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AS FLORESTAS TROPICAIS NO SUDESTE ASIATICO

MATEUS MIGUENS

PEDRO JIVA

Plano de trabalho:

Introdução

As florestas tropicais no Sudeste Asiático

Distribuição da vegetação no Sudeste Asiático

Desflorestação das florestas no Sudeste Asiático

O que é a desflorestação?

Causas

Consequências

Formas de proteger as florestas

Curiosidades

Conclusão
WEBGRAFIA:

https://pt.wordssidekick.com/humans-managed-rainforests-of-
southeast-asia-for-thousands-of-years-8767

https://brainly.com.br/tarefa/37410619

https://www.greelane.com/pt/ci%C3%AAncia-tecnologia-matem
%C3%A1tica/animais-e-natureza/colugos-profile-130073/

https://www.materias.com.br/ambiental/importancia-das-florestas-e-
maiores-florestas-do-mundo.html

https://www.ecodebate.com.br/2018/07/06/perda-de-florestas-do-
sudeste-asiatico-e-muito-maior-do-que-o-esperado-com-
implicacoes-negativas-para-o-clima/

https://ferdinandodesousa.com/2020/05/15/a-destruicao-das-
florestas-do-sudeste-asiatico/

https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/9ano/geografia/
a-transformacao-das-paisagens-equatoriais-no-sudeste-
asiatico/5449
http://www.tabonfils.com/informacoes-sobre-florestas-tropicais-do-
sudeste-asiatico/

https://www.girassolviagens.com/pt/desvendando-as-florestas-
tropicais-de-borneu/

https://smastr16.blob.core.windows.net/iflorestal/ifref/RIF4-1/RIF4-
1_46-52.pdf

Zhenzhong Zeng, pesquisador de pós-doutorado da Universidade


de Princeton e principal autor de um artigo descrevendo as
descobertas da Nature Geoscience, disse que os pesquisadores
usaram uma combinação de dados de satélite e algoritmos
computacionais para chegar a suas conclusões.
O relatório mostra uma perda de 29,3 milhões de hectares de
floresta (cerca de 113.000 milhas quadradas ou cerca do dobro do
tamanho do estado de Nova York) entre 2000 e 2014.

Zeng disse que representa 57 por cento mais perdas do que as


estimativas atuais de desmatamento feitas pelo Painel Internacional
sobre Das Alterações Climáticas. Ele disse que a maior parte da
floresta foi desmatada para plantações.

Como as florestas absorvem carbono atmosférico e as florestas


queimadas contribuem com carbono para a atmosfera, a perda de
florestas pode ser devastadora. Uma estimativa precisa da
cobertura florestal também é crítica para as avaliações das
mudanças climáticas.

Zeng também disse que a transformação de regiões montanhosas


de florestas antigas para terras cultiváveis ??pode ter impactos
ambientais generalizados da retenção do solo à qualidade da água
na região.

Eric Wood , o professor de Engenharia Civil e Ambiental Susan Dod


Brown e um membro da equipe de pesquisa, disse que os
resultados foram preocupantes porque os agricultores estão
cortando novas fronteiras agrícolas das florestas do sudeste da
Ásia. “Essas florestas são uma fonte importante para o seqüestro
de carbono, bem como fontes de água críticas para as terras baixas
adjacentes”, disse ele.
DESFLORESTAMENTO EQUATORIAL FOCADO NO SUDESTE
ASIÁTICO.

partir do mapa das zonas térmicas indague os alunos sobre a


localização do Sudeste Asiático.

. É importante que a partir das características climáticas as pessoas


já comecem a pensar sobre o tipo de vegetação predominante na
região, uma vez que pelas condições naturais as florestas tropicais
é o principal bioma regional.

CURIOSIDADES;
A PROBLEMÁTICA EXPRESSA NAS MANCHETES É A
DIFICULDADE DE COMPATIBILIZAR O GRANDE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA REGIÃO DO SUDESTE
ASIÁTICO COM A QUESTÃO AMBIENTAL.

CAUSAS:

CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS PAÍSES DO SUDESTE


ASIÁTICO

.
Grande parte do Sudeste Asiático, notadamente, Tailândia,
Filipinas, Indonésia e Malásia, após grandes reformas econômicas,
feitas no início do século XXI, iniciaram um grande crescimento
econômico.
Esses países passaram a ser chamados de Novos Tigres
Asiáticos devido a esse fenômeno do crescimento muito rápido do
PIB.
No entanto, grande parte desse crescimento econômico é advindo
de uma total liberalização econômica e jurídica (ambiental e
trabalhista).

DESFLORESTAÇÃO DESSAS REGIÕES, uma vez que esta vem


sendo pressionada por grande corporações ligadas a agricultura
como a Pepsico.
Dessa maneira grandes transnacionais, principalmente a têxtil e
alimentícia tem pressionado ambientalmente esses países. Sendo
assim o desflorestamento nessas regiões vem ganhando grandes
proporções.

Como já discutido anteriormente, a grande causa dos


desflorestamento do Sudeste Asiático é a pressão do setor agrícola
às florestas tropicais. Grandes empresas transnacionais têm
avançado sobre grandes extensões de florestas nos últimos anos
na região. Sendo assim, a região tem perdido grande riqueza em
biodiversidade, ademais, novas doenças aparecem ou reaparecem
em locais em que ocorrem grandes desequilíbrios naturais.

CONSEQUENCIAS:

As florestas tropicais tem como função a regulação térmica e de


umidade de suas regiões vizinhas, como uma consequência global
podemos falar sobre a intensificação das mudanças climáticas em
âmbito local e regional.

Nas últimas postagens publicadas aqui no blog falamos de um dos


mais graves problemas ambientais dos países da área continental
do Sudeste Asiático – a péssima gestão dos recursos hídricos, onde
o grande destaque (no sentido mais negativo da palavra) é o rio
Mekong. Infelizmente, os problemas ambientais da região
extrapolam a questão das águas e avançam cada vez mais na
direção das florestas. Os desmatamentos para a ampliação de
áreas de produção agrícola e para a extração de madeira são cada
vez mais recorrentes em toda região.

A exceção de Mianmar, nome atual da antiga Birmânia, que é uma


país bastante fechado e que ainda mantém a imensa maioria de
suas áreas florestais bem conservadas, a situação das florestas nos
demais países do Sudeste Asiático é, no mínimo, caótica. Uma das
causas recentes dessa acelerada perda de cobertura florestal na
região são as importações de madeira para a China, país que está
entre os maiores consumidores desse recurso no mundo. Indonésia
e Malásia estão entre os maiores exportadores de madeira para a
China. Também entram nessa conta e expansão das plantações de
palma da Guiné, cujo fruto é usado na produção do azeite de
dendê, e de seringueiras produtoras do látex.

Apesar de Mianmar escapar da lista dos grandes destruidores de


florestas locais, o país vive um gravíssimo problema social, e por
consequência ambiental, ligado às populações hohingyas, um grupo
étnico que pratica a religião muçulmana e que fala um idioma de
origem bengali, uma das línguas oficiais da Índia. Para entender a
situação desse grupo étnico, é preciso apelar para a geografia física
– o continente asiático é divido “ao meio” pelas Montanhas
Himalaias.

Do lado oriental dessas Montanhas, a população é de origem


mongol – são chineses, coreanos, japoneses, vietnamitas, entre
outros. Do lado ocidental, as populações são de origem indo-
europeias – são indianos, afegãos, iranianos, árabes, turcos,
caucasianos e eslavos, entre outros. Ou seja, a divisão territorial
criada pela grande cadeia das Montanhas Himalaias criou uma
divisão na geografia humana e cultural entre os diferentes povos da
Ásia.

Em Mianmar, essa divisão física dos territórios não existe, o que


permitiu a migração dos povos indo-europeus do grupo rohingya
ainda na Idade Média. As populações nativas de Mianmar, de
origem mongol, nunca aceitaram completamente a presença desses
“estrangeiros” em seu território. Nos últimos anos essa
discriminação partiu para o campo da violência e centenas de
milhares de rohingyas foram obrigados a fugir para a fronteira com
Bangladesh (vide foto abaixo), criando uma gigantesca onda de
refugiados que ainda está longe de ser resolvida.

Rohingyas

As atividades de exploração intensa dos recursos florestais no


Sudeste Asiático são antigas e começaram na época das grandes
navegações, quando os primeiros exploradores europeus chegaram
na região em busca das “especiarias do Oriente”. Além dos valiosos
temperos, pimentas, pedras preciosas e corantes orientais, esses
exploradores/mercadores também tinham grande interesse nas
ótimas madeiras da região como o sândalo e o aloé, usadas
tradicionalmente na construção de móveis e objetos de luxo. Depois
passaram a ganhar importância as madeiras para a construção civil
e naval.

Países como Portugal, Espanha, Holanda, França e Inglaterra


rapidamente foram conquistando seus espaços na região e
estabeleceram suas colônias, entrepostos comerciais e
protetorados. Falando de maneira bem resumida, surgiram as
colônias portuguesas em Gôa, Damão e Diu na Índia, Macau na
China e Timor no Extremo Leste do arquipélago indonésio; as
Filipinas da Espanha, o vice-reino da Índia da Inglaterra, a Malásia
da Holanda e a Indochina da França. Todas essas nações
europeias usaram e abusaram dos recursos naturais da região por
muito tempo.

Citando um único exemplo: a criação dos grandes seringais


produtores de látex nas colônias inglesas da região, que foram os
responsáveis diretos pelo fim da demanda do látex da Amazônia a
partir do final do século XIX. Milhares de quilômetros de florestas
nativas do Sudeste Asiático foram derrubadas para a introdução
das seringueiras “inglesas” (lembrando aqui que os ingleses
roubaram as sementes da seringueira na Amazônia).

Em décadas mais recentes, foi a expansão das plantações da


palma da guiné a grande vilã do desmatamento regional,
principalmente na Indonésia e na Malásia. Conforme comentamos
em postagens anteriores, o óleo da palma, mais conhecido aqui no
Brasil como azeite de dendê, foi elevado à falsa condição de
“combustível renovável”. O óleo de palma passou a ser exportado
em grande escala para ser usado como aditivo no óleo diesel em
muitos países, principalmente na Europa.

Destruição de florestas

Nos últimos anos, a faixa de “grande vilã” dos desmatamentos no


Sudeste Asiático passou para as mãos da China. Na condição de
uma das economias que mais cresce no mundo, a China se
transformou numa voraz consumidora de minerais, combustíveis,
madeiras e outras matérias primas essenciais para o seu
desenvolvimento. Pela proximidade geográfica, os países da região
foram transformados em grandes fornecedores de muitos desses
produtos.

As importações de madeira pelos chineses tiveram um grande


aumento a partir de 1998, quando a região central do país sofreu
com as fortíssimas inundações do rio Yangtzé. A fim de prevenir
futuras tragédias, o Governo Central da China passou a impor fortes
restrições à exploração de madeira nas florestas dessa região. Até
1998, as importações de madeira pela China eram da ordem de 4
milhões de toneladas métricas – em 1999, logo após o início das
restrições, essas importações saltaram para 10 milhões de
toneladas métricas e não pararam de crescer desde então.
Grupos empresariais chineses possuem grandes concessões para
exploração de áreas florestais na Malásia, Indonésia e em Papua
Nova Guiné, países que possuem legislações ambientais muito
fracas e altamente permissíveis, onde praticamente “tudo pode”. Os
longos tentáculos chineses também se estendem para a Tailândia,
Camboja, Laos e Vietnã. Em anos recentes, grupos empresariais
vietnamitas passaram a avançar na direção dos paupérrimos Laos e
Camboja, buscando terras para a implantação de seringais e
plantações de palma da Guiné. Grandes áreas florestais nesses
países também passaram a sofrer com os desmatamentos.

No arquipélago das Filipinas, a situação é um pouco diferenciada –


por causa de antigos laços comerciais e pela proximidade
geográfica, o país foi transformado no grande fornecedor de
madeiras para o Japão, nação que durante várias décadas foi a
grande potência econômica da Ásia. Conforme comentamos em
postagem anterior, as Filipinas ocupam a nada honrosa posição de
país com um dos maiores percentuais de destruição de florestas
nativas do mundo.

Essa destruição massiva de recursos florestais e hídricos se junta


aos enormes problemas sociais das populações desses países,
transformando o Sudeste Asiático numa das regiões mais
insustentáveis do mundo. O moderno conceito de Sustentabilidade
é formado pelo equilíbrio das áreas Social, Econômica e. Ambiental.
No Sudeste Asiático, infelizmente, o que mais se vê é uma busca
frenética e selvagem apenas pelos ganhos econômicos de curto
prazo.
Sem um cuidado maior com os aspetos Sociais e Ambientais, essa
região não vai conseguir chegar muito longe…

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