MS adequado,
o reescreveu em forma de diálogo. Sua familiaridade com Gadbury explicaria facilmente a maneira
pela qual ele poderia ter obtido seu material. Estou ainda mais confirmado nesta opinião pelo fato
de que o estilo literário de Elharvareuna muda muito acentuadamente após a página 190 - ponto
em que se separa de nosso manuscrito - as dezoito páginas restantes sendo, presumivelmente, a
única contribuição de Heydon para este volume. Aliás, o estilo do Guia Sagrado e suas outras
obras diferem radicalmente de Elharvareuna, mas todo o The Rosie Crucian Secrets, permitindo
certas variações em algumas das fórmulas onde há redundância, é obviamente da mesma mão.
36
Há, para ser preciso, uma exceção a esta afirmação, a saber,
uma seção curta e muito curiosa37 que é muito distintamente reminiscente de alguns dos
as comunicações na Verdadeira e Fiel Relação de Dee.
Estou ciente de que, se minha sugestão estiver correta, parece que uma acusação de empréstimo
não reconhecido também deve ser feita contra Thomas Vaughan, cuja reputação de honestidade
literária até agora não foi atacada. Sinto, no entanto, que a evidência é apenas circunstancial e
que onde ele fez uso de partes deste MS, a probabilidade é que, como em outros casos, ele o fez
com permissão, mas foi impedido de mencionar sua fonte por razões que eu espero esclarecer.
Essas razões estão, de fato, intimamente envolvidas em minha teoria quanto à possível origem
de Os Segredos de Rosie Crucian, e a isso devo dedicar agora alguma atenção.
Em primeiro lugar, no que diz respeito à suposta autoria de Dee, há a questão controversa quanto
à possível antiguidade da Fraternidade Rosacruz, como agora é comumente chamada. A esse
respeito, como tantas vezes acontece, os escritos imprudentes daqueles que procuram manter o
original como dado, ou mesmo atribuir a ele a descrição de 'tempos imemoriais', fazem mais para
trazer tais teorias ao descrédito do que todo o raciocínio dos críticos. Não pretendo, portanto,
entrar no grande número de histórias, muitas delas fantásticas, que têm circulado como fatos, nem
mesmo enfatizar mais as datas
38
dado por Maier.
Parece haver, entretanto, uma corroboração inesperada da afirmação de John Yarker de que os Rosacruzes
originais foram iniciados por 'sectários muçulmanos' independentemente da visita tradicional de C:.R:.C:. a
Damcar, Damasco e Fez, o que é rejeitado pelos historiadores críticos.
42
Esta evidência é fornecida em um panfleto interessante publicado recentemente,
intitulado Die Praxis der Alten Turkischen Friemauerei, por Rudolf Freiherr von Sebottendorf; que indica uma
prática alquímica definida baseada no IAO, que é comumente reconhecida como sendo usada entre os
Rosacruzes. Há uma outra ligação indicando que esta prática real era conhecida por certos adeptos
alquímicos na Alemanha em uma época antiga, que pode ser encontrada na interpretação de Sebottendoff
do misterioso 'parágrafo zodiacal' na nona das Doze Chaves de Basílio Valentim ; pois embora haja grande
incerteza quanto à sua data, é, de acordo com o Sr. Waite, bastante seguro colocá-lo no final do século XV
e início do século XVI.
42
É, talvez, digno de nota que este
tratado foi de tal interesse para Maier (cuja ligação com a Fraternidade é quase indiscutível) que ele o incluiu
em seu Tripé de Ouro; e é pelo menos interessante notar que outra obra de Valentine, Azoth or the Secret
Aureliae of the Philosophers, foi publicada em 1613 em uma edição descrita como 'Interpreted by M.
Jorge Beato. Vaughan cita um trecho longo e singularmente bom deste trabalho, que ele definitivamente
afirma ser de 'um dos Irmãos Rosados, cujo testemunho é equivalente ao melhor deles, mas sua instrução
é muito mais excelente' . impossível dizer se Vaughan estava se referindo a Beatus ou Valentine quando fez
essa observação, mas o equilíbrio da probabilidade parece apontar para o último. De qualquer forma, seu
silêncio deve ser levado em consideração ao considerar a teoria sobre a origem de Os Segredos de Rosie
Crucian , conforme apresentarei posteriormente.
Devo confessar que sempre tive considerável dificuldade em compreender as razões apresentadas para
sugerir que, qualquer que seja sua origem, o relato dado no Fama e Confessio é definitivamente falso. Toda
esta hipótese parece assentar no pretenso tom luterano e definitivamente antipapal destes documentos,
conjugado, talvez, com um entusiasmo algo ingénuo por parte dos autores, que pode mesmo ser descrito
como presunçoso ou bombástico em certos lugares . Há, é claro, o fato de que não conhecemos nenhuma
cidade de Damcar na Arábia, e que a engenhosidade dos estudiosos críticos revelou o que à primeira vista
parecem ser pequenas discrepâncias na própria história. Em justiça aos autores anônimos, no entanto, é
justo afirmar que estes últimos são amplamente exagerados, mesmo, em certos casos, sendo fabricados ou
imaginados, como mostrará um exame cuidadoso do texto real do Fama .
44
Por esta razão, embora eu deva concordar com o Sr. Pryse45 que a história de C:.R:.C:.. não pode ser
aceita como história estrita, acho que suas razões, que parecem ser os aparentes anacronismos da história,
46 fraco. Admito que a narrativa é, como muitas outras coisas que passam por história aceita, carente de
corroboração probatória, como é de se esperar quando se lembra que se trata de uma Fraternidade secreta,
e fico feliz em observar que o Sr. sugerem que não há absolutamente nenhuma base histórica para a história
da fundação da sociedade e da descoberta da tumba, e colocam a data do Fama em 1610, 'talvez um ou
dois anos antes'.
47 Ele ainda encontra evidências da existência de um grupo
de indivíduos com agentes tão distantes quanto Danzig e Amsterdã, nos quais 'podemos reconhecer o
germe da Fraternitas R:.C:. "'e depois de mencionar Maier e Rudd, pergunta muito pertinente por que
Andrew Libavius, que em 1615 atacou violentamente a Ordem, no ano seguinte exortou seus leitores a se
juntarem a ela.
O próprio Sr. Waite é a favor de uma origem anterior49 para a Fraternidade do que 1610,
vendo o início dela na Militia Crucifera Evangelica e na Naometria de Simon Studion, que foi
publicada em 1604, o ano da alegada descoberta da tumba de C:.R:.C:.. A data, entretanto,
da escrita de Naometria é desconhecida, mas nos é dado entender que Studion nasceu por
volta de 1543, formou-se em Tubingen em 1565 e parece ter estado presente no memorável
reunião da Militia Crucifera Evangelica em Luneburg em 1586.
Esta teoria da origem da Fraternidade é, naturalmente, puramente especulativa. É, no entanto,

interessante notar que em Naometria se encontra um diagrama unindo o simbolismo da Rosa
e da Cruz, o que torna possível que Studion estivesse ligado a uma sociedade ou grupo
usando este emblema antes que Naometria fosse escrita. Que houve tais associações na
Inglaterra, França, Alemanha e Itália pelo menos desde o início do século XV e provavelmente
antes parece fora de dúvida. De fato, evidências documentais da existência de alguns deles
(embora não identificados) estão disponíveis50, mas o fato de que eles eram, por sua própria
natureza, seja o avanço da ciência ou a liberação da religião - secretos, fornece uma razão
mais do que convincente para nossa quase total ausência de informações a seu respeito.
Não creio que seja contestado que o Dr. Dee é, em todos os aspectos, o tipo de indivíduo
que se esperaria ter pertencido a tal corporação. É claro que não pode haver certeza sobre
este ponto, mas há pelo menos evidências de que a distribuição de MSS por ele para vários
indivíduos sob condições de sigilo é crível, visto que temos em seu próprio punho que ele deu
ao Sr. Cavendish 'uma cópia de Paracelsus, doze letras, escrita em francês de meu próprio
punho, e ele me prometeu perante minha esposa nunca revelar a ninguém que a possui'. Que
ele estava associado a estudantes no exterior é indiscutível, e é notável que em Bremen ele
foi visitado por Heinrich Khunrath de Hamburgo, cujos livros foram todos publicados após esta
conferência com Dee.51
Esta sugestão não pode, é claro, ser estendida demais, e é, de qualquer forma, uma hipótese
puramente especulativa - como são as de todos os escritores sérios sobre este assunto - mas
uma provável lista de nomes ocorre a alguém nesta conexão, como como Dee, Christopher
Heydon, Khunrath, Maier, Fludd, Dr. Rudd e Thomas Rudd, Ashmole, Vaughan,52 Gadbury
e John Heydon.
Na lista anterior, os Rudds, ou pelo menos o Dr. Rudd, formam um elo de ligação entre uma
geração, por assim dizer, e outra, e seriam responsáveis por qualquer MSS em circulação
entre os membros que chegaram a Gadbury e, assim, finalmente, nosso copista, Peter
Inteligente. E embora a prova; no sentido histórico, eu sugeriria que mais de um desses
indivíduos era, com toda probabilidade, um membro da Fraternidade Rosacruz. Por exemplo,
Robert Fludd e Maier dão todas as indicações de escrita de dentro. Depois, há o próprio
Ashmole; sobre quem existe uma tradição muito forte e alguns motivos para aceitá-la.
53
Por último, há Vaughan, cujo conhecimento dos Irmãos parece ter sido mais
íntimo do que ele estava disposto a admitir. Estes são talvez os nomes mais óbvios, mas
Khunrath, o grande contemporâneo de Maier, também está dentro do alcance da possibilidade,
e muitos sustentam que seu Amphitheatrum Sapienticie Eternae contém emblemas
Rosacruzes. O Sr. Waite declarou54 que considera a doutrina do nono diagrama como 'tão
em consonância com a teosofia da Rosa-Cruz que poderia ter aparecido no vasto tratado de
Fludd sobre o Macrocosmo'. a primeira figura, de acordo com Sebottendorf55, os sinais das
três vogais, IA 0. são claramente ilustrados.
56
Dentro de tal grupo é bastante natural supor que muitos, se não todos, dos MSS eram pelos
membros; portanto , The Rosie Crucian Secrets pode muito bem ter sido escrito pelo próprio
Dee; embora eu não insista nisso. 57 A explicação alternativa é que um livro manuscrito
pertencente a Dee na medida em que estava em sua caligrafia, mas ao grupo na medida em
que não era sua posse pessoal, chegou às mãos de Gadbury, que acrescentou alguns outros
assuntos relevantes que interessou-o, nomeadamente a carta de Helvetius, o léxico alquímico
e a cópia da Themis Aurea de Maier, mas sem ter o cuidado de nomear as suas fontes, não
havendo nenhuma razão particular para o fazer. Quando, portanto, este livro chegou às mãos
de Peter Smart, este último, ao fazer sua própria cópia, falhou em observar\~, ou pelo menos
em comentar, o fato de que a obra era uma compilação e não um todo homogêneo e anotou
suas páginas com os fólios de Dee.
A circulação de tais MSS entre os membros de um grupo secreto, presumivelmente obrigado

por certas obrigações de sigilo, explicaria a descoberta de várias passagens usadas sem o
devido reconhecimento por um escritor escrupuloso como Thomas Vaughan, visto que o
58 Também explicaria a incrível
reconhecimento teria sido virtualmente impossível.
impertinência que ocorre em Elharvareuna já mencionada, onde seções anteriormente
usadas por Vaughan são colocadas na boca do próprio Heydon por aquele plagiador
flagrante; e note que este trabalho em particular não foi publicado até 1665, ano da morte de
Vaughan.
Que Vaughan negou, pelo menos por implicação,59 sua conexão com a Fraternidade de
R:.C:., deve, é claro, ser admitido; mas também Maier e Fludd; nem é motivo de surpresa,
visto que a política da Ordem era manter-se secreta e não revelar os nomes de seus
membros. Parece, portanto, apenas lógico supor que, embora os apologistas tenham se
apresentado para defender os Irmãos e seus Fama e Confessio, eles deveriam permanecer
anônimos ou ocultar sua conexão real, da qual a última alternativa era infinitamente preferível,
o escritor anônimo sendo sempre suspeito. .
Para resumir minhas alegações, afirmo que, em primeiro lugar, não há realmente nenhuma
evidência digna de consideração para a sugestão de que The Rosie Crucian Secrets seja
uma falsificação tardia de Peter Smart, que, em minha opinião, figura simplesmente como
um copista; que há uma grande quantidade de evidências a favor da suposição de que já na
época de Dee existia uma fraternidade secreta, provavelmente com membros tanto neste
país quanto no exterior, à qual ele pertencia, entre os quais circulavam certos MSS privados;
que esta sociedade pode até ter sido, e provavelmente foi, um ramo da Fraternidade
Rosacruz; que existe uma linha de descendência muito óbvia e provável pela qual o MS que
estamos considerando poderia ter chegado às mãos de Peter Smart; e finalmente que a
atribuição por ele de todo o MS a Dee é um erro simples e compreensível.
EJ Langford Garstin Londres 16

de janeiro de 1935
O PREFÁCIO60
A Ordem Contemplativa da Rosa Cruz apresentou ao mundo Anjos, Espíritos, Planetas e Metais,
com os tempos em Astromancia e Geomancia para prepará-los e uni-los telesmaticamente. A Água
não é extraída pelas mãos dos homens, mas é feita pela natureza um Spermatick, Composição
Viscosa de água, terra, ar e fogo, todas essas quatro naturezas unidas em um cristalino, coagulado
massa.
Por Mercúrio entendo não Mercúrio, mas Saturno filosófico, que devora a Lua e a mantém sempre
em seu ventre. Por ouro, quero dizer o Spermatick Green Gold61, não o caroço adorado que está
morto e ineficaz62. Esta é a substância que atualmente é63 nosso estudo. [Ele] é filho do Sol e da
Lua64, colocado entre dois fogos, e na noite mais escura recebe uma luz das estrelas e a retém.
Os Anjos ou Inteligências são atraídos por um horrível vazio65 e assistem para sempre ao
Astrolasme. Ele tem nele um fogo espesso pelo qual ele cativa os Gênios finos. A princípio, o
Telesma não é nem metal nem matéria, nem sólido nem fluido, mas uma substância sem toda
forma, mas o que é universal66. Ele é visível e uma fumaça de Mercúrio, não bruto, mas forjado.
Essa fumaça destrói totalmente a primeira forma de ouro, introduzindo uma segunda e mais nobre.
Ele não tem uma cor certa, pois como Camelion, ele veste todas as cores, e não há nada no
mundo que tenha a mesma figura quando ele é expurgado de seus acidentes. Ele é uma água
colorida com fogo, profundo à vista e, por assim dizer, oco e ele tem algo nele que se assemelha
a uma comoção. Num calor vaporoso abre o ventre e descobre um céu arejado, tingido de uma
luz branca leitosa; dentro deste Coelum ele esconde um pequeno Sol, um fogo vermelho
poderosíssimo brilhando como um Carbúnculo, que é o Ouro vermelho dos Rosie Crucians.
Para que você possa conhecer a filosofia Rosie Crucian, esforce-se para conhecer o próprio Deus,
o trabalhador de todas as coisas, e passar para Ele por toda uma imagem de semelhança (como
por um contrato e vínculo essencial), pelo qual podemos ser transformados e feitos como Deus,
como o Senhor falou a respeito de Moisés, dizendo: Eu te fiz o Deus de Faraó67. Esta é a
verdadeira filosofia Rosie Crucian de obras maravilhosas, que eles não entenderam, a Chave da
qual é Intellect68. Pois quanto as coisas superiores nós entendemos, com tanto as virtudes mais
sublimes somos dotadas, e coisas muito maiores funcionam e com mais facilidade e eficácia. Mas
um Intelecto sendo incluído na carne corruptível, a menos que exceda o caminho da carne e
obtenha uma natureza adequada, não pode ser unido a essas virtudes (para igual a igual) e é, ao
pesquisar os segredos Rosie Crucian de Deus e natureza, totalmente ineficaz. Pois não é fácil
para nós ascender aos céus, como aquele que se perdeu em pó e cinzas mortais encontrará
Deus? Como ele deve apreender as coisas espirituais que são engolidas em carne e sangue? O
homem pode ver Deus e viver? Que fruto produzirápara um grão de milho se não estiver morto
primeiro; para nós
deve morrer para o mundo, para a carne e [para] todos [os] sentidos e para todo o
homem animal, que entraria no mais íntimo dos segredos, não porque o corpo está
separado da Alma, mas porque a Alma sai do corpo, cuja morte São Paulo escreveu
aos colossenses: Não estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo70. E
em outro lugar ele fala mais claramente de si mesmo, eu conheço um homem, se
no corpo ou fora do corpo não posso dizer, Deus sabe, arrebatado ao terceiro
céu71, etc. Deus, devemos morrer, o que acontece com poucos, e nem sempre,
pois muito poucos a quem Deus ama e são virtuosos são tão felizes. E primeiro
aqueles que não nasceram de carne e osso, mas de Deus; em segundo lugar,
aqueles que são dignificados pela abençoada assistência dos Anjos e Gênios, o
poder da Natureza, [a] influência dos planetas e dos céus e [as] virtudes das figuras
e Idéias em seu nascimento72.
Eis a Coroa Rosie Crucian

Esta Coroa73 é composta por sete Anjos, sete Planetas, doze Signos, sete
Regentes, doze Idéias e dezesseis Figuras74.
Observe esta harmonia. Os sete Anjos guiam os sete Planetas, os sete Planetas
movem-se continuamente nos doze Signos, os sete Regentes correm nas doze
Idéias sobre a face da Terra, e com os Elementos projetam dezesseis Figuras.
Estes têm sua influência sobre os sete metais que você deve preparar para as
doenças da humanidade, como por exemplo, se Marte causar a doença, Vênus e
Kedemel irão curá-la e você deve fazer seu remédio de cobre.
Se Saturno e Zazel causam a doença, Júpiter e Hismael em estanho preparados

lhe emprestarão sua influência para curar a festa75. Se Saturno causar a doença,
o Sol e o Ouro preparado curarão a doença.
Agora vou demonstrar em que coisa, de que coisa ou por que coisa deve ser feito o
Remédio ou Multiplicação de Metais. Está mesmo na natureza, da natureza e pela
natureza dos metais, pois é um princípio de todos os filósofos que a Natureza não
pode ser superada senão em sua própria natureza76.
Trevisan diz: Toda substância tem sua própria semente própria e principal da qual
é feita. Uma pereira produz uma pêra e uma macieira uma maçã, e Deus disse no
princípio, que tudo produza seu fruto e que a semente se multiplique em si mesma.
E Arnoldus de Villa Nova diz: Cada semente é correspondente à sua semente e
cada arbusto produz seu próprio fruto, de acordo com sua espécie, pois nada além
do homem é gerado do homem, nem dos animais, exceto seus semelhantes; com
o que Paracelsus conclui assim: A verdadeira Alquimia, que só por si só ensina a
Arte de fazer Sol e Luna de cinco metais, não admitirá nenhum outro recebimento
porque77 o que é assim (e é verdadeiramente falado): metais perfeitos são feitos
apenas de metais, em metais, por metais e com metais, pois em alguns metais é
Luna e em outros metais é Sol. Se é verdade que nos metais estão suas sementes
pelas quais eles podem ser multiplicados, como é então que os filósofos dizem que
seu ouro e prata não são ouro e prata comuns, mas ouro e prata comuns?
estão mortos, mas seu ouro e prata vivem. A isto eu respondo, o Ouro e a Prata
comuns estão mortos, a menos que sejam revividos pela arte, isto é, exceto que suas
sementes, que estão naturalmente incluídas neles, sejam projetadas em sua terra
natural, pelo que são mortificados e revividos como o grão de trigo que está morto e
incapaz de crescer, exceto pela arte e indústria do homem, é semeado no devido
tempo em sua terra gentil e ali apodrece e novamente revive e multiplica. Por esta
razão Trevisan escreveu que os corpos vulgares que a Natureza só aperfeiçoou na
mina estão mortos e não podem aperfeiçoar os corpos imperfeitos. Mas se os tomarmos
e reiterarmos a perfeição sobre eles sete, dez ou doze vezes78, então eles tingirão
infinitamente, pois então eles estão entrando, tingindo e mais do que perfeitos e rápidos
em relação ao que eram antes.
Paracelsus também afirma que os espíritos metálicos estão mortos e permanecem

imóveis, de modo que não podem trabalhar, a menos que sejam revividos pela arte, o
que Arnoldus verifica. Ouro e Prata, portanto, simples e absolutos em sua forma
corpórea e metálica, estão mortos, mas pela arte são revividos e feitos Ouro e Prata dos Filósofos.
E eles são revividos e levados a produzir sua semente, reduzindo-os à sua primeira
matéria, que é chamada prima materia metallorum79, pois é impossível que as espécies
ou formas de metais sejam transmutadas, mas reduzindo-as à sua primeira matéria.
Ora, a primeira matéria dos metais é Argent vive, ou seja, Quicksilver80, como verificam
todos os filósofos. Pois a primeira matéria de qualquer coisa é a mesma coisa na qual
ela é dissolvida como a neve e o gelo são dissolvidos na água, que é a matéria própria
e primeira, e assim os metais são dissolvidos em Argent vive. Portanto, Argent vive ou
Mercúrio é a primeira matéria dos metais81. Portanto, os metais devem necessariamente
ser reduzidos a Mercúrio e não à água da nuvem, como afirmam os filósofos, mas a
uma água viscosa82 que é a primeira matéria dos metais, pois é a opinião de Paracelso,
Arnaldo e Trevisan que o trabalho que é gasto é perdido na Separação dos Elementos,
pois a natureza será separada pela distinção humana, mas tem sua própria separação
em si mesma. Portanto, os metais não devem ser reduzidos a água de nuvem, mas a
uma água viscosa.
Albertus Magnus disse que a primeira matéria dos metais é Argent vive, que é uma
umidade viscosa e incombustível, misturada em uma mistura forte e maravilhosa com
uma sutil terrena nas cavernas minerais da terra, que continuamente se move e flui
porque sucessivamente uma parte tem domínio sobre outro. Como a causa do fluxo e
do movimento é a regra principal da umidade, assim83
a secura terrestre, tendo a regra principal sobre a ação da umidade, é a causa de ela
não aderir àquilo que toca nem umedecer [aquilo].
Trevisan diz que é a matéria mais próxima dos metais cuja umidade viscosa se mistura com sua sutil
terrena.
E Geber disse, nós nunca poderíamos encontrar nada permanente no fogo, mas esta
matéria viscosa ou umidade que é a mesma nota84 de todos os metais, e todas as
outras umidades85 voam facilmente do fogo por evaporação e separação de um
elemento de outro, como a água pelo fogo, uma parte indo para a fumaça, outra
para a água, outra para a terra permanecendo no fundo do vaso; mas a umidade
viscosa, isto é, Mercúrio, nunca é consumida nele nem separada de sua terra nem
de qualquer outro elemento; pois eles permanecem completamente ou desaparecem
completamente, para que nenhuma parte do peso pereça.
Geber assim descreve a natureza do Quicksilver86: Argent vive, que os alquimistas

chamam de Mercúrio, nada mais é do que uma água viscosa nas entranhas da
terra, de uma substância úmida e sutil de terra branca unida por um calor úmido e
temperado pelo menos partes, até que o úmido seja temperado pelo seco e o seco
pelo úmido, de modo que, estando ambos igualmente unidos e misturados, nenhum
deles possa ser separado nem levado um do outro pelo fogo. E neste Argent vive,
a mãe de todos os metais, está apenas a perfeição total, pois tem em sua
composição partes secas de enxofre, que tingem e colorem87 [a] brancura em ato
e vermelhidão em poder e, portanto, este é o verdadeiro Enxofre que aperfeiçoa,
forma, coagula, colore e fixa por sua ação. Mas este Enxofre incombustível, oculto
e desconhecido que está em poder em Argent vive, não pode agir senão por
decocção devida, portanto você pode agora perceber que nem a natureza nas veias
da terra nem nós acima do solo, temos qualquer outra matéria . trabalhar apenas
na pura Forma Mercurial89 na qual o Enxofre está encerrado, isto é, fogo e ar, que
de fato é a parte interna e essencial do próprio Mercúrio; mas não a domina senão
por meio do calor, que é causado pela reflexão da esfera ígnea que envolve o ar, e
também pelo movimento contínuo e igual dos corpos celestes, que agitam um calor
tão que dificilmente pode ser percebido ou imaginado. E assim, por decocção mais
perfeita, e também por digestão proporcional contínua em longo sucesso de tempo,
é introduzido na arte e manifestado no final da operação da Natureza aquele
Enxofre desconhecido e incombustível, que é a verdadeira forma e fermento do
Ouro. E assim tu podes ver que as formas metálicas tomam seu original apenas de
pura substância mercurial, a qual é a mãe de todos os metais e pares e está unida
com seu masculino, isto é, com o dito Enxofre, o pai dos metais, o que causa a
diversidade de metais de acordo com os diferentes graus de decocção e alteração
causada em Mercúrio por seu próprio calor natural de Enxofre interno.
Os filósofos concordam que existem 91 na natureza e origem dos metais dois

espermatozoides ou sementes, um masculino e agente, que eles chamam de
Enxofre, o outro feminino e paciente, que eles chamam de Mercúrio; e estes dois
têm a conjunção natural e operação um com o outro no útero da terra, por meio do
qual eles engendram metais de diversas formas e qualidades de acordo com a
diferença e diversidade de seu grau de digestão e mistura.
Agora vou descobrir brevemente a diferença entre Enxofre e Mercúrio, e o início e

a geração natural deles, e então mostrar como eles têm sua operação natural, um
com o outro, nas entranhas da terra para serem feitos metais perfeitos e imperfeitos .
O enxofre é duplo em todos os metais, exceto apenas no ouro, isto é, externo,

ardente e interno, não ardente, que [último] é da composição substancial de
Argent vive. O Mercúrio ou Mercúrio mencionado é gerado ou composto nas
entranhas da terra de água clara e viscosa por um calor mais temperado, unido
pelas partes mínimas, indissolúvel, com uma substância terrena, Enxofre
incombustível, branco, o mais sutil na arte, sem o qual a substância de Argent
não pode subsistir, que a colore naturalmente com uma cor branca, mas em
nosso magistério ela a torna branca e vermelha conforme desejamos,
governando a natureza dela; portanto Argent vive é a causa material total e a
substância total da Medicina dos Filósofos, contendo em si aquele Enxofre
interno, sendo um fogo simples, vivo, vivificante, o qual de fato é o verdadeiro
agente masculino de que falamos antes, o qual, por digestão perfeita e devida
e decocção proporcional, conglute, colore, forma e fixa seu próprio Argent vive
em ouro de acordo com a natureza e a arte na medicina filosófica. Mas quando
esse Argent vive é por natureza assim fixado e aperfeiçoado pela mais alta
digestão em Ouro apenas por seu próprio Enxofre interno e próprio, que é o
verdadeiro fermento, então os Enxofres combustíveis externos não podem entrar nem ser mistura
separados como o corruptível do permanente; por isso eles entram93
não em Ouro e, portanto, não pode ser a matéria ou forma, ou qualquer parte
da matéria ou forma da Medicina dos Filósofos. E assim você pode entender a
diferença entre o verdadeiro Enxofre e o Mercúrio, pois quando parece simples,
está fluindo e é chamado de Mercúrio, e é volátil, carregando ou retendo seu
próprio Enxofre incombustível ou fermento oculto no poder. Mas quando no final
da decocção acima mencionada aquele Enxofre oculto é posto totalmente em
ação, por meio do qual o todo é manifesto e mostra a natureza do Enxofre,
então é chamado Enxofre, que coagula, reduz e fixa seu Argent vive ao seu
próprio natureza, que deve ser feito ouro. Portanto, este é o único Enxofre
tingente dos filósofos, o qual é desconhecido das pessoas comuns. Mas a
composição deles é chamada de Medicina Mista, perfeita e sadia, e na mistura
eles se tornam um só como cera, e assim, na verdade, agora você pode ver que
essas duas matérias espermáticas são de uma só raiz, substância e essência,
que é dizer da única essência de puro Argent vive. Mas a diversidade das
diversas formas, formas e corpos de metais, que é a causa da perfeição ou
imperfeição deles, está de acordo com os diversos e diversos graus de alteração
causados por sua decocção e digestão. Pois o Mercúrio, [que] é Argentino, vive
correndo nas veias da terra, se une e se mistura com o supracitado Enxofre
externo, e sendo tão misturado e conjugado pelos diversos e diferentes graus
das decocções do Enxofre interno causado por os movimentos dos corpos
celestes, são engendradas as diversas formas e formas e corpos dos metais
nas entranhas da terra94. Pois primeiro no primeiro grau de operação e digestão
natural, o calor do Enxofre interno trabalhando e prevalecendo um pouco na
umidade de seu Mercúrio, começa a fixar e coagular o humor mercurial e dá a
ele a forma de Chumbo. E por mais digestão e decocção, o Enxofre prevalece
um pouco mais sobre seu Mercúrio, o Mercúrio é um pouco mais fixo e recebe
a forma de Estanho.
Então o calor domina mais e faz o cobre e depois o ferro, e continuando em sua
digestão, o enxofre interno subjuga ainda mais a umidade e o frio de seu mercúrio
por um calor temperado, e alcança por sua mistura pureza e perfeição de brancura,
ela fixa mais firmemente seu corpo e lhe dá a forma, a fixação e a tintura da Prata.
E agora a essência que estava no poder é trazida à tona, por meio da qual o
Enxofre terrestre externo, que deu uma forma transitória aos metais não digeridos,
é quase totalmente expoliado e separado por causa de sua forma perfeita
introduzida por meio de nossa digestão. e decocção proporcional.
E, no entanto, na Prata existem algumas pequenas partes do Enxofre externo, as

quais são, pela última e mais temperada, completa digestão da natureza, total e
completamente expoliadas. E então, pela natureza, é realizada a forma substancial
mais perfeita, simples e pura do Ouro, cujo Ouro na perfeição de sua natureza
metálica é fogo puro, digerido pelo referido Enxofre existente em Mercúrio, pelo
qual seu Mercúrio, isto é, todo o seu substância, converte-se na natureza de seu
Enxofre puro e torna-se permanente e triunfante na força e violência do fogo. E
pela separação do Enxofre externo, os metais são aperfeiçoados de acordo com
os 95 graus diversos de sua decocção, digestão e alteração, onde eles se separam
do Enxofre terrestre e combustível e atingem sua forma e fixação verdadeiras,
completas e puras.
Mas enquanto os filósofos parecem estabelecer por graus primeiro Saturno, depois
Júpiter, depois Lua, depois Vênus, depois Marte e depois Sol, eles tinham um
significado adicional que não deve ser entendido de acordo com a letra; pois, de
fato, Vênus e Marte são colocados depois de Luna, não que se deva acreditar que
Luna se transforme ou entre em um corpo imperfeito como Vênus e Marte, mas na
verdade eles são colocados depois de Luna por duas causas, primeiro por causa
do grande e queima excessiva do Enxofre externo imundo e fixo, terrestre, que
está unido com o Mercúrio e é externamente por muito intemperismo e um calor
supergrande, supérfluo, seco e combustível, coagulado e decotado com o Argent
vive para um corpo corruptível, enquanto a outra causa deve ser entendida
filosoficamente na ordem e graus das cores96 no funcionamento da Medicina dos
Filósofos, que é uma semelhança e analogia, e esta sobre grande quantidade de
Enxofre ardente, grosseiro, terrestre e externo é a causa de o duro derretimento
de Marte. Mas assim que a natureza, por meio de uma digestão completa e
temperada, introduziu em ato o Enxofre puro interno, então são separados todos
aqueles Enxofres externos do Mercúrio e uma forma perfeita é introduzida. [Um]
exemplo [disso pode ser visto] na projeção da Medicina dos Filósofos, que, sendo
lançada sobre metais imperfeitos fundidos, somente em virtude da mais pura,
temperada, alta e poderosa digestão fixa e dá uma verdadeira , forma natural para
o Mercúrio dos corpos, pelo qual é expoliado todo o Enxofre externo e eles são
aperfeiçoados em Ouro fino. E você também deve saber que a natureza nem
sempre [procede por meio] desses graus ao passar pelas disposições e caminhos
97 dos metais, ou qualquer um deles, mas muitas vezes engendra o Sol perfeito
como o mencionado começo por um mais temperado e devida decocção no
entranhas da terra. A razão disso, o conhecimento dos países e minas se manifestará a

você98.
E assim tornei clara a própria operação e obra da natureza na terra, como todos os
filósofos a decifraram. E esta operação da natureza devemos imitar e seguir o mais
próximo possível em nossa arte, de acordo com os sérios preceitos e prescrições de
todos os filósofos a esse respeito.
Agora mostrarei como e de que maneira nossa arte deve imitar a operação da natureza;
mas primeiro resolverei por que os filósofos chamam Mercúrio ou Mercúrio de Primeira
Matéria dos Metais, quando há outra matéria ou esperma, como declaramos, que deve
ser unido a ele antes que os metais possam ser gerados.
Os filósofos realmente chamam Mercúrio de Primeira Matéria dos Metais, pois o Enxofre,
que é o esperma masculino, é dela, e ela é a raiz dele e de sua coagulação, como disse
Hermes. E também o mesmo homem diz, esta água coagula quando está congelada e a
água corrente é a mãe daquilo que está congelado e coagulado e assim sempre foi. Por
essa razão os filósofos chamam o esperma feminino de paciente, ou matéria que sofre a
ação de seu agente e recebe a impressão de suas formas em sua substância; e, portanto,
os filósofos disseram verdadeiramente que o Enxofre dá a forma e o começo de ser mais
do que a matéria, quando assim é seu ato e poder e forma da matéria; pois de acordo
com a verdade das formas, elas são chamadas de substância das coisas, mas a matéria
pode ser chamada de outro tipo mais a substância na medida em que é o começo de
tudo, e dela são extraídas todas as formas.
Se, portanto, alguém quiser conhecer a forma do ouro, ele deve necessariamente
conhecer a matéria do ouro, que é argent vive. Ele brota fluido, líquido, voador, brilhante
e sofre coagulação, e é, portanto, verdadeiramente chamado de Primeira Matéria dos
Metais, porque todos os metais têm sua primeira matéria ou substância dela, sua mãe,
as formas dos metais sendo afetadas pelo movimento dos elementos ativos, ígneo e
aéreo, de Mercúrio, isto é, Enxofre99, o qual move Argent vive, como esta matéria própria
para geração em metais, de acordo com os graus de seus movimentos.
Agora passamos a aplicar a operação de uma arte à operação da natureza e mostramos

qual é a primeira obra de arte.
Aprenda a saber o que é a primeira obra de arte pela primeira obra da natureza, sempre
desde que seja essa primeira obra da natureza que a arte é capaz de realizar. Mas porque
a primeira obra da natureza foi fazer os dois espermatozoides da natureza, o que a arte
não pode fazer, portanto a segunda obra da natureza, que é a conjunção dos dois
espermatozóides em um, deve necessariamente ser a primeira obra de arte, e a criação
ou fabricação dos dois espermatozoides deve ser a única referência à natureza, que
forneceu e preparou para a arte a matéria sobre a qual a arte deve trabalhar. De acordo com o ditado de
Para o filósofo, a arte por si mesma não pode criar os espermatozóides, mas quando a natureza os
criou, então a arte, unida ao calor natural que está nos espermatozóides já criados, os mistura
como o instrumento da natureza, pois é claro que a arte faz não adicione nem forma, nem matéria,
nem virtude, mas apenas auxiliando a coisa existente, para trazê-la à perfeição. E, novamente, a
natureza criou uma matéria para a arte, à qual a arte nada acrescenta nem tira nada, mas remove
as coisas que são supérfluas; da mesma forma, a natureza nos forneceu uma pedra, uma matéria
e um remédio, aos quais, por nossa arte, não adicionamos nada estranho, nem diminuímos em
nenhum ponto, mas removendo o que é supérfluo na preparação100, e isso é feito na purificação
que é efetuada por solução. Por essas palavras, fica claro que a natureza preparou a matéria em
que a arte deve trabalhar, e a arte de maneira alguma pode fazer a mesma matéria; mas a única
obra de arte é limpar e purificar o que a natureza deixou impuro e tornar perfeito o que a natureza
deixou imperfeito, como é verificado por este último ditado de Arnoldus e o primeiro de Trevisan.
Agora, portanto, segue-se que a primeira obra de arte, em que a arte imita a natureza, deve
necessariamente ser aquela que é a segunda obra da natureza (a saber), como a segunda obra da
natureza depois que ela criou o esperma foi para juntar esses dois espermatozoides da natureza,
para fazer a Primeira Matéria dos Metais, então a primeira obra de arte deve ser unir os
espermatozóides dos metais, por meio do qual devemos fazer a Primeira Matéria de um Remédio
puro, que pode trazer o impuro e metais imperfeitos na pureza e perfeição da natureza. E isso não
pode ser feito de outra forma, a não ser reduzindo-os à sua Primeira Matéria, como foi dito
anteriormente, pelo qual podemos ter (como disse Arnoldus) os mesmos espermatozóides dos
metais acima da terra que a natureza trabalhou sob a terra. E esta redução nada mais é do que a
dissolução na qual eles são dissolvidos no Mercúrio e Enxofre naturais novamente, mas mais puros
do que eram antes, porque eles estão em sua dissolução separados e purificados da fex e impureza
de sua natureza e fazem mais puro e perfeito para gerar uma matéria mais pura e perfeita do que a
natureza poderia fazer; e por esta razão o filósofo escreveu esta conferência na lamentação da
natureza entre a natureza e a arte, 'Sem mim, que cede o assunto, tu nunca farás nada, e sem ti
também, que me ministras, eu não posso sozinho terminar este trabalho.'
É o maior e mais alto segredo dos filósofos saber de qual dos metais devemos ter esses
espermatozóides. Não devo revelar o mesmo em termos simples, mas em discursos e figuras
sombrias, como eles fizeram. Não obstante, marque o que se seguirá e eu descobrirei para você
os segredos dos filósofos na esperança de que você os esconda em seu coração e entregue os
papéis ao fogo. Agora, primeiro e principalmente, você deve trazer à lembrança as palavras dos
filósofos antes mencionados, que dizem que em alguns metais está o Sol e em alguns metais a
Lua. Ou seja, em alguns metais está o esperma masculino e em alguns está o esperma feminino.
Em alguns dos metais está a tintura de Ouro e em alguns dos metais está a tintura de Prata. Alguns
deles são masculinos e alguns são femininos. Para que essas palavras sejam verdadeiras em suas
exposições, as palavras de Hermes
prova muito bem, quem disse que Red Sol é seu pai e White Luna sua mãe101.
Se, portanto, Sol é o pai e Luna a mãe, e em alguns dos metais é Sol e em alguns Luna,
o que é isso senão dizer que alguns dos metais são masculinos e alguns deles femininos,
ou em alguns deles é o esperma masculino e em alguns deles é o esperma feminino.
Agora, portanto, considere quais deles são os corpos masculinos e de onde os
espermatozóides masculinos devem ser obtidos, e então discerniremos mais perfeitamente
os corpos femininos de onde os espermatozóides femininos devem ser buscados.
Observe que os filósofos nomeiam diversamente esses dois espermatozoides. O

masculino eles chamam de agente, o Enxofre ou coalho, o corpo ou fermento, o veneno
ou flor de Ouro, a tintura ou fogo interior e a forma. O esperma feminino eles chamam de
paciente, Mercúrio, o Espírito volátil, Argent vive, menstruum, água, azoth e a matéria e
por muitos outros nomes eles chamam ambos. Mas esta advertência no discernimento
deles eu te dou por três causas especialmente. A primeira é porque, ao ler os filósofos,
você não deve confundir nenhum deles com o outro; a segunda causa, que tu deves
saber por esses nomes quais dos metais são masculinos pela qualidade de seus nomes;
e a terceira causa é que tu deves assim reunir e compreender que os dois
espermatozoides, sendo de duas naturezas e qualidades diversas, não podem de forma
alguma ser retirados de um corpo, como os mergulhadores interpretaram erroneamente,
não mais do que ambos os espermatozóides do homem e da mulher. estão apenas no
homem. Mas eles devem ser obtidos de duas substâncias de uma raiz, como afirmam
Trevisan, Arnoldus e o resto dos filósofos.
Mas eu te darei esta nota secreta, que os dois espermatozóides devem ser obtidos de
dois corpos diversos, sim, dois corpos em uma única raiz, que é o mesmo hermafrodita
dos filósofos, sobre o qual eles freqüentemente escrevem 102, ou seu Adão 103 , como
no devido lugar devem ser divulgados; mas em toda a leitura dos filósofos, mantenha
bem esta advertência em sua mente, dos vários nomes e naturezas dos dois espermatozoides.
Mas agora irei provar pelos filósofos quais são os corpos masculinos, e como surgirá a
questão de saber se é aquilo que dá a forma ou tintura o esperma masculino ou o
feminino. Você não precisa duvidar que entre os metais Sol e Luna são ambos agentes
e espermatozóides masculinos104, pois ambos dão forma e tintura separadamente, um
para o trabalho branco, o outro para o trabalho vermelho, de acordo com os ditos dos
filósofos.
Pois Arnoldus em seu Rosário diz que o ouro é mais precioso do que todos os outros
metais e é a tintura de vermelhidão tingindo e transformando cada corpo, mas a prata é
a tintura de brancura, tingindo todos os outros corpos com uma brancura perfeita; e,
portanto, aquele que sabe tingir Argent vive com Sol e Luna entra no segredo. Da mesma
forma, em outro lugar, ele diz assim. O primeiro trabalho é sublimar Mercúrio e dissolvê-
lo, para que volte à Matéria Primeira. Então deixe os corpos limpos serem colocados
neste Mercúrio limpo, mas não misture o corpo branco com o vermelho, nem o vermelho
com o branco, mas dissolva cada um separadamente, porque a água branca é para
branquear e a água vermelha é para fazer vermelho, portanto não misture
a água de um remédio com a água do outro, porque você errará muito e ficará cego se
fizer o contrário. Por essas duas frases de Arnoldus, parece não apenas que Sol e Luna
são agentes, um dando forma ao trabalho vermelho, o outro ao branco, mas também há
outro corpo que deve ser dissolvido em Mercúrio, que é o paciente desses dois, tanto
quanto esses dois devem ser colocados no mesmo; no entanto, não é o paciente para
ambos juntos, mas cada um deles separadamente e separadamente, o que prova
claramente que são masculinos e agentes, e nenhum deles é paciente com nenhum
outro, nem de forma alguma deve ser misturado um com o outro, mas uma terceira coisa
para ser paciente com ambos, isto é, o mesmo Mercúrio ou Argent vive que eles falaram
antes de onde disseram que aquele que sabe como tingir Argent vive com Sol e Luna
chega a um segredo105. Da mesma forma, o nobre Trevisanus diz: Nosso remédio é
feito de duas coisas, sendo de uma essência, a saber, da união mercurial de fixo e não
fixo, espiritual e corpóreo, frio e úmido, quente e seco, e de nenhuma outra coisa pode
[ isso] ser feito. Por essas palavras é manifesto que os dois mercúrios dos quais nosso
remédio deve ser feito são ambos de uma raiz, mas de qualidades opostas; isto é, um é
Mercúrio fixo, o outro não fixo; um é corpóreo, o outro é espiritual; um quente e seco, o
outro frio e úmido; quais vários Mercúrios são contrários, e matérias contrárias não
podem ser incluídas no Sol e na Lua. Pois eles, como Agentes, são apenas quentes e
secos, corpóreos e fixos, mas não são, como pacientes, frios e úmidos, voláteis ou
espirituais106 e não fixos e, portanto, neles pode estar o esperma masculino, mas de
modo algum o feminino. ; e, portanto, diz Turba [Philoso]phorum, uma tintura procedente
da fonte do Sol e da Lua dá perfeição aos metais imperfeitos, sobre cujas considerações
eles também estabeleceram este excelente cânone e princípio, (a saber) o segredo de
todos os segredos é saber que Mercúrio é a matéria e o mênstruo, e a matéria dos
corpos perfeitos é a forma. O que é isso senão como quem diria, visto que o Mercúrio
extraído dos corpos perfeitos é a forma ou agente esperma de nosso remédio, então o
Mercúrio de um corpo imperfeito deve necessariamente ser a matéria ou esperma
feminino107; para a confirmação do que Paracelsus diz assim: Mercúrio filosófico que é
do Sol, está na conjunção comparado ao espírito corpóreo de Mercúrio, como é o marido
para sua esposa enquanto ambos são um, e a mesma raiz e original, embora o o corpo
de Sol permanece fixo no fogo, mas a mulher metálica não fixa. Não obstante isso,
comparado a isso, nada mais é do que as sementes para o campo ou para a terra.
Por essas palavras de Paracelso fica evidente que a diferença entre o homem metálico
e a mulher metálica é que o homem metálico é fixo e a mulher metálica não fixa; por
meio disso, fica claro que esta mulher metálica não pode ser Prata ou o Espírito da Prata,
como alguns supõem com carinho, e como a maioria o considera, mas de algum corpo
imperfeito que não é fixo. Pois quem é tão simples, mas sabe que Luna é fixa e
permanente no fogo e inseparavelmente unida com seu puro Enxofre branco.
Então está provado que os dois corpos perfeitos são os agentes, dando as formas e
tinturas, e assim, consequentemente, sendo o esperma masculino108 e não menos provando
que o esperma feminino deve ser obtido de um corpo não fixo, cuja natureza nenhum
deles é e, portanto, devemos ceder às razões aparentes e à autoridade dos filósofos.
Vou agora expor por alguns dos filósofos o ditado de Hermes que seu pai é Sol e
Luna sua mãe.
Estas palavras de Hermes, embora sejam tão cheias de verdade e não tenham
nenhum engano nelas, ainda assim um grande número foi enganado por elas. A
causa de seu erro é porque eles não consideram a natureza de Luna, que eles
consideram ser de Hermes, a mãe de nossa matéria. Pois se eles consideraram a
propriedade masculina de Silver ou examinaram atentamente os filósofos que tocam
sua construção desse ponto, eles deveriam perceber que Luna não é o Silver109.
que Hermes quer dizer, mas uma certa matéria não fixa ou Mercúrio, da natureza e
qualidade da Luna Celestial110, como aparece nos Cânones dos Filósofos , e no
Turba [Philoso]phorum por estas palavras: É uma coisa digna de ser observou que
Luna ou Prata não é a mãe da Prata comum, mas é um certo Mercúrio dotado da
natureza e qualidade da Lua Celestial, que é o mesmo Mercúrio ou mulher antes
mencionado, que não é fixo como a Prata, mas é a natureza da Lua Celestial em
relação à sua qualidade úmida, não misturada111 e aquosa, tendo sua fixação, forma
e tintura de seu Enxofre como a Lua Celestial recebe a luz do Sol. Portanto, sem
dúvida, deve ser extraído de um corpo da mesma natureza, e não de um corpo de
qualidade contrária; pois o que pode ser mais absurdo do que pensar que uma
matéria não fixa pode estar em um metal fixo ou uma natureza fixa em um corpo não
fixo? Consequentemente, o que pode ser mais evidente e manifesto, visto que todos
os filósofos afirmam que o homem metálico é fixo e a mulher metálica não fixa, do
que o esperma fixo deve ser obtido de um metal fixo e a natureza não fixa e volátil de
uma substância não fixa. , e, portanto, de forma alguma teve de Luna, por causa de
sua natureza fixa e masculina, que todos os filósofos em termos simples confirmam
ser verdadeiros, como em seus Cânones, por uma pergunta exigida e respondida
dessa maneira . A questão entre os sábios é se o Mercúrio da Lua unido ao Mercúrio
do Sol pode ser obtido em vez do mênstruo filosófico. A resposta, Mercúrio de Luna
mantém a natureza do masculino ou masculino, mas dois machos não podem
engendrar mais do que duas fêmeas. Assim também em outro lugar, os Enxofres Sol
e Luna são os dois espermatozoides ou sementes masculinas da Medicina.
E no Turb[a] assim, os Lunos metálicos são de natureza masculina. Assim, provei que
os dois metais perfeitos são os dois corpos masculinos, dos quais devemos buscar
nossos dois espermatozóides ou formas ou tinturas masculinas, isto é, ambos do
vermelho e do branco, que, visto que são corpos fixos e perfeitos, os forma e tintura
e agentes de nossa matéria, eles têm razão suficiente para persuadir que não podem
ser outros senão os espermatozóides masculinos, exceto que, contrariando todas as
regras da razão e da natureza, teremos uma coisa tanto o agente quanto o paciente .
Agora vou demonstrar quais são os corpos femininos, e de onde os espermatozóides

femininos de nossa matéria devem ser buscados.
Este segredo de ambos os segredos é o maior e exige por si mesmo ser guardado tão
secretamente nos corações de todos os homens sábios daqui em diante, como tem sido de
todos os filósofos antigos até agora.
Entenda o segredo por esta figura 3, cujo número realmente contém em si mesmo, e é a
própria figura da Trindade da Divindade.
Primeiro, mostrarei as razões como as marcas e sinais pelos quais você entenderá e saberá
que este 3 é o mesmo corpo feminino onde está o esperma feminino de nossa matéria
abençoada, o que provarei pela autoridade dos filósofos desta maneira. Primeiro, todos os
filósofos concordam que o homem metálico em nossa matéria é fixo e a mulher metálica não
fixa. Se, portanto, eu provar que nossa matéria 3 não é fixa, é um grande argumento e
probabilidade que nosso 3 seja o
mesma mulher.
A segunda marca e sinal pelo qual ela é conhecida é que os filósofos concordam que seu
Mercúrio ou água que reduz seu Ouro ou Enxofre em sua Primeira Matéria é o mesmo que
permanece e é permanente com ela como Trevisanus declara112. É necessária em nossa
solução natural a permanência de ambos, a saber, da dissolução da água e do corpo
dissolvido; e em outro lugar, nenhuma água dissolve a essência metálica com uma redução
natural, mas essa água
que está habitando nele em matéria e forma, que a água também, os próprios metais sendo
dissolvidos, são capazes de congelar. E Arnoldus disse, a natureza do corpo dissolvido e da
água dissolvida é uma só, mas apenas que a natureza do corpo é completa, digerida e fixa,
mas a natureza da água é incompleta, não digerida e volátil até que seja fixada por o corpo.
E em Paracelsus nossa mulher dissolve seu homem e o homem fixa a mulher. Por estas
palavras fica claro que a água que dissolve o corpo é a mesma que é permanente com
eles113, ou seja, a mulher ou esperma feminino que deve se unir ao homem ou masculino.
Paracelsus diz claramente, falando na pessoa da figura 3, meu espírito é a água, dissolvendo
os corpos congelados de meus irmãos e Raymund Lullius diz em sua Epístola ao Rei, Nossa
água , você sabe, é extraída de um certo mênstruo fedorento , que é composto de quatro
coisas, e é mais forte do que toda a água do mundo, e é mortal, cujo espírito multiplica a
tintura do fermento. E em outro lugar ele diz, todo ouro alquímico é feito de corrosivos e de
uma quintessência incorruptível, que é fixada com fermento, mas tal quintessência é um certo
espírito revivendo e mortificando a medicina mineral. E Turba [Philoso] phorum diz, pegue o
espírito negro e com ele dissolva os corpos e os divida. Agora considere a natureza da nossa
figura 3 e julgue se esta é aquela água ou não. Deve ser o mesmo, pois as palavras se
encaixam na natureza de nossa figura 3 e nenhum outro dos corpos imperfeitos além dela,
pois todos os filósofos concordam que ela é terrena, escura, fria e fedorenta, e Paracelso a
nomeia claramente, a água dissolvendo seus irmãos.
Considere ainda outra nota ou marca pela qual ela é conhecida, pois os filósofos antigos e
modernos afirmam que o ouro deles deve ser semeado em sua própria terra, como também no
Turb [a], que nosso ouro seja semeado em sua própria terra .
Arnoldus em sua Nova Luz diz, com minhas próprias mãos, meus olhos sendo testemunhas,
eu fiz o Elixir que converteu Saturno em Sol, que realmente nomeei agora, e é a Magnésia dos
filósofos, da qual eles encontraram114
mercúrio de mercúrio e enxofre de enxofre. Para interpretar corretamente essas palavras, o
que é nossa figura 3 senão Mercúrio de Mercúrio, e o que é nosso Ouro senão Enxofre de
Enxofre. Eu ainda vou compartilhar um segredo maior.
Está escrito por bons filósofos e considerado verdadeiro infalivelmente pela experiência diária,
que a figura 3 nunca é encontrada simples ou pura por si mesma na mina, mas está sempre
misturada com ouro ou prata, cujos grãos ou sementes nele são claramente vistos. aos olhos;
por meio do qual parece que não há meu próprio, mas ele é o meu deles e, portanto, sua
própria terra natural.
Considere estas palavras seguindo de Flammellus115, e você ainda ouvirá um segredo maior
do que estes. Como o mercúrio nunca está tão pouco congelado nas veias da terra, nele está
fixado diretamente o grão de ouro que, dos dois espermatozóides, produz verdadeiras fontes
e ramificações de mercúrio, como podemos ver nas cavernas de Saturno, onde não há mina
em nenhuma das quais o verdadeiro grão do fixo não possa estar manifestamente contido, isto
é, o grão de ouro ou prata. Pois o primeiro congelamento de Mercúrio é a mina de Saturno em
que é colocado pela natureza. Isso pode verdadeiramente ser multiplicado em suas perfeições
sem falha ou erro, sendo, não obstante, em seu Mercúrio não separado de seu meu. Pois o
metal que consiste em sua mina é Mercúrio, do qual, se o grão for separado, será uma maçã
verde colhida de sua árvore, que será totalmente destruída. O grão fixo é a maçã e Mercúrio é
a árvore; portanto, o fruto não deve ser separado da árvore, porque não pode receber nutrição
em outro lugar senão de seu Mercúrio. É uma loucura tão grande colocar Ouro ou Prata em
Mercúrio quanto prender uma maçã novamente à árvore de onde foi tirada. Portanto, para que
esse negócio seja devidamente cumprido, a árvore junto com seu fruto deve ser tomada, para
que possa ser novamente plantada, sem tirar o fruto, em um solo novo e mais fértil, que dará
mais nutrição em um dia do que o primeiro campo teria cedido em cem anos, pela agitação
contínua dos ventos. Sobe, portanto, à Montanha para que possas ver a erva vegetal,
saturniana, real e mineral116 , pois que o suco seja tomado puro, as fezes sendo jogadas fora,
para que tu possas efetuar a maior parte do teu trabalho. Este é o verdadeiro Mercúrio dos
Filósofos.
Trevisan confirma o assunto assim. Nosso trabalho é feito de uma raiz e duas substâncias
mercuriais, tomadas cruas, extraídas da mina limpas e puras, unidas pelo fogo da amizade
conforme a matéria exige, misturadas continuamente até que duas se tornem uma; e neste,
quando os dois se misturam, faz-se o corpo
espírito e o espírito se faz corpo. Da mesma forma, Paracelso, falando claramente em

nome de nossa figura 3, diz: Seria proveitoso para o mundo inferior117 se ele soubesse
ou pelo menos acreditasse no que estava escondido dentro de mim e no que eu
poderia efetuar, pois aquele que discorre sobre a arte de A alquimia entenderia mais
proveitosamente o que posso fazer se usasse apenas o que está em mim e o que por
mim pode ser feito. E em outro lugar, sob um enigma, ele descobre notavelmente este
nosso assunto abençoado onde ele diz: Tudo o que mancha em uma cor branca tem
a natureza da vida e o poder e propriedade da luz, que causa a vida; e, ao contrário,
tudo o que mancha na escuridão ou torna preto tem a natureza comum com a morte e
a propriedade da escuridão e o forte poder da morte. A coagulação e fixação de tal
forma de corrupção é a terra com sua frieza. A casa está sempre morta, mas o
habitante da mesma vive, e se você puder encontrar o exemplo disso, você prevalecerá.
Por essas palavras, parece que, assim como a tintura da brancura é a causa da vida,
que é o espírito da geração, a escuridão, que é o espírito da corrupção, é a morte; e
essas duas tinturas estão em nossa erva abençoada. A escuridão natural da qual, ou
seja, nossa figura 3, é o espírito da corrupção ou mortificação, que é a mesma terra
que ele aqui nota com sua frieza.
A mesma casa morta dentro da digestão artificial é a morte e mortificação e putrefação
da matéria, e nossa Prata e Ouro, que está naturalmente incluída na mesma, é a tintura
em sua primeira operação artificial de acordo com os filósofos, que dizem que há não
há ouro, mas primeiro foi a prata antes de ser ouro.
Essa tintura de brancura é o mesmo habitante que mora na mesma casa morta,
conforme o ditado anterior, a casa está morta, mas vivem os que a habitam; por meio
disso, fica claro que este é o mesmo exemplo de que ele fala quando diz, o exemplo
do qual, se você puder descobrir, terá seu propósito.
Arnaldo anota em seu Rosário. Isso vemos, que no cálculo de nossa figura 3, que
primeiro [ele] é convertido em pó preto, depois em branco, depois em um mais amarelo
ou vermelho, cujas palavras descobrem muito bem seu enigma escrito sobre esse assunto.
Em outro lugar ele diz assim. A coisa que tem cabeça ruiva, pé branco e olhos negros
é a matéria. Da mesma forma aparece pelo enigma de Hermes119, O falcão está
sempre no topo da montanha gritando Eu sou o branco do preto e o vermelho da cidra.
Agora vou mostrar como há em nossa figura 3 aquilo [de que] falei antes; a outra coisa
[é] mostrar como é o Hermafrodita ou Adão dos filósofos120.
Em nossa erva mineral está o número 3 assim. Em primeiro lugar está a nossa figura 3. Em segundo
lugar está o nosso Enxofre, ou seja, o nosso Ouro ou Prata que está naturalmente misturado com ele.
Em terceiro lugar, há a raiz destes dois, isto é, Mercúrio ou Mercúrio, do qual foram
engendrados e ao qual devem ser reduzidos, em relação a cuja trindade em unidade
representa a Figura da Divindade. Agora de nosso Hermafrodita ou Adão nele. O que
mais é nossa erva mineral121 senão uma raiz de duas substâncias, onde é nosso
homem ou mulher, isto é, nosso ouro é nosso
Homem, ou esperma masculino, ou Prata de acordo com sua mina natural, que
também é o Enxofre, a tintura, o fermento e a forma antes mencionada, tendo a
natureza perfeita e fixa do homem, e os dois elementos agentes do fogo e do ar neles,
e nossa mulher é a nossa figura 3, ou seja, que é o esperma feminino, o paciente, o
aqua o menstruum, a matéria, o Espírito volátil e o corpo não digerido122 ou não fixo,
tendo em si os dois elementos pacientes da água
e terra.
Assim você vê que Sol e Luna são os espermatozoides masculinos em nossa matéria
ou figura 3, que é também a mulher natural, água e terra de ambos, onde por natureza
eles são plantados e nascem. Ou seja, a matéria do nosso trabalho vermelho é a
nossa figura 3 unida ao Sol e a matéria do nosso trabalho branco é a nossa figura 3
unida à Luna 123, cujas matérias são as primeiras a serem obtidas para maior garantia
e proteção da arte, mesmo na própria natureza. chamado fex plumbi ou Quehaeli
Hispanica. E assim vês em nosso abençoado assunto, 4. 3. 2. e 1., sim e uma única
coisa de acordo com as palavras de todos os filósofos, [e] para que não tenhas a
menor dúvida quanto à verdade disto, eu realmente o abriram. A raiz da operação da
arte no assunto será a seguir declarada em geral.
Louvando, por este grande e gracioso mistério e segredo da natureza, à Divindade

toda a glória eterna, a quem é devida.
O Senhor ilumine meu coração com Sua luz e verdade enquanto meu espírito
permanecer em mim, pois Sua luz é muito agradável e boa para os olhos de minha
alma verem; pois assim a noite será iluminada para mim como o dia, nem as nuvens
a sombrearão. Não será como a luz do Sol durante o dia, porque não ficará nublado,
nem como a luz da Lua durante a noite, porque nunca diminuirá como a luz dela.
O sol foi feito para governar o dia e não apenas para dar luz a ele, como aparece Gen.
i. E a Lua foi feita para reger a noite e não apenas para dar luz a ela, porque ela não
tem luz para dar. Também Deus fez todo o Exército do Céu, as estrelas fixas e os
planetas, e deu-lhes virtudes junto com os luminares, mas essas virtudes não são tão
grandes quanto as virtudes dos luminares, nem a virtude da Lua é tão grande quanto
a virtude do Sol, porque ela toma emprestada sua luz do Sol. Também todo o Exército
do Céu, isto é, as estrelas fixas, movem-se todos na mesma esfera e, portanto, sua
distância é sempre a mesma, mas não é assim com os planetas, pois seu curso é
variado e sua distância é a mesma. do outro, e assim é a sua latitude. Algumas vezes
eles estão sobre a eclíptica, às vezes ao norte dela e às vezes ao sul, às vezes
retrógrados, às vezes diretos, às vezes em conjunção, às vezes em oposição, às
vezes em outros aspectos. A razão disso é que a esfera de um é mais baixa que a
esfera do outro e quanto mais baixa a esfera, mais cedo eles fazem sua revolução.
O mais próximo da Terra de todos os planetas é a Lua e, portanto, seu curso é o mais rápido; e
além de sua diferença de longitude ou latitude, ocorrem outros acidentes com ela, que não são
visíveis para outros planetas; pois às vezes ela aumenta e às vezes diminui, e às vezes ela é
invisível ou falha na luz. A razão pela qual os planetas não são vistos com chifres como a Lua é
porque sua distância é maior de nós. Todos os planetas são vistos maiores quando estão em sua
maior distância do Sol, ou quando estão mais próximos da Terra de acordo com Copérnico.
Também às vezes a Lua é eclipsada, mas não da mesma maneira que o Sol, pois o Sol nunca
perde sua luz, mas é apenas sombreado por um determinado povo ou lugar pelo corpo da Lua,
mas a Lua, eclipsada totalmente, perde sua luz. luz e a razão é que a luz do Sol é dele, mas a da
Lua é uma luz emprestada. Tendo isso como premissa, considero todas as coisas sob a Lua
universalmente, sejam homens, animais ou planetas, mudam e nunca permanecem no mesmo
estado, nem seus pensamentos e ações são os mesmos.
Tome conselho de sua cabeça e irá certificá-lo da verdade aqui; e variam de acordo com os diversos
cursos e disposições dos planetas. Olhe para sua própria gênese e você descobrirá que seus
pensamentos se movem para a cólera sempre que a Lua transitar pelo local onde o corpo ou
aspecto de Marte estava em sua gênese; e à melancolia quando ela faz o mesmo com Saturno. A
razão é porque a Lua é assimilada ao corpo do homem, cuja virtude, assim como sua luz, aumenta
e diminui, pois ela traz a virtude dos planetas para as criaturas e para o homem se ele vive na terra.
O Sol causa calor e frio, dia e noite, inverno e verão. Quando ele chega à casa de sua honra ou
exaltação, a saber, Áries, então as árvores brotam, as criaturas vivas são consoladas, os pássaros
cantam, toda a criação se regozija e as doenças do corpo se mostram em suas cores. Também
quando ele chega à sua Queda, a saber, Libra, as folhas das árvores caem, todas as criaturas são
grosseiras e choram como as árvores em outubro. Outra experiência notável de Rosie Crucian.
Normalmente, as pessoas doentes são aliviadas da meia-noite ao meio-dia, porque o Sol está na
parte ascendente do céu, mas ficam mais perturbadas quando o sol desce, ou seja, do meio-dia à
meia-noite. O curso da Lua deve ser observado em muitas operações no mar e nos rios, vegetais,
minerais, mariscos, como também nos ossos e medulas dos homens e de todas as criaturas.
Também a semente semeada na lua minguante não cresce ou não cresce.

Os Rosie Crucians têm experiências de muitas virtudes das estrelas, e as deixaram para a
posteridade, e descobriram as mudanças e terminações de doenças pelo curso da Lua. Portanto, o
7º, 14º, 20º ou 21º, 27º, 28º ou 29º dias da doença são chamados de dias críticos, que não podem
ser conhecidos senão pelo curso da lua. Mas não descanse no número de dias, porque a Lua às
vezes é mais rápida, às vezes mais lenta. Quanto às doenças que não terminam em um mês (quero
dizer um mês lunar, o tempo em que a Lua gira em torno do zodíaco, que é de 27 dias, algumas
horas e minutos ímpares), você deve julgá-las pelo curso de o sol.
O dia é chamado de crítico porque a Lua chega ao quartil do lugar em que estava na
decumbitura, às vezes um dia mais cedo ou mais tarde.
Ao se opor ao local em que se encontrava no dia da decumbitura, ela faz uma segunda
crise; a terceira quando ela chega no segundo quartil, e a quarta quando ela chega no
lugar que ela estava na decumbitura, aí é o perigo.
A razão da diferença do movimento da Lua é a diferença de sua distância da Terra,

pois quando o centro de seu círculo está mais próximo do centro da Terra, ela é rápida
em movimento; e, portanto, acontece que às vezes ela se move mais de 15 graus em
24 horas, às vezes menos de 12.
Portanto, se ela for rápida em movimento, chegará ao seu próprio quartil em seis dias,
se for lenta, não em sete; portanto, você deve julgar de acordo com o movimento da
Lua, e não de acordo com o número de dias.
Num dia crítico, se a Lua estiver bem aspectada com bons planetas, vai bem com os
doentes; se por planetas doentes fica doente. Você deve ser resolvido em um particular
que é, se a crise dependia do movimento da Lua e seu aspecto com os planetas, qual
é a razão se dois homens adoecerem ao mesmo tempo, que ainda assim a crise do
um cai bem e não tão no outro. Eu respondo, a virtude operando é alterada de acordo
com a diversidade da virtude recebendo124.
Pois todos vocês sabem que o Sol endurece o barro e amolece a cera; torna o pano
branco e o rosto preto; então, se um é uma criança cuja natureza é quente e úmida, o
outro um jovem e o terceiro um velho, a crise opera de maneira diversa em todos eles
porque suas idades são diferentes. Em segundo lugar, a época do ano carrega um
grande golpe neste negócio. Se for na primavera, as doenças são mais desagradáveis
para uma criança porque sua natureza é quente e úmida; uma doença funciona mais
violentamente com um homem colérico no verão; com um homem fleumático por causa
da idade ou aparência no inverno.
Se a Lua estiver forte quando chegar ao quartil ou oposição do lugar em que estava na
decumbitura, viz. em sua casa de exaltação, o enfermo se recupera se não estiver
aspectado a nenhum planeta.
Julgue como o Sol nas doenças crônicas, mas julgue o contrário se algum deles estiver
em detrimento ou queda. Se a Lua estiver vazia de curso no início de uma doença, o
signo não é bom nem ruim. Olhe então para o signo ascendente no início de uma
doença e deixe a Lua sozinha por um tempo.
Observe as seguintes instruções sobre como preparar todos os sete metais. Se Marte
causa a doença, Vênus ajuda mais que Júpiter, ou seja, um remédio de Vênus cura.
Se Saturno, então Júpiter mais do que Vênus, ou seja, preparou curas de Júpiter.
O que quer que seja dito sobre a Lua em doenças agudas será válido para o Sol em doenças crônicas.
Quais doenças cada planeta significa e as doenças que estão sob os doze signos,
com as partes do corpo que cada planeta rege, a cura dessas doenças pela física
Rosie Crucian, pelas sete preparações metálicas, deve ser tratada em seu devido
lugar em geral .
Desvendar este grande mistério Rosie Crucian dos ASTROBOLISMOS dos metais,
os milagrosos remédios safíricos do Sol e da Lua, os ASTROBOLISMOS de Saturno,
Júpiter, Marte, Vênus, Mercúrio.
Considere seriamente o sistema ou estrutura deste mundo125; é uma certa série a

non gradu ad non gradum, desde o que está abaixo de toda apreensão até o que está
acima de toda apreensão. Aquilo que está abaixo de todos os graus de sentido é uma
certa escuridão horrível e inexprimível. Os magos chamam isso de tenebrae
activae126, e o efeito disso na natureza é frio etc. Pois a escuridão é vultus frigoris127,
a tez, o corpo e a matriz do frio, assim como a luz é a face, o princípio e a fonte do
calor. Aquilo que está acima de todo grau de inteligência é um certo fogo ou luz
infinita e inacessível. Dionísio o chama Caligo Divina128, porque é invisível e
incompreensível. O judeu denomina Ein129, que é nihil ou nada, mas em um sentido
relativo ou, como os escolásticos expressam, quoad nos130. Em termos simples, é
Deitas nuda, sine indumento131. A substância intermediária ou cadeia entre esses
dois é o que comumente chamamos de natureza. Este é o Scala do grande caldeu
que alcança132 da escuridão subternatural133 ao fogo sobrenatural.
Essas naturezas médias saíram de uma certa água, que era o esperma ou a Primeira
Matéria do grande mundo. E agora vamos começar a descrevê-lo: capiat qui capere
potest134.
Em termos simples, é Cuton cai Ruton udwr135, ou melhor, é Hcuth136, ou seja, Taia
cumatwdhs cai to ceisetai ths ghs137, uma terra extremamente macia, úmida, fusível
e fluida, uma terra de cera que é capaz de todas as formas e impressões. É
Udramenos ghgeneths, terrae filius aqua mixtus (Filho da Terra misturado com
Água)138, e para falar como a natureza da coisa exige, Tewmighs cai ghs gamos139.
O alquimista erudito o define como qeion argurion zwticon, enwsis twn pneumatun en
swma140. É uma massa animada divina, de compleição um pouco como a Prata, a
união dos espíritos masculino e feminino.
A quintessência de quatro, o ternário de dois e o tetrato de um. Estas são suas

gerações, físicas e metafísicas. A coisa em si é um mundo sem forma, nem mero
poder nem ação perfeita, mas uma frágil substância virgem, uma certa Vênus suave
e prolífica, o próprio amor e semente, a mistura e a umidade do céu e da terra. Essa
umidade é a mãe de todas as coisas do mundo; e o fogo masculino e sulfuroso da
terra é seu pai.
Agora, os Rosie Crucians141, que sem controvérsia eram as pessoas mais sábias,
quando discorrem sobre a geração de metais nos dizem que é realizada dessa
maneira. O Mercúrio ou licor mineral, dizem eles, é totalmente frio e passivo, e jaz
em certas cavernas terrenas e subterrâneas. Mas quando o Sol ascende no leste,
seus raios e calor, caindo neste hemisfério, agitam e fortalecem o calor interno da
terra. Assim, vemos no inverno que o calor externo do
o Sol excita o calor interno e natural de nossos corpos e nutre o sangue quando está
quase frio e congelado. Agora então, o calor central da terra, sendo agitado e secundado
pelo calor circunferencial do Sol, trabalha sobre o Mercúrio e o sublima em um fino
vapor até o topo de sua cela ou caverna. Mas à noite, quando o Sol se põe no oeste, o
calor da terra - por causa da ausência daquele grande luminar - enfraquece e o frio
prevalece, de modo que os vapores do Mercúrio, que antes eram sublimados, agora se
condensam. e destilar em gotas para o fundo da caverna. Mas, passada a noite, o Sol
novamente se aproxima do leste e sublima a umidade como antes. Esta sublimação e
condensação continuam por tanto tempo até que o Mercúrio toma as partes sutis e
sulfurosas da terra e é incorporado a elas, de modo que este Enxofre coagula o
Mercúrio e o fixa finalmente, que ele não sublimará, mas permanecerá imóvel em uma
massa pesada. e é preparado para um metal142 perfeito.
Observe então que nosso Mercúrio não pode ser coagulado sem nosso Enxofre, pois
Draco non moritur sine suo compare, o Dragão não morre separado de seu companheiro.
É a água que dissolve e apodrece a terra, e a terra que engrossa e apodrece a água. Você deve,
portanto, tomar dois princípios para produzir um terceiro agente, de acordo com aquela receita
sombria de Hali, o árabe. Accipe canem masculum Corascenum et catellam Armeniae: conjunge et
parient tibi catulum coloris coeli. Pegue, diz ele, o cachorro corasceno e a cadela da Armênia.
Junte os dois e eles trarão para você um filhote da cor do céu. Este filhote cor de céu é aquele
Mercúrio soberano, admirado e famoso, conhecido pelo nome de Mercúrio dos filósofos.
Agora, de minha parte, aconselho-te a tomares dois Mercúrios vivos; plante-os em um

Saturno mineral purificado; lave-os e alimente-os com água de sal vegetal143; e verás
a fala dos Adeptos verificada: Pariet mater florem germinalem, quem ubere suo viscoso
nutriet, et se totam ei in cibum vertet, fovente patre144. Mas o processo ou recebimento
não faz parte do meu desígnio, portanto retornarei à Primeira Matéria; e eu digo que
não é nenhum tipo de água. Se queres alcançar a verdade, confia em minhas palavras,
pois falo a verdade. A mãe ou Primeira Matéria dos metais é uma certa substância
aquosa, nem muito água nem muito terra, mas uma terceira coisa composta de ambos
e retendo a aparência de nenhum deles. Com isso concorda o erudito Valentim em sua
descrição apropriada e genuína de nosso esperma. Materia prima, diz ele, set aquosa
substantia, sicca repeta et nulli materiae comparabilis. A Primeira Matéria é uma
substância aquosa encontrada seca, ou de tal tez que não molha a mão, e nada se
compara a qualquer outra matéria. Outro excelente e experiente filósofo assim o define.
Est terrena aqua et aquosa terra, in terrae ventre terra commixta, cum qua se
commiscet spiritus et coelestis comparabilis. É, diz ele, uma água terrosa e uma terra
aquosa, misturada com terra no ventre da terra; e o espírito e as influências do céu se
misturam com isso. De fato, não se pode negar, mas alguns autores nomearam
esta substância pelos nomes de todas as águas comuns, não para enganar os simples,
mas para escondê-la da tripulação rancorosa e mal-intencionada. Pelo contrário, alguns
nos informaram expressa e fielmente que não é água comum, e especialmente o
reverendo Turba. Ignari, disse Agadmon145, cum audiunt nomen aquae putant
aquam nubis esse, quod se nossos livros são inteligentes, scirent esse aquam permanentem, o que
absco é comparado com o fato de que é um permanens esse non possit. Os ignorantes, diz ele,
quando ouvem nosso nome água, pensam que é a água das nuvens; mas se eles entendessem
nossos livros, deveriam saber que é uma água permanente ou fixa que, sem sua companheira, à
qual foi unida, não pode ser permanente. O nobre e sábio Sendivogius nos diz exatamente a
mesma coisa. Aqua nostra é aqua coelestis, my madefaciens manus, não vulgi, sedento pluvialis.
Nossa água é uma água celestial, que não molha as mãos, não é a água comum, mas quase como
se fosse pluvial. Devemos, portanto, considerar as várias analogias e semelhanças das coisas, ou
nunca seremos capazes de entender os filósofos.
Essa água então não molha as mãos, o que é noção suficiente para nos persuadir de que não pode
ser água comum.
É um licor metálico, amargo e salgado. Tem uma tez verdadeiramente mineral. Habet, diz Raimund
Lullis, speciem solis et lunae, et in tali aqua nobis apparuit, non in aqua fontis aut pluviae146. Mas
em outro lugar ele o descreve mais completamente. Est aqua sicca, diz ele, non aqua nubis aut
phlegmatica, sed aqua cholerica, igne calidior. É uma água seca, não água das nuvens ou água
fleumática, mas uma água colérica, mais quente que o fogo. Além disso, é esverdeado147 à vista,
e o mesmo Lully o diz. Habet colorem lacertae viridis. Parece, diz ele, como um lagarto verde. Mas
a cor predominante é um certo azul inexprimível, como o corpo do céu em um dia claro. Na verdade,
parece a barriga de uma cobra, especialmente perto do pescoço, onde as escamas têm uma tintura
azul escura; e é por isso que os filósofos o chamam de serpente ou dragão. O elemento
predominante nele é uma certa terra ígnea e sutil, e dessa parte predominante os melhores filósofos
denominaram o composto inteiro. Paracelso o nomeia abertamente, mas em um só lugar, e ele o
chama de viscum terrae148, o lodo ou a parte viscosa da terra. Raymund Lully descreve a crise ou
constituição dela nestas palavras: Substantia lapidis, nostri, diz ele, est tota pinguis, et igne
impregnata.
A substância de nossa Pedra é totalmente gordurosa ou viscosa e impregnada de fogo – no que

ele a chama em outro lugar, não de água, mas de terra. "Pegue nossa terra", diz ele, "impregnada
pelo sol, porque é uma pedra honrada, encontrada nos casebres e encerrada como um grande
segredo e um tesouro encantado."
Tome nossa terra que está impregnada ou com criança pelo sol; pois é a nossa Pedra preciosa que
se encontra em casas desoladas, e nela está encerrado um grande segredo e tesouro encantado.
E novamente, em certo lugar, ele se entrega assim: Prima materia, Fili, est terra subtilis sulphurea,
et haec nobilis terra dictum est subjectum mercuriale. Meu filho, diz ele, a Primeira Matéria é uma
terra sutil e sulfurosa, e esta nobre terra é chamada de sujeito mercurial. Saiba então com certeza
que este esperma ou terra viscosa e úmida deve ser dissolvido em água, e esta é a Água dos
Filósofos, não qualquer água comum. Este é o grande segredo da Arte, e Lully o descobre com
muita honestidade e caridade.
Nossa prata viva, diz ele, não é prata viva comum: não, nossa prata viva é água de outra natureza,
que não pode ser encontrada.
supra terram, cum in actionem venire non possit per naturam, absque adjutorio ingenii et humanorum
manuum operationibus. Nosso Mercúrio não é Mercúrio ou Mercúrio comum. Mas nosso Mercúrio
é uma água que não pode ser encontrada na terra, pois não é feita ou manifestada pelo curso
ordinário da natureza, mas pela arte e pelas operações manuais do homem. Não busque, então,
aquilo na natureza que é um efeito além de seu processo ordinário; você deve ajudá-la, para que
ela possa ir além de seu curso comum, ou tudo será inútil. Em uma palavra, você deve fazer essa
água antes de encontrá-la. Nesse ínterim, você deve permitir que os filósofos chamem seu assunto
ou caos de água, pois não há nome próprio para isso, a menos que o chamemos de esperma, que
é uma substância aquosa, mas certamente não é água. Basta que você não seja enganado, pois
eles lhe dizem o que é e o que não é, que é tudo o que o homem pode fazer. Se eu lhe perguntar
por que nome você chama o esperma de um pintinho, você me dirá que é a clara de um ovo, e
realmente assim é a casca, assim como o esperma que está dentro dela. Mas se você chamá-lo
de terra ou água, você sabe muito bem que não é nenhum dos dois; e ainda assim você não
consegue encontrar um terceiro nome. Julgue então como você deve ser julgado, pois este é o
caso dos filósofos. Certamente você deve ser muito irracional se espera aquela linguagem dos
homens que Deus não lhes deu.
Agora que podemos confirmar esta nossa teoria e discurso do esperma não apenas pela
experiência, mas pela razão, é necessário que consideremos as qualidades e o temperamento do
esperma. É então uma umidade viscosa, escorregadia e difusa. Mas se considerarmos quaisquer
produtos perfeitos, eles são corpos firmes, compactados e figurados; e, portanto, devem ser feitos
de algo que não é firme, não compactado, não figurado, mas uma substância fraca, trêmula e
variável.
Deve ser inquestionável, a menos que façamos com que o esperma seja da mesma cor do corpo;
e então deve seguir-se que a geração não é alteração.
Novamente, é evidente para todo o mundo que nada é tão passivo quanto a umidade. O menor
calor transforma a água em vapor e o menor frio transforma esse vapor em água.
Agora vamos considerar que grau de calor é que atua em todas as gerações, pois pelo agente
podemos adivinhar a natureza do paciente. Sabemos que o sol está tão distante de nós que o calor
dele, como nos diz a experiência diária, é muito fraco e remisso. Desejo então saber que assunto
existe em toda a natureza que pode ser alterado com um calor tão fraco, exceto umidade.
Certamente nenhum; pois todos os corpos duros, como sais, pedras e metais, preservam e retêm
suas compleições nos fogos mais violentos e excessivos. Como então podemos esperar que eles
sejam alterados por um calor suave e quase insensível? É claro então, e por inferência infalível da
proporção e poder do agente, que a umidade deve ser o paciente. Pois aquele grau de calor que a
natureza usa em suas gerações é tão negligente e saudável que é impossível para ela alterar
qualquer coisa, exceto o que é úmido e aquoso. Esta verdade aparece na família animal, onde
sabemos muito bem que os espermatozoides são úmidos. De fato, nos vegetais, as sementes são
secas, mas a natureza não gera nada a partir delas até que sejam primeiro maceradas ou
umedecidas com água. E aqui os filósofos peripatéticos se foram com sua pura potentia149, aquele
caos fanático do filho de Nicômaco.
Mas devo aconselhar meus químicos a tomar cuidado com qualquer umidade comum,
pois ela nunca será alterada de outra forma que não seja um vapor. Veja, portanto,
que tua umidade seja bem temperada com terra; caso contrário, você não tem nada
para dissolver e nada para coagular. Lembre-se da prática e da magia do Deus Todo-
Poderoso em Sua criação, conforme manifestado a você por Moisés. In principio, diz
ele, creavit Deus coelum et terram150. Mas o original, se for verdadeira e racionalmente
traduzido, fala assim: In principio Deus miscuit rarum et densum. No princípio, Deus
misturou ou temperou o fino e o grosso. Pois o céu e a terra neste texto significam a
Virgem Mercúrio e a Virgem Enxofre. Isso eu provarei a partir do próprio texto, e pela
tradução popular, recebida, que segue assim: No princípio, Deus criou o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e as trevas cobriam a face do abismo. E o Espírito
de Deus movia-se sobre a face das águas. Na primeira parte deste texto, Moisés
menciona dois princípios criados151, não um mundo perfeito, como provaremos a
seguir, e isso ele faz nesses termos gerais, céu e terra. Na última parte, ele descreve
cada um desses princípios em termos mais particulares e começa com a terra. E a
terra, diz ele, era sem forma e vazia. Portanto, infiro que a terra de que ele fala era
um mero rudimento ou princípio desta terra que agora vejo152; pois esta terra atual
não é vazia nem sem forma. Concluo então que a terra mosaica era a Virgem Enxofre,
que é uma terra sem forma, pois não tem figura determinada. É uma substância
laxante, instável, incomposta, porosa, vazia, crase, como esponja ou fuligem. Em
uma palavra, eu o vi, mas é impossível descrevê-lo. Depois disso, ele procede à
descrição de seu céu ou segundo princípio nessas palavras subseqüentes. E o
Espírito de Deus movia-se sobre a face das águas. Aqui ele chama de abismo e rega
o que antes chamava de céu. Era de fato a água celestial ou o caos, do qual o céu
separado ou a habitação das estrelas foi posteriormente feito. Isso fica muito claro no
original, pois Hamaim e Hashamaim são as mesmas palavras como Aqua e Ibi Aqua,
e significam uma e a mesma substância, a saber, água153. O texto então sendo
traduzido de acordo com a verdade natural primitiva e o sentido indubitável do autor
fala assim: No começo - ou, de acordo com o Targum de Jerusalém, na sabedoria154
- Deus fez a água e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a
face do abismo. E o Espírito de Deus movia-se sobre a face das águas. Aqui você
deve observar que Deus criou dois princípios, terra e água, e destes dois Ele compôs
um terceiro, ou seja, o esperma ou caos. Sobre a água, ou parte úmida deste
esperma, o Espírito de Deus se moveu; e, diz a Escritura, houve trevas sobre a face
do abismo. Este é um grande segredo; nem é lícito publicá-lo expressamente e como
a natureza da coisa exige, mas no trabalho mágico deve ser visto, e eu mesmo fui
testemunha ocular disso.
Para concluir: lembre-se de que nosso assunto não é água comum, mas uma terra
espessa, viscosa e gorda. Esta terra deve ser dissolvida em água e essa água deve
ser novamente coagulada em terra. Isso é feito por um certo agente natural que os
filósofos chamam de seu Fogo Secreto. Pois se você trabalhar com fogo comum, ele
secará seu esperma e o transformará em um pó vermelho inútil, da cor da papoula silvestre.
Seu Fogo então é a Chave da Arte155, pois é um agente natural, mas não age
naturalmente sem o sol. Devo confessar que é um mistério intrincado, mas vamos
esclarecê-lo se você não for muito obscuro e estúpido. Requer, de fato, uma apreensão
rápida e clara. Contemple156 nosso 7 Bramaah157 e seus maravilhosos mistérios, pois
por eles você pode curar todas as doenças, jovens ou velhos, mas conheça primeiro
nosso fogo e uso no trabalho.
O fogo, apesar de sua diversidade nesta cozinha sublunar dos elementos, é apenas uma
coisa de uma raiz. Os efeitos são diversos, de acordo com a distância e a natureza do
sujeito em que reside, pois isso o torna vital ou violento. Ele dorme na maioria das
coisas, como em pederneiras, onde é silencioso e invisível. É uma espécie de perdição,
fica rente como uma aranha no armário de sua teia, para surpreender tudo o que entra
em suas linhas. Ele nunca aparece sem sua presa no pé. Onde ele encontra qualquer
coisa que seja combustível, ele descobre a si mesmo; pois se falarmos corretamente,
ele não é gerado, mas manifestado. Alguns homens são de opinião que ele não gera
nada, mas devora todas as coisas e, portanto, é chamado de Ignis quasi ingignens158.
Este é um capricho gramatical, pois não há nada no mundo gerado sem fogo. Que belo
filósofo era Aristóteles, que nos diz que esse agente não cria nada além de sua pyrausta,
uma certa mosca que ele encontrou em sua vela, mas nunca mais pôde ser vista depois.
De fato, muito calor queima e destrói; e se ascendermos a outras naturezas, muita água
afoga, muita terra enterra e sufoca a semente, de modo que ela não pode brotar. E, na
verdade, nesse ritmo, não há nada no mundo que gere. Que coruja era então aquela
que não sabia distinguir, com toda a sua lógica, entre excesso e medida, entre graus
violentos e vitais de calor, mas concluiu que o fogo não gerava nada porque consumia
alguma coisa. Mas deixe a mula passar, pois assim Platão o chamou, e vamos processar
nosso Fogo Secreto. Este Fogo está na raiz e sobre a raiz - quero dizer sobre o centro -
de todas as coisas, tanto visíveis quanto invisíveis. Está na água, na terra e no ar; está
nos minerais, ervas e feras; está nos homens, nas estrelas e nos anjos. Mas originalmente
está no próprio Deus; pois Ele é a Fonte de calor e fogo, e Dele é derivado para o resto
das criaturas em um certo riacho ou sol.
Agora, os Rosie Crucians nos oferecem apenas duas noções pelas quais podemos
conhecer seu fogo. É, como eles descrevem, úmido e invisível. Por isso eles o chamaram
de venter equinus160 e fimus equinus161, mas isso é apenas por analogia, pois há no
esterco de cavalo um calor úmido, mas nenhum fogo visível. Agora vamos comparar o
vulcano comum com este Vesta filosófico, para que possamos ver onde eles são
diferentes. Primeiro, então, o fogo do filósofo é úmido e, na verdade, também o da
cozinha. Vemos que as chamas se contraem e se estendem; ora são curtos, ora são
longos, que não podem ficar sem umidade para manter o fluxo e a continuidade de suas
partes. Sei que Aristóteles faz com que o fogo seja simplesmente seco, talvez porque
assim sejam os seus efeitos. Ele realmente não considerou que em todas as compleições
existem outras qualidades além da predominante. Certamente então este material seco
é aquele elemento dele onde ele encontrou sua pirausta. Mas se nosso fogo natural
fosse simplesmente seco, suas chamas não poderiam fluir e se difundir como eles: eles
prefeririam cair no pó ou se transformar, como seu combustível, em cinzas. O
o fogo comum é excessivamente quente, mas úmido em grau muito inferior e,

portanto, destrutivo, pois ataca a umidade de outras coisas. Ao contrário, o calor e a
umidade do agente mágico são iguais; um tempera e satisfaz o outro. É um fogo
úmido e morno ou, como comumente nos expressamos, quente como o sangue. Esta
é a primeira e maior diferença deles em relação ao nosso efeito desejado: vamos
agora considerar o segundo. O fogo da cozinha, como todos sabemos, é visível, mas
o fogo do filósofo é invisível e, portanto, não há fogo na cozinha. Este Almadir nos diz
expressamente com estas palavras: Solas radios invisibilis ignis nostri sufficere.
Nosso trabalho, diz ele, pode ser realizado por nada além dos raios invisíveis de
nosso fogo. E ainda: Ignis moster corrosivus est ignis, qui supra mostrum vas nubem
obducit, in qua nube radii hujus ignis occulti sunt. Nosso fogo é um fogo corrosivo que
traz uma nuvem sobre nosso vidro ou vaso, em cuja nuvem os feixes de nosso fogo
estão ocultos. Para resumir: os filósofos chamam esse agente de banho, porque é
úmido como os banhos; mas, na verdade, não é nenhum tipo de banho, nem maris ,
nem roris162, mas um fogo muito sutil e puramente natural; mas a excitação disso é
artificial. Essa excitação ou preparação é uma coisa muito trivial, leve, ridícula. No
entanto, todos os segredos de corrupção e geração estão nele contidos. Por fim,
acho que é apenas para informar que muitos autores descreveram falsamente esse
fogo e o propósito de seduzir seus leitores. De minha parte, não acrescentei nem
diminuí. Tu tens aqui o segredo verdadeiro e completo, no qual todos os orientais
concordam, Alfid, Almadir, Belen, Gierberim, Hali, Salmanazar e Zadich, com os três
judeus famosos, Abraham, Artephius e Kalid. Agora eu te direi como usá-lo.
Pegue nossas duas serpentes, que podem ser encontradas em toda a face da terra.
Eles são um macho vivo e uma fêmea viva163. Amarre os dois em um nó de amor e
tranque-os em um árabe Caraha164. Este é o teu primeiro trabalho, mas o próximo é
mais difícil. Tu deves acampar contra eles com o fogo da natureza, e estar certo de
trazer tua linhagem. Circule-os e pare todas as avenidas, para que não encontrem
alívio. Continue este cerco pacientemente; e eles se transformarão em um feio sapo
preto, que se transformará em um horrível Dragão devorador, rastejando e se
debatendo no fundo de sua caverna, sem asas. Não a toque de forma alguma, nem
tanto quanto com suas mãos, pois não há sobre a terra um veneno transcendente
tão violento. Como você começou, prossiga, e este dragão se transformará em um
cisne, mas mais branco do que a neve virgem e flutuante quando ainda não estiver
manchada com a terra. De agora em diante, permitirei que você fortaleça seu fogo
até que a Fênix apareça. É um pássaro vermelho da cor mais profunda, com uma
tonalidade brilhante e ardente. Alimente este pássaro com o fogo de seu pai e o éter
de sua mãe165; pois o primeiro é comida e o segundo é bebida, e sem este último
ele não alcança sua plena glória. Certifique-se de entender este segredo, pois o fogo
não alimenta bem a menos que seja alimentado primeiro. É em si seco e colérico;
mas uma umidade adequada o tempera, dá-lhe uma compleição celestial e o leva à
exaltação desejada. Alimente teu pássaro, então, como eu te disse, e ele se moverá
em seu ninho e se erguerá como uma estrela do firmamento. Faça isso e você terá
colocado a natureza no horizonte aeternitatis166. Tu cumpriste o comando do
Cabalista: Fige finem in principio, sicut, flammam prunae conjunctam, quia Dominus superlative unus et
fim para o começo, como uma chama para um carvão; pois Deus, diz ele, é superlativamente
um e Ele não tem segundo167. Considere então o que você procura; procuras uma união
indissolúvel, milagrosa, transmutadora, unificadora; mas tal laço não pode existir sem a
Primeira Unidade. Creare enim, diz um, atque intrinsecus transmutare absque violentate,
munus est proprium duntaxat Primae Potentiae, Primae Sapientiae, Primi Amoris. Criar e
transmutar essencial e naturalmente, ou sem nenhuma violência, é o único ofício próprio
do primeiro Poder, da primeira Sabedoria e do primeiro Amor. Sem este amor os elementos
nunca se casarão; eles nunca se unirão interior e essencialmente, o que é o fim e a
perfeição da magia.
Estude então para entender isso, e quando você tiver realizado, eu permitirei a você aquele
teste dos Mekkubalim: Você entendeu com sabedoria e sabiamente com inteligência; Você
estabeleceu a matéria acima de sua pureza e colocou o Criador em Seu Trono168.
Para fechar esta seção, digo que é impossível gerar no paciente sem um agente gerador
vital. Esse agente é o fogo filosófico, um certo calor úmido, celestial, invisível. Mas vamos
ouvir Raymond Lully descrevê-lo: Quando dizemos, diz ele, que uma pedra é gerada pelo
fogo, eles não veem outro fogo, nem acreditam em nenhum outro, a não ser o fogo comum;
nem qualquer outro Enxofre, nem qualquer outro Mercúrio, a menos que seja vulgar.
Portanto, eles permanecem enganados por suas estimativas cegas, inferindo que somos
a causa de seu engano e que lhes demos a entender uma coisa por outra. Mas não é
verdade, salvo sua paz, como provaremos pelo que os filósofos escreveram. Pois
chamamos o sol de fogo, e seu vigário chamamos de calor natural. Pois o que o calor do
sol faz nas minas de metais por mil anos, o próprio calor natural faz em uma hora acima
da terra. Mas nós e muitos outros o chamamos de Filho do Sol, pois ele foi gerado pela
natureza pela influência do sol, seja por meio da ciência ou da arte. Quando dizemos que
a Pedra é gerada pelo fogo, os homens não veem, nem acreditam que haja outro fogo
senão o fogo comum, nem outro Enxofre e Mercúrio senão o Enxofre e o Mercúrio comuns.
Assim, eles são enganados por suas próprias opiniões, dizendo que somos a causa de seu
erro, fazendo-os confundir uma coisa com outra. Mas, com licença deles, não é assim,
como provaremos pela doutrina dos filósofos. Pois chamamos o sol de fogo e o calor
natural de seu substituto ou substituto. Pois aquilo que o calor do sol realiza em mil anos
nas minas, o calor da natureza realiza sobre a terra em uma hora. Mas nós e muitos outros
filósofos chamamos esse calor de Filho do Sol, pois a princípio foi gerado naturalmente
pela influência do sol sem a ajuda de nossa Arte ou conhecimento. Assim Lully: mas uma
coisa eu devo te dizer, e tenha certeza, Leitor, você se lembra disso. Este calor muito
natural deve ser aplicado no grau justo e não muito fortificado; pois o próprio sol não gera,
mas queima e queima onde está muito quente. Se você trabalhou com grande fogo, diz o
mesmo Lully, a propriedade de nosso espírito, que participa entre a vida e a morte, se
separará e a alma se retirará para a região de sua própria esfera. Se trabalhares com um
fogo muito forte, a propriedade de nosso espírito, que ainda é diferente da vida ou da
morte, se separará do corpo, e a alma partirá para a região de sua própria esfera.
Leva, pois, contigo este breve mas salutar conselho do mesmo autor: Fazes, pois,
Filho, que se em vez de geração ou conversão existe tal poder celestial que pode
transformar o úmido da natureza terrena em uma forma transparente e finita e
espécies. Meu filho, diz ele, que o poder ou agente celestial esteja em um lugar de
geração ou mudança que possa alterar a umidade espermática de sua tez terrena
para um fogo úmido, forma ou espécie transparente.
Veja aqui agora a solução da terra gordurosa e gordurosa para um Mercúrio

transparente e glorioso! Este Mercúrio é a água da qual cuidamos, mas não
qualquer água comum. Não há nada agora por trás, mas o que os filósofos chamam
de Secretum Artis169, uma coisa que nunca foi publicada e sem a qual você nunca
executará, embora conheça o fogo e a matéria. Um exemplo disso temos em
Flamel, que conhecia bem a Matéria e teve fogo e fornalha pintados para ele por
Abraão, o Judeu; mas, apesar disso, ele errou por três anos porque não sabia o
segredo. Henry Madathan, um nobre filósofo, praticou o assunto por cinco anos
juntos, mas não conhecia o método correto e, portanto, não encontrou nada. Por
fim, diz ele, Post sextum annum clavis potentiae per arcanam revelationem ab
omnipotente Deo mihi concredita est; após o sexto ano, foi-me confiada a Chave
do Poder por revelação secreta do Deus Todo-Poderoso. Esta Chave do Poder ou
terceiro segredo nunca foi colocado no papel por nenhum filósofo. Paracelso, de
fato, tocou nisso, mas tão obscuramente não é mais útil do que se ele não tivesse
dito nada.
E agora fiz o suficiente para a descoberta e o regime do fogo, e mais do que

qualquer outro autor realizou. Busque-o então, pois aquele que encontra este fogo
alcançará o verdadeiro temperamento; ele fará um filósofo nobre e merecedor e,
para falar na frase do nosso espanhol, Dignus erit poni ad mensam duodecim
parium170.
E agora vou te ensinar como fazer o DRAMAAH em Medicina misturado com os

metais. E primeiro
De Mercúrio
Os Rosie Crucians nos descrevem o Monte de Deus e sua Geomancia Mística e
Filosófica, que nada mais é do que a parte mais alta e pura da terra; pois do
Tetragrammaton Ele brilha sobre as Ordens e elas carregam Seu poder para os
planetas, então você vê que a parte superior e secreta deste elemento é solo
sagrado; é a sementeira da natureza eterna. E o Caos foi dividido em oito partes;
o oito171 era mortal, mas o primeiro dos sete; a matéria era o corpo dos Anjos
decaídos172. Depois que a luz começou a aparecer173, o centro174
era vermelho, um blush de cor cinza; a circunferência azul. A segunda divisão
verde, vermelho ardente e roxo. Na terceira divisão o centro era ígneo, as águas
inferiores roxas e as superiores brancas. A quarta divisão era o rubor azul, o Sol e
a Lua então aparecendo com o rubor pálido. Na quinta divisão, a terra era vermelha
e o centro ígneo, as águas coradas de azul, o Sol e a Lua cor de cinza. O sexto
A divisão da terra era um rubor vermelho e o centro ardente. A sétima aparição é o

recipiente imediato e recipiente do céu, de onde todos os minerais têm sua vida e
pela qual a monarquia animal é mantida.
Este Saturno negro filosófico mortifica e coagula o invisível Mercúrio das Estrelas e,
ao contrário, o Mercúrio mata e dissolve o Saturno; e da corrupção de ambos, os
Sóis Central e Circunferencial degeneram novos corpos, o Leão Verde em um círculo
corado; o Leão Verde engoliu para trás; as virtudes em um vaso púrpura da Natureza,
feito em meia-lua; o mineral animal vegetal em um rubor; calcinação de terra ardente
e azul; sublimação ardente, arejada e azul; solução preto, branco e azul; o Espírito
desce. O Mercúrio masculino e feminino gerado ali aparecerá azul, roxo, cinza,
amarelo e vermelho. Na putrefação, nossa matéria é preta e azul; o Espírito desce.
Na concepção, nosso Astrum Solis é uma terra sangrenta, ardente e cheia de
espírito; o Espírito desce e os superfinais [são] azuis. Na impregnação, o Astrum
Solis ascende de uma água barrenta e o Espírito com ele.
Na fermentação, o sapo preto e esfarrapado jaz abafado em seu vaso, e o Espírito

em descida azul aparece na separação de fogo, ar, água e terra. O sapo jaz na terra
preta, a terra cor cinza, a água verde, o ar azul, o fogo vermelho-sangue e o éter um
fogo branco líquido; o Espírito ascende. Na conjunção dos elementos o fogo é
vermelho, o ar é azul, a água é verde e a terra é cinza escura e o Espírito desce em
um céu claro. Na separação de terra, fogo, ar e água, a terra jaz no fundo escuro, o
fogo flamejando sobre ela, rompendo o ar para a água, e se dispõe na conjunção da
água no ar; o Espírito desce em céu claro àquela composição azul; o ar na água é
verde, o fogo vermelho e a terra cinza. Na separação de fogo, água, ar na água,
terra, a terra é escura, lamacenta, o ar na água azul, a água transparente e o fogo
flamejante vermelho e branco, e o Espírito ascende em um céu azul.
Na conjunção do ar no fogo, fogo na água, água no ar, terra, a terra é escura e

pesada, a água no ar é azul, o fogo na água é verde, o ar no fogo é um vermelho
rubor; o Espírito desce em um céu claro. Na separação ar, água, fogo no ar, terra, a
terra é cor de cinza, fogo no ar vermelho sangue, flamejando através da água azul e
do ar; o Espírito ascende. Em conjunção fogo no ar, água no fogo, ar na água, terra,
a terra é preta, o ar na água é verde, a água no fogo é como os raios de sol em uma
névoa, o fogo acima de tudo está no ar azul, flamejante; o Espírito desce. A próxima
separação são chamas de fogo irrompendo em todos os elementos, a terra apenas
jaz de uma cor mais escura. O fogo artificial permanece assim, ar água, fogo terra, a
terra coberta com uma chama azul, o fogo ascendendo à cor central, água e ar; o
Espírito desce. O surgimento dos medicamentos Rosie Crucians. A terra cineri
coloris, uma estrela branca e uma lua aparecendo em uma estrela; o poder e o
Espírito sobem em um céu claro. Na fermentação, uma estrela escura jaz na terra e
o Espírito desce a ela em um céu claro. Na purgação a terra é negra e o Espírito
desce claro. Nesta separação aparece a água no ar, o fogo na água, voltado para
cima; abaixo está um espaço azul, depois a terra em fogo é vermelha, o ar na cor cinza da terra.
[Nesta] conjunção de ar no fogo, água na terra, fogo no ar, terra na água; a terra na água é
escura, o fogo no ar é vermelho, mas não violento, a água na terra é verde, o ar no fogo é
azul; o Espírito desce. E [nesta] conjunção de terra no ar, água no fogo e fogo na terra;
aqui no fundo a terra é animada por um fogo secreto, invisível, oculto, a água sombreia um
fogo suave, o ar na água acima destas é verde e glorioso, a terra no ar é um branco
azulado; o Espírito desce.
Nesta exaltação da Quintessência, o Pelicano está no fundo; o próximo acima é o azul;

então dois círculos; do primeiro, o superior é azul, o inferior é um fogo branco; o próximo é
um mar de fogo verde e vermelho envolvendo a matéria branca, e esta exaltação da
Quintessência é azul, um globo [que] no fundo [está] dividido em quatro partes; de leste a
sul é azul, de sul a oeste verde, de oeste a norte branco, de norte a leste vermelho e toda
a parte superior azul. Acima deste globo, o fogo arde em ambos os lados. Em fixação, os
ramos de fogo se espalham em ambas as direções ao redor do globo branco e azul; esta
projeção é sobre um pó azul e branco, a perspectiva em Multiplicação desce pelo vaso
através do azul até a matéria no fundo.
Na embebição, a Serpente está no fundo da questão; na sublimação, um fogo forte conduz

a parte azul para o topo; na coagulação, o azul amarra ou pesa o fogo até o fundo; em
conjunção, a estrela de fogo fica no fundo; no175 _
na exaltação surge o fogo circular duplo, e na quintessência 176 aparece um Anjo entre os
globos ascendentes de fogo; e em fixação tudo é circundado com fogo roxo e vermelho e
no meio está um Anjo em uma estrela, dobrado, com suas asas abertas e segurando a
gloriosa Coroa da Rosa Cruz em suas mãos.
1. Da Preparação do Ouro, Mercúrio ou Argent Vive. 2. Purificação.

3. Sublimação. 4. Calcinação. 5. Exuberância. 6. Solução. 7. Separação.
8. Conjunção. 9. Putrefação em Enxofre. 10. Fermentação.
11. Multiplicação em virtude. 12. Multiplicação em quantidade.
1. Aquele que pode fazer o remédio de Argent Vive ou Mercúrio sozinho é o maior
pesquisador da Arte e da Natureza porque há tudo em Mercúrio que os homens sábios
procuram. Pois Mercúrio é a Mãe e o Esperma de todos os metais e sua matéria mais
próxima, e não é apenas um espírito, mas um corpo; é também uma natureza intermediária
e também um Enxofre; é um Mercúrio persistente; ele morre e ressuscita e é fixado com
seus próprios elementos; portanto, é necessário primeiro que seja purgado de suas
impurezas.
2. A Purgação ou Purificação é assim. Moa-o sobre um mármore com uma tainha, ou um

pilão de madeira em um almofariz de madeira, com sal comum e um pouco de vinagre
aspergido sobre ele até que o sal fique preto; depois lave bem com vinagre e seque
facilmente ao fogo ou ao sol; em seguida, coe-o com um pano duplo ou com uma pele nova
de ovelha até que seque e o vinagre seja removido e seja de cor branca e transparente.
3. Triture-o sobre um mármore com um pouco de Sublimado de Mercúrio e deixe-o mortificar e

incorporar a ele; em seguida, moa-o com seu peso igual de salitre e cobre verde até que fique como
uma pasta; depois põe tudo num vidro sublimador e nas cinzas sublima todo o mercúrio para que
fique branco e limpo como a neve na cabeça do limbo; sublime-o novamente três vezes ou mais, e
será puro Mercúrio e 178
Sublimado.
4. Coloque meio quilo deste Mercury Sublimate em dois quilos de Aqua Fortis comum
pouco a pouco de uma vez até que tudo se dissolva como açúcar no vinho; em seguida, feche o
vidro e coloque-o em Balneo para dissolver o espaço de dez dias; então destilar o Aqua Fortis em
um calor quaresmal em Balneo e o Mercúrio permanecerá no fundo como manteiga, de cor branca
e calcinado por Água Corrosiva.
5. Coloque este Mercúrio calcinado em um corpo de terra com um limbo e em cinzas sublime toda
a substância dissolvida três vezes, que ficará toda muito branca, e então é chamado Mercúrio
Exuberado.
Quando você tiver três ou quatro libras disso, receba179 a terceira parte e conserte-a
frequentemente sublimação até que permaneça em uma massa dura e não suba mais, mas
permaneça fixa, que é chamada de Cola da Águia ou o corpo preparado permanente e o volátil feito
fixo, que deve ser reservado para a terra da Pedra.
6. Dissolva as outras duas partes em Balneo ou em um porão frio ou coloque-o em uma bexiga e
pendure-o sobre água quente fumegante até que esteja todo molhado.
Toma esta água assim feita e digere-a num Circulatório, bem fechado, o espaço de nove dias,
depois põe-na num corpo com cabeça e receptor bem cimentado e em cinzas ou [em] Balneo
destila a água de cor branca , ou branco leitoso, que é chamado Lac Virginis, dissolvendo todos os
metais, e assim você separou o Espírito da Pedra, que também é chamado de Espírito persistente
e a tintura branca da Pedra branca de Mercúrio.
7. Pegue a terceira parte que antes você reservou e fixou, chamada de Cola da Águia, o quanto
quiser, e acrescente a ela igual peso de seu Espírito ou Lac Virginis180 e tampe o vidro e assim
você juntou o homem e a mulher, Mercúrio com sua própria terra, o Espírito com o corpo.
8. Coloque seu Lac Virginis assim junto com o seu, cada um em Balneo para apodrecer 150 dias e
deixe-o permanecer imóvel. Depois de 40 dias, ficará preto e será chamado de Cabeça do Corvo;
então será de uma cor verde, depois a cauda do pavão e muitas cores falsas, pois entre este e o
branco aparecerá vermelho; mas finalmente você o verá branco e então aumentará seu fogo e ele
grudará nas laterais do vidro como os olhos de peixe 181, então você terá cada um na natureza do
Enxofre.
Pegue deste enxofre o quanto quiser e pese-o e adicione duas partes da tintura branca ou Lac
Virginis e coloque-o em Balneo para dissolver no espaço de seis dias; então destilar o Lac Virginis
ou tintura, e o Enxofre
permanecerá na forma de licor, pois é o licor do Enxofre branco de Mercúrio que deve ser unido ao
licor do Enxofre de Luna ou Prata.
9. O Enxofre do luminar branco, ou Prata, ou Luna, é feito como o outro, do qual falaremos mais
no próximo ramo. Este licor do Enxofre é a Alma, que se une ao Espírito e ao corpo, que vivifica
toda a Pedra.
A outra conjunção anterior era apenas a união do Espírito e do corpo, mas esta é uma cópula
tríplice, a saber, a união da Alma, Espírito e Corpo182. Adicione igual peso desses dois licores de
Enxofre, ou seja, o licor de Enxofre de Mercúrio e de Prata ou Luna e feche bem o vidro e coloque-
o em cinzas até que fique branco, pois será todas as cores novamente e em último branco; e então
é a Pedra perfeita convertendo todos os metais em Prata.
10. Este Remédio ou Elixir é assim multiplicado em virtude. Dissolva-o em Lac Virginis
e destilá-lo e secá-lo e dissolvê-lo novamente etc. E deixe-o ser dissolvido e seco tantas vezes até
que não seque mais, mas permaneça um óleo incombustível, e é então Elixir de terceira ordem.
11. Pegue uma parte deste Elixir e projete-a sobre 100 ou 1.000 partes de prata derretida (conforme
a bondade e virtude da mesma) e ela transformará a Prata em uma massa ou substância
quebradiça, que se transforma em pó em um ferro ou argamassa de latão, ou sobre um mármore e
projete uma parte deste pó sobre 100 partes de Mercúrio, purgado, aquecido, e será um remédio
perfeito do qual uma parte transforma 100 ou 1.000 partes dos corpos em boa prata. E assim sua
Medicina é multiplicada em quantidade. Aqui segue a Medicina Mercurial preparada depois de
termos ensinado a fazer a Medicina da Lua.
12. Resta agora falarmos da Medicina do Elixir da Vida, que se chama Prata Potável. Mas embora
o licor de Prata possa se tornar Prata potável se for corroborado 183 antes por digestão em Balneo
sete dias com o Espírito do Vinho, e então destilar o Espírito do Vinho para que o óleo da Prata
possa permanecer no fundo, o que pode ser facilmente dado como remédio, mas os filósofos
querem que façamos o contrário; pois eles nos ensinam a trazer os metais primeiro para sua
Quintessência antes de serem levados para dentro, e que existem 184
nenhuma outra Quintessência senão aquelas que são de uma Segunda Natureza de acordo com o
velho ditado:
O elixir de ti é a segunda coisa

com a qual os corpos são purificados.
Isso quer dizer que os quatro Elementos são destruídos e por putrefação um novo corpo [é] criado
e transformado em uma Pedra, que é a Quintessência como Lully a teria. Mas eu afirmo
ousadamente e constantemente que não há Prata verdadeira ou Prata Potável nem Quintessência
a menos que seja o primeiro Elixir, e isso é feito em um quarto de hora pela projeção do Elixir sobre
Prata ou Ouro puro, derretido, de acordo com o Elixir era vermelho ou branco. Se, portanto, você
deseja após a primeira composição do Elixir fazer o Arcanum de Argentum ou Aurum Potabile,
projete o Elixir ou
Remédio de acordo com sua qualidade ou propriedade sobre Prata ou Ouro puro, derretido, e
então torna-se quebradiço e quebradiço, moa-o até virar pó e pegue o quanto quiser e dissolva-o
em Vinagre destilado (ou melhor, em Espírito de Vinho) o espaço de nove dias. Em seguida, destile
o Vinagre ou Espírito do Vinho [e] o que resta no fundo é o verdadeiro Remédio, Quintessência,
Elixir da Vida, Fermento de Fermentos e Óleo Incombustível, convertendo metais e o corpo do
homem em saúde perfeita de todas as doenças do corpo do homem que proceda de Mercúrio ou
Luna. E assim se faz a verdadeira Prata Potável, curando a vertigem, síncope, epilepsia, loucura,
frenesi, lepra, etc.
E esta é a maneira correta de fazer a Pedra de Mercúrio sozinha; mas o Elixir não pode ser feito
sem a adição de Prata ao branco e de Ouro ao vermelho.
Para cada trabalho, considere oito princípios:
1. Luna. 2. Prata Pura. 3. Calcinação. 4. Solução. 5. Putrefação.

6. O Enxofre. 7. O Licor do Enxofre. 8. Fermento Branco.
Hermes diz que o Elixir nada mais é do que Mercúrio, Sol e Lua. Por Mercúrio nada se entende
senão o Enxofre da Natureza, que é chamado o verdadeiro Mercúrio dos filósofos, e aquele Enxofre
obtido por putrefação pela conjunção do Espírito e o corpo de corpos e metais imperfeitos.
Por Sol entende-se Ouro, por Luna, Prata; ambos devem ser unidos a corpos imperfeitos, isto é,
Enxofre branco e Vermelho, de onde o mesmo Hermes, em seu sétimo [th] tratado do Sol, diz que
ocorre uma conjunção de dois corpos, e é necessário em nossa maestria. E se apenas um desses
corpos não estivesse em nossa Medicina, nunca daria qualquer tintura. Sobre o que Morienus diz:
Pois o Fermento prepara o corpo imperfeito e o converte em sua própria natureza e não há
Fermento senão Sol e Luna, isto é, Ouro e Prata. Do qual Rosinus [diz]: Sol e Luna preparados (ou
seja, seus Enxofres) são os fermentos de metais em cores.
Mas isso é tornado mais evidente por Raymund em seu Apertório, onde ele diz que não há
Fermento exceto Sol e Luna, pois o Fermento da Medicina para o branco é Prata e para o vermelho
é Ouro, como os filósofos demonstram, porque sem Fermento não há não provém nem do Ouro
nem da Prata, nem de qualquer outra coisa de sua espécie ou natureza; portanto, junte o Fermento
com seu Enxofre para que possa gerar algo semelhante, porque o Fermento atrai o Enxofre para
sua própria cor e natureza também, e peso e som185, porque todo igual gera igual. Porque o
Fermento, assim como o Sol, tinge e transforma seu Enxofre em uma Medicina permanente e
penetrante, portanto o filósofo diz: Aquele que sabe como tingir Enxofre e Mercúrio com Sol e Luna
alcançará o maior segredo. E por isso é necessário que o Sol e a Lua sejam a sua tintura e fermento.
2. E assim também Arnaldo diz em seu Rosário, não há corpo mais nobre e puro do
que o Sol ou sua sombra, ou seja, a Prata, sem a qual nenhum Mercúrio tingido é
gerado. Aquele que se esforça para dar cor sem este Ouro ou Prata vai trabalhar
cegamente, como um burro para uma harpa, pois o Ouro dá uma cor dourada e a
Prata uma cor argentina; portanto, aquele que sabe como tingir o Mercúrio com o Sol
e a Lua chega ou alcança o segredo que é chamado de Enxofre branco, o melhor
para a Prata, que, quando se tornar vermelho, será o Enxofre vermelho, para o Ouro
melhor.
3. Pegue Luna pura, ou seja, Prata. É melhor o que é batido em folhas; e trazê-lo em calx com
Mercúrio, e é então chamado de prata de água; então a Luna está bem preparada para a calcinação.
4. Quando você tiver sua prata assim preparada, pegue quatro ou seis onças dela e
coloque-a em proporções duplas de Lac Virginis misturado com igual quantidade de
água corrosiva para dissolver em um copo de ovo. Depois de dissolver o máximo que
puder no frio, coloque-o em Balneo e deixe-o repousar nove dias até que toda a
substância da prata seja dissolvida em uma água verde. Então deixe o Balneum186
esfriar e retire-o e coloque a dissolução no corpo e coloque nele uma cabeça e destile
a água da matéria restante, que é o óleo de Prata, calcinado não em cal, mas [em]
um licor, porque este Lac Virginis, se for misturado ou unido com Aqua Fortis comum
ou sozinho sem ele (como agradar ao operador) é tão forte que o próprio Diamante
não pode resistir a ele, mas é dissolvido. Portanto, esta água é chamada de Água do
Inferno e é o único milagre dos milagres do mundo, porque contém em si uma tal
natureza ígnea e propriedade de queimar todos os corpos em licor, enquanto o fogo
elementar não prevalece além de reduzir os metais. em cal ou cinzas. Mas, voltando
de onde me divaguei, chego agora à terceira operação.
5. Para o fim, portanto, que este licor ou óleo de prata possa ser mais perfeitamente
dissolvido, e que toda a imperfeição da adustão187 possa ser removida, o que pelos
antigos é chamado de comprovação da menor umidade, coloque o óleo ou licor em
outro copo de ovo como o anterior, despeje sobre ele tanto Espírito [de Vinho] sobre
ele [que atinja uma profundidade de] quatro dedos, então feche bem o copo e coloque-
o em Balneo para digerir sete ou dez dias e você encontrará o óleo ou licor
transformado em água rala ou rara [ou] óleo. Coloque esta água em um alambique e em Balneo
retire o espírito do vinho até que nada do espírito do vinho permaneça com a prata
dissolvida, e assim você tem sua prata preparada para a putrefação.
Observe o poder da Lua e seu Anjo [sobre] Hasmodai188, Muriel, Populus, Via e
Silver. Pratique e prepare-se desta maneira. Este medicamento cura todas as
doenças do pescoço e do peito, etc. Deve ser Prata puramente refinada.
Geomancia a Harmonia nesta Preparação189.
(falta foto geomântica)

6. Este licor de Prata é potável, mas não a Quintessência. Coloque esta água em um copo
de putrefação adequado e sele-o e coloque-o para apodrecer em Balneo até que o tempo
de putrefação tenha passado, que é cerca de cento e cinquenta dias, e quando você vir o
primeiro sinal de putrefação, que é chamado de cabeça do Corvo, aumente um pouco o
seu fogo até que todas as cores comecem a aparecer e você veja que começa a ficar
branco.
Quando você o vir branco, aumente ainda mais o fogo e ele se elevará e grudará nas
paredes do vidro, muito transparente, como os olhos dos peixes190, que é Enxofre da
Natureza ou Sal, ou o corpo putrefato do luminar branco , isto é, Luna, que ainda não é
tão dura quanto um corpo nem tão mole quanto um Espírito, mas de uma dureza média
entre um Espírito e um corpo, e é chamada de Mercúrio dos Filósofos e a Chave e meio
de juntar Tinturas.
7. Mas para chegar ao licor do Luminar branco. Este corpo sendo trazido à Quintessência
é preparado para a dissolução como o Enxofre do corpo imperfeito; mas enquanto isso é
feito em virtude da tintura branca ou Lac Virginis, prefiro fazê-lo em virtude do fogo natural,
que é o Espírito do Vinho; e depois de retirado, permanece em um licor.
Agora, este licor de Luna dissolvido é a Quintessência, que então é o licor do luminar
branco e da alma191 (como diz Eximandrus) vivificando toda a Medicina, sem a qual ela
está morta e nunca dará forma nem cor.
8. Portanto, a quarta parte do licor do luminar branco deve ser unida a três partes do
antigo licor do Enxofre de Mercúrio, e depois ser mantida em fogo emprestado de cinzas,
bem fechado, até que passe por todos cores e, finalmente, voltou à sua cor anterior de
brancura; e assim a Medicina é fermentada192 e transformada no Elixir branco.
O resíduo do referido Enxofre dissolvido é guardado diligentemente e com isso fermentado

o Enxofre branco de outros corpos imperfeitos ou pedras em Elixires, que, quando são
três vezes dissolvidos e novamente congelados e permanecem em um líquido, então eles
são chamados de óleos incombustíveis e Elixires de a terceira ordem193.
E assim a Medicina é feita apenas de Mercúrio, conforme segue este exemplo.

Tendo falado da Medicina branca, resta agora falarmos da fabricação do Elixir Vermelho,
do qual existem dois processos, o primeiro do qual é da Radix, ou seja, o caminho mais
longo; o outro, uma precisão muito mais curta e excelente. E desta forma o Elixir pode ser
feito em oitenta dias, e supera todas as outras aplicações; nem se encontra nele qualquer
diminuição da virtude, mas uma plenitude abundante e perfeita de poder e virtude, tendo
todas as propriedades que o Elixir deveria ter.
A operação sob essas cabeças

1. Viva194. 2. Sublimação. 3. Calcinação. 4. Precipitação. 5. Solução.

6. Óleo Fixo. 7. Incertação195. 8. Dessecação. 9. Contrição. 10. Fermentação.
11. O Elixir Vermelho. 12. A Terceira Tábua.
1. Purgação de Mercúrio Devo omitir porque foi falado antes.
2. A Sublimação deve ser feita de outra forma que não no trabalho anterior, pois o que é chamado
de Sublimação aqui não é feito com Vitríolo e Salitre, mas é apenas a destilação do Mercúrio em
um corpo de terra com um limbe, e isso sem qualquer additament.
3. Quando o Mercúrio uma vez sublimado em cinzas totalmente na cabeça do limbo, tendo um
retentor unido a ela, retire a cabeça e com uma pena junte a matéria sublimada e você encontrará
seu Mercúrio de cor preta, tendo perdido sua justiça, e como uma poeira ou pó grudado em seu
corpo.
4. Coloque-o novamente no corpo e sublime-o como antes, e repita este trabalho sete ou nove
vezes até que você tenha uma quantidade suficiente deste pó, uma libra ou mais e esta é a
Calcinação.
5. Quando você vir que seu Mercúrio não ascenderá mais, mas permanecerá no fundo de uma cor
preta, e que está morto e trazido perfeitamente à cal, deixe-o esfriar e remova seu corpo na areia
até que se transforme em uma cor vermelha. E esta é a Precipitação perfeita, [para] provar196
[que], sem a ajuda de qualquer água corrosiva, pegue um pouco deste pó sobre uma placa de
Ferro quente. Se fumegar, seque por mais tempo, senão está bem.
6. Pegue deste pó vermelho tanto quanto você vai dissolver e coloque sobre ele pelo menos o seu
peso duplo de Lac Virginis e coloque em Balneo até ver seu Lac Virginis manchado de amarelo ou
vermelho; então filtre-o de suas fezes e guarde-o sozinho em um copo bem tampado e seque a
matéria que resta nas cinzas e despeje sobre ele novo Lac Virginis e faça como antes, até que
você tenha tirado toda a tintura e seu Mercúrio esteja dissolvido.
7. Coloque essas soluções em um corpo, ligando a uma cabeça e em Balneo destile o Lac Virginis
e o precipitado de óleo vermelho permanecerá, que é fixo e não precisa de destilação, mas é o
óleo tingido de Mercúrio vermelho e a tintura vermelha da Medicina vermelha de Mercúrio, e a
Alma e o Espírito da Medicina unidos como por exemplo.
8. Pegue uma parte do Enxofre branco reservado na primeira Tabela e esfregue-o nas cinzas até
ficar vermelho. Em seguida, embeba-o com igual peso do óleo da tintura deste Mercúrio vermelho
e coloque-o para dissolver em Balneo; e quando vir que está dissolvido em uma substância líquida,
retire-o.
9. Em seguida, coloque-o em cinzas, ou sob o fogo, para fixar até que a matéria, sendo seca, permaneça
fundível e fixa, permanecendo em um calor médio, não superaquecido, que experimenta uma placa de ferro
quente; e se não fumegar está bem; se isso acontecer, aumente o fogo até que esteja totalmente firme e seco.
10. Se esta matéria for embebida novamente com seu óleo até que beba o quanto quiser, e
novamente dissolvida em Balneo e depois seca em cinzas, ela mostrará muitas cores e, por
último, aparecerá vermelha197. E então é a Pedra, penetrante e fundível, apta para a forma.
11. Junte esta matéria embebida (ou Medicina) com a quarta parte do licor ou óleo do Enxofre
vermelho de Ouro ou do Fermento vermelho, e dissolva-o em Balneo e seque-o novamente;
e novamente dissolvê-lo em um copo pendurado na fumaça da água quente ou Balneum e
congelá-lo novamente até que fique como mel. Então é o perfeito Elixir Vermelho de Mercúrio.
12. A Multiplicação ou Aumento da virtude e quantidade é mostrada na preparação antes do

Elixir Branco.
Do Ouro - Sol
1. A Preparação do Ouro, Sol. 2. Ouro Purificado. 3. Calcinação. 4. Solução.
5. Putrefação 6. Filho do Sol Celestial. 7. Filha da Lua Celestial.
1. A putrefação ou purgação do ouro é feita como os ourives costumam fazer, fundindo-o com
antimônio, para que o ouro permaneça no fundo puro e limpo dos metais, que eles chamam
de Regulus .
2. Pegue 4 ou 5 onças desta folha de ouro refinada ou limalha e dissolva-a em Lac Virginis
misturado com igual peso de Aqua Fortis, onde o Sal Armoniack sublimado é dissolvido e
quando é dissolvido em um licor vermelho ou amarelo profundo, então é bem calcinado.
3. A Solução e a Putrefação são feitas como antes com a Prata na preparação do Fermento
Branco.
4. Quando tiveres o teu Enxofre branco da Natureza (depois da Putrefação) aderido aos lados
do vidro198, deixa-o arrefecer e retira-o do vidro e põe-no nas cinzas e aumenta o lume, mas
não muito, para que a tua matéria não vitrifique , e deixe suas cinzas não ficarem mais
quentes do que você pode segurar sua mão nelas, e assim deixe-as repousar até que o
Enxofre fique com uma cor vermelha profunda perfeita. Então você tem o enxofre vermelho
do luminar vermelho como por exemplo -
Observe a Harmonia da Geomancia nesta Preparação

Contemple o poder do Sol e seu Anjo sobre Sorath, Verchiel, Fortuna Maior e Menor em
Ouro e de sua Medicina, que, sendo assim preparada, realizou curas incríveis e
extraordinárias nos corpos de Príncipes e Pares na Europa.
5. Se você dissolver este Enxofre vermelho em Espírito de Vinho ou Vinagre destilado em

um óleo, é então o licor do luminar vermelho e Aurum Potabile curando todas as
enfermidades se o Espírito de Vinho ou Vinagre for destilado dele; mas para este trabalho
seria melhor dissolvê-lo em nosso Lac Virginis vermelho, destilar o Lac do Enxofre em
cinzas, e o Enxofre remanescente em um óleo é o Fermento de todas as pedras para o vermelho.
6. O Aumento deste Elixir vermelho em virtude é com sua Tintura vermelha como antes na
Tintura branca. O Aumento em quantidade é por projeção sobre o corpo de Ouro fundido,
e aquela matéria quebradiça de Ouro sobre Mercúrio; e se for pulverizado e dissolvido com
Espírito de Vinho em um óleo, como foi dito antes de Prata, então é a Quintessência do
Ouro e o Grande Elixir da Vida, e o Fermento Espiritual para a transmutação dos metais e
para a saúde do corpo do homem.
Embora Raymund, escrevendo ao rei, tenha o prazer de dizer que toda acurtação diminui
a perfeição, porque os remédios feitos por acurtação têm menos efeito de transmutação -
o que também concordo com ele, por uma grande verdade, se o trabalho for iniciado a
partir de a primeira fonte - ainda porque esta obra tem seu início daquelas coisas, que
antes foram trazidas a um grau perfeito de perfeição, portanto, nisso não há diminuição da
perfeição199.
Portanto, deve ser declarado a você que, se ambos estiverem bem preparados (e se você
começar com eles), você fará um trabalho maravilhoso sem muito trabalho mais cedo do
que se você começar com uma coisa só. Portanto, meu filho, comece teu trabalho de duas
coisas juntas como eu te mostrei nas Medicinas maiores, quando falamos da custódia
dupla das ações que são causadas pelos corpos e espíritos. Até aqui Raimundo. Por aquilo
que é causado pelos corpos e espíritos, ele não quer dizer nada além de Enxofre,
desejando que devêssemos começar com Enxofre, com o qual concordo tão bem que
começo esta minha atualização apenas com este Enxofre, e não adiciono nenhum outro
corpo a este Elixir, mas apenas o Enxofre de Mercúrio, o único criado de seu próprio corpo
e Espírito.
Pegue, portanto, duas onças do enxofre branco descrito no início deste tratado e coloque-
o em cinzas para rubificar. Em trinta dias será transformado em Enxofre vermelho que
quando tiver feito, dissolva esse Enxofre na Tintura vermelha de
Mercúrio; quando estiver dissolvido retire a tintura; no fundo permanece o licor de enxofre.
Ao qual, se você adicionar uma proporção adequada do licor do luminar vermelho, será um
Fermento perfeito, que, se você dissolver e congelar como mostrado antes, é então Elixir de grande
virtude para o trabalho vermelho, e não o homem pode fazer uma abreviação mais curta no mundo;
e quando o Enxofre de qualquer corpo é preparado, pode ser rapidamente convertido em Elixir pela
adição do licor do Fermento.
Agora darei instruções sobre:
1. O Corpo. 2. O Espírito. 3. O Leão. 4. A Águia. 5. A liderança dos filósofos.

6. Antimônio. 7. Antimônio Mercúrio. 8. A Cola da Águia.
9. Solução do Leão vermelho em Sangue. 10. Solução da Cola da Águia.
11. Solução do Sangue do Leão Vermelho. 12. Conjunção. 13. Putrefação.
14. Fermentação. 15. Na Trindade da Tintura Física e Alquímica da Alma. 16. É a Unidade da
Medicina.
1. Pegue o antimônio, calcinado, tanto quanto quiser e moa-o até um pó sutil; então pegue o dobro
de Lac Virginis e coloque seu pó de antimônio nele e coloque-o em Balneo por sete dias; em
seguida, coloque-o em um corpo e coloque-o na areia ou cinzas até que o Lac fique vermelho, retire
e despeje mais, e assim deixe repousar. Quando este estiver colorido de vermelho, despeje no
outro e assim faça até que você tenha tirado toda a tintura. Coloque toda essa água em Balneo ou
cinzas emprestadas para destilar com um limbeck e destile com um fogo emprestado; e antes de
tudo o Lac ascenderá, [e] então você verá um milagre estupendo porque você verá pelo nariz do
Limbeck como se fossem mil veias do licor deste abençoado Mineral descer em gotas vermelhas,
assim como sangue, que, quando você tem, você tem uma coisa com a qual todo o tesouro do
mundo não é igual. Agora você tem o Sangue do Leão de acordo com Rupecissa. Falarei agora da
Cola da Águia, da qual assim fala Paracelso.
2. Reduza o Mercúrio por sublimação até que seja um cristal fixo. Esta é a sua preparação de
Mercúrio e pela sua forma de reduzi-lo à Cola da Águia; mas, acima de tudo, exijo que seja usado
aquele caminho que é descrito por mim antes ou que será estabelecido a seguir.
3. Então, diz o referido autor, prossiga para a resolução e coagulação, e eu novamente lhe darei
para observar a mesma maneira de solução mostrada no início.
4. Agora vamos à conjunção. Após a solução desses dois, pegue pesos iguais deles e coloque-os
em um recipiente bem alvejado200.
5. Depois de tê-los unido, coloque seu copo em seu forno para apodrecer e após o espaço de
certos dias201. Portanto, Paracelsus diz: Então, por fim e logo após seu lírio202 ser aquecido em
seu copo, ele aparece em
maneiras maravilhosas (ou demonstração) mais negras que o Corvo. Depois disso, com o
passar do tempo, mais branco que o Cisne, e depois passando pelo amarelo para ficar mais
vermelho que o sangue.
6. Este sendo putrefato e tornado vermelho, deve ser levado para o Remédio, e então é hora
de ser fermentado.
7. Da qual fermentação203 Paracelsus assim fala: uma parte dela deve ser projetada sobre
1.000 partes de ouro fundido e então o remédio é preparado, e esta é a fermentação dele. Mas
se a metade ou uma parte do licor do Enxofre de Ouro antes descrito for adicionada a ele,
então seria um Fermento espiritual e seria muito mais penetrante em fortaleza e fundível, como
Paracelso testemunha em sua Aurora, onde ele manda-nos juntar a Estrela do Sol ou o óleo
do Sol a este Pantarva204. E assim a Tintura física e alquímica é realizada em um curto espaço
de tempo, para curar todos os tipos de enfermidades e doenças humanas (que também é o
Grande Elixir para metais tão cortesmente escondidos pelos antigos) que Hermes Trismegistus
o Egípcio, Osces o Grego, Haly um árabe e Albertus Magnus um alemão, com muitos outros
perseguiram e perseguiram, cada um segundo seu próprio método, e um em um assunto outro
em outro, tão desejado pelos filósofos apenas para prolongamento da vida.
8. Nesta composição Mercúrio é feito um corpo fixo e dissolvido, o Sangue ou Espírito do Leão
Vermelho é o Fermento ou Alma, e assim da trindade é feita a unidade, que é chamada de
tintura física e alquímica, nunca antes disso eu sei de coletado ou escrito em um trabalho, e eu
não tinha feito isso, exceto que, de outra forma, a composição deste abençoado medicamento
logo seria esquecida.
Uma Maneira Mais Curta de Fazer a Cola da Águia Se

você deseja fazer a Cola da Águia de uma forma mais breve, pegue parte do precipitado
vermelho produzido205 como é ensinado antes em Mercúrio, e dissolva-o em Vinagre destilado
e o Vinagre ser colorido em uma cor amarela ou dourada deliciosa; e depois de ter destilado o
Vinagre, permanecerá no fundo uma substância branca do Mercúrio fixa e clara, que deve ser
unida ao óleo do Leão; e este trabalho é muito mais curto e menos trabalhoso.
A calcinação do antimônio no leão vermelho Pegue o

antimônio, bem moído, o quanto quiser e derreta-o em fogo puro com Sal Armoniack; e quando
estiver derretido, jogue-o repentinamente em um recipiente quase cheio de vinagre destilado,
onde o Sal Armoniack foi dissolvido; e, assim, derreta-o e lance-o três vezes. Em seguida,
despeje o Vinagre da cal do Antimônio e seque-o bem e moa-o bem pequeno e dissolva-o
como ensinado antes, e assim terá o Leão Vermelho do Chumbo ou Antimônio dos filósofos.
O remédio Rosie Crucian ou elixir de cobre Vou deixar

claro o 1. Elixir. 2. Conjunção. 3. Separação. 4. A Medicina.
5. Fermentação. 6. A Terra. 7. Óleo Espiritual, Sangue do Cordeiro206. 8. Destilação.
9. Resolução. 10. Putrefação. 11. Solução. 12. Vitríolo. 13. Calcinação.

14. Cobre.
Agora, muitos têm procurado o caminho do Mineral Pantarva em Vitríolo ou Copperas

verdes, mas eles foram totalmente enganados, cujo Vitríolo comum pelos filósofos é
chamado de Leão Verde dos Tolos. Mas este nosso nobre Leão Vermelho tira sua
origem do corpo metálico de Cobre.
Embora eu não ignore como extrair um óleo do Vitríolo Romano de cheiro mais doce
e sabor delicioso do que qualquer bálsamo, se a tintura for retirada do Vitríolo
calcinado em Espírito de Vinho; no entanto, a vontade dos filósofos é ordenar que ela
consista em uma virtude metálica, com a qual a transmutação dos metais deve ser
efetuada. Portanto, eles dizem que é para ser feito de corpos e não de espíritos,
como de vitríolo, enxofre e outros semelhantes. De onde encontro escrito no livro dos Filósofos
Turba, e no primeiro exercício: Mas a Medicina dos filósofos é uma matéria metálica,
convertendo substâncias e formas de metais imperfeitos, e é concluído por todos os
filósofos que a conversão não é feita senão por seus semelhantes.
Portanto, é necessário que os Presórios sejam feitos de matéria metálica, mas 207
se alguns forem feitos de Espíritos; no entanto, seria melhor e muito mais filosófico e
mais próximo de uma natureza metálica ser feito de corpos do que de espíritos. Mas
se pela arte o corpo fosse transformado em um Espírito, então o mesmo corpo seria
tanto corpo quanto Espírito, e não seria [considerado como] duplicado, mas a
Medicina poderia ser feita de tal corpo ou Espírito. Mas deixe-me voltar ao nosso
propósito. Sendo concedido que este nosso Vitríolo é um corpo segundo o qual
Paracelso testemunha em sua Aurora Philosophorum sob este enigma ou segredo dos antigos filósofos:
Você visitará o interior da terra e encontrará uma pedra de cura escondida.
Da primeira letra de cada palavra deste enigma é reunida esta palavra VITRIOLUM,
pelo que se entende que dela é feito o Remédio.
3. Portanto, Paracelso diz que as partes internas da terra devem ser visitadas; não
apenas a terra, que é Vitríolo, mas as partes internas da terra. Ele quer dizer a doçura
e a vermelhidão, porque lá está escondido nas partes internas do Vitríolo um suco
sutil, nobre e perfumado, um óleo puro.
4. E isso deve ser notado especialmente: a produção deste cobre em vitríolo não
deve ser feita nem por calcinação do fogo nem por destilação da matéria, para que
não seja privado de sua grossura, que sendo perdida, quer poder e força.
5. Paracelsus não fala uma palavra sobre a preparação deste Vitríolo, por cujo
silêncio muitos erraram; portanto, resolvi deixá-lo aqui um pouco e processar e seguir
a ordem da Mesa, por isso começo com a calcinação do metal. E note que esta
calcinação do Cobre é feita para que se transforme em Vitríolo, e não a calcinação
do Vitríolo feito de Cobre.
6. Pegue, portanto, tanto cobre quanto quiser e dissolva-o e calcine-o em Aqua Fortis até uma água
verde clara; em seguida, coloque-o três ou quatro dias para digerir até que a matéria fique clara, que
despeje em um limbo e em Balneo retire a água corrosiva para que a matéria permaneça seca, pois
então é calcinada.
7. Em seguida, a cada duas libras desta matéria calcinada, despeje um galão de vinagre destilado e
coloque-o em um copo e coloque-o em Balneo, quase fervendo, pelo espaço de sete dias, quando
estiver frio, coloque-o em um limbo para destilar. tira todo o Vinagre em Balneo, e no fundo do
alambique terás o teu Vitríolo muito bem congelado, muito mais justo que o Vitríolo Romano, que é
Vitríolo corpóreo e metálico.
8. Qual Vitríolo eu não dissolvo na água da chuva como os paracelsianos, mas sim com Lac Virginis
como antes é ensinado, ou na Água de Calcinação de Raymund; e depois de sua dissolução e
digestão perfeita, ou seja, quinze dias, coloco-o em um limbo e [em] Balneo extraio o Lac Virginis, o
que feito você encontrará uma água oleosa, verde e clara, sobre a qual derramar o Espírito do Vinho;
e depois de ter sido digerida por sete dias, e o Espírito do Vinho destilado em Balneo, você encontrará
sua água verde perfeitamente retificada, tornada pura, sutil e espiritual, e adequada para a
putrefação; pois se não for bem dissolvido e rarefeito, não apodrecerá.
9. Mas agora posso me juntar a Paracelso na forma de putrefação, volto a ele e digo com ele,
ordenando para digerir em um calor quente em um copo bem fechado pelo espaço de alguns meses,
e tanto tempo até que diversas cores apareçam e ser finalmente vermelho, o que mostra o término
de sua putrefação.
Mas ainda neste processo esta vermelhidão não é suficientemente fixada, mas deve ser mais
completamente purgada de suas fezes desta maneira.
Resolva-o ou retifique-o em Vinagre destilado até que o Vinagre fique colorido, depois filtre-o de suas
fezes. Esta é sua verdadeira tintura e melhor resolução e retificação, da qual um óleo abençoado
deve ser extraído.
Esta tintura, sendo assim resolvida e retificada, deve ser colocada em um corpo com um limbe, e em
Balneo destilar o vinagre suavemente.
10. Então, em areia ou cinzas, levante o Espírito gentilmente e com moderação, e quando você vir
uma fumaça subir para o vidro e gotas vermelhas começarem a cair do nariz do limbo para o receptor,
então o óleo vermelho começa a destilar. Continue sua destilação até que tudo chegue. Quando
terminar, você terá o óleo no recipiente levantado e separado de sua terra, mais delicioso e doce do
que qualquer bálsamo ou aromáticok, sem qualquer nitidez, cujo óleo é chamado de Sangue do
Cordeiro208 . No fundo do corpo você encontrará uma terra branca e brilhante, como a neve, que se
protege bem do pó, e assim você terá a terra clara separada de seu óleo.
Pegue esta terra branca e coloque-a em uma viola de vidro e coloque ali o peso igual
do óleo ou Alma e corpo209, que irá recebê-la e abraçá-la em um momento210.
Mas para que se transforme em um remédio quando você juntar esses dois, coloque-o
em nossa fornalha pelo espaço de quarenta dias e você terá um óleo absoluto de
maravilhosa perfeição, com o qual o mercúrio e outros metais imperfeitos são
transformados em ouro como Paracelso teve o prazer de dizer211.
11. Feito o remédio, passo agora à fermentação, sem a qual não é possível dar-lhe
forma; nem vou aderir à opinião de um único homem contrário a todos os filósofos, isto
é, Paracelso, repugnante ao resto dos filósofos, porque todos eles necessariamente
decretaram dar forma à Medicina por fermento e união, isto é, de um corpo imperfeito,
e quanto mais espiritual for o fermento, tanto mais penetrante e transmutadora será a
Medicina.
12. Essas coisas sendo prometidas, não acho adequado que você proceda à projeção
em Mercúrio em vez da fermentação, como ensina Paracelso, ou que o Pantarva seja
fermentado à sua maneira com ouro, seja corpóreo ou espiritual, cujo ouro será o
fundamento da primeira projeção.
Mas o que os filósofos nos mandam fazer? Que a projeção, ou seja, a fermentação,
seja feita de uma base perfeita, e que sobre corpos imperfeitos que a medicina possa
ser feita com base no Pantarva ou Elixir não é [comandada] exceto que seja apenas o
fermento branco ou vermelho, a respeito dos quais tanto o ouro quanto a prata são
considerados corpos imperfeitos. Portanto, o Pantarva deve ser fermentado antes de
ser projetado sobre o fundamento corpóreo, ou imperfeito, isto é, corpóreo, Ouro.
13. Portanto, junte este óleo à quarta parte do óleo do Enxofre de Ouro, e esta é a
verdadeira fermentação ou conversão no Elixir.
14. Em seguida, aumente-o em virtude por solução e coagulação, e em quantidade por

projeção, primeiro sobre sua base corpórea, isto é, Ouro, depois sobre Mercúrio
purificado e aquela Medicina sobre outros corpos que são mais adequados para
projeção, isto é para dizer mais fusíveis, como chumbo ou estanho, que, depois de
purificados, são os mais aptos em razão de sua fácil fusão.
E assim as partes internas da terra são visitadas e por reflexão a Medicina oculta é
encontrada, a verdadeira Medicina do Leão Verde dos filósofos, e não dos tolos, e do
Vitríolo corpóreo e metálico, não Copperas terrestre e mineral.
O aumento e a projeção do
Medicamentos De Metais Rosa Crucian
Primeiro tratarei do aumento da virtude ou quantidade de que Raymund diz212: O

aumento em qualidade e bondade é por solução e coagulação da tintura, isto é,
embebendo-a com nosso Mercúrio e secando-a. Mas vamos ouvir Arnoldus com
mais atenção. Pegue uma parte de sua tintura preparada e dissolva-a em três
partes de nosso Mercúrio; em seguida, coloque-o em um copo e feche-o e coloque-
o nas cinzas até que seque e se transforme em pó; em seguida, abra o copo e
beba-o novamente e seque-o novamente; e quanto mais frequentemente você fizer
isso, tanto mais você ganhará tintura.
E também como é encontrado em Clangor Bucinae. Dissolva-o na Água de Mercúrio da qual o

Remédio foi feito até que fique límpido; em seguida, congele-o em leve decocção e embeba-o com
seu próprio óleo no fogo até que escorra, em virtude do que será duplicado em tintura com todas
as suas perfeições, como você verá em projeção, porque o peso que antes era projetado sobre mil
agora deve ser projetado em dez mil, e não há grande trabalho nesta multiplicação. Novamente, a
Medicina é multiplicada de duas maneiras. Por solução de calidez e solução de raridade. Por
solução de calidez é que você pega o Remédio, coloca em um recipiente de vidro e enterra em
nosso fogo úmido por sete dias ou mais até que o Remédio se dissolva em água sem qualquer
turbulência.
Por solução de raridade, é que você pegue seu recipiente de vidro com seu
Remédio e pendure-o em uma nova panela de latão cheia de água que ferve, e
feche a boca da panela para que o Remédio possa se dissolver no vapor da água
fervente. Mas observe que a água fervente não deve tocar no copo que contém o
remédio é pendurar três dedos acima dele, e esta solução será em dois ou três
dias. Depois que seu Remédio estiver dissolvido, leve-o ao fogo para esfriar, fixar
e congelar e ficar duro e seco. Faça isso com frequência, e quanto mais o remédio
for dissolvido, tanto mais perfeito será; e tal solução é a sublimação da Medicina e
sua sublimação virtual213, que quanto mais reiterada, tanto mais abundantemente
e mais partes ela tinge.
De onde Rasis214 diz que a bondade da multiplicação consiste na reiteração e

fixação da Medicina, e quanto mais esta ordem é repetida, tanto mais ela funciona
e é aumentada; pois quantas vezes você sublimar e dissolver seu remédio, você
ganhará muito em projeção de um sobre mil; e se o primeiro cair sobre mil, [o
segundo sobre dez mil] o terceiro sobre cem mil, o quarto sobre um milhão e assim
infinitamente. Para Morienus, o filósofo diz: Saiba com certeza que quanto mais
freqüentemente nosso Pantarva é dissolvido e congelado, mais o Espírito e a Alma
se juntam ao corpo e são retidos por ele, e em cada tempo a tintura é multiplicada.
De onde lemos na Scala Philosophorum [aquilo] que também dizem os filósofos.

Dissolver e congelar. Assim, sem dúvida, entende-se a solução do corpo e da alma
com o espírito na água, e o congelamento faz com que a alma e o espírito se
misturem com o corpo; e se com uma solução e simples coagulação a Alma e o
Espírito se unissem perfeitamente ao corpo, os filósofos não diriam
dissolva novamente e congele e novamente dissolva e congele, para que a tintura do Pantarva
possa crescer se pudesse ser feita com apenas um congelamento.
A Medicina é outra forma multiplicada pela fermentação; e o fermento para o branco é prata pura e
o fermento para o vermelho é ouro puro. Portanto, projete uma parte do Remédio sobre duas do
fermento (mas eu digo três partes do Remédio sobre uma do fermento) e tudo será Remédio, que
ponha um copo no fogo e feche-o para que não entre ar. nem fora, e mantenha-o lá até que seja
sutil como você fez com o primeiro remédio, e uma parte do segundo remédio terá tanta virtude
quanto uma parte do primeiro remédio tinha. (Mas aqui novamente Clangor Buccinae errou, pois
deveria ser escrito assim: Uma parte do segundo medicamento terá tanta virtude quanto dez partes
do primeiro medicamento tiveram.) E assim, por solução e fermentação, o medicamento pode ser
multiplicado infinitamente.
Já falamos bastante dessa multiplicação; agora chegamos ao outro modo de aumento, que é
chamado de multiplicação corpórea, e de acordo com Raymund é assim definido: Aumento é a
adição de quantidade; de onde Avicen escreve: É difícil projetar sobre um milhão e predicá-lo
incontinente.
Portanto, revelarei um grande segredo a você; uma parte deve ser misturada com mil partes de sua
espécie mais próxima (chamo aquela mais próxima que é o corpo do mesmo metal do qual o
medicamento foi feito ou aperfeiçoado). Mas, voltando novamente a Avicen: feche tudo isso
firmemente em um recipiente adequado e coloque-o em uma fornalha de fusão por três dias até que
esteja totalmente unido, e a maneira de trabalhar seja assim projetada, uma parte do referido
medicamento sobre um cem partes de ouro fundido, e isso o torna quebradiço e tudo será remédio,
do qual uma parte projetada em cem de qualquer metal fundido o converte em ouro puro; e se você
o projetar sobre a prata da mesma maneira, ele converterá todos os corpos em prata.
Em Scala Philosophorum, todos os tipos de projeção são descritos em poucas palavras. Você deve
saber que primeiro se diz projeto, ou seja, um sobre cem etc. No entanto, é melhor projetar nunc
dimittis sobre fundamento e fundamento sobre verba mea
e minhas palavras sobre eu te amo, Senhor , e eu te amo [Senhor] sobre atenção
Este breve enigma é assim exposto; nada mais é do que as palavras e a opinião do antigo autor
escondidas sob o enigma. Portanto, vamos repetir as palavras do enigma ou oráculo:
Agora você deixa passar as fundações,

as fundações sobre minhas palavras,
minhas palavras sobre eu te amo,
eu te amo mais preste atenção
Estas são ninharias para esconder e ocultar [da] perfeição da arte, se o especialista pudesse ser
distraído com palavras tão simples, que, embora sejam a princípio [obscuras] para [o] jovem artista,
ainda assim são explicadas. . Portanto, começamos com a primeira frase.
Agora vamos ver o básico

Isso é aqui alegoricamente considerado como a última ação quase do trabalho, que é
chamado de Medicina ou Pantarva, cuja Medicina deve ser projetada sobre o fermento, ou
seja, sobre o óleo do Sol ou Luna, que são os fermentos ou fundamentos da arte em
aumento espiritual (como foi dito antes) sobre ouro ou prata fundidos. E esse fermento
espiritual convertido em Medicina deve ser projetado sobre Ouro e Prata fundidos, que são
fermentos corpóreos em aumento corpóreo e os fundamentos corpóreos da arte sobre
Mercúrio.
Fundações sobre minhas palavras
Isso é dito também alegoricamente, porque no ditado é dito que as palavras são vento,
como se uma palavra não fosse outra coisa senão o movimento dos lábios e a exaltação
dos pulmões, que assim que surgem do movimento, voam e se transformam em ar. , da
mesma forma o Mercúrio ou o Mercúrio saem dos corpos dos outros metais e são tão
voláteis no fogo ou no calor quanto as palavras no ar. E, portanto, Mercúrio é comparado a
palavras sobre as quais os fundamentos devem ser projetados.
Eu te amo acima das minhas palavras (ou seja, Mercúrio).
Isto é, sobre outros metais que têm mais afinidade com o Mercúrio e [são] fáceis de fundir,
como Saturno e Júpiter, isto é, Chumbo e Estanho, que por esta concordância e amor são
facilmente pela penetração e ambiabilidade da Medicina convertido em Medicina. E uma
parte desta Medicina converte outras partes de metais em Ouro e Prata de acordo com a
força e poder do Elixir; quais outros metais, por serem a substância dos corpos anteriores
dos quais os remédios foram feitos, eles são os acompanhantes desses remédios dos quais
o filósofo ordena que diligam te seja projetado sobre o atendimento, que o segundo remédio,
ou o último, projetado sobre o metal , especialmente aquele do qual a Medicina (ou seja, o
Pantarva) foi feito, deve transformar esse metal em Ouro ou Prata de acordo com a
propriedade 215 e qualidade da Medicina.
Mas, para acabar com essa projeção, tome-a de acordo com a opinião de Arnoldus, reunida
em seu capítulo trinta e um: Quem deseja projetar uma parte do Elixir sobre cem de Mercúrio
purgado, e tudo será Medicina, depois projete uma parte deste medicamento solidificado
por último sobre cem partes de mercúrio lavadas, e tudo será ouro ou prata, conforme o
elixir seja branco ou vermelho.
Por fim, para que eu possa ensaiar brevemente a maneira absoluta ou projeção. Primeiro,
o remédio deve ser projetado sobre ouro ou prata derretida, depois sobre mercúrio purgado,
tanto tempo até que se transforme em remédio e, finalmente, sobre metais mais próximos,
que possam ser convertidos em ouro ou prata puros, de acordo com as propriedades e
qualidade. da Medicina.
Porque dissemos algo sobre a proximidade dos metais, isto é, que o Elixir deve ser projetado
sobre aquele corpo imperfeito do qual seu Mercúrio e
O enxofre foi primeiro extraído, portanto não será desnecessário dar um exemplo, ou seja,
se o Remédio foi feito de Mercúrio, então deve ser
projetado sobre Quicksilver216 para fazer ouro ou prata, porque Quicksilver é um corpo
próximo de Mercúrio, e assim do resto. No entanto, deve-se notar que todos os elixires podem
e devem ser projetados sobre o Mercúrio, porque o Mercúrio é a mãe e o esperma de todos
os metais; portanto, o Mercúrio feito e transformado em Medicina deve ser projetado sobre um
corpo mais próximo a ele, que é Chumbo ou Estanho217, sobre o qual a Medicina sempre
deve ser projetada, seja branca ou vermelha, para fazer e transmutar metais; mas tanto o
Mercúrio quanto o Chumbo devem ser primeiro expurgados para que possam ser purificados
e privados de sua sujeira. Já foi dito o suficiente sobre a purgação e putrefação de Mercúrio.
Da putrefação do chumbo
Derreta o chumbo em um cadinho e, quando estiver derretido, deixe-o repousar no fogo por
um quarto de hora, e coloque nele um pouco de Sal Armoniack, e deixe-o repousar um pouco
no fogo e mexa bem com uma espátula de ferro até que todo o Armoniack de Sal se desvaneça
em fumaça; depois raspe a pele do cadinho que está sobre o chumbo e deixe esfriar e ficará
muito mais branco e claro. E assim você deve purificar seu Chumbo ou Estanho antes da
projeção, porque nenhum outro corpo é tão fusível e apto a derreter. Portanto, todo Elixir deve
ser projetado sobre Mercúrio e sobre Chumbo ou Estanho para [a] fabricação ou transmutação
de metais. Mas para que o modo de projeção seja ainda mais claro, estabelecerei duas regras
que devem ser cuidadosamente observadas.
A primeira é que o primeiro remédio, ou seja, o Pantarva, seja sempre projetado sobre o
fermento, três partes do remédio sobre um fermento, e uma parte sobre dez ou cem de puro
ouro fundido, e uma parte desta Medicina assim feita sobre 100 partes de um corpo imperfeito,
isto é, de Mercúrio para Medicina.
O último é que você deve sempre considerar a força e a debilidade de seu remédio, pois ele
deve ser projetado com tanta frequência sobre o mercúrio que o transforma em um remédio
quebradiço e, quando cai, projeta uma parte dele sobre chumbo ou estanho para fazendo a
transmutação de acordo com a ordem e forma do Elixir.
Estes sendo lembrados, você pode facilmente conceber a ordem de aumento em virtude e
quantidade.
Terminadas essas coisas, as outras três que se seguem são colocadas em ordem porque falamos
antes de Aurum Potabile, Argentum Potabile, ou Ouro ou Prata potável. É necessário, portanto,
depois de terminarmos a projeção, estabelecer outro método do Elixir da Vida em seguida, e depois
falar de sua virtude e poder como o encontramos entre todos os filósofos antigos e modernos.
Mas para que possamos finalmente chegar à coisa pretendida 218, observe esta manudução.
Você sabe que nenhum artífice pode construir, mas a terra deve ser o fundamento de
sua construção; pois sem essa base seu tijolo e argamassa não podem resistir. Na
Criação, quando Deus construiu, não havia tal lugar para construir. Eu pergunto então,
onde Ele descansou Sua matéria e sobre o quê? Certamente Ele construiu e fundou a
Natureza sobre Seu próprio centro sobrenatural. Ele está nela e através dela e com Seu
Espírito Eterno Ele sustenta o céu e a terra, assim como nossos corpos são sustentados
por nossos Espíritos. Isso é confirmado por aquele oráculo do Apóstolo, Omnia portat
verbo virtutis suae, Ele sustenta todas as coisas com a palavra de Seu poder219. A
partir desse poder, Ele é denominado com justiça, ap irodunamis cai pantadunamis
dunamo paos220, O poder infinitamente poderoso e todo-poderoso gerador de poder221.
Digo, então, que o fogo222 e o Espírito são os Pilares da Natureza, os esteios sobre os
quais repousa todo o tecido e sem os quais não poderia resistir um minuto. Este fogo223
é o Trono da Luz Quintessencial224, de onde Ele se dilata225 por geração, como vemos
na efusão dos raios solares no grande mundo. Nesta dilatação da Luz consiste a alegria
ou prazer do Espírito Passivo, e em sua contração Sua melancolia ou tristeza. Vemos
no grande corpo da Natureza que em tempo turbulento, quando o Sol está fechado e
nublado, o ar é espesso e opaco e nossos próprios Espíritos, por secreta compaixão
com o Espírito do Ar, também são opacos.
Pelo contrário, sob o sol claro e forte, o ar é rápido e então os Espíritos de todos os
animais são do mesmo temperamento rarefeito e ativo.
Está claro, então, que nossas alegrias e tristezas procedem da dilatação e contração
de nossa Luz Quintessencial interior. Isso é aparente em amantes desesperados, que
estão sujeitos a um certo ofego violento e extraordinário do coração, um tremor tímido
do pulso, que procede da apreensão e do medo do Espírito em relação ao seu aborto.
Não obstante, ele deseja ser dilatado, como parece por seu pulso ou saída em que ele
se descarrega, mas seu desespero o detém novamente e o leva a um súbito recuo ou
contração.
Daí resulta que estamos sujeitos a suspiros, que são ocasionados pela súbita pausa do
Espírito. Pois quando ele para, a respiração para, mas quando ele se perde em um
movimento externo, nós liberamos duas ou três respirações, que foram anteriormente
omitidas, em uma longa expiração, e isso chamamos de suspiro.
Essa paixão levou muitos homens corajosos a tristes extremidades. É originariamente

ocasionado pelo Espírito da Senhora ou parte afetada, pois seu Espírito fermenta ou
leveda o Espírito do amante, de modo que deseja uma união tanto quanto a Natureza
permite. Isso nos faz ressentir até mesmo sorrisos e carrancas como fortunas e
infortúnios. Nossos pensamentos nunca estão em casa de acordo com essa observação
bem fundamentada, Animus est ubi amat, non ubi animat, a Alma não mora onde ela
mora, mas onde ela ama. Estamos ocupados em uma contemplação contínua da beleza
ausente; nossas próprias alegrias e aflições estão em seu poder; ela pode nos colocar
com o humor que quiser227. Esta e muitas outras simpatias milagrosas procedem da
natureza atraente do fogo; é um Espírito que pode fazer maravilhas. E agora vamos ver
se há alguma possibilidade de atacá-lo. Suponha então que devamos dilapidar ou
decompor alguma construção artificial pedra por pedra; não há
pergunta, mas finalmente chegamos à terra sobre a qual ela é fundada. É assim
em Magick; se abrirmos qualquer corpo natural e separarmos todas as suas partes
umas das outras228, chegaremos finalmente ao fogo229, que é a vela e a Luz
secreta de Deus. Conheceremos a Inteligência Oculta e veremos a Face
Inexprimível, que dá a figura exterior ao corpo. Este é o silogismo que devemos
observar, pois aquele que uma vez passou pelo Aquaster entra no mundo do fogo
e vê o que é invisível e incrível para o homem comum230. Ele descobrirá a olho nu
a milagrosa conspiração entre o fogo e o Sol. Ele conhecerá o amor secreto do céu
e da terra e o sentido desse cabalismo profundo, Non est planta hic inferiora cui
non est stella firmamento superius, et ferit eam stella, et dicit ei: Cresce. Não há
uma erva aqui embaixo, mas ele tem uma estrela no céu acima, e a estrela o atinge
com seus raios e diz a ele: Cresça. Ele saberá como o Espírito do fogo tem sua raiz
no fogo-terra espiritual e dele recebe um influxo secreto do qual se alimenta como
as ervas se alimentam daquele suco e licor que recebem em suas raízes desta
terra comum. É isso que nosso Salvador nos diz: O homem não vive só de pão,
mas de toda palavra que sai da boca de Deus231. Ele não quis dizer com tinta e
papel ou letra morta. É um mistério, e São Paulo o expôs parcialmente. Ele diz aos
artênios que Deus fez o homem para que ele buscasse o Senhor, se porventura
pudesse tateá-lo e encontrá -lo232. Aqui está uma expressão estranha que você
dirá, que um homem deve tatear a Deus e buscá-lo com as mãos. Mas ele continua
e diz onde você deve encontrá-lo. Ele não está longe (diz ele) de cada um de nós,
Nele vivemos, nos movemos e existimos233. Para melhor compreensão deste
lugar, desejo que você leia Paracelso, sua Philosophia ad Athenienses234.
Novamente, aquele que entra no centro saberá porque todo influxo de fogo desce
contra a natureza do fogo e vem do céu para baixo. Ele também saberá por que o
mesmo fogo, tendo encontrado um corpo, sobe novamente para o céu e sobe235.
Para concluir, digo que o grande e supremo Mistério da Magia é multiplicar236 o

fogo e colocá-lo no mais sereno237 Éter, que Deus criou propositadamente para
qualificar o fogo. Pois eu gostaria que você soubesse que este Espírito238 pode
ser tão irritado, e isso na maioria dos corpos temperados, a ponto de desfazer-se
de repente. Isso você pode adivinhar por si mesmo pelos Crnosceraunos, ou
Thundering Gold239, como o químico o chama. Coloque-o como Deus colocou as
estrelas no Éter condensado de Seu Caos, pois lá ele brilhará, não queimará; ele
será vital e calmo, não furioso e colérico. Isso, confesso, transcende as pessoas comuns.
Agora vou ensinar a abençoada Pantarva Rosie Crucian, seu Aurum Potabile ou
Elixir da vida e também a forma de fazer vidro maleável.
1. Elixir da Vida. 2. Ouro dissolvido. 3. Prata dissolvida. 4. Ouro derretido.

5. Prata derretida. 6. Projeção da Medicina Vermelha. 7. Projeção da Medicina
Branca.
Agora descobri totalmente para você os princípios de nosso Chaos240. A seguir,

mostrarei como você deve usá-los. Você deve uni-los para uma nova vida e eles
serão regenerados pela água e pelo Espírito. Esses dois estão em todas as coisas;
eles são colocados [ali] pelo próprio Deus de acordo com o discurso de Trismegisto:
Unumquodque habet in se semen sua regeneraçãois241. Prossiga pacientemente,
mas não manualmente. A obra é executada por um artista invisível, pois há uma
secreta incubação do Espírito de Deus na Natureza. Você deve apenas ver que o
calor externo não falha, mas com o assunto em si você não tem mais a ver do que a
mãe tem com a criança que está em seu ventre. Os dois primeiros princípios executam
tudo; o Espírito faz uso da água para purgar e lavar seu corpo, e ele finalmente o
levará a uma constituição celestial e imortal. Não pense que isso é impossível.
Lembre-se que na encarnação de Cristo Jesus o quaternarius, ou quatro elementos
como os homens os chamam, foram unidos à sua Unidade Eterna e Ternarius242.
Três e quatro são sete. Este setenário é o verdadeiro Sabbaoth, o descanso no qual
a criatura entrará. Esta é a melhor e maior manudução que posso lhe dar. Numa
palavra, a própria salvação nada mais é do que a transmutação243.
Eis (diz o Apóstolo) que vos apresento um Mistério: nem todos morreremos, mas
seremos transformados num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última
Trombeta244. Deus, por Sua grande misericórdia, nos prepare para isso, para que
das pedras duras e teimosas deste mundo, possamos provar crisólitos e jaspes no
novo e eterno fundamento, para que possamos ascender desta atual Igreja angustiada,
que está em cativeiro com seus filhos. , à Jerusalém livre do alto, que é a mãe de
todos nós.
Hermes, falando de fermentação, nos convida a tomar o Sol e sua sombra245. Por
sombra ele quer dizer a Lua, porque com relação à dignidade, brilho e poder ela é
muito mais fraca e inferior que o Sol. E a Lua segue o Sol como uma sombra segue o
corpo, e não é iluminada exceto pela luz do Sol. Falaremos primeiro do corpo, ou seja,
do Ouro, e depois chegaremos à sombra, da qual o Ouro está escrito em um livro de
arte química da seguinte maneira: O Rosie Crucian Pantarva é feito apenas de ouro
e somente por Natureza, e é mais sublime do que aqueles que os filósofos afirmam
curar todas as enfermidades.
Segundo a opinião deste filósofo, pretendo começar apenas com o Ouro e a Medicina,
que é uma nova e única natureza e antiga e sólida Quintessência.
2. Mas para o fim este ouro pode ser melhor e mais puro, pode ser purgado de duas
maneiras, isto é, por antimônio e por dissolução e em águas corrosivas com as quais
se misturam placas de cobre como costumavam fazer os ourives, que é chamado de
ouro da água. Assim que tiveres preparado o teu ouro, projeta uma parte do teu
Remédio Vermelho (ou Elixir Vermelho) sobre 100 partes dele, quando o teu Remédio
for aumentado em virtude e todo aquele peso de Ouro derretido se converterá numa
massa vermelha quebradiça, que moer sobre um mármore até um pó impalpável.
Em seguida, dissolva essas cem partes, ou mais delas, como quiser, em vinagre destilado
ou em aguardente de vinho e coloque-a para digerir em Balneo pelo espaço de um ou dois
dias. Então destila o Espírito do Vinho em Balneo e no fundo ficará o óleo fixo e puro do
Ouro, que é então verdadeiro Aurum Potabile e Elixir espiritual da Vida. Se você der a
alguém deste pó imediatamente antes de ser convertido em óleo, aqueça um pouco de
vinho branco ou renano e dissolva em um ou neles tanto do pó vermelho, e o vinho
tinturado será Aurum Potabile , mas seria melhor e mais penetrante se fosse tingido com o
referido óleo246.
Da mesma forma, a Medicina Branca deve ser projetada após a purificação da Prata em
uma água corrosiva, conforme declarado anteriormente.
E assim a Prata derretida será convertida em um pó quebradiço e massa branca, que
também deve ser dissolvida e transformada em óleo, e então o Elixir branco ou Vida é feito
e Prata potável, curando e curando, tanto quanto é capaz. em doenças humanas, pois não
se pode supor que o Elixir de Luna tenha tão grande virtude quanto o Elixir de Sol, ou
Aurum Potabile.
Agora, enquanto entre o vulgo e [também os] filósofos Gold tem este relato, que sendo em
sua primeira disposição que cura a lepra e [tem] muitas outras virtudes, isso não é exceto
por 247 sua digestão completa, porque a excelência do fogo agindo nele consome todos
os maus humores que estão em corpos doentes, tanto em causas quentes quanto frias.
Mas a prata não pode fazer isso porque não tem tanto excesso de fogo e não é muito
digerida e preparada com maturidade natural; no entanto, apesar disso, ele tem uma ígnea
oculta e virtualmente nele, mas não tão plenamente, porque o fogo não causa tais
qualidades elementares como no ouro. E, portanto, a prata, estando em sua primeira
disposição, não cura a lepra tão poderosamente, a menos que seja primeiro digerida pela
arte até que tenha os principais graus de ouro em toda a maturidade. Por isso, outros
corpos metálicos doentes curam mais fracamente as enfermidades, conforme mais diferem
delas 248 em perfeição e maturidade. Alguns diferem mais, outros menos, devido ao
Enxofre, infectado e ardente, do qual foram feitos no início de sua geração e coagulação e,
portanto, não curam, enquanto o fogo neles está queimando e, portanto, infectado. com as
fezes elementais [e] as misturas de outras qualidades elementares.
4.249 Visto, portanto, que o ouro é tão vigoroso entre o vulgo, e que está em sua primeira
disposição, que maravilha é se ele, sendo trazido para a medicina (como é experimentado)
pela arte e sua virtude ser sutilizada por digestão de decocção e purgação das qualidades,
mas pode então curar mais, ou melhor, infinitas, de todas as doenças.
Torna um homem velho jovem, como fará nossa Rosie Crucian Aurum Potabile ; preserva
a saúde, fortalece a natureza e expulsa todas as doenças do corpo. Afasta o veneno do
coração, umedece as artérias e, brevemente, preserva a saúde de todo o corpo. A maneira
de usar este medicamento de acordo com todos os filósofos é assim: Se você vai comer
deste medicamento, então tome o
peso de dois ducados de Florença do nosso Aurum Potabile e uma libra de qualquer
confeitaria, e coma dessa confeitaria a quantidade de um trago no inverno. E se você fizer
isso, ele afastará todas as enfermidades corporais, sejam quais forem as causas, sejam
quentes ou frias, e conserve a saúde e a juventude em um homem e torne um homem velho
jovem e faça cair os cabelos grisalhos; também atualmente cura lepra e doenças de fleuma,
mundifica o sangue; aguça a visão e todos os sentidos de uma maneira maravilhosa, acima
de todos os remédios dos Filósofos.
5. A que propósito encontramos assim no Rosário dos filósofos. Nisto (ou seja, neste Aurum
Potabile) é completado o precioso dom de Deus, que é o Arcano de todas as ciências do
mundo e o tesouro incomparável (pois como diz Platão) aquele que tem o dom de Deus tem
o domínio do mundo (isto é, do Microcosmo) porque ele alcançou o fim das riquezas e
quebrou os laços da Natureza, não apenas porque ele tem o poder de converter todos os
metais imperfeitos em remédios puros e preservar tanto o homem quanto o animal em saúde
perfeita.
Para este propósito fala Geberhim, Hermes, Arnoldus, Raymond Lullius, Ripley, Senotus,
Augurellus, Aegidius, Valescus, Roger Bacon, Scotus, Lawrence, Venture e diversos autores
incertos.
Por fim, chego agora ao consenso geral de todos os filósofos e repito o que se encontra em
seus escritos no livro De Aurora Consurgens251 e em Clangor Bucinae. Deve-se notar que
os antigos filósofos encontraram quatro principais efeitos ou virtudes no glorioso repositório
de seu tesouro:
(1) Primeiro é dito que cura o corpo do homem de todas as enfermidades.

(2) Para curar metais imperfeitos.
(3) Em terceiro lugar, para transmutar pedras básicas em pedras preciosas.
(4) Tornar o vidro maleável.
6. Do primeiro. Todos os filósofos concordaram que, quando o Elixir é perfeitamente rubificado,

ele não só opera milagres em corpos sólidos, mas também no corpo do homem, do qual não
há dúvida; por ser tomado interiormente, cura todas as enfermidades. Ele cura externamente
pela unção. Os filósofos também dizem que se for dado a alguém em água ou vinho primeiro
aquecido, cura-os da febre, hidropisia e lepra e todos os tipos de febre são curados pela
tintura, e [ela] remove tudo o que está em um estômago fraco. ; em liga e consome o fluxo de
humores pecaminosos sendo tomados em jejum; afasta a melancolia e a tristeza da mente;
cura as enfermidades dos olhos e seca sua umidade e turvação; ajuda os olhos cegos,
vermelhos ou injetados e todas as outras doenças incidentes são facilmente curadas pela
medicina filosófica dos Rosie Crucians.
Ele conforta o coração e as partes espirituais ao tomá-lo interiormente; alivia a dor de cabeça
ungindo as têmporas com ela; faz o surdo ouvir e socorre todas as dores dos ouvidos; retifica
os nervos contraídos pela unção; isto
restaura dentes podres lavando; também todos os tipos de impostores252 são

curados por ele, por unguentos ou emplastros ou injetando o pó seco neles.
Ele cura úlceras, feridas, cânceres, fístulas, noli me tangere253 e doenças

semelhantes, e gera nova carne. Se for misturado com cal corrompida e azeda, ele o
restaura; expele veneno, sendo tomado interiormente; também mata vermes se for
dado em pó; remove rugas e manchas no rosto untando-o e fazendo com que o rosto
pareça jovem; ajuda as mulheres em trabalho de parto que estão sendo levadas
interiormente e traz à tona a criança morta por emplastro. Provoca urina e ajuda na
geração. Previne a embriaguez, ajuda a memória e aumenta a umidade radical;
fortalece a natureza e também administra muitas outras coisas boas ao corpo.
2. Do segundo 254 está escrito que transmuta todos os metais imperfeitos em cor,
substância, duração, peso, ductibilidade, fusão, dureza e maciez.
3. Do terceiro, isto é, de transmutar pedras vil e ignóbeis em pedras preciosas.
4. Do quarto está escrito que torna o vidro maleável por mistura (isto é, do pó do Elixir
corpóreo branco) quando o vidro é fundido.
Até agora, a nascente Dawn e o Clangor Bucinae.
Agora, se você deseja fazer vidro puro e maleável, cuidado com o vidro que você faz
seu metal; pois você não deve pegar o vidro de pederneira, com o qual o vidro das
janelas é feito, mas como o seu vidro de Veneza é feito, e isso deve ser escolhido do
primeiro metal do vidro que foi derretido no fogo no vidro. fornalha do fabricante o
espaço de uma noite, e então será manchas e puro.
Portanto, tire da fornalha com sua barra de ferro tanto quanto você deseja converter
do referido vidro e, quando estiver frio, pese-o e derreta-o sozinho em uma panela; e
quando estiver fundido, projeta sobre ele teu Elixir corpóreo branco e ele se converterá
em metal maleável e vidro apto e apto para todas as operações de ourivesaria.
E assim o vidro é maleável e preparado para qualquer uso; mas se isso fosse feito
com o Elixir vermelho seria muito mais durante, pois não há nada mais precioso.
Para aperfeiçoar a Grande Obra que todos os filósofos ocultaram, observe minha
direção que, por experiência, descobri ser verdadeira. Para calcinar, dissolver e
separar os elementos. Depois de juntá-los, apodrecê-los ou reduzi-los a enxofre;
fermentar, projetar, aumentar em virtude e quantidade. Este é o trabalho dos filósofos.
A este assunto255 chamo Limus Coelestis256 e a Natureza Média. Os filósofos

chamam isso de natureza venerável, mas entre todos os pretendentes ainda não
encontrei um que pudesse me dizer por quê. Este caos tem em si os quatro elementos, que de
eles mesmos são naturezas contrárias, mas a sabedoria de Deus assim os colocou com sua própria
ordem os reconcilia.
Por exemplo, o ar e a terra são adversos, pois um é quente e úmido, o outro frio e seco. Agora,
para reconciliar esses dois, Deus colocou a água entre eles, que é uma natureza intermediária, ou
de aparência média entre os dois extremos. Pois ela é fria e úmida e, como é fria, participa da
natureza da terra, que é fria e seca; mas como ela é úmida, ela participa da natureza do ar que é
quente e úmido. É por isso que o ar e a terra, que são contrários em si mesmos, concordam e se
abraçam na água, como em uma natureza média, que é proporcional a ambos e tempera suas
extremidades.
Mas, na verdade, esta salva não compensa a brecha; pois embora a água reconcilie os dois
elementos. como um terceiro amigo, mas ela mesma luta com um quarto, ou seja, com o fogo. Pois
o fogo é quente e seco, mas a água é fria e úmida, que são contrários.
Para evitar a indisposição dos dois, Deus colocou o ar entre eles, que é uma substância quente e
úmida; e como está quente combina com o fogo, que é quente e seco; mas, como é úmido,
concorda com a água que é fria e úmida, de modo que, pela mediação do ar, os outros dois
extremos, a saber, o fogo e a água, tornam-se amigos e reconciliam-se. Assim você vê, como eu
disse a você no início, que os elementos contrários são unidos por aquela ordem e textura em que
o sábio Deus os colocou.
Agora vos digo que este acordo de amizade é apenas parcial, um amor muito fraco, frio e arisco;
pois enquanto esses princípios concordam em uma qualidade, eles diferem em duas, como você
pode calcular facilmente. Muita necessidade, portanto, eles têm de um mediador mais forte e
poderoso257 para confirmar e preservar sua unidade fraca; pois dela depende a própria eternidade
e incorrupção da criatura258. Este abençoado cimento e bálsamo é o Espírito do Deus Vivo, que
alguns escribas ignorantes chamam de Quintessência, pois este mesmo Espírito está no Caos, e,
para falar claramente, o fogo é 259 Seu Trono 260, pois no fogo Ele está sentado . Esta foi a razão
pela qual os Magos chamaram a Primeira Matéria de sua Venerável Natureza e sua Pedra Bendita.
Este Espírito Bendito fortalece e aperfeiçoa aquela disposição fraca que os elementos já têm para
se unirem e caminharem (pois Deus trabalha com a Natureza e não contra ela) e os traz finalmente
a um tecido belo e específico.
Agora, se você me perguntar, onde está a Alma, ou como os escolásticos abusam dela, a forma,
todo esse tempo? O que ela faz? A isto respondo que ela é todo instrumental deve ser, sujeita e
obediente à vontade de Deus, esperando a perfeição do corpo. Pois foi Deus quem a uniu ao corpo
e o corpo a ela.
Alma e corpo são obras de Deus, tanto um quanto o outro. A Alma não é o artífice da casa, pois
aquilo que pode fazer um corpo também pode repará-lo e impedir a morte; mas a Alma não pode
fazer isso, é o poder e a sabedoria de Deus. Em uma palavra, dizer que a Alma formou o corpo,
porque ela está no corpo é dizer que a joia fez o armário ou que o Sol fez o mundo e acalenta
cada parte dele. Aprenda, portanto, a distinguir entre Agentes e seus instrumentos, pois se você
atribuir isso à criatura que pertence ao Criador, você se colocará em perigo de fogo do inferno, pois
Deus é um Deus ciumento e não dará a glória a outro.
Se conheces a Primeira Matéria, sabe também com certeza que descobriste o Santuário da
Natureza. Não há nada entre ti e os tesouros dela, exceto a porta; que de fato deve ser aberto. Se
o seu desejo o levar à prática, considere bem consigo mesmo que tipo de homem você é e o que
faria; pois não é pouca coisa. Você decidiu ser um cooperador do Espírito do Deus Vivo e ministrar
a Ele em Sua obra de geração. Tenha cuidado, portanto, para não impedir Sua obra; pois se teu
calor excede a proporção natural, tu despertaste a cólera das naturezas úmidas e elas se levantarão
contra o fogo central e [o fogo central] contra elas e haverá uma divisão terrível no Caos; mas o
doce Espírito da Paz, a verdadeira e eterna Quintessência, partirá dos elementos, deixando-os e a
ti em confusão; nem Ele se aplicará à Matéria enquanto ela estiver em tuas mãos violentas e
destruidoras.
Vou agora estabelecer instruções simples sobre:
1. O Elixir de Saturno. 2. Putrefação em Enxofre. 3. O Azeite, do Enxofre.

4. Da Conjunção. 5. Do Sal. 6. Do óleo do Espírito. 7. Do Sal de Saturno, que contém o Óleo ou
Alma do Menstruum. 8. De Mercúrio Branco.
9. Da Água Vermelha do Paraíso. 10. Resolução. 11. Solução. 12. Destilação. 13.
Hyle. 14. Purgação. 15. Resolução. 16. De Sericon. 17. Da goma.

18. De Sericon. 19. Da Solução. 20. De Minium Ou[e]. 21. Uma gota.
22. Da calcinação. 23. Do Mínimo. 24. Uma gota. 25. De chumbo vermelho.
26. De calcinação de chumbo. 27. De Aqua Fortis.
Agora 261 vejo em que direção os filósofos se movem. Eles recomendam sua água secreta e eu
admiro as lágrimas de Beata Pulchra2 Eu direi a você verdadeiramente o que ela é; ela não é
nenhuma água conhecida, mas uma umidade espermática secreta, ou melhor, a Vênus, que produz
essa umidade. Portanto, não imagine que ela seja uma água bruta, fleumática, rala, pois ela é uma
umidade gorda, espessa e viscosa. Mas, para que não pense que estou com ciúmes e não confio
em você minha amante, Arnoldus de Villa Nova falará por mim. Ouça-o. Amplius tibi dico, quod
nullo modo invenire potuimus, nec similiter invenire potuerunt philosophi, aliquam rem perseverantem
videmus de facili evaporare, arida remanet, et ideo separantur, quia non sunt naturales. Se
considerarmos o outono eas humiditates, que dificuldades separando do que é natural, não
invenimus aliquas nisi unctuosas et vi scosas. Digo-te ainda (diz ele) que não poderíamos encontrar,
nem os filósofos poderiam encontrar antes de nós, qualquer coisa que persistisse no fogo, mas
apenas a umidade untuosa. Uma umidade aquosa, vemos, evapora facilmente, e a terra fica para
trás, e as partes são, portanto, separadas, porque sua composição não é natural. Mas se
considerarmos aqueles
umidades que dificilmente são separadas daquelas partes que são naturais a elas,
não encontramos nada disso, mas as umidades viscosas e untuosas.
Essa umidade viscosa263 é a Água de Prata, que alguns chamam de Água da Lua;
mas é Mercúrio do Sol e em parte de Saturno, pois é extraído desses três metais e
sem eles nunca pode ser feito264.
Muitos escreveram sobre Saturno ou Chumbo, mas nenhum que eu saiba escreveu
completamente sobre isso em qualquer tratado particular. Portanto, não apenas
coloco aqui o que deles reuni de maneira mais breve e verdadeira, mas também as
coisas que encontrei e provei por minha própria experiência, que anexei a elas para
que o trabalho seja absoluto e completo.
Do qual, como dizem, Maria, a profetisa, a irmã de Moisés, em seus Livros da Obra
de Saturno, escreveu: Faça sua água correr como a água dos dois Zaibeth265 e fixe-
a no Coração de Saturno. E em outro lugar: Casa a goma com a verdadeira goma
matrimonial e a farás como água corrente; de qual processo de Mary, George Ripley
tem estes versos:
Maria parece chocada

Que nos dá tais coisas
Gomas com dois
O fugitivo fugiu nas profundezas
Três horas
Três laços fortes terminam
filha de pluto
O conforto do amor une
O Coração de Saturno, você descobrirá por que seu corpo é branco e claro; o
trabalho é brevemente assim descrito. Que uma água seja feita do corpo de Saturno
como a água Zaibeth, e essa água fixada no Coração de Saturno. A direção para
tirar a água de Zaibeth e a maneira de fazer o Coração de Saturno é declarada a
seguir, com a redução do corpo de Saturno em seu Coração ou Sal.
Observe o poder de Saturno e seu Anjo na terra, Cambiel, Hanael, Câncer, Tristitia
e Chumbo assim preparados para Medicamentos e Telesmas. Você vê aqui o
maravilhoso poder de Deus, como ele governa o céu e a terra por dez nomes, dez
Sephiroth, dez ordens de Almas abençoadas, dez Anjos em suas dez Esferas, sete
Anjos que carregam seu poder para sete planetas e a terra; e aqui nós ensinamos a
você o conhecimento dos sete metais e os medicamentos milagrosos dos Rosie
Crucians.
Tendo assim descrito o trabalho, agora venho à explicação e digo que a calcinação
do corpo é dupla, pois a calcinação do mesmo no trabalho mais curto para extrair o
Coração de Saturno é feita de qualquer maneira pela Aqua Fortis .
Pegue oito ou dez onças de Chumbo em limalha e dissolva-o em Aqua Fortis em dupla proporção
e justificado com Sal Armoniack em um vaso de barro com gargalo estreito e coloque em cinzas
até que esteja totalmente dissolvido; e permanecerá uma matéria branca no fundo como grãos
de sal branco, que é uma figura de solução perfeita.
Em seguida, despeje sua matéria dissolvida na água em um corpo e coloque sobre ele um limbo
e em Balneo, retire a água corrosiva até que reste uma substância seca no fundo, e assim você
terá o corpo convertido em branco por calcinação com água corrosiva. do qual o Coração de
Saturno deve ser extraído.
7. A maneira de lavar e purgar a água corrosiva do corpo. Despeje água morna sobre a substância
no limbo e despeje-a com frequência até que não fique mais afiada na língua e então o corpo
esteja preparado para extrair o sal.
8. Quando sua matéria estiver bem seca, dissolva-a novamente em Vinagre destilado e destile o
Vinagre duas ou três vezes e no fundo você terá um Sal lúcido, claro e branco, brilhante, que é
chamado de Coração de Saturno.
9. Agora chego à prática de outro trabalho maior, para que a veracidade da Medicina possa ser
encontrada, da qual muitos fizeram menção em seus livros, como Raimundus, que a chamou de
Medicina Vegetal, Mineral e Animal. Geber diz que cresce uma erva saturnina no topo de uma
colina ou montanha, cujo sangue, se extraído, cura todas as enfermidades266.
10. Ripley escreveu um livro inteiro chamado seu Practical Compendium, da prática da Medicina
Vegetal, ensinando a maneira e a forma de operação; mas porque ele não estabeleceu a solução
clara nem perfeitamente, ele foi a causa de muitos erros e não apenas enganou a mim, mas
todos aqueles que o seguiram, até que depois de muito tempo eu encontrei uma maneira de
dissolver Saturno, de modo que ele nunca mais poderia, por destilação, ser transformado em
Chumbo novamente, que é o maior e mais escolhido segredo da Medicina Vegetal.
11. Mas vamos ouvir as palavras de Maria, a profetisa, e Ripley, tiradas dela: A raiz de nossa
matéria é um corpo claro e branco, que não apodrece, mas congela 267 Mercúrio ou Mercúrio
com seu odor, torna sua água como a água corrente de os dois Zabieth (ou Zubech) e fix[eth]
sobre o fixo Coração de Saturno. Quais palavras concordam mais apropriadamente com as
propriedades do chumbo, pois se alguém for baleado ou ferido por uma bala e a bala permanecer
no corpo, ela nunca apodrecerá.
12. E também se o Mercúrio for pendurado em uma panela sobre a fumaça do Chumbo derretido,
de modo que os vapores do Chumbo toquem o Mercúrio, ele irá congelá-lo.
13. Até agora da preparação de Chumbo. Chegamos agora à sua denominação. Eles nos
mandam fixar a água [de] Zabieth sobre o corpo fixo do Coração de Saturno. Agora para a
exposição do corpo para o nome de Saturno. Ripley a chamou de Adrop268, da qual é feito o que
os Mestres chamam de Sericon269, a água de Sericon que eles
chamar seu Menstruum. Os dois Zabrieths reunidos em uma água270 são os dois Mercúrios, isto
é, branco e vermelho, contidos em um Menstruum, isto é, da água e do óleo do corpo fixo ou
Coração de Saturno.
14. Isaacus também escreveu um tratado sobre Chumbo. Ele trabalha principalmente de acordo
com a doutrina de Maria, a profetisa, e trabalha muito para consertar a terra de Saturno e depois
dissolver o corpo em vinagre destilado, que pela adição de corroer as coisas afiadas pode ser
destilado seu óleo vermelho, que ele chamou de Água do Paraíso, para que ele possa embeber
sua terra fixa com ela: cujo caminho é muito mais curto que o de Ripley, mas a fricção e fixação da
terra é longa e incerta; portanto, abandonei Isaacus e Ripley ao fazer a terra, em vez dos quais dei
o fixo Coração de Saturno.
15. Mas para que o corpo possa ser preparado de acordo com esta Tabela e segundo minha
intenção e o desejo de Ripley, ambos desejamos que a pílula ou Água do Paraíso seja extraída da
Goma de Sericon (cujo pai é Adrop). O Sericon é feito de chumbo vermelho; portanto, primeiro é
necessário mostrar a maneira de fazer o mínimo de chumbo.
Tome a descrição a seguir e com ela a composição da Goma de Sericon.
16. Pegue dez ou doze libras de chumbo e derreta-o em um grande recipiente de ferro, como os
encanadores costumam fazer; e quando estiver derretido, mexa ainda com uma espátula de ferro
até que o chumbo se transforme em pó, pó este que será de cor verde. Quando o vires assim, tira-
o do lume e deixa-o arrefecer e tritura esse pó sobre um mármore até ficar impalpável, humedecendo
o pó com um pouco de vinagre comum até ficar como um mel espesso, que se põe num largo vaso
de barro. e coloque-o em um trevet sobre um fogo lento para evaporar o vinagre e secar o pó e ele
ficará de uma cor amarela. Moa-o novamente e faça como antes, até que o pó fique tão vermelho
quanto chumbo vermelho, que é chamado de gota. E assim Saturno é calcinado em chumbo
vermelho ou minium.
17. Pegue uma libra de chumbo vermelho e dissolva-o em um galão de vinagre e mexa com um
bastão três ou quatro vezes ao dia. Em seguida, pegue seu vaso de barro e coloque-o em Balneo
vinte e quatro horas, depois deixe esfriar e filtre o licor três vezes; e quando estiver claro, coloque-
o em um fundo [e destile o vinagre quando] a goma de sericon permanecerá como mel espesso;
que separa e dissolve agora mais chumbo como antes para mais goma até que você tenha dez ou
doze libras disso.
18. Agora preste muita atenção, pois agora chegamos ao ponto e período do erro de Ripley; pois
se você colocar quatro libras deste Sericon para destilar em um limbo e daí extrair um Menstruum
como Ripley ensina, talvez você tenha apenas uma onça deste óleo, e alguma parte de uma terra
preta permanecerá no fundo e a maior parte da goma derreteu novamente em chumbo, pelo que
você pode saber que o sericon não está bem dissolvido, nem suficientemente preparado para que
um caos possa ser feito apto para destilação porque ainda não está bem dissolvido.
Portanto, em Isaacus, encontra-se um caminho, resolvendo esta goma com vinagre destilado
acuado com tártaro calcinado e sal amoníaco; portanto, diz ele, se
seja sábio, resolva o chiclete. Mas não gosto dessa acuação do vinagre, como posso chamá-la.
Prefiro resolver o Sericon na Água de Calcinação de Raymund, que é uma água composta de
Mercúrio Vegetal, ou fogo natural, com o fogo contra a natureza, como testifica Ripley; e é mais
verificado por Raymund em seus livros de Mercúrio, onde ele ensina como dissolver corpos com
sua Água Calcinativa.
19. Vou revelar a você esta água, que é quase desconhecida. Note, portanto, que o Mercúrio
Vegetal é o Espírito do Vinho (em vez do qual às vezes podemos usar Vinagre destilado) e que o
Fogo contra a Natureza é uma água corrosiva feita de Vitríolo e Salitre.
20. Portanto, pegue o que você quiser, ou Espírito de Vinho retificado (ou Aqua Vitae) ou Vinagre
destilado quatro libras e duas libras de água corrosiva e misture-os.
Nesta água assim composta, dissolva meia libra de Goma de Sericon em um circulatório e coloque-
a em Balneo por quatro ou cinco dias, e a Goma será totalmente dissolvida na forma de água ou
óleo de cor vermelho escuro.
21. Em seguida, destile a água em Balneo e restará um óleo no fundo que é o Caos, do qual você
pode extrair um Menstruum contendo dois elementos, e esta é a verdadeira resolução da Goma de
Sericon. Nesta água você pode dissolver tanto goma quanto quiser por reiteração.
22. Pegue duas libras desta substância catódica e prepare-a para destilação em fogo puro ou areia,
e levante o óleo vermelho claro, onde tanto o Espírito quanto a Alma jazem secretamente
escondidos, que Isaacus chama de Água do Paraíso, que, quando você tenha [isso], você pode se
alegrar, pois você passou por todo o trabalho grosseiro e chegou ao trabalho filosófico.
Portanto proceda à conjunção e una o Coração branco de Saturno com o óleo vermelho como se
encontra no Rosário, candida succinto jacet uxor nupta marits, isto é, o Mercúrio vermelho ao Sal
se você proceder ao trabalho vermelho.
23. Portanto, pegue quatro onças do Sal ou Coração de Saturno e tanto quanto do óleo vermelho
ou Água do Paraíso, e sele-os em um ovo filosofal; e assim que sentirem o calor do Balneum, o Sal
se dissolverá e se tornará um com o óleo, de modo que você não saberá qual era o Sal nem qual
era o óleo.
Coloque seu copo em Balneo e deixe-o repousar em um grau igual de fogo até que toda a sua
matéria fique branca e grude nas laterais do copo e brilhe como os olhos dos peixes271 e então é
o Enxofre branco da Natureza. Mas se você prosseguir para o trabalho vermelho, então divida seu
enxofre branco em partes iguais, reservando uma parte para o trabalho branco, e continue com a
outra parte, e em um vidro novo, bem fechado, coloque-o em cinzas até que é transformado em
uma cor vermelha.
24. Quando seu Enxofre estiver assim convertido, absorva-o novamente com igual peso de sua
Alma, dissolvendo e congelando até que permaneça em um óleo e não congele mais, mas
permaneça fixo e fluindo.
Este então deve ser fermentado com a quarta parte do Azeite de Ouro.
Já estabelecemos anteriormente sobre o aumento em quantidade e qualidade, portanto não é

necessário repeti-lo aqui.
Voltaremos agora ao Enxofre branco antes reservado, para que possamos estabelecer a maneira
do trabalho branco.
Quando você tiver seu óleo vermelho ou Alma, se desejar fazer o Elixir branco, coloque parte do
referido óleo em um copo em Balneo para digerir. Em seguida, retire-o e coloque-o em um corpo e
em um fogo quaresmal destile o Espírito ou Mercúrio branco, que você deve experimentar e saber
se surge puro sem água ou não, como você faz quando experimenta o espírito do vinho. Pois se
queimar tudo está bem; se não, corrija-o com tanta frequência até que fique sem rega alguma;
então você retifica seu Espírito, com o qual dissolve seu Enxofre branco até que permaneça fixo e
fluindo como você fez antes no trabalho vermelho. Depois fermenta-o e acrescenta-o com a quarta
parte do óleo do Luminário branco ou Luna, como fizeste com o vermelho, e será o Elixir branco,
convertendo os corpos imperfeitos em Prata perfeita.
25. Ripley dividiu o escopo deste trabalho em quatro operações, das quais a primeira é a dissolução
do corpo; a segunda a extração do Menstruum e a separação dos elementos; o terceiro não é
necessário em nosso trabalho, porque lançamos fora a terra após cada destilação, em vez da qual
usamos nosso Sal ou Coração de Saturno; a quarta é que haja uma conjunção de nosso Sal,
conforme descrito anteriormente.
Aqui segue a exatidão do trabalho de

Saturno A maneira de
extrair Mercúrio de Saturno encontrada em Isaacus, da qual sei como fazer uma exatidão especial
com sua Água do Paraíso, que reuni em parte do escritor mencionado e de outros. Ripley fez sua
acuração com Mercúrio precipitado com Ouro e embebido em água corrosiva, o que não me
agrada, porque o Elixir assim feito será o maior veneno, pois ele mesmo confessa que seria melhor
para um homem comer os olhos de um basilisco do que provar aquele Elixir.
26. Mas porque eu desejo estabelecer este registro de Chumbo sozinho com seus elementos, para
que nenhum corpo estranho possa ser adicionado ao nosso Elixir, e também para que possa ser
feito um Remédio para todos os usos, eu descobri a maneira de fazer [ele] sozinho com o Mercúrio
de Saturno e sua própria Tintura própria; pois eu faço um corpo de uma coisa, que é um Espírito, e
faço esse Remédio com seu próprio Espírito. Leia todos os filósofos e você nunca encontrará uma
palavra deste processo, nem nenhum dos antigos ensinará como fazer o Mercúrio de Saturno.
Sobre o Remédio, Elixir, Fermentação, Embebição, Precipitação,

Mercúrio, Saturno, Chumbo, O Sapo
Sir Christopher Heydon diz em um manuscrito seu; Levi enim arte norunt Alchemistae
Mercurium currentem conficere ex plumbo. Os alquimistas sabem, por meio de uma
arte fácil, transformar o chumbo em mercúrio atual. Mas que arte que nenhum autor
dos antigos nos mostrou. Quaevite, quaevite, diz o primeiro alquimista272 (assim
Paracelso gostava de dizer imitando-o) et invenietis, pulsate et operietur vobis. Fiz
muitas experiências, embora fossem contrárias à doutrina e à filosofia; Quase me
desesperei dessa arte; no entanto, como nada é difícil para o trabalhador, batendo
com frequência finalmente o encontrei, e assim alcancei a arte de tal felicidade, ou
seja, de fazer mercúrio de 273 chumbo . Esta arte revelada é um grande segredo. Os
instrumentos necessários neste trabalho são 274 uma fornalha, um cadinho e um par
de pinças. Que a fornalha esteja cheia de brasas, onde se põe fogo, e quando as
brasas estiverem bem queimadas, de modo que dêem uma chama clara e fogo, pegue
seu cadinho, bem recozido para que não quebre com o calor repentino, e coloque nele
três onças de Chumbo arquivado, tendo doze onças de Mercúrio sublimado bem
moído, e Sal Armoniack seis onças, misturados, que colocam sobre as limalhas de
Chumbo no cadinho, e quando o fogo estiver forte e incandescente, peguem suas
pinças e imediatamente peguem levante o seu cadinho e coloque-o no buraco no topo
da fornalha até ouvir um grande barulho e zumbido; então, assim que puder (para que
o Mercúrio não voe com os Espíritos), retire o cadinho com a matéria nele contida e
coloque-o em um prato de barro cheio de cinzas para esfriar; e quando estiver frio,
bata na parte inferior do cadinho para que a matéria do Chumbo caia em um prato de
barro, e você encontrará seu Chumbo convertido em Mercúrio.
Pegue deste Mercúrio o quanto quiser e coloque-o para precipitar em um copo

redondo, bem aferventado; e coloque-o em cinzas no topo do copo. No entanto, vamos
ficar aqui um pouco [para que] o entendimento seja mais iluminado.
Portanto, entenda que a intenção deste trabalho é fixar o Espírito, o que pode ser feito
mais cedo com o Espírito de um corpo fixo, que antes era homogêneo ao corpo e que
por sua própria natureza deseja se juntar novamente ao seu corpo.
Portanto, a Natureza requer que ela possa ser ajudada pela arte neste trabalho, para
o qual o artista consente, ele administra a ela o metal puro e desejado, ao qual ela se
deleita em aderir, cujo metal é o Ouro, que é assim preparado para ser mais cedo
partido. pelo Mercúrio e fique nele.
Pegue tanto ouro puro quanto quiser e dissolva-o em Aqua Regis misturado com
partes iguais de Acetum acerrimum ou Lac Virginis. Em seguida, configure-o para
digerir o espaço de um dia; em seguida, coloque sua dissolução em um alambique e
coloque-a em Balneo. Então destile a água o mais seco que puder e faça isso três
vezes e na terceira vez destile-a em cinzas para que o Sal Armoniack possa sublimar.
Em seguida, coloque vinagre destilado sobre a matéria restante e, depois de três dias
em Balneo, destile o vinagre em cinzas para que toda a substância do Sal Armoniack possa sublimar,
e faça isso três vezes, colocando sempre Vinagre novo, até que o óleo do Ouro dissolvido fique no
fundo. Em seguida, pegue o seu Mercúrio três vezes mais do que o seu Ouro e despeje-o sobre a
solução do Ouro para que se misturem e se unam. Em seguida, coloque seu Mercúrio com a
solução em um copo redondo, fechado apenas com um pedaço de algodão, e com um pedaço de
pau coloque-o todos os dias à medida que sobe; e mantenha seu copo nas cinzas por um mês até
que seu Mercúrio se transforme em um precipitado vermelho. Em seguida, dissolva-o novamente
em novo vinagre destilado até que toda a substância do Mercúrio seja dissolvida e o vinagre seja
colorido em uma cor dourada; em seguida, destile o vinagre em cinzas e novamente precipite o
Mercúrio, que está no fundo de uma cor dourada, em um corpo vermelho e fixo, e assim você terá
o Mercúrio precipitado de Saturno.
Resta agora que o corpo seja embebido com sua Alma, para que assim sendo de um Espírito
reduzido a um corpo [ele] possa novamente embeber sua Alma para que possa ser dissolvida com
ela. Portanto, coloque-o em um copo e adicione a ele proporção igual de sua Alma ou Água do
Paraíso, e feche bem o seu copo pelo espaço de cinco dias até que o corpo seja dissolvido com a
Alma.
Em seguida, seque-o nas cinzas até que penetre e escorra; e quando estiver seco, experimente-o
em uma placa de ferro quente se estiver fixo e derreta, se não, embeba-o novamente com metade
do peso de sua água e faça-o até torná-lo fusível e penetrante por imersão e secagem. E quando
derreter no fogo e penetrar, é então o Remédio e apto para a fermentação. E depois da fermentação
será o Elixir.
Então deve ser aumentado e projetado como foi declarado antes, e assim o trabalho de Saturno é
registrado, do qual George Ripley disse: Adrop é o pai da Medicina, Sericon seu irmão, Lympha sua
irmã, a terra sua mãe.
Mas se você deseja conhecer todo o segredo de Saturno ou Chumbo, eu lhe darei um processo de
Paracelso: Quando você tiver bem preparado o Coração de Saturno, diz ele, pegue duas ou três
onças desse Coração e triture-o bem pequeno com o dobro [do] peso do Salitre e coloque-o em um
copo de sublimação com uma cabeça bem alastrada para sublimar, aumentando o fogo pouco a
pouco enquanto algo ascender ou sublimar. Até aqui Paracelso. Agora, se você descobrir que isso
é verdade, Ripley lhe dirá o que você deve fazer com essas palavras.
Quando, pela violência do fogo na destilação da goma do sericon, uma certa matéria branca
ascender à cabeça do limbe, como gelo, mantenha a matéria, que tem a propriedade do enxofre,
não queimando e é matéria adequada para a forma de recebimento. Você deve dar forma desta
maneira, retificando-o em cinzas; e quando for enxofre vermelho, dê-lhe sua alma até que perfure e
flua, então fermente-o.
Aqui eu entreguei a você todos os caminhos e maneiras de Saturno que são encontrados em
qualquer um dos livros dos filósofos. A fim, portanto, que o trabalho seja concluído com uma
demonstração desta palavra Plumbum Philosophorum como
aparece no Compêndio Prático de Ripley, digo que o chumbo dos filósofos não é tomado por
antimônio, mas por gota, sendo convertido na goma de sericon.
A influência de Júpiter e seu Anjo sobre Hismael, Advachiel, Aquisitio, Letitia e Tin, pela arte
e natureza adequada para o uso do homem. Júpiter segue os passos de Saturno, pois ele é
filho de Saturno e nasceu naturalmente dele.
apresenta o Estanho, pelo qual às vezes se entende Mercúrio Sublimado e Sal de Amônia.
Aquele Júpiter mais cinzento, honesto e justo tem sua influência sobre o Júpiter terrestre,
que, após sua preparação, se mostra em clara seriedade, doce com sal e enxofre lunar, e
apresenta suas virtudes aos mortais. Esse bom Júpiter também tem sua influência especial
sobre o Fígado e, portanto, o cura e todas as afecções que surgem dele.
Para Fazer o Elixir ou Ferro

Observe neste trabalho 1. Calcinação. 2. Solução. 3. Separação.
4. Conjunção. 5. Putrefação. 6. Enxofre. 7. Fermentação. 8. Elixir.
Marte sendo o mais terrestre de todos os planetas ou corpos, não há dúvida de que pode ser
facilmente reduzido a um corpo com pouco trabalho e, portanto, mais facilmente convertido
em Sal, o que é feito por calcinação; portanto, mostrarei primeiro sua conversão em Sal.
Entenda, portanto, que daí surge uma dupla
consideração, ou seja, que seja calcinado de uma maneira em seu corpo ou sal, e de outra
maneira que o corpo seja preparado para solução por calcinação.
A prática difere um pouco, pois se você calcina o ferro por seu sal ou
Menstruum, uma única maneira de preparação275 é suficiente.
Isso quer dizer que você pega limalhas de ferro ou aço, tanto quanto quiser, e as mistura
com igual peso de enxofre em um corpo de terra com um limbo bem alastrado; em seguida,
coloque-o nas cinzas para sublimar até que todo o enxofre seja sublimado; em seguida,
dissolva a limalha que ficou no fundo em Aqua Regis e ela será convertida em Sal, que será
limpo da referida água se você colocar Vinagre destilado e destilá-lo. Fazê-lo três vezes com
vinagre novo e terás no fundo um Sal vermelho-amarelado que é então um corpo a unir-se à
Alma, que se conserva em cinzas quentes até que o uses.
Agora para a prática de Ferro para dissolução. Pegue limalha de ferro ou aço, tanto quanto
quiser, e coloque-a em um prato de ferro cheio de vinagre e coloque-a no fogo ardente pelo
espaço de três horas; depois retire e deixe esfriar. Repita este trabalho quatro ou cinco
vezes, então calcine-o com enxofre como você fez antes.
Quando estiver assim calcinado, coloque-o para dissolver em água corrosiva adicionando
peso igual de nosso Acetum acerrimum e deixe-o repousar até que tenha dissolvido tanto
quanto possível no frio; em seguida, coloque-o em cinzas quentes e deixe-o ficar lá pelo
espaço de quatro ou cinco dias. Despeje a água e seque [aquilo] que não está dissolvido, e novamente
calcine-o e dissolva-o; e quando estiver dissolvido, de modo que a água fique de cor vermelha,
despeje-o em um recipiente e guarde-o até dissolver tanto ferro calcinado quanto desejar.
Então tome 276 toda a sua dissolução e com um alambique destile a água em
Balneo e coloque vinagre destilado sobre a matéria restante no fundo e deixe-o repousar em
Balneo pelo espaço de sete dias; em seguida, retire o copo e filtre a dissolução e, novamente, em
Balneo , destile o vinagre e no fundo permanecerá um óleo espesso de ferro ou aço 277. Mas se
não estiver dissolvido em sua mente, repita sua solução na Água de Calcinação de Raymund, mas
seria melhor se fosse edulcorado278 com Aqua Vitae, retirando-o novamente em Balneo, e assim
você terá o Ferro dissolvido em um licor.
Portanto, proceda à destilação, para que haja uma separação, e destile-o em um vaso de barro
em fogo forte, aumentando o fogo o máximo que puder e receba o óleo ou Alma ou tintura
vermelha de Marte, separado das fezes restantes pelo nariz do limbeck, cujo óleo é a tintura mais
permanente para colorir Enxofre para o trabalho vermelho ou para exaltação de todos os Elixires
na cor, pois o torna tingido e colorido mais alto.
Depois de preparar a tintura, proceda à conjunção e trabalhe com o Sal antes reservado, tomando
três ou quatro onças do Sal e igual peso da Alma.
Em seguida, sele-o e coloque-o para apodrecer em Balneo, e mantenha-o lá até que passe por
todas as cores e fique branco, e então será o Enxofre da Natureza.
A natureza de Marte e seu Anjo sobre Barzabel, Malchidael, Barchiel, Puer, Rubeus e Ferro, com
a mistura de elementos. A Medicina deve ser feita quando Marte ascender em Áries ou Escorpião
na hora de Marte, Puer projetado no Ascendente.
Em seguida, pegue seu copo e coloque-o em cinzas em um grau maior de calor até que fique
vermelho; então dissolvendo o Enxofre vermelho com sua própria Alma e novamente dissolvendo-
o e fixando-o; dissolvendo-o em Balneo, fixando-o no fogo, e assim está preparado para a
fermentação.
A fermentação é, como já foi mencionado anteriormente, com o óleo dissolvido do Enxofre de

Ouro em uma proporção quádrupla para o Remédio, que pela adição do fermento pode ser feito
Elixir transmutando todos os corpos.
E observe que o Elixir de Ferro supera todos os outros Elixires, pois rubifica mais e tinge melhor e
é melhor para o corpo do homem, pois prevalece contra o baço, contrai a barriga e cura feridas;
une os ossos quebrados e interrompe o fluxo supérfluo dos cursos, etc.
Mostrarei agora a operação da tintura física e alquímica do leão vermelho e da cola da águia
É principalmente para ser lembrado como eu
ensinei você a dissolver o antimônio com nosso Acetum acerrimum, o que também pode ser bem
feito se você o dissolver em nossa Água de Calcinação; e depois disso o antimônio é calcinado, que
doravante será amplamente tratado, também da cola da águia. Você deve entender que não
atribuímos nenhum outro começo a esta precisão, exceto que onde antes pegamos o Sangue do
Leão Vermelho e a Cola da Águia quando ambos foram destruídos, agora os juntamos sãos e não
feridos, para que, vivos, se mortifiquem e se dissolvam, o que convenientemente chamei de
Matrimônio Corpóreo ou União, pois neste matrimônio morrem juntos para serem vivificados no
Antimônio Celestial. Não é de se admirar se este [trabalho] difere do outro, pois este diz respeito ao
manuseio dos Espíritos, o outro ensina a maneira de fazer o Elixir dos corpos.
Para que eu possa revelar claramente todas as coisas a você, pegue Antimônio bem moído, meia
libra, e tanto Mercúrio Sublimado igualmente bem moído, e moa ambos juntos em um mármore até
que você não possa diferenciá-los um do outro; em seguida, coloque-os em um local frio para que
a matéria que se dissolve possa cair em um copo colocado embaixo, pois quando as matérias
estiverem bem misturadas, então [eu] digo que ambas serão dissolvidas em breve; quando a água
estiver perfeitamente dissolvida, ela terá uma cor esverdeada e um cheiro repugnante.
Coloque esta água com a parte grossa dentro de um copo, e deixe repousar o espaço de três dias
em um fixador sob o fogo, e em pouco tempo você terá sua dissolução de uma cor preta
acastanhada, e depois, que ou seja, no tempo mencionado, será vermelho, algo mais alto que o
chumbo vermelho.
Dissolva esta matéria calcinada na Água Calcinante de Raymund, e quando você a tiver dissolvido
em um licor vermelho, ou amarelo profundo, então sua matéria será levada ao seu Caos.
Coloque este licor em um corpo adequado com um alambique e receptor, e por destilação separe
o óleo vermelho ou o Mercúrio vermelho do corpo branco que permanece na terra, e se qualquer
matéria subir para a cabeça do alambique, não o despreze, mas tente se [ser] consertado; e se não
for suficientemente consertado, sublima-o até que seja consertado.
Ao qual juntam igual peso de sua Alma, para o Matrimônio Celestial, e sempre deixam de fora a
terra no fundo se tiverem algum sublimado fixado; se não, pegue a terra branca que ficou no fundo,
com a qual proceda como foi dito antes, e junte o corpo branco com a Alma. Quando eles estiverem
assim unidos ou casados, coloque-os para impregnar e reviver em Balneo até que passe por todas
as cores e finalmente se converta em vermelho, que então é Medicina.
A forma de fermentação [e] aumento, tanto em quantidade, qualidade e projeção, já é falada.

E assim eu descobri muitos segredos escolhidos dos antigos filósofos, e também

corrigi muitas coisas neles. Seus escritos foram mais publicados para ocultar a arte
do que para torná-la manifesta ou ensiná-la. Embora agrade a Hermes Trismegisto,
o primeiro escritor desta arte, tanto dizer como protestar que nunca revelou, ensinou
ou profetizou nada desta arte a ninguém, exceto temer o Dia do Juízo ou a
condenação de sua Alma por evitar o perigo disso, assim como ele recebeu o dom
da fé do Autor da fé, ele o deixou para os fiéis. No entanto, quando você lê seus
escritos em sua Epístola Smaragdine ou em seu Apocaled ou em seus Doze Portões
Dourados e não encontra nada claro, o que você deve pensar de tal autor? Acredite
em mim, todos os antigos esconderam o segredo de suas preparações no trabalho
grosseiro, embora tenham escrito de forma mais famosa sobre a operação filosófica;
portanto, usei meu esforço para tentar, pois de seus escritos descobri que o Elixir
pode ser feito de planetas ou metais, e também de minerais médios, que se
aproximam de uma natureza metálica. Então, lendo mais, encontrei um certo
método entre todos eles, como se fosse com um consentimento ou voz neste
sentido.
Primeiro e principalmente que os corpos devem ser tornados incorpóreos, isto é,

descorporados ou descompostos, o que então é chamado de Hyle ou Caos. Em
segundo lugar, da substância Caódica, que é uma coisa, três elementos devem ser
separados e purificados.
[Terceiro] que os elementos separados e purificados deveriam ser unidos, o homem

e a mulher, o corpo e a Alma, o céu e a terra, com infinitos outros nomes, assim
chamados para que o ignorante pudesse pensar que eles eram diversos, que nada
mais eram do que água e Sal, ou o Corpo e Espírito ou Alma, isto é, Mercúrio
branco e Vermelho, que eles uniram para que um corpo novo e puro pudesse ser
criado em putrefação e uma criança microcósmica pudesse ser criada em imitação
da Criação, que ou seja, Enxofre da Natureza279.
Em quarto lugar, deve ser alimentado com leite, isto é, com sua própria tintura
própria, e depois [depois] nutrido por fermentação, para que possa crescer até sua
força perfeita.
Tendo aprendido isso, comecei a praticar e, na prática de cada corpo e espírito,

encontrei diversos erros; mas lendo mais e tentando mais, finalmente encontrei a
maneira e a verdadeira maneira de dissolver todos os corpos, separando-os e
unindo-os, encontrando a composição de seu segredo dos segredos, ou seja, Lac
Virginis ou Acetum acerrimum e a Água Calcinante de Raymund , com o qual
dissolvi todos os corpos ao meu bel prazer e aperfeiçoei o trabalho grosseiro.
Portanto, propus, contrariando os costumes dos filósofos, [para] revelar todo o
trabalho para que eu, sendo invejoso, fosse o autor de erros como eles. Portanto,
acrescentei seus segredos aos meus próprios experimentos e invenções, que são
simples e verdadeiramente escritos.
A alquimia nos revela e revela quatro outros segredos.
A primeira é a Composição de Pérolas, muito maior e mais justa que as naturais, que
não pode ser feita perfeitamente sem a ajuda do Elixir.
A segunda é a maneira de fazer pedras preciosas de pedras ignóbeis, pela mesma

arte com que fizemos vidro maleável.
A terceira é a maneira de fazer Carbúnculos artificiais imitando os naturais, da qual

poucos ou nenhum falou.
A quarta é a maneira de fazer Âmbar Mineral, sobre a qual Paracelso escreveu

apenas em seu Livro das Vexações dos Filósofos281 e na última edição de sua obra
no sexto282 [livro de] seus Arquidoxes; mas como não podem ser feitos sem a ajuda
dos elixires, merecem um lugar entre os elixires, onde descobrirei a virtude, ou
melhor, o vício de fazer o âmbar.
A operação de fazer pérolas consiste nessas

partes. Viz: Lac
Virginis
Dissolved Pearls283
Mercúrio e O
Elixir Branco.
Pegue Lac Virginis ou Acetum acerrimum, tanto quanto você achar suficiente para
dissolver as pérolas, como em dupla proporção com as pérolas, como se houvesse
três onças de pérolas, deixe haver seis onças de lac virginis, onde dissolvem as
pérolas e colocam o copo em Balneo para digerir o espaço de um dia. Em seguida,
despeje a solução e destile-a em Balneo, e no fundo do copo você encontrará o óleo
espesso das Pérolas, ao qual adicione tanto de seu Elixir corpóreo branco quanto
suficiente para fazer a matéria como uma pasta, e coloque-a igual. peso das pérolas
de Mercúrio. Se a matéria estiver muito rala, coloque mais pó do Elixir; se ficar muito
grosso, acrescente mais Lac Virginis ou Quicksilver, até ficar como fígado. Moa esta
massa sobre uma pedra até que fique com uma espessura adequada.
Em seguida, faça-o da forma que desejar, [e] portanto, é necessário que você tenha
um par de moldes de latão ou ferro à mão (mas seria melhor se fossem de prata) da
forma que desejar, e preencha-os com a matéria enquanto está mole; em seguida,
perfure-os com uma agulha ou algo semelhante e coloque tantos deles em um copo
quanto quiser (mas primeiro pendure-os em um fio) e feche bem o vidro e enterre-o
com as pérolas nele dois pés sob a terra e deixe-o ficar lá pelo espaço de seis meses
até que sejam congelados pelo frio em uma substância brilhante e clara como
margaritas naturais. Essas pérolas feitas e compostas dessa maneira não são menos
naturais, mas muito maiores e mais excelentes por causa do elixir branco.
A Operação Do Magistério Dos Carbúnculos Os

carbúnculos têm seu nascimento e origem nas covas e minas de ouro da terra, do
Espírito do Ouro e do Sal mineral, endurecido e corpóreo, sendo decoctados e
digeridos na dureza da pedra pelo Archaeus284 da Natureza , tanto pelo calor do
clima como pelo grande calor do Sol; pois eles surgem do Espírito do minere de
Sol ou Ouro sob a terra, por cuja influência eles brilham como também de [quem]
eles são endurecidos na natureza da pedra; de onde o filósofo pretende e se
esforça como pode imitar a natureza pela arte e fazer e compor Carbúnculos
artificiais acima da terra com os mesmos materiais que a natureza os formou sob
a terra; portanto, ele usa os mesmos princípios, operando com o Espírito e a Alma
do Sol indivisíveis, e o Sal mais duro da terra, do qual é feito o vidro de Veneza,
dois dos quais são os órgãos materiais. Para [a] [operação] manual são necessárias
três coisas, ou seja, uma fornalha vidreira285, uma chama de fogo e um cadinho.
Agora chegamos aos materiais, que são dois e devem ser unidos; o primeiro dá a
forma, o outro a recebe. Aquele que dá a forma é o Espírito e a Alma do Sol ou
Ouro, unidos no Elixir Vermelho e é o agente e, por assim dizer, o homem. Aquilo
que recebe a forma é o sal mais duro da terra contido no vidro, e é o poder do céu
impregnando a terra; o paciente é o poder da terra retendo a impressão do céu.
Tendo assim demonstrado a teoria, lançamos agora os fundamentos da prática,

que são dois, dos quais o primeiro é a preparação do Elixir, o outro do vidro.
Portanto, seu Elixir corpóreo vermelho deve ser dissolvido com o óleo ou tintura de
Marte ou Ferro, porque tem a maior virtude acima de todos os outros corpos, por
cujo poder celestial a terra, isto é, o vidro, deve ser levada à dureza de uma pedra
e convertido em pedra. E assim o Elixir é preparado para projeção no vidro; mas
para a preparação do vidro não é necessário mais do que ser feito da mesma
matéria que o vidro de Veneza é feito, cuja composição, se você não sabe, pegue
tanto vidro de Veneza quanto quiser e pese-o exatamente, sobre o qual [para]
projetar seu Elixir. Quando tiver feito isso, coloque seu copo no cadinho para
derreter e, quando estiver bem derretido, pegue seu Elixir vermelho corpóreo
dissolvido como antes (ou, se preferir, não dissolvido) o suficiente para tingir o
vidro derretido e coloque amarrou em um papel no copo, mexendo um pouco com
uma vara, e aí deixou repousar o espaço de uma hora. Em seguida, retire o
cadinho e despeje a matéria em um lingote, e será maleável, mas tão duro quanto
o vidro e como uma pedra à vista; e você pode cortá-la como pedra ou trabalhar
com um martelo. Esta pedra ou metal carbúnculo tem a propriedade de um
carbúnculo em brilhar e brilhar acima de todos os carbúnculos naturais; e se você
tocar em um Sapo ou Aranha, eles logo morrerão, porque tira a virtude do Elixir
contra todos os venenos. E se o doente carrega este Carbúnculo consigo, de modo
que ele toque a região de seu coração, tira a paixão cardíaca e diminui a força da
doença.
3. Agora o terceiro. Digo que penso que é de natureza pétrea e metálica unidas, mistura
essa que difere de uma pedra e também de um metal; mas porque consiste em Mercúrio,
Sal terrestre e Enxofre misturados, portanto, obtém uma natureza mista deles, de modo
que é metade pedra, metade metal288.
Portanto, deve ser julgado que consiste em três naturezas misturadas; isto é, mineral,
metálico e rochoso, e é o melhor de todos aqueles que crescem nas Idéias da terra, pois
excede os minerais médios em fixação e constância, porque eles se extinguem em
fumaça por longo derretimento e desaparecem em nada, ou então eles derretem
facilmente na umidade como sais etc. Mas este Electrum ou 289 Âmbar permanece
fixo e constante tanto no fogo quanto na água.
Excede os metais em digestão, cor e dignidade. Na digestão porque é dotado do signo

da digestão maior e mais perfeita. Pois assim como o ouro é mais amarelo por causa de
seu maior calor e digestão mais perfeita, assim o Electrum, porque tem uma cor mais
alta que o ouro, portanto é mais digerido em cor; pois, assim como o ouro excede outros
metais em cor, o eletro excede o ouro; pois o ouro é amarelo, mas o eletro é vermelho,
que é uma cor superior ao amarelo. E como a Prata é a Lua dos metais brancos, o Ouro
é o Sol dos metais vermelhos: assim o Electrum está para o Ouro assim como o céu
está para o Sol em dignidade e valor. Pois quanto mais o Ouro é mais nobre do que a
Prata, tanto mais este Electrum é mais nobre do que o Ouro.
Por fim, excede as pedras em brilho e virtude; em brilhar porque estes brilham por causa
de sua dureza; então este Electrum mostra muitas faíscas 290, não por causa de sua
dureza, mas por causa de sua integridade. E como o céu é adornado com estrelas,
assim este Electrum [é] com brilho, porque tem a clareza e o brilho de todos os metais.
E como o céu contém todas as estrelas e planetas, este Electrum, que é o céu dos
metais, contém o Sol e a Lua e o resto dos planetas em si, Ouro e Prata como se fossem
os luminares maiores, os outros corpos ou metais como o resto dos planetas, significam
minerais como estrelas em virtude.
Pois, embora muitas pedras tenham propriedades e virtudes singulares, de modo que
algumas ajudam a visão, outras o baço, algumas o coração, algumas estancam o
sangue, algumas impedem o aborto, algumas aceleram o parto, algumas resistem ao
veneno, mas não há ninguém encontrado que tire todas as enfermidades, pois Electrum
faz mais do que todos os minerais, metais ou pedras291, de acordo com a conjunção
tríplice, isto é, mineral, metálico e lapifídico292.
Portanto, seja o que for que os outros gostem de pensar neste Electrum natural, isso me
parece mais provável, que não seja simplesmente um metal, mas de uma natureza que
excede o metal; pois enquanto pedras, minerais médios e metais são gerados de Sal,
Enxofre e Mercúrio, este Electrum toma sua origem de pedras, minerais e metais. Das
pedras tira o Sal, dos minerais Mercúrio e dos Metais Enxofre293. Estes três sendo
reunidos pelas Idéias da Natureza são
seus elementos, de uma maior virtude e poder da natureza; cujos elementos formaram
um grau mais alto de perfeição do que em qualquer outra pedra, mineral ou metal, como
se fosse por ordem de Deus, a natureza deveria atribuir uma coroa de virtude e dignidade
acima de todos os minerais.
Mas, seja como for, é considerado de duas maneiras entre os Mágicos posteriores [e]
Rosie Crucians, ou seja, o que é feito naturalmente e [o que é feito] artificialmente.
Naturalmente é aquilo que cresce nas Idéias naturais da terra; o artificial é aquilo que é
feito pela arte acima da terra em imitação da natureza.
Daí Paracelsus, um digno Mestre em Magia, vendo plenamente a natureza e a utilidade

da Alquimia, ordenando fazer o Elixir dela, quando seu corpo natural não pode ser obtido
em lugar nenhum, em seu Livro das Vexações dos Filósofos294
e o sexto de seus Arquidoxes Mágicos295, ensina a compor um Eletro Artificial que o
Elixir deve ser feito dele, como aparece mais amplamente nos referidos livros, dos quais
não gosto nada. Ele ensina como fazer o Elixir de Electrum; Eu, ao contrário, o Electrum
de Elixir; ele faria o Elixir da virtude do Elixir. Deixo seu caminho para seus próprios
seguidores, mas desejo que os meus não se cansem e se irritem com um princípio tão
fraco, mas [com] um princípio mais forte.
Eu faço dois tipos de Electrum de um jeito, o primeiro dos quais é espiritual, o outro
corpóreo. Primeiro do primeiro. Depois de ter feito seu Elixir corpóreo vermelho por
projeção, no mesmo cadinho derreta uma onça de Chumbo e outra de Estanho; e quando
estiverem quentes, tire o cadinho do fogo e passe nele uma onça de Prata derretida em
outro cadinho. E quando esses três metais brancos começarem a esfriar, pegue duas
onças de Mercúrio bem purgado e coloque essas duas onças de Mercúrio sobre o metal
fundido em gotas, então aumente o fogo suavemente para que muito do Mercúrio não
fume296 . Em seguida, em três outros cadinhos, derreta ferro, cobre e ouro, de uma
onça cada, que você deve ter pronto para derreter. E primeiro coloque seu ouro derretido
no cadinho onde seus quatro metais brancos estão derretidos, e despeje sobre eles 297
o cobre e o último de todo o seu ferro, mexendo toda a massa com um bastão, que pode
ser misturado, e deixe-o repousar em um calor de fusão no espaço de uma hora. Em
seguida, retire tudo o que pode misturar e deixe-o derreter no cadinho e considere bem
o peso dele e de acordo com a bondade do Elixir faça projeção para Medicina. E então
você criou e compôs o Electrum espiritual com o peso de sete onças, consistindo de sete
metais, metais que assim convertidos em Medicina, serão o Elixir do Electrum e uma
Medicina universal, pois você não precisa considerar qual corpo (ou metal) você o
projeta. É também o remédio mais escolhido para o corpo do homem; pois embora três
ou quatro de todas as doenças do Microcosmo estivessem unidas, elas podem ser
curadas com este único medicamento. Se você dissolver parte disso no Espírito do Vinho
e destilar o mesmo Espírito no Balneo e o óleo da Medicina do Elixir298 permanecer no
fundo, você terá a mais nobre Medicina Rosie Crucian da Vida.
Observe que, se o seu Ferro não derreter bem, dissolva seu Electrum no óleo ou tintura
de Marte, dissolvendo e congelando até que tenha absorvido uma quantidade suficiente.
Mas se você deseja fazer Electrum corpóreo, quando sua Medicina começar a falhar em
converter metais em Medicina, então, da mesma maneira, projete sua Medicina sobre
seus metais ou corpos derretidos e eles serão convertidos em Electrum corpóreo,
metálico e maleável. Do abuso deste Electrum Paracelsus escreve que Virgil Hispanus299
e Trithemius fizeram um sino diabólico deste Electrum Artificial, sobre o qual, quando
eles invocavam Espíritos (que eles chamavam por um nome mais decente de
Inteligências) eles escreviam o caráter de qual Espírito eles desejado e ao terceiro toque
da campainha os Espíritos obedeciam aos seus desejos enquanto desejavam falar com
eles; e quando eles não falaram mais, eles esconderam o personagem, e pelo toque
reverso do sino os espíritos partiram. Esta Magia sobrenatural é totalmente infame e
ilegal300.
Antes de chegar à Particularia, ou as preparações dos sete metais, descobrirei alguns Arcanos
pertencentes ao Vitríolo, Enxofre e [o] Ímã.
Existe um Sal mineral subterrâneo chamado Vitríolo, que para tingimento de roupas e muitos outros
usos não podemos desejar. Distingue-se de outros sais em sua nitidez e qualidade em comer. O
mineral deste Sal é estranho [e] de uma qualidade muito quente e ígnea, como [é] aparente em
seu Espírito, semelhante [do qual] não é encontrado em outros Sais. É branco e vermelho e tem
uma extraordinária qualidade medicinal. Este Sal contém um Enxofre combustível, que não existe
em outros Sais.
Portanto, em assuntos metálicos, tocando sua transmutação, ele atua mais do que
outros. Ele não apenas abre alguns, mas ajuda a geração de outros por causa de seu
calor inato. Quando o Vitríolo é separado pelo fogo, então seu Espírito primeiro vem em
uma forma branca; depois disso sai de sua terra um Espírito de condição vermelha.
Permanecendo na terra, o Sal, unindo-se ao Mercúrio e ao Enxofre expelidos, pode afiá-
los; o restante que fica para trás é uma terra morta sem eficácia. Considere bem este
Ternário agora aceso, pois assim como você encontra no corpo de Vitriol três coisas
distintas, como Spirit301, Oil302 e Salt, assim você pode esperar de seu próprio Espírito
novamente (que sem a mistura de seu óleo é expulso de sua matéria) três coisas
distintas como você fez anteriormente do corpo de Vitriol, que bem merece o nome de
Speculum Sapientiae Physicae. Separe este Espírito de Vitríolo como deveria, então isso
lhe dará novamente três princípios, dos quais apenas, sem qualquer adição, desde o
começo do mundo a Pedra Filosofal foi feita. A partir disso, você deve esperar novamente
um Espírito de forma branca, um óleo de qualidade vermelha [e] depois desses dois um
Sal cristalino.
Estes três estando devidamente unidos em sua perfeição geram nada menos que a
grande Pedra Filosofal, pois aquele Espírito branco é meramente o Mercúrio dos Filósofos
e o óleo vermelho é a Alma303 e o Sal é o verdadeiro Corpo Magnético. Assim como do
Espírito de Vitríolo é trazida à luz as tinturas vermelha e branca, assim de seu óleo é
feita Vênus, sua tintura, e no centro elas são muito distintas separadas, embora vivam
em um só corpo. Neste conhecimento está oculto um erro irrecuperável;
a inteligência mundana não pode conceber que o Espírito de Vitríolo e o óleo

restante sejam de tão grande distinção em sua virtude. Tocando suas propriedades,
o Espírito sendo bem dissolvido e trazido para seus três princípios, Ouro e Prata só
podem ser feitos dele, e de seu óleo apenas Cobre, o que ficará aparente em uma
prova feita.
A condição do Espírito de Vitríolo e de seu óleo remanescente é esta, onde há

Cobre e Ferro, a Semente Solar não está longe disso comumente; e novamente
onde há Semente de Ouro à mão, Cobre e Ferro não estão longe dele, por causa
de sua atraente qualidade magnética e amor, que eles, como Espíritos tingidos de
maneira visível, continuamente carregam um para o outro. Portanto, Vênus e Marte
são penetrados e tingidos com a superabundante tintura de Ouro, e neles se
encontra muito mais a raiz da tintura vermelha do que no próprio Ouro, ao qual
também pertence a minera de Vitríolo, que vai além destes em muitos graus, porque
seu Espírito é mero ouro e rubedo304, uma tintura crua e indigerida, e na verdade
não é descoberto de outra forma.
Mas este Espírito deve ser dividido em certas partes distintas, como em Espírito,
Alma e Corpo. O Espírito é a Água Filosófica, que, embora visivelmente separada,
nunca pode ser separada radicalmente (por causa de sua inevitável afinidade que
eles carregam e têm um com o outro), como fica claro quando depois eles são
unidos, [para] um, em sua mistura, abraça o outro, assim como um ímã atrai o ferro,
mas em uma essência melhorada melhor do que antes de sua dissolução. Este
Espírito (posso provar) é a essência do Vitríolo, porque este Espírito e o óleo
diferem tanto e nunca se uniram radicalmente; [e] porque o óleo vem depois do
Espírito, cada um pode ser recebido separadamente. Este Espírito ígneo pode ser
mais apropriadamente chamado de uma essência 305 , Enxofre e substância de
Ouro, e é assim, embora esteja escondido em Vitríolo como um Espírito.
Esta Água dourada, ou Espírito retirado do Vitríolo, contém novamente um Enxofre

e um Ímã; seu Enxofre é a anima, um fogo incombustível; o Ímã é seu próprio Sal,
que na conjunção atrai seu Enxofre e Mercúrio, une-se ao mesmo e são
companheiros inseparáveis. Primeiro, em um calor suave, é dissolvido o Espírito
Mercurial não digerido; por isso é posteriormente extraído depois de um caminho
magnético pelo Mercurial Spirit306; assim, ainda, um é um ímã para o outro,
transmitindo amor magnético um ao outro, como tais coisas, se o último junto com
o médium é atraído pelo primeiro e é assim gerado e, assim, tem seu começo.
Nesta separação e dissolução, o Espírito ou Mercúrio é o primeiro Ímã, mostrando
sua virtude magnética em relação ao Enxofre e à Alma que ele, quase magnes,
atrai. Este Espírito, per modem distillationis, sendo absolvido e libertado, mostra
novamente seu poder magnético para o Sal, que ele atrai da terra morta; depois
que o Espírito é separado dele, então o Sal aparece em sua pureza. Se esse
processo for seguido, e depois de uma verdadeira ordem e medida, a conjunção for
realizada e o Espírito e o Sal forem colocados juntos na fornalha filosófica, então
aparecerá novamente como o Espírito celestial se esforça de maneira magnética
para atrair seu próprio Sal, [pois] dissolve o mesmo dentro de quarenta dias,
leva-o a uma água uniforme consigo mesmo, assim como o Sal antes de sua coagulação. Nessa
destruição e dissolução aparece a mais alta escuridão, eclipse e escuridão da terra que já foi vista.
Mas na troca disso aparece uma brancura brilhante e reluzente, então o invólucro é alterado e o
Sal aquoso, fluido e dissolvido se transforma em um ímã; pois nessa dissolução ele se apega ao
seu próprio Espírito, que é o Espírito de Mercúrio, atrai o mesmo poderosamente como um Ímã,
escondendo-o sob a forma de um corpo seco e claro, trazendo o mesmo por meio da união em uma
coagulação profunda e firmeza firme por meio de um fogo contínuo e seus graus certos.
Observe que de todos os metais, especialmente de Marte e Vênus, que são metais muito duros e
quase fixos, de cada parte pode ser feito Vitríolo. É a redução de um metal em seu mineral. Pois os
minerais se transformam em metais e os metais eram inicialmente minerais, e assim os minerais
são proxima materia dos metais, mas não prima. Destes Vitríolos podem ser feitas outras reduções,
ou seja, um Espírito é retirado deles pela virtude do fogo.
Este Espírito sendo conduzido, então há novamente uma redução de um mineral em sua essência
espiritual, e cada Espírito em sua redução mantém uma propriedade metálica; mas esse Espírito
não é a prima materia.
Sobre o Enxofre e o Fermento dos Filósofos Eu anteriormente

lhes contei claramente como o Enxofre dos Filósofos é feito; [in] loco masculi derrama este Espírito
sobre Ouro purgado e refinado. Deixe-o dissolver e apodrecer quatorze dias, em Balneo Mariae
destile-o e despeje a água novamente no calx de ouro, e cooba-o até que o ouro derrame com a
água; coloque-o novamente para destilar, abstraia a água suavemente, deixe uma terça parte dela
no fundo e coloque-a em um porão; deixe-o coagular e cristalizar, lave esses cristais com água
destilada, amalgame-os com Mercury vive, evapore o Mercury suavemente, então você tem um pó
sutil; coloque-o em um copo, alaúde-o, reverbere-o por três dias e três noites, fazendo-o suavemente;
assim é o Enxofre dos filósofos bem preparado para o seu trabalho e este é o Manto Púrpura ou
Ouro Filosófico; mantenha-o seguro em um copo para sua conjunção.
Do Vitríolo Filosófico Depois de

feito o Enxofre dos filósofos, que [in] loco masculi é fazer o Rei ou o homem, agora você deve ter a
mulher ou esposa, que é o Mercúrio dos Filósofos ou a materia prima lapidis, que deve ser feito
artificialmente; pois nosso Azoth não é Vinagre comum, mas é extraído com o Azoth comum, e há
um Sal feito de matéria prima ou Mercúrio dos Filósofos, que é coagulado no ventre da terra.
Quando este assunto é trazido à luz, não é claro e é encontrado em toda parte; é pesado e tem
cheiro de cadáver. Pegue esta matéria, destile, calcine, sublime [e] reduza-a a cinzas, pois se um
artista quer cinzas, como ele pode fazer um Sal, e aquele que não tem um Sal metálico, como ele
pode fazer o Mercúrio dos filósofos?
Portanto, se você calcinou a matéria, então extraia seu Sal, retifique-o bem, deixe-o injetar no
Vitríolo, que deve ser doce sem qualquer corrosividade ou nitidez do Sal. Então você obtém o
Vitríolo ou Óleo Filosófico dos filósofos. Faça disso uma água mercurial. Assim, você executou um
trabalho artificial. Isso é chamado de Azoth dos filósofos, que purga Laton307 que308 ainda não foi
lavado.
Pois Azoth varreu Laton, como disseram os antigos filósofos há dois ou três mil anos. Pois o Sal
filosófico ou Laton deve com sua própria umidade, ou sua própria água mercurial ser purgada,
dissolvida, destilada, atrair seu Ímã e permanecer com ele. E este é o Mercúrio dos filósofos ou
Mercurius duplicatus, e consiste em 309 dois Espíritos, ou um Espírito e uma água do Sal dos
Metais. Então esta água leva o nome de Succus Lunaris310, Aqua Coelestis, Acetum Philosophorum,
Aqua Sulphuris, Aqua Permanens, Aqua Benedicta.
Tome oito ou dez partes desta água e uma parte do Fermento ou Enxofre do Sol; coloque-o no ovo
dos filósofos, lute-o bem; coloque-o no atanor, naquele fogo vaporoso e seco; governá-lo para a
aparência de uma cor preta, branca e vermelha; então você obtém a Pedra Filosofal.
Do ímã filosófico Hermes, o pai

dos filósofos, tinha esta arte e foi o primeiro que escreveu sobre ela e preparou a Pedra de Mercúrio,
Sol e Lua dos filósofos, a quem algumas centenas de laboratoristas imitaram. Eu asseguro a você
como verdade que a Pedra Filosofal é composta de dois corpos; o começo e o fim dele devem ser
com o Mercúrio filosófico.
E isso agora é prima materia e está coagulado nas entranhas da terra, primeiro em Mercúrio, depois
em Chumbo, depois em Estanho e Cobre, depois em Ferro, etc. Assim, o Mercúrio coagulado deve
ser transformado pela arte em sua prima materia ou água, que é água mercurial.
Esta é uma pedra e não pedra311, da qual é feito um fogo volátil na forma de uma água, que afoga
e dissolve seu pai fixo e sua mãe volátil.
O Sal de Metalina é um corpo imperfeito que se volta para o Mercúrio filosófico, que é uma água
permanente ou abençoada, e é o Ímã dos filósofos, que ama seu Marte filosófico, o suga e
permanece com ele. Assim, nosso Sol também possui um ímã, cujo ímã é a primeira raiz e matéria
de nossa Pedra. Se você conceber e entender o que eu digo e o que Hermes diz, três coisas são
necessárias para o trabalho; primeiro uma água volátil ou mercurial, aqua coelestis, depois Leo
viridis, que é o Lúneo filosófico, em terceiro lugar o Hermetis, Sol ou Fermento.
Por último, note que os filósofos tinham dois caminhos, um molhado, que eu usei, e um seco. Aqui
você deve proceder filosoficamente; você deve purgar bem o Mercúrio dos filósofos e fazer Mercúrio
com Mercúrio, adicionando o Sal, Fermento ou Enxofre dos filósofos e então você tem [primeiro] o
ímã dos filósofos, que é o Mercúrio dos filósofos, em segundo lugar o Sal metálico ou Sal filosófico ,
em terceiro lugar é Hermetis ou Enxofre filosófico.
Um processo sobre o trabalho filosófico do vitríolo 312

Pegue dez libras de Vitriol dissolvido em água de chuva destilada; sendo aquecido, deixe
repousar por um dia e uma noite. Naquela época, muitas fezes foram resolvidas. Filtrei a
matéria, evaporei suavemente ad cuticulum usque. Coloquei em um lugar fresco para
cristalizar. Este Vitríolo onshot313 eu extraí, dissolvi-o novamente em água de chuva
destilada, deixei-o disparar novamente, trabalho que iterei até que o Vitríolo adquirisse uma
cor verde celestial, não tendo mais fezes sobre ele, e perdesse toda a sua corrosividade e
fosse de uma sabor muito agradável.
Este Vitríolo altamente putrefato, portanto bruto e não calcinado. Coloquei em uma retorta
revestida, destilei-a em fogo aberto, dirigi-a no espaço de doze horas por um governo exato
de fogo em uma fumaça branca. Quando não saiu mais desses vapores e o óleo corrosivo
vermelho começou a sair, deixei o fogo apagar. Na manhã seguinte, estando todo frio, tirei o
receptor, despejei o presente no receptor em um corpo, e um pouco do alaúde também caiu,
filtrei e tomei uma boa água menstrual, que tinha um pouco de catarro porque eu tomei aquele
Vitriol não calcinado, que abstraí em Balneo, não deixando uma gota.
Encontrei meu Caos no fundo de uma vermelhidão escura, muito pesada, que derramei em
uma viola, lacrei-a hermeticê , coloquei-a sobre um pé de três pés em um globo de madeira
em um banho vaporoso feito de água, onde deixei assim muito tempo até que tudo foi dissolvido.
Depois de algumas semanas, ele se separou em duas partes, em uma água brilhante e
transparente e em uma terra, que se depositou no fundo do copo na [forma de] um breu
grosso e preto corrosivo.
Separei dele o espírito branco e a matéria negra fluida coloquei novamente para ser dissolvida.
O Espírito branco que foi dissolvido [fora] dele eu separei novamente. Este trabalho eu reiterei,
não deixando nada no fundo a não ser uma terra seca e vermelha. Depois disso, purguei meu
espírito branco por destilação com muita precisão; era tão puro quanto a lágrima que cai do
olho. A terra que sobrou eu excitei sob uma mufla; era poroso e seco como pó. Sobre isso eu
derramei novamente meu espírito branco [e] coloquei em uma digestão. Este Espírito extraía
o Enxofre ou Ouro filosófico e era tingido de vermelho amarelo. Desviei-o da matéria e num
corpo abstraí o Espírito do Enxofre. Aquele Enxofre ficou para trás na forma de um óleo, muito
ardente, nada [sendo] semelhante ao seu calor, tão vermelho quanto o Rubi. O 314 Espírito
branco abstraído eu derramei na terra novamente, extraí mais em Enxofre e coloquei no
primeiro.
Depois disso, aquele corpus terrae parecia de uma cor mais pálida, que calcinei por algumas
horas sob uma mufla [e] coloquei em um corpo; sobre ele derramei meu espírito branco [e]
extraí seu sal puro, branco e fixo. A terra restante era muito porosa, [e] não prestava para
nada, que eu joguei fora; assim, esses três princípios foram total e perfeitamente separados.
Depois disso, peguei meu Sal astral clarificado, que pesava meia onça depois do peso de
Estrasburgo, na Alemanha, e do Espírito branco, que pesava quatro onças, de Mercúrio uma
onça e um quarto de onça. Estes eu dividi em duas partes, cuja quantidade era meia onça e
um dracma. Eu coloquei este sal para um
parte da outra em uma viola e beliscou-a [e] colocou-a na digestão; ali vi perfeitamente como o Sal
se dissolveu novamente neste Espírito, então derramei nele a outra parte, que era meia onça e um
gole. Assim que isso foi feito, o corpo, junto com o Espírito, tornou-se negro como carvão, subiu até
a extremidade do vidro e, não tendo espaço para ir mais longe, moveu-se para frente e para trás.
Às vezes, ele se acomodava no fundo; pouco a pouco subiu para o meio; então subiu mais alto.
Assim passou de 4 de julho a 7 de agosto, ou seja, trinta e quatro dias, obra maravilhosa que
contemplei com admiração.
Por fim, estes foram 315 unidos e transformados em um pó preto que ficou no
fundo e estava seco. Vendo que era assim, aumentei meu fogo em um grau, tirei-o
do molhado e coloquei-o nas cinzas; depois de dez dias, a matéria no fundo
começou a parecer um pouco branca, o que me deixou muito feliz. Este grau de
fogo eu continuei até que a matéria acima e abaixo se tornasse tão branca quanto
a neve brilhante. Mas ainda não estava consertado como descobri ao experimentá-
lo, [então eu] o coloquei novamente [e] aumentei meu fogo um grau mais alto;
então a matéria começou a subir e descer, moveu-se para o alto, ficou no meio do
copo, sem tocar no fundo dele. Isso durou trinta e oito dias e noites, [e] eu os
contemplei como antigamente, aos trinta dias, uma variedade de cores que não sou capaz de expres
Por fim, esse pó caiu no fundo [e] se fixou[ed]. [Eu] fiz projeção com ele, colocando
um grão dele em um quarto de onça de Mercúrio, transmutando o mesmo em
muito bom Luna. Agora era hora de restaurar a esta tintura branca sua verdadeira
anima, e absorvê-la, para trazê-la de sua brancura para a vermelhidão e para sua
virtude perfeita.
Em seguida, peguei o terceiro princípio, ou seja, a anima, que até então eu havia
reservado (em quantidade era uma onça e um gole) despejei no meu Espírito de
Mercúrio reservado (cuja quantidade era uma onça e um quarto de onça). [e] puxou-
o várias vezes por alambique para que no final se unissem. Eu então os dividi em
sete partes iguais; uma parte eu derramei em minha terra clarificada ou tintura, que
avidamente abraçou sua anima, junto com seu Espírito, e se tornou avermelhada
em doze dias e noites, mas ainda não tinha qualidade de coloração, salvo [que]
Mercúrio vive e Saturno transmutado em Lune, que Lune na separação rendeu
três grãos de ouro. Continuei com minha embebição e levei todas as sete partes
da anima para [minha tintura]; na quarta embebição, uma parte do meu trabalho
tingiu dez partes de cobre em ouro; na quinta embebição, uma parte tingia cem
partes; na sexta tingiu mil partes; na sétima, tingiu dez mil partes. Nessa época,
recebi quatro onças, meia onça e um trago do verdadeiro remédio.
Da Preparação Dos Sete Metais. E primeiro do enxofre do sol, pelo

qual a lua é tingida em ouro bom Pegue ouro
puro, que é três vezes fundido em antimônio, e de mercúrio bem purgado, sendo
prensado em couro, seis partes; faça dele um Amálgama; à quantidade deste
Amálgama triture o dobro do Enxofre comum; deixe evaporar em uma panela larga
em fogo brando sob uma mufla, mexendo
bem com um gancho de ferro; que o fogo seja modificado para que a matéria não se funda.
Este calx de ouro deve ser trazido para a cor de uma flor de calêndula, então está certo.
Em seguida, pegue uma parte de Salitre, uma parte de Sal Armoniack, meia parte de
seixos moídos317 [e] tire uma água dele. Observe que esta água deve ser retirada com
cautela e precisão; desenhá-lo segundo o caminho comum não funcionará; aquele que
está acostumado com preparações químicas sabe o que tem que fazer. E observe que
você deve ter uma retorta de pedra forte, que deve ser revestida, para segurar o Espírito
de perto; sua parte superior deve ter um cano acima de meio palmo de comprimento; sua
largura deve ter dois dedos de largura; deve ser colocado primeiro em um forno de
destilação, que deve ser aberto acima para que o tubo superior possa se destacar
diretamente; aplique um receptor grande [e] lute-o bem; deixe seu primeiro fogo ser suave,
então aumente-o para que a retorta pareça quente; coloque uma colherada dessa matéria
moída no cachimbo de repente com um pano úmido [e] os Espíritos vêm correndo para o
receptor. Estes Espíritos sendo assentados, então carreguem outra colherada; desta
maneira você prossegue até ter destilado tudo. Por fim, dê tempo aos espíritos para se
estabelecerem [e] se transformarem em água. Esta água é infernal, dissolvente e forte,
que dissolve instantaneamente o Calx de Ouro preparado e o Ouro laminado em uma
solução espessa. Esta é aquela água que dissolve não apenas o ouro, mas também o
torna volátil, levando-o sobre o elmo, cuja anima pode depois ser extraída de seu corpo dilacerado.
Observe que o espírito do sal comum faz o mesmo se for extraído da maneira que
mencionarei mais tarde. Se três partes deste Espírito Salgado forem tomadas, e uma parte
de Spiritus Nitri, é mais forte que a água Sal Armoniack, e é melhor porque não é tão
corrosivo, dissolve o Ouro mais cedo, carrega-o sobre o capacete, [e] faz é volátil e
adequado para separar-se de sua Alma. Você tem a opção de usar o que achar melhor e
pode ser mais fácil de ser preparado assim: Pegue uma parte da calda de ouro preparada
e três partes da água de sua escolha. Coloque-o em um corpo profundo, coloque um
capacete dele, coloque-o em cinzas quentes [e] deixe-o dissolver; o que não está dissolvido,
despeje três vezes mais água, que tudo se dissolve. Deixe esfriar, separe as fezes, coloque
a solução em um corpo, coloque um capacete nele [e] deixe-o repousar em um calor
ameno dia e noite em Balneo Marine. Se mais fezes forem assentadas, separe-as, digira-
as novamente em Balneo nove dias e nove noites, então abstraia a água suavemente para
um espirro semelhante a um óleo no fundo. Essa água abstraída deve ser derramada
naquela spissitude [e] isso deve ser iterado novamente e frequentemente para que fique
cansado e fraco; lembre-se de alaúde bem em todos os momentos. Para a oleidade no
fundo, despeje água fresca que ainda não foi usada; digerir dia e noite, firmemente
fechado, então colocá-lo em um cupel de areia [e] destilar a água dele [até que seja
reduzido] a uma espessura; aqueça a água captada, coloque-a em um corpo, lute-a,
abstraia-a, itere este trabalho e faça todo o ouro vir sobre o capacete.
Observe que no próximo desenho sempre o fogo deve ter um grau a mais. O ouro sendo
colocado na água, abstraia a água suavemente dele no Balney para a oleidade [e] coloque
o copo em um local fresco; haverá cristais transparentes; estes são o Vitríolo de Ouro.
Despeje a água dele, destile-o novamente em uma oleidade [e] coloque-o para atirar; mais
cristais dispararão; iterá-lo, desde que qualquer tiro. Dissolva esses cristais em água
destilada, coloque-os em Mercúrio purgado
três vezes mais, agite-o, muitas cores aparecerão, um Amálgama

cai no chão [e] a água clareia. Evaporar o Amalgama suavemente sob uma mufla,
mexendo ainda com um arame; finalmente você obtém um pó de cor púrpura, como
escarlate; ele se dissolve em vinagre em uma vermelhidão de sangue. Extraia sua anima
com Espírito de Vinho preparado misturado com Espírito de Sal comum, misturado em
uma doçura. Esta tintura de Sol é como um Rubi transparente, deixando um corpo branco
para trás.
Observe que sem informação você não pode alcançar o Espírito do Sal; se não for doce,
não tem poder de atração; para alcançá-lo, observe os seguintes manuais: Pegue um
bom Espírito de Sal, defleumado exatamente, conduzido dessa maneira como você
ouvirá anon. Pegue uma parte dela, adicione meia parte a ela do melhor Espírito de
Vinho, que não deve ter qualquer fleuma, mas ser um mero Enxofre de Vinho e deve ser
preparado da maneira que lhe direi a seguir. Coloque um capacete nele, puxe-o com
força, não deixe nada para trás. Para a [parte] abstraída, coloque mais Spirit of Wine,
desenhe-a um pouco mais forte do que você fez da primeira vez, pese-a, coloque uma
terceira vez mais [Spirit of Wine] nela [e] traga-a novamente bem aglutinada; apodreça
isso por meio mês, ou contanto que seja doce, e é feito em Balney com muita delicadeza.
Assim se prepara a Aguardente de Vinho e Sal, perde318 a sua corrosividade e fica apta
a ser extraída.
Pegue o pó de ouro preparado vermelho-rubi, coloque deste Espírito de Sal e Vinho

preparado tanto que fique com dois dedos de largura sobre ele, coloque-o em um calor
suave [e] o Espírito será tingido de vermelho; este Espírito deve ser desviado. Despeje
um novo espírito sobre o que resta no fundo, coloque-o em um calor suave, deixe-o tingir
profundamente e depois não pode removê-lo; este trabalho deve ser iterado (até) que o
corpo do Sol permaneça no fundo como Calx vive, que mantém, pois nele adere mais
Sal de Ouro, que é eficaz em formas de Medicina, como será mostrado a seguir.
Esses Espíritos tingidos juntos, abstraem-nos suavemente em Balneo [e] restará um pó

vermelho sutil no fundo, que é a verdadeira tintura animada, ou Enxofre de Ouro.
Dulcifique-o com água de chuva destilada [e] ficará muito sutil, tenro e belo. Pegue este
Enxofre extraído do Sol como você foi ensinado, e tanto do Enxofre de Marte, quanto
você ouvirá quando eu tratar de Marte. Moa-os juntos, coloque-os em um vidro puro,
despeje sobre ele tanto Espírito de Mercúrio - deixe-o ficar sobre ele com dois dedos de
largura - que a matéria pode ser dissolvida; certifique-se de que tudo se dissolva em uma
água de ouro semelhante a rubi, juntamente com ela, então é um e eram a princípio de
uma haste. Guarde-o bem, para que nada dele evapore; coloque-o em cal de prata
separada, sendo precipitado com sal puro e depois bem edulcorado e seco; fixe-o em
uma fixação ígnea que não sublima mais; em seguida, pegue-o e derreta-o em um forno
de vento; deixe fluir bem; então você uniu a Noiva e o Noivo e os trouxe ao Ouro de alto
grau. Seja grato a Deus por isso enquanto você viver.
A seguir, explicarei amplamente como esta Alma do Sol extraída pode se tornar potável.
Vou agora expor como o corpo solar branco deve ser posteriormente anatomizado,
e que pela arte seu Mercúrio vive e seu Sal pode ser obtido. O processo é assim.
Pegue o corpo branco do Sol, do qual você extraiu sua anima, reverbere-o suavemente por meia
hora, deixe-o tornar-se corpóreo, então despeje sobre ele água-mel bem retificada, que é corrosiva
[e] extraia seu Sal em um suave aquecer. É feito no espaço de dez dias. O Sal sendo todo extraído,
abstraia a água dele em Balneo, edulcore o Sal com destilações iteradas com água destilada
comum, clarifique-o com Espíritos de Vinho, então você tem Sol auri, do qual você ouvirá mais em
seu devido lugar [e ] das boas qualidades tem por meio de remédio sobre o homem. Sobre a
matéria restante despeje o Espírito de Tártaro, do qual em outro lugar porque pertence aos
medicamentos. Digera-os durante um mês, conduza-os através de uma retorta de vidro em água
fria, então você terá o rápido Mercúrio do Sol; muitos se esforçam para obtê-lo, mas em vão.
Há mais um mistério na Natureza, que o corpo solar branco, uma vez tendo perdido sua anima,
pode ser novamente tingido e transformado em ouro puro, mistério esse que é revelado a muito
poucos. Devo declará-lo brevemente, como também sobre a Pedra universal dos [dos] Filósofos,
como ela repousa meramente sobre o Espírito branco de Vitríolo, e como todos os três princípios
são encontrados apenas neste Espírito e como você deve proceder em e para trazer cada um em
seu estado e ordem certos.
Tome o Enxofre filosófico, que em ordem é o segundo princípio e é extraído com o Espírito de
Mercúrio; despeje-o sobre o corpo branco do Rei319, digira-o por um mês em um balneário suave,
depois fixe-o em cinzas e por último na areia, para que apareça o pó marrom; em seguida, derreta-
o com um pó fundente feito de Saturno; então será ouro maleável e justo como era antes, em cor e
virtude nada defeituoso. Mas observe que o Sal não deve ser retirado do corpo solar.
Pode ser preparado ainda de outra maneira um Vitríolo transparente de Ouro da seguinte maneira.
Tome um bom Aqua Regis feito com Sal Armoniack uma libra, id est dissolver quatro onças Sal
Armoniack em Aqua Fortis, então você tem um forte Aqua Regis. Destilá-lo e retificá-lo
frequentemente sobre o capacete, não deixe que as fezes fiquem para trás; que tudo o que ascende
seja transparente. Em seguida, pegue os rolos de ouro levemente batidos, moldados anteriormente
em antimônio, coloque-os em um corpo, despeje sobre ele o Aqua Regis, deixe-o dissolver o quanto
quiser ou como você pode dissolver nele. Tendo dissolvido todo o ouro, despeje nele um pouco de
óleo de tártaro ou sal de tártaro dissolvido na água da fonte até que comece a assobiar.
Depois de assobiar, despeje novamente o óleo. Faça isso por tanto tempo até que todo o ouro
dissolvido caia no fundo e nada mais precipite, e o Aqua Regis clareie. Feito isso, retire o Aqua
Regis da cal de ouro, edulcore-o com água comum oito, dez ou doze vezes. A cal de ouro estando
bem assentada, não pode sair dessa água e secar a cal de ouro no ar onde o sol não brilha. Não
faça isso sobre o fogo, pois assim que sentir o menor calor em chamas e grandes danos são
causados, pois voaria para longe à força de modo que nenhum
o homem poderia ficar com isso. Este pó estando pronto também, então pegue vinagre
forte, despeje-o, ferva-o continuamente, sobre [o fogo] em uma boa quantidade de vinagre,
ainda mexendo para que não grude no fundo, por vinte e quatro horas seguidas, então a
qualidade fulminante é retirada dele; tenha cuidado para não se colocar em perigo; Retire
o vinagre, dulcifique o pó e seque-o. Este pó pode ser conduzido por Alembicum sem
qualquer corrosivo, vermelho-sangue, transparente e claro, que é estranho e se une a
contragosto com o Espírito do Vinho e por meio de coagulação pode ser levado a um corpo
solar.
Não fale muito disso para o vulgo. Se você receber qualquer benefício por minhas
informações claras e abertas, mantenha esses mistérios em segredo até o dia da sua
morte. Eu darei a ti este arcanum também e confiarei a tua consciência com ele.
Tome um bom Espírito de Vinho, sendo levado ao mais alto grau, deixe cair nele algumas
gotas de Espírito de Tártaro; então pegue seu pó de ouro, coloque nele três vezes mais
das melhores e mais sutis flores comuns de enxofre, triture-os, coloque-o em uma panela
plana sob uma mufla, dê a ele um fogo suave, deixe o pó de ouro estar em um calor
incandescente, coloque-o assim brilhando no Spirit of Wine, retire o Spirit of Wine [e] seque
o pó contra um calor. Será poroso sendo seco. Em seguida, adicione novamente três
partes de Flores Sulphurii deixe evaporar em uma mufla, ferva o pó restante em fogo forte
e coloque na aguardente; repita este trabalho seis vezes [e] finalmente este pó de ouro
será tão macio e poroso quanto manteiga firme; seque-o com cuidado, porque derrete
facilmente. Em seguida, pegue um corpo revestido, que em sua parte posterior possui um
cano; coloque um capacete nele, aplique um receptor, coloque-o livremente em uma capa
forte; deixe seu primeiro fogo ser suave, então aumente-o; deixe o corpo estar quase em
um calor incandescente, então coloque o pó de ouro amolecido e bem seco, sendo
aquecido, atrás do tubo oco. Atire com agilidade. Lá vêm instantaneamente gotas vermelhas
no capacete. Mantenha o fogo neste grau por tanto tempo até que nada mais suba e não
caiam mais gotas no receptor. Observe que no receptor deve haver o melhor Espírito de
Vinho no qual as gotas de Ouro devem cair.
Então pegue este Espírito de Vinho, no qual as gotas de Ouro caíram, coloque-o em um
pelicano, sele-o hermeticamente [e] circule-o por um mês; transforma-se então em uma
pedra vermelho-sangue, que se derrete no fogo como cera. Bata-o pequeno, moa entre ele
o calx lunar [e] derreta-o. Então você encontra (tanto) ouro bom quanto o pó de ouro e o
espírito do vinho junto com a metade de 320 que o calx lunar adicionado pesou, mas uma
metade do calx lunar não é tingida e 321 é tão bom quanto deveria ser usado .
Se você acertar isso, então seja grato a Deus. Se não, não me culpe; Eu não poderia
deixar isso mais claro.
Agora, se você vai fazer este Vitríolo, então pegue o pó feito anteriormente, fervido em
Vinagre; despeje sobre ele um bom Espírito de Sal comum, misturado com água de Salitre
e o Espírito de Sal de Nitro. Esta água de Salitre é feita como Aqua Tartaris é feita, usando
322 Salitre. O ouro é dissolvido nesta água, o que é feito então abstrair a água até uma
espessura [e] colocá-la em um porão; então brota um puro Vitríolo do Sol. A água que fica
com o Vitríolo deve ser retirada, [então]
destilá-lo novamente para um spissitude, coloque-o no porão [e] mais do Vitríolo vai disparar.
Repita este trabalho enquanto o Vitriol disparar. Se você está pensando em fazer a Pedra
Filosofal de Vitríolo solar, como alguns homens fantásticos se esforçam dessa maneira,
então primeiro se familiarize e peça conselho de sua bolsa e prepare dez ou doze libras
deste Vitríolo, então você pode realizar o trabalho. muito bem, e o vitríolo húngaro e outros
escavados nas minas permitirão que você o faça. Você pode extrair deste Vitríolo também
seu Enxofre e Sal com espírito de vinho, o que é um trabalho fácil.
O particular de Luna e da extração de seu enxofre e

sais Pegue Calx vive e sal
comum e 323, ferva-os juntos em um forno de vento; em seguida, extraia o Sal puramente
da Calx com água morna; coagule-o novamente, coloque nele uma quantidade igual de Calx
novo, feche-o, extraia o Sal dele, repita-o três vezes, então o Sal está preparado.
Em seguida, pegue o Calx Lunar preparado, estratifique o Calx com Sal preparado em uma
viola de vidro, despeje água forte sobre ele, feito de quantidades iguais de Vitríolo e Salitre,
abstraia o aqua forte dele, repita três vezes 324, por último, dirija - o fortemente , deixe a
matéria derreter bem no vidro, depois tire [e] seu Lune é transparente e azulado como um
Ultramarino. Tendo trazido Lune até aqui, então despeje sobre ele Vinagre destilado forte [e]
coloque-o em um lugar quente, o Vinagre é tingido com um azul transparente, como uma
Safira e atrai a tintura de Lune, sendo separado do Sal [e] tudo o que vem de Luna vai
novamente para o Vinagre, que deve ser feito por edulcoração; então você encontrará o
Enxofre de Lune justo e claro. Pegue uma parte deste Enxofre de Luna, metade do Enxofre
extraído do Sol [e] seis partes do Espírito de Mercúrio; junte tudo isso em um corpo, lute-o
bem [e] coloque-o em um calor suave na digestão; esse licor se transformará em uma cor
marrom-avermelhada, tendo passado por cima do capacete, e nada [ficará] no fundo; em
seguida, despeje-o na água restante da Prata de onde você tirou seu Enxofre, lave-o bem,
coloque-o em cinzas para coagular e fixá-lo onze dias e noites, ou quando você vir o corpo
lunar estar bem seco, marrom e nada dele não mais sobe ou fumega; então derreterá
rapidamente com um fluxo repentino [no] fogo antes da explosão; lance-o fora; então você
[terá] transmutado326 toda a substância da Prata no melhor e mais maleável Ouro.
Anteriormente, eu lhes disse que o Espírito do Sal pode destruir Lúnia, de modo que uma
Lúnia potável possa ser feita dele, da qual Lúnia potável será posteriormente apresentada
quanto à preparação e uso na medicina.
Quando você perceber que o Enxofre de Luna foi totalmente extraído e o Vinagre não tira
mais tintura dela, nem o Vinagre tem mais gosto de Sal, então seque o restante da Calx de
Prata, coloque-o em um copo, despeje sobre ele água corrosiva com Mel. como você fez
com o Gold327, mas deve estar claro e sem fezes; coloque-o no calor por quatro ou cinco
dias, extraia o Sal de Lune, que você pode perceber quando a água ficar branca. O Sal
estando tudo fora dele, então abstraia o Mel
água, edulcorar a corrosividade por destilação e clarificar o Sal com Aguardente de

Vinho. A matéria restante deve ser edulcorada e seca; despeje sobre ele o Espírito
do Tártaro, digira-o por meio mês e proceda como fez com o Ouro.
Então você tem Mercúrio de Luna. O dito Sal328 de Luna tem excelentes virtudes
sobre o corpo do homem. A eficácia de seu Sal e Enxofre pode ser aprendida pelo
seguinte processo.
Pegue o Enxofre da cor do céu, que você extraiu de Luna e é retificado com o
Espírito do Vinho, coloque-o em um copo, despeje sobre ele o dobro do Espírito de
Mercúrio, que é feito do Espírito branco do Vitríolo. Da mesma maneira, pegue o Sal
de Prata extraído e clarificado, coloque nele três vezes mais do Espírito de Mercúrio.
Lute bem os dois copos [e] coloque-os em um Balney suave por oito dias e noites.
Veja que o Enxofre e o Sal não perdem nada, mas mantêm sua quantidade quando
foram expulsos da Prata. Tendo estado estes oito dias e oito noites, então coloque-
os juntos em um copo, sele-o Hermeticê, coloque-o em cinzas suaves, deixe tudo
se dissolver e deixe-o ser levado novamente a uma coagulação clara e branca. Por
fim, conserte-os pelos graus de fogo, então a matéria ficará branca como a neve.
Assim, você tem a tintura branca, que com a volátil anima dissolvida do Sol você
pode animar, fixar, trazer à vermelhidão mais profunda e, finalmente, fermentar e
aumentar o mesmo ad infinitum, o Espírito de Mercúrio sendo adicionado a ela. E
note que sobre o Ouro deve ser ordenado um processo com seu Enxofre e Sal.
Se você entendeu como o primeiro móvel329 deles deve ser conhecido, então é
desnecessário desta maneira e para aquele propósito destruir metais; mas você
pode preparar tudo da primeira essência e trazê-los à sua total perfeição.
Das particularidades de Marte junto com a extração de sua

anima e sal Pegue de
óleo de vitríolo vermelho ou óleo de enxofre uma parte e duas partes de água de
poço comum. Coloque-os juntos [e] dissolva neles limalha de aço. Esta dissolução
deve ser filtrada. Estando aquecido, deixe evaporar suavemente um terço dele,
depois coloque o vidro em um local fresco [e] lá lançarão cristais doces como açúcar,
que é o verdadeiro Vitríolo de Marte. Não elimine essa água, deixe evaporar mais,
coloque-a novamente em um local frio [e] mais cristais serão lançados. Feche-os
delicadamente em uma mufla, mexendo ainda com um fio de ferro; então você
obtém um pó claro e roxo. Sobre este pó, lance Vinagre destilado, extraia a anima
de Marte em um suave Balney, abstraia novamente o Vinagre e dulcifique a anima.
Esta é a anima de Marte, que, sendo adicionada ao Espírito de Mercúrio e unida
com a anima do Sol, tinge Luna no Sol como você ouviu sobre o Ouro.
Do particular de Vênus, quais mistérios estão ocultos nela

E Da Extração De Seu Enxofre E Sal
Pegue tanto de Vênus quanto quiser e faça Vitríolo dela, após a prática usual e
comum; ou pegue um bom Verdigris vendido em lojas - faz o mesmo; moa-o bem
pequeno, despeje sobre ele um bom vinagre destilado [e] coloque-o no calor; o
O vinagre será [colorido] de verde transparente, não pode removê-lo [e] derramar sobre
o restante da matéria no fundo Vinagre novo; repita este trabalho desde que o vinagre
remova qualquer tintura e a matéria do Verdigris no fundo fique muito preta. Junte o
Vinagre tingido, destile o Vinagre dele até a secura, senão um Vitríolo preto vai disparar,
assim você obtém um Verdigris purificado. Moer bem pequeno, despejar sobre ele o
suco de uvas verdes [e] deixar repousar em fogo brando; este suco torna a tintura
transparente tão verde quanto um Smaragd e atrai a tintura vermelha de Vênus, que
fornece uma cor excelente para pintores, pintores e outros para seus diversos usos.
Quando o suco não extrair mais da tintura, junte toda a extração, abstraia uma porção
desse suco suavemente, coloque-o em um local fresco [e] ali jorra um Vitríolo muito
bom. Se você tem o suficiente disso, então você tem matéria suficiente para reduzir o
mesmo e fazer dela a Pedra Filosofal, caso você duvide em realizar este grande mistério
por qualquer outro Vitríolo. O Azoth comum não é matéria da nossa Pedra, mas o nosso
Azoth ou materia prima é extraído com o Azoth comum e com o vinho, que é o suco
espremido de uvas verdes, e com outras águas também deve ser preparado. Estas são
as águas com as quais o corpo de Vênus deve ser quebrado e transformado em Vitríolo,
que você deve observar muito bem, então você pode se livrar de muitos problemas e
perplexidades.
Mas observe especialmente que isso pode ser feito com grande lucro se você expulsar
o óleo vermelho de Vitríolo e dissolver Marte nele e cristalizar a solução, como lhe foi
dito quando tratei de Marte. Pois nesta dissolução e coagulação Vênus e Marte estão
unidos. Este Vitriol deve ser untado sob uma mufla até um pó vermelho puro e deve ser
extraído posteriormente com Vinagre destilado, desde que haja alguma vermelhidão
nele.
Então você obtém a anima de Marte e Vênus dobrada. De 330 desta virtude dobrada,
após a adição da anima de Sol, que você fez na quantidade antes citada, pegue o dobro
de Silver Calx e fixe-a. Mas note que deve haver o dobro do Espírito de Mercúrio do que
era permitido naquele lugar, mas no resto o processo é o mesmo. O Sal de Vênus deve
ser extraído quando o suco não absorve mais a tintura verde; então pegue a matéria
restante, seque-a, despeje Água de Mel sobre ela, então esse Sal vai naquele calor por
cinco ou seis dias e clarifique-o com Espírito de Vinho; então o Sal está pronto para o
seu Remédio.
Do particular de Saturno junto com a extração de sua alma e

sal Saturno, o mais
elevado dos planetas celestiais, tem a autoridade mais insignificante em nosso
Magistério, mas é a chave principal em toda a arte. Saturno não deve ser menosprezado
por causa de sua forma externa desprezível; se ele for forjado em um devido processo
segundo o caminho dos filósofos, ele é capaz de retribuir todas as dores do trabalhador
que lhe foram concedidas, pelas grandes virtudes disso na medicina para a saúde do
homem e para melhorar os metais331. A preparação é assim:
Pegue um Minium ou Ceruse vermelho, lamine-o finamente, pendure esses lamens em

um copo grande cheio de vinagre forte, no qual é dissolvida uma quantidade igual do
melhor sal amoniaco, sublimado três vezes com sal comum. Feche bem a boca do copo
para que nada evapore, coloque o copo nas cinzas em um calor suave, caso contrário, os
Espíritos do Vinagre e do Sal amoníaco sobem e tocam os lámens saturnais.
No décimo ou décimo segundo dia você verá um sutil Ceruse pendurado naqueles lamens;
escove-os com um pé de lebre [e] vá em frente e obtenha o suficiente deste Cerus. Pegue
uma quantidade dele [e] coloque-o em um corpo; despeje vinagre forte sobre ele, que
várias vezes foi retificado e fortalecido na última retificação com uma décima sexta parte
do Espírito de Sal vulgar, defleumado e drenado. Identifique bem o corpo ou, o que é
melhor, coloque uma cabeça cega nele, coloque o corpo nas cinzas para ser digerido,
balance-o com frequência e em poucos dias o vinagre começa a parecer amarelo e doce
no início. Iterar três vezes332, é suficiente.
O resto do Ceruse fica no fundo do corpo, disforme; filtre claramente o Vinagre tingido,
isto é, de um amarelo transparente, junte todo o Vinagre tingido, abstraia duas partes dele
em Balneo Mariae, [mas] deixe a terceira parte ficar para trás. Esta terceira parte é de um
rubedo razoável. Coloque o copo em água fria, então os cristais vão disparar mais cedo;
baleados, retire-os com uma colher de pau [e] coloque-os sobre um papel para secar;
estes são doces como o açúcar e são de grande energia contra os sintomas inflamatórios.
Abstraia o Vinagre ainda mais em Balneo, no qual os cristais dispararam, reserve a
destilação para o disparo de mais cristais e prossiga com estes como você fez
anteriormente.
Agora pegue todos esses cristais juntos; eles em sua aparência são como açúcar
clarificado ou salitre; bata-os em um almofariz de vidro ou ferro, ou triture-os em um
mármore até ficarem impalpáveis, reverbere-os em um calor suave até uma vermelhidão
semelhante ao sangue. Desde que333 eles não se voltem para a escuridão. Tendo-os em
uma cor escarlate, coloque [os] em um copo, despeje sobre eles um bom espírito de
zimbro abstraído de seu óleo e retificado várias vezes em uma forma clara, branca e
brilhante; alaúde o vidro acima, coloque-o em um calor suave [e] deixe o espírito de zimbro
ser tingido com uma vermelhidão transparente como sangue; em seguida, retire-o das
fezes para um copo puro, com a condição de que nenhuma coisa impura escorra com ele;
sobre as fezes despeje o espírito de zimbro [e] extraia ainda enquanto qualquer espírito tomar a tintura.
Guarde as fezes; eles contêm o Sal.
Junte todos esses Espíritos tingidos, filtre-os, abstraia-os suavemente em Balneo

[e] resta no fundo um puro pó de cravo, que é a anima
de Saturno. Despeje sobre ela água da chuva, muitas vezes destilada; destilá-lo fortemente
várias vezes para tirar o que ficou com o espírito de zimbro, e assim este pó sutil será
edulcorado delicadamente. Mantenha-o em uma fervura forte, não pode sair e deixe sair
bem. Deixe secar suavemente; por segurança, reverbere novamente suavemente para
sua melhor excitação; deixe toda impureza evaporar, deixe esfriar, coloque em uma viola,
coloque o dobro de Espírito de Mercúrio nela, sele-a hermeticê; coloque-o em um banho
vaporoso chamado fimus equinus dos filósofos , deixe-o repousar na fornalha mística por um mês,
então, a anima de Saturno se aproxima diariamente do Espírito de Mercúrio e ambos se tornam

inseparáveis, formando um óleo claro, transparente e profundamente tingido de vermelho. Olhe
para o governo do fogo; não fique muito alto com isso, senão você coloca o Espírito de Mercúrio
como um Espírito volátil para se lançar para suas asas, forçando-o a quebrar o vidro. Mas se estes
estiverem bem unidos, então não procure tal medo, pois uma natureza abraça e sustenta a outra.
Em seguida, retire este óleo ou anima dissolvida de Saturno da viola. É de uma fragrância galante.
Coloque-o em um corpo, aplique-lhe um elmo, amarre-o bem, conduza-o, então a Alma e o Espírito
se unem e aptos a transmutar o Mercúrio precipitado no Sol.
A precipitação de Mercúrio é feita assim: Pegue uma parte do Espírito de Sal Nitro e três partes de
óleo de Vitríolo; coloque-os juntos, lance-os em meia parte de Mercúrio vivo, sendo muito bem
purgado, coloque-o na areia, coloque-o em um fogo razoavelmente forte, para que os Espíritos não
voem para longe [e] deixe-o ficar um dia e uma noite inteiros ; então abstrai todo este Espírito,
então encontras no fundo um Mercúrio precipitado, um tanto vermelho. Despeje o Espírito
novamente sobre ele, deixe repousar dia e noite, abstraia-o novamente e então seu precipitado
está no rubedo mais alto; dulcifique-o com água destilada [e] deixe-o fortemente excitado. Então
pegue duas partes deste Mercúrio precipitado, uma parte do óleo saturnal dissolvido, junte-os,
coloque-o em cinzas [e] deixe tudo ser consertado; nenhuma gota deve grudar no vidro. Em
seguida deve ser derretido com os devidos adicionais de Chumbo; eles se fecham e fornecem
ouro, que depois, na fundição através do antimônio, pode ser exaltado.
Observe que o Mercúrio não deve ser precipitado a não ser com óleo puro de Vitríolo ou óleo de
Vênus, com a adição do Espírito de Sal Nitre. Embora esse Mercúrio não possa ser levado à sua
fixação mais elevada por meio da precipitação, sua coagulação fixa é encontrada em Saturno.
Bata o Mercúrio mencionado acima em pequenos pedaços, moa-o em uma pedra, coloque-o em
uma viola, despeje sobre ele o óleo dissolvido de Saturno [e] ele entra instantaneamente, se você
procedeu corretamente na precipitação. Sela hermeticê a viola, fixa-a nas cinzas [e] por último na
areia, até sua fixação mais alta. Então você amarrou Mercúrio com um nó verdadeiro e o levou a
uma coagulação fixa, que trouxe sua forma e substância a uma melhoria com abundância de
riquezas. Se você carregá-lo em um precipitado branco, obterá apenas prata, que contém pouco
ouro.
Mais uma coisa devo dizer a você sobre esse processo, que ainda existe uma maneira melhor de
lidar com Saturno com mais lucro. Pegue duas partes do óleo dissolvido acima, ou óleo da Alma
Saturnal, uma parte de Astrum Solis e de Enxofre Antimonial, cuja preparação segue depois, duas
partes, metade do Sal de Marte de todos esses, pese-os juntos , coloque-os em uma viola de vidro
e deixe a terça parte dela ficar vazia; coloque-os juntos para serem fixados, então o Sal de Marte
se abre neste composto, é fermentado por ele e a matéria começa a se inclinar para a escuridão.
Por dez ou doze dias ele é eclipsado, então o Sal retorna à sua coagulação, estabelecendo sua
operação em todo o composto. Coagule-o primeiro
em uma massa marrom profunda, deixe-o permanecer assim inabalável em um calor contínuo [e] ele
se transforma em um corpo vermelho-sangue? aumente o fogo para que você possa ver o Astrum Solis
ser predominante, que aparece em uma cor esverdeada, como um arco-íris; mantenha esse fogo
continuamente, deixe todas essas cores desaparecerem [e] ele se transforma em uma pedra vermelha
transparente, muito pesada, desnecessária para ser projetada sobre Mercúrio, mas [que] tinge após
sua perfeição e fixação todos os metais brancos no ouro mais puro. Então pegue da Pedra vermelha
preparada, fixa ou do pó, uma parte e quatro partes do metal branco. Primeiro deixe o metal derreter
meia hora e deixe-o bem clarificado; em seguida, projete o pó sobre ele [e] deixe-o penetrar bem para
que penetre no metal e o metal comece a congelar; então é transmutado em Ouro.
Bata a panela em pedaços [e] retire; se tiver alguma folga 334 conduza-os com Saturno, então é puro
e maleável. Se você carregá-lo em Lune, coloque mais pó nele do que em Júpiter e Saturno, pois meia
onça do pó tinge cinco onças de Lune no Sol. Que isso seja um milagre. Não engane tua alma ao
transmitir este mistério a outros que não são dignos dele. Prossiga com o Sal de Saturno como você
foi informado sobre Marte e Vênus, apenas [observe que] o Vinagre destilado realiza o que a Água
com Mel fez pelos outros e clarifique-o com o Espírito do Vinho.
Da particularidade de Júpiter com

a extração de sua anima e sal Pegue pedras-pomes
vendidas em lojas, limpe-as, tempere-as em bom vinho velho, purifique-as novamente e tempere-as
como você fez anteriormente [e] deixe que esse tratamento seja repetido um terço tempo; quanto mais
forte for o vinho com o qual você sacia, melhor será.
Depois disso, seque-os suavemente; assim eles estão preparados para esse propósito. Pulverize
essas pedras-pomes sutilmente, depois pegue o estanho bom, lamine-o, estratifique-o de maneira
cimentante, em uma fornalha reverberante, reverbere essa matéria por cinco dias e noites em um fogo
flamejante [até] extrair a tintura do metal. Em seguida, triture-o bem pequeno, primeiro raspando os
lamens de estanho; coloque-o em um corpo de vidro, despeje sobre ele um bom vinagre destilado e
coloque-o em digestão [quando] o vinagre extrai a tintura, que é amarelo-avermelhada. Abstraia o
Vinagre em Balneo, edulcore a anima de Júpiter com água destilada, excite suavemente e proceda no
resto como fez com a anima
de Saturno, isto é, dissolver radicalmente no ou com o Espírito de Mercúrio, conduzi-los, derramar
sobre duas partes de Mercúrio vermelho precipitado; sendo precipitado com esta qualidade sanguínea
venérea, então coagula e fixa; se feito com sucesso, você pode reconhecer a generosidade de Júpiter
que deu permissão para transmutar este precipitado em Ouro, que ficará aparente em seu derretimento.
Ele realiza isso também, ele transmuta dez partes de Luna em Ouro, se outros Enxofres forem
adicionados a ele; não force mais Júpiter, é tudo o que ele é capaz de fazer; sendo de disposição
pacífica, ele disse tudo o que podia fazer.
O processo deste Sal consiste em extraí-lo com água de chuva destilada, clarificada com Aguardente
de Vinho.
Do particular de mercúrio vivo e

de seu enxofre e sal Pegue
de mercúrio vivo, sublimado várias vezes, meia libra335, moa bem pequeno, despeje
sobre ele uma boa quantidade de vinagre forte, ferva no fogo por uma hora ou mais ,
mexendo a matéria com uma espátula de madeira, [depois] tire do fogo e deixe
esfriar, [quando] o Mercúrio assentar no fundo e o Vinagre clarear. Se for lento na
clareira, deixe cair algumas gotas de Spirit of Vitriol no Vinagre; ele precipita o outro,
pois o Vitríolo precipita Mercúrio Vive, o Sal do Tártaro precipita o Sol, Vênus e o Sal
comum precipitam Luna e Marte faz o mesmo com Vênus; um lixivium336 de cinzas
de faia o transforma em vitríolo e vinagre é para enxofre comum, e Marte para tártaro
e salitre para antimônio. Não separe o vinagre do precipitado [e] você encontrará o
mercúrio como uma pura areia lavada. Despeje vinagre sobre ele, repita este trabalho
uma terceira vez, depois edulcore a matéria [e] deixe secar suavemente.
Pegue duas onças de anima de Marte, uma onça de anima de Saturno, uma onça de
anima de Júpiter, dissolva-as em seis onças de Espírito Mercurial [e] que tudo seja
dissolvido; então conduza-o, sem deixar nada para trás [e] será uma água dourada
como uma dissolução transparente do Sol; seu Mercúrio preparado e edulcorado
deve ser aquecido em uma viola forte, passe esta água aquecida suavemente sobre
[o outro]337, um assobio338 será, pare a viola e então o assobio338 se foi; então
sele-o hermeticê, coloque-o em um suave Balney [e] em dez dias o Mercúrio é
dissolvido em um óleo verde-grama. Coloque a viola nas cinzas por um dia e uma
noite [e] governe o fogo suavemente; esta cor verde [então] se transforma em um
óleo amarelo; nesta cor esconde-se o rubedo; mantenha-o neste fogo e deixe o
assunto virar um pó amarelo como Orpiment; quando não houver mais nada, coloque
o copo na areia por um dia e uma noite; dê-lhe um fogo forte, deixe o mais belo rubi
rubedo aparecer, derreta-o até ficar fixo com um pó fundente feito de Saturno [e]
agora ele se torna maleável; uma libra dele contém duas onças de ouro bom, tão
profundo quanto a natureza jamais produziu.
Um óleo feito de mercúrio e seu sal

Pegue o mercúrio rápido, muitas vezes sublimado e retificado com Calx Vive, coloque-
o em um corpo, dissolva-o em calor em água nitrosa forte, [e] abstraia a água dele; a
corrosividade que fica lá deve ser extraída com um bom vinagre bem fervido. Por fim
abstraia o Vinagre, [quando] o restante dele deve ser dulcificado com água destilada
e então exiccado. Depois, sobre cada libra, deve-se derramar uma libra da melhor
aguardente de vinho. Deixe-o permanecer em putrefação, depois passe sobre o que
pode ser dirigido, primeiro suavemente, depois com mais força. Daquilo que vem,
abstrai o Espírito do Vinho per Balneum [e] fica atrás de um óleo perfumado339, que
é Astrum Mercurii, um excelente remédio contra
doenças venéreas.
Vendo que o Sal e o Astrum de Mercúrio são da mesma operação medicinal,

considero necessário escrever sobre cada um em particular e juntarei sua operação em um e
declare na última parte sobre o Sal de Mercúrio, porque eles são de um efeito em
operações medicinais. Pegue o óleo feito ou Astrum Mercurri, que por causa de seu grande
calor mantém seu próprio corpo em uma corrida perpétua, lançando-o na próxima terra
firme, da qual você anteriormente extraiu o óleo; coloque-o em fogo baixo [e] e o óleo
extrai seu próprio sal. Feito isso, coloque nele uma quantidade razoável de Spirit of Wine
[e] abstraia-o novamente; o Sal fica para trás, dissolvido no fresco Espírito do Vinho, sendo
saciado pela coobação. Então o Sal Mercurial está pronto e preparado para o Remédio.
Mercúrio não é capaz de fazer mais nada, nem particulariter nem universaliter, porque
está muito longe do Mercúrio dos filósofos, embora muitos sejam enganados em suas
fantasias em contrário.
Do particular do antimônio junto com a extração de

seu enxofre e sal Pegue um bom
antimônio húngaro, pulverize-o sutilmente em uma refeição, calcine-o em fogo brando,
mexendo-o ainda com um fio de ferro, e deixe-o albificar e [tornar-se assim ] que,
finalmente, pode resistir a um fogo forte. Em seguida, coloque-o em um caldeirão, derreta-
o, jogue-o fora, transforme-o em um vidro transparente, bata esse vidro, moa-o sutilmente,
coloque-o em um corpo de vidro de fundo largo e plano, despeje sobre ele Vinagre
destilado [e ] deixe repousar em um calor suave por um bom tempo. O Vinagre extrai a
tintura antimonial, que é de uma profunda vermelhidão; abstraia o vinagre [e] resta um pó
doce, amarelo e sutil, que deve ser edulcorado com água destilada. Toda acidez deve ser
retirada. Excite-o, despeje sobre ele o melhor Espírito de Vinho graduado [e] coloque-o em
fogo brando. Você tem uma nova extração, que é clara e amarela; não pode removê-lo,
despeje em outro Espírito, deixe-o extrair o máximo que puder, então abstraia o Espírito
do Vinho. Exiccate [e] você encontra um pó macio, amarelo profundo e sutil de uma
operação medicinal admirável, [que] não é nada inferior ao Sol potável.
Pegue duas partes deste pó [e] uma parte de Enxofre Solar; moer estes pequenos, então
pegue três partes de Enxofre de Marte, despeje sobre ele seis partes de Espírito de
Mercúrio, coloque-o em digestão, bem lubrificado, deixe o Enxofre de Marte ser dissolvido
totalmente, então carregue uma quarta parte da matéria moída do Enxofre do Antimônio e do Sol.
Alaúde e digerir. Deixe tudo ser dissolvido, então carregue mais de seu enxofre moído [e]
proceda como antes, iterando-o por tanto tempo até que tudo seja dissolvido; então a
matéria se torna um óleo grosso e marrom. Dirija tudo junto em um, não deixe nada para
trás no fundo; em seguida, despeje-o em um Calx Lunar puramente separado, fixe-o por
graus de fogo, depois derreta-o em um corpo, separe-o com um aqua fort [e] seis vezes
mais [mais] de Sol é precipitado do que entrou por peso em a ponderosidade do composto
acima340. O restante de Luna serve para os trabalhos que você quiser.
A tintura antimonial sendo extraída totalmente de seu vitrum, e [quando] não

O vinagre se apodera mais de qualquer tintura, depois retira o pó restante, que é de cor
preta; coloque-o em um caldeirão, alaúde-o, deixe-o repousar em um calor razoável [e]
toda a parte sulfurosa queimar; moer o restante
matéria, despeje sobre ela o novo vinagre destilado, extraia seu sal, abstraia o vinagre,
edulcore a acidez por coobação [e] clarifique-a tanto que a água fique branca e límpida. Se
você procedeu bem em seus manuais, então o menor tempo será necessário para extrair o sal
antimonial, como você deve ouvir falar dele, pelo qual você pode observar que o enxofre
antimonial é extraído da seguinte maneira e é da mesma operação medicinal, mas é de um
trabalho cada vez mais rápido, digno de ser observado.
Uma maneira curta de fazer enxofre antimonial e sal Pegue

um bom vitríolo, sal comum e cal não apagada, de cada uma libra, [e] quatro onças de Sal
Armoniack. Bata-os pequenos, coloque-os em um corpo de vidro, despeje sobre ele três libras
[s] de vinagre comum [e] deixe-o repousar na digestão, parado, por um dia. Em seguida,
coloque-o em uma retorta, aplique um receptor nele [e] destile-o como geralmente é destilado
um forte aqua . Pegue do licor retirado e do sal comum uma libra de cada, retifique-os mais
uma vez; que nenhuma lama venha com ele; tudo deve ficar claro. Em seguida, pegue uma
libra de vidro antimonial pulverizado, despeje este Espírito sobre ele, lave-o bem, digira e deixe
que tudo seja dissolvido. Em seguida, abstraia a água em Balneo Mariae [e] permanece no
fundo uma matéria preta, espessa e fluida, mas um pouco seca. Coloque-o sobre uma mesa
de vidro [e] coloque-o em um porão [e] um óleo vermelho flui dele, deixando algumas fezes
para trás. Coagule este óleo vermelho suavemente sobre as cinzas, deixe-o ser extirpado ali,
então despeje o melhor Espírito de Vinho sobre ele [e] extrai uma tintura que é vermelho-
sangue. Não retire o que estiver tingido, despeje outro Spirit of Wine no restante e [por iteração]
deixe toda a vermelhidão ser extraída. Assim, você tem a tintura de enxofre antimonial, que é
de uma eficácia medicinal maravilhosa e é equivalente ao ouro potável, como lhe foi dito
antes341. Essa matéria negra que ficou após a extração do Enxofre deve estar bem extirpada.
Extraia seu Sal branco como a neve com Vinagre destilado, edulcore-o, clarifique-o com Espírito
de Vinho e observe suas virtudes na medicina.
Mencionei e demonstrei que todas as coisas são feitas e compostas de três essências, a saber,
de Mercúrio, Enxofre e Sal. Mas saiba que a Pedra é feita de um, dois, três, quatro e cinco342.
De cinco, essa é a quintessência de sua matéria; de quatro entendem-se os quatro elementos;

de três são os três princípios de todas as coisas; de dois, pois essa é a dupla substância
mercurial; de um, que é o Ens Primum de todas as coisas, que fluiu do fiat da primeira
criação343.
Muitos artistas bem-intencionados podem duvidar, por todos esses ditos, de atingir o fundamento
e a descoberta disso. Portanto, primeiro falarei muito brevemente sobre o Mercúrio, em segundo
lugar sobre o Enxofre, em terceiro lugar sobre o Sal; pois estas são essências de nossa matéria
da Pedra.
Primeiro saiba que nenhum Argent Vive comum é feito do melhor metal pela Arte Espagírica
344, [mas um que é] puro, sutil, claro, esplendoroso como uma fonte, transparente como cristal,
sem qualquer impureza. Disto faça uma água ou
óleo incombustível345 , pois Mercúrio estava na primeira água, como todos os filósofos
concordar.
Neste óleo mercurial, dissolva seu próprio Mercúrio, do qual a água foi feita, e precipite
esse Mercúrio com seu óleo apropriado; então você tem uma substância mercurial
dupla. E saiba que seu Ouro deve ser primeiro dissolvido em uma certa água após sua
purificação e deve ser reduzido a uma Calx sutil, como a seguir será declarado geral. E
então o referido Calx deve ser sublimado pelo Espírito de Sal precipitado novamente e
por reverberação reduzido a um pó sutil; então seu próprio Enxofre apropriado entrará
mais facilmente em sua própria substância e estará em amizade com ela, pois eles se
amam maravilhosamente. Então você tem duas substâncias em uma e [ele] é chamado
de Mercúrio dos Filósofos e, no entanto, é apenas uma substância, isto é, o primeiro
Fermento.
Seu Enxofre você deve buscar no metal semelhante, então você deve saber como
extraí-lo do corpo do metal pela purificação e destruição de sua forma e reverberação
sem nenhum corrosivo. Então dissolva este Enxofre em seu próprio sangue, do qual foi
feito antes de sua fixação, de acordo com seu devido peso; então você alimentou e
dissolveu o verdadeiro Leão346 com o sangue do Leão Verde347; pois o sangue fixo
do Leão Vermelho é feito do sangue volátil do Leão Verde, portanto eles são de uma
natureza. E o sangue volátil torna o sangue fixo volátil, e o fixo também torna o sangue
volátil fixo como era antes de sua solução. Em seguida, coloque-os juntos em fogo
brando até que todo o enxofre seja dissolvido; então você tem o Segundo Fermento,
nutrindo o Enxofre fixo com o volátil, como todos os filósofos concordam comigo aqui.
Este depois é regado com Espírito de Vinho, vermelho como sangue, e é chamado
Aurum Potabile, do qual não há redução a um corpo.
Do Sal Dos Filósofos O sal torna-o

fixo e volátil conforme seu grau é ordenado e preparado. Pois o Espírito do Sal do
Tártaro, se for extraído per se e sem adição, torna todos os metais voláteis por
resolução e putrefação e os dissolve em um verdadeiro vivente ou Mercúrio atual,
como minha prática declara.
O sal de tártaro per se fixa com mais firmeza, especialmente se o calor de Calx vive for
incorporado a ele, pois ambos têm um grau singular de fixação.
Assim também o Sal vegetal do Vinho fixa e torna volátil de acordo com as diversas
preparações do mesmo, conforme seu uso exige, o que certamente é um grande
Mistério da Natureza e uma maravilha da Arte filosófica.
Se um homem bebe vinho e de sua urina se forma um sal claro, que é volátil e torna
outras coisas fixas voláteis e as carrega348 sobre o capacete, mas não as fixa348, e
embora o homem não beba nada além de vinho, fora de cuja urina o sal foi feito, mas
tem outra propriedade do que o sal do tártaro ou das fezes do vinho. Pois é feita uma
transmutação no corpo do homem, de modo que
de um vegetal, ou seja, de uma aguardente de vinho, faz-se uma aguardente animal de sal.
Os cavalos, pela corroboração de sua virtude natural, transmutam aveia, feno e coisas
semelhantes e os convertem em gordura e carne; assim a abelha faz mel com as melhores
flores e ervas. Então entenda de outras coisas. Esta chave e causa consiste apenas na
putrefação, de onde tal separação e transmutação toma seu original.
O Espírito do Sal comum, que é extraído de uma maneira peculiar, torna o Ouro e a Prata
voláteis; se uma pequena quantidade do Espírito do Dragão 349 for adicionada a ele, ele o
dissolve e o carrega consigo por alambicum, como também faz a Águia com o Espírito do
Dragão, que habita em lugares pedregosos; mas se algo for derretido com Sal antes que o
Espírito seja separado de seu corpo, ele fixa muito mais do que volatiliza.
Se o Espírito do Sal comum for unido ao Espírito do Vinho e ambos forem destilados três
vezes juntos, então ele se torna doce e perde sua acrimônia. Este Espírito preparado não
dissolve o Ouro corporalmente; mas se for derramado sobre uma Calx de Ouro preparada,
extrai sua mais alta tintura e vermelhidão, que, se for feito corretamente, reduz a Luna pura
e branca à mesma cor, da qual sua 350
corpo era antes de ser extraído . Também o velho corpo352 atingirá novamente sua cor
pelo amor de seduzir Vênus, sendo descendente do mesmo original, estado e sangue353.
Saiba também [que] o Espírito do Sal destrói Luna e a reduz a uma essência espiritual, de
onde depois Luna potabile pode ser preparada, cujo Espírito de Luna é apropriado ao
Espírito do Sol como marido e mulher pela cópula e conjunção do Espírito de Mercúrio ou
seu óleo.
O Espírito jaz em Mercúrio; procure a tintura em Sulphur354 e a coagulação em Salt355;

então você tem três matérias, que podem novamente produzir alguma coisa perfeita, que é
o Espírito de Ouro 356 fermentado com seu próprio óleo adequado. Enxofre é
abundantemente encontrado na propriedade da mais preciosa Vênus, que inflama o sangue
fixo obtido dela. O Espírito do Sal filosófico dá vitória à coagulação, embora o Espírito do
Tártaro e o Espírito da Urina, junto com o verdadeiro acetum, possam fazer muito; pois o
Spirit of Vinagre é frio e o Spirit of Calx vive é muito quente, portanto eles são estimados e
considerados de natureza contrária.
Isso eu declaro fielmente. Busque sua matéria em uma substância metálica, faça dela
Mercúrio, que fermenta com Mercúrio; então um Enxofre, que fermenta com seu próprio
Enxofre, e com Sal o reduz em ordem357; destilá-los juntos [e] conjugá-los todos de acordo
com sua devida proporção, então se tornará uma coisa, que antes veio de um; coagulá-lo
e fixá-lo por um calor contínuo, depois multiplicá-lo e fermentá-lo três vezes.
A Chave do processo descobrindo a Tintura é assim. Quando a Medicina e a Pedra dos

filósofos forem feitas e perfeitamente preparadas do verdadeiro Lac Virginis, pegue uma
parte, do melhor e mais puro Ouro, derretido e purgado pelo Antimônio, três partes e reduza-
as em placas tão finas quanto possível. pode; colocar
estes juntos em um cadinho onde você usa para derreter metais. Primeiro dê um fogo brando por
doze horas, então deixe-o repousar três dias e três noites continuamente em um fogo de fusão;
então o ouro puro e a pedra se tornam um mero remédio de qualidade sutil, espiritual e penetrante.
Pois sem o fermento do Ouro a Pedra não pode operar ou exercer sua qualidade de tingimento,
sendo muito sutil e penetrante; mas sendo fermentada e unida com seu fermento semelhante, a
tintura preparada obtém um ingresso ao operar sobre outros corpos. Então pegue do fermento
preparado uma parte para mil partes de metal derretido, se você quiser tingi-lo, então saiba com
certeza que ele será transmutado em ouro bom e fixo; pois um corpo abraça o outro, embora não
sejam iguais, mas pela força e poder adicionados a ele, é feito semelhante a ele, como tendo sua
origem em semelhante.
Observe bem que de Saturno Negro e Jove amigável um Espírito pode ser extraído, que depois é
reduzido a um óleo doce como sua parte mais nobre, cuja Medicina, particulariter, absolutamente
toma o lugar da qualidade ágil e corrente de Mercúrio comum e o traz a uma melhoria.
Tendo assim alcançado o assunto, nada resta senão que você olhe bem para o fogo, que você
observe seu regime, pois aqui está a maior preocupação e o fim do trabalho. Pois nosso fogo é um
fogo comum e nossa fornalha é uma fornalha comum, embora alguns filósofos, para ocultar a arte,
escrevam o contrário358. O fogo da lâmpada com o Espírito do Vinho é inútil; a despesa disso
seria incrível. Fimus Equinus estraga-o, pois não pode aperfeiçoar o trabalho pelo grau certo de
fogo.
Muitos e vários fornos não são convenientes, pois em nosso forno triplo apenas os graus de calor
são observados proporcionalmente. E como nossa fornalha é comum, nosso fogo também é
comum e, como nossa matéria é comum, nosso vidro é comparado ao globo da terra.
De Mercúrio
Existem vários tipos de Mercúrio. O mercúrio de animais e vegetais é apenas uma fumaça de um
ser incompreensível, a menos que seja capturado e reduzido a um óleo; então é para uso. Mas o
mercúrio dos metais é de outra condição, como [é] também dos minerais, embora o mesmo também
possa ser comparado a uma fumaça, mas é compreensível e corrente. Um Mercúrio é melhor e
mais nobre que o outro, pois o Mercúrio Solar é o melhor de todos. Próximo a isso está o Mercúrio
Lunar e assim por diante. Há uma diferença, também, entre Sais e Enxofres. Entre os sais minerais
que carregam o sino que é feito de antimônio e aquele enxofre que é retirado do vitríolo é preferido
antes de todos os outros. O mercúrio dos metais é quente e seco, frio e úmido; contém as quatro
qualidades.
Existem medicamentos preparados com uma eficácia maravilhosa, de vários tipos e formas, razão
pela qual existe uma variedade tão grande de virtudes nele. Em Mercúrio está o arcano mais alto
para a saúde do homem, mas [ele] não deve ser usado bruto, mas deve primeiro ser preparado
em sua essência. É sublimado com água de cobre e posteriormente reduzido a um óleo. Existe um
óleo feito dele per se, sem
qualquer corrosividade, que é agradável e perfumada. Vários tipos de óleos, com adicionais, podem
ser feitos dele, bons para muitas coisas. É preparado também com ouro, sendo primeiro
transformado em amálgama; é feito um precipitado dele na água, onde se dissolve verde, como
um Smaragd ou Crisólito. O Mercúrio volátil serve para uso externo, se uma separação for feita por
algum meio e [se ele] for trazido para [um] licor claro e sutil e depois para um pó marrom-
avermelhado e sua corrosividade recebida for separada, então ele pode fazer bem para outros
usos.
O Mercúrio misto serve para uso interno. Mercúrio, sendo purgado, é precipitado com o
sangue de Vênus, é bem digerido com Vinagre destilado e, assim, sua qualidade corrosiva
é retirada. Tenha cuidado com a quantidade que você ministra; se for359
dado em dose certa, então cumpre muito bem a sua parte. Mas para sua operação não é
igualmente sublimado ao fixo, sua coagulação é encontrada em Saturno, sua maleabilidade
é aparente quando ele é roubado de sua vida; ele contém sua própria tintura sobre branco
e vermelho, sendo levado em sua coagulação fixa a um corpo branco, é tingido novamente
por água de Vitríolo e sendo reduzido a Ouro é graduado por Antimônio. Embora aquele
sanguinário Capitão de Ferro com sua lança ataque muito Mercúrio, ele sozinho não pode
conquistá-lo, a menos que o frio Saturno venha para escondê-lo e Júpiter comande a paz
com seu cetro. Terminado tal processo, quando 360 o Anjo Gabriel, a Força do Senhor, e
Uriel, a Luz do Senhor, mostraram Mercúrio ao humilde Miguel, então Rafael pode fazer
uso correto da mais alta Medicina361.
De Antimônio362
É muito difícil descobrir todos os mistérios que estão escondidos nela. Sua virtude é milagrosa;
seu poder é grande; sua cor, escondida nele, é variada; seu corpo bruto é venenoso; no entanto,
sua essência é um antídoto contra o veneno [e] é semelhante ao Mercúrio, que os médicos
ignorantes não podem compreender nem encontrar, mas o médico experiente acredita que seja
verdade, tendo feito muitos experimentos com ele.
Este mineral contém muito de Mercúrio, muito de Enxofre e pouco de Sal, que é a causa
de ser tão quebradiço e aplicável; pois não há maleabilidade nele por causa da pequena
quantidade de sal. A maior amizade que ele tem com Saturno é por causa de Mercúrio,
pois o Chumbo dos filósofos é feito dele e é transformado em Ouro por causa de seu
Enxofre; pois purifica o ouro, não deixando nenhuma impureza nele.
Há uma operação igual à do ouro, se bem preparado e [administrado] ao homem
medicinalmente. Ele voa para fora do fogo ou permanece firmemente no fogo se for
preparado adequadamente. Seu Espírito volátil é venenoso, purga gravemente [e] não
sem causar danos ao corpo. Sua vermelhidão permanente e remanescente purga também,
mas não da maneira que o primeiro fez, não provoca fezes, mas procura apenas a doença,
seja ela qual for, penetra em todo o corpo e em seus membros, não permite que o mal
permaneça ali, expele-o e traz o corpo para uma condição melhor. Em resumo, o antimônio
é o Senhor dos medicamentos. É feito dele um Regulus de tártaro e sal; se na reunião do
Antimônio algumas limalhas de Ferro forem adicionadas, por um manual usado surge uma
Estrela maravilhosa, que os filósofos antes de mim chamaram de Estrela do Sinete364 .
Esta estrela sendo várias vezes derretida com terra fria
O sal, tornando-se então amarelado, é de uma qualidade ígnea e de uma eficácia maravilhosa.
Este Sal depois fornece um licor, que posteriormente é levado a um óleo incombustível fixo, que
serve para vários usos.
Além disso, são feitas de Regulus comum de Antimônio flores curiosas, vermelhas ou amarelas ou
brancas, conforme o fogo foi governado. Essas flores sendo extraídas e o extrato, sem qualquer
adição, per se sendo conduzido a um óleo, têm uma eficácia admirável. Esta extração pode ser
feita também com Vinagre de Antimônio bruto ou de seu Regulus, mas requer mais tempo, nem é
tão bom quanto a preparação anterior.
E sendo reduzido a um Philistea há um vidro feito dele per se, que [se] for extraído também, [e]
então abstraído, resta um pó de operação incrível, que pode ser usado com segurança depois de
ter sido adulterado. Este pó, sendo dissolvido, cura feridas, feridas, etc., sem causar dor. Este pó
sendo extraído mais uma vez com o Espírito do Vinho, ou conduzido através do capacete com
alguma outra matéria, produz um óleo doce.
O antimônio também é derretido com Sal de terra frio, dissolvido e digerido por um tempo em
Espírito de Vinho. Ele [então] fornece um pó fixo branco [que] é eficaz contra Morbus Gallicus [e]
quebra os impostores internos. Além disso, tem várias virtudes.
Também é feito um óleo de Antimônio, o Dragão Voador365 sendo adicionado a ele, o qual, sendo
retificado três vezes, então é preparado. Embora um câncer nunca tenha sido tão ruim e o lobo
366 nunca tenha sido tão mordaz, eles, com todos os seus companheiros, sejam fístulas ou velhas
úlceras, devem voar e desaparecer. O pózinho do Dragão Voador preparado com o Sangue do
Leão, deve ser administrado também, três ou quatro grãos para uma dose de acordo com a idade
e tez do partido.
Um outro processo pode ser feito com este óleo com a adição de uma água feita de pedras de
serpentes367 e outras especiarias necessárias, não aquelas que são trazidas das Índias. Este pó
é tão eficaz que cura radicalmente muitas doenças crônicas. É feito um óleo vermelho de antimônio,
Calx vive, Sal armoniack e enxofre comum, que tem feito grandes curas em úlceras antigas; com
sal de pedra ou com sal comum, extrai-se do antimônio um óleo vermelho que é admirável para os
sintomas externos.
É feito um sublimado de Antimônio com Espírito de Tártaro e Salmiac368, sendo digerido por um
tempo, que por meio de Marte é transformado em Mercúrio rápido. Este Mercúrio antimonial tem
procurado por muitos, mas poucos o conseguiram, razão pela qual seu louvor não é divulgado,
muito menos sua quantidade operativa369
conhecido. Se você souber precipitá-lo bem, então sua flecha atingirá o alvo para realizar grandes
feitos; suas qualidades não devem ser tornadas comuns [conhecimento]. É desnecessário
descrever seu enxofre combustível, como ele é feito de antimônio; é fácil e conhecido; mas o que
é fixo é um segredo e escondido
de muitos. Se um óleo for feito dele no qual seu próprio Enxofre for dissolvido e estes
forem fixados juntos, então você terá uma Medicina de qualidades raras, em virtude,
operação e habilidade muito além dos vegetais.
Mercúrio sendo embebido com Mercúrio derretido com Antimônio por algumas horas
em um forno de vento, o Sal do restante sendo extraído com Vinagre destilado, então
você tem o Sal dos Filósofos, que cura todos os tipos de doenças.
Existe um acetum feito de antimônio, de uma acidez como os outros acetums ; se seu
próprio sal for dissolvido neste acetum e destilado, então este acetum é afiado, que é
um excelente resfriador em inchaços quentes e outros sintomas inflamados sobre
feridas, especialmente se for feito um unguento junto com anima de Saturno.
Existe uma quintessência de Antimônio, que é a Medicina mais elevada, a mais nobre
e sutil que se encontra nela e [ela] é a quarta parte de uma Medicina Universal. Deixe
a preparação dele ainda ser um mistério. Sua quantidade ou dose é de três grãos.
Existem quatro instrumentos para fazer isso; a fornalha é a quinta, na qual habita
Vulcano; os manuais e o governo do fogo permitem o seu ordenamento.
Do Cobre - a água
O cobre é um mineral cujo Sal é apresentado da maneira mais elevada, cujas 370
grandes e boas qualidades são de uma transcendência que a razão não é capaz de
compreender ou conceber. Geralmente era chamada de água de cobre para
esclarecer seu significado e sentido. E seja assim informado que o Vitríolo contém
dois Espíritos, um branco e um vermelho; o branco é o Enxofre branco sobre o branco,
o Espírito vermelho é o Enxofre Vermelho sobre o vermelho.
Observe-o diligentemente. O espírito branco é azedo, causa apetite e boa digestão no

estômago do homem; o Espírito vermelho é ainda mais azedo e pesado que o branco;
em sua destilação, um fogo mais longo deve ser continuado porque é mais fixo371
em seu grau. Do branco, por destilação com 372 Enxofre de Lune, é feito Argentum
potabile. Da mesma maneira, o Ouro373, sendo destruído no Espírito do Sal comum
e tornado espiritual pela destilação e seu Enxofre retirado dele e unido a um Espírito
vermelho em uma dose adequada, para que possa ser dissolvido e, por um tempo,
apodrecer em Espírito do Vinho, para ser mais digerido e muitas vezes abstraído de
que nada permaneça no fundo, então você fez um Aurum potabile do qual grandes
volumes foram escritos, mas muito poucos de seus processos estavam corretos.
Observe que o espírito vermelho deve ser retificado de sua acidez e trazido para uma
doçura sutilmente penetrante? de sabor agradável e fragrância doce.
O doce Enxofre é feito de Enxofre de Vitríolo, que é combustível como qualquer outro
Enxofre antes de ser destruído. Pois o Enxofre dos filósofos não é combustível.
Observe bem isso. A preparação é fácil [e] não requer grande
dores nem grandes gastos para obter um enxofre combustível de Vitriol. Este óleo doce é a
essência do Vitríolo e é um tal Medicamento que merece o nome de Terceiro Pilar da Medicina
Universal. O Sal é extraído de Colchotar374
e é dissolvido no óleo vermelho ou branco ou em ambos e é destilado novamente; se for fermentado
com Vênus, desempenha muito bem sua função, pois fornece tal medicamento que, ao fundir, tinge
o ferro puro em cobre puro.
Colchotar de Enxofre fornece verdadeiros fundamentos para [a] cura de feridas mortas, que de
outra forma dificilmente seriam curadas, e feridas que por causa de uma vermelhidão branca
contínua e longa não admitem cura.
Colchotar permite uma entrada nele, estabelecendo um novo fundamento de que a qualidade e a
virtude não estão no Colchotar, mas o Espírito, junto com o Sal, são os assuntos que nele habitam.
De Cobre e Verdigris é feito um Vitríolo de alto grau, que é amplamente difundido em sua tintura.
Existe também um vitríolo feito de ferro, que é de uma qualidade estranha; pois o Ferro e o Cobre
são muito semelhantes um ao outro, pertencendo um ao outro como marido e mulher. Este mistério
eu teria escondido.
[Quando] o Vitríolo [é] corroído com Sal Armoniack em sua sublimação, surge um Enxofre
combustível junto com seu Mercúrio, do qual há pouco porque tem a maior parte do Enxofre. Se o
mesmo Enxofre for posto em liberdade novamente pela Águia377
com espírito de vinho, pode-se fazer um remédio, como eu disse antes, embora haja uma maneira
mais próxima de tornar o enxofre combustível a partir do vitríolo, a partir de sua precipitação sobre
uma dissolução precedente pelo sal ou licor de tártaro, como também por um lixivium comum feito
de cinzas de faia; no entanto, esta é a melhor razão, porque o corpo do Vitríolo é melhor e mais
aberto com a Chave da Águia377. Não se encontra em sua natureza qualidade fria ou úmida, mas
[ela] é de uma qualidade substancial quente e seca e [esta] é a razão pela qual, por sua calidez
superabundante, aquece outras coisas, digere-as e finalmente leva-os a uma maturidade completa,
o fogo continuando por um certo tempo.
Do Enxofre Comum O
Enxofre comum usual não é tão perfeitamente exaltado em seu grau e levado à maturidade como
[quando] é encontrado no Antimônio e no Vitríolo. É feito dele per se um óleo contra feridas pútridas
e fedorentas, destruindo os vermes que crescem nelas, especialmente se o pouco sal nele for
dissolvido de seu enxofre.
É feito dele um bálsamo com óleo Sallet378 ou óleo de zimbro, da mesma forma com o espírito
branco de terebintina, e [é] de uma cor vermelha [e] é feito assim. Pegue o? Flores de Enxofre
feitas com Colchotar de Vitríolo e as digerem por um tempo em esterco de cavalo. Este bálsamo
pode ser usado com segurança para quem está consumindo os pulmões, especialmente [se] for
retificado várias vezes com Espírito de Vinho, derramado e separado, para que fique vermelho-
sangue. Este bálsamo é um conservante contra a corrupção e a podridão.
A quintessência do Enxofre é [encontrada] em um mineral onde uma pederneira

sulfurosa é gerada. Assim [deixe] seixos batidos [ser] colocados em um copo e sobre
ele seja derramado um forte aqua forte, feito de Vitríolo e Salitre, e deixe dissolver o
que pode ser dissolvido, [então] abstraia a água; o restante deve ser bem suavizado
e reverberado a uma vermelhidão; despeje sobre esse Espírito de Vinho, extraia sua
tintura [e] depois circule por um tempo no Pelicano; que toda a essência do Enxofre
seja separada, ela permanece abaixo do Espírito do Vinho como [um] óleo gordo de
Sallet, por causa de sua densidade; sua dose de seis grãos funciona suficientemente.
Se você digerir nesta essência de Enxofre, Mirra, Aloés e outros Espíritos, ele extrai
suas virtudes e as transforma em um bálsamo, que não permite que carne ou outras
partes sujeitas à putrefação caiam na podridão, razão pela qual os antigos têm colocar
este nome para ele, Balsamus mortuorum. Pode-se fazer dele um óleo 380 que é
considerado muito útil. O Enxofre pode ser sublimado em um instrumento alto com
um bom calor, cuja sublimação em um longo tempo o transforma em um licor ou óleo
[se deixado] em um local úmido.
Pode ser preparado um fígado de enxofre comum, que é transformado em leite, e

também pode ser transformado em óleo vermelho. Muitos outros medicamentos
podem ser feitos de enxofre. Suas Flores, Essência e Óleo são preferidos antes do
resto, junto com o Cinábrio fixo branco e vermelho381 que é feito dele, porque neles
se encontra uma poderosa virtude.
De Calx Vive
Os segredos da Quicklime são conhecidos por poucos homens e poucos alcançaram
um conhecimento perfeito de suas qualidades. Mas, embora a cal seja desprezível,
ainda assim existem grandes assuntos nela e [ela] requer um mestre compreensivo
para tirar dela o que está enterrado nela. [Com isso] quero expelir seu Espírito puro,
que está colateralmente em afinidade com os minerais, é capaz de ligar e ajudar a
fixar [ed] os Espíritos voláteis dos minerais, pois é de uma essência ígnea [e] aquece,
prepara e leva [os] à maturidade em um curto período de tempo, quando em muitos
anos eles não poderiam [de outra forma] ser levados a isso. O corpo grosseiro e
terreno dele não faz a façanha, mas seu Espírito o faz, que é extraído dele. Este
Espírito tem aquela habilidade que ele liga e fixa outros Espíritos voláteis.
Observe que o Espírito dissolve Occuli cancròrum382, dissolve cristais em um licor.

Estes dois sendo devidamente levados a uma unidade per modum destillationis (não
direi nada agora sobre diamantes e pedras semelhantes) que a água dissolve e
quebra as pedras na bexiga e o tártaro gotoso se estabeleceu nas articulações das
mãos e dos pés [e] não sofre nenhuma gota para criar raízes nessas partes. Este é
um segredo raro. A cal viva é fortalecida e tornada mais ardente e quente por um
espírito de vinho puro e não sofisticado, que muitas vezes [para ser] derramado sobre
ela e abstraído novamente; então o sal branco do tártaro deve ser moído com ele,
junto com seus adicionais que devem estar mortos e não conter nada, então você
atrairá um espírito muito infernal, no qual grandes mistérios estão ocultos.
De Arsenick
Arsenick está na família de Mercúrio e Antimônio como um bastardo em uma família pode ser. Toda
a sua substância é venenosa e volátil, assim como as duas anteriores; em sua cor externa para o
olho é branco, amarelo e vermelho, mas interiormente é adornado com todos os tipos de cores,
como seus metais, que ele abandonou, sendo forçado a isso pelo fogo. É sublimado per se sem
acréscimos e também em sua sublimação são acrescentados vários outros assuntos conforme a
ocasião exigir. Se for sublimado com Sal e Marte, então parece um cristal transparente, mas seu
veneno permanece com ele, impróprio para ser unido ou adicionado a metais [e] tem muito pouca
eficácia para transmutar quaisquer metais.
A Serpente subterrânea o prende na união do fogo, mas não pode forçá-lo a servir como um
remédio para homens e animais. Se for misturado com o sal de uma pedra vegetal383, que é
com tártaro384, e é feito como um óleo, é de grande eficácia em feridas que são de difícil
cicatrização. Pode fazer um casaco para a enganadora Vênus, para apará-la generosamente,
para que a inconsistência de seu falso coração [não?] seja revelada por seus vacilantes servos,
sem ganho, com seu preconceito e dano. Quando o Antimônio e Marte se tornam meus
companheiros [diz Arsenick], e [eu] sou exaltado até então ao topo do Olimpo, então eu ofereço
um Rubi em transparência e cor [como] aquele que vem do [Oriente] e Não devo ser menos
estimado do que isso. Se eu for provado pela aflição, cairei como uma flor que é cortada e
murcha; portanto, nada pode ser feito de mim para consertar qualquer metal ou tingi-lo para
qualquer lucro.
Do Sal Pedro
Dois elementos são predominantes em mim, como o fogo e o ar; a menor quantidade é água e
terra. Eu sou ardente, ardente e volátil. Há em mim um Espírito sutil, sou totalmente semelhante
a Mercúrio, quente por dentro385 e frio por fora. [Eu] sou escorregadio e muito ágil na expulsão
de meus inimigos. Meu maior inimigo é o Enxofre comum e ainda é [ele] meu melhor amigo
também, pois sendo purgado por ele e clarificado no fogo, então sou capaz de aliviar todos os
calores do corpo por dentro e por fora e sou um dos melhores Medicamentos para expulsar e
afastar a peste venenosa.
Exteriormente, sou mais frio do que Saturno, mas meu Espírito é mais quente do que qualquer
outro. Eu esfrio e queimo de acordo com a vontade dos homens e de acordo com a minha
preparação. Quando os metais devem ser quebrados, devo ser uma ajuda, caso contrário,
nenhuma vitória pode ser obtida, sejam os entendimentos grandes ou pequenos. Antes de ser
destruído, sou um mero gelo, mas quando sou anatomizado, sou um fogo infernal.
De Sal-armoniack
Sal-armoniack não é uma das chaves mais cruéis para abrir metais, portanto, os antigos a
compararam com um pássaro volátil. Deve ser preparado, caso contrário, você não pode fazer
nada com ele, pois se não for preparado, faz mais mal do que bem aos metais [e] os leva para
fora do buraco da chaminé. Ele pode elevar e sublimar com suas asas velozes a tintura de
minerais e de alguns metais até as próprias montanhas, onde geralmente se encontra estoque
de neve, mesmo no maior calor.
do verão. Se for sublimado com sal comum, então purga e limpa e pode ser usado com segurança.
Aquele que supõe transmutar metais com este Sal, que é tão volátil, certamente não acertará em
cheio, pois não tem tal poder; mas para destruir os metais e torná-los aptos para a transmutação, a
esse respeito tem poder suficiente, pois nenhum metal pode ser transmutado a menos que seja
primeiro preparado para isso.
De Tártaro
Este Sal não é registrado no livro de minerais, mas é gerado de uma semente vegetal386, mas seu
Criador colocou tal virtude nele que ele carrega um maravilhoso amor e amizade pelos metais,
tornando-os maleáveis. Ele purga Luna para uma brancura e incorpora a ela tais adicionais que são
convenientes para ela; sendo digeridos por um tempo com minerais ou metais e então sublimados
e vilipendiados 387, todos eles se transformam em um rápido Mercúrio, o que não há nenhum Sal
vegetal além dele. Muitos mistérios estão escondidos nele. É um bom remédio tanto externa quanto
internamente na Medicina; seu sal sendo espiritualizado e doce, dissolve e refaz a pedra na bexiga
e dissolve o tártaro coagulado da gota que se estabeleceu nas articulações ou em qualquer outro
lugar. Seu Espírito comum, que é usado para [a] abertura de metais, sendo usado e aplicado
externamente, lança uma base para a cura de úlceras que quase não admitem cura, como fístulas,
cânceres, lobos e semelhantes.
Do Vinagre
Na Alquimia e na Medicina nada, quase, pode ser preparado, mas o Vinagre deve dar uma
mãozinha para isso. Na alquimia, é usado para colocar metais e minerais em putrefação. É usado
também para extrair suas essências e tinturas, sendo primeiro preparado para isso, assim como é
usual o Espírito do Vinho para extrair as tinturas de vegetais.
Na Física também merece elogios, pois tira o puro do impuro e é um separador e tira dos
Medicamentos minerais sua nitidez e corrosividade, fixa o que é volátil e é um grande defensor
contra o veneno.
O vinagre também é usado interiormente e tanto os homens quanto os animais são beneficiados com isso.
Externamente, é aplicado a inflamações quentes e inchaços para um resfriador. O Espírito do Vinho
e o Vinagre são de grande utilidade tanto na Alquimia quanto na Física. Ambos descendem da
Urina [e] são de uma substância, mas diferem na qualidade por causa da [a] putrefação que o
Vinagre teve lá. Mas esta não é a opinião dos filósofos
Vinagre. Nosso Vinagre ou Acetum é outro licor, ou seja, uma matéria em si 388 pois a Pedra dos
[dos] Filósofos é feita do Azot dos [dos] Filósofos, que deve ser preparado com Azot destilado
comum, com Espírito de Vinho e com outras águas além e deve ser reduzido a uma certa ordem.
Anote isso para um memorando. Se o vinagre puro e destilado for derramado sobre Saturno
destruído e for mantido aquecido no banho de Mary, ele perde sua acidez completamente [e] é tão
doce quanto o açúcar; então abstraia duas ou três partes desse vinagre, coloque-o em um porão
[e] então você encontrará pedras brancas e transparentes semelhantes a cristais. Estes são
um excelente resfriador e curador de todos os sintomas de poeira e inflamação.
Se esses cristais forem reduzidos a um óleo vermelho e derramados sobre Mercúrio precipitado
por Vênus e prosseguido como deveria; se isso [eu digo] for feito corretamente, então nem o
Sol nem o Luna irão impedir você de obter riquezas.
Do Vinho
A verdadeira Pedra Vegetal encontra-se no Vinho, que é o mais nobre de todos os vegetais.
Ele contém três tipos de Sal, três tipos de Mercúrio e três tipos de Enxofre.
O primeiro Sal gruda na madeira do Vinho, que, se [for] queimado em cinzas e um lixivium
feito dele [é capaz de] ter seu Sal retirado, que deve ser coagulado. Este é o primeiro sal.
O segundo Sal é encontrado no Tártaro, se for incinerado; em seguida, retire o sal, dissolva e
coagule várias vezes e deixe-o suficientemente clarificado.
O terceiro Sal é este. Quando o Vinho é destilado, deixa para trás as fezes, que devem ser
transformadas em pó; seu sal pode [então] ser retirado com água morna.
Cada um desses sais tem uma propriedade especial. Em seu centro eles estão em harmonia,
porque descendem de uma raiz.
Tem três tipos de Mercúrio e três tipos de Enxofre. O primeiro óleo é feito do vapor, o segundo
óleo é feito de tártaro bruto, o terceiro é o óleo de vinho.
Há uma propriedade estranha no Espírito do Vinho, pois sem ela não pode ser extraída
nenhuma verdadeira tintura de Sol, nem pode ser feita sem ela qualquer Aurum Potabile
verdadeiro; mas poucos homens sabem como uma verdadeira aguardente de vinho é feita,
muito menos suas propriedades podem ser totalmente descobertas. Várias maneiras têm sido
tentadas para extrair e obter o Espírito do Vinho sem sofisticação, como por vários instrumentos
e destilações com Serpentes metálicas e outras invenções estranhas, de esponjas, papéis e
afins. Alguns fizeram uma Aqua vitae retificada [para] ser congelada na maior geada, esperando
que a fleuma dela se transformasse em gelo [e] o espírito dela se mantivesse líquido, mas
nada foi feito para qualquer propósito.
Para fazer um verdadeiro espírito

de vinho Pegue Vinum Adustum391 e coloque-o em um vaso forte, que resistirá ao fogo;
acenda-o com um fósforo de enxofre e coloque rapidamente uma cabeça de ferro ou cobre
sobre ele e o verdadeiro espírito ígneo será dissolvido em água no receptor, que deve ser
grande. Este é o verdadeiro espírito aéreo e ardente do vinho. Deve ser sutil, penetrante, sem
fleuma, puro, aéreo e volátil, para que o ar em qualidade magnética o atraia; portanto, precisava
ser mantido fechado. É de uma operação penetrante e eficaz.
Existem três que são as criaturas mais nobres do mundo; esses três têm uma afeição maravilhosa
um pelo outro392. Entre os animais está o homem, de cuja Múmia é feita uma Pedra Animal, na qual
[o] Microcosmo está contido. Entre os minerais, o ouro é o mais nobre, cuja solidez é um testemunho
suficiente de sua nobre descendência393 e parentes. Entre os vegetais jaz escondida uma Pedra
Vegetal394. O homem ama Ouro e Vinho acima de todas as outras criaturas, que podem ser
contempladas com os olhos. O ouro ama o homem e o vinho, porque abre mão de sua parte nobre
se o espírito do vinho for colocado nele, tornando-se potável, o que dá força ao homem e prolonga
sua vida com saúde. O vinho também traz afeição ao homem e ao ouro, porque se une facilmente à
tintura do sol, expulsa a melancolia e a tristeza [e] refresca e alegra o coração do homem. Essas
Pedras renovam homens e animais, curam metais leprosos e fazem com que a esterilidade se torne
frutífera com um novo nascimento.
A Verdadeira Preparação de Aurum Potabile Sem

Sofisticação Primeiro
[descreverei] o que é esse verdadeiro e mais elevado Aurum potabile e Medicina Universal. Depois
disso, segue-se outro Aurum potabile feito do Enxofre vermelho fixo ou Alma do Ouro corpóreo,
altamente purgado, e [ele] é preparado com a conjunção do Espírito Universal de Mercúrio. Depois
disso, segue outro medicamento particular, que é meio Aurum potabile, mostrando sua eficácia e
poder em muitas tentativas. Então acrescentarei uma descrição de Aurum potabile, porque traça os
passos do Ouro e mostra maravilhosamente sua grande energia e virtudes.
O mais alto e principal Aurum potabile que o Senhor deus colocou na Natureza é a substância
preparada, preparada e fixada de nossa Pedra antes de ser fermentada. Uma Medicina Universal
mais elevada, maior e mais excelente e Aurum potabile não pode ser encontrada nem encontrada na
circunferência do mundo inteiro; pois é um bálsamo celestial porque seus primeiros princípios e
originais vêm do céu, formalizados na terra ou no subsolo, e depois, sendo exatamente preparados,
levados a uma perfeição plusquam, cujo primeiro princípio e natividade desta substância celestial eu
tenho já escrevi suficientemente.
Agora, como esta substância preparada e perfeita é a mais alta, principal e maior Medicina Universal
para o homem, assim mesmo, por outro lado, a mesma matéria, após sua fermentação, também é
uma tintura e a principal, maior e mais poderosa Medicina Universal sobre todos os metais e, assim,
[eles] podem ser transmutados em sua mais alta melhoria e saúde, ou seja, no ouro mais puro.
Esta é a primeira, principal e maior Aurum potabile e Medicina Universal de todo o mundo, da qual
somente grandes volumes poderiam ser escritos, cuja preparação já está escrita.
Agora vou declarar o verdadeiro e completo processo de como um verdadeiro Aurum potabile deve
ser feito.
Quão verdadeiro Aurum potabile deve ser obtido e preparado a partir do ouro, que
da melhor maneira é exatamente putrefato. Pegue a Alma de Ouro extraída, extraia
com o doce Espírito de Sal comum, como eu lhe informei sobre o Particular de Ouro
395, onde o corpo de Ouro parecia muito branco; abstraia o Espírito de Sal dele;
edulcorem a anima do Sol dez ou doze vezes [e] por fim deixem-na excitar. Pese-o;
despeje quatro vezes mais Espírito de Mercúrio; lute bem; coloque-o no banho
Vaprous [e] apodreça-o suavemente. Que a anima do Sol seja completamente
dissolvida e se transforme em água ou sua prima materia. Ambos se transformarão
em um licor vermelho-sangue, justo e transparente, nenhum rubi na terra [sendo]
comparável a ele.
Mas observe, quando a anima do Sol começa a ser dissolvida e trazida para sua
prima materia, que primeiro, no lado ao redor do vidro onde a matéria está ali [será]
visto um círculo verde, nele um azul, então um amarelo. Em seguida, todas as
cores do arco-íris se juntam e aparecem, mas duram pouco tempo396. A anima do
Sol sendo totalmente dissolvida no Espírito Mercurial, e [quando] nada é visto no
fundo, então despeje nele o dobro do Espírito do Vinho melhor retificado, levado ao
seu mais alto grau. O vidro deve ser cimentado exatamente. Digerir e apodrecer
suavemente por doze ou quinze dias seguidos, depois abstrair per alembicum,
[quando] a matéria se torna vermelho-sangue, cor transparente. Essa abstração
deve ser iterada; nada deve ser deixado no fundo que seja corpóreo; então você
tem o verdadeiro Aurum potabile, que nunca pode ser reduzido a um corpo.
Mas observe, o Ouro, antes de sua destruição e [a] extração de sua Alma, deve ser purgado no
mais alto grau. É feito outro Aurum potabile e [um que é] preparado artificialmente, que, embora
não possa ser dito ou registrado por escrito como o ouro potável completo e verdadeiro, ainda é
[contado] mais do que meio Aurum potabile porque é transcendente eficaz em muitas doenças em
que a natureza poderia ter ficado em grandes dúvidas. Este meio Aurum potabile é feito de uma
maneira dupla, onde o último é melhor e mais eficaz do que o primeiro e exige mais trabalho e
tempo do que o primeiro.
Pegue esta Alma de Ouro extraída com o doce Espírito de Sal comum, edulcore-a
da forma mais pura e exata [e] por fim excite-a [e] coloque-a em uma espaçosa
viola ou corpo de vidro. Despeje sobre ele óleo vermelho de Vitríolo, que foi
defleumado e retificado por retortam para que fique transparente, límpido e branco
e veja que ele se apodera do Ouro e o dissolve e fica tingido de vermelho profundo.
Coloque tanto deste óleo para que nele possa ser dissolvido [o] Enxofre ou a Alma
de Ouro. Deixe-o apodrecer em Balneo Mariae [e] coloque um fogo razoável nele,
para que você possa ver que a Alma de Ouro está bem dissolvida no óleo de
Vitríolo. As fezes que ele depositou devem ser separadas dele; em seguida, coloque
o dobro do melhor Espírito de Vinho retificado nele, cuja retificação você será
informado posteriormente, sele o vidro, não deixe nenhum Espírito de Vinho
evaporar [e] coloque-o novamente em putrefação no balneum ; deixe-o ficar lá por
um mês, então a acidez do Vitríolo é mitigada pelo Espírito do Vinho e perde sua acidez e nitidez [e] a
fazer um excelente medicamento; dirija os dois [e] não deixe nada ficar para trás no fundo, então
você obtém mais da metade de um Aurum potabile, na forma e cor de um licor amarelo profundo.
Observe que alguns metais dessa maneira também podem ser processados. Primeiro um Vitríolo
pode ser retirado do metal, então um Espírito é mais afastado dele e unido dessa maneira com
a Alma [e] dissolvido e posteriormente digerido com Espírito de Vinho.
Todos devem entrar em uma medicina como eu disse anteriormente, que [medicamentos] têm
sua eficácia especial.
A segunda maneira de preparar este meio Aurum potabile, que embora seja apenas meio Aurum
potabile, ainda em virtude e eficácia, é muito preferido antes do outro agora mencionado, é feito
como segue397.
Pegue a Alma solar extraída mencionada acima, coloque-a em uma viola [e] despeje sobre ela o
Enxofre filosófico extraído, que é o segundo princípio, que é extraído com Espírito de Mercúrio
da terra dos filósofos e Mercúrio, ou Espírito de Mercúrio , até uma oleidade, que agora é Enxofre
novamente e deve ser extraída suavemente per modum destillationis.
Deste Enxofre filosófico derrame sobre ele tanto que a Alma solar possa ser dissolvida. Deixe-o
repousar em um banho suave, deixe a dissolução ser feita, então despeje mais do melhor Espírito
de Vinho nele, digira suavemente, regue-os, não deixe nada ficar para trás no fundo [e] então
você
terá um Remédio que deve não quero mais de dois grãos do certo e verdadeiro Aurum potabile.
Essas são as principais maneiras de tornar o Aurum potabile corpóreo. Isso eu encerro e continuo
com um processo curto, mas verdadeiro, de como a Prata, que é a próxima do Ouro em relação
à perfeição, também se torna potável. Este processo deve ser feito da seguinte maneira.
Pegue o Enxofre cor do céu ou Espírito de Luna, que foi extraído com Vinagre destilado como
eu lhe informei no particular de Lune398, edulcore-o, retifique-o com Espírito de Vinho, excigue-
o, coloque-o em uma viola, despeje três vezes mais Espírito de Mercúrio, que é preparado a
partir do Espírito de Vitríolo branco como eu lhe ensinei antes, lave o vidro firmemente, coloque-
o em putrefação no banho vaporoso [e] deixe que tudo seja dissolvido e nada mais veja no
fundo . Em seguida, coloque nele uma quantidade igual do melhor Spirit of Wine, coloque-o em
digestão por meio mês, dirija por toda parte, não deixe nada ficar para trás [e] então você terá a
verdadeira Luna potável que em sua eficiência é admirável e faz maravilhas quando é usado.
Uma descrição do tártaro ígneo Destile

de bom vinho um espírito de vinho, retifique-o com tártaro calcinado branco, deixe todos virem
[e] coloque o que é destilado em uma viola. Despeje quatro onças de Sal-armoniack bem
sublimado em um litro de Espírito de vinho, coloque um capacete sobre [ele],
coloque um grande receptor em água fria [e] conduza os espíritos voláteis para [ele] suavemente em
Balneo Mariae. Deixe apenas uma pequena quantidade dele para trás. Observe que o alambique deve
ser sempre resfriado com panos úmidos, pois assim a aguardente será dissolvida e se transformará
em licor. Assim se prepara esta aguardente de Vinho quente.
Do sal do tártaro Primeiro

você deve notar que o tártaro dos filósofos não é o tártaro vulgar, com o qual a fechadura é aberta,
mas é um sal que vem da raiz399 e é a única chave mística para todos os metais e é preparado assim:
Faça um lixivium agudo das cinzas de Sarments400 ou galhos da videira401, ferve toda a sua umidade
[e] fica atrás de uma matéria avermelhada, que deve ser reverberada por três horas em um fogo
flamejante. Mexendo ainda, deixe-o ficar branco, cuja matéria branca deve ser dissolvida em água de
chuva destilada; que as fezes dele se assentem [e] filtrem e coagulem em um copo, para que a matéria
nele seja seca, cuja matéria seca é o Sal de Tártaro do qual o verdadeiro Espírito é expulso402.
Observação. Assim como as pedras preciosas têm muitas virtudes e qualidades raras, também
existem muitas pedras desprezíveis e ignóbeis, que têm grandes virtudes, [como] por exemplo o
calcário, Calx vive, que no julgamento dos homens não é considerado de grande valor e jaz
desprezivelmente na obscuridade ; no entanto, há uma grande virtude e eficácia nela que aparece se
for aplicada às doenças mais pesadas, visto que sua eficácia triunfante e transcendente é quase
desconhecida para a generalidade; portanto, para o bem daqueles que são curiosos em mistérios
naturais e sobrenaturais, descobrirei este mistério sobre Calx vive e mostrarei como seu Espírito é
expulso dele, trabalho que, de fato, requer um artista experiente que esteja bem informado de antemão
de sua preparação.
Tome cal não apagada o quanto quiser; bata e triture-o em uma pedra bem seca até um pó impalpável
[e] coloque nele tanto Espírito de Vinho quanto o Calx pulverizado for capaz de beber. Não deve haver
nada desse Espírito sobre ele.
Aplique um capacete a ele e lute bem e coloque um receptor antes dele [e] abstraia o Espírito dele
suavemente em Balneo; esta abstração deve ser repetida oito ou dez vezes.
Este Espírito do Vinho fortalece poderosamente o Espírito de Calx e [ele] se torna mais ardente. Tirar
do corpo a Calx restante, moê-la bem pequena e colocar nela uma décima parte de Sal de Tártaro,
que é puro, sem conter fezes.
Por mais que esta matéria pese, acrescente o máximo de Sal de Tártaro a ela, ou seja, a matéria
restante da qual foi extraído o Sal de Tártaro, e deve ser bem extirpada. Tudo isso deve ser misturado
e colocado em uma retorta bem revestida. Três partes da retorta devem estar vazias. Lute403 um
grande receptor ou corpo para ele com muita força. Observe [que] o corpo no qual o nariz da retorta é
colocado deve ter um tubo da largura de um dedo ao qual pode ser aplicado outro corpo e uma
quantidade de Espírito de Vinho nele. Em seguida, dê um fogo suave para ele. A princípio, surge um
pouco do catarro, que cai no primeiro corpo aplicado. A fleuma veio toda, então aumente o fogo [e]
vem um Espírito branco para a parte superior do corpo, como o Espírito branco de
Vitríolo, que não cai entre o catarro, mas desliza através do cachimbo para o outro corpo
[e] atrai-se para o Espírito do Vinho, envolvendo-o da mesma forma que um fogo se une
ao outro. Observe [que] se o Espírito de Calx não for preparado primeiro pelo Espírito do
Vinho e retirado e retirado como eu disse, então ele não o fará, mas cairá no meio da
fleuma onde será extinto [e] também perderá toda a sua eficácia .
Tão difícil é pesquisar a Natureza completamente, [ela] reservando [como ela faz] muitas
coisas para si mesma. Este Espírito tendo entrado completamente no Espírito do Vinho,
então tire o corpo [e] afaste o catarro, mas guarde cuidadosamente o Espírito do Vinho e
o Espírito de Calx.
Observe que esses dois espíritos dificilmente são separados porque eles se abraçam e,
sendo destilados, eles se unem.
Portanto, pegue esses Espíritos misturados e unidos, coloque-os em uma jarra de vidro
[e] acenda-a; o Espírito do Vinho queima, [mas] o Espírito de Calx permanece no copo;
guarde-o com cuidado. Este é o grande arcano; poucos outros Espíritos vão além de sua
eficácia se você souber fazer bom uso dela. Este Espírito dissolve o occuli cancrorum404
[e] os cristais mais duros. Esses três sendo conduzidos juntos e muitas vezes repetidos
naquela destilação, três gotas desse licor sendo ministradas em vinho quente quebram
e dissolvem qualquer cascalho e pedra no corpo do homem, expulsando suas próprias
raízes [e] não causando dor ao paciente.
Este Espírito de Calx no início parece azulado [mas] sendo gentilmente retificado [ele]
parece branco, transparente e claro, deixando poucas fezes para trás. Este Espírito
dissolve as joias mais fixas e as pedras preciosas. Por outro lado, ele fixa todos os
espíritos voláteis com seu calor transcendente.
Este Espírito vence todos os tipos de sintomas podárgicos405 , por mais nodosos406 e
tártaros que sejam; [ele] os dissolve e os expulsa radicalmente.
De Vitríolo E Sua Preparação Como

Também de seu poder e virtude
Pegue um bom Vitríolo Húngaro, calcine-o até que fique com uma cor amarelada e não
mais alta; moer este Vitríolo calcinado muito pequeno, colocá-lo em um recipiente de
destilação com um pescoço longo, bem alastrado, luto sapientiae. Coloque ali um grande
recipiente e comece a destilar dia e noite com um fogo muito suave, que não dê um calor
mais forte do que o Sol em um dia quente. Em seguida, aumente o fogo gradualmente,
forçando finalmente os Espíritos com o fogo mais forte, até que gotas vermelhas e
visíveis apareçam, cujo trabalho levou três dias e três noites. Feito isso, pegue o que
resta no recipiente de destilação, comumente chamado de Caput Mortuum, e moa-o bem
pequeno. Despeje sobre ela água limpa da chuva, primeiro destilada, e ferva nela o
Cholcotar e o Sal de Vitríolo entrará na água. Estando a água assentada e límpida, filtre-
a para que as fezes se separem. Deixe a água evaporar em algum recipiente de vidro
até que o sal esteja seco, [então] dissolva o sal novamente na água da chuva, primeiro
destilada e deixe evaporar novamente até a secura. Repita esta operação pela terceira
vez e o Sal de Vitríolo ficará bem claro, limpo e límpido. Coloque este sal seco em um cadinho de vidro e de
nele o Espírito de Vitríolo feito acima; Lute o vidro luto sapientiae e coloque-o em
digestão por alguns dias. Feito isso, abra o vidro e coloque os materiais juntos em
uma retorta de vidro e destile-os [no] primeiro suavemente; e quando parar de cair,
aumente o fogo e force-o até que não haja mais nada. Deixe esfriar e então retire o
Espírito do receptor, que deve ser um pouco grande e forte. Coloque o Espírito em
um corpo de vidro e retifique-o por destilação até que seja liberado do fleuma e a
matéria no corpo de vidro pareça ser de cor marrom-avermelhada.
Em seguida, pegue o corpo de vidro e coloque-o com a referida matéria em um porão

e dele sairão cristais muito claros, brancos e transparentes. Coloque esses cristais
transparentes em um grande frasco com um gargalo muito grande e longo e despeje
sobre eles o primeiro espírito branco de terebintina e ele ferverá e espumará; portanto,
você deve ter cuidado e não se apressar ao fazer isso. Os cristais se dissolverão e o
Espírito de Terebintina ficará transparente [e] vermelho como sangue. Feito isso,
despeje sobre ele três vezes o peso do Espírito de Vinho comum totalmente livre de
seu catarro, de modo que fique dois dedos acima dele. Em seguida, coloque uma
pequena cabeça de vidro no gargalo do frasco, lubrificando-o bem, junte-o a um
recipiente e destile muito suavemente o Espírito do Vinho em Balneo Mariae e a
tintura de Vitríolo vem muito agradável[ly] com o Espírito do O vinho e o que é
corrosivo ficam para trás com as partes oleosas do Espírito de Terebintina. O Spirit of
Wine vindo com a tintura, coloque-o em outro frasco e despeje sobre ele um pouco
de Spirit of Wine fresco e destile novamente suavemente em Balneo Mariae como
você fez antes; se algum corrosivo vier junto com o fogo, ele ficará para trás. Repita
esta operação pela terceira vez e o trabalho está feito e perfeito. Coloque este belo,
vermelho e transparente Espírito de Vitríolo em um Pelicano, adicione a ele de uma
vez meia onça de chifre de Unicórnio bem pulverizado407 e deixe-o em circulação em um calor suave p
Em seguida, despeje-o muito claro das fezes e a tintura de Vitríolo é preparada para
o Remédio, de sabor muito agradável, e deve ser usada da seguinte maneira, a saber:
Que aquele que está preocupado com a doença de queda 408 tome metade um gole
em uma colher de água Lillum Convallium quando o ataque está chegando. Assim,
deixe-o usá-lo três vezes e o remédio o curará com a ajuda de Deus. Aquele que está
louco e distraído deve tomá-lo igualmente em Vinho pelo espaço de oito dias e terá
motivos para dar graças a Deus por isso. Além disso, se for tomado com vinho,
resolve qualquer dureza instalada nos nervos e se for usado constantemente por
algum tempo, até a própria gota é consumida e curada por meio disso.
Da mesma forma, torna aqueles que estão melancólicos e perturbados pela tristeza,
se for usado como antes, muito alegres e despreocupados; dissipa toda a tristeza e
gera sangue bom e puro. Foi encontrado muito excelente em natação e vertigem na
cabeça; conforta o cérebro e preserva a memória. Se for administrado nos pulmões e
em qualquer outra tosse da maneira acima mencionada, curará essas doenças e é
muito útil para muitas outras coisas.
Uma Adição
Tome Sal Armoniack, dissolva uma quantidade considerável dele no Vinagre mais forte
e adicione a ele limalhas de Cobre. Deixe-o apodrecer no calor até que as limalhas
fiquem todas friáveis, para que possam ser moídas em pó e você terá um pó amarelo,
que edulcora bem.
Feito isso, seque o pó e despeje sobre ele o Aqua Vitae Vitrioli vermelho, que foi
destilado com seu próprio Sal, de forma que cubra tudo. Coloque-o assim no fogo e o
pó de cobre será dissolvido no óleo, mas deve haver um pouco de água limpa misturada
com ele. Em seguida, desenhe-o na areia até a secura e o catarro aparecerá. O
restante sai de uma retorta em fogo aberto e você encontrará um Oleum Veneris, verde
[e] transparente como uma esmeralda. Coloque novamente neste Oleum um pouco do
pó de Cobre e ele será dissolvido nele. Em seguida, coagule até a secura e você terá
um pó, meia onça do qual transmutará uma libra inteira de ferro, estando em fluxo, em
cobre muito bom.
Da Doce Essência Do Vitríolo

A doce Essência do Vitríolo, por meio da qual muitas curas maravilhosas podem ser
forjadas, é preparada apenas com seu Enxofre, que arde como qualquer outro Enxofre.
Para obter isso, proceda desta maneira. Pegue o melhor Vitríolo que conseguir [e]
dissolva-o em uma fonte de água pura; depois disso, pegue as cinzas de potássio,
como as usadas pelos tintureiros para tingir [e] estas também se dissolvem na água da
fonte; deixe-o assentar bem e então despeje a clara da borra e adicione-a à solução de
Vitríolo e um inflamará o outro e causará uma separação. Pois o Enxofre do Vitríolo se
separa por precipitação. Faça uma quantidade considerável dele e edulcore-o de toda
impureza. Em seguida, seque o mesmo enxofre, que queimará como qualquer outro
enxofre, sendo lançado sobre brasas incandescentes.
Toma agora este Enxofre e sublima-o sozinho sem qualquer adição e sobrará algumas
fezes, que se separam e guardam. Em seguida, pegue o Enxofre e moa junto com ele
metade do seu peso de Sal de Tártaro comum e destile-os juntos através de uma
retorta e sairá um óleo avermelhado. Despeje neste óleo um pouco de vinagre destilado
e precipitará um pó marrom e o espírito do tártaro permanecerá na água. Edulcore
muito bem o mesmo pó, pois nele está o tesouro a ser cuidado. Feito este trabalho,
deite um pouco de Aguardente de Vinho sobre o referido pó e deixe-o circular no calor
durante oito dias. Assim, a excelente e doce Essência do Enxofre do Vitríolo entra no
Espírito do Vinho e nada no topo, em forma de olei, como um óleo de canela. Em
seguida, separe a essência do Espírito do Vinho por meio de um copo separador e
guarde-o com muito cuidado para uso, pois é um grande tesouro.
O uso deste medicamento

Esta Essência de Enxofre, quatro grãos dela sendo tomados em água de Bálsamo,
seca os maus humores do sangue, fortalece e incita homens e mulheres à cópula,
limpa o útero, impede o surgimento da mãe e gera bom senso para a procriação de
crianças.
A mesma quantidade sendo tomada em água de salsa e continuada por quinze

dias, consome todos os humores fleumáticos de todo o corpo, cura radicalmente a
hidropisia, expulsa o sangue putrefato [e] abre impóstomos, sim, você descobrirá
que faz curas maravilhosas, se quiser. seja diligente e cuidadoso na sua preparação;
mas você nunca deve, enquanto viver, esquecer-se de Deus, seu Criador, para
invocá-lo por uma bênção e render-lhe graças por todos os benefícios paternais que
Ele concedeu a você.
A Preparação da Pedra Ignis409

Agora vou ensinar a você a principal preparação do Antimônio e seu uso na
Medicina. Neste Antimônio estão escondidos e encontrados tantos mistérios
maravilhosos que não há nenhum velho demais para aprendê-los e procurá-los. Vou
instruí-lo a fazer alguns preparativos que também são necessários para outras coisas.
Pegue o mineral puro antimônio, que é trazido da Hungria, moa-o bem pequeno e
lave-o bem, para que a terra possa ser separada dele. Pegue então meio quilo dele,
misture com ele o máximo possível de pó fundente e derreta novamente e então o
Regulus estará limpo e puro.
Adicione a este Regulus seu peso de Nitro e derreta-o. Despeje-o junto e bata fora
o Scoriae e coloque novamente no Regulus seu peso de Nitro e derreta-o.
Repita isso até que tudo esteja em Scoriae, que você deve manter cuidadosamente;
eles queimarão sobre a língua como fogo. Feito isso, pegue o material assim
reunido, moa-o bem pequeno e edulcore o salitre dele e resta um pó amarelo
marrom, que seca e guarda; parece vidro moído. Pegue agora um regulus comum
de antimônio feito com salitre e tártaro, moa-o bem pequeno e coloque-o em um
copo redondo, que não deve ser muito alto, e prenda uma cabeça nele.
Sublime seu Regulus na areia sozinha sem nenhum acréscimo, varra o sublimado
com uma pena novamente no vidro e sublime-o novamente. Repita isso por tanto
tempo até que nada suba, mas [a matéria] permaneça vermelha e fixa no fundo.
Então pegue este Antimônio fixo e coloque-o sobre uma pedra em um porão e com
o tempo ele será dissolvido em água, que destilará em Balneo Mariae até que a
sexta parte da água permaneça no copo. Coloque-o em um local frio e haverá
cristais avermelhados, que se dissolvem na água da chuva. Filtre-o e extraia o
catarro até uma espessura, coloque-o para secar como antes e os cristais brotarão
brancos e muito puros, como até sal peter. Este é o Sal de Antimônio.
Pegue esses cristais e despeje sobre eles vinagre puro destilado e eles se
dissolverão no vinagre. Depois destila-se o Vinagre, estando o vidro bem fechado,
forçando-se por fim a aguardente para dentro do Vinagre e então prepara-se o
Vinagre. Pegue este vinagre e despeje-o no pó marrom-amarelo preparado e
coloque-o em algum lugar quente e o vinagre extrairá a tintura de antimônio,
totalmente vermelha, em meia ou um quarto de hora. Despeje esta extração junto e
coloque-a para digerir vinte e oito dias em Balneo Mariae.
Depois destila o Vinagre através de um alambique na areia, forçando no final o óleo

para outro copo, que vem com muitos veios estranhos e maravilhosos. Retifique
este óleo em cinzas e o resto do Vinagre, se sobrar, sairá e o óleo ficará muito doce
e de uma agradável cor vermelha como um Rubi. Assim você juntou o Enxofre com
o Sal de Antimônio e o trouxe como um Aqua Vitae, que guarda com muito cuidado.
Além disso, pegue novamente um Regulus comum de antimônio feito com sal e
tártaro e bata-o até virar pó. Em seguida, tome quatro quartos e meio de vinagre
destilado forte. Coloque nele Sal Armoniack [e] Sal de Tártaro igualmente oito onças
(ensinarei como fazer no final das instruções). Digerir isso para a evaporação do
Vinagre e misturar com os Sais três partes de Veneza Trípoli e destilar o Espírito,
que é de natureza e propriedade singulares.
Despeje este Espírito sobre o Regulus de Antimônio pulverizado e, tendo o vidro

bem lubrificado, deixe-o repousar em digestão por dezesseis dias; então destile o
Espírito da matéria até a secura e moa quatro vezes o peso de limalhas de aço com
o mesmo. Coloque-o em uma retorta e pondo ali um grande recipiente cheio de
água, destile-o, forçando por fim com um fogo forte, e o Mercúrio sai em fumaça e é
vivificado na água, que é o verdadeiro Mercúrio de Antimônio.
Pegue o Spirit of Vitriol comum, adicione um pouco de água comum a ele e coloque
suas limalhas de aço nele. Deixe repousar até que a limalha se dissolva, depois
despeje-a limpa e guarde as fezes. Depois destilar o Espírito em cinzas até uma
espessura e colocar o vidro em um lugar frio e lá vai disparar um bom Vitríolo de
Ferro, que pegam, e tendo primeiro vaporizado o catarro, misturam com ele três
partes do pó feito de cacos de cerâmica quebrados. panelas, põe-se numa retorta,
tira-se primeiro o catarro, depois força-se o Espírito com fogo forte para dentro de
um copo próprio, que rectifica à altura e fica um óleo no fundo. Despeje este óleo
sobre o Mercúrio feito antes e retire o catarro em cinzas quentes e a tintura da Aqua
vitae permanece para trás e precipita o Mercúrio em um pó claro e de alta cor de
grandes virtudes na cura de feridas antigas.
A Conjunção Dos Três Princípios Enxofre, Sal E

Mercúrio De Antimônio Pegue
deste precipitado, bem edulcorado com Espírito de Vinho, uma parte e despeje sobre
ele do óleo doce acima mencionado, três partes, em um frasco, para que o frasco
seja não acima da metade.
Em seguida, feche-o hermeticamente e coloque-o em uma fornalha filosofal e o

precipitado será dissolvido nesse calor contínuo. Abra então o vidro e continue em
fogo forte até que a matéria se torne um pó fixo e fixe e então a Pedra Ignis é
preparada sobre a qual eu escrevi. Esta Pedra é uma tintura particular nos corpos
dos homens, bem como nos de metal. Isso pode ser usado em muitas doenças
difíceis e perigosas. Pegue meia onça desta Pedra ou tintura particular, jogue-a
sobre doze onças e meia de Prata pura ou sobre
muito estanho ou chumbo, deixe fluir muito bem por vinte e quatro horas, depois limpe-o e quarteie-
o como fazem os provadores e refinadores e você encontrará na prata duas onças e meia de ouro
muito bom e no estanho ou Chumbo uma onça sobre a cupela.
Outro remédio feito de antimônio e mercúrio e de seus

efeitos nas feridas externas Pegue o antimônio húngaro
e o mercúrio sublimado e triture-os bem juntos e destile-os através de uma retorta de barro,
forçando-os finalmente com o fogo mais forte que se possa imaginar e você obterá um óleo, que
separam e mantêm separados. Guarde o Mercúrio rápido, se houver algum; e o Cinnabar você
encontrará no gargalo da retorta. Mas, quanto ao Caput Mortuum, moa-o bem pequeno e coloque-
o em uma nova retorta e, tendo derramado sobre ele o óleo, primeiro aquecido, destile-o
novamente.
Repita tantas vezes até que o Caput Mortuum permaneça para trás como cinzas e então seu óleo
esteja preparado.
Depois disso, pegue tanto Antimônio fresco quanto antes de tudo o Caput Mortuum pesou, moa-o
bem pequeno e coloque sobre ele o óleo, primeiro aquecido e destilado tantas vezes411
como antes, até que o óleo fique vermelho como um rubi e o Caput Mortuum também permaneça
como cinzas no fundo do copo e então o óleo é preparado.
A preparação do sublimado para este trabalho Tome uma

libra e meia de vitríolo húngaro, uma libra de sal comum e quatro onças de sal-petro; triture tudo
e coloque [com?] meio quilo de Quicksilver no fundo de um corpo de vidro; coloque-o na areia
para que a areia não fique acima da matéria no vidro; coloque uma cabeça sobre ela e dê um
fogo conveniente e o sublimado grudará nas laterais do vidro, que será usado em seu trabalho.
Pegue o Aqua vitae412 preparado acima e adicione a oito onças dele três onças de água salina e
destile-o de uma retorta de vidro revestida e você terá uma onça do Aqua vitae412 permanecendo
fixa. Em seguida, coloque novamente no Aqua vitae412 uma onça de água salina fresca em uma
retorta e destile como antes e haverá mais para trás. Esta adição de água salina fresca à
destilação Aqua vitae 412 e 413 de uma retorta revestida, como foi dito antes, é repetida tantas
vezes até que tudo permaneça fixo na retorta.
A água de sal-petro é feita assim Pegue

cacos de cerâmica não queimados moídos pequenos e com três partes da mesma moagem uma
parte de sal-petro purificado. Coloque no receptor meia libra de água para uma libra de salitre e
force os espíritos para dentro dele. O que é fixado com esta água414, coloque em um corpo de
vidro e despeje sobre ele o comum Aqua vitae Vitrioli de forma que fique com quatro dedos de
altura sobre ele. Em seguida, destile-o até que a matéria fique seca. Retira-se esta matéria e seca-
se ainda mais para que evapore o resto desses Espíritos corrosivos, depois edulcora-se bem com
Espírito de Vinho e está preparado o Remédio.
O uso
Três ou quatro grãos deste remédio tomados em algum bom melaço por alguns dias curam a
varíola francesa; não [há] nenhuma ferida tão velha e inflamada que não seja infalivelmente curada
por ela. Eu também curei muitas úlceras espalhadas, antigas e recorrentes, como fístulas, cânceres,
o lobo415 e semelhantes. O Nome do Senhor seja louvado
portanto.
A preparação de um remédio a partir do enxofre comum Pegue o

enxofre comum e moa-o bem pequeno, depois moa com ele três partes de Vitríolo calcinado,
coloque-o em uma cucurbita alta e sublime-o na areia até que nada sublime mais. Pegue então
essas flores, coloque-as em um copo e despeje sobre elas uma comum Aqua vitae Tartari, que foi
dissolvida em um porão, de modo que nade no topo de sua largura de uma mão. Coloque-o em um
calor conveniente e o enxofre se abrirá em [algumas] horas e ficará vermelho transparente como
um rubi. Feito isso, despeje a extração em outro copo e coloque nele vinagre muito bom destilado
e o enxofre cai no fundo com um grande cheiro.
Despeje a Aqua vitae e edulcore bem o Enxofre e seque delicadamente. Coloque este Enxofre
novamente em outro copo de cucurbita e despeje sobre ele o Espírito do Vinho, que é preparado
com tártaro filosófico, coloque-o no fogo por três dias e o Espírito do Vinho embebe novamente
aquela excelente tintura do Enxofre. Em seguida, despeje a extração e retire o Espírito do Vinho
com um fogo bem forte na areia e sairá com ele um agradável e doce cheiro de Aqua vitae. Feito
isso, retifique o óleo em Balneo Mariae e retire suavemente o Espírito do Vinho e o Aqua vitae
Sulphuris permanece no fundo.
O Uso Deste Remédio Seis ou

oito gotas deste óleo sendo ingeridas em uma colher de Vinho são boas para quem está em um
consumo. É igualmente bom para tosses, abre o peito e úlceras do peito, igualmente impostores.
Alivia contra qualquer coisa que possa ocasionar qualquer putrefação no corpo de um homem se o
uso for continuado por algum tempo.
A Preparação da Tintura de Corais Pegue os Corais

vermelhos, quebre-os em pedaços e despeje sobre eles um Espírito de Sal comum e os Corais
serão dissolvidos. Feito isso, retire por destilação o Espírito de Sal e edulcore-os bem. Em seguida,
leve para um marck416 deste pó meia onça de enxofre comum, pulverizado e, tendo-o misturado,
reverbere-o muito suavemente até que todo o enxofre seja queimado. Tendo feito isso, moa o
máximo de cânfora com os corais e queime a cânfora da mesma forma.
Então edulcorar bem os Corais e derramar sobre eles o Espírito do Vinho altamente retificado e
digeri-los por oito dias e a tintura dos Corais se elevará ao Espírito do Vinho. Então despeje o que
você extraiu e depois retire o Espírito do Vinho dele e lá permanece a tintura de Corais atrás no
fundo como um óleo vermelho e gordo de Azeitonas.
O USO DO MEDICAMENTO
Seis gotas desta tintura dadas em uma colher de vinho para aqueles que estão privados de seus
sentidos os restauram novamente. Esta tintura conforta igualmente o cérebro e fortalece a memória,
dissipa a tristeza e a melancolia, torna o coração leve, gera bom sangue e fortalece o coração. É
um remédio tão nobre pelo qual somos obrigados a bendizer o Deus Todo-Poderoso.
Da Verdadeira Solução de Pérolas

Pegue um Verdigris muito bom, moa-o bem pequeno e dissolva-o em Vinagre destilado; despeje o
limpo e jogue fora as fezes. Em seguida, destile o vinagre de um corpo de vidro até uma espessura
e coloque-o em um local frio e dele sairá um bom Vitríolo. Coloque este Vitríolo em outro copo e
despeje sobre ele um Espírito de Vinho altamente retificado e dissolva muito bem o Vitríolo. Separe
as fezes dele [e] depois destile também o Espírito do Vinho até uma espessura e coloque-o
novamente em um local frio e o Vitríolo dispara novamente. Coloque então o Vitríolo em um corpo
de vidro e retire por destilação o catarro em Balneo Mariae até que a matéria fique seca. Retire-o,
coloque-o em uma retorta de vidro e destile mais uma vez com fogo mais forte na areia e obterá um
agradável Vinagre. Dissolva neste vinagre quantas pérolas forem dissolvidas, pois este vinagre
funciona muito bem sobre elas, dissolve a substância, mas não as cascas. Dissolvidas as pérolas,
retire o vinagre em Balneo Mariae até as pérolas ficarem bem secas, depois retire-as e edulcore-as
com água de rosas. Coloque essas pérolas assim preparadas em um corpo de vidro e despeje um
pouco de espírito de vinho sobre elas e digira-as em [um] calor suave por vinte e quatro horas e daí
surge um licor agradável das pérolas que sobe e nada sobre o espírito de vinho como um Aqua
vitae feito de Canela. Despeje junto com o Espírito do Vinho e guarde.
O USO DESSE REMÉDIO Tome

meia colher desta aguardente de vinho para que quatro ou cinco gotas de óleo possam acompanhá-
la. Ele conforta o coração, dá força à própria medula e aos ossos [e] cura o nadar na cabeça e tudo
o que pode ser prejudicial aos olhos.
[Ele] dissipa reumas na cabeça e o barulho nos ouvidos, abre a passagem para a audição e é, além
disso, um tesouro muito precioso em muitas doenças.
Uma certa cura da receita de pedra.

De sal-petro comum, bem purificado, uma libra e tanto de espírito de vitríolo branco comum.
Despeje o Espírito de Vitríolo sobre o Salitre e o Salitre será dissolvido junto. Feito isso, destile dali
o Espírito de Vitríolo em cinzas até uma espessura e coloque-o em algum lugar frio e o salitre
disparará novamente dele. Pegue duas onças deste sal-petro e a mesma quantidade de sal de
absinto; despeje sobre eles um pouco do óleo de enxofre feito por campanam para que os sais
sejam como um cataplasma. Misture também um gole de óleo de anis e o mesmo tanto de âmbar
branco, adicionando a isso uma libra de açúcar canário e misture todos esses ingredientes muito
bem. Que aquele que é atormentado com a pedra tome deste pó todos os dias cinco ou seis vezes,
tanto quanto puder mentir
sobre a ponta de uma faca, repetida duas vezes, e este remédio vai trabalhar sobre a pedra e
quebrá-la e jogá-la fora radicalmente.
Da Alma Ou Enxofre De Lúnia Ou A Prata

Filosofal Pegue sal comum (-petro)
e cal viva ou não apagada, reverbere-os juntos em uma fornalha de vento com o fogo mais forte,
extraia novamente o salitre com água morna da chuva e coagule-o à secura; misture novamente
com ela nova cal virgem, reverbere-a e extraia novamente; repita isso pela terceira vez. Feito isso,
pegue a Calx de Prata, sendo após a dissolução em Água Forte preparada, e misture com o Sal[-
petro] preparado; coloque-o em uma viola de vidro, despeje sobre ele Aqua forte comum , como os
ourives usam, feito de sal e vitríolo, e retire-o por destilação em areia quente. Despeje sobre ele um
pouco de Aqua fort fresco e, tendo destilado da mesma forma, repita a terceira vez, dando por fim
[um] fogo muito forte, para que a matéria no copo possa fluir muito bem. Deixe esfriar no forno e a
Prata ficará azul transparente inteira. Extraia isso com vinagre até não conseguir extrair mais.
Edulcorar o que é extraído com água, para que dela se separe o Sal.
Vinagre de Cohobato sobre o Enxofre seco até ficar como uma Safira. Reduza a mesma Prata em
pequenas limalhas e adicione a ela seu peso de Sal-armoniack e sublima-a em um corpo de vidro
e o Sal-armoniack carrega consigo o Enxofre de Lune de uma cor celeste muito agradável. Coloque
este sublimado em um prato de vidro, edulcore-o bem com água da chuva, primeiro destilada, e o
sal-armoniaco será separado. Em seguida, seque o Enxofre de Luna, coloque-o em um pequeno
corpo e despeje sobre ele um bom Espírito de Vinho retificado e deixe-o vinte e quatro horas no
calor e o Espírito de Vinho embebe o Enxofre de Luna, [um] fino azul transparente, como um
Saphire ou Ultramarine, e deixa algumas poucas fezes para trás, que se separam dele.
O Uso
Cinco ou seis gotas desta tintura sendo tomadas em Vinho dissipam pensamentos tristes e
melancólicos. Previne o sono inquieto, cura aqueles que costumavam se levantar e vagar para
cima e para baixo durante a noite e também os lunáticos e dá descanso a todos os que estão
inquietos durante a noite.
O segredo da cal viva ou não apagada Pegue giz bom

e puro [e] queime-o na fornalha de um oleiro com fogo muito forte para trazê-lo a uma maturidade
exata. Em seguida, moa-o pequeno sobre uma pedra quente e despeje sobre ele, em um corpo de
vidro, o Espírito do Vinho feito com tártaro filosófico que o giz se torna como um fino cataplasma.
Feito isso, destile dali o catarro até a secura do Giz, despeje o Espírito de Vinho fresco sobre ele e
destile-o novamente. Repita isso seis vezes, depois triture a matéria pequena e coloque-a sobre
uma pedra em um porão para dissolver e em poucos dias fluirá dela um licor, que, quando você
tiver recolhido, coloque-o em uma retorta de
vidro e destila-o na areia e vem primeiro o catarro, que se separam.

Depois disso, vem um licor espiritual que também deve ser guardado por si mesmo.
Além disso, pegue pedras de cristal, pulverize-as e triture seu peso de enxofre vivo ou
mineral com elas. Coloque então esta matéria em uma travessa de barro larga, mexendo-
a continuamente, e queime o Enxofre dela. Em seguida, reverbere-o em um fogo aberto
e flamejante por três horas. Feito isso, da mesma forma, coloque a matéria em um copo
e despeje o licor sobre ele. Pegue também os olhos de caranguejo 417, coloque-os em
outro copo e despeje sobre eles o mesmo licor; deixe-o ficar bem quente por quatorze
dias e catorze noites e surgirá de ambos uma umidade, que se derramará muito limpa
em um pequeno corpo de vidro e o retificará em Balneo Mariae e o licor permanecerá
para trás. Três grãos dos quais, tomados em vinho, produziram efeitos muito grandes e
admiráveis. Este medicamento também cura radicalmente a pedra na bexiga e nos rins,
tanto em homens quanto em mulheres.
Pegue este giz queimado, despeje sobre ele e depois extraia novamente várias vezes
um forte de água feito de vitríolo e salitre. Dissolva-o depois em uma adega.
Destile o que está dissolvido em um óleo com fogo forte. Digerir com este óleo um Calx
of Lune, aberto com Aqua fort, durante um mês. Reduza este Calx fundindo-o com Sal-
Pedro e Sal amoniaco e refinando-o com Saturno; então separe-o e você terá um Luna
branco e fixo, que fica um dia e uma noite em um forte Aqua e você terá um bom ouro,
que resiste a todas as provações. Laus Deo.
A Preparação da Grande Pedra Filosofal Nossa Pedra

é feita de sua própria Essência; pois ele transmuta outros metais em ouro real e
verdadeiro, que o ouro deve ser preparado e se tornar uma pedra melhor. E embora nada
de outra natureza deva ser usado na preparação de nossa Pedra, o que poderia obstruir
sua majestosa excelência, ainda assim a preparação dela no começo não pode ser feita
sem meios. Mas observe que, como você ouvirá depois, todos os corrosivos devem ser
lavados e separados, para que nossa Pedra seja separada de todo veneno e esteja
preparada para ser o maior Remédio. Agora vou mostrar o trabalho em si.
Pegue o melhor ouro que puder ter, uma parte; de bom antimônio húngaro, seis partes;
derreta-os juntos no fogo e despeje-os em uma panela como os ourives usam; quando
você o derramou, ele se torna um Regulus. Este mesmo Regulus deve ser fundido
novamente para que o Antimônio possa ser separado dele.
Feito isso, adicione a ele Mercúrio e derreta-o novamente e limpe-o novamente. Repita
isso pela terceira vez e o Ouro está purgado e purificado o suficiente para o início do
trabalho. Depois bata o Ouro bem fino como fazem os ourives quando douram e faça um
amálgama com Mercúrio comum, que deve ser espremido através de um couro. Deixe o
Mercúrio fumegar pouco a pouco em um fogo suave, para que nada dele permaneça com
o Ouro e mexa-o continuamente com um pequeno Ferro [vara] e o Ouro se torna sutil
para que sua água possa trabalhar melhor sobre ele e abra-o.
A PREPARAÇÃO DA ÁGUA
Toma-se uma parte de salitre, bem purificado, e tritura-se com ela a mesma quantidade
de sal amoniaco e metade de seixos, muito bem limpos e lavados. Misture todos esses
ingredientes e coloque-os em uma retorta de barro, para que os Espíritos não possam
passar e colocá-los em uma fornalha de destilação. A retorta deve ter um tubo atrás e
colocar um receptor tão grande quanto possível na retorta. O receptor deve estar em
um recipiente cheio de água fria e um pano de linho molhado deve ser colocado em
volta dele, o qual você deve continuamente [trocar] com outro pano úmido. Então,
novamente, muita matéria [deve ser colocada] na retorta [em intervalos] até que tudo
seja colocado nela419 e então sua água esteja preparada.
Pegue então uma parte da cal de ouro preparada, coloque-a em um corpo de vidro e
despeje três partes da água feita acima sobre ela e coloque-a em cinzas quentes e o
ouro se dissolverá nela; mas se não for totalmente dissolvido, despeje mais água fresca
sobre ele e ele dissolverá tudo. Feito isso, despeje em outro copo e deixe repousar até
que esfrie e deixe cair algumas fezes, que se separam despejando a água delas para
outro copo. Coloque este copo em Balneo Mariae e coloque uma cabeça sobre ele.
Deixe-o ficar no calor dia e noite e mais fezes se depositarão, que se separarão dele
como antes. Feche muito bem o seu copo depois de colocar a cabeça e coloque outro
copo na cabeça e deixe-o repousar por quatorze dias em um calor suave para que o
corpo seja bem aberto. Feito isso, aumente o fogo e destile o catarro até uma espessura
que fique no fundo como uma Aqua vitae. O que foi destilado despeje novamente no
corpo, tendo primeiro aquecido, e novamente a cabeça para ele e deixe-o repousar
para digerir um dia e uma noite. Em seguida, retire a água novamente por destilação e
despeje-a novamente quente sobre ela. Repita isso por tanto tempo até que o ouro
esteja completamente em um corpo baixo com um fundo plano. Coloque esta solução
espiritualizada de Ouro novamente em um copo e despeje sobre ele uma quantidade
considerável de água da chuva, colocando três partes de Mercúrio vivo para uma de
Ouro, mas você deve espremer primeiro o Mercúrio através de um couro, e mexê-lo
muito bem e você verá muitas cores maravilhosas. E se você repetir isso, mexendo
várias vezes, cairá um Amálgama no fundo e a água ficará clara.
Feito isso, decanta-se a água e seca-se delicadamente o Amálgama, que, tendo-o

edulcorado muito bem, põe-se sobre uma travessa larga e rasa de barro sob uma tampa.
Mexa-o continuamente com um fio de ferro até que todo o Mercúrio se evapore e
permaneça sobre o [prato] de terra um pó muito claro de cor púrpura420.
Depois, você deve preparar seu espírito de vinho com o tártaro

filosófico da seguinte maneira: primeiro você deve
saber que o tártaro dos filósofos, pelo qual a fechadura está fechada, não é como o
tártaro comum, como muitos pensam; mas é outro Sal e brota de uma raiz e é a única
Chave para abrir e dissolver metais e é preparado como segue. Pegue as cinzas de
uma videira que produziu uvas que produziram bom vinho; faça-os com água morna tão
forte quanto possível. Quando você tiver uma quantidade considerável dessa soda,
ferva-a
afastado e coagulado até a secura e resta uma matéria avermelhada. Coloque esta
matéria em uma fornalha reverberante e faça-a reverberar por três dias ou mais ou
menos em fogo aberto, para que a chama possa atuar muito bem sobre ela e agitá-la
continuamente até que a matéria fique branca.
Depois dissolva esta matéria [re]verberada na água da fonte e deixe-a assentar,

despeje o [líquido] claro e filtre-o, para que todas as fezes se separem e coagule-as
em um corpo de vidro e você terá um sal branco e puro de Tártaro do qual um
verdadeiro Espírito é tirado422.
Pegue agora o Spirit of Wine altamente retificado, totalmente livre de sua fleuma, [e]
coloque o mesmo em um frasco de vidro com o gargalo mais longo possível. Mas
antes de tudo coloque nele o seu Sal de Tártaro e depois o Espírito até a
supereminência de três dedos. Lute uma cabeça para o frasco e coloque-o em outro
copo, deixe repousar em um calor suave, depois destile suavemente o catarro, e o
Espírito do Tártaro é aberto pelo Espírito do Vinho e por causa de seu amor recíproco
e maravilhoso, ele vem. acaba com o Espírito do Vinho e se une a ele. As fezes
restantes e algum catarro que ficaram para trás com elas devem ser guardados.
Este é agora o Espírito do Vinho certo, com o qual você pode abrir aquilo que o amante
da Arte deseja conhecer, pois se torna penetrante pela preparação.
Pegue agora o pó de Ouro de cor púrpura e, colocando-o em outro frasco, despeje

sobre ele seu Espírito de Vinho. Coloque-o, muito bem ligado, em um calor suave e
ele extrairá o Enxofre do Ouro dentro de vinte e quatro horas de uma cor vermelha
forte como o sangue. Tendo feito isso [com tanta frequência] que não produz mais
tintura, despeje a extração bem clara em um pequeno corpo de vidro. O restante é um Calx branco.
Despeje sobre este Calx o Espírito do Vinho acima mencionado e deixe-o repousar
em putrefação, com o copo bem fechado, por quatorze dias e noites e o Espírito do
Vinho se tornará de uma cor branca como leite, que se derramará e derramará sobre ele423
Spirit of Wine fresco e deixe repousar um dia e [uma] noite mais e ele será colorido
novamente, mas não muito. Adicione isso ao primeiro e o que sobrar não seque, mas
deixe no copo. Coloque a extração branca em um pequeno corpo e destile o catarro
dele até que seja reduzido a uma pequena quantidade.
Feito isso, coloque o vidro em um porão e dele sairão cristais claros e transparentes,
que retirados, coloque o restante novamente em um porão e você terá mais cristais,
que juntos em um corpo de vidro, para é o Sal dos Filósofos, e despeje metade da
extração do Enxofre de Ouro sobre eles e eles se dissolverão imediatamente e
derreterão como manteiga em água quente.
E então destilá-lo em um corpo de vidro em cinzas quentes e ele se juntará na forma
de um óleo vermelho, que cai no fundo e o Espírito do Vinho nada no topo, que se
separa dele.
Este (óleo) é o verdadeiro Ouro Potável, não redutível a um corpo, e meu Phalaia, pelo qual curei
muitos pela bênção de Deus, dando apenas três grãos dele em Vinho.
A outra metade da extração deve ser destilada suavemente em Balneo Mariae até a secura [para
que] o Espírito do Vinho possa ser separado. Despeje sobre ele este Óleo de Ouro ou Ouro Potável
e ele pega o pó em um momento e se torna de uma cor muito mais clara do que era antes; e isso
se dissolverá em espírito comum de vinho e outro vinho tão vermelho quanto um rubi, que constante
e maravilhosamente cura todas as doenças do corpo que têm sua origem interior.
Então pegue aquela outra parte de Mercúrio de Ouro Puro que você guardou e despeje tudo isso,
sendo seu próprio óleo, sobre ela e destile em um alambique, mas não muito forte; e surge um
pouco de fleuma e o óleo precipita seu próprio Mercúrio e torna-se branco novamente, o verde 424
sendo perdido e desaparecido.
Este trabalho sendo feito da mesma forma, pegue um ovo filosofal, que os filósofos chamam de
seu Céu e você encontrará duas partes do óleo em peso para uma parte do Mercúrio precipitado.
Coloque então o Mercúrio em um copo e adicione o óleo de Ouro a ele, de modo que uma parte do
copo fique cheia e três partes fiquem vazias. Sele-o bem como Hermes ensina e coloque-o na
fornalha tríplice para que não fique mais quente do que um ovo que está sob uma galinha para
chocar, e a matéria começará a apodrecer dentro de um mês e ficará muito preta, o que , quando
aparece, é certo que o assunto está aberto por putrefação e você pode se alegrar com o feliz
começo. Aumente agora o fogo ao segundo grau e a escuridão desaparecerá com o tempo e se
transformará em muitas cores admiráveis.
Essas cores desaparecendo da mesma forma, aumente o fogo para o terceiro grau e seu vidro
parecerá com prata e os raios se tornarão pesados. Então, aumentando o fogo até o quarto grau, a
fumaça cessará pouco a pouco e seu vidro brilhará como [se] estivesse coberto por um pano de
ouro. Continue este fogo e os raios desaparecerão da mesma forma e não haverá mais raios sendo
vistos subindo, mas você verá sua matéria jazer por baixo como um óleo marrom, que por fim se
torna seco, aparece como em um Granat425, que é ambos fixos e líquidos como a cera, penetrantes
como o óleo e poderosamente pesados.
Aquele que obteve isso pode render graças a Deus, seu Criador, pois a pobreza o abandonou, as
doenças fugirão dele e a sabedoria tomou posse dele.
Tendo assim preparado o seu Remédio, se pretende multiplicá-lo proceda da seguinte forma.
Pegue do pó preparado de ouro de cor púrpura, como você fez antes, três partes. Adicione a isso
da tintura preparada, uma parte, em um novo céu ou ovo filosofal. Sele-o novamente hermeticamente
e coloque-o novamente na fornalha como antes e a matéria se unirá e se dissolverá e será levada
à perfeição dentro de trinta e um dias, que é um mês, o que de outra forma levará
dez meses. Assim, você pode multiplicar a Medicina in infinitum para que possa realizar coisas que o
mundo considerará incríveis.
Por último, você deve saber que esta medicina é muito espiritual e penetrante, que cura qualquer
doença deste mundo em todas as criaturas. Um único grão dele sendo tomado, ele penetra em todo o
corpo como uma fumaça, limpa do corpo tudo o que é ruim e traz o que é bom para o seu lugar, renova
o homem e faz dele, por assim dizer, um novo homem, que preserva sem acidentes de sua idade e do
termo prefixado pelo Altíssimo. Contra mortem remedium non est.
Esta medicina, sendo primeiro fermentada com outro ouro puro, também tinge muitos milhares de
partes de todos os outros metais em ouro muito bom, como mostrei em um processo anterior, pelo qual
esse ouro também se torna uma medicina tão penetrante que uma parte tinge e transmuta uma mil
partes de outros metais, e muito mais além da crença, em ouro perfeito. Deus seja abençoado e louvado
agora e para sempre. Amém.
Preparações adicionais para um Fuller

Declaração do mesmo
Espírito de Mercúrio Por Si Mesmo ou Água Mercurial

Coloque Mercúrio corrente em uma retorta e coloque nele um receptor, que deve ficar em um copo
com água. Destile então, e o Espírito se precipitará e se dissolverá em água. Despeje esta água e
coloque o Mercúrio que gruda no gargalo da retorta de volta na retorta. Destilar e retificar até que você
tenha trazido e reduzido a água. Este espírito de Mercúrio cura quase todas as doenças e extrai a
essência dos minerais e metais.
Uma Tintura Sobre Homens e Metais Pegue o

Ouro espiritual de cor púrpura, extraia seu Enxofre com Vinagre destilado e separe novamente o
Vinagre para que se torne um pó. Este pó sendo dissolvido em Espírito de Mercúrio Vermelho, que é
Ouro, coloque nele Sal de Ouro e fixe-o. Este é um remédio universal para os corpos enfermos e
enfermos dos homens, da mesma forma é excelente para exaltar os metais nos mais altos graus.
Uma Tintura Sobre Prata

Calcinada Branca com Sal e Cal Viva e extrai seu Enxofre azul, que elevam e retificam com Espírito de
Vinho que permanece um licor. Dissolva-o no Espírito branco de Vitríolo e no Espírito de Mercúrio
mineral.
Não entendo aqui o Mercúrio vermelho, mas o Mercúrio comum, branco, mineral, ou melhor, aquele
[que] é extraído do Vitríolo.
Conserte-o, então, e você terá um remédio universal contra todas as doenças e uma tintura
que tinge chumbo, estanho, mercúrio e cobre em prata.
Para fazer uma onça de ouro com meia onça , pegue o

espírito do sal, retifique-o com o espírito do vinho e torne-se adocicado. Despeje isso sobre o
Ouro Espiritual de cor púrpura e extrairá apenas a Alma ou Enxofre do Ouro, mas não tocará o
corpo do Ouro. O Enxofre do Ouro transforma a Prata em Ouro, mas não em quantidade maior
do que a do Ouro. O corpo de Ouro deve ser branco como Prata. Reduza-o em uma cupela
com Saturno e um pouco de cobre e o corpo branco de ouro recuperará novamente sua cor e
propriedade e se tornará ouro bom.
Para Fazer Mercúrio De Ouro

Ou O Mercúrio Filosófico Pegue o
Ouro de uma cor púrpura do qual o Enxofre já foi extraído, digerir com a seguinte água por um
mês, então revivê-lo novamente conduzindo-o através de uma retorta no gargalo da qual estão
para ser colocado Placas de ferro. Dirija-o a um recipiente com um pouco de água e ele fluirá e
se tornará um Quick Mercúrio de Ouro.
A água é feita da seguinte maneira:

pegue sal de urina de um jovem que não bebe nada além de vinho e também sal de tártaro e
sal-armoniaco, ana426. Que tudo isso se dissolva em um licor, que retifique com Espírito de
Vinho que fique bem doce. Este é o Arcano com o qual o corpo de Ouro é reduzido a um
Mercúrio em movimento.
Para fazer o sal de ouro

Despeje o 427 Gold três vezes no Antimony, bata em placas finas e dissolva-as no Aqua Regis.
Dissolva igualmente o Sal de Tártaro no Espírito do Vinho e retire o catarro para que fique como
um óleo. Com este óleo, precipite seu ouro e separe novamente o sal do tártaro por meio de
abluções, depois reverbere-o por quatorze dias. Despeje sobre este vinagre destilado Calx of
Gold; deixe ferver suavemente um dia e uma noite e o Vinagre dissolverá o Sal do Ouro
reverberado. O que permanece no fundo não dissolvido deve ser reverberado novamente oito
dias.
Em seguida, ferva-o novamente em vinagre novo (e) coloque-o depois na primeira solução.
Se algo permanecer para trás, deve ser reverberado por mais oito dias até que o corpo tenha
ido para o vinagre. Em seguida, retire o vinagre em Balneo Mariae e você terá o Sal de Ouro
em um pó amarelado que cura todas as doenças.
Glória somente a Deus

Para concluir esses preparativos com uma breve descoberta do primeiro
Tintura, raiz e espírito de metais e minerais, como são
Concebido, Amadurecido, Produzido, Mudado e Aumentado
Da Primeira Tintura, A Raiz Dos Metais

Observe que a tintura que é a raiz de todos os metais é um Espírito sobrenatural,

voador e ígneo. Tem seu sustento e habitação natural na terra e na água, onde
pode descansar e trabalhar. E este Espírito é encontrado em todos os metais, e
mais abundante em outros metais além do Ouro; pois o Ouro é muito próximo,
sólido e compacto em razão de seu corpo bem digerido, amadurecido e fixo;
portanto, não pode entrar no corpo mais do que o corpo precisa. Mas outros metais
não têm um corpo tão fixo, mas seus poros estão abertos e dispersos, portanto, o
Espírito matizante pode penetrá-los e possuí-los abundantemente. Mas porque os
corpos de outros metais não são fixos, a tintura também não pode permanecer
com esses corpos não fixos, mas deve sair deles, e [sendo] que a tintura de ouro
não é mais abundante em nenhum outro metal do que em Ferro e cobre, como
marido e mulher, seus corpos são destruídos e o espírito tingido de lá [é] expulso,
o que produz muito sangue no ouro aberto e preparado, e por sua alimentação o
torna volátil. Portanto, quando o Ouro volátil é preenchido por sua carne e bebida,
ele absorve seu próprio sangue, seca-o através de seu próprio fogo interno com
[a] ajuda e adição de um fogo úmido e é novamente uma conquista, que fixa, não
produz a mais alta firmeza, de modo que o ouro se torna um remédio altamente
fixo e não pode fazer um corpo novamente por causa do sangue superabundante,
exceto que seja adicionado a ele um corpo supérfluo no qual este [super] abundante
sangue fixo se dispersa, cujo corpo metálico unido é penetrado pelo grande calor
excessivo do sangue fixo do Leão, como o fogo, [é] purificado de toda impureza e
imediatamente amadurecido para uma perfeita maturidade e firmeza.
Eu agora passo para o nascimento e para a geração, como o Archeus mostra e

derrama seu poder e o exibe, pelo qual todas as formas metálicas e minerais são
expostas à visão e se tornam formais, palpáveis e corpóreas através do mineral,
incompreensível , voando, espíritos de fogo.
Primeiro você deve saber que todos os metais e minerais da terra têm uma única
matéria e uma única mãe, pela qual eles em geral receberam sua concepção e
nascimento corporal perfeito. E esta matéria, que vem do centro, divide-se
inicialmente em três partes para produzir alguma coisa corpórea e uma certa forma
de cada metal. Essas três partes são alimentadas e nutridas pelos elementos da
terra fora de seu corpo até que se tornem perfeitas.
Mas a matéria, que tem sua origem no centro, é emoldurada pelas estrelas,
trabalhada pelos elementos e formada por aquilo que é terrestre e é uma matéria
conhecida e a verdadeira mãe dos metais e minerais e é tal matéria e mãe do qual
o próprio homem foi concebido, nascido, nutrido e tornado corpóreo, e pode ser
totalmente comparado ao Mundo Médio428; pois tudo o que está no Grande Mundo
é igualmente conhecido no Pequeno e tudo o que está no Pequeno Mundo também
é conhecido no Grande. E assim o que está no Grande e no Pequeno Mundo
juntos, isso é encontrado no Mundo Médio, que une os Grandes e Pequenos
Mundos e é uma Alma, que une e copula o Espírito com o corpo. Esta Alma é
comparada à água e é de fato uma água verdadeira e correta, mas não molha
como outras águas, mas é uma água celestial, encontrada seca em uma substância
líquida metálica e uma água semelhante à alma, que ama todos os espíritos. e
os une com seus corpos e os leva a uma vida perfeita. Portanto, é certo que a água é a
mãe de todos os metais, que, sendo aquecida por um fogo quente e aéreo429, como é o
Espírito do Enxofre, traz vida ao corpo terrestre por meio de seu amadurecimento, onde
aparentemente se encontra o Sal, que preserva da putrefação, para que nada seja
consumido pela corrupção. No começo e no nascimento é feito primeiro o Mercúrio, que
ainda permanece aberto com uma coagulação sutil, porque há apenas pouco do Sal
comunicado a ele, pelo que mostra mais um corpo espiritual do que corpóreo. Outros
metais, que são todos derivados de sua essência e têm mais Sal, o que os torna corpóreos,
seguem-se a este. Começo com o Espírito de Mercúrio.
Do Espírito de Mercúrio
Todas as coisas visíveis e palpáveis são feitas do Espírito de Mercúrio, que está além de
todas as coisas terrestres do mundo inteiro, e todas as coisas são feitas dele e têm sua
origem nele. Pois aqui se encontra tudo o que pode fazer tudo o que o Artista deseja
investigar. É o princípio trabalhar os metais, tornando-se uma Essência espiritual, que é
um mero Ar, e voa para lá e para cá sem asas e é um vento móvel, que, após sua expulsão
de sua habitação por Vulcano, é levado ao seu Caos. , no qual entra novamente e se
dissolve nos elementos, onde é atraído pelas estrelas de maneira magnética, por amor, de
onde saiu e foi trabalhado antes, porque deseja se unir novamente com seu como. Mas
quando este Espírito de Mercúrio pode ser tomado e tornado corpóreo, ele então se
dissolve em um corpo e se torna uma água clara, bela e transparente, que é uma verdadeira
água espiritual e a primeira Raiz Mercurial de minerais e metais, espiritual, imperceptível. ,
incombustível, sem qualquer mistura da aquosidade terrestre. É aquela água celestial
sobre a qual muito foi escrito. Pois pelo Espírito de Mercúrio todos os metais podem ser,
se necessário, dissolvidos, abertos e sem qualquer corrosivo reduzido ou dissolvido em
sua primeira matéria. Este Espírito renova homens e animais como a Águia430, consome
tudo o que é mau e produz uma grande idade para uma longa vida.
Para declarar ainda mais a Essência, matéria e forma deste Espírito de Mercúrio, devo
dizer-lhe que sua Essência é semelhante à Alma, sua matéria é espiritual e sua forma
terrestre, que ainda deve ser compreendida por alguma coisa incompreensível431.
Tocando o começo deste Espírito de Mercúrio, isso é desnecessário saber porque não é
de nenhum benefício, nem pode fazer bem a você. Mas observe que seu início é
sobrenaturalmente do Céu, das Estrelas e dos Elementos, concedidos no início da primeira
Criação para entrar ainda mais em um ser terrestre. E porque isso é desnecessário como
eu disse a você, deixe o que é celestial para a Alma e apreenda-o pela fé. Aquilo que é
das Estrelas, deixe de lado, porque tais impressões das Estrelas são invisíveis e
incompreensíveis. Os Elementos já trouxeram este Espírito perfeito ao Mundo, através da
nutrição dele, portanto, não se meta com eles também, pois nenhum homem pode fazer
qualquer Elemento, exceto o Criador sozinho; e insiste em teu Espírito já produzido, que é
formal e não formal, compreensível e incompreensível e
ainda assim aparece visivelmente, e você tem a primeira matéria, da qual crescem
todos os metais e minerais e é uma única coisa e tal matéria que se une com o
Enxofre de Vênus ou Cobre e é coagulada com o Sal de Marte, de modo que se
torne um corpo e uma Medicina perfeita de todos os metais, não apenas para gerá-
los no começo na terra, como no grande mundo432, mas também pela ajuda de um
fogo úmido para mudar e transmutar [ eles], juntamente com o aumento, no pequeno
mundo. Que isso não pareça estranho para você, porque o Altíssimo assim o
permitiu e a Natureza o forjou.
Mas [quanto a] como o Archaeus trabalha ainda mais pelo Espírito de Mercúrio na
terra, você deve entender que depois que a semente espiritual é moldada de cima
pela impressão das estrelas e alimentada e nutrida pelos elementos, esta semente
é mudada em e se tornou uma água mercurial: como no começo o grande mundo433
também foi feito de nada434; pois o Espírito se moveu sobre a água e assim esta
criatura fria, aquosa e terrestre reviveu à vida por um calor celestial435. Ele436
estava no grande mundo o poder e a operação da Luz do Céu437; no pequeno
mundo da mesma forma, o poder de Deus e a operação de Seu Divino e Santo
Sopro438 para trabalhar na terra. Além disso, o Todo-Poderoso concedeu e ordenou
meios para a realização do mesmo, para que a criatura pudesse obter poder para
trabalhar sobre outra criatura439 e uma pudesse ajudar e promover a outra para
formar e aperfeiçoar todas as obras do Senhor.
Assim foi concedida à terra uma influência para gerar pelos Luminares do Céu e
também um calor interno para aquecer e amadurecer o que era muito frio para a
terra em razão de sua aquosidade. E assim a cada criatura um gênio peculiar [é
concedido] de acordo com sua espécie, de modo que é levantado um vapor sutil e
sulfuroso pelo céu estrelado, não um vapor comum, mas outro vapor clarificado,
limpo e puro, separado dos outros, que se une à substância mercurial, pela qual a
propriedade quente em um longo tempo a umidade é seca pouco a pouco e então
a propriedade semelhante à Alma 440, juntando-se a ela, que dá o corpo e o
bálsamo de manutenção e trabalha antes também sobre a terra por uma influência
espiritual e estelar. Assim acontece, então, uma geração de metais de acordo com
a mistura dos três princípios e conforme eles absorvem mais ou menos desses três,
assim o corpo é formado. Se assim for, o Espírito de Mercúrio é dirigido e formado
de cima sobre os animais, então é produzido um ser animal441, mas se ele se
apodera dos vegetais, um trabalho vegetal é gerado. E se cair sobre minerais, por
causa de sua natureza infusa, brotarão deles minerais e metais. No entanto, todos
são trabalhados de maneira diferente, os animais de outra forma por si mesmos, os
vegetais de uma maneira própria e os minerais da mesma forma de outra maneira,
cada um de uma maneira singular. Agora devo descobrir fielmente como este
Espírito de Mercúrio pode ser obtido e obtido, a maneira como prepará-lo, para que
possa curar doenças e mudar e alterar todos os metais do tipo ignóbil, como eles
são gerados no pequeno mundo por uma transmutação. e aumento de suas
sementes.
Pegue, em Nome do Senhor, o mineral vermelho Quicksilver que se parece com o

cinábrio e o melhor ouro mineral que pode ser obtido. Pegue uma quantidade igual de
os dois e triturá-los juntos antes que eles tenham estado em qualquer fogo;
derrame sobre eles um óleo de Mercúrio feito por si mesmo do Mercúrio comum,
putrefato e sublimado; digere-os por um mês e você terá uma extração que é mais
celestial do que terrestre. Destila suavemente esta extração em Balneo Mariae e a
fleuma vem e o óleo pesado permanece no fundo, que absorve todos os metais
em um momento. Adicione a isso três vezes a quantidade de Espírito do Vinho,
circule-o em um pelicano até que fique vermelho-sangue e recupere uma doçura
incomparável. Despeje o Spirit of Wine e adicione a ele o Spirit of Wine fresco.
Repita isso por tanto tempo até que toda a matéria seja dissolvida em um licor
extremamente doce e de cor rubi transparente, que depois se misturam. Despeje-
o sobre o tártaro branco e calcinado e destile-o com fogo forte nas cinzas e o
Espírito do Vinho fica para trás com o Tártaro, mas o Espírito do Mercúrio vem.
Este Espírito de Mercúrio sendo misturado com o Espírito de Sulphur Solis, junto
com seu Sal, quem quer que os traga juntos e unidos, para que não sejam
separados infinitum, ele terá tal trabalho (se assim for, receberá sua Fermenta em
medida e prazo prefixado, com Ouro, por solução, e é levado em seu devido
vencimento a um plusquam
perfeição) a que nada se compara na prevenção das doenças e da pobreza. Este
Espírito de Mercúrio cura a hidropisia, tuberculose, gota, pedra, varíola francesa e
todas as outras feridas duradouras. É a única Chave que torna potável o Gold442
corpóreo.
Do Espírito de Cobre
Vênus é revestida com um Enxofre celestial, que excede em muito o Esplendor do
Sol, porque nela se encontra muito mais Enxofre do que no Ouro. Mas aprenda
qual é a matéria do dito Enxofre de Ouro, que habita e reina abundantemente em
Vênus. [Ele] é um Espírito voador e muito quente, que pode procurar e penetrar
em tudo, como também digerir, amadurecer e trazer à maturidade, ou seja, [trazer]
os metais imperfeitos para [os] perfeitos. Se você perguntar como o Espírito do
Cobre pode amadurecer e levar à perfeição outros metais imperfeitos, sendo ele
próprio, em seu corpo, imperfeito e não fixo, respondo que este Espírito não pode
ter ou manter no Cobre um corpo fixo para uma habitação; portanto, a habitação
sendo queimada pelo fogo, o hóspede sai dela da mesma forma e deve deixar sua
habitação com impaciência, pois ele habita nela como um mercenário. Mas no
corpo fixo de ouro ele tem uma proteção que nada pode expulsá-lo sem a sentença
de um juiz peculiar, porque ele tomou posse como um herdeiro e se enraizou
naquele corpo fixo [de modo] que [ele] não pode ser expulso tão facilmente. A
tintura que Vênus obteve também pode ser encontrada em Marte, sim, muito mais
poderosa, mais elevada e mais excelente443, pois Marte é o marido, Vênus a
esposa. Esta tintura também pode ser encontrada em Verdigris e Vitriol como em
um mineral. dos quais um volume pode ser escrito; e em todas as coisas é
encontrado um Enxofre que queima e outro Enxofre que não queima, o que é uma
obra maravilhosa. Um é branco, o outro vermelho no nascimento operacional, mas
o Enxofre certo e verdadeiro é incombustível, pois é um Espírito mero e verdadeiro,
do qual é preparado um óleo incombustível e [é] de fato o Enxofre do qual o
Enxofre de Ouro, de uma e mesma raiz, é feito e preparado.
Este Enxofre pode muito bem ser chamado e batizado de Enxofre dos Sábios,
porque nele se encontra toda a sabedoria444, exceto o Espírito Mercurial, que
deve ser preferido445, e com o qual, junto com o Sal446 de Marte447 deve ser
unido através de uma cópula espiritual448 e [estes] três podem ser levados a
uma correspondência e serem exaltados em uma operação449.
Este Enxofre Espiritual também e da mesma maneira deriva sua origem da

Região Superior 450, como o Espírito de Mercúrio, mas com outra forma e modo,
pelo qual as Estrelas mostram uma separação em coisas fixas e não fixas, em
coisas tingidas e não tingidas. . A tintura consiste apenas no Espírito de Cobre e
principalmente em seu consorte 451 e é um mero vapor, fedorento e de um cheiro
muito ruim no começo. E isso deve ser resolvido de maneira líquida, para que o
óleo incombustível e fedorento possa ser preparado a partir dele. Este óleo é
facilmente unido ao Espírito de Mercúrio e logo ocupa todos os corpos metálicos,
sendo primeiro preparado de acordo com o relato que declarei anteriormente.
Vênus tem muito enxofre; ela foi, junto com Marte, digerida e amadurecida mais
cedo do que quaisquer outros metais, mas porque eles tiveram pouca ajuda do
inconsistente Mercúrio, sendo que ele não tinha espaço para trabalhar mais, por
causa do enxofre superabundante, eles não podiam receber ou obter uma
melhoria de seus corpos não fixos. Agora vou descobrir um mistério para você,
que Ouro, Vênus e Marte têm neles um e o mesmo Enxofre, uma tintura e a
mesma matéria de sua tintura, cuja matéria da tintura é um Espírito, uma Névoa
e um Fumo, que penetrou e penetra todos os corpos. Se você pode trazê-lo em
cativeiro e acumulá-lo com o Espírito que se encontra no Sal de Marte e então
juntar com o mesmo o Espírito de Mercúrio de acordo com seu peso e separá-los
de toda impureza, para que se tornem doces e cheiroso, sem nenhum corrosivo,
você tem então um remédio ao qual nada no mundo pode ser comparado. Se
você fermentar esta medicina com o sol brilhante, você fez uma entrada que é
penetrante para trabalhar e transmutar todos os metais.
Por fim, observe que a raiz do Enxofre filosófico, que é um Espírito celestial, junto
com a raiz do Mercúrio espiritual e sobrenatural e o princípio do Sal sobrenatural,
é um e é encontrado em uma matéria, da qual a Pedra , que foi encontrado antes
de mim, é feito, e não em muitas coisas, embora o Mercúrio seja atraído por si
mesmo por todos os filósofos e o Enxofre por si mesmo, além do Sal à parte452,
de modo que [pode parecer que] o Mercúrio é encontrado em um e o Enxofre em
um e o Sal em um. Apesar de tudo isso, eu digo a você que isso deve ser
entendido da superfluidade, que é encontrada [quase] em todos - e particularmente
de muitas maneiras pode ser usada com lucro e preparada para um remédio e
[para a] transmutação de metais . Mas o universal, como o maior tesouro do
conhecimento e da sabedoria terrestre e de todos os três princípios, é uma única
coisa e se encontra em uma única coisa e é extraído dela, o que pode reduzir
todos os metais em uma única coisa e é o o verdadeiro Espírito de Mercúrio e a
Alma do Enxofre, unidos ao Sal espiritual, encerrados sob um só céu e habitando
em um só corpo; e [é] o Dragão e a Águia; isso é
o Rei e o Leão; é o Espírito e o corpo que devem tingir o corpo de ouro para ser um remédio, por
meio do qual obtém poder abundante para tingir outros seus consortes.
Com relação à geração do Cobre, observe que o Cobre é gerado a partir de muito Enxofre, mas
seu Mercúrio e Sal são iguais no mesmo, pois não há nem mais nem menos em quantidade de
um e outro a ser encontrado. Agora, porque o Enxofre excede em quantidade o Sal e o Mercúrio,
daí surge uma grande coloração vermelha, essa grande vermelhidão possuiu o metal de tal forma
que o Mercúrio não poderia aperfeiçoar sua firmeza, para que um corpo mais fixo pudesse ter sido
produzido a partir dele. isto. Você também deve saber que a forma do corpo de Vênus é da mesma
condição de uma árvore que tem e produz abundância de goma, como no pinheiro e no abeto,
com outros tipos de árvores, cuja goma é o enxofre. da árvore, que às vezes expulsa essa goma
para os lados por causa de sua abundância demais e porque não pode abrigar tudo.
Tal árvore agora, que é tingida com tanta gordura pela Natureza e pelo amadurecimento dos
elementos, queima e pega fogo imediatamente; nem é pesado e [ele] nunca é tão durável quanto
o carvalho e outras madeiras duras, que são sólidas e compactas e não têm seus poros tão
abertos quanto esse tipo de madeira leve, para que o enxofre possa reinar abundantemente nela.
Mas, portanto, a madeira de carvalho tem mais mercúrio e um sal melhor do que o pinheiro ou o
abeto. E tal madeira nunca é tão apta a nadar sobre a água quanto o abeto, porque é [tão]
próxima, sólida e compacta que o ar nela não pode suportá-la. O mesmo deve ser entendido dos
metais, mas especialmente do ouro, que, em razão de seu Mercúrio muito fixo e bem amadurecido,
tem um corpo muito sólido, compacto, próximo, fixo e invencível, ao qual nem fogo nem água,
nem ar nem ar qualquer putrefação da terra pode causar algum dano porque seus poros estão
fechados e o poder corruptor dos elementos não pode feri-la.
Qual firmeza e conjunção sólida e compacta demonstram sua ponderosidade natural, que não
pode ser encontrada ou provada em outros metais, que podem ser discernidos não apenas
pesando-o em uma balança, mas você o encontrará da mesma forma se colocar, mas um
escrúpulo de ouro puro sobre o peso de cem libras de mercúrio, ele cairá imediatamente no fundo,
enquanto todos os outros metais pesados colocados sobre o mercúrio nadam sobre ele e não
afundam porque seus poros são mais dilatados do que o ar ou o vento pode passar por eles para
sustentá-los.
Com relação ao Espírito de Vênus ou Cobre na física, você deve observar que é considerado
muito necessário e saudável em sua virtude e eficácia; não apenas aquele Espírito que jaz no
primo Ente, mas também aquele Espírito que se encontra na última matéria. Sua virtude, poder e
operação são tais que, na ascensão da Mãe, é preferível a qualquer medicamento: também contra
a doença que cai, a hidropisia, a pedra. Se você tiver um cuidado especial com este Espírito de
Cobre, ele operará tais maravilhas, tanto interna quanto externamente, que serão consideradas
inacreditáveis e sobrenaturais.
Para concluir, o Espírito do Cobre é um Espírito quente, penetrante e perscrutador, consumindo

todos os maus humores e fleuma tanto nos homens quanto nos metais e pode ser justamente
considerado a Coroa do físico. É muito ardente e penetrante,
incombustível, mas espiritual e sem forma e, portanto, é capaz, como um Espírito, de promover em
particular a ignição, a digestão e o amadurecimento das coisas sem forma.
Da geração de Marte, seu espírito e tintura Marte e Vênus têm

um e o mesmo espírito e tintura que o ouro e outros metais têm. Embora este Espírito seja
encontrado em cada metal, em alguns [há] uma quantidade maior, em alguns uma quantidade
menor. É inegável e confessado de todos que existem diversos homens e diversas opiniões, embora
os homens no início sejam feitos de uma primeira matéria e gerados e nascidos de uma semente,
mas há uma diferença múltipla de suas opiniões porque a operação de as estrelas ocasionaram
isso e não sem uma causa. Pela influência do Grande Mundo
trabalha o outro (ou seja, a diferença de opiniões) depois de si mesmo no Pequeno Mundo, porque
todas as opiniões, natureza e pensamentos, juntamente com toda a compleição do homem, derivam
sua origem da influência das Estrelas do Céu e se mostram de acordo com os Planetas e Estrelas,
onde nada pode resistir ou obstruir tal influência porque a geração de sua perfeição já foi realizada
e levada a um período ou finalizada. Por exemplo, um homem é naturalmente inclinado para o
estudo, um tem a mente na Divindade, outro para o estudo da Lei, o terceiro para a Medicina, o
quarto será um Filósofo.
Além de tudo isso, há muitos espíritos que têm uma inclinação natural para as artes mecânicas,
como um torneiro, outro um ourives, este um sapateiro, aquele um alfaiate, outro um escultor e
assim por diante. Tudo isso acontece pela influência das estrelas, por meio das quais a imaginação
é fortalecida e fundamentada sobrenaturalmente, onde resolve continuar; como descobrimos se um
homem uma vez tomou uma resolução em sua mente e lançou uma fundação sobre ela, que
nenhum homem é capaz de trazê-lo ou impedi-lo, que ele não deveria permanecer tão
obstinadamente sobre ela, exceto a morte, que finalmente encerra tudo. O mesmo é entendido por
químicos e alquimistas, que, tendo penetrado uma vez nos segredos da Natureza, não pretendem
abandoná-los tão facilmente, a menos que tenham pesquisado mais exatamente a Natureza e
absorvido totalmente454 e terminado seu estudo, o que ainda não é fácil . matéria. Assim, você
também deve entender dos metais que, conforme a infusão e a imaginação acontecem de cima,
também acontece a forma; embora os metais sejam todos chamados de metais e sejam de fato
metais, ainda assim, como você entendeu por diversas opiniões de homens, que são todos homens
de uma matéria, pode haver múltiplos e diversos metais, dos quais um tem um quente e seco, outro
um frio e úmido, outro uma tez mista e natureza.
Portanto, porque o metal de Marte foi ordenado antes de outros por um Sal grosso na maior
quantidade em seu grau, seu corpo é o mais duro, o mais inflexível, o mais forte e o mais grosseiro
que a Natureza assim se apropriou dele. Contém a menor parte de Mercúrio e um pouco mais de
Enxofre, mas a maior parte de Sal; e dessa mistura surge seu ser corpóreo e [ele] assim nasce no
mundo com a ajuda dos elementos. Seu Espírito é uma operação igual a outros Espíritos, mas se
o verdadeiro e correto Espírito do Ferro puder ser discernido, garanto-lhe que um grão de seu
Espírito ou quintessência, tomado e administrado no Espírito do Vinho, conforta e fortalece o
coração e a mente de um homem. e coragem para não temer seu
inimigos. Ele desperta um coração de leão dentro de si para lutar nas batalhas de Vênus.
Se a conjunção de Marte e Vênus acontecer corretamente em uma certa constelação
455, eles terão sucesso, vitória e conquista tanto no amor quanto na tristeza, na luta e na
paz e continuarão com a mesma mente, embora o mundo inteiro tenha raiva e inimizade
contra eles. . Este espírito cura maravilhosamente todas as doenças marciais.
Este Espírito de Ferro, sendo corretamente discernido, tem uma afinidade secreta com o
Espírito de Cobre, para que possam ser tão unidos que deles surja uma única matéria, de
uma e a mesma operação, forma, substância e ser, que irá curar as mesmas doenças e
transmutar as particularidades dos metais com lucro e honra.
Mas o ferro, juntamente com sua virtude, deve ser considerado adequadamente da
seguinte maneira, pois possui um corpo terrestre apenas em sua forma corpórea, cujo
corpo pode ser usado para muitas coisas, para alterar o sangue, para feridas externas,
para uma graduação de Prata e internamente para a constipação do corpo, que nem
sempre é benéfica de usar, nem no corpo de um homem interna e externamente, nem
ainda no que diz respeito aos metais, porque não há grande vantagem de ser feito per se
sem os meios corretos conhecidos, que pertencem ao conhecimento secreto da Natureza.
Observe mais uma coisa, que a Pedra-ímã e o Ferro verdadeiro são quase da mesma
natureza, assim como é de acordo com um sentido divino, espiritual e elementar entre o
corpo, sua Alma e o Caos de onde a Alma e o Espírito sumiram; o corpo é enquadrado
por último fora desta composição.
Do espírito de ouro Se
você deseja obter esta pedra magnética dourada, suas orações devem ser feitas
corretamente a Deus em verdadeiro conhecimento, contrição, tristeza e verdadeira
humildade para conhecer e aprender os três mundos diferentes, que estão sujeitos à
razão humana456; como existe o mundo supercelestial457, onde a Alma imortal458
mantém seu assento e residência ao lado de seu primeiro original459 e é pela criação de
Deus a primeira sensibilidade móvel, ou a primeira alma sensível móvel460 que de um
ser sobrenatural forjou uma vida natural. E esta Alma e este Espírito são a raiz e a
primeira fonte e a primeira criatura existente na vida de qualquer coisa461 e o primum
mobile462, que tem sido tão controvertido por homens eruditos.
Observe igualmente o segundo mundo celestial 463 e preste atenção nele, pois nele
reinam os planetas e todas as estrelas celestiais têm seu curso, virtude e poder neste céu
e realizam nele seu serviço, para o qual Deus que os colocou lá e trabalha. neste seu
serviço por seu Espírito [em] ambos os minerais e metais.
Destes dois mundos surge ainda outro mundo diferente464, onde é encontrado e
compreendido o que os outros dois mundos forjaram e produziram. Do primeiro Mundo
Supercelestial é derivada a fonte da vida e da Alma; do segundo Mundo Celestial brota a
Luz do Espírito465 e do terceiro, o Mundo Elemental, vem o fogo invencível, celestial, mas
sensível, pelo qual digeriu e amadureceu o que é compreensível. Esses três assuntos
e as substâncias geram e produzem a forma de metais, entre os quais o ouro tem a preeminência
porque a operação sideral e elementar amadureceu e amadureceu o mercúrio neste metal mais
substancialmente até uma maturidade suficiente e perfeita. E como a semente de um homem cai
no ventre e toca o mênstruo que é sua terra, [e como esta] 466 semente que sai do homem para a
mulher é trabalhada tanto pelas estrelas quanto pelos elementos que podem ser completamente
unidos e nutridos pela terra por uma geração, então você também deve entender que a Alma dos
metais [é trabalhada] que é concebida por uma composição celestial imperceptível, invisível,
incompreensível, abstrusa e sobrenatural, como fora da água e ar, que são formados a partir do
Caos e depois digeridos e amadurecidos por aquela luz celestial e elementar e pelo fogo do Sol,
por meio do qual as Estrelas movem os poderes, quando seu calor nas partes internas da terra,
como no útero, é percebido. Pois pela propriedade de aquecimento das estrelas acima, a terra é
destrancada e aberta para que o Espírito infuso da mesma possa produzir alimento e nutrição e ser
capaz de gerar algo como metais, ervas, árvores e animais, onde cada um traz consigo sua
semente para uma posterior multiplicação e aumento. E como a concepção de um homem é
espiritual e celestial, cuja Alma e Espírito, pela nutrição da terra no ventre da mãe, são formalmente
levados à perfeição, assim também deve ser observado e compreendido em cada particular dos
metais e minerais. Mas este é o verdadeiro segredo do Ouro, ou seja, instruir e ensinar você por
um exemplo e semelhança, por meio do qual a possibilidade da Natureza e seu mistério é
encontrada da seguinte maneira. Provavelmente é verdade que a luz celestial do Sol é de uma
propriedade ígnea e de um ser ígneo, que o Deus Altíssimo, como Criador do Céu e da Terra,
concedeu a ela por meio de um Espírito Sulfúreo celestial, constante e fixo para a preservação de
sua substância, forma e corpo, qual criatura, por sua rapidez, é inflamada e incendiada pelo ar, cuja
inflamação nunca será extinta enquanto durar o movimento e todo o mundo visível criado continuar
e durar, não no mínimo diminui em seu poder, porque não há matéria combustível existente que
possa ser dada a ele, cujo consumo possa causar a decadência daquela grande luz do céu. Assim
é o ouro pela superior [contraparte] de sua essência467, assim digerido e amadurecido e se tornou
de natureza tão fixa e invencível que nada pode feri-lo, porque as estrelas fixas superiores
penetraram as inferiores, que as estrelas fixas inferiores, por causa de sua infusão e concessão do
superior, não precisam ceder lugar ao seu igual porque o inferior recebeu e obteve tal fixação
constante do superior.468
Acrescentarei outra semelhança, à maneira dos filósofos, da grande luz do céu e daquele pequeno
fogo que, sendo terrestre, aqui se acende todos os dias e se faz arder diante de nossos olhos,
porque essa grande luz tem um semelhança magnética e um poder atraente e amoroso com aquele
mesmo pequeno fogo aqui na terra, que ainda é sem forma e impalpável e encontrado apenas
espiritualmente invencível, insensível e incompreensível. É notável, como é provado e demonstrado
pela experiência, que aquela grande luz do céu tem um grande amor e uma afeição e inclinação
para o pequeno fogo, que é terrestre, por
razão do Espírito pelo qual ambos são agitados e preservados de sua total ruína e destruição. Pois
apenas considere que assim que o ar, através [da] grande umidade que ele atraiu, concebe
qualquer corrupção, que assim através de névoas e posterior coagulação e conjunção nuvens são
geradas, os raios do Sol são impedidos e obstruídos que o O Sol não pode obter seu reflexo nem
ter seu devido poder de penetração e busca; da mesma forma, este pequeno fogo terrestre nunca
queima tão claramente no tempo escuro e chuvoso, nem se mostra com aquela alegria em sua
operação como quando o ar está claro, puro e claro. A causa é esta, pois através do obstáculo do
ar úmido o amor é impedido de modo que o poder atrativo, ficando triste, não pode exercer seu
amor e operação perfeitos como deveria, pois o elemento contrário, a aquosidade, causa essa
obstrução. Assim como agora o Sol, aquela grande luz celestial, tem uma comunhão especial e
amor com o pequeno fogo terrestre para atrair de maneira magnética, da mesma forma o Sol e o
Ouro têm uma correspondência especial e um poder de atração peculiar e amor juntos, porque o
Sol forjou o Ouro através dos três princípios, que têm sua pedra-ímã, e está mais próximo de todos
relacionados ao Sol469 e atingiu o mais alto grau, de modo que os três princípios são encontrados
mais poderosos e poderosos no mesmo. Próximo a ele está o Ouro em sua forma corpórea, porque
é moldado pelos três princípios, mas tem sua origem e começo a partir da pedra-ímã dourada e
celestial. Esta é agora a maior sabedoria deste mundo. Nesta magnetita está e jaz enterrada a
dissolução e abertura de todos os minerais e metais, seu governo como também sua matéria de
primeira geração e seu poder como tocante à saúde, além da coagulação e fixação de metais,
juntamente com a operação para curar todas as doenças . Tenha um cuidado especial com esta
Chave, pois ela é celestial, sideral e elementar, da qual o terrestre é gerado.
É sobrenatural e natural juntos e nasce do Espírito de Mercúrio, celestial; do Espírito de Enxofre,

espiritual; mas fora do Espírito de Sal corpóreo. A partir dessa essência espiritual e dessa matéria
espiritual da qual o Ouro é primeiramente tornado corpóreo em um corpo, os antigos 470, assim
como os modernos filósofos Rosie Crucian, tornam o Ouro potável mais substancial do que o
próprio Ouro, que deve ser feito espiritual antes que o ouro potável possa ser separado dele. Este
Espírito cura igualmente a lepra [e] a varíola francesa, como sendo uma essência mercurial
superfixada, seca e consome a hidropisia e todas as feridas abertas que afligem há muito tempo;
conforta o coração e o cérebro; fortalece a memória e gera bom sangue.
Assim pode a Alma do Ouro reduzida à água, a Essência Espiritual das Pérolas e o Enxofre dos
Corais, unidos em um, fazer tais coisas que para a Natureza parecem inacreditáveis; mas porque
a experiência confirma esta verdade é merecidamente um cordial nesta vida mortal para ser
preferido justamente antes de todos os outros cordiais por causa de seus efeitos maravilhosos. A
sua preparação é esta. Pegue o Espírito do Sal e com ele extraia o Enxofre do Ouro. Separe dele
o Azeite de Sal e retifique o Enxofre de Ouro com Espírito de Vinho para que se torne agradável
sem qualquer corrosividade. Então pegue o verdadeiro Óleo de Vitríolo, feito de Vitríolo de Verdigris,
dissolva nele Ferro; faça novamente um Vitríolo e dissolva-o novamente em um Óleo ou Espírito,
que retifique da mesma forma como antes com Espírito de Vinho. Junte-os e
retire o Espírito do Vinho de lá. Dissolva a matéria que ficou seca atrás em Espírito de
Mercúrio na devida proporção ou peso. Circule e coagule. Quando ele se torna constante e
fixo sem subir mais, você tem então, se fermentá-lo com ouro preparado, um remédio para
curar doenças e tingir metais.
Do Espírito de Prata A
Tintura e Espírito de Prata é da cor do céu, caso contrário, é um Espírito aquoso, frio e úmido
e não tão quente em seu grau quanto o Espírito encontrado em Ouro, Ferro ou Cobre;
portanto, a prata é mais fleumática do que ígnea, embora tenha sido reduzida pelo fogo de
sua substância aquosa a uma coagulação. Da mesma maneira, as pedras também receberam
sua dureza, firmeza e tintura, como por uma e a mesma influência. No Diamante encontra-se
um Mercúrio fixo e coagulado, portanto esta pedra é mais dura e mais fixa do que as outras
pedras e não deve ser quebrada como elas são. Em um rubi é encontrada a tintura de ferro
ou o enxofre de ferro. Em uma Esmeralda, a tintura de Copper472. Em um Granite473, a
alma de Chumbo. Em Pewter [está] a tintura que é encontrada na pedra chamada Topasius.
O cristal é atribuído ao Mercúrio comum e em uma Safira é encontrada a tintura e Enxofre de
Prata474, mas tudo em particular, de acordo com sua natureza e espécie, e nos metais
também de acordo com sua forma e espécie. E quando a cor azul é separada e retirada da
Safira, então sua vestimenta desaparece e seu corpo é branco como um diamante. Assim,
quando o Ouro perde sua Alma, ele produz um corpo branco e um corpo branco fixo de Ouro,
que é chamado de Luna fixa pelos estudantes e novatos nesta Arte.
O que foi dito sobre a pedra chamada Saphire, para sua instrução, você pode aplicar para um
melhor conhecimento da natureza dos metais, pois este Espírito azul é o Enxofre e a Alma da
qual a Prata tem sua vida, tanto na terra como acima. a terra pela Arte, e a tintura branca de
Prata sobre branco sempre, em uma forma magnética daquela única coisa e criatura, onde o
primum ens auri
da mesma forma é encontrado. Somente este Espírito de Prata contém aquilo que curará e
dissipará perfeitamente a hidropisia, assim como o Espírito de Ouro e de Mercúrio podem
curar radicalmente a tuberculose, de modo que nem mesmo o próprio centro da dita
enfermidade possa ser encontrado.
Mas a Prata não é provida em seu grau com uma substância quente e qualidade nas veias
da terra, mas está sujeita a um tipo aquoso, esta falha deve ser atribuída à Grande Luz do
Céu475, que por causa de sua natureza a influência plantou esta qualidade na Segunda
Criatura476 e no segundo Planeta da terra477 como na Prata. E embora a Prata carregue
consigo um Mercúrio fixo ou Mercúrio fixo, que nasce nele, ainda assim ela queria o Enxofre
fixo quente, que poderia ter secado exatamente e consumido a fleuma, que é a causa de não
ter obtido um corpo compacto478 , exceto que seja feito posteriormente pela Arte do Mundo
Menor. E porque o corpo não é sólido e compacto, por causa de sua substância aquosa,
portanto, seus poros não são bem tapados nem consolidados, para que possa ter a devida
ponderosidade e resistir a uma luta com seus inimigos. Qual
todas as virtudes devem ser encontradas no ouro, se assim for, deve conquistar todos os seus
inimigos e suportar todas as provações sem culpa.
Você também deve entender que a primeira matéria dos metais deve ser observada, estudada e
descoberta através da descoberta de sua última matéria, a qual última matéria, como existem os
metais absolutos e perfeitos, deve ser dividida e separada para que possa aparecer completamente.
nu aos olhos de um homem e então pode ser aprendido e conhecido por tal divisão o que a primeira
matéria foi no começo, da qual a última matéria é feita. Observe atentamente este Arcano 479.
Pegue o Enxofre da Prata da cor do céu, que foi extraído da Prata e retificado pelo Espírito do Vinho;
dissolva-o de acordo com seu peso no Espírito branco de Vitríolo e no Espírito doce e perfumado de
Mercúrio e coagule-os juntos através de uma fixação de fogo e obterá a posse da Tintura Branca e
seu Medicamento. Mas se você conhece o Primum Mobile, então é desnecessário, porque você
pode trazer a coisa à perfeição a partir de um.
Da alma e tintura de estanho O benigno

Júpiter é quase de natureza intermediária entre todos os metais. Ele não é nem muito quente nem
muito frio, nem muito quente nem muito úmido. Ele não tem muito de Mercúrio nem ainda de Sal e
Enxofre há menos de tudo nele480 .
O estanho é encontrado em sua cor branca, mas desses três princípios um excede o outro, pois foi
claramente descoberto em sua divisão de acordo com a verdadeira investigação dos segredos da
Natureza. Dessa composição e mistura dos três princípios é gerado, forjado e coagulado em um
metal e levado a uma maturidade de perfeição, o benevolente Júpiter. O Espírito de Júpiter protege
e preserva de todas as enfermidades e doenças incidentes e prejudiciais ao fígado. Seu Espírito é
naturalmente, quanto ao seu sabor, semelhante ao Mel. Seu Mercúrio tornando-se volátil adquire
uma qualidade venenosa, pois purga veementemente e penetra com violência. Portanto, nem
sempre é bom que seu Quicksilver desbloqueado seja simplesmente usado por si só; mas se uma
correção for anterior, ela pode ser muito bem usada com grande utilidade nas enfermidades e
doenças que estão imediatamente sujeitas à sua influência; isto é, quando você tirou de Zadkiel481
sua volatilidade venenosa e ele é colocado em um estado melhor e mais fixo, que resiste ao veneno.
Para concluir, se você extrair do benigno Júpiter seu Sal e Enxofre e fizer Saturno fluir muito bem
junto com eles, Saturno obtém um corpo fixo, é purificado e se torna claro por eles e é uma mudança
total e uma transmutação real de Chumbo. em bom estanho, como você o encontrará em um teste
mais preciso. E embora isso possa parecer a você não ser verdade, você deve entender que, pelo
fato de o Sal de Júpiter se tornar mais corpóreo apenas por seu Enxofre, ele também recebeu uma
eficácia e poder para penetrar em Saturno, como o mais vil e metal mais volátil, e trazê-lo à sua
própria substância tornando-o melhor e você realmente descobrirá que é assim.
Do Espírito de Saturno ou Tintura de Chumbo

Saturno, para gerar seu metal, que é o Chumbo, é colocado no Céu Superior, acima
de todas as Estrelas. Mas nas partes mais baixas da terra ele mantém o grau mais
baixo482. Como a luz superior de Saturno é montada na altitude mais alta de todas as
luzes do Céu483, assim também, imitando a mesma, a Natureza deu permissão e
permitiu que seus filhos da Região Inferior se retirassem por Vulcano para aqueles de
sua qualidade de acordo com como Saturno foi movido. Pois a Luz Superior é a causa
disso e gerou um corpo não fixo de Chumbo através do qual passam e são desenhados
poros abertos, para que o Ar possa ter sua passagem através deste corpo saturnino e
se sustentar. Mas o fogo facilmente trabalha e o consome porque o corpo não é sólido
e compacto por causa de sua falta de firmeza. Isso deve ser observado por um
investigador sério de todas as coisas, porque há uma grande diferença entre corpos
fixos e não fixos e, portanto, as causas dessa fixação e não fixação. E embora Saturno
tenha uma ponderosidade singular antes de outros metais, você observará que quando
eles são derramados juntos após sua conjunção na fusão deles, os outros metais
sempre cairão no fundo, como da mesma forma acontece com outros metais
derramando-os através do Antimônio. Pelo que parece que outros metais têm um
corpo mais sólido e compacto do que Saturno pode criar, porque deve dar lugar a
outros metais, abrir espaço para eles e render a vitória; pois ele desaparece e é
consumido junto com aqueles metais inconstantes e não fixos. Pois existem as três
qualidades mais grosseiras dos três princípios em Saturno e pelo fato de seu Sal ser
totalmente fluido em comparação com outros metais e planetas, portanto, é igualmente
seu corpo mais fluido, inconstante, não fixo e mais volátil do que qualquer corpo
metálico.
[Quanto a] como Saturno procede em direção à sua regeneração, você deve saber
que, como a água comum, através do frio natural, pela alteração do Céu Superior, é
congelada de modo que se torna um gelo coagulado, da mesma forma é demonstrado
que o Chumbo é coagulado e tornado corpóreo por causa do grande frio que se
encontra em seu Sal antes de qualquer outro Sal. O gelo coagulado é dissolvido pelo
calor, assim como o Chumbo coagulado se torna fluido pelo fogo. Tem mais Mercúrio
nele, ainda que inconstante e volátil; mas menos de Enxofre e, portanto, de acordo
com a pequena quantidade do mesmo, seu corpo frio não pode ser aquecido; e muito
menos sal, mas fluido; caso contrário, o Ferro seria mais líquido e maleável do que
Saturno se o Sal sozinho pudesse conferir tanto a maleabilidade quanto a fluidez,
porque o Ferro carrega consigo mais Sal do que qualquer outro metal. E como há uma
diferença a ser encontrada nessas coisas, você deve observar cuidadosamente como
os metais devem ser distinguidos.
Todos os filósofos, de fato, além de mim, escreveram que o Sal causa a coagulação e
o corpo de todo metal; e isso é verdade; mas mostrarei com um exemplo como isso
deve ser entendido. Alumen plumosum é reputado e provavelmente considerado um
mero sal, e aqui pode ser comparado ao ferro, cujo sal do referido Alumen plumosum
é, no entanto, encontrado como um
matéria e não líquida como o Ferro. Pelo contrário, o Vitríolo se apresenta como o Sal em pequena
quantidade, embora líquido e aberto, e, portanto, seu Sal não pode causar um congelamento tão
forte em seu metal apropriado quanto o outro Sal. Embora todos os sais de metais cresçam a partir
de uma raiz e uma semente, ainda há uma diferença de seus três princípios a serem observados.
Como uma erva difere da outra, e da mesma forma nos homens e nos animais, uma diferença é
encontrada quanto à origem de suas qualidades e seus três princípios, onde uma erva tem algo
mais disso, outra erva mais desse tipo, que é igualmente para ser entendido de homens e animais.
A Alma de Chumbo é de uma qualidade doce, como também a Alma de Júpiter, e ainda mais doce,
de modo que, quanto à doçura, dificilmente há algo comparável a ela, sendo primeiro altamente
purificada pela separação, de modo que o puro sendo muito bem separado do impuro pode seguir
uma perfeição completa na operação.
Caso contrário, o Espírito de Chumbo é naturalmente frio e seco, portanto, aconselho homens e
mulheres a não fazerem muito uso dele, pois esfria demais a natureza humana, de modo que sua
semente não pode aperfeiçoar ou realizar sua operação natural, nem é bom para o baço e bexiga.
Atrai a qualidade fleumática, que gera melancolia nos homens. Pois Saturno é um governador e tal
melancolia pelo qual um homem é sustentado e fortalecido em sua melancolia. Portanto, se seu
Espírito for usado, um Espírito melancólico atrai o outro, por meio do qual o corpo de um homem é
libertado e liberto de sua melancolia infundida. Externamente, a Alma de Saturno é muito saudável
em todas as feridas e feridas, sejam elas velhas ou verdes, sejam elas causadas por estocadas,
cortes ou naturalmente por meios incidentes, de modo que dificilmente qualquer outro metal fará o
mesmo. É uma coisa refrescante em todos os membros quentes e inchados, mas para corroer e
estabelecer uma base para a cura em todas as feridas corruptas e putrefatas, que saem de dentro,
aí a nobre Vênus tem a preeminência porque o cobre é quente em sua essência para excitar e
secar, mas Chumbo, ao contrário, é frio em sua essência.
Essa luz celestial do Sol é muito mais quente que a luz da Lua, porque a lua é muito menor que o
Sol, que compreende a oitava parte da magnitude no círculo de medir e dividir. E se a lua excedesse
o Sol nesta magnitude da oitava [h] parte, como o Sol excede a Lua, então todas as frutas e tudo o
que cresce sobre a terra seriam estragados e haveria inverno contínuo e nenhum verão ser
encontrado. Mas o Eterno Criador aqui prescreveu sabiamente uma certa ordem e lei para Suas
criaturas, que o Sol deveria iluminar durante o dia e a lua durante a noite e assim ser útil para todas
as criaturas.
As crianças viciadas na influência de Saturno são melancólicas, mal-humoradas, sempre

murmurando, como velhos avarentos e gananciosos, que não fazem bem a seus próprios corpos e
nunca estão satisfeitos. Eles usam seus corpos para trabalhar duro, se irritam e se preocupam com
pensamentos problemáticos e raramente são tão alegres a ponto de se divertirem com outras
pessoas, nem se importam muito com o amor natural de mulheres, embora bonitos.
Para resumir tudo, Saturno é gerado a partir de pouco Enxofre, pouco Sal e muito Mercúrio imaturo
e bruto, o qual Mercúrio deve ser considerado como escória ou
espuma que nada sobre a água em comparação com o Mercúrio que é encontrado no Ouro, sendo
de um grau muito mais quente. É por isso que o Mercúrio de Saturno não tem uma vida tão fresca
e tão contínua quanto aquele que é feito de ouro, porque mais calor é encontrado neste [último], ao
qual a vida contínua deve seu original. Portanto, também deve ser observado no mundo inferior do
pequeno vulcano, no aumento e na transmutação dos metais, a descrição que dei a você desses
três princípios de Saturno em relação à sua qualidade e aparência originais.
E todos devem saber que nenhuma transmutação de qualquer metal pode surgir de Saturno por
causa de seu grande frio, exceto a coagulação de Mercúrio, [que pode ser alcançada] porque o
Enxofre frio de Chumbo pode extinguir e tirar o Espírito quente e corrente. do Quicksilver se o
processo for executado corretamente; portanto, é corretamente observável que o método seja
mantido de modo que a teoria possa concordar com a prática e concordar em certa medida e
concordância. Portanto, você não deve rejeitar completamente Saturno, nem difamá-lo e menosprezá-
lo, pois sua natureza e virtudes são conhecidas apenas por poucos. Pois a Pedra dos Filósofos tem
o primeiro começo de sua tintura celeste e resplandecente apenas a partir deste metal e pela
infusão deste Planeta é a Chave da Fixação entregue a ela através da putrefação, porque do
amarelo não pode vir nada vermelho. exceto que primeiro seja feito no início do preto um branco.

John Dee - Rosiecrucian Secrets

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Os Segredos Rosacruzes Página 1

Os segredos de Rosie Crucian

Os Segredos Rosacruzes Página 2

Pouco importa pois a obra fala por si em seu valor prático.

Os Segredos Rosacruzes Página 3

Aquele que quer saber segredos deve manter segredos em segredo.

Os segredos de Rosie Crucian

Seu excelente método

Editado e Organizado por Sr. KQM

Os Segredos Rosacruzes Página 4

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Os Segredos Rosacruzes página 6

Os Segredos Rosacruzes página 7

Os Segredos Rosacruzes página 8

declarado de forma imprecisa.

A acusação de falsificação é feita especificamente em relação a The Rosie Crucian Secrets e

Os Segredos Rosacruzes Página 9

Waite também tem certeza de que nunca houve um original latino.21

Agora, em primeiro lugar, a autoria deste trabalho, o Nuptiae Chemicae ou The

Os Segredos Rosacruzes página 10

Os Segredos Rosacruzes página 11

Antes de entrar em qualquer consideração sobre a possível história de Os Segredos de Rosie

Os Segredos Rosacruzes Página 12

Os Segredos Rosacruzes Página 13

Esta teoria da origem da Fraternidade é, naturalmente, puramente especulativa. É, no entanto,

Os Segredos Rosacruzes página 14

A circulação de tais MSS entre os membros de um grupo secreto, presumivelmente obrigado

EJ Langford Garstin Londres 16

Os Segredos Rosacruzes Página 15

Os Segredos Rosacruzes Página 16

Eis a Coroa Rosie Crucian

Se Saturno e Zazel causam a doença, Júpiter e Hismael em estanho preparados

Os Segredos Rosacruzes Página 17

Paracelsus também afirma que os espíritos metálicos estão mortos e permanecem

Os Segredos Rosacruzes página 18

Geber assim descreve a natureza do Quicksilver86: Argent vive, que os alquimistas

Os filósofos concordam que existem 91 na natureza e origem dos metais dois

Agora vou descobrir brevemente a diferença entre Enxofre e Mercúrio, e o início e

Os Segredos Rosacruzes página 19

O enxofre é duplo em todos os metais, exceto apenas no ouro, isto é, externo,

Os Segredos Rosacruzes página 20

E, no entanto, na Prata existem algumas pequenas partes do Enxofre externo, as

Os Segredos Rosacruzes página 21

entranhas da terra. A razão disso, o conhecimento dos países e minas se manifestará a

Agora passamos a aplicar a operação de uma arte à operação da natureza e mostramos

Os Segredos Rosacruzes Página 22

Os Segredos Rosacruzes Página 23

Observe que os filósofos nomeiam diversamente esses dois espermatozoides. O

Os Segredos Rosacruzes página 24

Os Segredos Rosacruzes Página 25

Agora vou demonstrar quais são os corpos femininos, e de onde os espermatozóides

Os Segredos Rosacruzes Página 26

Os Segredos Rosacruzes página 27

Os Segredos Rosacruzes página 28

espírito e o espírito se faz corpo. Da mesma forma, Paracelso, falando claramente em

Os Segredos Rosacruzes página 29

Louvando, por este grande e gracioso mistério e segredo da natureza, à Divindade

Os Segredos Rosacruzes página 30

Também a semente semeada na lua minguante não cresce ou não cresce.

Os Segredos Rosacruzes página 31

A razão da diferença do movimento da Lua é a diferença de sua distância da Terra,

Os Segredos Rosacruzes página 32