Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FRENTE 1 – MECÂNICA
b) plano paralelo
MÓDULO 1 ao plano x y
z
FUNDAMENTOS DA CINEMÁTICA
1. A respeito dos objetivos da Cinemática, podemos afirmar que
a) estuda a razão por que os corpos se movem. z1 constante
b) estuda como os corpos se movem. y
c) explica os movimentos por meio de expressões matemáticas. 0
d) interpreta as leis dos movimentos estudados.
e) estabelece as causas das alterações dos estados de movimento dos
x
corpos. z1 constante
x variável
RESOLUÇÃO:
A Cinemática estuda como os corpos se movem, por meio de funções mate- y variável
máticas. Descreve o movimento sem procurar a razão, explicação,
interpretação ou causas do movimento. c) z
Resposta: B reta paralela ao
eixo 0z
x1 0 y
2. A respeito do conceito de ponto material, assinale a opção correta.
y1
a) Ponto material não tem massa.
b) Ponto material tem massa desprezível.
c) Uma pulga é um ponto material. x
d) Quando uma bailarina executa um movimento de rotação, ela é
x1 constante
considerada um corpo extenso.
y1 constante
e) Quando calculamos o tempo gasto por um trem, para atravessar um
z variável
túnel, ele é considerado um ponto material.
– 293
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 294
RESOLUÇÃO:
I) VERDADEIRA. Para t = 0 ⇒ h = h0 = 2,1m
II) VERDADEIRA. Para t = 2,0s, temos:
h = 2,1 + 10,0 . 2,0 – 4,9 . 4,0 (m)
h = 2,1 + 20,0 – 19,6 (m)
294 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 295
3. Uma partícula descreve uma circunferência de comprimento 8,0m, (08) VERDADEIRA. Para t = 4,0s, temos s = 0
partindo de um ponto A no instante t0 = 0. (16) VERDADEIRA. O comprimento da circunferência C é dado por:
A função horária dos espaços que descreve o movimento da partícula C = 2πR = 2 . 3 . 8,0(m) = 48,0m
Isto significa que a bicicleta passará pela origem quando o espaço
é
for igual a zero ou 48,0m ou 96,0m ou, genericamente, n . 48,0m, com
s = 1,0 t2 (SI).
n inteiro positivo.
No instante t1 = 2,0s, a distância da partícula ao ponto A vale: Para t1 = 8,0s, temos:
4,0 8,0 s1 = 1,0 . 64,0 – 16,0 (m) ⇒ s1 = 48,0m e a bicicleta estará passando
a) ––– m b) 2,0m c) ––– m pela origem dos espaços.
π π Resposta: 25
d) 4,0m e) 8,0m
RESOLUÇÃO:
MÓDULO 3
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA
Para t1 = 2,0s, temos s1 = 4,0m, e a partícula percorreu meia circunferên- 1. (IJSO-BRASIL-MODELO ENEM) – Na aula de Educação
cia entre os instantes t0 = 0 e t1 = 2,0s. Física, o professor dividiu a classe em grupos, cada um constituído de
A distância entre B e A é o diâmetro da circunferência (2R). dois alunos, para a realização de uma atividade. Num dos grupos,
Sendo C = 2πR, vem: estavam Gustavo e Raphael. A atividade consistia em uma prova de
C 8,0
corrida com revezamento. Um dos alunos partia de um certo local e
2R = –––– = –––– m depois de percorrer 540m entregava um bastão ao outro aluno, que
π π
deveria voltar ao local de origem. Cada grupo seria eliminado se
Resposta: C completasse o percurso de ida e volta em mais de 6 minutos. Gustavo
iniciou a competição e chegou ao local onde se encontrava Raphael
exatamente depois de 3 minutos. Raphael pegou o bastão e, ao partir,
notou que seu tênis estava desamarrado. Demorou 15s para iniciar a
volta. Conseguiu, entretanto, desenvolver a velocidade escalar média
de 4,0m/s. Quanto tempo Raphael conseguiu completar a atividade,
antes do tempo mínimo previsto?
a) 5,0s b) 20s c) 30s d) 45s e) 50s
RESOLUÇÃO:
Δs 540
1) V = ––– ⇒ 4,0 = –––– ⇒ T1 = 135s
4. Uma bicicleta está em movimento com a relação espaço x tempo Δt T1
dada por:
s = 1,0t2 – 16,0 (SI) válida para t ≥ 0 2) T2 = T1 + TP
Analise as proposições que se seguem: T2 = 135s + 15s = 150s
(01) O gráfico da função s = f(t) é parabólico. 3) ΔT = T3 – T2
(02) A trajetória da bicicleta é parabólica ΔT = 180s – 150s
(04) O espaço inicial vale 16,0m. ΔT = 30s
(08) No instante t = 4,0s, a bicicleta passa pela origem dos espaços.
(16) Se a bicicleta estiver descrevendo uma trajetória circular de raio Resposta: C
R = 8,0m e adotarmos para π o valor 3, então no instante t = 8,0s
a bicicleta estará passando pela origem dos espaços.
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições cor-
retas.
RESOLUÇÃO:
(01) VERDADEIRA. O gráfico é parabólico porque a função s = f(t) é do
2o. grau.
(02) FALSA. A equação horária dos espaços não tem nada que ver com a
trajetória descrita.
(04) FALSA. Para t = 0 ⇒ s = s0 = –16,0m
– 295
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 296
2. (PUC-SP-MODELO ENEM) – Caspa Frango viaja de carro com n = número de passos por minuto e
velocidade escalar constante de 20m/s, durante 60 minutos. Após parar P = comprimento do passo em metro
30min em um borracheiro, para conserto de um pneu furado, ele segue Uma pessoa está caminhando com velocidade escalar constante e o
com velocidade escalar constante de 100km/h durante 1h e 30min. comprimento de seu passo é P = 0,80m. O módulo da velocidade da
pessoa, medido em km/h, é um valor mais próximo de:
a) 5,0 b) 5,1 c) 5,2 d) 5,3 e) 5,4
RESOLUÇÃO:
Δs N
V = ––– = ––– . P = n P
Δt Δt
N = número de passos
Qual será sua velocidade escalar média ao longo de toda a viagem? Para P = 0,80m, temos:
a) 60 km/h b) 68,8 km/h c) 86 km/h n passos passos
–– = 140 ⇒ n = 140 . 0,80 ––––––– = 112 –––––––
d) 48 km/h e) 74 km/h P min min
RESOLUÇÃO: m m 89,6 m
1) Distância percorrida durante os primeiros 60 minutos: V = 112 . 0,80 ––––– = 89,6 ––––– = ––––– ––– ≅ 1,5m/s
min min 60 s
Δs = V t (MU)
Δs1 = 20 . 60 . 60 (m) V = 1,5 . 3,6km/h = 5,4km/h
Resposta: E
Δs1 = 72 000m = 72km
km
Δs2 100 . ––– 1,5h
h
Δs2 = 150km
4. (UNICAMP-SP-Adaptado-MODELO ENEM) – Na brincadeira
“Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô. Serra, serra, serrador.
2) Cálculo da velocidade escalar média no percurso todo: Quantas tábuas já serrou?”, o avô realiza certo número de oscilações
Δstotal com seu neto conforme representado na figura abaixo. Em uma
Vm = –––––
Δttotal oscilação completa (A-O-A) a cabeça do menino se desloca em uma
Δstotal = Δs1 + Δs2 = 222km trajetória circular do ponto A para o ponto O e de volta para o ponto A.
Considerando um caso em que o tempo total de duração da brincadeira
Δstotal = 1,0h + 0,5h + 1,5h = 3,0h é t = 10 s e a velocidade escalar média da cabeça do menino em cada
222km oscilação (A-O-A) tenha módulo v = 0,6 m/s , obtenha o número total
Vm = –––––– ⇒ Vm = 74km/h de oscilações (A-O-A) que o avô realizou com o neto durante a
3,0h
brincadeira. Use h = 50 cm e π = 3.
Resposta: E
a) 2 b) b c) 4 d) 5 e) 6
RESOLUÇÃO:
A velocidade escalar média no trajeto de A para O ou de O para A é dada,
em módulo, por:
n Δs 2πh/4
Para os homens, a fórmula –– = 140 estabelece uma relação Vm = –––– = ––––––
P Δt T1
296 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 297
2 . 3 . 0,50 2 . V0 . 4V0 8
0,6 = –––––––––– Vm = ––––––––––– ⇒ Vm = –– V0
4 T1 5V0 5
T1 = 1,25s
Resposta: D
e) Não é possível determinar a velocidade escalar média, pois d não é Vmáx = 54km/h
conhecido.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Δs Δs
Vm = ––– ⇒ Δt = –––––
Δt Vm
d d
1) Δt1 = ––– e Δt2 = –––
V1 V2
“Nem um avião a sair de um ovo, nem um truque de fotomontagem. A
d d d (V2 + V1) fotografia é bem real e ilustra um caça F-18 Hornet a transpor a barreira
Δt = Δt1 + Δt2 = ––– + ––– = ––––––––––
V1 V2 V1V2 do som. A imagem foi captada durante exercícios do Esquadrão de Caças
Um-Cinco-Um, da USS Constellation. Para produzir o fenômeno, o
piloto que comandava o F-18 conduziu o avião a baixa altitude sobre o
Δs V1 V2
2) Vm = ––– = 2d . –––––––––– mar, atingindo a velocidade do som. A pressão criada pelas ondas de som
Δt d (V1 + V2)
consequentes conduziu ao efeito de bola de nuvens que se vê na
imagem.”
2V1 V2
Vm = –––––––––– (média harmônica) A velocidade do som não tem um valor constante: varia, por exemplo,
V 1 + V2
com a altitude. A tabela a seguir indica a velocidade do som a diferentes
altitudes.
– 297
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 298
Resposta: a) 3,0s
b) 6,0m/s
RESOLUÇÃO:
a) t = 0 ⇒ h = h0 = 1,0m
b) t1 = 0 ................ h1 = 1,0m
t2 = 1,0s ........... h2 = 16,0m
Δh 16,0 – 1,0
Vm = –––– = –––––––––– (m/s) ⇒ Vm = 15,0m/s No intervalo de tempo de 0 a T, a partícula inverteu o sentido de seu
Δt 1,0 – 0
movimento
dh a) nenhuma vez. b) uma vez. c) duas vezes.
c) V = –––– = 20,0 – 10,0t (SI)
dt d) três vezes. e) quatro vezes.
h = hmáx ⇔ V = 0 RESOLUÇÃO:
20,0 – 10,0 ts = 0 Para que haja inversão no sentido do movimento, a velocidade escalar deve
trocar de sinal.
10,0ts = 20,0 ⇒ ts = 2,0s
Resposta: C
d) t = ts = 2,0s ⇔ h = hmáx
hmáx = 1,0 + 20,0 . 2,0 – 5,0 (2,0)2 (m)
298 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 299
4.a marcha:
A aceleração escalar média do carro entre os instantes t1 = 0 e ΔV = 108km/h – 72km/h = 36km/h = 10m/s
t2 = 15,0s Δt = 10,0s
a) não pode ser determinada com os dados apresentados ΔV 10
b) vale 1,0m/s2 c) vale 2,0m/s2 γm = ––– = ––––– (m/s2)
Δt 10,0
d) vale 3,0m/s2 e) vale 4,0m/s2
γm = 1,0m/s2
RESOLUÇÃO:
1) t1 = 0 ⇒ V1 = 0
Resposta: A
3,6 . 104
t2 = 15,0s ⇒ V22 = 2 . ––––––––– . 15,0 (SI)
1,2 . 103
ΔV 30,0 – 0
2) γm = –––– = –––––––– (m/s2)
Δt 15,0 3. Na 3.a marcha, podemos afirmar que
a) a aceleração escalar se manteve, necessariamente, constante.
γm = 2,0m/s2
b) a aceleração escalar pode ter-se mantido constante.
Resposta: C c) a aceleração escalar certamente aumentou.
d) a aceleração escalar certamente diminuiu.
e) a aceleração escalar variou, podendo ter aumentado ou diminuído.
RESOLUÇÃO:
Δs 120m
Vm = ––– = ––––– = 15m/s
Δt 8,0s
V 1 + V2 10 + 20
MA = –––––––– = –––––––– (m/s) = 15m/s
2 2
Como Vm = MA, a aceleração escalar pode ter-se mantido constante, porém
(MODELO ENEM) – Considere o texto e a tabela para responder às
tal condição, verificada apenas para dois instantes, é condição necessária
questões de 2 a 4. mas não suficiente para a aceleração escalar ser constante.
Resposta: B
Em um teste de retomada de velocidade de um automóvel, foram
anotados os seguintes dados:
– 299
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 300
4. Admitindo-se que, na 4.a marcha, a aceleração escalar se manteve 6. Um móvel descreve uma trajetória retilínea com equação horária
constante, a distância percorrida nos 10,0s de movimento será igual a: dos espaços dada por:
a) 10m b) 120m c) 150m d) 250m e) 500m s = 2,0t2 – 16,0t + 2,0 (SI)
Determine
RESOLUÇÃO a) o instante t1 em que o móvel atinge o ponto de inversão no sentido
Se a aceleração escalar for constante, teremos: de seu movimento;
Δs V1 + V2 b) o espaço s1 e a aceleração escalar no instante t1.
Vm = ––– = ––––––––
Δt 2
RESOLUÇÃO:
Δs 20 + 30
––––– = –––––––– ds
10,0 2 a) V = ––– = 4,0t – 16,0 (SI)
dt
Δs = 250m
4,0t1 – 16,0 = 0
Resposta: D
t1 = 4,0s
s1 = –30,0m
dV
5. O gráfico a seguir representa a velocidade escalar de uma partícula 2) γ = ––– = 4,0m/s2 (constante)
dt
em função do tempo.
Respostas: a) 4,0s
b) –30,0m e 4,0m/s2
MÓDULO 6
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS
A aceleração escalar da partícula
a) é variável. b) é nula no instante t = 2,5s. 1. Um projétil é lançado verticalmente para cima a partir do solo
c) é constante e vale 4,0m/s2. d) é constante e vale 2,0m/s2. terrestre e sua altura h medida a partir do solo varia com o tempo t
e) é constante e vale 1,0m/s2. segundo a relação:
h = 20,0t – 5,0t2 (SI)
RESOLUÇÃO: a) Determine os instantes t1 e t2, com t1 < t2, em que o projétil passa
A função V = f(t) é do primeiro grau e, por isso, a aceleração escalar é pela altura h = 15,0m.
constante e não nula.
b) Classifique o movimento nos instantes t1 e t2.
ΔV 10,0 – (–10,0)
γ = –––– = –––––––––––– (m/s2) = 4,0m/s2
Δt 5,0 – 0 RESOLUÇÃO:
a) h = 15,0m ⇒ 15,0 = 20,0t – 5,0t2
Resposta: C 5,0t2 – 20,0t + 15,0 = 0
t2 – 4,0t + 3,0 = 0
O produto das raízes vale 3,0 e a soma vale 4,0
t1 = 1,0s (projétil subindo)
t2 = 3,0s (pojétil descendo)
300 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 301
2. O gráfico a seguir representa a coordenada de posição (espaço) em A respeito do movimento do atleta, podemos afirmar que:
função do tempo para uma partícula que descreve uma trajetória a) é sempre progressivo.
retilínea. b) é acelerado nos intervalos de 0 a 6,0s e de 9,0s a 12,0s.
c) é retardado no intervalo de 9,0s a 12,0s.
d) é retardado em todo o intervalo em que a aceleração escalar é
negativa.
e) somente é acelerado no intervalo em que a aceleração escalar é
positiva.
RESOLUÇÃO:
De 0 a 6,0s, o movimento é progressivo porque V > 0 e é acelerado porque
V aumentou (V > 0 e γ > 0).
De 6,0s a 9,0s, o movimento é progressivo porque V > 0 e é retardado
porque V diminuiu (V > 0 e γ < 0).
De 9,0s a 12,0s, o movimento é retrógrado porque V < 0 e é acelerado
porque V aumentou (V < 0 e γ < 0).
a) (F) É progressivo de 0 a 9,0s e retrógrado de 9,0s em diante.
O gráfico tem a forma de um arco de parábola. b) (V)
a) Classifique o movimento no instante t = t1. c) (F) É acelerado
b) O que ocorre no instante t = t2? d) (F) A aceleração escalar é negativa de 6,0s a 12,0s e de 9,0s a 12,0s é
c) Classifique o movimento no instante t = t3. acelerado.
e) (F) De 9,0s a 12,0s, é acelerado e γ < 0.
RESOLUÇÃO: Resposta: B
No gráfico s = f(t), temos:
1) A concavidade da parábola indica o sinal da aceleração escalar:
concavidade para cima ⇔ γ > 0 4. (UFPE) – Do instante t = 0 ao instante t = 10 s, um objeto encontra-
concavidade para baixo ⇔ γ < 0 se em movimento retrógrado e retardado ao longo de uma reta, com
2) O fato de o espaço ser crescente ou decrescente indica o sinal da veloci- aceleração escalar constante. Assinale a seguir o gráfico velocidade
dade escalar.
escalar versus tempo coerente com essa afirmação.
Espaço crescente ⇔ V > 0
Espaço decrescente ⇔ V < 0
V>0
a) t = t1
γ < 0 progressivo e retardado
b) t = t2 ⇒ V = 0, ponto de inversão do movimento
V<0
c) t = t3
γ < 0 retrógrado e acelerado
RESOLUÇÃO:
Sendo o movimento retrógrado a velocidade escalar é negativa.
Sendo o movimento retardado, o módulo da velocidade vai diminuir.
Resposta: A
– 301
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 302
RESOLUÇÃO: Resposta: E
1) Cálculo de 1 ano-luz:
Δs = Vt
1 ano-luz = 3 . 108 . 3 . 107m
1 ano-luz = 9 . 1015m
D = 2,25 . 1022m
= 2,5 . 106 . 103m = 2,5 . 109m 3. (OLIMPÍADA PAULISTA DE FÍSICA) – Um móvel se desloca
com velocidade escalar constante por uma trajetória retilínea. No
instante inicial, sua posição é x1 = 9,5cm e depois de um intervalo de
II (V) d = 2,0 . 1019km = 2,0 . 1022m tempo de 4,0s, a sua nova posição é x2 = 25,5cm. Qual das alternativas
D = 2,25 . 1022m abaixo é falsa?
a) Sua velocidade escalar é 4,0cm/s.
Portanto: D>d b) Sua posição no instante t = 1,0s é x = 13,5cm.
c) Quando ele ocupar a posição x = 19,5cm, o tempo será t = 2,5s.
III (V) É a própria definição de ano-luz: distância que a luz percorre, d) A distância percorrida nos primeiros 4,0s é de 16,0cm
no vácuo, em um ano. e) Se representarmos o movimento em um gráfico posição (x) pelo
tempo (t), teremos uma reta que passa pela origem.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Δx 25,5 – 9,5 cm 16,0 cm cm
a) (V) V = ––– = –––––––––– ––– = ––––– ––– = 4,0 –––
Δt 4,0 s 4,0 s s
b) (V) x = x0 + Vt
x = 9,5 + 4,0 . 1,0 (cm)
x = 13,5cm
302 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 303
RESOLUÇÃO:
a)
4. (VUNESP-UFTM-MG) – Na corrida de 100 m rasos, o juiz dá a
partida por meio de um tiro para o alto, resultado da deflagração de um
cartucho desprovido de projétil. O som se propaga pelo ar até as
arquibancadas e, após 0,5 s, o juiz ouve o eco do som produzido.
Sabendo-se que o módulo da velocidade de propagação do som no ar
é de 340 m/s, a distância aproximada que separa o juiz da arquibancada
é, em m,
a) 85 b) 110 c) 140 d) 170 e) 210
RESOLUÇÃO:
O tempo dado, T = 0,5s, é o tempo gasto pelo som para ir da posição do
juiz até a arquibancada e voltar para a posição do juiz.
T A duração da cena corresponde ao tempo gasto pelo trem para percor-
O tempo gasto só na ida é ––– = 0,25 s
2 rer a distância de 120m.
Δs = Vt (MU) Δs = VT Δt
d = 340 . 0,25 (m) 120 = 10T
d = 85m T = 12s
Resposta: A
b) ΔsC = VC T (MU)
50 50 VC = 60km/h
200 = VC . 12 ⇒ VC = –– m/s = –– . 3,6 km/h ⇒
3 3
– 303
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 304
MOVIMENTO UNIFORME
RESOLUÇÃO: Δs 40,0
V = ––– = –––– (m/s) = 1,0m/s
1) MU: s = s0 + Vt Δt 40,0
sA = 50 + 50t (SI) II) CORRETA.
sB = 150 + 30t (SI) s = s0 + v t
0 = – 20,0 + 1,0 t1 ⇒ t1 = 20,0s
2) Encontro: sA = sB III) CORRETA: espaço x tempo é uma reta crescente.
50 + 50tE = 150 + 30tE
Resposta: E
20tE = 100 ⇒ tE = 5,0s
3) Posição de encontro:
t = tE = 5,0s
sA = sE = 50 + 50 . 5,0 (m) ⇒ sE = 300m
4. (MODELO ENEM) – Uma pessoa pretende movimentar-se ao
Resposta: D longo de uma pista retilínea e sua coordenada de posição x varia com
o tempo t conforme o gráfico a seguir.
RESOLUÇÃO:
Para atravessar completamente o pontilhão, a distância total percorrida é
a soma dos comprimentos do trem e do pontilhão.
Δs = LT + LP = 180m
km 54,0
V = 54 ––– = –––– m/s = 15,0m/s A análise do gráfico nos permite concluir que,
h 3,6
a) no intervalo de 0 a 40,0s, a pessoa esteve sempre em movimento.
Sendo o movimento uniforme: b) no intervalo de 10,0s a 40,0s, a pessoa caminhou sem correr.
Δs Δs 180 c) nos intervalos de 10,0s a 30,0s e de 30,0s a 40,0s, a velocidade
V = ––– ⇒ Δt = ––– = –––– (s) = 12,0s
Δt V 15,0 escalar da pessoa tem o mesmo módulo.
d) no intervalo de 10,0s a 30,0s, a pessoa caminhou para frente (mo-
Resposta: E vimento progressivo) e, no intervalo de 30,0s a 40,0s, a pessoa
correu para trás (movimento retrógrado).
e) no intervalo de 0 a 40,0s, a velocidade escalar média da pessoa foi
de 1,5m/s.
304 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 305
RESOLUÇÃO: 2) s = s0 + V t
a) (F) No intervalo de 0 a 10,0s o espaço é constante e a pessoa está em
sA = 45,0 – 1,0t (SI)
repouso.
b) (F) Entre 10,0s e 30,0s, temos: sB = 0,5 t (SI)
Δx 20,0m b) sA = sB
V1 = ––– = ––––––– = 1,0m/s
Δt 20,0s
45,0 – 1,0tE = 0,5tE ⇒ 45,0 = 1,5tE
A pessoa está caminhando para a frente (movimento progressivo)
Entre 30,0s e 40,0s, temos: tE = 30,0s
Δx –40,0m
V2 = ––– = ––––––– = –4,0m/s c) t = tE = 30,0s
Δt 10,0s
sB = sE = 0,5 . 30,0 (m) = 15,0m
A pessoa está correndo para trás (movimento retrógrado)
Vm = –0,50m/s c) sE = 15,0m
RESOLUÇÃO:
ΔsA –10,0m
a) 1) VA = –––– = ––––––– = –1,0m/s
Δt 10,0s
ΔsB 5,0m
VB = –––– = –––––– = 0,5m/s
Δt 10,0s
– 305
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 306
2. (UECE-MODELO ENEM) – Você está dirigindo um automóvel 4. Dois trens, A e B, de mesmo comprimento L = 100m descrevem
com velocidade constante de módulo 20m/s ao longo de uma estrada trajetórias retilíneas e paralelas, no mesmo sentido de movimento, com
reta e horizontal, seguindo um caminhão com a mesma velocidade e no velocidades escalares constantes e dadas por VA = 216km/h e
mesmo sentido. Em certo momento, um objeto, a 3m de altura do solo, VB = 72km/h. O trem A vai ultrapassar o trem B. Desde o início até o
se desprende da parte traseira do caminhão e vem ao chão. Despreze a fim da ultrapassagem, decorre um intervalo de tempo T e o trem A
resistência do ar, considere g = 10 m/s2 e trate o objeto como uma percorre, em relação à estrada, uma distância D. Os valores de T e D
partícula. A respeito da distância mínima entre a frente do automóvel são, respectivamente, iguais a
e a traseira do caminhão para que o objeto em queda não atinja o a) 5,0s e 300m b) 2,5s e 150m c) 5,0s e 100m
automóvel, antes de bater no chão, pode-se afirmar corretamente que d) 1,25s e 75m e) 2,5s e 50m
3
a) deve ser de 20 –– metros. RESOLUÇÃO:
5
1. A velocidade escalar relativa é dada por:
b) qualquer distância não nula assegura que o objeto não colidirá com VAB = VA – VB = 216 – 72 (km/h)
o automóvel. VAB = 144km/h = 40m/s
3
c) deve ser de 40 –– metros. 2. O tempo de ultrapassagem é dado por:
5
Δs LA + LB 200
d) nessas condições, o objeto sempre atingirá o automóvel. VAB = ––– = –––––––– ⇒ 40 = –––– ⇒ T = 5,0s
Δt T T
RESOLUÇÃO:
Quando o objeto se desprende do caminhão, ele tem a mesma velocidade 3. A distância percorrida pelo trem A é dada por:
horizontal do caminhão e do carro e terá, em relação a ambos, uma tra- 216
jetória vertical, isto é, a distância horizontal entre o objeto e o carro per- ΔsA = VA . T = –––– . 5,0(m) ⇒ ΔsA = 300m
3,6
manece constante e igual à distância inicial entre a frente do carro e a
traseira do caminhão. Resposta: A
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
1) Em sentidos opostos:
Vrel = V1 + V2 = 90km/h = 25m/s
1) Δsrel = Vrel . t (MU)
2) Δsrel = Vrel . t (MU)
4,0 = 3VA (t2 – t1)
L2 = 25 . 1,0 (m)
4,0 L2 = 25m
VA (t2 – t1) = ––– (1)
3
Resposta: A
2) ΔsF = VF Δt
4,0
ΔsF = 4VA . (t2 – t1) = 4 . ––– (km)
3
ΔsF = 5,3km
Resposta: B
306 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 307
RESOLUÇÃO:
MÓDULO 10 a) V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
144 = 0 + 2 . γ . 100
MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO
γ = 0,72m/s2
Resposta: B RESOLUÇÃO:
V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
V02 = 900
V0 = 30m/s = 108km/h
Resposta: C
– 307
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 308
Vf = 10,0m/s
2. Por razões de segurança, no caso de uma decolagem abortada, a
Resposta: A continuação da pista deve ter um comprimento três vezes maior do que
a distância percorrida na decolagem.
Para o Airbus em questão, o comprimeno total da pista deve ser, no
mínimo, igual a:
5. (MACK-SP) – Um aluno, estudando um movimento retilíneo
a) 1280m b) 4840m c) 5120m d) 6000m e) 7200m
uniformemente variado, observa que um móvel percorre 28m em 2,0s,
após passar pela origem da trajetória, e, nos 2,0s seguintes, ele percorre
RESOLUÇÃO:
mais 44m. A distância que o móvel percorrerá nos próximos 2,0s será
1) V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
de
(80)2 = 0 + 2 . 2,5 . DC
a) 48 m b) 60 m c) 91 m d) 110 m e) 132 m
6400 = 5,0 DC ⇒ DC = 1280m
RESOLUÇÃO:
As distâncias percorridas em intervalos de tempo sucessivos e iguais variam 2) D = 3DC
em progressão aritmética:
Dtotal = DC + D = 4DC
0 → 2,0s ………28m
Dtotal = 5120m
2,0s → 4,0s ……… 44m
r = 44m – 28m = 16m Resposta: C
4,0s → 6,0s ……… 44m + 16m = 60m
Resposta: B
308 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 309
3. (MODELO ENEM) – Um motorista, em uma estrada retilínea, 3) O tempo gasto para chegar ao sinal (t1) é dado por:
estava com velocidade escalar de 126km/h quando percebeu a presença V 1 = V0 + γ t 1
de um radar de verificação de velocidade máxima, a uma distância de
25 = 15 + 1,0 t1
20m.
A velocidade escalar máxima permitida no local é de 36km/h. Para t1 = 10s
evitar uma multa, por excesso de velocidade, o motorista deve imprimir
ao seu veículo uma aceleração escalar constante cujo módulo tem valor Resposta: E
mínimo mais próximo de:
a) 10m/s2 b) 15m/s2 c) 20m/s2
d) 28m/s2 e) 35m/s2
RESOLUÇÃO:
km 126
V0 = 126 ––– = ––– m/s = 35m/s
h 3,6
km
V = 36 ––– = 10m/s
h
V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
100 = 1225 + 2γ . 20 5. Na corrida de revezamento 4 x 100m, para melhor desempenho da
–40γ = 1125 equipe, o bastão deve ser passado entre os atletas quando suas
γ ≅ –28m/s2 velocidades escalares forem iguais. Para tanto, o atleta que vai receber
o bastão deve iniciar a sua corrida quando o atleta que lhe vai entregar
γ ≅ 28m/s2 o bastão ainda estiver a uma distância d atrás dele.
Estime o valor ótimo dessa distância d, supondo-se que o atleta que
Resposta: D
passa o bastão corra com uma velocidade escalar constante de 10,0m/s
e que o atleta que recebe o bastão parta do repouso com uma aceleração
escalar constante de 4,0m/s2.
a) 10,0m b) 12,5m c) 15,0m
d) 17,5m e) 20,0m
RESOLUÇÃO:
1) Cálculo do tempo até o encontro, a partir do instante de partida do
atleta que vai receber o bastão:
V = V0 + γ t
10,0 = 0 + 4,0 t1 ⇒ t1 = 2,5s
4. (UESPI) – Um motorista cruza um sinal verde a 54km/h e avista
um outro sinal a 200m a sua frente que também fica verde. Neste 2) Condição de encontro:
mesmo instante, ele imprime uma aceleração escalar constante de
1,0m/s2 com o objetivo de cruzar o outro sinal. Admitindo-se que o
sinal permanece verde durante 11 segundos, podemos afirmar que
a) o motorista passa pelo sinal no instante em que ele fica vermelho.
b) o motorista passa no sinal vermelho com uma velocidade escalar de A1: s1 = 10,0t (SI)
25m/s. A2: s2 = d + 2,0t2 (SI)
c) durante 10 segundos o motorista percorreu 250m. Para o encontro: t = t1 = 2,5s
d) durante 10 segundos o motorista percorreu 198m. s1 = s2
e) o motorista ultrapassou o sinal quando ele ainda estava verde, com 10,0 . 2,5 = d + 2,0 (2,5)2
velocidade escalar de 25m/s. 25,0 = d + 12,5
d = 12,5m
RESOLUÇÃO:
54 Resposta: B
1) V0 = 54km/h = ––– (m/s) = 15m/s
3,6
2) O motorista passa pelo sinal com velocidade escalar V1 dada por:
V1 = 25m/s
– 309
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 310
RESOLUÇÃO: γ = – 4,0m/s2
a) 1 – Do gráfico, para t = 0, temos s = s0 = 5,0m.
2 – No instante t = 3,0s, temos V = 0 (inversão de movimento).
3 – No intervalo de 0 e 3,0s: b) V = V0 + γ t
310 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 311
Com base no texto, analise as proposições a seguir: b) (F) A tem movimento uniforme e γA = 0
I) Se um automóvel estiver a 100km/h, a distância de reação valerá B tem MUV e γB = contante ≠ 0
c) (F) Partem de posições diferentes: s0A = 0 e s0B > 0
30m.
A tem movimento progressivo: VA > 0
II) Se o automóvel percorreu 45m desde o instante em que o motorista B tem movimento retrógrado: VB < 0
viu um obstáculo até iniciar a freada, é porque o automóvel estava d) (V)
a 150km/h. e) (F) VA > 0 e VB < 0 e se encontram apenas uma vez quando sA = sB
III)A relação entre Dr (em metros) e v (em km/h) é:
100
Dr = ––––– V
30
a) Apenas I está correta. b) Apenas II está correta. 5. (MODELO ENEM) – Em um jogo de futebol, um atleta A corre
c) Apenas III está correta. d) Apenas I e II estão corretas. em linha reta, conduzindo a bola, e dirigindo-se rumo ao gol
e) Apenas I e III estão corretas. adversário.
O goleiro B inicia seu movimento rumo ao atleta A de tal modo que A
RESOLUÇÃO: e B descrevem uma mesma trajetória retilínea.
I. VERDADEIRA. Leitura do gráfico. O gráfico a seguir representa as posições de A e B em função do tempo.
II. VERDADEIRA. Leitura do gráfico.
III.FALSA.
Dr = k V
Para V = 100 ⇔ Dr = 30
30
30 = k . 100 ⇒ k = –––––
100
30
Dr = ––––– V
100
Resposta: D
Analise as proposições a seguir:
(I) O atleta A se movimentou com velocidade escalar constante de
módulo 5,0m/s.
4. (VUNESP-FMTM-MG) – Dois móveis, A e B, têm movimentos (II) O goleiro B interceptou o atleta A no instante t = 5,0s.
regidos pelos gráficos de suas posições em função do tempo, conforme (III) O goleiro B se movimentou com velocidade escalar constante
a figura. de módulo 5,0m/s.
(IV) O goleiro B se movimentou com aceleração escalar constante
de 1,0m/s2.
Estão corretas apenas:
a) I e II b) II e IV c) I e III d) II e IV e) I, II e IV
RESOLUÇÃO:
I (V) Para o atleta A, a função s = f(t) é do 1.o grau e por isso o movimen-
to é uniforme e
Δs –50,0m
V = ––– = –––––– = –5,0m/s
Δt 10,0s
No intervalo de 0 a T segundos, pode-se dizer que
a) o móvel A tem velocidade inicial nula e o B tem aceleração escalar II (V) Para s = 25,0m, temos t = 5,0s (ponto médio dos lados do triângulo)
III (F) Como o gráfico s = f(t) é um arco de parábola, o movimento é
nula.
uniformemente variado e a aceleração escalar é constante (a
b) a aceleração escalar de ambos os móveis é nula e eles não se velocidade escalar varia).
encontram. γ
c) os móveis A e B partem da mesma posição e têm velocidade escalar IV (F) s = s0 + V0t + ––– t2 (MUV)
2
positiva.
d) o móvel A parte da origem com velocidade escalar positiva, γ
25,0 = 0 + 0 + ––– (5,0)2
enquanto o B parte do repouso e adquire velocidade escalar 2
negativa.
γ = 2,0m/s2
e) os móveis A e B têm velocidade escalar negativa e se encontram
apenas uma vez. Resposta: A
RESOLUÇÃO:
a) (F) O móvel A tem movimento uniforme e sua velocidade escalar é
constante e positiva.
O móvel B tem aceleração escalar constante e negativa (parábola
com concavidade para baixo).
– 311
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 312
MÓDULO 13
PROPRIEDADES GRÁFICAS
RESOLUÇÃO:
1) Cálculo do tempo gasto:
Δs = V Δt (MU)
0,60 = 5,0 . 10 – 2T
Sabendo-se que o carro percorreu uma distância d = 2,6 x 102m, antes T = 12,0s
de parar, o tempo de duração da corrida T, medido em segundos, é
a) 8,0 b) 13,0 c) 18,0 d) 25,0 e) 30,0 2)
RESOLUÇÃO:
1) Cálculo de Vm
V = V0 + γ t
Vm = 0 + 8,0 . 5,0(m/s) ⇒ Vm = 40,0m/s
2) Cálculo de T
Δs = área (V x t)
T . 40,0
2,6 . 102 = –––––––
2
T = 13,0s Δs = área (V x t)
5,0
Δs1 = (12,0 + 6,0) ––– (m)
Resposta: B 2
Δs1 = 45,0m
Resposta: E
312 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 313
3. (FMTM-MG-MODELO ENEM) – Nas planícies africanas, o 4. (FUVEST-Transferência) – A velocidade escalar de uma ciclista
jogo entre predador e presa encontra um limite delicado. A gazela, que descreve uma trajetória retilínea varia em função do tempo
sempre atenta, vive em grupos. É rápida e seu corpo suporta uma conforme o gráfico da figura abaixo.
aceleração escalar de 0m/s a 14,0m/s em 3,0s. O guepardo, com sua
cabeça pequena e mandíbulas curtas projetadas para um abate preciso
por estrangulamento, está bem camuflado e, com seu corpo flexível,
amplia sua passada, sobrevoando o solo na maior parte de sua corrida.
Mais ágil que a gazela, vai de 0m/s a 20,0m/s em 3,0s. O esforço, no
entanto, eleva sua temperatura a níveis perigosos de sobrevivência e,
em virtude disto, as perseguições não podem superar 20,0s. Um
guepardo aproxima-se a 27,0m de uma gazela. Parados, gazela e
guepardo fitam-se simultaneamente, quando, de repente, começa a ca-
çada. Supondo-se que ambos corram em uma trajetória retilínea
comum e, considerando-se o gráfico dado a seguir, que traduz o desem-
penho de cada animal, a duração da caçada será de
a) 3,0s b) 4,0s c) 6,0s d) 10,0s e) 11,0s Desprezando-se qualquer efeito devido ao tamanho da ciclista, e
sabendo-se que a parte curva do gráfico é um arco de parábola com
vértice no instante t = 4,0s responda os quesitos que se seguem:
a) calcule a aceleração escalar no instante t0 = 0
b) calcule o valor aproximado do deslocamento escalar entre os
instantes t0 = 0 e t1 = 2,0s
RESOLUÇÃO:
a) Sendo V = f(t) do 2.o grau (o gráfico é parabólico) a função γ = f(t) é do
1.o grau e, portanto:
γ0 + γf
γm = ––––––
2
RESOLUÇÃO:
A partir do instante t = 4,0s a aceleração escalar é nula:
Δs = área (V x t)
20,0 ΔV γ0 + 0 8,0 γ0
ΔsGUE = (T + T – 3,0) –––– = 10,0 (2T – 3,0) –––– = –––––– ⇒ –––– = –––– ⇒ γ0 = 4,0m/s2
2 Δt 2 4,0 2
14,0
ΔsGA = (T + T – 3,0) –––– = 7,0 (2T – 3,0)
2 b) O deslocamento é medido pela área sob o gráfico (V x t) onde cada
quadrado representa um deslocamento de 0,5m.
O número aproximado de quadrados é 13,5
Para o encontro: ΔsGUE = ΔsGA + 27,0m
Δs = 13,5 x 0,5m
10,0 (2T – 3,0) = 7,0 (2T – 3,0) + 27,0
Δs ≅ 6,7m
3,0 (2T – 3,0) = 27,0
Respostas: a) 4,0m/s2 b) 6,7m
2T – 3,0 = 9,0
2T = 12,0 ⇒ T = 6,0s
Resposta: C
– 313
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 314
aceleração
aceleração
4 4
2,0cm/s, é acelerado durante 16s. 3 3
O comportamento da aceleração escalar nesse intervalo de tempo é 2 2
1 1
mostrado no gráfico a seguir. 0 tempo 0 tempo
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
c) d)
aceleração
aceleração
4 4
3 3
2 2
1 1
0 tempo 0 tempo
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
e)
aceleração
4
Calcule, em cm/s, a velocidade escalar do corpo imediatamente após 3
2
esses 16s. 1
0 tempo
-1
RESOLUÇÃO: -2
-3
1) Δv = área (a x t) -4
-5
ΔV1 = 6,0 . 4,0 (cm/s) = 24,0 cm/s 0 1 2 3 4 5 6 7
314 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 315
Δs 16,0m
c) Vm = –––– = –––––– ⇒ Vm = 2,0m/s
Δt 8,0s
k+1 k+1
d) –––––– V0 e) –––––– V0
k k–1
RESOLUÇÃO:
a) t1 = 0 ⇒ V1 = 10,0m/s
t2 = 8,0s ⇒ V2 = –6,0m/s
– 315
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 316
1) Δs = área (V x t) RESOLUÇÃO:
T1 a)
L1 = (vmax + V0) –––– (1)
2
Vmax
L2 = (T2 – T1) –––– (2)
2
–––––––
(2) Vmax T –T2 1
–––– : k = ––––––––––
(1) Vmax + V0 T 1
Vmax Vmax 2
Vmax
3) k = –––––––––– . –––––––––– = ––––––––––
Vmax + V0 Vmax – V0 V2max – V02
Resposta: B
MÓDULO 15
QUEDA LIVRE
t (s) 0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0
316 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 317
Resposta: A
g 2H 2 . 45
H = ––– tQ2 ⇒ tQ = ––– = ––––––– (s) = 3,0s
2 g 10 RESOLUÇÃO:
2
b) V2 = V0 + 2γ Δs
V2 = 0 + 2g H ⇒ V =
2gH =
(m/s)
2 . 10 . 45
V = 30m/s
c)
– 317
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 318
g 2H
H = –– T2 ⇒ T= –––
2 g
T=
2 . 5,0
–––––– s
10
⇒ T = 1,0s
D+d D
ΔV = –––––– – –––
T T
6. (UFC) – Um corpo cai livremente no vácuo, a partir do repouso, de
d 3,0m
ΔV = –– = ––––– uma altura h. Divida a altura h em duas partes, h1 e h2, tais que sejam
T 1,0s
percorridas em tempos iguais. Sendo h1 o primeiro trecho da queda do
corpo, a razão entre h2/h1 vale
ΔV = 3,0m/s
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Resposta: B RESOLUÇÃO:
318 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 319
5,0t2 – 20t + 15 = 0
MÓDULO 16 t1 = 1,0s
LANÇAMENTO VERTICAL PARA CIMA t2 – 4,0t + 3,0 = 0
t2 = 3,0s
2) V2 = V02 + 2γ Δs RESOLUÇÃO:
a) V = V0 + γ t ↑ ⊕
V02
0 = V02 + 2 (–g) H ⇒ H = ––––
2g
0 = 30 – 10 ts ⇒ ts = 3,0s
Quando V0 duplica, o tempo de subida também duplica e H quadruplica.
b) V2 = V02 + 2 γ Δs ↑⊕
Resposta: B
0 = 900 + 2 (–10) H
20 H = 900 ⇒ H = 45m
5,0t2 – 30t + 25 = 0
t1 = 1,0s
t2 – 6,0t + 5,0 = 0
t2 = 5,0s
2) V = V0 + γ t
V1 = 30 – 10 . 1,0 (m/s) ⇒ V1 = 20m/s
– 319
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 320
Portanto: V0T
H = Vm T = ––––– (1)
2
5. (ENEM) – O Super-homem e as leis do movimento
Uma das razões para pensar sobre a física dos super-herois é, acima de O tempo de subida é dado por:
tudo, uma forma divertida de explorar muitos fenômenos físicos
interessantes, desde fenômenos corriqueiros até eventos considerados V = V0 + γ t
fantásticos. A figura seguinte mostra o Super-homem lançando-se no V0
0 = V0 – gT ⇒ T = ––––– (2)
espaço para chegar ao topo de um prédio de altura H. Seria possível g
admitir que com seus superpoderes ele estaria voando com propulsão (2) em (1):
própria, mas considere que ele tenha dado um forte salto vertical. Neste
caso, sua velocidade final no ponto mais alto do salto deve ser zero, V0 V0
H = ––– . –––
caso contrário, ele continuaria subindo. Sendo g o módulo da acelera- 2 g
ção da gravidade, a relação entre a velocidade escalar inicial do Super-
homem e a altura atingida é dada por: V2 = 2gH V02
H = –––––
2g
V0
inicial: T = ––– (relação 2)
g
Resposta: E
320 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 321
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Grandezas vetoriais F2 – F1 ≤ F ≤ F2 + F1 F2 = 80N e F1 = 60N 20N ≤ FR ≤ 140N
→ →
1) deslocamento d 2) velocidade V θ = 0° ⇒ FR = 140N
→ →
3) aceleração a 4) força F θ = 180° ⇒ FR = 20N
→ →
5) Impulso I = F . Δt θ = 90°
→
6) Quantidade de movimento : Q (momento linear)
→ →
7) Campo elétrico E 8) Campo magnético B FR2 = F12 + F22 ⇒ FR2 = (60)2 + (80)2
Resposta: E
FR = 100N
Resposta: C
2. (MODELO ENEM) – A tabela de dupla entrada da figura mostra
a soma de vetores de mesmo módulo e com as orientações indicadas.
→ → →
4. (UNIP) – Considere três forças constantes e coplanares, F1, F2 e F3,
atuando em uma partícula. As três forças têm a mesma intensidade F
e as orientações indicadas na figura.
R12 = 2F2 ⇒ R1 = F
2
Resposta: B → →
A resultante entre R1 e F3 terá módulo R dado por:
R = R1 – F3
R = F
2 – F = F (
2 – 1)
3. (PUC-MG) – Uma partícula é submetida à ação de duas forças
constantes, uma de intensidade 60N e a outra de intensidade 80N. Como
2 ≅ 1,4 vem R = 0,4F
Sobre o módulo da força resultante sobre essa partícula, pode-se
Resposta: B
afirmar que será
a) de 140N necessariamente.
b) de 20N em qualquer situação.
c) de 100N se as forças forem perpendiculares entre si.
d) obrigatoriamente diferente de 80N.
– 321
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 322
→
VAB = 100 km/h
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
2. (VUNESP) – A figura representa um ponto material P, passando pelo
Regra do polígono
ponto A e, em seguida, por B, da trajetória circular S, com centro em
→ →
O, com, velocidades VA e VB , de mesmo módulo, igual a 10,0m/s.
FR = 5
2N
Resposta: A
→
am = 2,0 m/s2
Resposta: B
322 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 15:19 Página 322
→
VAB = 100 km/h
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
2. (VUNESP) – A figura representa um ponto material P, passando pelo
Regra do polígono
ponto A e, em seguida, por B, da trajetória circular S, com centro em
→ →
O, com, velocidades VA e VB , de mesmo módulo, igual a 10,0m/s.
FR = 5
2N
Resposta: A
→
am = 2,0 m/s2
Resposta: B
322 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 324
a) zero b) 1,0m/s2 c) 1,5m/s2 Enquanto Chapeuzinho seguiu seu costumeiro caminho tortuoso em
d) 2,0m/s2 e) 2,5m/s2 meio à floresta, Lobo Mau, esperto, seguiu por um atalho retilínio
direto à casa da Vovó.
RESOLUÇÃO: Sabendo-se que após certo tempo ambos tenham se surpreendido com
Da figura: a chegada do outro no mesmo instante à casa da velhinha, pode-se con-
→ → → cluir que foi igual para ambos.
V1 = 2,0 x + 2,0 y (m/s)
I. a distância percorrida;
→ → →
V2 = 6,0 x – 1,0 y (m/s) I. a velocidade escalar média;
Portanto:
III. o deslocamento realizado.
É correto o contido em
→ → → → → a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas.
ΔV = V2 – V1 = 4,0 x – 3,0 y (m/s)
d) II e III, apenas. e) I, II e III.
→ → →
→ ΔV 4,0 x – 3,0 y
a m = –––– = –––––––––––– (m/s2) RESOLUÇÃO:
Δt 2,0
Δs
1) Vm = –––
→ → → Δt
a m = 2,0 x – 1,5 y (m/s2)
A distância percorrida por Chapeuzinho é maior porque seguiu um
caminho tortuoso e, portanto, sua velocidade escalar média é maior
(Δt é o mesmo)
No triângulo da figura:
→
| am | = (2,0)2 + (1,5)2
→ 2
| a m | = 4,0 + 2,25 = 6,25 2. (UEPA-Modelo ENEM) – No jogo de futebol entre Brasil e Chile
do dia 9 de setembro, pelas eliminatórias da copa do mundo de 2010,
→
| a m | = 2,5m/s2 uma emissora de televisão, usando alguns recursos tecnológicos,
forneceu as distâncias percorridas pelos jogadores durante o jogo. A
Resposta: E tabela abaixo mostra esses valores para três jogadores durante o
primeiro tempo da partida.
Distância percorrida Tempo
Jogador
MÓDULO 19 (m) (min)
Daniel Alves 4100 45
CINEMÁTICA VETORIAL I
André Santos 4300 45
1. (VUNESP-MODELO ENEM) – A partir do mesmo local da Maicon 4500 45
floresta, Lobo Mau e Chapeuzinho Vermelho, após se depararem com
Sobre as informações acima, é correto afirmar que:
o potencial incendiário, partem simultaneamente em direção à casa da
I. Dos três jogadores, Maicon foi quem alcançou a maior velocidade
Vovó.
escalar média.
II. A velocidade escalar média do jogador André Santos foi de
aproximadamente 5,7 km/h.
III. Com os dados da tabela, é possível calcular as acelerações
escalares médias dos jogadores.
IV. O módulo do deslocamento vetorial do jogador Daniel Alves foi
de 4100 m.
A alternativa que só contém afirmativas corretas é a:
a) I e II b) I e III c) II e III d) I e IV e) II e IV
RESOLUÇÃO:
I) (V) Para o mesmo intervalo de tempo (45 min), a distância percorrida
por Maicon é maior e sua velocidade escalar média também é
maior.
Δs
II) (V) Vm = –––
Δt
324 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 325
Resposta: A
→
→ |d | 10,0m →
b) | Vm| = –––– = ––––– ⇒ | Vm| = 5,0m/s
Δt 2,0s
RESOLUÇÃO:
a) Δs = AB + BC = 700 km
Δt = 3,00 h + 2,00 h + 1,50 h = 6,50 h
Δs 700 km 5. Um carro percorre uma pista circular e seu velocímetro indica
Vm = ––– = ––––––– ⇒ Vm ≅ 140km/h
Δt 5,00 h sempre o mesmo valor.
A respeito do movimento do carro considere as proposições a seguir:
b) (I) O movimento é uniforme e a velocidade escalar do carro é
→
⎮d ⎮2 = (AB)2 + (BC)2 constante.
→
(II) A velocidade vetorial do carro é constante.
⎮d ⎮ = 500 km (III) Como a trajetória é curva a velocidade vetorial tem direção
→ variável.
→ ⎮d ⎮ 500 km
⎮Vm⎮ = ––––– = ––––––– (IV) Como o movimento é uniforme a velocidade vetorial tem
Δt 5,00 h
módulo constante.
→ Somente está correto o que se afirma:
⎮Vm⎮= 100 km/h
a) I e III b) II e IV c) I, III e IV
d) II, III, e IV e) I
Resposta: a) 140 km/h
b) 100 km/h
RESOLUÇÃO:
I. (V) O velocímetro indica a velocidade escalar do carro.
II. (F) A velocidade vetorial seria constante se o movimento fosse retilí-
neo e uniforme.
III. (V)
IV. (V)
Resposta: C
– 325
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 326
RESOLUÇÃO:
→ → →
1) ΔV 2 = V12 = V22
Resposta: A →
ΔV 2 = (15)2 + (15)2 = 2 (15)2
→
ΔV = 15
2 m/s
→
→ ΔV
2) am = –––––
Δt
2. (UESPI) – Sobre uma partícula em movimento ao longo de uma
→
circunferência, é correto afirmar que: → ΔV 15 2
a) a sua aceleração tem direção radial e sentido para dentro, isto é, am = ––––– = –––––– (m/s2)
Δt 5 2
apontando da posição da partícula para o centro da circunferência.
→
b) a sua aceleração tem direção radial e sentido para fora, isto é, am = 3,0 m/s2
apontando do centro da circunferência para a posição da partícula.
c) a sua aceleração é nula. Resposta: C
d) a sua velocidade tem direção tangente à trajetória circular.
e) a sua velocidade pode possuir uma componente na direção radial.
326 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 327
a) não possui aceleração vetorial. 6. Uma partícula descreve uma trajetória circular de raio
b) possui aceleração com módulo variável, direção radial e no sentido R = 1,0m e centro O. A velocidade escalar é dada pela função:
para o ponto C. v = –5,0 + 3,0t em unidades do SI e com a orientação positiva da
c) possui aceleração com módulo variável e tangente à trajetória trajetória no sentido horário.
circular.
d) possui aceleração com módulo constante, direção radial e no
sentido para o ponto C.
e) possui aceleração com módulo constante e tangente à trajetória
circular.
RESOLUÇÃO:
Se o módulo da velocidade do carro é constante, o seu movimento é circular
e uniforme e sua aceleração vetorial só tem componente centrípeta, cujo
V2
módulo ––– é constante, sua direção é normal à trajetória (radial) e o sen-
R
tido é dirigido para o centro C da sua trajetória.
RESOLUÇÃO:
a) t = 1,0s ⇒ v = –2,0m/s
γ = 3,0m/s2 (constante)
Como v < 0 e γ > 0, o movimento é retardado.
→ → →
a = at + acp
Resposta: B
– 327
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 328
FRENTE 2 – TERMOLOGIA
θF = 104°F
Resposta: D
θc = 677ºC
Resposta: C
328 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 329
4. (MODELO ENEM) – Lendo um jornal brasileiro, um estudante 2. (MACKENZIE-SP) – Atualmente, no comércio, encontra-se
encontrou a seguinte notícia: “Devido ao fenômeno El Niño o verão no determinada panela de “vidro” que traz a recomendação aos seus usuá-
Brasil foi mais quente do que costuma ser, ocorrendo em alguns locais rios para que “desliguem o fogo” um pouco antes do cozimento total
variações de até 20°C em um mesmo dia.” Se essa notícia fosse vertida do alimento, pois esta panela, mesmo com o fogo desligado, continua
para o inglês, a variação de temperatura deveria ser dada na escala com o cozimento do alimento.
Fahrenheit. Que valor iria substituir a variação de 20°C? Este fato ocorre devido ao material que constitui a panela ter:
a) 10°F b) 20°F c) 36°F d) 48°F e) 68°F a) uma fonte térmica intermolecular.
b) elevada massa molecular.
RESOLUÇÃO: c) transparência ao calor.
C F ΔθC ΔθF d) grande capacidade térmica.
–––– = ––––
100 212 100 180 e) pequeno calor específico.
20 ΔθF
–––– = –––– RESOLUÇÃO:
100 180 Devido à grande capacidade térmica da panela, ao esfriar, após desligarmos
o fogo, ela libera grande quantidade de energia térmica que irá continuar
100 DqC DqF 180 ΔθF = 36°F o cozimento dos alimentos no seu interior.
Resposta: D
0 32
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
O calor é uma forma de energia que passa de um corpo para outro
exclusivamente por diferença de temperatura.
Assim, estando ambos à mesma temperatura não há troca de calor e, por
definição, dizemos que eles estão em equilíbrio térmico.
Resposta: D
– 329
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 330
4. (MODELO ENEM) – Você já deve ter lido no rótulo de uma 2. (VUNESP-UFABC-SP) – Considere o bebedouro esquematizado
latinha de refrigerante diet a inscrição “contém menos de 1,0 caloria”. e os dados seguintes.
Essa caloria é a grande caloria (caloria alimentar) que vale 1000
calorias utilizadas na Termologia. Que massa m de água poderia ser
aquecida de 10°C para 60°C, utilizando-se essa energia?
Dado: calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C
a) 10 gramas b) 20 gramas c) 30 gramas
d) 40 gramas e) 50 gramas
RESOLUÇÃO:
Q = m c Δθ ⇒ 1 000 = m . 1,0 . (60 – 10) ⇒ m = 20g Dados:
Resposta: B Densidade da água = 1 g/mL.
Temperatura da água antes de passar pela serpentina = 20ºC.
Temperatura da água na saída do esguicho = 5ºC.
Calor específico sensível da água = 1 cal/(g.ºC).
Após um processo de filtragem, a água de um bebedouro atravessa uma
MÓDULO 3 serpentina onde é resfriada. Quando uma pessoa bebe 200 mL de água,
o bebedouro deve retirar uma quantidade de calor da água, em cal, de
CALORIMETRIA
a) 5 000. b) 3 000. c) 500. d) 300. e) 200.
Q = m c Δθ
330 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 331
40
30
20
10
Sendo:
b) Fazendo-se o balanço energético, temos:
J 900 cal cal Qcedido + Qrecebido = 0
Pot = 900W = 900 ––– = –––– ––– = 225 –––
s 4 s s
(mc Δθ)sólido + (mc Δθ)água = 0
temos:
100 . 0,125 (θf – 100) + 100 . 1 . (θf – 10) = 0
225 . Δt = 300 . 0,22 . (150 – 15)
12,5 θf – 12 50 + 100θf – 1000 = 0
Δt = 39,6s ≅ 40s
112,5 θf = 2250
Resposta: C
θf = 20°C
Respostas: a) 0,125cal/g°C
b) 20°C
– 331
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 332
q (ºC)
50
Q (cal)
20 30
-5
Quando a temperatura de saída da água da serpentina for 40 ºC, será
possível estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a uma
temperatura T de, aproximadamente, Com base nessas informações, o valor obtido, em cal/g, é igual a
a) 75 ºC b) 65 ºC c) 55 ºC a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
d) 45 ºC e) 35 ºC
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Qcedido + Qrecebido = 0 A fusão dessa substância é representada pelo patamar do gráfico. Assim,
aplicando-se a equação do calor latente, temos:
(mcΔθ)água quente + (mcΔθ)água fria = 0 Q=mL
(30 – 20) = 10 . LF
Mas:
m LF = 1 cal/g
μ = ––– ⇒ m = μV
V
Resposta: A
e:
V
Φ = ––– ⇒ V = Φ Δt
Δt
Então:
m = μ Φ Δt
Assim, temos:
(μ Φ Δt c Δθ)água quente +(μ Φ Δt c Δθ)água fria = 0 2. (UEM-PR) – De acordo com o gráfico abaixo, de mudança de
Sendo estado para duas substâncias A e B, partindo do estado sólido para A
(a – 20ºC) e do estado líquido para B (a 60ºC), assinale o que for
(μ c Δt)água quente = (μ c Δt)água fria correto.
vem: 140
80
T = 55°C
60
Resposta: C 40
20
0
-20
-40
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (minutos)
332 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 333
– 333
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 334
c) Curva de aquecimento
q (ºC)
100
80
0 Q (kcal)
-1 2,4 4,4 16,4 21,4 27,4
2. (UDESC-SC) – O aquecimento global está provocando mudanças
Respostas: a) 7 kcal b) 27,4 kcal c) vide gráfico significativas no planeta. Só para se ter uma ideia, no estado norte-
americano do Alasca, vilarejos estão afundando, devido ao
derretimento da camada congelada do subsolo. Isso provoca
desequilíbrio ecológico, contribui para o aumento da quantidade de
insetos, do número de incêndios florestais e gera a escassez do gelo —
esses são alguns dos sinais mais óbvios e assustadores de que o Alasca
está ficando mais quente.
Para simular esta situação imagine um recipiente isolado contendo um
bloco de 2 kg de gelo em equilíbrio térmico (T = 0ºC) com 1 kg de
água em estado líquido; nesse mesmo recipiente, você adiciona 100 g
de vapor de água a uma temperatura de 100ºC. Após adicionado o
MÓDULO 5 vapor, o sistema atinge novamente o equilíbrio permanecendo gelo
mais água em estado líquido (sem trocas de calor com o meio externo).
MUDANÇAS DE ESTADO Dados:
Calor específico sensível da água = 4200 J/kg . K;
1. (MACK-SP) – A massa total da mistura de gelo em fusão e água no Calor específico latente de fusão da água = 333 x 103 J/kg;
estado líquido, à temperatura de 0 °C, contida no interior de um Calor específico latente de vaporização da água = 2256 x 103 J/kg.
calorímetro ideal de capacidade térmica desprezível, é de 200 g. Ao
colocarmos, no interior desse calorímetro, 400 g de água líquida à Determine a quantidade de gelo derretida.
temperatura de 100°C, o equilíbrio térmico se estabelece em 30°C. A
massa de gelo, na mistura inicial, era de RESOLUÇÃO:
a) 135 g b) 225 g c) 275 g
d) 295 g e) 315 g No balanço energético, temos:
Qcedido + Qrecebido = 0
Dados: (mLL + mc Δθ)água quente + (mLF)gelo = 0
Calor específico sensível da água líquida = 1 cal/(g.°C)
Calor específico latente de fusão da água = 80 cal/g 0,100 (–2256 . 103) + 0,100 . 4200 . (0 – 100) + mg . 333 . 103 = 0
Assim,
Resposta: 0,8 kg
(mc Δθ)água quente + (mLF)gelo + (mc Δθ)água fria = 0
–28000 + 80 mg + 6000 = 0
80 mg = 22000
mg = 275 g
Resposta: C
334 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 335
mg = 125g
– 335
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 336
RESOLUÇÃO:
(I) VERDADEIRA.
A sublimação é a passagem do estado sólido para o gasoso (ou vice-
versa), sem que a substância passe pelo estado líquido. Assim, o
descrito está correto.
(II) VERDADEIRA.
Pelas informações fornecidas, infere-se que a pressão atmosférica no
interior da cratera marciana é menor que 4,579mmHg.
(III) ERRADA.
A razão pela qual não é facultado ao gelo sofrer fusão é a pressão local,
certamente menor que a do ponto triplo (4,579mmHg).
Resposta: D
336 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 337
Δt = 30min
III) FALSA
Para Δh = 1,0km = 1000m, a pressão atmosférica diminuirá
Δp = –10cmHg.
Assim, p = [76 + (–10)] cmHg
p = 66cmHg
Na tabela, θE = 96°C
No gráfico,
Δt = 70min = 1h10min
RESOLUÇÃO:
I) VERDADEIRA
Na tabela
No nível do mar
p0 = 76cmHg
θE = 100°C
No gráfico
Para: θE = 100°C
temos Δt = 40min
– 337
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 338
ΔθC = 1,05°C
Resposta: B
Figura A Figura B
338 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 339
RESOLUÇÃO:
3. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – Um estudante ca-
Lei de Fourier
minha descalço em um dia em que a temperatura ambiente é de 28ºC.
Q KAΔθ Em um certo ponto, o piso de cerâmica muda para um assoalho de
Φ = ––– = –––––––
Δt L madeira, estando ambos em equilíbrio térmico. O estudante tem então
a sensação de que a cerâmica estava mais fria que a madeira. Refletindo
Assim: um pouco, ele conclui, corretamente, que
Q K Δθ Δt a) a sensação de que as temperaturas são diferentes de fato representa
––– = ––––––––
A L a realidade física, uma vez que a cerâmica tem uma capacidade
calorífica menor que a madeira.
Portanto: b) a sensação de que as temperaturas são diferentes representa a
5,0 . 10–5. (36 – 11) . 3600
Q cal realidade física, uma vez que a cerâmica tem uma capacidade
––– = –––––––––––––––––––––– –––––
A 5 . 10–1 cm2 calorífica menor que a madeira.
c) a sensação de que as temperaturas são diferentes de fato representa
Q a realidade física, uma vez que a condutividade térmica da cerâmica
––– = 9 cal/cm2
A é maior que a da madeira.
d) a sensação de que as temperaturas são diferentes não representa a
Resposta: 9 cal/cm2 realidade física, uma vez que a condutividade térmica da cerâmica
é maior que a da madeira.
e) não há elementos físicos suficientes para afirmar se a sensação
térmica corresponde ou não à realidade, uma vez que para tanto
seria necessário saber os calores específicos da cerâmica, da ma-
deira e também da pele humana.
2. (UFV-MG) – Um engenheiro criou um chuveiro que pré-aquece a
água no ralo antes que ela chegue à resistência do chuveiro. A água RESOLUÇÃO:
quente que cai do chuveiro, ao passar pelo ralo, entra em contato com A sensação sentida não representa a realidade física. Os dois pisos estão à
o cano que fornece água fria para o chuveiro. Nesse ralo há um tubo em mesma temperatura. O piso de cerâmica apresenta condutividade maior,
forma de espiral cuja função é proporcionar a troca de calor, como se retirando calor mais rápido do pé do estudante, dando a sensação de que
está mais frio.
observa no esquema abaixo.
Resposta: D
Chuveiro
Entrada de elétrico
água fria
Torneira
Água quente
Água
pré-aquecida
Trocador
de calor
– 339
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 340
4. (UFPR-MODELO ENEM) – Quando um corpo que está a uma 5. Usando a teoria de transmissão de calor que você aprendeu,
determinada temperatura cede calor a outro corpo ou ao meio que o analise as afirmativas dadas a seguir e dê como resposta a soma
circunda, ocorre um fenômeno chamado transmissão de calor. Em daquelas que você considera corretas.
relação ao fenômeno da transmissão de calor, preencha a coluna abaixo (01) A sensação de frio que uma pessoa sente está relacionada à
fazendo a associação com as afirmativas encontradas a seguir. rapidez com que ela perde calor para o meio ambiente.
( ) Condução. (02) Um pássaro eriça suas penas no inverno para manter ar entre elas,
( ) Convecção forçada. evitando, assim, que haja transferência de calor do seu corpo para
( ) Convecção natural. o meio ambiente.
( ) Radiação. (04) Nas mesmas condições, um corpo escuro absorve maior
1. Forma predominante de transmissão de calor que pode ocorrer no quantidade de radiação térmica do que um corpo claro.
vácuo por meio de ondas eletromagnéticas, em uma determinada (08) Entre as paredes de vidro de uma garrafa térmica (Vaso de
faixa de comprimento de onda, emitidas por um corpo. Dewar) faz-se vácuo para evitar trocas de calor com o meio
2. Forma predominante de transmissão de calor que ocorre numa bar- ambiente, por condução e por convecção.
ra metálica devido ao aumento da energia cinética de suas partí- (16) Uma garrafa térmica, com café quente em seu interior, deve
culas, causada por uma excitação térmica em uma de suas permanecer bem fechada para evitar trocas de calor com o meio
extremidades. externo, por convecção.
3. Forma predominante de transmissão de calor em que uma partícula (32) Numa geladeira doméstica, as prateleiras devem ser grades vaza-
fluida em contato com uma superfície aquecida absorve calor e das para permitirem a condução do calor dos alimentos para o
torna-se menos densa, afastando-se então da superfície aquecida, congelador.
dando lugar a uma outra partícula fluida mais fria, que repetirá o (64) O congelador de uma geladeira doméstica fica sempre na parte
processo da primeira, e assim por diante. superior para receber o ar aquecido que, por convecção, leva a
4. Forma predominante de transmissão de calor em que um ventilador energia térmica absorvida dos corpos.
provoca o contato e o deslocamento de um fluido sobre uma
superfície aquecida. RESOLUÇÃO:
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da coluna da (01) VERDADEIRA
(02) VERDADEIRA
direita, de cima para baixo. O ar é péssimo condutor de calor.
a) 2 – 4 – 3 – 1. b) 4 – 2 – 3 – 1. c) 1 – 3 – 2 – 4. (04) VERDADEIRA
d) 2 – 4 – 1 – 3. e) 4 – 1 – 2 – 3. Os corpos claros refletem a maior parte da energia radiante inciden-
te.
RESOLUÇÃO: (08) FALSA
(2) CONDUÇÃO O vácuo impede a transmissão de calor por condução.
Forma predominante de transmissão de calor que ocorre numa barra No vácuo não existe a convecção. Para evitar a saída de energia
metálica devido ao aumento da energia cinética de suas partículas, térmica por convecção, basta fechar bem a garrafa.
causada por uma excitação térmica em uma de suas extremidades. (16) VERDADEIRA
(4) CONVECÇÃO FORÇADA (32) FALSA
Forma predominante de transmissão de calor em que um ventilador As grades vazadas permitem que o ar transite dentro da geladeira,
provoca o contato e o deslocamento de um fluido sobre uma superfície permitindo que o calor chegue ao congelador através da convecção.
aquecida. (64) VERDADEIRA
(3) CONVECÇÃO NATURAL Resposta: 87
Forma predominante de transmissão de calor em que uma partícula
fluida em contato com uma superfície aquecida absorve calor e torna-
se menos densa, afastando-se então da superfície aquecida, dando lugar
a uma outra partícula fluida mais fria, que repetirá o processo da
primeira, e assim por diante.
(1) RADIAÇÃO
Forma predominante de transmissão de calor que pode ocorrer no
vácuo por meio de ondas eletromagnéticas, em uma determinada faixa
de comprimento de onda, emitidas por um corpo.
Resposta: A
MÓDULO 8
ESTUDO DOS GASES PERFEITOS
340 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 341
– 341
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 342
5. (UFU-MG-MODELO ENEM) – O recipiente abaixo contém um a) Qual a temperatura do ar (em Celsius) no interior dos pneus, no
certo volume V de gás ideal a uma temperatura T e Pressão P. final da viagem, se os mesmos expandiram de 5%?
b) De acordo com o fabricante, os pneus podem aumentar um máximo
de 8% em seu volume. Se no final da viagem, essa situação extrema
de volume foi atinginda, com a temperatura em aproximadamente
378K, qual o valor limite da pressão dos pneus (em atm)?
NOTE E ADOTE:
Equação de Clapeyron
pV = nRT 1,0 atm = 1,0 . 105 N/m2
As paredes do cilindro são adiabáticas e o fundo fixo do cilindro é feito Lei Geral dos Gases
Conversão Kelvin para Celsius
de material diatérmico ( isto é, permite trocas de calor com o meio p0 V0 p1 V1 θc = T(K) – 273
externo). Na parte superior do cilindro, há um êmbolo móvel, cujo –––––– = ––––––
T0 T1
atrito com a parede do cilindro deve ser desprezado. Em um dado
instante, é fornecida uma quantidade de calor Q no cilindro, aque-
cendo-se o gás ideal. Ao mesmo tempo, pequenas esferas de massa m RESOLUÇÃO:
são colocadas lentamente no êmbolo superior, como mostrado na figura a) Lei geral dos gases
acima. p0 V 0 p1 V1 150 . V 160 . 1,05V
–––––– = –––––– ⇒ –––––––––– = ––––––––––
Sabendo-se que o gás sofre uma expansão e, com base no processo aci- T0 T1 (27,0 + 273) T2
ma, assinale a alternativa que melhor representa o caminho no
diagrama de pressão em função do volume do gás. T2 = 336 K ⇒ T2 = 63°C
a) P b) P
Respostas : a) 63ºC
b) 1,75 atm
V V
RESOLUÇÃO:
1) O gás recebe energia térmica pelo fundo do cilindro. A temperatura
aumenta, passando de uma isoterma mais próxima dos eixos para outra 2. (FUVEST-SP) – Em um “freezer”, muitas vezes, é difícil repetir a
mais afastada dos eixos. abertura da porta, pouco tempo após ter sido fechado, devido à
2) Se o êmbolo sobe, o volume do gás aumenta. diminuição da pressão interna. Essa diminuição ocorre porque o ar que
3) Se esferas de massa m são colocadas na parte superior do êmbolo, o entra, à temperatura ambiente, é rapidamente resfriado até a
peso delas provoca um aumento de pressão no gás. temperatura de operação, em torno de –18°C. Considerando um
Assim, o gráfico que representa essa transformação é o C. “freezer” doméstico, de 280 L, bem vedado, em um ambiente a 27°C
Resposta: C
e pressão atmosférica P0, a pressão interna poderia atingir o valor
mínimo de
a) 35 % de P0 b) 50 % de P0 c) 67 % de P0
MÓDULO 9 d) 85 % de P0 e) 95 % de P0
Considere que todo o ar no interior do “freezer”, no
ESTUDO DOS GASES PERFEITOS instante em que a porta é fechada, está à temperatura
do ambiente.
1. Após o término das aulas, a família da aluna Maria Eduarda,
preparou seu automóvel para as merecidas férias. Calibrou os pneus RESOLUÇÃO:
com uma pressão de 150 kN/m2. No momento da calibração a tem- Da lei geral dos gases perfeitos:
peratura ambiente e dos pneus era de 27,0ºC. Todos subiram e partiram
p0V0 p1V1
para a viagem. Chegando ao destino, os pneus apresentaram um ––––– = –––––
aumento de pressão, passando para 160 kN/m2. T0 T1
Considerando o ar como um gás ideal, determine o que está sendo pe-
dido a seguir. V 0 = V1
342 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 343
p1 = 85% de p0 pV = nRT
m
Resposta: D pV = –––– RT
M
Assim:
m pM
μ = –––– = –––––
V RT
Substituindo-se os valores fornecidos, vem:
1 . 16,4
μ = –––––––––––––––– (g / )
3. (UNESP-SP) – Em um dia em que se registrava uma temperatura 0,082 . (–73 + 273)
ambiente de 27°C, um balão de festa foi cheio com ar, cuja densidade μ = 1 g/ = 1 . 10–3g/cm3
era de 1,3 kg/m3. Foi medida uma diferença de massa entre o balão
vazio e cheio de 7,8g. μ = 0,001 g/cm3
a) Qual o volume, em litros, do balão cheio? Resposta: B
b) Considerando o ar como um gás ideal, qual seria o seu volume se,
depois de cheio, ele fosse guardado numa câmara fria a – 23°C, sem
variar a pressão e o número de partículas em seu interior?
RESOLUÇÃO:
m
a) d = ––
V
Sendo p1 = p2 , vem:
V2 6,0 . 10 –3
––––––––– = –––––––––
(273 – 23) (273 + 27)
V2 = 5,0 . 10 –3 m3 ⇒ V2 = 5,0
– 343
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 344
m P (105 N/m2)
pV = –––– RT
M
B C
Assim: 12
m pM
μ = ––– = ––––––
V RT
μ
μ
–– > –– ⇒ μA > μB 3
p A p B
A
O coeficiente angular do gráfico do gás A é maior que o do gás B. V (m3)
Portanto: 0,5 0,8
––––
RT
pM
A
> ––––
RT
pM
B
Sabendo-se que 1 cal = 4,18 J, o trabalho realizado pelo gás durante a
mas: transformação será aproximadamente de :
pA = pB (pressões iguais) a) 86,1 kcal. b) 8,61 kcal. c) 0,861 kcal.
d) 0,861 cal. e) 0,00861 cal.
TA = TB
RESOLUÇÃO:
Então: Na transformação AB o volume do gás permanece constante, sendo nulo o trabalho
trocado.
MA > MB
τAB = 0
A massa molar do oxigênio é 16g e do hidrogênio 1 g. Na transformação BC, o trabalho é determinado pela área abaixo do
Podemos afirmar que: gráfico:
C
gás A ⇒ oxigênio τBC = [área] B
gás B ⇒ hidrogênio τAB = 12 . 105 . (0,8 – 0,5) (J)
Reposta: C τAB = 3,6 . 105J
Assim:
RESOLUÇÃO:
A energia não renovável é aquela que, após ter sido obtida, o sistema não
poderá mais fornecer energia do mesmo tipo.
Assim, das alternativas podemos ficar com o petróleo. Após sua queima,
não vamos mais obter energia com o que restou.
Resposta: D
344 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 345
3. (UFTM-MG) – O diagrama P x V mostra três transformações 4. (UECE) – Um gás, encerrado em uma câmara, sofre uma evolução
AB, BC e CD, sofridas por uma massa constante de gás ideal. termodinâmica, percorrendo o ciclo ABCA, conforme o diagrama
abaixo. O módulo do trabalho trocado pelo gás, ao completar o ciclo,
P (105 N/m2) vale, em joules:
B A
5
P (N/m2)
40
C B
2 D 30
C
20
V (10-3 m3) 10
0 2 3 6 A
V (m3)
1 2 3 4
Sabendo-se que a temperatura do sistema no estado B vale 500 K,
determine: a) 10 b) 20 c) 30 d) 60
a) a temperatura do sistema, em kelvin, no estado D;
b) o trabalho realizado pelas forças de pressão na transformação de A RESOLUÇÃO:
para D. Ciclo no sentido anti-horário, o gás recebe trabalho do meio externo.
τ = [área interna ao ciclo]
ciclo
RESOLUÇÃO:
a) Utilizando-se a Lei Geral dos Gases podemos afirmar que : (4 – 1) . (30 – 10)
τciclo = ––––––––––––––––
2
(J)
pB VB pD VD
–––––– = ––––––
TB TD
τciclo = – 30J τciclo = 30J
Assim:
5 . 105. 2 . 10–3 2 . 105. 6 . 10-3 Resposta: C
––––––––––––– = ––––––––––––––
500 TD
Obs.: Como o trabalho é recebido o sinal que deveria acompanhar o
5 6
––––– = ––––– valor da resposta é o sinal negativo (τciclo = –30J)
500 TD
TD = 600K
Respostas: a) 600K
b) 3 . 102 J
– 345
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 346
Resposta: A
2. (UFSM-RS) – Uma lâmpada permanece acesa durante 5 minutos
por efeito de uma corrente de 2A, fornecida por uma bateria. Nesse in-
tervalo de tempo, a carga total (em C) que atravessou o seu filamento é:
a) 0,40 b) 2,5 c) 10 d) 150 e) 600
RESOLUÇÃO:
Q 5. Uma carga +q move-se em um anel metálico circular de raio R com
i = ⎯⎯ ⇒ Q = i . Δt ⇒ Q = 2 . 5 . 60 (C) ⇒ Q = 600C
Δt uma velocidade escalar V.
Resposta: E
R
ΔQ 1
–––––––– = –––
QTerra 4
Resposta: C
346 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 347
Determine, entre os instantes 0 e 6,0s, a quantidade de carga elétrica 3. Relativamente a geradores elétricos, assinale verdadeiro ou falso:
que atravessa uma seção transversal do condutor. I. Uma bateria de 6,0V é equivalente a quatro pilhas de 1,5V,
conectadas em série.
RESOLUÇÃO: II. Na etiqueta de uma bateria está inscrito o valor 1600mAh (miliam-
N base . altura 6,0 . 10 père hora). Este número representa a carga elétrica da bateria.
Q = Área = –––––––––––– = ––––––– ⇒ Q = 30C
2 2 III.Uma bateria de celular de 3600mAh está sendo recarregada com
uma corrente elétrica de intensidade de 360mA. Para recarregá-la
Resposta: Q = 30C
totalmente, bastam 2,0 horas.
Assinalando verdadeira (V) e falsa (F), obtemos, respectivamente:
a) V-V-V b) V-F-V c) V-V-F
d) F-F-V e) F-F-F
RESOLUÇÃO .
I. VERDADEIRA. Basta fazermos 4 . 1,5V = 6,0V
II. VERDADEIRA. Miliampère hora (mAh) significa: (mA) . (h). Sendo
que: miliampère é a medida da intensidade de corrente elétrica
hora é a medida do tempo
Sabemos que Q = i. Δt
Portanto, miliampère multiplicado por hora é a carga elétrica.
III.FALSA.
3600mAh = 360mA . Δt ⇔ Δt =10h
Resposta C
2. As montagens abaixo, indicam três tentativas de se acender uma
lâmpada de 12 V a uma bateria.
a) Para cada uma delas responda se a lâmpada está corretamente liga-
da e poderá se acender.
– 347
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 348
chave interruptora
RESOLUÇÃO:
a) Temos os circuitos:
348 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 349
RESOLUÇÃO:
Da 2.a lei de Ohm, vem:
R = ρ –––
A
1,7 . 10–8 .
240 = ––––––––––––
3,4 . 10–6
4. Com um fio metálico, constituído de uma liga denominada cons-
tantan, de 3,0m de comprimento, deseja-se construir um resistor ôhmico. 3,4 . 10–6 . 240
= ––––––––––––– (m) ⇒ = 4,8 . 104m
A secção transversal do fio é circular e regular e sua área mede 1,7 . 10–8
7,2 . 10–7 m2. A resistividade do constantan, encontrada em tabelas de
eletricidade, é ρ = 4,8 . 10–7. Ω .m.
a) Determine o valor da resistência elétrica construída.
b) Se duplicarmos o comprimento desse fio, qual será o novo valor da
resistência elétrica?
NOTE E ADOTE
A resistência elétrica de um fio metálico cilíndrico regular, cons-
tituído por uma substância de resistividade igual a ρ é dada pela 2.ª
Lei de Ohm:
R = ρ ––
A
Em que: = comprimento do fio; A = área da secção transversal.
– 349
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 350
4.
MÓDULO 4
RESISTORES – ASSOCIAÇÃO
RESOLUÇÃO:
R 6,0Ω
Rp = ⎯ ⇒ Rp = ⎯⎯⎯ ⇒ Rp = 2,0Ω
n 3
RESOLUÇÃO:
5. (UNIFOA) – A resistência equivalente entre os terminais A e B no
Rs = 6,0Ω + 8,0Ω + 3,0Ω ⇒ Rs = 17Ω circuito representado na figura abaixo é de:
a) 2,0R b) 2,5R c) 3,0R d) 3,5R e) 4,0R
2.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
produto 12 . 6,0
Rp = ⎯⎯⎯⎯ ⇒ Rp = ⎯⎯⎯⎯ (Ω) ⇒ Rp = 4,0Ω
soma 12 + 6,0
R 5R
Req = R + –– + R ⇒ Req = –––– = 2,5R
2 2
Resposta: B
3.
6. (PUC-RJ) – Três resistores idênticos são colocados de tal modo
que dois estão em série entre si e ao mesmo tempo em paralelo com o
terceiro resistor. Dado que a resistência efetiva é de 2Ω, quanto vale a
resistência de cada um destes resistores em Ohms (Ω)?
a) 100Ω b) 30Ω c) 1Ω d) 10Ω e) 3Ω
RESOLUÇÃO:
A situação proposta está esquematizada abaixo:
R R
RESOLUÇÃO:
R R
Rp = ⎯ ⇒ Rp = ⎯
n 2
350 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 351
2R . R 2R2 Portanto, a alternativa C nos mostra a associação correta para que o jovem
Req = –––––––– = –––– obtenha resistência elétrica igual à de seu chuveiro.
2R + R 3R Resposta: C
2R
2 = ––––
3
R = 3Ω
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Como os resistores comprados tinham valor igual ao dobro da resistência
original, vem: RESOLUÇÃO:
O resistor de 8,0Ω está em curto-circuito e, portanto, não é percorrido por
corrente elétrica. Ele pode ser retirado do circuito.
– 351
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 352
2. (UNIFOA) – Em cada uma das associações abaixo, temos três re- 4. (UNICAP-PE) – A resistência equivalente da associação da figu-
sistores iguais de resistência 11Ω. Uma fonte mantém entre A e B uma ra abaixo é:
d.d.p. de 330V. A intensidade de corrente em cada associação vale,
respectivamente,
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
1.º Caso: nenhum resistor em curto-circuito:
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Os resistores de 3,00Ω e 6,00Ω estão em curto-circuito e portanto não são
atravessados por corrente elétrica. Portanto, i1 = i2 = zero.
Temos o circuito:
U = R . i3
12,0 = 10,0 i3
i3 = 1,20A
Resposta: E
Como consequência, a resistência equivalente de seu circuito, em Ω,
resultou
a) 25 b) 50 c) 100 d) 200 e) 500
352 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 353
RESOLUÇÃO:
a) 1) Todos os resistores são percorridos pela mesma corrente elétrica.
2) A tensão elétrica total é a soma das tensões parciais.
U = U1 + U2
3) Req = R1 + R2 + …
b)
U = Rs . i ⇒ 40 = 25 . i ⇒ i = 1,6A
c) U1 = R1 . i ⇒ U1 = 15 . 1,6 ⇒ U1 = 24V
– 353
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 354
RESOLUÇÃO:
{ U = R1 . i
20 = R1 . 0,20 ∴ R1 = 100Ω
{ U = R2 . i
20 = R2 . 0,40 ∴ R2 = 50Ω
5. (UNESP) – A figura representa uma associação de três resistores,
{ U = (R1 + R2) . i
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
O circuito pode ser esquematizado como se segue:
3R . i ⇒ i = 12
6 = ––– –––
2 3R
12 (V) ⇒
UBC = RBC . i ⇒ UBC = R . ––– UBC = 4V
3R
Desprezando-se possíveis perdas, o valor da intensidade da corrente Resposta: D
elétrica em cada fio após a ramificação será, respectivamente, de
a) 2A, 4A e 8A b) 8A, 2A e 4A c) 16A, 8A e 4A
d) 4A, 2A e 1A e) 8A, 4A e 2A
RESOLUÇÃO:
Cálculo da Req:
1 1 1 1 1 1 1 4
–––– = ––– + ––– + ––– = ––– + ––– + ––– = ––– Ω
Req R1 R2 R3 1 2 4 7
4
Utotal = Req . itotal ⇒ Utotal = ––– . 14 (V) ⇒ Utotal = 8V
7
354 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 355
AMPERÍMETRO E VOLTÍMETRO
U’ = 54V
b) Qual deve ser a resistência elétrica interna do amperímetro para que
ele não afete, de maneira significativa, o valor da corrente a ser Resposta: C
medida?
c) Qual deve ser a resistência elétrica interna do voltímetro para que
ele não afete, de maneira significativa, o valor da diferença de
potencial a ser medida?
RESOLUÇÃO:
a)
– 355
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 356
RESOLUÇÃO: 24
a) Leitura de A itotal = ––––– (A) ⇒ Itotal = 3,0A
8,0
i = 10,0 + 2,0 i = 12,0A
b) Leitura de V A leitura do amperímetro será:
U = 100V itotal 3,0
LA = ––––– = –––– = 1,0A
3 3
c) U = R1 . i1
100 = R1 . 10,0 ∴ R1 = 10,0Ω A leitura do voltímetro será a própria fem (LV = 24V). O voltímetro está
ligado diretamente nos terminais da fonte.
U = R2i2
RESOLUÇÃO:
Ao aquecermos um metal (puro), sua resistividade aumenta. Sendo
R = ρ ––––, temos, em consequência, um aumento da resistência R do
A
resistor.
Se RA = 12Ω e RB = 8,0Ω, determine: De U = Ri, sendo U constante, concluímos que i diminui.
a) a leitura no voltímetro. Resposta: E
b) a leitura no amperímetro.
RESOLUÇÃO:
RA
___ = 4,0W
3
e = 24V
RB
___ = 4,0W
2
ε
itotal = –––––
∑R
356 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 357
RESOLUÇÃO:
MÓDULO 8
GERADORES ELÉTRICOS E LEI DE POUILLET
rint = 0,5Ω
i=0⇒U=E E = 6V
Logo, E = 12V
N 12
r = tgθ = ––––
4,0
r = 3,0Ω
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
A mencionada ddp do gerador com o circuito aberto é a sua fem. Portanto
E = 12V.
2. (UFV) – Um resistor variável R é ligado a uma fonte de corrente E 12
icc = ––– ⇒ 5,0 = ––– ⇒ r = 2,4Ω
contínua, de força eletromotriz ε e resistência interna rint, constantes, r r
configurando um circuito fechado de corrente total i. Para diferentes
Resposta: A
valores de R, são medidas a corrente total do circuito i e a diferença de
potencial de saída V da fonte. O gráfico abaixo apresenta algumas
dessas medidas efetuadas.
– 357
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 358
RESOLUÇÃO:
a) Com a chave em (1): U = E – r i
1,45 = 1,50 – r . 0,50 ⇒ r . 0,50 = 0,05 ⇒ r = 0,10Ω
b) U=Ri
1,45 = R . 0,50 ⇒ R = 2,9Ω
2. Determine a intensidade da corrente elétrica que atravessa o gerador
c) Com a chave S aberta, teremos o gerador em circuito aberto e
AB nos casos:
a) A chave ch está aberta.
U = ε = 1,50V b) A chave ch está fechada.
0 c) Os pontos C e D são ligados por um fio de resistência nula e a chave
ou U = E – ri ch está fechada.
U = ε = 1,50V d) Construa, também, a curva característica do gerador.
e
ε 1,50
LV = U = 0 i = icc = ––– = –––– = 15A
r 0,10
RESOLUÇÃO:
a) Chave aberta
E 24
i = ⎯⎯ ⇒ i = ⎯⎯⎯⎯ (A) ⇒ i = 6,0A
ΣR 1,0 + 3,0
b) Chave fechada
358 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 359
RESOLUÇÃO:
Cálculo de i2:
U3,0Ω = U6,0Ω
Cálculo de i:
i = i1 + i2 = 3,0A
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– = 2,0Ω
3,0 + 6,0
Lei de Pouillet:
E
i = ––––
A intensidade da corrente elétrica que passa pelo resistor de 5,0Ω vale: ΣR
a) 0,5A b) 1,0A c) 1,5A d) 3,0A e) 3,5A 12
3,0 = ––––––––––––– R = 1,5Ω
2,0 + R + 0,5
RESOLUÇÃO:
Lei de Pouillet
Resposta: E
E
i = ––––
ΣR
30
i = –––––
10
i = 3,0A
Resposta: D
– 359
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 360
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– = 2,0Ω
3,0 + 6,0
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
2. (MACKENZIE-SP) – No circuito elétrico abaixo, o gerador e o
amperímetro são ideais. Com a chave ch aberta, o amperímetro acusa
a medida 300 mA.
E 36
i = ––––– i = ––– i = 3,0A
∑R 12
i
Fechando a chave, o amperímetro acusará a medida: i1 = i2 = i3 = ––– = 1,0A
3
a) 100 mA b) 200 mA c) 300 mA
d) 400 mA e) 500 mA
RESOLUÇÃO:
360 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 361
RESOLUÇÃO:
U 4,0
i2 = ––– = ––––– (A) = 0,50A
R2 8,0
i = i1 + i2 = 1,5A UR = R3 . i 6,0 = R3 . 1,5 R3 = 4,0Ω
3
RESOLUÇÃO:
Como as pilhas são ideais e também o amperímetro é ideal, o resistor R
está submetido a uma tensão elétrica 2E e é percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade:
2E
I = ––––
R
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
Lei de Pouillet:
E
i = ––––
4R
3. A figura esquematiza três pilhas idênticas, de força eletromotriz
1,5V e resistência interna 0,1Ω.
Resposta: C
– 361
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 362
RESOLUÇÃO: 5. (OPF) – Duas pilhas iguais, cada uma com fem ε = 1,5V e
resistência interna r = 0,50Ω, são associadas em série e em paralelo.
Cada associação é ligada a um resistor de 2,0Ω, conforme as figuras.
Determine a intensidade da corrente no resistor em cada uma das
associações.
Lei de Pouillet:
E
i = ––––
∑R
4,5
0,9 = —––––– RESOLUÇÃO:
0,3 + R Ao serem ligadas em série, temos:
Eeq = 1,5 + 1,5 = 3,0 V
R = 4,7Ω
Eeq 3,0
Resposta: E ia = –––– = –––– (A)
∑R 2,5
ia = 1,2 A
E’eq = 1,5 V
4. Na associação dada, a resistência R do reostato varia de 0Ω a 20Ω
E’eq 1,5
e o fusível F, suporta intensidade de corrente máxima de 3,0A.. ib = –––– = –––– (A)
∑R 2,5
ib = 0,60A
MÓDULO 12
RECEPTORES ELÉTRICOS
Determine o valor de R para o qual o fusível fica na iminência de
queimar. 1. (CEFET) – Quando colocamos a bateria do telefone celular para
ser carregada, esta e o recarregador funcionam, respectivamente, como
RESOLUÇÃO: a) gerador e gerador. b) gerador e receptor.
c) receptor e gerador. d) receptor e receptor.
Lei de Pouillet:
RESOLUÇÃO:
E 24
i = –––– ∴ 3,0 = –––––––– ∴ A bateria do celular vai receber energia elétrica do recarregador.
∑R 3,0 + R Logo, a bateria do celular é receptor e o recarregador é gerador.
Resposta: C
R = 5,0Ω
RESOLUÇÃO:
U=E+r.i 127 = E + 3,0 . 9,0 E = 100V
362 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 363
3. No circuito abaixo, a intensidade da corrente e o seu sentido são, 5. (UFPel) – No circuito mostrado na figura abaixo, temos uma
respectivamente: associação de resistores ligados a duas baterias cujas f.e.m. são
a) 7,0A; horário b) 4,0A; horário ε1 = 6,0V e ε2 = 24,0V, e cujas resistências internas são respectiva-
c) 3,0A; anti-horário d) 3,0A; horário mente r1 = 1,0Ω e r2 = 2,0Ω.
e) 7,0A; anti-horário
RESOLUÇÃO:
E – E’
i = ––––––––
ΣR
RESOLUÇÃO:
I – ERRADA. De fato, no circuito fornecido, a f.e.m. de maior valor irá
determinar o sentido da corrente elétrica, porém, ε2 > ε1 e a corrente
circulará no sentido anti-horário.
II – CORRETA
A bateria E1 atua como receptor sendo percorrido por corrente elétrica
que circula do polo positivo para o negativo.
O amperímetro A e o voltímetro V são ideais e, nas condições em que
foram insertos no circuito, indicam, respectivamente: III – CORRETA
a) 83,3 mA e 3,0 V b) 375 mA e 0,96 V ε2 – ε1
i = ––––––––
c) 375 mA e 13,5 V d) 75 mA e 0,48 V ∑R
e) 75 mA e 2,7 V
24 – 6,0
i = –––––––––––––––––– (A)
2,0 + 4,0 + 1,0 + 2,0
RESOLUÇÃO: 18
1) Os geradores estão em oposição e o sentido da corrente é imposto pela i = –––– = 2,0A
9,0
maior força eletromotriz (9,0V).
Isto implica que o sentido da corrente elétrica é horário. IV – ERRADA
UAB = RAB i
2) A intensidade de corrente elétrica (I) é dada por:
UAB = 2,0 x 2,0 (V)
E1 – E2 9,0 – 6,0
I = –––––––– = –––––––– (A) I = 0,075A = 75mA UAB = 4,0 V
Rtotal 40
Resposta: E
3) A indicação do voltímetro corresponde à tensão elétrica (ddp) nos
terminais do resistor de 36Ω.
Resposta: E
– 363
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 364
Resposta: D
364 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 365
4. (UFJF) – O gráfico mostra a potência elétrica, em kW, consumida b) Com 20min por dia, teremos, mensalmente um funcionamento de 10h.
na residência de um morador da cidade de Juiz de Fora, ao longo do
Ee = P . t Ee = 2,42kW . 10h Ee = 24,2kWh
dia. A residência é alimentada com uma voltagem de 120V. Essa
residência tem um disjuntor que desarma, se a corrente elétrica c) O custo dessa energia será dado por:
ultrapassar um certo valor, para evitar danos na instalação elétrica. Por
C = 24,2 . R$ 0,30 C = R$ 7,26
outro lado, esse disjuntor é dimensionado para suportar uma corrente
utilizada na operação de todos os aparelhos da residência, que somam
uma potência total de 7,20kW.
10
8
Potência (kW)
2 MÓDULO 14
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA
Tempo (hora) E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR
a) Qual é o valor máximo de corrente que o disjuntor pode suportar?
b) Qual é a energia em kWh consumida ao longo de um dia nessa 1. (UERJ) – Três lâmpadas, L1, L2 e L3, com as mesmas
residência? características, são ligadas a uma fonte ideal de tensão, dispostas em
c) Qual é o preço a pagar por um mês de consumo, se o 1 kWh custa três diferentes arranjos.
R$ 0,50? I
RESOLUÇÃO:
a) O disjuntor é dimensionado para suportar uma potência total de L1 L2 L3
7,20kW, assim:
Ptotal = itotal . Utotal II III
7,2 . 103 = itotal . 120
L1
L1
itotal = 60A
L2
b) Analisando o gráfico, temos:
L2 L3
Edia = 4,0kW (2,0h) + 6,0kW (2,0h) + 2,0kW (2,0h) L3
Edia = 8,0kWh + 12kWh + 4,0kWh
Edia = 24kWh A alternativa que indica a ordenação adequada das potências consu-
midas pelos arranjos é:
c) No mês: Emês = 30 Edia = 30 . 24 = 720kWh a) PI > PIII > PII b) PI > PII > PIII
1,0kWh ––––– 0,50 c) PIII > PII > PI d) PIII > PI > PII
720kWh ––––– x
x = 360,00 RESOLUÇÃO:
U2
custo: R$ 360,00 P = ––––
Req
R R 3
Req = ––– ; Req = 3R ; Req = ––– + R = ––– R
1 3 2 3 2 2
RESOLUCÃO:
a) P = U . i P = 220 . 11 (W) P = 2420W
– 365
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 366
Chuveiro
A C elétrico
B
R R R R
220V
R R
R
Resposta: C
366 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 367
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Se a lâmpada opera com potência de 60W, ela está sob tensão de 120V e é A água será aquecida por 80% da energia elétrica dissipada pelo resistor,
percorrida por uma corrente elétrica de intensidade: assim:
Como a tensão elétrica total é de 127V, a tensão elétrica suportada pela U2 . Δt = mcΔθ
0,80 –––
solução aquosa é de 7,0V e a sua resistência é dada por:
R
U 7,0V
R = ––– = –––– ⇒ R = 14Ω (110)2 . 60 = 1000 . 4 . 80
0,80 . –––––
I 0,5A
R
Resposta: A
R ≅ 1,8Ω
5. (UNESP) – A tabela relaciona as diferenças de potencial a que um
resistor é submetido, com as intensidades de corrente elétrica que o
atravessam.
V (V) i (A)
10 2
2. (FUVEST) – Segundo uma obra de ficção, o Centro Europeu de
20 4 Pesquisas Nucleares, CERN, teria recentemente produzido vários
30 6 gramas de antimatéria. Sabe-se que, na reação de antimatéria com igual
quantidade de matéria normal, a massa total m é transformada em
40 8
energia E, de acordo com a equação E = mc2, onde c é a velocidade da
Determine, em joule, a energia dissipada em uma hora por esse resistor, luz no vácuo.
quando submetido a uma diferença de potencial igual a 100 V. a) Com base nessas informações, quantos joules de energia seriam
produzidos pela reação 1g de antimatéria com 1 g de matéria?
RESOLUÇÃO: b) Supondo que a reação matéria-antimatéria ocorra numa fração de
Da tabela fornecida, percebe-se que a tensão (V) e a intensidade de corrente segundo (explosão), a quantas “Little Boy” (a bomba nuclear
elétrica (i) são grandezas diretamente proporcionais, ou seja, o resistor em
lançada em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945) corresponde a
questão é do tipo ôhmico (R = cte), no intervalo fornecido na tabela.
energia produzida nas condições do item a)?
Para U = 10V, temos i = 2A, assim: c) Se a reação matéria-antimatéria pudesse ser controlada e a energia
U=R.i produzida na situação descrita em a) fosse totalmente convertida
10 = R . 2 ⇒ R = 5Ω em energia elétrica, por quantos meses essa energia poderia suprir
as necessidades de uma pequena cidade que utiliza, em média, 9
Para U = 100V e R = 5Ω (supondo-se R cte), temos:
MW de potência elétrica?
U2 (100)2
P = –––– = –––––– (W) = 2 000W NOTE E ADOTE:
R 5
1 MW =106 W.
A energia elétrica será dada por: A explosão de “Little Boy” produziu 60 × 1012 J
Ee = P . Δt (15 quilotons).
1 mês ≅ 2,5 × 106 s.
Ee = 2 000 . 3600 (J)
– 367
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 368
de Cor (Kelvin)
Temperatura
3000
x ←⎯ 2 . 107s 2800
2600
2 . 107 20 . 106
x = ––––––––– meses = ––––––––– meses 2400
2,5 . 106 2,5 . 106 2200
2000
x = 8 meses 0 4 8 12 16 20 24 28 32
Eficiência Luminosa (Lumens por Watt)
Respostas: a) 1,8 . 1014 J (extraído de “Princípios de Iluminação”, da General Eletric)
b) 3 “Little Boys”
c) 8 meses A tabela abaixo apresenta 3 lâmpadas residenciais diferentes.
Tensão Elétrica Potência Fluxo luminoso
Lâmpada
(Volts) (Watts) (Lumens)
3. (EFOA) – Um sistema para manutenção do fornecimento de
A 120 100 1600
energia elétrica em caso de interrupção, “no-break”, é capaz de
fornecer uma potência de 1,00 kW por 15 minutos, contados a partir da B 120 150 2500
interrupção do fornecimento de energia pela rede. Sabendo-se que na
C 120 200 3500
UTI de um hospital um aparelho, de 120 V e potência de 500 W está
ligado ao “no-break”, o tempo máximo que a energia pode permanecer A partir dos dados da tabela e do gráfico, responda:
interrompida e a resistência interna do aparelho são: a) Qual a temperatura do filamento de uma lâmpada incandescente
a) 7,5 min e 28,8 Ω b) 30 min e 0,21 Ω c) 30 min e 28,8 Ω residencial? Justifique sua resposta.
d) 7,5 min e 0,21 Ω e) 30 min e 2,10 Ω b) Se a lâmpada C for ligada por engano a uma tensão elétrica de 60V,
qual será o novo valor da sua potência? Considere que nessa faixa
RESOLUÇÃO:
A energia elétrica que pode ser fornecido pelo “no break” é de :
de tensão e temperatura do filamento a resistência elétrica da
lâmpada pode ser considerada constante.
Ee = P . Δt RESOLUÇÃO:
Ee = 1,0kW . 15 min = 15kWmin a) As lâmpadas incandescentes residenciais, em geral, são de 60W e 100W.
A lâmpada A é uma lâmpada típica residencial e sua eficiência luminosa
Para o aparelho da UTI, temos: (e) pode ser calculada por:
Ee = P’ . Δt’ fluxo luminoso
e = –––––––––––––
Potência
15kWmin = 0,5kW . Δt’
1600
Δt’ = 30min e = –––––
100
e = 16 lumens/watt
A resistência elétrica do aparelho pode ser calculada por:
U2 Analisando-se o gráfico podemos obter o valor aproximado da
P = –––
R temperatura do filamento.
P’ = 50W
368 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 369
RESOLUÇÃO:
Cálculo da potência total:
Ptotal = itotal Utotal
Ptotal = 15 . 120 (W)
Ptotal = 1800W
Para a situação proposta, podemos afirmar que:
Concluímos, assim, que apenas 1 secador de 1200W pode ser ligado. Se
a) R = 0 b) R = r/2 c) R = r
ligarmos 2 secadores o fusível queimar-se-á. d) R = 2r e) R → ∞
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
U=R.i
E icc
––– = R . ––––
MÓDULO 16 2 2
E E
POTÊNCIAS DE GERADORES E DE RECEPTORES ––– = R . ––––
2 2r
RESOLUÇÃO:
a) Pf = U . i Pf = 80 . 1,0 (W) Pf = 80W 3. (UNIFOR) – Um gerador de f.e.m. E = 20V e resistência interna r
U 80 alimenta um circuito constituído por resistores de resistências elétricas
b) η = ––– 0,80 = –––– ∴E = 100V R1 = 2,0Ω, R2 = 6,0Ω e R3 = 3,0Ω, conforme representa o esquema
E E
abaixo.
Pg = E . i Pg = 100 . 1,0 Pg = 100W R1 = 2,0W
A
c) Pd = Pg – Pf ∴ Pd = 20W
E = 20V
Pd = r i2 20 = r . (1,0)2 r = 20Ω R2 = 6,0W R3 = 3,0W
r
A potência elétrica dissipada pela lâmpada é igual à potência forne-
icc
metade da corrente de curto-circuito do gerador ––– .
2 rint = 4,0Ω
– 369
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 370
E E2 – E1 36 – 12
itotal = ––––– i’ = ––––––– = ––––––– A ⇒ i’ = 4,0A
∑R 2+4
r1 + r2
20
itotal = ––––––––––––
4,0 + 2,0 + 2,0 Para repor a energia dissipada, basta que ela receba de B2 a mesma
carga Q:
Q 55
itotal = 2,5A i’ . Δt = Q ⇒ Δt = ––– = ––– (s) ⇒ Δt = 13,75s
i’ 4,0
Assim, UAB = RAB . i
UAB = 5,0V
Resposta: E
MÓDULO 17
4. (FUVEST) – Um sistema de alimentação de energia de um LEIS DE KIRCHHOFF
resistor R = 20 Ω é formado por duas baterias, B1 e B2, interligadas por
fios, com as chaves Ch1 e Ch2, como representado na figura. A bateria
B1 fornece energia ao resistor, enquanto a bateria B2 tem a função de 1. (UNESP) – As figuras mostram o ponto de conexão de três
recarregar a bateria B1. Inicialmente, com a chave Ch1 fechada (e Ch2 condutores, percorridos pelas correntes elétricas i1, i2 e i3.
aberta), a bateria B1 fornece corrente ao resistor durante 100s. i1 i1
i2 i2
i3 i3
RESOLUÇÃO:
a) A corrente é dada por:
E1 12
i = ––––––– = ––––––– A ⇒ i = 0,55A
r1 + R 2 + 20
370 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 371
2. RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
i1 = i2 + i4
Nó A (Lei dos nós): IR + I2 = i3
8,0 = 3,0 + i4 ∴ i4 = 5,0A
iR + 4,0 = 6,0 ⇒ iR = 2,0A
i2 = i3 + i5
Malha α:
3,0 = i3 + 2,0 ∴ i3 = 1,0A
–6,0 (4,0) + R (2,0) – 16,0 = 0
2,0R = 40
R = 20,0Ω
Malha β:
ε1 = 42,0V
Resposta: A
UXY = 30V
R IR
e2 = 16,0V
6,0W
4,0A
3,0W
– 371
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 372
i1 = 1,0A
Cálculo de i3: U3 = R3 i3
2,0 = 3,0 i3
2
i3 = ––A
3
1
i2 = ––A Leitura do amperímetro A
3
VB – VA = 3,75 (0,4) + 2,0 (V) finalmente:
U2 = R1 i2
VB – VA = 3,5V
1
2,0 = R2 –––
3
Resposta: C
R2 = 6,0Ω
Resposta: C
5. (AFA) – No circuito abaixo, alimentado por três pilhas ideais de
1,5V cada, o amperímetro A e os voltímetros V1 e V2 são considerados
ideais.
V1
MÓDULO 18
R1 V2
MEDIDORES ELÉTRICOS
R3 A R2
1. Um galvanômetro possui resistência interna igual a 45Ω e a
corrente máxima que ele suporta é 2,0mA. Explique o que deve ser
feito para que se possa utilizar esse galvanômetro para medir correntes
Sabe-se que o voltímetro V2 indica 2,0V e que as resistências elétricas
de até 20mA.
dos resistores R1 e R3 são, respectivamente, 2,5Ω e 3,0Ω. Nestas
condições, as indicações de V1, em volts, de A, em ampères, e o valor
RESOLUÇÃO:
da resistência elétrica do resistor R2, em ohms, são, respectivamente Deve-se associar em paralelo com o galvanômetro um resistor (shunt).
1 2 1 1
a) –– , –– , 6 b) –– , –– , 3
2 3 2 3
5 1 5 2
c) –– , –– , 6 d) –– , –– , 3
2 3 2 3
RESOLUÇÃO:
V1
i1
A C C
1,5V R1 = 2,5W i3 i2
[ i = ig + is
20 = 2,0 + is ∴ is = 18mA
1,5V R3 = 3,0W R2 V2 2,0V
[
1,5V Ugalv = Ushunt
A Rg ig = Rs . is
B B B
45 . 2,0 = Rs . 18 Rs = 5,0Ω
UAB = 1,5 + 1,5 + 1,5 = 4,5V
mas, UAB = UAC + UCB
4,5 = UAC + 2,0
372 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 373
2. (MACKENZIE) – Usando um voltímetro de fundo de escala 20V 4. (MACKENZIE-MODELO ENEM) – Um problema com a apare-
e resistência interna 2000Ω, desejamos medir uma ddp igual a 100V. lhagem elétrica do laboratório de Física provocou a seguinte situação.
A resistência do resistor adicional que devemos associar a esse voltíme- O amperímetro A , descrito no circuito abaixo, possui resistência
tro é interna RA = 9,0 . 10–2Ω.
a) 1kΩ b) 2kΩ c) 6kΩ d) 8kΩ e) 12kΩ
R
RESOLUÇÃO:
A
Rs i
R
A
e r
i = 10A
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
rg = 20W MÓDULO 19
i = 10A
PONTE DE WHEATSTONE
ig = 0,01A
1. (CESGRANRIO)
is
rs = ?
i = ig + is
10 = 0,01 + is
is = 9,99A
– 373
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 15:19 Página 374
RESOLUÇÃO:
R1 . R3 = Rx . R2 ⇒ 2,0 . 5,0 = Rx . 5,0 ∴ Rx = 2,0Ω
Resposta: B
冦 冦
U = (R1 + Rx) . i1 U = (R2 + R3) . i2
2. No circuito da figura L1 é o dobro de L2, sendo L1 e L2 partes do
3,0 = (2,0 + 2,0) . i1 3,0 = (5 + 5) . i2
mesmo fio homogêneo e de seção reta uniforme, e R2 é igual a
400 ohms.
i1 = 0,75A i2 = 0,30A
x R2
Resposta: C
G
L1 L2
4. (UNESP) – Um circuito contendo quatro resistores é alimentado
por uma fonte de tensão, conforme figura.
RESOLUÇÃO:
Observemos que as resistências elétricas dos trechos L1 e L2 serão direta- Calcule o valor da resistência R, sabendo-se que o potencial
ρᐉ
冢 冣
eletrostático em A é igual ao potencial em B.
mente proprocionais aos seus comprimentos R = ––––– , assim:
A
RESOLUÇÃO:
R2 . L1 = x . L2 Sendo VA = VB , ou seja, UAB = 0, o conjunto de resistores fornecidos forma
400 . (2L2) = x L2 uma ponte de Wheatstone em equilíbrio.
Assim: R . 120 = 90 . 60 ⇒ R = 45Ω
x = 800Ω
Resposta: R = 45Ω
Resposta: C
5. (IME) – A resistência equivalente entre os terminais A e B da figura
3. (PUC-SP) – A figura a seguir mostra o esquema de uma ponte de abaixo é
Wheatstone. Sabe-se que E = 3,0V; R2 = R3 = 5,0Ω e o galvanômetro é a) 1/3R b) 1/2R c) 2/3R d) 4/3R e) 2R
de zero central. A ponte entra em equilíbrio quando R1 = 2,0Ω.
374 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 375
RESOLUÇÃO:
Cada polia móvel tem vantagem mecânica igual a 2, isto é, a força é
multiplicada por 2:
vm = 23 = 8
8F = 600 ⇒ F = 75N
Resposta: C
4R
Req = ––––
3
Resposta: D
MÓDULO 20
ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL 2. (UEL-PR-MODELO ENEM) – Um estudante resolve transportar,
de um quarto para outro, os seus livros de estudo. Ele os organiza em
duas pilhas de mesmo peso, amarrando-os da mesma maneira e com
1. (ESPC-MODELO ENEM) – Um trabalhador utiliza um sistema barbantes do mesmo carretel. No entanto, ao final, ele percebe que uma
de roldanas conectadas por cordas para elevar uma caixa de massa das amarrações está um pouco mais frouxa que a outra. Na figura a
→
M = 60 kg. Aplicando uma força F sobre a ponta livre da corda seguir, representações das forças envolvidas nas duas amarrações são
conforme representado no desenho abaixo, ele mantém a caixa mostradas.
suspensa e em equilíbrio.
– 375
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 15:20 Página 376
θ
F = 2T cos –– = constante = Mg dinamômetro
2
θ
Quanto maior θ, menor será cos –– e
2
maior será T, podendo provocar a ruptura
do barbante. Em um dos fios que sustentava a esfera ele acoplou um dinamômetro
e verificou que, com o sistema em equilíbrio, ele marcava 10N. O peso,
em newtons, da esfera pendurada é de
a) 5 兹苶3. b) 10. c) 10 兹苶3.
d) 20. e) 20 兹苶3.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
2) Na direção x, temos:
兹苶3
F = 2 . 20 . ––––– (N) ⇒ F = 20 兹苶
3 N
2
Resposta: D
376 –