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COLEÇÃO DIRIGIDA POR

UMBERTOECO

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A LINGUAGEM DA ARTE
OMAR CALABRESE

A LINGUAGEM
DA ARTE

Traduçdo
Tânia Pellegrini

Revisão técnicu e Prefiício


Rodrigo Naves

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I tttrlts tlo rtri.yirttl itulitttto
ll lingrragg.io rlcll'artc
( opyright l9l{5 bv (irup1.lo [:clitoriale l'abbri, I]ornlliitlti, Strttztl-utltl, Iilts,
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SUMÁRIO

O rNrr'Ávnr. E o LoeuAz: Pre|âcio de Rodrigo


Naves para esta edição

INrnoouçÃo 15
( ll'-llrasil, ( rlllogat'rio-na-I(,Ilt (
- ilrrarn llrasilcirt tlo l.irrrt.
Slr
1. A cnÍrrc.q ARrÍsrrcA pRÉ-sEMrórrcA 21
( iilrhrú\c. ()l))ilr.
(.llll .\ tingttagtttr (lrl arte olltat ( ttlabture: lrn(lir!-ii() llillilL l'cllcgrirri: rcri' 1.1 A visibilidade pura 21
\ii() lcalliiil c Drtliicio Rotlrigo \crcr. - Ilio rlc.latrcirtr : (iltrhtr' lr)lr-'
ISII\ S5 150-0159 l
1 .2 Fundamentos do pensamento sobre a arte:
Warburg e Cassirer 26
L ..\rtr I ilLr'irlia l. Sinai' c sitllbttlo. ttlt ltrte I. Iitttlo.
( t)l),101
-70t.,lii
1 .3 Estéticas simbólicas 31
li7-0i17{ )

1.4 L iconologia 36
lnditts prru calál(,Iír §istcnrtiliclr: 1 .5 Teorias psicológicas 49
l. .\rtc: I ilrr.oli;r 701
1.,\rtc : Scrrrititiiir 701.'1s 1 .6 Teorias psicanalíticas 54
1. Sttnititielt ila artc 701.'lS
1 .7 Ernst Gombrich 57
Iotlor rr: dircitrr' rc'crrlrtlor. \clhtrnra llrlL'(lc\lir c(li!-li() P()(lc rt'r tttilizrtlii trit rclltorlttzitllt
I .8 Sociologia da arte 62
cnr tlualqrrcr Itcirr orr lirrnra. seir r»tçiirico ou clclrtrttietr. lirtLre0Iilt. gr.tl.tç.i,r cte. Ilclll
-
ItIr0Priadlr oU c\l()er(1il cln \i\icnlil rlc lralerr tlc tllrekrr. \crn r r\|1rl\\lt ttll()tiltçi'l() cla ctlitrrrlt.
Dircitos dc ccliçiio para tt llrirsil atlqttiriclos ptlr 2, Ssrvrrórrce E ESTÉTrcA 69
[:ditora (llobo.
Rua ltapiru, 1209, ('hP 20251, Rio clc .lattciro. 2. I Generalidades 69
rcl.: (021)273-5512. tclcr: (0ll)1.1.165' R.l .
2.2 Charles Morris e o pragmatismo americano
Ilre:il 72
2.3 Formalismo e estruturalismo: Roman fa-
[:clitrlla (iloho e rlct'trlttrirtar'lio eotttct'eittl (lc lill)ta\ix Lltilizlttllt nclit kobson 77
lrditoru Rio (iliiliur Lttla.
2.4 Formalismo e estruturalismo: Ian Mukaro_
wsky 83
2.5 Estétticas informacionais 89
2.6 O caso italiano: o encontro de diversas
tradições 96
2.6.1 Galvano Della Volpe e a relação
entre marxismo e estruturalismo 97
2.6.2 Gillo Dorlles e a ampliação da es_
téticq
2.6.3 Emilio Garroni e a estética neokan_
98
orNEFÁVELEOLOQUAZ
tians 101
2.6.4 Renato Barilli e a ,,culturologia,, 104
2.6.5 Umberto Eco e a estética semióticq 106
2.7 A favor e contra a semiótica: pós_moder-
nismo e descontrucionismo 113

3. TneuçÃo E pRoBLEMAs na srulórrcA DAS Termos como "linguagem',, ,,leitura,' e ,,discurso,,, mesmo
ARTES
119 em dreas de estudo pouco próximas das verbais, vêm se tornan-
do tão freqíiertÍes que chega a ser di't'icit não visrumbrar no ou-
3.1 A arte é linguagem? 119 trora familiar t onceito de interpretaçao um certo tom de arcaís-
3.2 O problema da iconicidade 128 mo. Em relação às artes pkÍsticas o emprego d.estas noções não
3.3 O específico, o modelcj 1ingüístico, as uni- é, no entanto, muito recente, e jti na metade do século passado
dades apenas para escolhermos um ponto de referência mais ou
146 -menos aleatório o historiador e crítico de arte inglês lohn
4. As rpNnÊNcrAS AruArs Ruskin (1819-1900)-afirmava que a ,pintura (. . .) nada mais é que
159 uma nobre e expressiua linguagem, inestimtivel como veículo do
4. I Modos de produção sígnica pensaménto, mas em si mesma nad.a...,,.r Na tela The old she.
161
4.2 Tipologia da culrura 167
pherd's chief mourner, de Edwin Land.seer, ,,. . . a quietud.e e
4.3 Permanênôias do modelo lingüístico 173
melancolia do quarto, os óculos marcando o lugar em que se
4.4 Yisível/legível 176
interrompeu a leitura da Bíbtia, indicando quão soritdria
foi a
4.5 O modelo greimasiano 182
vida, quão inesperada a partida, dele que agora .jaz solitdrio em
4.6 Pesquisás'lógicas 190
seu sono
- tudo isto são pensamentos...',.2
4. 7 Semiótica neopeirciana Mas se para Ruskin a linguagem da pintura é uma espécie
194 de modo figurado (no duplo sentido do termo) d-e exprimir pen-
4.8 Teoria das catástrofes 197 samentos, um simples veículo que remete o espectador a ercpe_
J.9 Os artistas interpretados pelos filósofos
4.10
203 riências exteriores à obra em questão, o mesmo não se pode dizer
Teoria das artes 211 das cancepções abordadas neste Linguagem da arte, de Omar
Forures sraLrocRÁprcns
217

7
Calabrese. Ao contrário, para a semiótica da arte * disciplintt ttu tttesmo sentido das criações modernas, por outto, contraria-
que enfeixa a maior parte dos estudos aqui analisados, emboru vam no míniyno uma característica explícita de boa parte das
o livro não se limite a ela, engiobando também orientações di- manifestações artísticas deste século. De fato, ao querer romper
vergentes e mesmo críticas à abordagem semiótica da arte com o suposto caráter inefável dos trabalhos de arte enten-
a linguagem da pintura em sua estruturação é ela mesma wtt -, - mas
dendo-se por isso não somente uma certa aura esotéríca
pensamento e, parafraseando Ruskin, é até certo ponto em si também todas as concepções que tomavam a obra de arte como
mesnxa tudo. Nas palauras de Calabrese, ,'a semiótica das artes insignificante em si e uma espécie de ventríloquo ou epif enômeno
parte da idéia de que uma obra signifique a partir de uma estru- de fatores exterfios as abordagens semióticas emprestaram-lhes
tura comunicativa interna, e que seu objetivo é rettelá-\a".* Como -,
uma loquacidade pouco condizente com os traços de negatividade
se ,ê, o uso corrente que se faz dos termos que apontamos no tão característicos da arte moderna, e até da arte em geral.
início, ao menos atualmente, não autoriza uma compreensão Ao mesmo ternpo que recusavam atribuir às attes um sentido
ingênua de seus pressupostos. Tenternos portanto delineti-los, dado de antemão, aquelas concepções precisaram encaixd-las numa
ainda que brevemente e com as hesitações próprias de quem não espécie de continuum comunicativo que em definitivo afastasse o
é um especialista no assunlo. estigma da heterogeneidade radical das artes yisuais em relaçao
Em grande parte, os estudos que privilegiam a andlise da às outras formas de expressão
estrutura interna das obras de arte (nem todos propriamente - ou seja,
uma conaturalidade entre arbitrariedade
foi necessdrio supor
semiótica e criatividade
semiológicos) nascem de um embate com correntes que, de algum ou construtividade artística,4 sem o que seria impossível falar em
modo, colocavam a possibilidade de interpretação em elementos uma linguagem da arte. Como conseqüência, " . . . os eventuais có-
externos aos trabalhos artígticos. É o caso, por exemplo, do histo-
digos com base nos quais a obra comunica sao partilhados por
ricismo, do materialismo mecanicista e de um certo intuicionismo todos os sujeitos do ato lingüístico" (Calabrese). E aí nottamente
que postularia ser o significado "perceptível apenas mediante uma
a roda pega. Afinal, quais são os códigos (ou o código) das artes
relaçã.o espiritual, quase mediúnica, com o objeto', (Catabrese). plásticas? Boa parte das iniciativas da semiótica nesta drea, se-
Como diz Emilio Garroni, teórico italiano neokantiano, ,,o que é guindo as pegadas da lingüística, tentaram localizar elementos
colacado em dúvida, de diversas manteiras com resultados dife- mínittos e traços de pertinência que possibilitassem, por meio de
rentes, por vezes mesmo "formalistas" em- sentido limitatitto
-, um esquema de identidades e diferenças, formular um modelo
é que a obra de arte seja algo cujo sentido e cuja específica con-
geral erplicativo dos fenômenos artísticos visuais. Até agora os
sistência sejam confiados a alguma õutra coisa jd constituída e
já estruturada fora da própria obra resultados são escassos. Uma outra. vertente, defendida inclusitte
trate-se de imagens psí- pelo autor deste livro, parte do conceito globalizante de texto,
quicas ou de realidades efetivas".B -
comparado por Umberto Eco a "uma mdquina semântico-pragmá-
Além disso, ao menos desde Cézanne os movimentos artísÍicos tica que precisa ser atualizada em um processo interpretativo, e
passaranl a enfatizar cada vez mais sêus elementos constitutivos
cuias regras de geração coincidem com as próprias regras de inter-
bidimensionalidade da tela, o caróter autônomo das cores e
-dasa linhas que, por seu turno, também dificultatta uma
pretação". Mas esta abordagem, embora se lierando das incômo-
-, o ingênia da
etc.
das unidades mínimas, e ao levar ao paroxismo a identidade entre
abordagem realista arte, quase sempre pautada pela
arte e comunicação, precisaria ao menos ercplicar perdão
busca de um duplo real coruespondente à temática da obra. Mas
do truísmo
- com o
a não-simultaneidade destes dois processos, jd que
se, por um lado, as leituras estruturais da obra de arte coruiant -
eles se recobrem tão bem, isto é, por que a obra de arte, para
Eco, solicita uma interpretação? De pouco adianta confundir dois
* Os trechos citados que não trazem número referem-se ao presente momefitos distintos da obra de arte o da produÇAo e o da inter-
livro. - um problema teórico ainda
pretaÇão * na tentativa de solucionar
3. Garroni, Emilio. *Estetica e semiotica", iÍr Trattato di estetica, a
cura di Mikel Dufrenne e Dino Formaggio, Milano, Mondadori, 1981,
p, 489. ,t. Ver Garroni, 8., op. cit., p. 486 e ss.
r

8" I
isto o 'conteúdo' cle umrt obra não é exprimível em palavras --
ern aberto. É o que deixa claro Emilio Garroni, ao alirmar que
há " . . . unxo dif erenç(t radical entre o que pode ser chamado 'códi- e o faz nascer diretamente no fruidor".
go' como condiçâo necessária e preliminar da semiose, e aquilo
que devemos considerar um'pseudocódigo', como simples esque' Estes e vdrios outros problernas a historicidade da obra
-
matização a posteriori e neste sentido contingente...".5 de arte, a questão dos iuízos de ttalor e da avaliação estética, as
A esta altura, salta aos olhos um movimento altamente con' relações entre as teorias da arte e a semiótic(l etc' - são abor'
traditório da semiótica: ao anseio de conquistar uma autonomia dados de lorma diddtica e rigorosa neste Liçro de omar calabrese.
significativa para e arte acaba correspondendo uma postulação - Centrando suas aná'lises nas contribuições que "tão do linal do
pois o código no sentido forte não foi demonstrado homoge' séatlo passarlo aos nassos dias, o autor, com clareza e seim dogma'
neizante que a reduz a uma forma de comunicação -da qual se tismos, parte das formulações da teoria da visibilidade pura para
conhece apenas uma terminologia intrincada, que se contenta em clregar até a recente teoria das catdstrofes. E sua posiçao cLaru'
encontrar nos trabalhas da arte aquilo que ela mesma colocou: mente semiotizante nã,o o impede de identificar fraquezas no pro'
funções, esquemas operatórios, procedirhentos formais etc' É, de jeto semiológico, sobretutlo nos seus resultados práticos, nem de
se perguntar se, em nome de uma reil)indicação teórica procedente passar em revista algumas críticas radicais à disciplina (como é
(a autonomia das artes), pode-se restringir um campo expressivo o caso de Derrida e Lyotard, por exemplo). E a ênfase, natural
às deÍiciências e dificuldades de uma disciplina. A meLt ver, o num livro como este, em alguns debates mais especificamente
grande problema de fundo que permanece é saber se à universa- italianos, não diminui em nada a envergadura do trabalho'
lidade da arte deve necessariamente corresponder uma "leitura" Se é inegável que a semiologia, ao enlatizar o cardter auto'
objetivamente correte, no sentido científico do termo. Não se tra' reflexivo das obras de arte, contribui de maneira considerável para
ta, é claro, de umo questão nova, mas me parece que os respostas ct'compreensão dos lenômenos artísticos, por outro lado é igual'
delineadas por Kant na Criiica da faculdade de julgar
- ou seid, mente e'vidente que sua irtfluência extrapolou em muito o âmbito
o belo como articulado por um juizo singular não subsumida n dcs estudos uniyersitdrios para.ter uma incidência direta em rnui'
um conceito e cuja universalidade depe ser atribuída à hatmonia tostrabalhospropriamenteartisticos.Masemtnuitoscasosa
dada no livre jogo de imaginação e entendimento como condiçào não-ingenuidade propiciada pela semiótica conduziu (e conduz) a
de possibilidade para o conhecimento em geral resultados extremamente duyidosos. Por um lado, o relevo dado
- ainda são as
mais adequadas para conduzirmos as investigações, ao permitir ao aspecto sintdtico dos trabalhos de arte, se obteve conseqüên'
um estatuto próprio às artes, sem no entanto reduzi-las a uma cias produtivas penso, por exentplo, em alguns artistas mini'
misteriosa sensibilidade artística, ou quetais. malistas
-
também vern gerando uma série de obras em que a
-, do pensamento artístico é escamoteada por um fogo
Como se vê, não bastou livrar as artes dds amatrls do tefe- lragitidade
rente (que seria algo como uma relaçõ.o termo a tetmo entre ile operações pouco mais que buroctdtico' Por outro, a busca
signos e "coisas reais" ou então uma relação especular cam o his- aeiitetiirulidade para a arte coftt freqüência tem leyado os artis-
tória) para que seLts problemas lossem amainados. É, isso que, laiçar mão de citações da história da arte que podem muito
tas a
sintamaticamente e de forma brilhante, aponta Jan Mukatovski, bem reduzir a arte a um simples sistema tautológico'
um estudioso ligado ao estruturalismo e à semiótica, ao afitmar Disso tudo podemos concluir que uma das intenções e')iplíci-
que " . . . o significadri da obra de arte como tal não consiste na tas da semiótica arecusa de uma relação ingênua com os pro'
comunicação (...). O signo artístico, dilerentemente do comuni- dutos artísticos e- d a-tenção
aos seus procedimentos internos -
catipo, não é serttil, não é um instrumento. Ele não comunica talvez esteia revertendo no seu contrdrio, ou seia, não estamos
coisas, ao contrario exprime uma deÍerminada posiçâo em relação
livres de um no.Jo naturalismo, desta vez a privilegiar o signifi-
cante em lugar clo significaclo. Contra isto o livto de Calabrese é
às coisas (..,), A obra porém não comunica esta posíção - por
no mínimo um bom antídoto"
Rodrigo Naves
5. Garroni, E., op. cit., p. P07

t0 11
INTRODUÇÃO

Vous ne Passerez Pour belle


Qu'autant que ie l'aurais dit.
Corneille

Este livro pretende ocupar'se da relação entre arte e comu'


nicação. Mas eita indicação é excessivamente sintética e corre
o risio de ser muito genéiica ou muito obscura' Tentemos expli-
car, portanto, o que significam as três palavras, "arte e comu-
nicação".
Comecemos, antes de tudo, pela conjunção "e"' Ela implica
que os dois objetos ("arte", "comunicação") mantêm uma rela-
manual é, assim, ilustrar o que
çao a" conexão. O objetivo deste
,". u ser isso. Antecipo que não serão examinados aqui todos
os tipos de conexão. Ai relações entre.arte e comunicação podem
estai voltadas para dois sentidos, fara aquilo que, na arte,
interessa à comunicação ou para aquilo que, na comunicação,
interessa à a.rte. No primeiro caso, nós nos ocuparemos da prá-
tica artística (incluindo a crítica), sob o ponto de vista comunica-
tivo; no segundo, daquilo que, nas teorias da comunicação, inte-
ressa aos ãrtistas (os quais desenvolvem teorias esteticamente,
como amiúde tem ocorrido na história da arte). Ficaremos restri-
tos ao primeiro sentido. A outra tazáo pela qual não, seráo
examinados Íodos os tipos de conexão reside no fato de que
optaremos por definições restritas, seja de " atte" , seja- d9 "comu-
nicaqão", É isso chegamos à explicação dos dois termos
principais. "o-
"Ártes." O dicionário (escolho o Dizionaria della lingua
italiana, de Devoto e Oli) fornece as seguintes definições:

13
1) Qualquer forma de atividade do homem enquanto tes- d) E uma definição que se limita a como se produz uma
temunho ou exaltação de seu talento inventivo e de sua obra, quando ela está sujeita a técnicas "específicas"'
capacidade expressiva no campo estético'
2) As artes figurativas (pintura, escultura, arquitetura)' Se quisermos, agora, juntar em uma definição única as
3) As qualidades que o juízo crítico considera como essen- quatro vàriantes preõedentàs, teremos a seguinte proposiçáo'
ciaiJ para definir como realizadas a natureza e a otrgr- âr. i"ai.à perfeitámente aquilo qu€, nesteq livro,
certas
será entendido
obras pro'du-
àmo "arte-": uma qualidíde intrínseca
nalidáde de uma obra ou de uma personalidade (ex':
11

"a arte sublime de Dante"). Líiãi prto inteligência humsna, em geral.constituídas apenas de
materiais visuaií, que manileste um eleito estético, leve a um
4) Qualquer conjunto de técnicas ou de métodos concer- juízo de valor sotbre cada obra, sobre seu agrupamento ou sobre
nentes a uma tealizaçáo ou a uma aplicação no campo 'seus
autores e que dependa de técnicas específicas ou modali-
da ação humana e párticularmente de um ofício ou de dades de produção da próPria obra.
umu'p.ofistão (ex.: "a arÍe médica", "a arte poética"'
Uma'conseqüência imediata da definição que acabamos..de
"a arte oratória")'
formular é que devemos entender por "arte" uma qualidadq."lu
5) A atividade de quem interpreta obras dramáticas e mu- fonte" das obras ou um efeito sobre o público (campo tradicio-
sicais. nalmente reservado à estética). Uma segunda conseqüência é
6) Ofício, artifício, sortilégio, destreza' que as obras de arte são construídas de acordo com técnicas
7) Cada uma das organizações voltadas, especialmente na específicas (campo tradicionalmente enfrentado no interior da
Idade Média, pu.á a tutela dos interesses econômicos' histOria da arte). A terceira conseqüência é que as obras-de que
lll
políticos ,oiiuit dos artesãos, mercadores ou lavra- nos ocuparemos são essencialmente visuais' Não apenas-isso; no
" "a arte da lã").
dores (ex.: qu" à arquitetura, à fotografia e seus objetos, eles serão
"or""rrre
examinados upenui se contiverem as três características pÍece-
Podemos eliminar imediatamente as definições 5' 6 e 7 ' à"nt", (particularmente o efeito estético). Em caso contrário,
que não dizem respeito àquilo que nos interessa' Permanecem' serão deixados de lado como não pertinentes (pertinentes a um
àtretanto, quatro categorias que, cada uma parcialmente' são outro campo de Pesquisa).
pertinentes ao nosso estudo' Então:
Chegamos agora ao termo "comunicação"' Tomá-lo-emos'
a) E uma definição geral que inclui qualquer capacidade obviametite, no õntido moderno, isto é, "toda transmissão de
inventivo-expressiva voltàda para um efeito estético' irrformaçao-obtida mediante a emissão, condução e recepção de
b) E uma definição específica que nos diz quais são
as ,*u *"nrugsm"' Trata-se, em suma, de um processo socializado'
artes, também sob o ponto de vista precedente, mas no qual a iãformação passa entre dois. interlocutores (não neces-
que as limita a e*p.etôõ"t através de materiais visuais ,*iá-"t t" seres humànos), através de um suporte físico para (um
(irata.se, obviamente, de uma definição historicamente canal) e por meio de um código (um conjunto de regras
àeterminada, que confere apenas às "artes maiores"
o r"g-é"tui sistematicamente o material físico portador de um
epíteto de "arte"). também sistematicamente segmentado; e ainda um
c)

u-u definição que vê a obra sob um juízo positivo' conjunto de regras para combinar o primeifo com o segundo)'
"o"rrt"rido
aã úut" idealista (á Arte e o Belo estão unidos), e
que Coáo se pode"ver, à "comunicaçáo" é um fenômeno complexo
ou se baseia na própria obra (na sua "natureza" e na que comporta numerosos elementos em jogo:. a natureza dos
(emissor e receptor) , a natuteza do canal utilizado
,ü-;orlgitulidade"), ou no conjunto de obras de um Érrtr"úààt.t
'(qu"
á"io. 1à-"p"rsonaliáade" reside, evidentemente, naqui- pba" ser desde as ondas §onoras até as da luz), a natursza
lo que o autor fez). àô"daieo (que pode ser desde as regras da língua falada atê a

t4 15
linguagenr do computadot'), a natureza das mensagens transmi- conhecidas pelo destinatário humano), estamos na presença de
tidas mediante códigos, o processo de emissão e de recepção' um processo de significação que requer uma interpretação por
Cada um dos fenômenos que participam do processo comunica- parte do próprio destinatário. Nesse sentido, como afirma Eco
tivo pode ser estudado em sua especificidade e pode dar lugar no Trattato di semiotica generale (Tratado de semiótica geral,
a pontos de vista diferentes sobre a própria comunicação. Pode- 1975a,20):1 "s semiótica ocupa-se de qualquer coisa que possa
se, po1- exemplo, privilegiar o aspecto da emissão enquanto mo- ser assumida como sinal. E sinal qualquer coisa que possa ser
mento no qual se organiza a produção de mensagens de acordo assumida Çomo um substituto significante de qualquer outra
com leis econômicas e se organiza o consumo das próprias men- coisa. Esta qualquer outra coisa não deve existir necessariamente
sagens; pode-se, ao contrário, pesquisar o conjunto dos meca- nem deve subsistir de fato no momento em que o sinal esteja
niimos psicológicos segundo os quais uma mensagem é produ- ocupando seu lugar. Nesse sentido, a semiótica, em princípio, é
zida na fonte ou recebida no destino; ou, ainda, pode-se estudar a disciplina que estuda tudo aquilo que pode ser usado para
a nattJreza do canal de transmissão e também o aspecto informa- mentir". Dada tal definição, pode-se então dizer que a semiótica
cional da mensagem, medindo-lhe o quociente informativo; tem à sua frente um campo de intervenção extremamente amplo:
pode-se, ainda, deter-se sobre o çarátet social da própria comu- ela se ocupará (partindo de um limite não-cultural para um
nicação, buscando sua contratualidade no seio de um grupo limite superior e complexo) das linguagens animais, das comu-
social ou sua relevância com relação aos valores da comunidade nicações táteis, dos sistemas do gosto, da paralingüística, da
na qual são transmitidas as mensagens ou os comportamentos semiótica médica, de cinesia e prossêmica (gestos, posturas, dis-
tle emissão e consumo dos sujeitos sociais em jogo. Pode-se, tâncias), das linguagens formalizadas (álgebra, Iógica e química,
enfim e é este o caminho a seÍ persorrido neste livro e que por exemplo), dos sistemas de escritura, dos sistemas musicais,
explica- seu título deter-se sobre a linguagem empregada para das línguas naturais, das comunicações visuais, das gramáticas
comunicar. De acordo-, com o ponto de vista escolhido, existem narrativas e textuais, da lógica das pressuposições, das tipologias
disciplinas (às vezes alternativas, às vezes concorrentes, às vezes da cultura, das estéticas, das comunicações de massa, dos siste-
coincidentes) que se ocupam do problema específico. Entre mas ideológicos'. De tudo, se quisermos. Mas de tudo soú o
aquelas que, no processo comunicativo, consideram fundamental ponto de vista da comunicação e cla signilicação.
o momento da mensagem, e nesse sentido ocupam-se das diver-
sas linguagens através das quais a mensagem é transmitida, a Nesta altura, o significado do binômio "arte-comunicação"
semiótica, ou "ciência dos signos", tem um lugar preeminente. começa a se fazer mais claro. Ele pretende lançar luz sobre o
A semiótica considera todos os fenômenos culturais como fenô- fato de que a arte, enquanto qualidade de certas obras produzi-
menos de comunicação. Mas não apenas isso: considera-os tam- das com fins estéticos e enquanto produção de objetos com
bém como processos de significação. De fato, um processo co- efeito estético, é tm fenômeno de comunicação e de significação,
municativo é, como já se disse, uma simples passagem de um e como tal pode ser examinado. Isso significa que partiremos de
sinal de uma fonte, através de um emissor, ao longo de um algumas premissas:
canal, para um destinatário; esta condição, porém, decreta sim-
plesmente que o sinal provoca, no destinatário, uma reação a) que a arte é uma linguagem;
como resposta a um estímulo e não que o sinal tenha o poder b) que a qualidade estética, necessária para que um objeto
de significar algo; quando a comunicação acontece através de seja artístico, possa ser explicada também como depen-
máquinas, por exemplo, ocorre comunicação porque existe a dente da maneira de comunicar desses mesmos obietos
pr.iag"- de sinais de uma máquina a outra; a segunda reage artísticos;
a tais sinais, mas não existe significação. Quando, ao contrário,
o destinatário é um ser humano (não importa que a fonte o seja: 1. Publicado no Brasil com o título Tratado geral tle semiótica, (N.
é suficiente que emita mensagens construídas segundo regras do E.)

r6 t7
c)queoefeitoestéticotransmitidoaodestinatáriodepende que está excluído todo preconceito idealista sobre a "inefabili-
também do modo pelo qual as mensagens artísticas são áãá.;' áu obra de arte, isio é, sobre o fato de que seu significado
construídas. r"iã-p".""ptível apenas mediante uma relação espiritual quase
mediúnica com o objeto'
proble-
Cada uma dessas premissas, obviamente' levanta
da última década' cada uma Apesar de tudo isso, os problemas permanecem' Desta for-
*ur. É, com efeito, no^decorrer
aca- *u, ,rá se pode deduzir, por exemplo, que a arte é uma lingua-
delas constituiu-se num elemento de debates extremamente
b;;á; É;. exemplo: afirmar que a arte pode ser examinada guem. Comà yeremos melhor na segunda -parte do volume' esta
como fenômeno comunicativo si§nifica' taluez, que a comunica- ãfirmação deve ser demonstrada' E pode sê-lo apenas se se
pode puder verificar que as obras de arte respondem a certos requi-
cão (ou melhor, as teorias que concernem à comunicaçáo)
àiptito, a arte? Pode-se responder .1 uTu questão como €ssa ,ito* o fato de ô..* u* "sistema", sua coerência com relação
ou negativamente. se por
.,explicar a arte" entende-se ao funcionamento geral dos sistemas de signos, o fato de deve-
ãiilr*uiiu" juízo de
ãr. óã.t" dos fJnômenos artístióos atrifuindo-lhes umpsicologia' rem ser constituídãs de forma e conteúdo, de obedecerem às
intençóes do artista' sua leis estáveis próprias da comunicação, de os eventuais códigos
;;i";,;;;";struindolhes as
da obra e airavés dos quaii a obra comunica serem partilhados por todos
sua relação com a sociedade, a ôolocação histórica
teoria da arte às sujeitos dô ato lingüístico e de que a evidente reformulaçáo
;ã* pár diante, então a resposta ít "ã9'Uma a e' sobretudo' áát (típica d'a obra de arte) tem também um funda'
ã" úãtát l"-unicacionais náo diz tudo sobte arte
mento "Oaigot
explicável no interior do sistema'
;il;;;úa da formulação.de juízos de valor' Se' ao contrário'
;;r;-ii;r a arre" entLnde-se perceber como seus obietos são Naturalmente, diversos grupos e correntes responderam de
;;; sentidô, para manifestar efeitos esté- maneiras diferentes à questãõ dé a arte ser ou não uma lingua-
construídos para produzir
a res- gem. E isso aconteceu tanto com escolas propriamente semióti-
ticos, para úrem portadores de valores de gosto' então
ú itto' a análise do fenômeno artístico como Eas e lingüísticas, como com disciplinas que apenas marginal-
õ;ü ê slnz. Não de fundamentar cientificamente mente enTrentaram o mesmo problêma, sob um outro ponto de
iato comunicativo serâ capaz
ait.ipti"as,'as quais, ao contrário' estão ligadas vista. Então, os capítulos seguintes não se limitam apenas-aos
;;;";lü;J" de mos- estudos estritamentê semiótiõos referentes à arte, mas também
ás interràgações anterio..i' Stia capaz, por exemplo' áãr áti"aot que têm algum parentesco com a semiótica, sob o
trar como a mensagem artística contém traços voltad-gt qT1 u
grande denominador comum das ciências humanas, e que com
o.âo.ia interpretaÇào, ou como ela trata o material lingúístico
e produzir precisamente ino- ãlu ," crÍzam precisamente por causa da linguagem da. arte'
;;;;';;";;;t'ot .áaigot existentes na mensagem caracteres que Por outro lado, uma vez aceiía, todavia com todas as variações
vações; ou ainda, como existem
ràã pàitJ"tes de valores estéticos e assim por diante' Et:ll:: il^p;;ifi", u ídeiu de que a arte ê linguagem (e de que cada
não mais pretendera ,-â Aui aites é lingua§em), permanece aberto o problema de
termos: um ponto de vista comunicacional Cada uma
"bela"; dirá' todavia' como como as artes se constiúem em sistemas lingüísticos'
àirár ã. u-à obra de arte se ela é
delas é um sistema autônomo e específico? Ou cada uma
delas
um efeito de sentido' que consis-te
;';;r;r;;;"tÃde produzir ãii"r" .* relação ao significante, sendo que o significado.é
de que alguém a julgue "bela"' E ainda: não
i-r"ta explicar i'o qú o artistaum
"Jí"rlirirlaade
r" queria dizet" ' mas sim ;;;;.-pt"d,rriao ao m"esmo modo? E qual é a relação de
:;";;'; obra diz o que di,"' Enfim' ponto de vista comu- eventuaii "especificidades" com um sistema geral da comunl-

#;;i;;i;.;tende limitar-se, para explicar a obra de arte no ;"4"-e da significaçáo? E, enfim, qual é a relação com o sis-
adi, someite ao texto e não a ele- tema lingüístiõo que conhecemos melhor, a língua natural? Este
ráriiáà estiito acima deline "p.o"u.urà
responder a esta série de interrogações de
*uito, externos a ele (vida do artista, eventos históricos, psico- Áunuul
modo cláro e completo, no que concerne às posições expressas
togiu ao, participantes da troca comunicativa' intuições do
pelas diferentes teórias, mas as questões, como se verá, perma-
crí"tico, "doiumentos" da época etc')' É óbvio' naturalmente'

18 19
ncccrao nluitas vezes abertas. A relação entre arte e comunrca-
ção, corn efeito, no estágio atual dos estudos, permanece bem
longe de estar definitivamente resolvida.
Uma última advertência diz respeito à escolha de autores I
e pesquisas dos quais aqui damos conta. O quadro do- debate
teóricô pretende estar completo. Isto não significa, po-rém, que
ele estejã completo sob um ponto de vista objetivo. O .caráter
A CRÍTICA ARTÍSTICA
de completude de fato sempre depende de um ponto de vista PRÉ.SEMIÓTICA
privilegiado, o do autor, e não de uma asséptica síntese do que
êxiste. Isto significa que as eventuais lacunas que poderão ser
ençontradas no texto com certeza dependem de minha ocasional
ignorância, mas muito mais do fato de que alguns trabalhos
,ião fo.u* por mim considerados como pertinentes ou interes-
santes em ielação ao tema. Além disso, alguns trabalhos de
certos autores foram preferidos em detrimento de outros. Aqui
também vale o critério da subjetividade: este livro também
quer ser o espelho de minhas leituras e paixóes pessoais, tanto 1 .1 A VISIBILIDADE PURA
Se quiséssemos procurar uma origem. "histórica"
as que aprecio quanto as que rejeito. para
-a
Como todo livro, este tem também seus débitos. Com ,r.."rriaua. de analisár ts fenômenos aitísticos sob o ponto de
Umberto Eco, que fez com que a primeira intenção de reimpri- remontar
;irã à" sua organização comunicativa,- Não-poderíamos de quc
mir meu velho Arti ligurative e linguaggio (Artes figurativas e ;;;rt*órdto, ío, tratados sobre arte' há dúvida
linguagem), de 1977 , tenha se transformado na produção de as teorias artísticas sempre tiveram que lidar com aspectos da
um novo livro. Com Roberto Benatti, que me ajudou na siste- ;;;ú;;. ó"rt"a"' ieve.tdo nos limitar aos momentos de
matizaçáo da bibliografia geral. Com Lucia Corrain e Giuseppi- explícito interesse meiodológico pelos aspectos comunicativos
na Bonerba, que, como o próprio Benatti, desde 1978 têm "os àos objetos estéticos, vamos restringir a pesquisa. .apenas ao
olhos abertor'; puta tudo áquilo que se publica em matéria de século kX ., náo por acaso, exatamente em coincidência
com
arte e comunicação, indicando-me generosamente o que me o nascimento das modernas teorias da linguagem'
poderia passar despercebido' A primeira corrente da qual é necessário que nos ocupe-
até as
mos, inôlusive em razáo de sãu longo desenvolvimento
;;;;i;s conclusões
;;i;-ritiúiliirde contemporâneas, é a chamada "teoria
ã^ pura"' A origern da teoria remonta à segunda
metade do sécuio XIX, mas a mais coerente manifestação de
uãa atitude "lingüística" pertence ao início do século -XX' O
iundador filosófico dessa téoria é Konrad Fiedler, paralelamente
ao nascimento do formalismo na teoria estética, através de Her-
bart, que remetia a essência do Belo às relaçóes formais exis-
tentes na obra de arte' ]unto a Fiedler, foram representantes da
teoria da visibilidade pura o escultor Adolf Hildebrand e o
pinto. Hans von Maréês. O princípio Íundamental da visibili-
àade pura é que não se tratã de analisar a arte construindo

2t
20
uma nova estética, mas sim de formular uma "teoria do olhar festa o ponto de vista intencional do artistai enquanto a visão
artístico", até então inexistente. Segundo os visibilistas puros, próxima é adequada ao ponto de vista do cientista.
o mundo sensível não se exprime através dos símbolos da lin-
guagem, que sáo adequados aos conceitos e, portanto, esquemá- Um desenvolvimento fundamental da teoria da visibilidade
ticos por sua própria natvreza. O mundo sensível se exprime, pura ocorre nos primeiros anos do século XX, graças a Alois
ao contrário, pela representação visual, na qual o artista não itiegl e xa Spdiromisches Kunstindustrie (Atividade artística
se abandona passivamente à natureza, mas se esforça por apro- romãnu tardia, 1901). Riegl sustenta que o desenvolvimento
priar-se dela, traduzindo-a em uma expressão. Como afirma dos estilos artísticos não depende da suposta "decadência" ou
Fiedler: "insurgência" dos elementos precedentes ou inovadores, mas
da constituição de momentos determinados de "vontade artís-
O artista não se distingue por uma capacidade visual tiça" (Kunstwollen). A vontade artística mostra-se precisamente
particular, pelo f ato de ser capaT de ver mais ou menos através de alguns conceitos visuais básicos. Riegl distingue, por
intensamente, ou possttir em seus olhos um dom espe' exemplo, umã visão "tátil" contraposta a uma visão "ótica"
cial de seleção, de síntese, de transfiguraçao, de nobili- (isto é, verossímil); uma visão "plástica" contraposta a uma
tação, de clarificação, de maneira a destacar em sua visão "colorística"; uma visão "planimétrica" contraposta a
produções sobretudo as conqttistas de seu olhar; distin- uma visão "espacial"' A elaboração dessas categorias gerais -dá
gue-se, antes, pelo fato de a faculdade peculiar de sua lugar aos vários estilos, que não são outra coisa senão os modos
natureza colocá-lo em posição de passar imediatamente ot quais uma determinada cultura exprime seu gosto geral
da percepção uisual para a expressão visual; sua relação "ú forma.
pela
com a natureza não é uma relaçao visual., mas uma rela- A verdadeira grande sistematização das categorias da forma,
çao de expressão (Fiedler, 1887, 43). de um ponto de vista lógico e metodológico, pertence, porém,
a Heinrich Wôlfflin, sobretudo com Kunstgeschtliche Kunstbe-
As primeiras análises dos visibilistas puros não esçlarecem, griffe (Conceitos lundamentais da história da arte, 1915). Wôlf-
concretamente o que vem a ser "expressão". Contudo, quando flin, particularmente, deriva as passagens de período a período
se passa do aspecto puramente teórico-filosófico para a aplica- e de estilo a estilo das modificações da visão figurativa, ou seia,
ção- concreta ài obras de arte ou à história da das relações entre os elementos de seu sistema. Todo estilo nada
atte' é possível
notar que a análise está sobretudo concentrada em esquemas mais seria que a construção coerente de elementos formais, dis-
ou sím-bolos da visibilidade e que a própria história da arte tintos em oposições binárias, tais como: "visão linear"/"visão
assume o significado de uma "história dos estilos" e não de pictórica", "visão superficial"/"visão de profundidade", "forma
uma histórii dos autores individuais. E justamente Hildebrand, Íechada" / " forma aberta", "multiplicidade" f " unidade", " clare-
em Dcs Problem der Form in der bildenden Kunsl (Problema za" /" obscuridade" (ou "clareza absoluta"/"clarcza rclariva") .
da forma, na estrutura da obra de arte, 1893), quem indica a O barroco, de acordo com um exemplo do próprio Wôlfflin,
passagem do momento teórico ao metodológico-aplicativo, ten- seria definível como uma seqüência de pólos categoriais: picto-
iando uma primeira classificação dos símbolos visuais. Hilde- ricidade, profundidade, forma aberta, unidade, clareza relativa
brand distingue, por exemplo, alguns tipos de "formas" relacio- da visão. A construção metodológica de Wôlfflin, aparentemente
nadas aos objetos reais representados na obra artística: a forma apenas sistêmica, conjuga-se, porém, com uma rígida concepção
"existencial" contraposta à forma "aliva"; a "visão distante" evolucionista no campo histórico: a mudança de visão caracte-
à "visão próxima". Tais formas não são mais que verdadeiras rística de uma época e de uma cultura é, de fato, entendida
teorias da representação, que servem para exprimir uma con- como unidirecional e irreversível, o que contrasta tanto com
cepção do espaço e da realidade mediada pela visão. Exemplifi- uma análise objetiva da história dos estilos quanto com uma
curáo, Hildebrand afirma que somente a visão distante mani- concepção que queira prescindir da própria "história" e se

22 23
proponha como uma "gramática" da visão' Com efeito' no pri cultura, como se elas fossem dotadas de "vida" própria' De
do "retorno" de r"rio, Á"g""do Focillon, o próprio universo não é mais que
;;í; ;t", existe maiJ de uma demonstração nada impe- movimenio e metamorfose dê foimas, providas de um "destino"
ãiilà no á".ort"t do tempo, enquanto, no segundo,
que ôategorias já manifestas em uma época seu e em busca constante de uma estabilidade estrutural. Este
á;;nó plano teórico, reaparecerá pelo menos trinta -anos depois' no âmlito
õ;;;;" ;; repetir,.nâo obstánte em outras combinações'-Na
"à.r."ito
;i;"tíii;",.ó- u teoria das catástrofes de René Thom (ver item
qu9 a.teoria da visibilidade
iã.rp""tú fiiosóíica destaca-seestâ do formalismo filo-
í.âr.-Àú"s conceitos que Focillon retoma
;;;;: ;; acepção de Wõlfflin, figada à fenomenologia de
"redução" ,Ofiáà ?" visibilidade pura continuam fundamentais também
hurt.tt, sobieiudo no que diz respeito ao conceito de
puru u "construção de umà teoria lingüística da arte' Por exem-
do obieto a uma aparência sensivel por parte do artista' Tal plo, ,o primeiio capítulo de La vie des formes, encontramos
;;üd; "";rre mediante critérios independentes da psicologia com-a
àu á'a intuição do artista ou do observador e, portanto' permite iãâ .tpi:"aida definição da forma artística em relação
do próprio produto artístico que á"ii.riçáo de imagem e de signo' F'stes implicam o conceito de
uÀa análisê sistemática -se
r.ptáti,tt"çao delrm objeto õom base em.princípios convencio-
.nJi;
ú*itu a sua descrição, comprêenião e explicação, sem conside-
,u. u de luízos de valor: fornece o método para r€co-
; estáveis; aquela, ao çontrário, implica a significação de
,i *nr*o, ou á pôtsibílidade intrínseca de esvaziar ou desviar
"tpt"tsão
,h""", ô mecanismo e o código de cada poética, excluindo a ; Já ,igno. rttes baseiam-se num sistema; aquela depende
i"iàrpretuçao valorativa e intuitiva da obra de arte, inclusive o
a ànálises extratextuais, como as baseadas em documen-
de"í.;
um sistema, mas pode rompê-lo a qualquer ^instante' Nesse
r.ru.to sentido,asformasnãosãomaisquemetamorlosessucesslvas
ios históricos. fustamente este aspecto tem sido amiúde questio-
âmbiio da crítica da árte, sobretudo pela tendência ã,-pã.iánto, sucessões de estabilidaãe e instabilidade. Por isso,
"o
idealista. |á Lionello venturi, em Pretesti dí crítica (Pretextos
"uao ptã"À", ráar de ,.estilos", que são.tentativas de estabilização
de crítica, lg2g), propunha em substituição à visibilidade pura'
ãàt fot*ut, com base numa-lógica interna; mas também têm
como gramática dás fõrmas abstratas, uma teoria orientada para
iÃa vida morfológica, catacterlzada por diferentes estados e

estágios de estabilização, os quais não seguem um processo


,ru, .ãrraqüências subjetivas. Mais recentemente, Cesare Bran- iin"ã. a" evolução hisíórica, mas um processo de oscilação entre
ü:"; i; ãue vie (As duas vias, 1966), embora reconhecendo estabilização e ruptura estrutural' Dántre os principais-
elumen-
á ,iritmauae pura o mérito de ter aberto caminho a novas con- Focil-
cepções críticãs (estruturalismo, semiótica), no momento em
;;; fÃ;i, que dâo lugar à estabilidade
"principais:
e à instabitidade,
i'dos elementos imediatos da percepçáo lon analisa ôs quatro a espacializaçáo, a temporali
que' ela se eleva
um princípio interno de organização,-no qual reside a razáo
-pata
da i^çai, à materiàlizaçáô e a espiritualizaçáo da forma' No pri-
(Brandi, 7966,33), admite também que-a teoria ÀÉi.o"uro, a forma ã.rr-" valõres precisos conforme a maneira
iiglirii"ia:"ae" de se dispor num espaço bi ou tridimensional, causando de vez
iã-"a" uo fracasso, pois pretendeu transferir um método essen- q.rrrào problemàs ãe estrutura (por exemplo, mudanças do
cialmente sincrônicõ, oú seja, relativo à organização interna "À de
il;-;új;i"t, indepenáentemente de sua evolução temporal' para ;õü;pãdtico devidas às diversal técnicas -perspectiva)'
muito rígida da história e de seu desenvol- Nà t.g"nao caso, a forma assume a tarefa da tradução tempo-
"_"- "'on..irção
vimento.
;;i, ;;j; àos objâtos representados (movimentos, acontecimen-
Uma evolução da teoria da visibilidade pura' mesmo se às
l;;i,-;ài, âã prói.ia duiação. No terceiro caso, a forma conju-
se exprime. e'. sobretudo'
u"r"r-"À acentuada oposição com relação a algumas de suas ;;-;;;á; u Áuieriu através dadaqual própria matéria (o toque' a
concepções, ocorre ,ot unôt 20 e 30' Henri Focillon'
com Lc ão- u, técnicas de.elaboração
pelo pincelada, o uso do instrumento e da mão)' No quarto caso'
vie dài for:mes (A vida das formas, 1934), retoma menos
um princípio essencial da visibilidade pura, ou seja' que as iniú, u fo.mu está ligada aos significados espirituais e abstratos
que cada artista, periodo ou época conferem à obra de arte'
formãs uriírtiru, podem ser examinadas de maneira autônoma'
sobretudo em bases convencionàis e simbólicas' O formalismo
iJ"p""a""te de ãutros elementos da história e da história da
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