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O conceito de cultura acaba por assumir diversas razões enquanto aspecto fundamental da
sociologia. A cultura é fundamental e está em constante mutação nas diferentes sociedades e
grupos, visto que estes podem ter diferentes fatores culturais que influenciam e estruturam os
seus processos de mudança social.
Quando os sociólogos abordam o conceito de cultura, referem-se aos aspetos das sociedades
humanas que são apreendidos e não herdados geneticamente. Esses elementos culturais são
partilhados pelos membros da sociedade e tornam possível a entreajuda e a comunicação entre
eles.
“Tudo aquilo que o homem faz e pensa é cultura”, ou seja, a história do Homem e da Sociedade
deve-se à cultura, visto que este precisou de construir instrumentos que fizessem com que esteEsta frase
fosse capaz de subsistir. No entanto, as manifestações culturais permitem ao sociólogo está estranha
compreender a diversidade humana na medida em que cada sociedade tem a sua própria
cultura, que inclui valores, crenças, normas, tradições, linguagem e outros elementos
distintivos. O estudo da cultura ajuda a entender como as sociedades diferem umas das outras e
como os indivíduos dentro delas se relacionam com esses elementos culturais.
A cultura molda o comportamento humano, logo, as normas culturais influenciam a maneira
estuda
como os indivíduos agem, interagem e se relacionam entre si. A sociologia examina como a
cultura influencia a formação de identidades individuais, papéis e estruturas sociais. Assim, a
cultura acaba por assumir uma natureza estrutural, pois o que sedimenta as sociedades é a
estruturação delas. Quem disse isto?
Desde logo, a cultura é um dos principais mecanismos pelos quais os seres humanos
comunicam, compartilham significados e constroem sistemas de crenças e valores,Jácriando
tinhas referido atrás
relações com outros indivíduos que se identificam com os mesmos valores e práticas.
Para além disso, a cultura também desempenha um papel crucial na formação da identidade
individual e coletiva dos indivíduos. Contribui para a construção da identidade pessoal de cada
indivíduo fornecendo-lhes uma noção de pertença a uma determinada sociedade ou grupo
social. Também através da cultura é possível o indivíduo se identificar com certos valores,
crenças e práticas, ou seja, aquilo que nos diferencia de outros grupos e sociedades. Quem disse isto?
A cultura também influencia a maneira como o indivíduo entende o mundo e se relaciona com o com os
outro. Molda as percepções, atitudes e comportamentos de um indivíduo e afeta a forma como outros
este interpreta e responde a eventos sociais, políticos e económicos. A compreensão da cultura
é, portanto, fundamental para entender as dinâmicas sociais, os padrões de interação e os
conflitos entre indivíduos e grupos.
A cultura urbana é fundamental nesta análise devido às suas características específicas, refere-
se ao conjunto de expressões, práticas, comportamentos, estilos de vida, valores e identidades
que se desenvolvem nas áreas urbanas. É moldada pela dinâmica e diversidade presentes nas
cidades e influencia tanto a forma como as pessoas interagem no espaço urbano quanto a
maneira como se identificam e se expressam. Falaram nas aulas em cultura urbana?
Em suma, o conceito de cultura é crucial para a sociologia, visto que nos permite entender como
os seres humanos constroem significados, como formam identidades, como se organizam bem
como a cultura molda as diversas interações sociais.
Os indivíduos tendem a agir de uma forma no palco e de outra nos bastidores. A ideia de foco e
da projeção, focam determinados aspetos e desfocam outros. Os marcadores que são colocados
para a interação, influenciando-a diretamente, por exemplo a decoração de onde se vai
desenrolar a peça é criado em função da interação que vai ocorrer naquele contexto.
Ou seja, a interação para Goffman é um jogo ou uma peça de teatro, em que os indivíduos estão
permanentemente a representar.
Goffman defende a ideia de três estatutos. O estatuto primordial é aquele que imediatamente
está presente numa interação social. Por exemplo, duas pessoas entram em interação e mesmo
sem reparar, veem se o outro individuo tem um determinado estatuto primordial, se tem ou
não tem determinada característica física, se é homem ou se é mulher, se é branco ou se é
negro. É onde ocorrem os processos de estigmatização dos indivíduos e marginalização de
desvio construído, portanto a ideia de desvio social em Goffman surge da interação. Portanto há
algumas características desse estatuto primordial, que os indivíduos procuram ocultar, pois
julgam que isso vai desvalorizar a imagem que o outro vai construir de si próprio. No entanto, o
indivíduo pode procurar ocultar somente em alguns contextos, pois uma característica pode ser
valorizada ou desvalorizada, dependendo do contexto que se enquadra.
Estatuto alcançado, só pode ser alcançado em função da própria ação individual, procura de
alcançar determinado estatuto que não estaria concebido à partida.
(Conclusão)
3. Os principais contributos da sociologia para uma análise do desvio social também por
antagonismo a outras teorias explicativas do problema do desvio.
4. O que é sociologicamente um grupo social quando é nós podemos falar de um grupo social
como ele é entendido para a sociologia
A sociologia não considera grupos sociais como sendo uma construção individual em
determinado contexto, Merton, considerou o que era fundamental para a existência de um
grupo, seria preciso que um grupo de indivíduos que interagem de forma prolongada no tempo,
estruturada, desempenhando papeis, tendo algum tipo de ligação/relação entre si, partilhem de
um conjunto de atributos que lhes permite ter um sentimento de pertença ao grupo.
Existem dois tipos de grupos sociais, o primário, que é um grupo social cujas relações são
essencialmente relações do tipo primário, onde prevalece o predomínio do afeto e da
proximidade social, por exemplo, as relações familiares. Um grupo social cujas relações são
essencialmente relações do tipo secundário, é composto por um número elevado de membros,
cujas relações são afetivamente neutras e cordiais. Neste tipo de grupo as relações entre o
indivíduo e os outros membros do grupo são de tipo instrumental, por exemplo, as
organizações.
Estes dois tipos de grupos sociais podem interagir entre si, por exemplo, a nossa turma é um
grupo social secundário, porque as pessoas estão todas aqui com um objetivo comum de fazer o
curso, razões de natureza instrumental, relacionam se em função disso. Só que dentro deste
tipo secundário, primeiramente não havia grupos primários, mas à medida que o as aulas e as
semanas vão decorrendo, vão se começando a constituir grupos primários, ou de amigos.