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Catastrofização
Leitura da mente
Nessa distorção o ponto está em achar que sabe o que os outros estão pensando.
Então, sem qualquer dado concreto ou evidência, a pessoa presume o que alguém pensa
ou sente a respeito dela, desconsiderando outras hipóteses possíveis Esse pensamento
disfuncional está diretamente ligado à crença central da necessidade de aprovação.
Exemplos: “Ela não está gostando da minha conversa”. “Ele está me achando chata”.
“Ele não gostou do meu projeto”. ‘“Meu chefe não me deu a promoção porque me
odeia”.
Nesse tipo de distorção cognitiva, a pessoa tem uma forte autocobrança e não
consegue aceitar as coisas simplesmente como são. Assim, permanece o pensamento
inflexível de como deveria ser o seu próprio comportamento, dos outros e do mundo.
Não se trata apenas da colocação das palavras, mas do sentimento que elas suscitam,
como se nada fosse prazeroso, e sim obrigatório. Esse padrão mental também está
relacionado a questões como baixa autoestima, expectativas irreais e intolerância à
frustração. Exemplos: “Eu tenho que ter controle sobre todas as coisas”. “Eu devo ser
perfeito em tudo o que eu faço”. “Eu tenho que dormir agora”. “Eu devo ir ao cinema
com meus amigos”. “Eu não deveria ficar incomodado com a minha esposa”. “Eu tenho
que brincar com meus filhos”.
Questionalização (E se?).
Focar o evento naquilo que podia ter sido e não foi. Culpar-se pelas escolhas do
passado e se questionar por escolhas futuras. Exemplos: “Se eu tivesse aceitado o outro
emprego, estaria melhor agora”. “E se o novo emprego não der certo?”. “Se eu não
tivesse viajado, isso não teria acontecido”.
Personalização
Nessa distorção, a pessoa tende a atribuir culpa a si mesma nas mais diversas
situações que vive. É comum que quem está nessa condição peça desculpas
constantemente, ainda que não tenha toda a responsabilidade ou que o fato não seja
diretamente com ela. É o caso, por exemplo, de alguém que considera que um amigo
não conquistou um emprego porque ele não ajudou o suficiente.
Generalização
Raciocínio emocional
Conclusões precipitadas
Rotulação
Comparações injustas
Essa distorção cognitiva faz com que a pessoa faça comparações irreais entre sua
vida e as conquistas alheias sem avaliar os caminhos que foram trilhados para chegar a
tal ponto. Isso causa um sentimento de inferioridade e insatisfação com os próprios
resultados. Exemplos: “Ele é mais bem-sucedido que eu”. “Ele conseguiu tirar uma nota
maior na prova”. “Ela conseguiu fazer aquela viagem, e eu não”.