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A costa marítima

portuguesa
POTENCIALIDADES

Geografia A 10. o ano – Isabel Costa Liliana Rocha


A costa marítima portuguesa - potencialidades
Enquadramento temático

4. Os recursos marítimos

4.1. As potencialidades do litoral

4.2. A atividade piscatória

4.3. A gestão do espaço marítimo

4.4. A rentabilização do litoral e dos recursos marítimos


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Aprendizagens essenciais al.

Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português:


-Relacionar a posição geográfica dos principais portos nacionais com a direção dos ventos,
das correntes marítimas, as características da costa e do relevo do fundo marinho.
- Equacionar a importância da Zona Económica Exclusiva

Geografia A 10. o ano – Isabel Costa Liliana Rocha


A costa marítima portuguesa - potencialidades

Portugal e a exploração do mar


A
“Portugal tem um quilómetro de costa por cada 100 Km2 e apenas uma área exígua do
Nordeste está a mais de 200 Km do mar. Engasgado numa península de contornos maciços e
pesados, abre-se para o mundo por uma vasta fachada oceânica. (…) Em nenhum outro lugar
das costas da Península floresceu uma atividade marítima tão intensa.”
Orlando Ribeiro, 1998.

C
*O conceito de plataforma
continental previsto na
Convenção das Nações Unidas
sobre o Direito do Mar é um
conceito jurídico, visto que a
plataforma continental geológica
não é passível de extensão.
Alargar a plataforma continental é
D uma designação simplificada do
processo de delimitação do limite
exterior da plataforma continental
quando este se situa para lá das
200 milhas marítimas. As regras
para a definição deste limite
encontram-se enunciadas no
artigo 76º da supracitada
Convenção.

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A costa marítima portuguesa - potencialidades

Portugal e a exploração do mar


A

Importância do mar

Importância milenar no transporte marítimo de pessoas e mercadorias e fonte


de uma grande diversidade de recursos naturais: alimentares, energéticos,
geológicos, minerais, biotecnológicos e paisagísticos.

Exploração económica Pesca; indústria B conserveira; aquicultura;


construção naval; extração
C de sal; atividades de
recreio, de lazer e turismo; indústria portuária;
exploração da energia das ondas e das marés, etc.

A B C D
D

Alguns exemplos de atividades económicas ligadas ao mar: salinas em Tavira, Algarve (A); central eólica offshore Windfloat Atlantic, ao
largo de Viana do castelo (B); turismo balnear em Cascais (C); Aquacultura ao largo da ilha da Madeira (D).

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A costa portuguesa

A linha de costa portuguesa


Estende-se ao longo de 832 Km e apresenta-se pouco
recortada, com um traçado quase retilíneo.

Costa de praia Costa de arriba


Costa formada por
afloramentos
Costa baixa, rochosos de elevado
geralmente, grau de dureza,
arenosa, que se como o granito e o
caracteriza pela xisto, ora alta e
existência de escarpada, ora mais
sistemas dunares. baixa, com
extensões de areia
só visíveis durante a
maré baixa.

Praia e sistema dunar de São Costa Vicentina, alta e


Jacinto, Aveiro. escarpada, Alentejo.

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A costa marítima portuguesa - potencialidades

A costa portuguesa
A morfologia da linha de costa portuguesa - fatores condicionantes

Geologia da faixa costeira

Rochas de maior dureza


(granitos, xistos calcários)

Maior resistência à ação erosiva do mar

COSTA DE ARRIBA
alta e escarpada ou
de baixa altitude

Rochas mais brandas


(areias, arenitos, argilas)

Menor resistência à ação erosiva do mar

COSTA DE PRAIA
baixa e arenosa
Localização dos diferentes tipos de costa de Portugal
continental e sua relação com a litologia dominante.

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A costa marítima portuguesa - potencialidades

A costa portuguesa
A morfologia da linha de costa portuguesa - fatores condicionantes

Geologia da faixa costeira

Açores e
Madeira
Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira,
dada a sua natureza vulcânica, a costa é quase
inteiramente dominada por arribas altas e
declivosas, especialmente imponentes na Fajã dos Cubres, São Jorge, Açores.
costa norte dos arquipélagos.

Dos setores de costa baixa destacam-se a


praia de Porto Santo, pequenas praias de areia
negra e áreas baixas, mais ou menos
aplanadas, no sopé das escarpas (fajãs).

Santana, costa norte da ilha da Madeira.

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A costa portuguesa

A morfologia da linha de costa portuguesa - fatores condicionantes

Movimentos tectónicos e variações climáticas

Oscilações do nível médio das


águas do mar

COSTA DE EMERSÃO
Setor de costa a descoberto,
mas submerso no passado.

COSTA DE SUBMERSÃO
Setor de costa submerso,
(transgressões marinhas),
mas emerso no passado.

Costa de emersão no norte de Portugal, Viana do Castelo.

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A costa portuguesa

A morfologia da linha de costa portuguesa - fatores condicionantes

Densidade e regime da rede hidrográfica


Variação do aporte de sedimentos à linha de costa.

Movimento das águas oceânicas


(ondas, correntes e marés)
Modelação contínua da linha de costa pela
forte capacidade erosiva das ondas,
correntes e marés.
O traçado pouco recortado da linha de costa
portuguesa não favorece a existência de
áreas abrigadas, aumentando a sua
exposição aos ventos fortes do quadrante
Norte e Oeste, que intensificam a agitação
marítima sobre o continente.

Erosão da costa de arriba por ação do movimento das águas


oceânicas, Cascais.

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A costa portuguesa

A morfologia da linha de costa portuguesa - fatores condicionantes

Ação antrópica

Intensificação da erosão costeira

Pressão urbanística sobre os espaços


litorais.
Diminuição do aporte de sedimentos
ao litoral:
- construção de barragens;
- florestação das áreas montanhosas;
- extração de inertes;
- ocupação de sistemas dunares pela
construção;
- obras de defesa do edificado -
molhes, esporões e enrocamentos.

Recuo generalizado da costa de praia


em Portugal continental, sobretudo Simulação da evolução da linha de costa do Labrego, na costa aveirense,
uma das mais suscetíveis à erosão em Portugal continental.
nas regiões Norte e Centro do país. Fonte: Universidade de Aveiro.

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A costa portuguesa

Ação antrópica

Esporão na praia da Vagueira, Vagos, para proteção do edificado. Origina


acumulação de sedimentos a montante e erosão da linha de costa a jusante do
esporão.

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A ação erosiva do mar sobre a linha de costa

O mar é um dos mais importantes agentes de transformação da linha de costa,


através dos processos erosivos de desgaste, transporte e acumulação.

Desgaste
O desgaste provocado pela ação mecânica das
ondas, correntes e marés, aliado ao desgaste
químico originado pela água salgada, vai
1 escavando cavidades cada vez mais
pronunciadas na base da arriba.

Os fragmentos rochosos daí resultantes, bem


Desgaste da base como aqueles transportados pelas correntes
marítimas, oriundos sobretudo dos rios e da
ação erosiva do vento, são continuamente
projetados sobre a arriba, reforçando o
desgaste.

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A ação erosiva do mar sobre a linha de costa

Desgaste
1

Desgaste da base

Cavidade na base da arriba provocada pela ação erosiva do mar, Boca do Inferno, Cascais.

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A ação erosiva do mar sobre a linha de costa

Transporte

Desmoronamento
do topo

Desgaste da base
Com o desgaste da base o topo da arriba vai perdendo apoio,
acabando por desmoronar e progressivamente recuar. Os fragmentos
rochosos resultantes vão-se acumulando na sua base, formando uma
superfície pedregosa, levemente inclinada para o mar, submersa na
maré alta e emersa na maré baixa - plataforma de abrasão.

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A ação erosiva do mar sobre a linha de costa

Transporte
2

Desmoronamento
do topo

Plataforma de abrasão resultante do desmoronamento do topo da arriba, Cascais.

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A ação erosiva do mar sobre a linha de costa

Acumulação

Desmoronamento
do topo

Recuo da arriba

Desgaste da base

Os sucessivos desmoronamentos vão alargando a plataforma de


abrasão, o que, associado à sua inclinação, faz com que as ondas
atinjam a base da arriba com menor intensidade. A certa altura, o mar
deixa de conseguir atingir a arriba, transformando-a numa arriba fóssil.

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A ação erosiva do mar sobre a linha de costa

Transporte
3

Recuo
da arriba

Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica.

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Os acidentes do litoral
Acidentes litorais

Conjunto de reentrâncias e saliências resultantes da ação erosiva do mar, que


apresentam uma grande importância, quer a nível económico como ambiental.

A importância dos acidentes litorais

Economia

Localização portuária

São abrigos naturais à ação dos A maior parte dos portos marítimos
ventos, das correntes e da ondulação nacionais localiza-se em áreas de estuário ou
sobre a costa, pelo que facilitam a enseadas a sul dos cabos, como é o caso do
navegação, a defesa das porto de Lisboa. Assumem uma importância
infraestruturas portuárias e apoiam a geoestratégica privilegiada nas rotas
atividade piscatória. marítimas intercontinentais do atlântico.

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Os acidentes do litoral

 Localização dos principais portos de Portugal.

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Os acidentes do litoral

A importância dos acidentes litorais

Muitos acidentes litorais são áreas protegidas,


Ambiente como os estuários do Tejo e do Sado. São extensas
zonas húmidas, de grande biodiversidade faunística
e florística, que se destacam por constituírem locais
Valor científico, ecológico,
de desova e crescimento de muitas espécies
social ou paisagístico
piscícolas, e de nidificação e invernagem da
avifauna que aqui acorre em determinadas épocas
do ano.

Flamingos no estuário do Tejo. Golfinhos no estuário do Sado.

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Os acidentes do litoral

Tômbolo de Peniche Haff-Delta de Aveiro

Estuário do Tejo
Concha de S.
Martinho do Porto

Lido de Faro

Estuário do Sado

Cabo Carvoeiro
Cabo Raso
Cabo da Roca
Cabo Espichel

Cabo de S. Vicente
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Os acidentes do litoral

Açores e
Madeira
Localizados em pleno Atlântico, estão sujeitos a uma forte ação erosiva do mar
sobre o substrato vulcânico, facto que origina um litoral formado quase
inteiramente por arribas escarpadas. Excetuando a ponta de S. Lourenço,
pequenas baías e alguns cabos e promontórios, são poucas as deformações
costeiras existentes.

Ponta de São Lourenço, Madeira.ira

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A plataforma continental

A plataforma continental
É a extensão submersa da placa continental, estendendo-se desde a margem
dos continentes até cerca dos 200m de profundidade. Concentram a maior
parte dos recursos biológicos e minerais que o mar tem para oferecer.

Representação esquemática da estrutura do relevo


submarino.

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A plataforma continental

PLATAFORMA TALUDE
CONTINENTAL CONTINENTAL E
ZONA ABISSAL

Abundância de Escassez de
pescado pescado
Reduzida profundidade - favorece a Maior profundidade das águas,
penetração da luz solar e o o que dificulta a penetração dos
desenvolvimento do plâncton; raios solares e a oxigenação das
Maior oxigenação - resulta da maior águas.
agitação das águas devido à menor Temperatura mais baixa e
profundidade desta zona e à afluência da maior teor de salinidade, que
água dos rios; origina uma menor produção de
Menor teor de salinidade - deve-se à plâncton, que constitui a base
maior agitação das águas e à receção das da alimentação das espécies
águas doces fluviais que desaguam no piscícolas.
oceano, as quais transportam nutrientes
orgânicos e minerais essenciais para a
alimentação das espécies piscícolas.

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A costa marítima portuguesa - potencialidades

A plataforma continental

A plataforma continental portuguesa

Portugal continental

Plataforma continental estreita, uma


das menos extensas da Europa Ocidental.
Oscila, em média, entre os 20 km e os 60
km, atingindo a sua largura máxima, 70
km, ao largo do cabo da Roca.

Açores e Madeira
Plataforma continental praticamente
inexistente, devido à natureza vulcânica
de ambos os arquipélagos.

Fraca disponibilidade piscícola


Plataforma continental de Portugal continental.

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As correntes marítimas e o upwelling

Correntes marítimas
Grandes massas de águas oceânicas em movimento. Nas zonas de confluência
de correntes quentes e frias, a maior agitação das águas permite uma maior
oxigenação, logo uma maior produtividade piscícola.

Corrente de Portugal

Ramificação da corrente quente


do Golfo do México.
Assume uma direção norte-sul,
designada Deriva Norte-Sul.
Não favorece a abundância de
pescado, contudo, sobretudo
durante o verão, o cenário
inverte-se, devido ao fenómeno
do upwelling.

Circulação das correntes marítimas no Atlântico.

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As correntes marítimas e o upwelling

Upwelling
Corrente marítima ascendente que se desenvolve no verão por ação da
nortada. Estes ventos afastam para o largo as águas superficiais, forçando a
ascensão, por compensação, das águas frias mais profundas, mais ricas em
nutrientes, que favorecem a produção de fitoplâncton, atraindo os cardumes.

Maior abundância de
algumas espécies na costa
portuguesa durante o
verão, como a sardinha e o
carapau.

Representação esquemática do fenómeno do upwelling.

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A Zona Económica Exclusiva (ZEE)

Zonas marítimas sobre as quais Portugal exerce direitos de soberania

A ZEE portuguesa é a 20.ª


maior do mundo e
corresponde a 1,36% da
área mundial de ZEE. A
nível da UE, considerando o
território ultramarino dos
diversos países, é a 3.ª
maior, só ultrapassada pela
França e Dinamarca.

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A Zona Económica Exclusiva (ZEE)

Zonas marítimas sobre as quais Portugal exerce direitos de soberania


ZEE: Zona adjacente ao mar territorial, podendo estender-se até às
200 milhas contadas a partir das linhas de base. Os estados costeiros
têm o direito de exploração, gestão e conservação dos recursos
naturais aí existentes na coluna de água, no solo e subsolo marinhos.

Plataforma continental: compreende o leito e o subsolo das águas


submarinas que se estendem além do mar territorial até ao bordo
exterior da margem continental ou até às 200 milhas. O Estado
costeiro pode explorar os recursos naturais existentes no solo e Águas interiores
subsolo da plataforma, mas não sobre a coluna de água. marítimas:
massas de água que se
Mar territorial: área marítima contígua ao continente onde o Estado localizam entre as linhas de
costeiro exerce soberania sobre o leito do mar, subsolo marinho e base reta (linha que une os
pleno controlo sobre a massa de água e espaço aéreo sobrejacente. pontos extremos de um
país) e a linha de costa,
para fora das embocaduras
Zona contígua: estende-se a partir do limite exterior do mar dos rios e rias. É um espaço
territorial até às 24 milhas, pelo que já integra a ZEE. Nesta zona, considerado parte do
que já não integra o domínio público marítimo, os países costeiros território soberano do
têm uma soberania restrita. Estado costeiro.

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A costa marítima portuguesa - potencialidades

A Zona Económica Exclusiva (ZEE)

Zonas marítimas sobre as Zonas


marítimas Portugal Continente Açores Madeira
quais Portugal exerce direitos
de soberania Águas 13 415 6 508 6 082 825
interiores Km2 Km2 Km2 Km2
marítimas
Mar 50.957 16.460 23.663
10.834 km2
territorial km2 km2 km2
Zona 64 313 17 286 29 653 17 374
contígua km2 km2 km2 km2
1 666 456 287 521 930 687 442 248
ZEE Km2 Km2 Km2 Km2
Dimensão atual das zonas marítimas de
jurisdição nacional.

Delimitação da ZEE de
Portugal e da proposta de
extensão do limite da
plataforma continental.
Fonte: EMEPC

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A Zona Económica Exclusiva (ZEE)

A ZEE portuguesa - importância estratégica

A ZEE portuguesa, uma das maiores da


Europa e do mundo, representa um grande
potencial económico para o país, pela
possibilidade de exploração dos recursos
naturais da coluna de água, do solo e
subsolo marinhos existentes nessa área -
recursos vivos e não vivos, incluindo
recursos energéticos renováveis, a partir do
vento, das ondas e das correntes marinhas.

Atualmente, a ZEE portuguesa ultrapassa largamente a extensão da plataforma continental,


contudo, de acordo com a proposta de extensão do seu limite exterior, poderemos ter um país
com quase 4 milhões de km2, no qual 97% será mar. Abre-se assim um conjunto de novas
potencialidades no domínio marítimo português, não só a nível económico, como político,
ambiental e científico.

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A costa marítima
portuguesa
POTENCIALIDADES

Fim da apresentação

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