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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Departamento de Física
Curso: Física Bacharelado
Disciplina: Tópicos de Física 2
Professor: Dr.Geova Maciel de Alencar Filho

Lista de Sala 01

Matheus Henrique de Sousa Macedo - 412760

Fortaleza-CE
29 de janeiro de 2023
Sumário
Problema 2 2
Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Problema 4 3
Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Problema 6 6
Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Problema 8 8
Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

12. Unidades e Conversão 10


Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

16. Transformação Newtoniana 11


Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

18. Equações de Doppler Unidimensionais 12


Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

20. Radar 15
Solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

1
Problema 2
Dois foguetes explodem no mesmo lugar do laboratório e estão separados por um tempo de
3 segundos medido em um relógio de laboratório.
A. Qual é a distância espacial entre esses dois eventos em um foguete no qual os eventos
estão separados no tempo por 5 segundos medidos pelos relógios do foguete?
B. Qual é a velocidade relativa vrel entre os referenciais do foguete e do laboratório?

Solução
A. Seja S o referencial do laboratório, onde os dois foguetes estão na mesma posição:
x2 = x1 e t2 − t1 = 3 e S ′ o referencial do foguete, em que t′2 − t′1 = 5, tendo em vista que o
intervalo espaço-temporal é um invariante podemos afirmar que

c2 (t2 − t1 )2 − (x2 − x1 )2 = c2 (t′2 − t′1 )2 − (x′2 − x′1 )2

substituindo os dados, obtém-se que

9c2 − 02 = 25c2 − (x′2 − x′1 )2 ⇒ (x′2 − x′1 )2 = 16c2

tirando a raiz
x′2 − x′1 = 4c

B. Utilizando a transformação de Lorentz, encontra-se que:

(x′2 − x′1 ) = γ[(x2 − x1 ) − vrel (t2 − t1 )]


c(t′2 − t′1 ) = γ[c(t2 − t1 ) − vrel (x2 − x1 )/c]

ou,
4c = γ(0 − 3vrel )
5c = γ(3c − 0)
dividindo um pela outra, obtém-se finalmente que:

4c vrel
=
5c c

consequentemente,
4c
vrel =
5

2
Problema 4
Mostre que a equação (18) corresponde a um máximo, não a um mínimo, do tempo total
do relógio de pulso da pedra, equação (17), a medida que ela viaja entre dois segmentos
adjacentes da sua linha de mundo.

Solução
Considere dois segmentos adjacentes, A e B, da linha de mundo de uma pedra com eventos
fixos nas extremidades, conforme mostrado na figura a seguir:

Variemos t2 do evento do meio para que encontremos o valor que nos dá um ponto crítico
para o tempo total do relógio de pulso τtot ao longo dos segmentos adjacentes. O tempo do
relógio de pulso entre o primeiro e o segundo evento ao longo da linha de mundo é a raiz
quadrática do intervalo entre eles:
1/2
τA = (t2 − t1 )2 − (s2 − s1 )2

(13)

Diferenciemos essa relação em respeito a t2 (uma das exigências para que um ponto seja crítico

3
é que a derivada naquele ponto é nula, logo calculemos primeiramente a derivada.):

dτA t2 − t1 t2 − t1
= 1/2
= (14)
dt2 2 2
[(t2 − t1 ) − (s2 − s1 ) ] τA

O tempo do relógio de pulso entre o segundo e o terceiro evento ao longo da linha de mundo
é o quadrado da raiz do intervalo entre eles:
1/2
τB = (t3 − t2 )2 − (s3 − s2 )2

(15)

Novamente, diferenciemos em relação a t2 :

dτB t3 − t2 t3 − t2
=− = − (16)
dt2 [(t3 − t2 )2 − (s3 − s2 )2 ]1/2 τB

O tempo total do relógio de pulso τtot do evento 1 ao evento 3 é a soma do tempo do relógio
de pulso τA com o tempo do relógio de pulso τB :

τtot = τA + τB (17)

Adicionemos (14) com (16) e utilizemos o resultado de (17) para obter:

dτtot d(τA + τB )
=
dt2 dt2
t2 − t1 t3 − t2
= −
τA τB

Para encontramos o ponto crítico igualemos essa derivada a zero:

dτtot t2 − t1 t3 − t2
= − =0 (18)
dt2 τA τB

Na equação (18) o tempo (t2 − t1 ) é o tempo decorrido no laboratório para que a pedra
atravesse o segmento A. Chamemos isto de tempo tA . O tempo (t3 − t2 ) é o tempo decorrido
no laboratório para que a pedra atravesse o segmento B. Chamemos isto de tB . Então
reescrevamos (18) na forma mais simples:

tA tB
= (19)
τA τB

Para vermos que este resultado produz um τtot máximo basta utilizar um resultado bastante
conhecido do cálculo diferencial chamado de teste da segunda derivada, se d2 τtot /dt22 < 0

4
então t2 é um ponto de máximo para a função τtot . Assim sendo, calculemos esta derivada:

d2 τtot
   
d t2 − t1 d t3 − t2
= −
dt22 dt2 τA (t2 ) dt2 τB (t2 )
       
d t2 d t1 d t3 d t2
= − − +
dt2 τA (t2 ) dt2 τA (t2 ) dt2 τB (t2 ) dt2 τB (t2 )
dτA dτB
τA − t2 dt2 t1 dτA t3 dτB τB − t2 dt2
= + + +
τA2 τA2 dt2 τB2 dt2 τB2
τA2 τB2
       
t2 t2 − t1 t1 t2 − t1 t3 t3 − t2 t2 t3 − t2
= 3 − 2 + 2 + 2 − + 3 − 2 −
τA τA τA τA τA τB τB τB τB τB
2 2 2 2 2 2
τ − t2 + t2 t1 + t1 t2 − t1 τB − t3 + t3 t2 + t2 t3 − t2
= A +
τA3 τB3
τA2 − (t2 − t1 )2 τB2 − (t3 − t2 )2
= +
τA3 τB3
(s2 − s1 )2 (s3 − s2 )2
=− −
τA3 τB3

onde na última linha utilizei as equações (13) e (15), portanto

d2 τtot
<0
dt22

pois τA e τB são quantidades positivas.

5
Problema 6
Um avião voa de Budapeste a Boston, cerca de 6.700 quilômetros, a uma velocidade de 350
metros/segundo. Ele carrega um relógio que foi inicialmente sincronizado com um relógio em
Budapeste e outro em Boston. Quando o relógio chegar a Boston, o relógio a bordo do avião
será rápido ou lento em comparação com o de Boston, e em quanto? Despreze a curvatura
e a rotação da Terra, bem como as fases curtas de aceleração e desaceleração do avião na
decolagem e no pouso.

Solução
Assumamos a existência de dois referenciais, um em Boston que chamaremos de referencial
S e outro no avião que chamaremos de referencial S ′ . Pela transformação de Lorentz inversa:

v∆x′
 

∆t = γ ∆t − 2
c

como ∆x′ = 0 para o relógio no avião (pois para o avião o mesmo sempre está em repouso),
então esta fórmula se reduz para a conhecida fórmula da dilatação do tempo:

∆t = γ∆t′

ou,
∆t
∆t′ = (1)
γ
é necessário portanto calcular ∆t e 1/γ, como ∆x = 6, 7 × 106 metros e a velocidade que essa
distância é percorrida é de 350 m/s, segue que

∆x 6, 7 × 106
∆t = = = 19142 s
v 350

como v ≪ c, segue que

1 1 1 v2 1 1 v2
=r ≈1− 2 ⇒1− ≈ (2)
γ v2 2c γ 2 c2
1− 2
c

portanto, o atraso dos relógios é


 
′ 1
∆t − ∆t = 1− ∆t
γ

6
utilizando (2) vemos que

1 v2
∆t − ∆t′ ≈ ∆t
2 c2
1 (350)2
≈ × × (19142)
2 (3 × 108 )2
≈ 1, 3 × 10−8 s

ou seja, ∆t > ∆t′ , o que nos leva a concluir que o relógio no avião estará mais lento que o
relógio em Boston, com a diferença entre os relógios sendo da ordem de 10−8 segundos.

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Problema 8
Uma nave espacial se move em direção à Terra, digamos, ao longo do eixo x com velocidade
constante vrel em relação à Terra. Uma régua métrica está estacionária na espaçonave, mas
orientada em um ângulo αS em relação à linha de avanço do movimento relativo. À medida
que eles passam um pelo outro:
(a) Que ângulo o observador da Terra diz que a régua faz com o seu eixo x?
(b) Qual é o comprimento da régua quando medida pelo observador da Terra?
(c) Responda as partes (a) e (b) para os casos αS = 90◦ e αS = 0◦ .
(d) Para o caso vrel = 0, 75c e αS = 60◦ , quais são os resultados numéricos da parte (a) e
(b)?

Solução
Tomemos dois referenciais: o referencial S = {x, y, t} da nave onde a régua faz um ângulo
αS com o eixo x e o referencial S ′ = {x′ , y ′ , t′ } da Terra onde a régua faz um ângulo αS ′ com
o eixo x′ .

(a) Para descobrirmos a relação entre os ângulos, calculemos inicialmente a tangente de αS :

y
tg αS =
x

mas pela contração de Lorentz x = γx′ e pelas transformações de Lorentz y = y ′ , logo

y′ tg αS ′
tg αS = ′
=
γx γ

ou,
tg αS ′ = γ tg αS (1)

(b) O comprimento da régua, L′ , quando medido pelo referencial da Terra é:


p p
L′ = ∆x′2 + ∆y ′2 = ∆x2 /γ 2 + ∆y 2

8
mas 1/γ 2 = 1 − v 2 /c2 ∆x = L cos αS e ∆y = L sin αS , onde L é o comprimento da régua em
seu referencial. Portanto,
s
v2


L = 1 − 2 L2 cos2 αS + L2 sin αS2
c
r (2)
v2
= L 1 − 2 cos2 αS
c

(c) Se αS = 90◦ , então não haverá comprimento contraído já que a barra estará totalmente
vertical e ambos os referenciais irão concordar com a medição do ângulo e comprimento da
régua. Se αS = 0◦ , então de (1) vemos que tg αS ′ = 0 e de (2) L′ = L/γ, conforme esperado.
(d) Da equação (1) vemos que

1
tg αS ′ = r tg αS
v2
1− 2
c

como αS = 60◦ e v = 0, 75c = 3c/4, segue que



4 7 √
tg αS ′ = × 3 = 2, 6 ⇒ αS ′ ≈ 69◦
7

e s  2
′ 3c 1
L =L 1− cos2 69◦
4 c2
= 0, 96L

9
12. Unidades e Conversão
A. Mostre que a velocidade de uma pedra em um referencial inercial (como uma fração da
velocidade da luz) é dada pela expressão
 
ds p
vinercial = = (46)
dt inercial E inercial

B. Que velocidade v (46) prevê quando a massa da partícula é zero, como no caso de um
flash de luz? Esse resultado é o que você espera?
C. A massa e a energia das partículas em feixes de aceleradores são frequentemente expressas
em GeV, ou seja, bilhões de elétron-volts. Artigos de periódicos que descrevem essas medidas
referem-se ao momento da partícula em unidades de GeV /c. Explique.

Solução
A. Temos que
p = γmv e E = γm

de modo que
p ds
=v=
E dt
2 2 2
B. Da equação (39), m = E − p , vemos que quando m = 0, então E = p, logo a equação
(46) nos diz que
v=1

ou seja, v = c. Sim.
C. Em unidades convencionais, a relação (40) nos diz que

m2 c4 = E 2 − p2 c2 (31)

dividindo ambos os lados por c2 e resolvendo para p2 :

2 E 2 − m 2 c4
p =
c2

tirando a raiz √
E 2 − m2 c4
p=
c
a expressão dentro da raiz tem unidades de (GeV )2 , de modo que p deve ter unidades de
GeV /c.

10
16. Transformação Newtoniana
Mostre que para Newton, onde todas as velocidades são pequenas em comparação com a
velocidade da luz, as equações de transformação de Lorentz (41) reduzem-se às conhecidas
equações de transformação de Galileu e levam à universalidade do tempo.

Solução
A equação (41) é dada por

∆t′ = γ(∆t − v∆x)


∆x′ = γ(∆x − v∆t) (41)
∆y ′ = ∆y e ∆z ′ = ∆z

da primeira linha da equação acima, vemos que (em unidades convencionais)

v
∆t′ = γ∆t − γ ∆x
c2

mas
v
→0⇒γ→1
c
assim,
∆t′ = ∆t

que é a universalidade do tempo.

11
18. Equações de Doppler Unidimensionais
Uma equação mestiça (nem clássica nem mecânica quântica) conecta a energia quântica E
de um único fóton com a frequência f de uma onda eletromagnética clássica. Em unidades
convencionais, esta equação é:

Econv = hfconv (fóton, unidades convencionais) (47)

onde fconv é a frequência em oscilações por segundos e h é a constante de Planck. Nas


unidades do SI, Econv possui unidades de joules, e h possui o valor h = 6, 63 × 10−34 joule
por segundo.
A. Substitua (47) em suas equações de transformação para o fóton e substitua γrel nessas
2 −1/2
equações por sua definição (1 − vrel ) . A constante de Planck desaparece das equações
finais entre a frequência no referencial do laboratório flab e a frequência no referencial do
foguete frocket :
 1/2
1 ± vrel
flab = frocket (±x, luz) (48)
1 ∓ vrel
 1/2
1 ∓ vrel
frocket = flab (±x, luz) (49)
1 ± vrel
Essas são as equações de Doppler unidimensionais para a luz se movendo em qualquer
direção ao longo do eixo x.
B. A relação entre a frequência fconv e comprimento de onda λconv para uma onda plana
clássica em um referencial inercial, em unidades convencionais

fconv λconv = c (onda plana clássica) (50)

Reescreva as equações (48) e (49) para a relação entre o comprimento de onda do laboratório
λlab e o comprimento de onda do foguete λrocket .

Solução
A. Temos que
Erocket = hfrocket , Elab = hflab (1)

A equação de transformação para o fóton que viaja na direção x positiva é:

Erocket = γrel Elab (1 − vrel ) (2)

12
substituindo (1) em (2) obtém-se que

h frocket
 h flab (1 − vrel )
= γrel 

utilizando a expressão para γrel dada no enunciado, encontramos que

(1 − vrel )
frocket = p flab
(1 − vrel )(1 + vrel )
 1/2
1 − vrel
= flab
1 + vrel

isto é,
 1/2
1 + vrel
flab = frocket (3)
1 − vrel
A equação de transformação para o fóton que viaja na direção x negativa é:

Erocket = γrel Elab (1 + vrel ) (4)

substituindo (1) em (4) obtém-se que

h frocket
 = γrel 
h flab (1 + vrel )

utilizando a expressão para γrel dada no enunciado, encontramos que

(1 + vrel )
frocket = p flab
(1 − vrel )(1 + vrel )
 1/2
1 + vrel
= flab
1 − vrel

isto é,
 1/2
1 − vrel
flab = frocket (5)
1 + vrel
De modo que (3) e (5) nos leva a concluir que
 1/2
1 ± vrel
flab = frocket (±x, luz)
1 ∓ vrel

ou inversamente,
 1/2
1 ∓ vrel
frocket = flab (±x, luz)
1 ± vrel

13
B. Em unidades de c = 1, temos que

1 1
flab = e frocket = (6)
λlab λrocket

Substituindo (6) em (48) e (49) obtemos que


 1/2
1 ∓ vrel
λlab = λrocket (±x, luz) (7)
1 ± vrel

e  1/2
1 ± vrel
λrocket = λlab (±x, luz) (8)
1 ∓ vrel

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20. Radar
Uma civilização avançada utiliza-se do radar para ajudar a impor o limite de velocidade no
centro lotado de nossa galáxia. O radar baseia-se no fato de que, em relação ao seu referencial
de repouso, uma nave espacial reflete um sinal de volta com uma frequência igual à frequência
de entrada medida em seu referencial.
A. Mostre que um sinal de radar de frequência f0 na fonte é recebido de volta por uma nave
que se aproxima diretamente com a frequência refletida fref lect dada pela expressão:

1+v
fref lect = f0 (radar) (52)
1−v

B. Qual é o comprimento de onda λref lect de um sinal refletido de volta por uma espaçonave
se aproximando com uma velocidade limite de v = 0, 2?
C. A velocidade de um carro na estrada é muito menor que a velocidade da luz. Use a fórmula
de aproximação inside the front cover (???) para encontrar a seguinte expressão aproximada
para fref lect − f0 :

fref lect − f0 ≈ 2vf0 (radar rodoviário) (53)

A Patrulha Rodoviária Estadual de Massachusetts usa radar com frequência de micro-ondas


f0 = 10.525 × 109 ciclos/segundo. Em quantos ciclos/segundo o feixe refletido é deslocado
em sua frequência quando refletido por um carro se aproximando a 100 quilômetros/hora (ou
27,8 metros/segundo)?

Solução
A figura acima mostra uma frente de onda plana incidindo na nave. A nave se move para a
esquerda com velocidade v. Façamos com que A e C sejam dois pontos sucessivos da frente
de onda da luz incidente no instante t0 e que estão separados por uma distância λ0 , onde λ0
é o comprimento de onda da luz incidente. A frente de onda em A será refletida pela nave
no instante t0 . Todavia, a frente de onda em C terá de percorrer um caminho c(t − t0 ) antes
de ser refletida pela nave, que se moveu do ponto A para o ponto B. Portanto, pela figura
CB + BA = CA, ou
λ0 = (c + v)(t − t0 ) (1)

Note ainda que durante o tempo em que a frente de onda em C levou para chegar em B, onde
foi então refletida, a frente de onda refletida em A se locomoveu até o ponto D percorrendo
uma distância c(t − t0 ), de modo que a sua distância até a onda refletida em B, ou seja a

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distância λ entre as frentes de onda refletidas, é igual a:

λref lect = (c − v)(t − t0 ) (2)

Resolvendo (1) para (t − t0 ) obtém-se que

λ0
t − t0 =
c+v

substituindo este resultado em (2) encontramos que

(c − v)
λref lect = λ0 (3)
(c + v)

16
como λref lect fref lect = c e λ0 f0 = c, segue que

c (c − v) c
=
fref lect (c + v) f0

que em unidades de c = 1 é escrito como

1+v
fref lect = f0
1−v

B. Da equação (3) com c = 1, temos com v = 0, 2 que

1 − 0, 2
λref lect = λ0
1 + 0, 2
2
= λ0
3

C. Temos que  
1+v
fref lect − f0 = − 1 f0
1−v
2v
= f0
1−v
mas 1 − v ≈ 1 para baixas velocidades, logo

fref lect − f0 ≈ 2vf0

se f0 = 10, 525 × 109 ciclos/segundo e v = 27, 8 m/s, e em unidades convencionais

2vf0
fref lect − f0 ≈
c
2 × (27, 8 m/s)(10, 525 × 109 ciclos/segundo)
=
(3 × 108 m/s)
= 1, 95 × 103 ciclos/segundo

17

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