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FRENTE 1 – MECÂNICA

b) plano paralelo
MÓDULO 1 ao plano x y
z
FUNDAMENTOS DA CINEMÁTICA
1. A respeito dos objetivos da Cinemática, podemos afirmar que
a) estuda a razão por que os corpos se movem. z1 constante
b) estuda como os corpos se movem. y
c) explica os movimentos por meio de expressões matemáticas. 0
d) interpreta as leis dos movimentos estudados.
e) estabelece as causas das alterações dos estados de movimento dos
x
corpos. z1 constante
x variável
RESOLUÇÃO:
A Cinemática estuda como os corpos se movem, por meio de funções mate- y variável
máticas. Descreve o movimento sem procurar a razão, explicação,
interpretação ou causas do movimento. c) z
Resposta: B reta paralela ao
eixo 0z

x1 0 y
2. A respeito do conceito de ponto material, assinale a opção correta.
y1
a) Ponto material não tem massa.
b) Ponto material tem massa desprezível.
c) Uma pulga é um ponto material. x
d) Quando uma bailarina executa um movimento de rotação, ela é
x1 constante
considerada um corpo extenso.
y1 constante
e) Quando calculamos o tempo gasto por um trem, para atravessar um
z variável
túnel, ele é considerado um ponto material.

RESOLUÇÃO: 4. (CEFET-SC-MODELO ENEM) – Observe a tira abaixo:


No conceito de ponto material, o tamanho é desprezível em comparação
com as distâncias envolvidas; não há nenhum referência à massa do corpo,
(a) e (b) estão erradas.
(c) Depende da distância que a pulga vai percorrer.
(d) O conceito de rotação exige o tratamento de corpo extenso, pois as
dimensões do corpo são sempre relevantes.
(e) O tamanho do trem é relevante e ele é tratado como corpo extenso.
Resposta: D
O pensamento da personagem no último quadrinho traduz a rela-
tividade dos conceitos de repouso e movimento. A que podemos
atribuir a dificuldade de Jon em perceber a rotação da Terra?
a) À grande distância das estrelas.
3. Considere um referencial R e um sistema de coordenadas b) Ao movimento diurno do Sol.
cartesianas de posição (x, y, z) fixo em R. c) Ao fato de a Terra possuir uma velocidade de rotação variável.
Descreva o que ocorre com uma partícula quando d) Às dimensões do próprio planeta Terra.
a) x, y e z forem constantes. e) Ao fato de estarmos acompanhando o movimento de rotação da
b) z for constante e x e y forem variáveis. Terra.
c) x e y forem constantes (não nulas) e z variável.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: Pelo fato de girarmos junto com a Terra, o gato está parado para um
a) A partícula estará em repouso. referencial fixo no solo terrestre.
b) A partícula estará em movimento em um plano paralelo ao plano (xy). Resposta: E
c) A partícula estará em movimento ao longo de uma reta paralela ao eixo
z.

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5. (IJSO-Brasil-MODELO ENEM) –Dois amigos, Carlos e RESOLUÇÃO:


Francisco, estão em seus carros parados num semáforo, um ao lado do a) Segmento de reta vertical.
b) Segmento de reta vertical.
outro. Quando o farol fica verde, Francisco parte e Carlos, não
c) Arco de parábola resultado da composição de um movimento
percebendo a abertura do sinal, pisa no freio, pois tem a impressão de horizontal com a mesma velocidade do carro (mantida por inércia) e um
que seu carro está indo para trás. A respeito desta situação, podemos movimento vertical sob ação da gravidade.
afirmar:
I) A sensação que Carlos teve decorreu do fato de ter tomado o carro
de Francisco como referencial.
II) Em relação ao carro de Francisco, o carro de Carlos se deslocou
para trás, colidindo com outro carro que estava atrás do seu, 2. (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS-MODELO ENEM)
parado em relação ao semáforo.
III) Em relação ao semáforo, o carro de Carlos não se movimentou. A INVENÇÃO DO BASQUETE
Analisando-se as afirmações concluímos que:
a) Somente a afirmação I é correta. Um esporte que pudesse ser praticado por várias pessoas, fácil de
b) Somente as afirmações I e II são corretas. aprender, que pudesse ser adaptado a um espaço fechado e não fosse
c) Somente as afirmações I e III são corretas. violento. Esse foi o pedido que o diretor da Faculdade Springfield, de
d) Somente as afirmações II e III são corretas. Massachussetts, fez ao professor James Naismith. No rigoroso inverno
e) Todas as afirmações são corretas. de 1891, era necessário inventar alguma atividade esportiva que
motivasse os alunos, impossibilitados de praticar esportes ao ar livre e
RESOLUÇÃO:
entediados com as aulas de ginástica.
I. VERDADEIRA. Em relação ao carro de Francisco, o carro de Carlos
se deslocou para trás. Naismith meditou na encomenda do diretor: para um jogo coletivo,
II. FALSA. Em relação ao solo, o carro de Carlos continuou parado e pensou logo na bola. Mas não queria que ela fosse chutada ou ficasse
portanto não pode ter colidido com o carro de trás. muito tempo retida nas mãos dos jogadores. A bola teria de ser
III.VERDADEIRA. rapidamente atirada para um alvo, acima da cabeça dos jogadores. Para
Resposta: C
acertar o alvo, eles deveriam lançar a bola descrevendo uma parábola,
o que evitaria a violência do arremesso na horizontal. Essas seriam as
regras básicas.
(Walter Spinelli. Matemática. S.Paulo:
Nova Geração, v.1. 2005. p. 75)
Após sofrer uma falta, um jogador arremessou a bola em direção à
MÓDULO 2 cesta. A altura h da bola, relativa ao solo, é dada em função do tempo
de movimento t pela relação
EQUAÇÃO HORÁRIA DOS ESPAÇOS h = 2,1 + 10,0t – 4,9t2 (SI)
A altura da cesta é H = 2,5m.
Considere as proposições a seguir:
1. Um automóvel e um helicóptero descrevem, em relação ao solo
(I) No instante em que a bola deixa a mão do atleta, ela está a uma
terrestre horizontal, trajetórias retilíneas e paralelas com a mesma
altura de 2,1m.
velocidade, de modo que, a cada instante, o motorista do carro e o
(II) No instante t = 2,0s, a bola está na altura da cesta.
piloto do helicóptero estão na mesma vertical.
(III)A altura do atleta que arremessou a bola é, necessariamente, maior
que 2,0m.
Somente está correto o que se afirma em:
a) (I) b) (II) c) (III)
d) (I) e (II) e) (II) e (III)

RESOLUÇÃO:
I) VERDADEIRA. Para t = 0 ⇒ h = h0 = 2,1m
II) VERDADEIRA. Para t = 2,0s, temos:
h = 2,1 + 10,0 . 2,0 – 4,9 . 4,0 (m)
h = 2,1 + 20,0 – 19,6 (m)

h = 2,1 + 0,4 (m) ⇒ h = 2,5m

III) FALSA. A altura do atleta não está determinada.


O motorista do carro lança verticalmente para cima um projétil.
Resposta: D
Despreze o efeito do ar. Descreva a trajetória do projétil, admitindo-se
que ele não chegou ao helicóptero,
a) em relação ao motorista do carro.
b) em relação ao piloto do helicóptero.
c) em relação a uma pessoa parada no solo terrestre.

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3. Uma partícula descreve uma circunferência de comprimento 8,0m, (08) VERDADEIRA. Para t = 4,0s, temos s = 0
partindo de um ponto A no instante t0 = 0. (16) VERDADEIRA. O comprimento da circunferência C é dado por:
A função horária dos espaços que descreve o movimento da partícula C = 2πR = 2 . 3 . 8,0(m) = 48,0m
Isto significa que a bicicleta passará pela origem quando o espaço
é
for igual a zero ou 48,0m ou 96,0m ou, genericamente, n . 48,0m, com
s = 1,0 t2 (SI).
n inteiro positivo.
No instante t1 = 2,0s, a distância da partícula ao ponto A vale: Para t1 = 8,0s, temos:
4,0 8,0 s1 = 1,0 . 64,0 – 16,0 (m) ⇒ s1 = 48,0m e a bicicleta estará passando
a) ––– m b) 2,0m c) ––– m pela origem dos espaços.
π π Resposta: 25
d) 4,0m e) 8,0m

RESOLUÇÃO:

MÓDULO 3
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA

Para t1 = 2,0s, temos s1 = 4,0m, e a partícula percorreu meia circunferên- 1. (IJSO-BRASIL-MODELO ENEM) – Na aula de Educação
cia entre os instantes t0 = 0 e t1 = 2,0s. Física, o professor dividiu a classe em grupos, cada um constituído de
A distância entre B e A é o diâmetro da circunferência (2R). dois alunos, para a realização de uma atividade. Num dos grupos,
Sendo C = 2πR, vem: estavam Gustavo e Raphael. A atividade consistia em uma prova de
C 8,0
corrida com revezamento. Um dos alunos partia de um certo local e
2R = –––– = –––– m depois de percorrer 540m entregava um bastão ao outro aluno, que
π π
deveria voltar ao local de origem. Cada grupo seria eliminado se
Resposta: C completasse o percurso de ida e volta em mais de 6 minutos. Gustavo
iniciou a competição e chegou ao local onde se encontrava Raphael
exatamente depois de 3 minutos. Raphael pegou o bastão e, ao partir,
notou que seu tênis estava desamarrado. Demorou 15s para iniciar a
volta. Conseguiu, entretanto, desenvolver a velocidade escalar média
de 4,0m/s. Quanto tempo Raphael conseguiu completar a atividade,
antes do tempo mínimo previsto?
a) 5,0s b) 20s c) 30s d) 45s e) 50s

RESOLUÇÃO:
Δs 540
1) V = ––– ⇒ 4,0 = –––– ⇒ T1 = 135s
4. Uma bicicleta está em movimento com a relação espaço x tempo Δt T1
dada por:
s = 1,0t2 – 16,0 (SI) válida para t ≥ 0 2) T2 = T1 + TP
Analise as proposições que se seguem: T2 = 135s + 15s = 150s
(01) O gráfico da função s = f(t) é parabólico. 3) ΔT = T3 – T2
(02) A trajetória da bicicleta é parabólica ΔT = 180s – 150s
(04) O espaço inicial vale 16,0m. ΔT = 30s
(08) No instante t = 4,0s, a bicicleta passa pela origem dos espaços.
(16) Se a bicicleta estiver descrevendo uma trajetória circular de raio Resposta: C
R = 8,0m e adotarmos para π o valor 3, então no instante t = 8,0s
a bicicleta estará passando pela origem dos espaços.
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições cor-
retas.

RESOLUÇÃO:
(01) VERDADEIRA. O gráfico é parabólico porque a função s = f(t) é do
2o. grau.
(02) FALSA. A equação horária dos espaços não tem nada que ver com a
trajetória descrita.
(04) FALSA. Para t = 0 ⇒ s = s0 = –16,0m

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2. (PUC-SP-MODELO ENEM) – Caspa Frango viaja de carro com n = número de passos por minuto e
velocidade escalar constante de 20m/s, durante 60 minutos. Após parar P = comprimento do passo em metro
30min em um borracheiro, para conserto de um pneu furado, ele segue Uma pessoa está caminhando com velocidade escalar constante e o
com velocidade escalar constante de 100km/h durante 1h e 30min. comprimento de seu passo é P = 0,80m. O módulo da velocidade da
pessoa, medido em km/h, é um valor mais próximo de:
a) 5,0 b) 5,1 c) 5,2 d) 5,3 e) 5,4

RESOLUÇÃO:
Δs N
V = ––– = ––– . P = n P
Δt Δt
N = número de passos

Qual será sua velocidade escalar média ao longo de toda a viagem? Para P = 0,80m, temos:
a) 60 km/h b) 68,8 km/h c) 86 km/h n passos passos
–– = 140 ⇒ n = 140 . 0,80 ––––––– = 112 –––––––
d) 48 km/h e) 74 km/h P min min

RESOLUÇÃO: m m 89,6 m
1) Distância percorrida durante os primeiros 60 minutos: V = 112 . 0,80 ––––– = 89,6 ––––– = ––––– ––– ≅ 1,5m/s
min min 60 s
Δs = V t (MU)
Δs1 = 20 . 60 . 60 (m) V = 1,5 . 3,6km/h = 5,4km/h

Resposta: E
Δs1 = 72 000m = 72km

2) Distância percorrida durante 1h30min:

km
Δs2 100 . ––– 1,5h
h
Δs2 = 150km
4. (UNICAMP-SP-Adaptado-MODELO ENEM) – Na brincadeira
“Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô. Serra, serra, serrador.
2) Cálculo da velocidade escalar média no percurso todo: Quantas tábuas já serrou?”, o avô realiza certo número de oscilações
Δstotal com seu neto conforme representado na figura abaixo. Em uma
Vm = –––––
Δttotal oscilação completa (A-O-A) a cabeça do menino se desloca em uma
Δstotal = Δs1 + Δs2 = 222km trajetória circular do ponto A para o ponto O e de volta para o ponto A.
Considerando um caso em que o tempo total de duração da brincadeira
Δstotal = 1,0h + 0,5h + 1,5h = 3,0h é t = 10 s e a velocidade escalar média da cabeça do menino em cada
222km oscilação (A-O-A) tenha módulo v = 0,6 m/s , obtenha o número total
Vm = –––––– ⇒ Vm = 74km/h de oscilações (A-O-A) que o avô realizou com o neto durante a
3,0h
brincadeira. Use h = 50 cm e π = 3.
Resposta: E

3. (PISA-MODELO ENEM) – A figura mostra as pegadas de um


homem a andar. O comprimento do passo, P, é a distância entre a parte
de trás de duas pegadas consecutivas.

a) 2 b) b c) 4 d) 5 e) 6

RESOLUÇÃO:
A velocidade escalar média no trajeto de A para O ou de O para A é dada,
em módulo, por:

n Δs 2πh/4
Para os homens, a fórmula –– = 140 estabelece uma relação Vm = –––– = ––––––
P Δt T1

aproximada entre n e P, em que

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2 . 3 . 0,50 2 . V0 . 4V0 8
0,6 = –––––––––– Vm = ––––––––––– ⇒ Vm = –– V0
4 T1 5V0 5

T1 = 1,25s
Resposta: D

Em uma oscilação completa AOA, o intervalo de tempo gasto será:


T2 = 2T1 = 2,5s
MÓDULO 4
Para um tempo Δt = 10s, temos:
Δt = nT2
VELOCIDADE ESCALAR INSTANTÂNEA
10 = n . 2,5 ⇒ n=4
1. (MODELO ENEM) – Pretende-se estimar a velocidade com que
Resposta: C um atleta olímpico cruza a linha de chegada em uma prova de 100
metros rasos.
Considere que esta velocidade seja 50% maior que a velocidade escalar
média no referido percurso.
Avaliando o tempo gasto na competição, você pode concluir que a
5. (Olimpíada Paulista de Física) – Suponha que uma viagem de velocidade escalar do atleta, ao cruzar a linha de chegada na prova de
carro é dividida em dois percursos de mesma extensão d. Desse modo, 100m rasos, é um valor mais próximo de:
o percurso total é 2d. A primeira metade do trajeto é desenvolvida com a) 15km/h b) 30km/h c) 40km/h
velocidade escalar constante V0, e na segunda metade, a velocidade d) 44km/h e) 54km/h
escalar aumenta para 4v0, sendo mantida constante. Qual das
alternativas abaixo fornece o valor correto para a velocidade escalar RESOLUÇÃO:
média no trajeto completo? Em uma competição olímpica, os 100m são percorridos em um tempo
aproximado de 10s.
4 5
a) Vm = ––– V0 b) Vm = ––– V0 Δs 100m
5 8 Vm = ––– = ––––– = 10m/s
Δt 10s

3 8 Vmáx = 1,5 Vm (50% maior)


c) Vm = ––– V0 d) Vm = ––– V0
2 5 Vmáx = 1,5 . 10m/s = 15m/s = 15 . 3,6 km/h

e) Não é possível determinar a velocidade escalar média, pois d não é Vmáx = 54km/h
conhecido.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:

2. (PISA-MODELO ENEM) – Leia a notícia a seguir:

Voando à velocidade do som

Δs Δs
Vm = ––– ⇒ Δt = –––––
Δt Vm

d d
1) Δt1 = ––– e Δt2 = –––
V1 V2
“Nem um avião a sair de um ovo, nem um truque de fotomontagem. A
d d d (V2 + V1) fotografia é bem real e ilustra um caça F-18 Hornet a transpor a barreira
Δt = Δt1 + Δt2 = ––– + ––– = ––––––––––
V1 V2 V1V2 do som. A imagem foi captada durante exercícios do Esquadrão de Caças
Um-Cinco-Um, da USS Constellation. Para produzir o fenômeno, o
piloto que comandava o F-18 conduziu o avião a baixa altitude sobre o
Δs V1 V2
2) Vm = ––– = 2d . –––––––––– mar, atingindo a velocidade do som. A pressão criada pelas ondas de som
Δt d (V1 + V2)
consequentes conduziu ao efeito de bola de nuvens que se vê na
imagem.”
2V1 V2
Vm = –––––––––– (média harmônica) A velocidade do som não tem um valor constante: varia, por exemplo,
V 1 + V2
com a altitude. A tabela a seguir indica a velocidade do som a diferentes
altitudes.

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e) V = 20,0 – 10,0t (SI)


Altitude (metros) Velocidade do som (m/s)
t1 = 1,0s ⇒ V1 = 20,0 – 10,0 . 1,0 (m/s) ⇒ V1 = 10,0m/s
baixa 343 t2 = 3,0s ⇒ V2 = 20,0 – 10,0 . 3,0 (m/s) ⇒ V2 = –10,0m/s
1524 335
Respostas: a) 1,0m b) 15,0m/s c) 2,0s
3048 329 d) 21,0m e) 10,0m/s e –10,0m/s
4572 323
De acordo com a notícia, o módulo da velocidade do F-18 Hornet,
quando atingiu a velocidade do som, é um valor mais próximo de:
a) 343km/h b) 1152km/h c) 1224km/h
d) 1235km/h e) 1250km/h
(Dado: 1m/s = 3,6km/h)
4. Uma partícula descreve uma trajetória retilínea com equação
RESOLUÇÃO: horária dos espaços dada por:
Para baixas altitudes, a velocidade do som é da ordem de 343m/s. s = 1,0 t2 – 9,0 (SI), válida para t ⭓ 0
Vavião = Vsom = 343 . 3,6km/h a) Em que instante t1 a partícula passa pela origem dos espaços?
b) Qual a velocidade escalar no instante t1?
Vavião = 1235km/h
RESOLUÇÃO:
Resposta: D a) s = 0
1,0 t12 – 9,0 = 0 ⇒ t12 = 9,0 ⇒ t1 = 3,0 s
ds
b) V = ––– = 2,0t (SI)
dt

t1 = 3,0 s ⇒ V1 = 6,0 m/s

Resposta: a) 3,0s
b) 6,0m/s

3. Uma pedra é lançada verticalmente para cima no instante t = 0 e


sua altura h, relativa ao solo, varia com o tempo t segundo a relação:
h = 1,0 + 20,0t – 5,0t2 (SI)
Determine
a) a altura, relativa ao solo, no instante em que a pedra foi lançada;
b) a velocidade escalar média entre os instantes t = 0 e t = 1,0s;
c) o instante em que a pedra atinge sua altura máxima; 5. O gráfico abaixo representa a velocidade escalar de uma partícula
d) a altura máxima aingida pela pedra; que descreve uma trajetória retilínea, em função do tempo.
e) a velocidade escalar da pedra nos instantes t = 1,0s e t = 3,0s.

RESOLUÇÃO:
a) t = 0 ⇒ h = h0 = 1,0m

b) t1 = 0 ................ h1 = 1,0m
t2 = 1,0s ........... h2 = 16,0m

Δh 16,0 – 1,0
Vm = –––– = –––––––––– (m/s) ⇒ Vm = 15,0m/s No intervalo de tempo de 0 a T, a partícula inverteu o sentido de seu
Δt 1,0 – 0
movimento
dh a) nenhuma vez. b) uma vez. c) duas vezes.
c) V = –––– = 20,0 – 10,0t (SI)
dt d) três vezes. e) quatro vezes.

h = hmáx ⇔ V = 0 RESOLUÇÃO:
20,0 – 10,0 ts = 0 Para que haja inversão no sentido do movimento, a velocidade escalar deve
trocar de sinal.
10,0ts = 20,0 ⇒ ts = 2,0s
Resposta: C

d) t = ts = 2,0s ⇔ h = hmáx
hmáx = 1,0 + 20,0 . 2,0 – 5,0 (2,0)2 (m)

hmáx = 1,0 + 40,0 – 20,0 (m) ⇒ hmáx = 21,0m

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2. As acelerações escalares médias na 3.a e na 4.a marcha são, respec-


MÓDULO 5 tivamente, iguais a:
a) 1,25m/s2 e 1,0m/s2 b) 1,0m/s2 e 1,0m/s2
ACELERAÇÃO ESCALAR c) 1,25m/s2 e 1,25m/s2 d) 1,5m/s2 e 1,0m/s2
e) 1,0m/s2 e 1,25m/s2
1. (MODELO ENEM) – Quando um carro esporte está com sua
aceleração máxima, durante os primeiros 20,0s de seu movimento, a RESOLUÇÃO:
sua velocidade escalar V pode ser traduzida pela relação: ΔV
γm = –––
Δt
2P
V2 = ––– t 3.a marcha:
m
ΔV = 72km/h – 36km/h = 36km/h = 10m/s
Δt = 8,0s
t é o tempo de movimento do carro
P = 3,6 . 104W é a potência do motor do carro ΔV 10
γm = ––– = ––– m/s2 ⇒ γm = 1,25m/s2
m = 1,2 . 103kg é a massa do carro Δt 8,0

4.a marcha:
A aceleração escalar média do carro entre os instantes t1 = 0 e ΔV = 108km/h – 72km/h = 36km/h = 10m/s
t2 = 15,0s Δt = 10,0s
a) não pode ser determinada com os dados apresentados ΔV 10
b) vale 1,0m/s2 c) vale 2,0m/s2 γm = ––– = ––––– (m/s2)
Δt 10,0
d) vale 3,0m/s2 e) vale 4,0m/s2
γm = 1,0m/s2
RESOLUÇÃO:
1) t1 = 0 ⇒ V1 = 0
Resposta: A
3,6 . 104
t2 = 15,0s ⇒ V22 = 2 . ––––––––– . 15,0 (SI)
1,2 . 103

V22 = 900 ⇒ V2 = 30,0m/s

ΔV 30,0 – 0
2) γm = –––– = –––––––– (m/s2)
Δt 15,0 3. Na 3.a marcha, podemos afirmar que
a) a aceleração escalar se manteve, necessariamente, constante.
γm = 2,0m/s2
b) a aceleração escalar pode ter-se mantido constante.
Resposta: C c) a aceleração escalar certamente aumentou.
d) a aceleração escalar certamente diminuiu.
e) a aceleração escalar variou, podendo ter aumentado ou diminuído.

RESOLUÇÃO:
Δs 120m
Vm = ––– = ––––– = 15m/s
Δt 8,0s

V 1 + V2 10 + 20
MA = –––––––– = –––––––– (m/s) = 15m/s
2 2
Como Vm = MA, a aceleração escalar pode ter-se mantido constante, porém
(MODELO ENEM) – Considere o texto e a tabela para responder às
tal condição, verificada apenas para dois instantes, é condição necessária
questões de 2 a 4. mas não suficiente para a aceleração escalar ser constante.
Resposta: B
Em um teste de retomada de velocidade de um automóvel, foram
anotados os seguintes dados:

Variação de Tempo Distância


Marcha velocidade gasto percorrida
(em km/h) (em s) (em metros)
3.a 36 a 72 8,0 120
4.a 72 a 108 10,0 ?

Sabe-se que, quando a aceleração escalar é constante, a velocidade


escalar média entre dois instantes é dada pela média aritmética entre as
velocidades escalares nos referidos instantes.

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4. Admitindo-se que, na 4.a marcha, a aceleração escalar se manteve 6. Um móvel descreve uma trajetória retilínea com equação horária
constante, a distância percorrida nos 10,0s de movimento será igual a: dos espaços dada por:
a) 10m b) 120m c) 150m d) 250m e) 500m s = 2,0t2 – 16,0t + 2,0 (SI)
Determine
RESOLUÇÃO a) o instante t1 em que o móvel atinge o ponto de inversão no sentido
Se a aceleração escalar for constante, teremos: de seu movimento;
Δs V1 + V2 b) o espaço s1 e a aceleração escalar no instante t1.
Vm = ––– = ––––––––
Δt 2
RESOLUÇÃO:
Δs 20 + 30
––––– = –––––––– ds
10,0 2 a) V = ––– = 4,0t – 16,0 (SI)
dt
Δs = 250m
4,0t1 – 16,0 = 0
Resposta: D
t1 = 4,0s

b) 1) s1 = 2,0 . 16,0 – 16,0 . 4,0 + 2,0 (m)


s1 = 32,0 – 64,0 + 2,0 (m)

s1 = –30,0m

dV
5. O gráfico a seguir representa a velocidade escalar de uma partícula 2) γ = ––– = 4,0m/s2 (constante)
dt
em função do tempo.

Respostas: a) 4,0s
b) –30,0m e 4,0m/s2

MÓDULO 6
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS
A aceleração escalar da partícula
a) é variável. b) é nula no instante t = 2,5s. 1. Um projétil é lançado verticalmente para cima a partir do solo
c) é constante e vale 4,0m/s2. d) é constante e vale 2,0m/s2. terrestre e sua altura h medida a partir do solo varia com o tempo t
e) é constante e vale 1,0m/s2. segundo a relação:
h = 20,0t – 5,0t2 (SI)
RESOLUÇÃO: a) Determine os instantes t1 e t2, com t1 < t2, em que o projétil passa
A função V = f(t) é do primeiro grau e, por isso, a aceleração escalar é pela altura h = 15,0m.
constante e não nula.
b) Classifique o movimento nos instantes t1 e t2.
ΔV 10,0 – (–10,0)
γ = –––– = –––––––––––– (m/s2) = 4,0m/s2
Δt 5,0 – 0 RESOLUÇÃO:
a) h = 15,0m ⇒ 15,0 = 20,0t – 5,0t2
Resposta: C 5,0t2 – 20,0t + 15,0 = 0
t2 – 4,0t + 3,0 = 0
O produto das raízes vale 3,0 e a soma vale 4,0
t1 = 1,0s (projétil subindo)
t2 = 3,0s (pojétil descendo)

b) V = 20,0 – 10,0t (SI) γ = –10,0m/s2 (constante)

 γ = –10,0m/s  progressivo e retardado


V1 = 10,0m/s
t1 = 1,0s 2
1

 γ = –10,0m/s  retrógrado e acelerado


V2 = –10,0m/s
t2 = 3,0s 2
2

300 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 301

2. O gráfico a seguir representa a coordenada de posição (espaço) em A respeito do movimento do atleta, podemos afirmar que:
função do tempo para uma partícula que descreve uma trajetória a) é sempre progressivo.
retilínea. b) é acelerado nos intervalos de 0 a 6,0s e de 9,0s a 12,0s.
c) é retardado no intervalo de 9,0s a 12,0s.
d) é retardado em todo o intervalo em que a aceleração escalar é
negativa.
e) somente é acelerado no intervalo em que a aceleração escalar é
positiva.

RESOLUÇÃO:
De 0 a 6,0s, o movimento é progressivo porque V > 0 e é acelerado porque
V aumentou (V > 0 e γ > 0).
De 6,0s a 9,0s, o movimento é progressivo porque V > 0 e é retardado
porque V diminuiu (V > 0 e γ < 0).
De 9,0s a 12,0s, o movimento é retrógrado porque V < 0 e é acelerado
porque V aumentou (V < 0 e γ < 0).
a) (F) É progressivo de 0 a 9,0s e retrógrado de 9,0s em diante.
O gráfico tem a forma de um arco de parábola. b) (V)
a) Classifique o movimento no instante t = t1. c) (F) É acelerado
b) O que ocorre no instante t = t2? d) (F) A aceleração escalar é negativa de 6,0s a 12,0s e de 9,0s a 12,0s é
c) Classifique o movimento no instante t = t3. acelerado.
e) (F) De 9,0s a 12,0s, é acelerado e γ < 0.
RESOLUÇÃO: Resposta: B
No gráfico s = f(t), temos:
1) A concavidade da parábola indica o sinal da aceleração escalar:
concavidade para cima ⇔ γ > 0 4. (UFPE) – Do instante t = 0 ao instante t = 10 s, um objeto encontra-
concavidade para baixo ⇔ γ < 0 se em movimento retrógrado e retardado ao longo de uma reta, com
2) O fato de o espaço ser crescente ou decrescente indica o sinal da veloci- aceleração escalar constante. Assinale a seguir o gráfico velocidade
dade escalar.
escalar versus tempo coerente com essa afirmação.
Espaço crescente ⇔ V > 0
Espaço decrescente ⇔ V < 0
V>0
a) t = t1
 γ < 0  progressivo e retardado
b) t = t2 ⇒ V = 0, ponto de inversão do movimento
V<0
c) t = t3
 γ < 0  retrógrado e acelerado

3. (MODELO ENEM) – Um jogador de basquete parte de uma das


extremidades da quadra e se movimenta em trajetória retilínea com sua
velocidade escalar variando com o tempo conforme o gráfico a seguir.

RESOLUÇÃO:
Sendo o movimento retrógrado a velocidade escalar é negativa.
Sendo o movimento retardado, o módulo da velocidade vai diminuir.
Resposta: A

– 301
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2. (UFG-MODELO ENEM) – O tempo de reação é o tempo entre a


MÓDULO 7 percepção de um evento e o início efetivo da reação. As pessoas com
condições fisiológicas normais apresentam tempo de reação da ordem
MOVIMENTO UNIFORME de 0,75 segundo. Uma pessoa com alguma alteração fisiológica
tem este tempo aumentado para 2,0 segundos. Admitindo-se que, no
1. (FUVEST) – Astrônomos observaram que a nossa galáxia, a Via trânsito, a distância de segurança entre dois veículos a 72km/h seja de
Láctea, está a 2,5 x 106 anos-luz de Andrômeda, a galáxia mais 15m no primeiro caso, qual deve ser esta distância para o segundo caso,
próxima da nossa. Com base nessa informação, estudantes em uma sala ou seja, com tempo de reação de 2,0 segundos?
de aula afirmaram o seguinte: a) 20 m b) 28 m c) 33 m d) 36 m e) 40 m
I. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é de 2,5 milhões
de km. RESOLUÇÃO:
II. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é maior que A distância de segurança D deve corresponder à distância percorrida pelo
carro com a sua velocidade constante V0, durante o tempo de reação do
2,0 x 1019km. motorista.
III.A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões de anos para D = V0TR
chegar à Via Láctea. Para a pessoa em condições normais:
72
1 ano tem aproximadamente 3 x 107s D = ––––– . 0,75 (m) = 15m
3,6
Está correto apenas o que se afirma em Para a pessoa alterada:
a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 72
Dado: a velocidade da luz no vácuo tem módulo c = 3,0 . 108m/s D’ = ––––– . 2,0 (m) = 40m
3,6

RESOLUÇÃO: Resposta: E
1) Cálculo de 1 ano-luz:
Δs = Vt
1 ano-luz = 3 . 108 . 3 . 107m
1 ano-luz = 9 . 1015m

2) A distância de Andrômeda até a Via Láctea é dada por:


D = 2,5 . 106 anos-luz = 2,5 . 106 . 9 . 1015m
D = 22,5 . 1021m

D = 2,25 . 1022m

I (F) 2,5 milhões de km =

= 2,5 . 106 . 103m = 2,5 . 109m 3. (OLIMPÍADA PAULISTA DE FÍSICA) – Um móvel se desloca
com velocidade escalar constante por uma trajetória retilínea. No
instante inicial, sua posição é x1 = 9,5cm e depois de um intervalo de
II (V) d = 2,0 . 1019km = 2,0 . 1022m tempo de 4,0s, a sua nova posição é x2 = 25,5cm. Qual das alternativas
D = 2,25 . 1022m abaixo é falsa?
a) Sua velocidade escalar é 4,0cm/s.
Portanto: D>d b) Sua posição no instante t = 1,0s é x = 13,5cm.
c) Quando ele ocupar a posição x = 19,5cm, o tempo será t = 2,5s.
III (V) É a própria definição de ano-luz: distância que a luz percorre, d) A distância percorrida nos primeiros 4,0s é de 16,0cm
no vácuo, em um ano. e) Se representarmos o movimento em um gráfico posição (x) pelo
tempo (t), teremos uma reta que passa pela origem.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Δx 25,5 – 9,5 cm 16,0 cm cm
a) (V) V = ––– = –––––––––– ––– = ––––– ––– = 4,0 –––
Δt 4,0 s 4,0 s s

b) (V) x = x0 + Vt
x = 9,5 + 4,0 . 1,0 (cm)
x = 13,5cm

c) (V) x = 9,5 + 4,0t


19,5 = 9,5 + 4,0 t1
10,0 = 4,0 t1 ⇒ t1 = 2,5s
d) (V) Δs = V Δt
Δs = 4,0 . 4,0 (cm) = 16,0cm
e) (F) x0 ≠ 0 (a reta não passa pela origem)

302 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 303

– tanto o trem quanto o carro do fugitivo mantêm velocidades


constantes durante a ação, sendo que a velocidade do trem tem
módulo de 10m/s;
– as direções do movimento do trem e do carro são perpendiculares
entre si e, no momento em que a frente da locomotiva se encontra
diretamente alinhada com o carro, a distância que separa o carro
dos trilhos da estrada de ferro é de 200 m.
Para auxiliar na elaboração desse efeito especial, determine
a) o tempo de duração da cena, contando desde o momento em que o
Resposta: E
carro se encontra a 200 m da linha até o momento em que ele
sobrevoa o vagão do trem;
b) a velocidade escalar que deve possuir o carro para que tudo ocorra
conforme planejado, desconsiderando-se o movimento vertical
realizado durante o voo sobre o vagão.

RESOLUÇÃO:
a)
4. (VUNESP-UFTM-MG) – Na corrida de 100 m rasos, o juiz dá a
partida por meio de um tiro para o alto, resultado da deflagração de um
cartucho desprovido de projétil. O som se propaga pelo ar até as
arquibancadas e, após 0,5 s, o juiz ouve o eco do som produzido.
Sabendo-se que o módulo da velocidade de propagação do som no ar
é de 340 m/s, a distância aproximada que separa o juiz da arquibancada
é, em m,
a) 85 b) 110 c) 140 d) 170 e) 210

RESOLUÇÃO:
O tempo dado, T = 0,5s, é o tempo gasto pelo som para ir da posição do
juiz até a arquibancada e voltar para a posição do juiz.
T A duração da cena corresponde ao tempo gasto pelo trem para percor-
O tempo gasto só na ida é ––– = 0,25 s
2 rer a distância de 120m.
Δs = Vt (MU) Δs = VT Δt
d = 340 . 0,25 (m) 120 = 10T

d = 85m T = 12s

Resposta: A
b) ΔsC = VC T (MU)
50 50 VC = 60km/h
200 = VC . 12 ⇒ VC = –– m/s = –– . 3,6 km/h ⇒
3 3

5. (UFTM-MG) – Segundo o roteiro de um filme de ação, no mo-


mento em que o único vagão aberto e sem carga de um trem passa, um
carro em fuga o sobrevoa, deixando seu perseguidor do outro lado da
composição ferroviária.

Observe as condições passadas para o pessoal encarregado dos efeitos


especiais:
– o trem tem comprimento de 240 m e o vagão aberto ocupa seu
centro;

– 303
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 304

3. O gráfico a seguir representa o espaço em função do tempo para o


MÓDULO 8 movimento de uma pessoa que descreve uma trajetória retilínea.

MOVIMENTO UNIFORME

1. (Olimpíada Brasileira de Física) – Dois automóveis, A e B, am-


bos com movimento uniforme, percorrem uma mesma trajetória reti-
línea conforme mostra a figura a seguir.

Considere as proposições que se seguem.


I) A velocidade escalar da pessoa vale 1,0m/s.
II) A pessoa passa pela origem dos espaços no instante t = 20,0s.
III) O movimento da pessoa é uniforme e progressivo.
Em t = 0s, suas posições na trajetória são respectivamente A0 e B0. As Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)
velocidades escalares são respectivamente VA = 50m/s e VB = 30m/s. a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas.
O encontro dos dois automóveis ocorrerá em uma posição cuja d) II e III, apenas. e) I, II e III.
distância ao ponto O vale:
a) 200m b) 225m c) 250m d) 300m e) 350m RESOLUÇÃO:
I) CORRETA.

RESOLUÇÃO: Δs 40,0
V = ––– = –––– (m/s) = 1,0m/s
1) MU: s = s0 + Vt Δt 40,0
sA = 50 + 50t (SI) II) CORRETA.
sB = 150 + 30t (SI) s = s0 + v t
0 = – 20,0 + 1,0 t1 ⇒ t1 = 20,0s
2) Encontro: sA = sB III) CORRETA: espaço x tempo é uma reta crescente.
50 + 50tE = 150 + 30tE
Resposta: E
20tE = 100 ⇒ tE = 5,0s

3) Posição de encontro:
t = tE = 5,0s
sA = sE = 50 + 50 . 5,0 (m) ⇒ sE = 300m
4. (MODELO ENEM) – Uma pessoa pretende movimentar-se ao
Resposta: D longo de uma pista retilínea e sua coordenada de posição x varia com
o tempo t conforme o gráfico a seguir.

2. Uma composição ferroviária, de 120m de comprimento, move-se


com velocidade constante de módulo 54,0km/h. O tempo que ela gasta
para atravessar completamente um pontilhão retilíneo de 60m de
extensão, em segundos, é
a) 4,0 b) 6,0 c) 8,0 d) 10,0 e) 12,0

RESOLUÇÃO:
Para atravessar completamente o pontilhão, a distância total percorrida é
a soma dos comprimentos do trem e do pontilhão.
Δs = LT + LP = 180m
km 54,0
V = 54 ––– = –––– m/s = 15,0m/s A análise do gráfico nos permite concluir que,
h 3,6
a) no intervalo de 0 a 40,0s, a pessoa esteve sempre em movimento.
Sendo o movimento uniforme: b) no intervalo de 10,0s a 40,0s, a pessoa caminhou sem correr.
Δs Δs 180 c) nos intervalos de 10,0s a 30,0s e de 30,0s a 40,0s, a velocidade
V = ––– ⇒ Δt = ––– = –––– (s) = 12,0s
Δt V 15,0 escalar da pessoa tem o mesmo módulo.
d) no intervalo de 10,0s a 30,0s, a pessoa caminhou para frente (mo-
Resposta: E vimento progressivo) e, no intervalo de 30,0s a 40,0s, a pessoa
correu para trás (movimento retrógrado).
e) no intervalo de 0 a 40,0s, a velocidade escalar média da pessoa foi
de 1,5m/s.

304 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 305

RESOLUÇÃO: 2) s = s0 + V t
a) (F) No intervalo de 0 a 10,0s o espaço é constante e a pessoa está em
sA = 45,0 – 1,0t (SI)
repouso.
b) (F) Entre 10,0s e 30,0s, temos: sB = 0,5 t (SI)
Δx 20,0m b) sA = sB
V1 = ––– = ––––––– = 1,0m/s
Δt 20,0s
45,0 – 1,0tE = 0,5tE ⇒ 45,0 = 1,5tE
A pessoa está caminhando para a frente (movimento progressivo)
Entre 30,0s e 40,0s, temos: tE = 30,0s
Δx –40,0m
V2 = ––– = ––––––– = –4,0m/s c) t = tE = 30,0s
Δt 10,0s
sB = sE = 0,5 . 30,0 (m) = 15,0m
A pessoa está correndo para trás (movimento retrógrado)

c) (F) V1 = 1,0m/s e V2 = 4,0m/s


d) (V) Respostas: a) sA = 45,0 – 1,0t (SI)
Δx 0 – 20,0 sB = 0,5t (SI)
e) (F) Vm = ––– = ––––––– (m/s)
Δt 40,0
b) tE = 30,0s

Vm = –0,50m/s c) sE = 15,0m

A pessoa percorreu 20,0m com movimento progressivo e 40,0m


com movimento retrógrado: a distância total foi de 60,0m.

5. Os movimentos de duas partículas, A e B, que descrevem uma


mesma trajetória retilínea, são representados em um gráfico que traduz MÓDULO 9
a coordenada de posição (espaço) em função do tempo. Supondo-se
que as partículas permaneçam em seus estados de movimento, VELOCIDADE RELATIVA
determine
a) as equações horárias para os movimentos de A e B; 1. (UERJ) – Dois automóveis, M e N, inicialmente a 50km de
b) o instante de encontro entre A e B; distância um do outro, deslocam-se com velocidades constantes na
c) a coordenada da posição de encontro. mesma direção e em sentidos opostos. O módulo da velocidade de M,
S(m) em relação a um ponto fixo da estrada, é igual a 60km/h. Após 30 mi-
nutos, os automóveis cruzam uma mesma linha da estrada.
45,0 Em relação a um ponto fixo da estrada, a velocidade de N tem o se-
guinte módulo, em quilômetros por hora:
a) 40 b) 50 c) 60 d) 70 e) 80
35,0 A
RESOLUÇÃO:

Vrel = VM + VN


5,0 B
50
––––– = 60 + VN ⇒ VN = 40km/h
0,5
0 10,0 t(s)
Resposta: A

RESOLUÇÃO:
ΔsA –10,0m
a) 1) VA = –––– = ––––––– = –1,0m/s
Δt 10,0s

ΔsB 5,0m
VB = –––– = –––––– = 0,5m/s
Δt 10,0s

– 305
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2. (UECE-MODELO ENEM) – Você está dirigindo um automóvel 4. Dois trens, A e B, de mesmo comprimento L = 100m descrevem
com velocidade constante de módulo 20m/s ao longo de uma estrada trajetórias retilíneas e paralelas, no mesmo sentido de movimento, com
reta e horizontal, seguindo um caminhão com a mesma velocidade e no velocidades escalares constantes e dadas por VA = 216km/h e
mesmo sentido. Em certo momento, um objeto, a 3m de altura do solo, VB = 72km/h. O trem A vai ultrapassar o trem B. Desde o início até o
se desprende da parte traseira do caminhão e vem ao chão. Despreze a fim da ultrapassagem, decorre um intervalo de tempo T e o trem A
resistência do ar, considere g = 10 m/s2 e trate o objeto como uma percorre, em relação à estrada, uma distância D. Os valores de T e D
partícula. A respeito da distância mínima entre a frente do automóvel são, respectivamente, iguais a
e a traseira do caminhão para que o objeto em queda não atinja o a) 5,0s e 300m b) 2,5s e 150m c) 5,0s e 100m
automóvel, antes de bater no chão, pode-se afirmar corretamente que d) 1,25s e 75m e) 2,5s e 50m
3
a) deve ser de 20 –– metros. RESOLUÇÃO:
5
1. A velocidade escalar relativa é dada por:
b) qualquer distância não nula assegura que o objeto não colidirá com VAB = VA – VB = 216 – 72 (km/h)
o automóvel. VAB = 144km/h = 40m/s
3
c) deve ser de 40 –– metros. 2. O tempo de ultrapassagem é dado por:
5
Δs LA + LB 200
d) nessas condições, o objeto sempre atingirá o automóvel. VAB = ––– = –––––––– ⇒ 40 = –––– ⇒ T = 5,0s
Δt T T
RESOLUÇÃO:
Quando o objeto se desprende do caminhão, ele tem a mesma velocidade 3. A distância percorrida pelo trem A é dada por:
horizontal do caminhão e do carro e terá, em relação a ambos, uma tra- 216
jetória vertical, isto é, a distância horizontal entre o objeto e o carro per- ΔsA = VA . T = –––– . 5,0(m) ⇒ ΔsA = 300m
3,6
manece constante e igual à distância inicial entre a frente do carro e a
traseira do caminhão. Resposta: A
Resposta: B

3. (UERJ) – Um foguete persegue um avião, ambos com veloci-


dades constantes e mesma direção. Enquanto o foguete percorre 4,0km,
o avião percorre apenas 1,0km. Admita que, em um instante t1, a
5. (UDESC) – Dois caminhões deslocam-se com movimentos
distância entre eles é de 4,0km e que, no instante t2, o foguete alcança
uniformes, em sentidos contrários, numa rodovia de mão dupla. A
o avião.
velocidade escalar do primeiro caminhão e a do segundo, em relação
No intervalo de tempo t2–t1, a distância percorrida pelo foguete, em
à rodovia, tem módulos iguais a 40km/h e 50km/h, respectivamente.
quilômetros, corresponde aproximadamente a:
Um caroneiro, no primeiro caminhão, verificou que o segundo
a) 4,7 b) 5,3 c) 6,2 d) 8,6 e) 9,4
caminhão levou apenas 1,0s para passar por ele. O comprimento do
segundo caminhão e o módulo da velocidade dele em relação ao
RESOLUÇÃO:
caroneiro mencionado são, respectivamente, iguais a:
a) 25 m e 90 km/h b) 2,8 m e 10 km/h
c) 4,0 m e 25 m/s d) 28 m e 10 m/s
e) 14 m e 50 km/h

RESOLUÇÃO:
1) Em sentidos opostos:
Vrel = V1 + V2 = 90km/h = 25m/s
1) Δsrel = Vrel . t (MU)
2) Δsrel = Vrel . t (MU)
4,0 = 3VA (t2 – t1)
L2 = 25 . 1,0 (m)

4,0 L2 = 25m
VA (t2 – t1) = ––– (1)
3
Resposta: A

2) ΔsF = VF Δt
4,0
ΔsF = 4VA . (t2 – t1) = 4 . ––– (km)
3

ΔsF = 5,3km

Resposta: B

306 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 307

RESOLUÇÃO:
MÓDULO 10 a) V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
144 = 0 + 2 . γ . 100
MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO
γ = 0,72m/s2

1. (PUC-SP-MODELO ENEM) – Em 1883, um vapor inglês de no-


b) V = V0 + γ t
me Tramandataí naufragou no Rio Tietê encontrando-se, hoje, a 22 me- 12 = 0 + 0,72 T
tros de profundidade em relação à superfície. O vapor gerado pela
T  17s
queima de lenha na caldeira fazia girar pesadas rodas laterais, feitas de
ferro, que, ao empurrarem a água do rio, movimentavam o barco. c) Não pois o tempo para um corredor olímpico é da ordem de 10s.

Suponha que, ao afundar, o barco tenha-se movido verticalmente


dentro da água, com aceleração constante de módulo 4,0m/s2. O tempo
decorrido até atingir o fundo foi de, aproximadamente,
a) 2,3 s b) 3,3 s c) 4,1 s d) 5,0 s e) 5,5 s 3. (UFVJM-MG-MODELO ENEM) – Uma motocicleta movia-se
numa avenida quando seu motociclista percebeu que o semáforo do
RESOLUÇÃO: cruzamento logo adiante estava fechado. O motociclista freou, mas não
Se a aceleração for constante, o movimento do barco será uniformemente conseguiu parar antes do cruzamento, atingindo um automóvel.
variado e teremos:
Baseado nos danos causados nos veículos, técnicos da polícia
γ estimaram que a motocicleta estava a 36km/h no momento da colisão.
Δs = V0 t + ––– t 2
2 A 50 metros do local do acidente foi encontrada uma marca no asfalto,
que corresponde ao local em que o motociclista pisou desespera-
damente no freio.
4,0 Sabendo-se que os freios da motocicleta conseguem produzir uma ace-
22 = ––––– T 2
2 leração escalar, praticamente constante, de módulo igual a 8,0m/s2, a
perícia confirmou que a velocidade escalar da motocicleta, imediata-
T 2 = 11 (SI)
mente antes da freada, era de
a) 90 km/h b) 180 km/h c) 30 m/s d) 45 m/s
T =  s ≅ 3,3s
11

Resposta: B RESOLUÇÃO:

V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)

(10)2 = V02 + 2 (–8,0) 50

100 = V02 – 800

V02 = 900

V0 = 30m/s = 108km/h

Resposta: C

2. (PUC-RJ-Modificado) – Um corredor olímpico de 100 metros


rasos acelera desde a largada, com aceleração escalar constante, até
atingir a linha de chegada, por onde ele passará com velocidade escalar
de 12m/s.
Determine:
a) a aceleração escalar do corredor
b) o tempo gasto para percorrer os 100m
c) se o resultado obtido é compatível com a realidade

– 307
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4. (PUC-RJ) – Os vencedores da prova de 100m rasos são chamados


de homem/mulher mais rápidos do mundo. Após o disparo e acelerando MÓDULO 11
de maneira constante, um bom corredor atinge a velocidade escalar
máxima de 12,0m/s a 36,0m do ponto de partida. Esta velocidade é
MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO
mantida por 3,5s. A partir deste ponto o corredor desacelera também de
maneira constante com aceleração escalar a = −1,0m/s2 completando (MODELO ENEM) – Texto para as questões 1 e 2.
a prova em aproximadamente 11,5s. É correto afirmar que a aceleração A velocidade de decolagem de um Airbus tem módulo igual a 80m/s.
escalar nos primeiros 36,0m, a distância percorrida nos 3,5s seguintes A tabela a seguir apresenta a velocidade escalar do Airbus em função
e a velocidade escalar final do corredor ao cruzar a linha de chegada do tempo.
são, respectivamente:
t(s) V(m/s)
a) 2,0 m/s2 ; 42,0 m; 10,0 m/s.
b) 2,0 m/s2 ; 38,0 m; 21,6 m/s. 0 0
c) 2,0 m/s2 ; 72,0 m; 32,4 m/s.
10 25
d) 4,0 m/s2 ; 36,0 m; 10,8 m/s.
e) 4,0 m/s2 ; 38,0 m; 21,6 m/s. 20 50
RESOLUÇÃO: 30 75
1) Cálculo da aceleração escalar nos 36,0m iniciais
Admita que, durante a decolagem, a aceleração escalar do avião
V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV) permaneça constante.
144 = 0 + 2 . γ . 36,0

γ = 2,0m/s2 1. As rodas do avião perdem contato com a pista no instante:


a) 30s b) 31s c) 32s d) 33s e) 34s
2) Distância percorrida com movimento uniforme:
Δs = V t (MU) RESOLUÇÃO:
ΔV 25
d = 12,0 . 3,5 (m) ⇒ d = 42,0m 1) γ = –––– = –––– (m/s2) = 2,5m/s2
Δt 10

3) Cáculo do tempo na 1.a etapa: ΔV 80 80


2) γ = –––– ⇒ 2,5 = –––– ⇒ T = –––– s ⇒ T = 32s
Δt T 2,5
V = V0 + γ t
Resposta: C
12,0 = 0 + 2,0 T1 ⇒ T1 = 6,0s

4) Cálculo da velocidade escalar final:


Vf = 12,0 – 1.0 . 2,0 (m/s)

Vf = 10,0m/s
2. Por razões de segurança, no caso de uma decolagem abortada, a
Resposta: A continuação da pista deve ter um comprimento três vezes maior do que
a distância percorrida na decolagem.
Para o Airbus em questão, o comprimeno total da pista deve ser, no
mínimo, igual a:
5. (MACK-SP) – Um aluno, estudando um movimento retilíneo
a) 1280m b) 4840m c) 5120m d) 6000m e) 7200m
uniformemente variado, observa que um móvel percorre 28m em 2,0s,
após passar pela origem da trajetória, e, nos 2,0s seguintes, ele percorre
RESOLUÇÃO:
mais 44m. A distância que o móvel percorrerá nos próximos 2,0s será
1) V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
de
(80)2 = 0 + 2 . 2,5 . DC
a) 48 m b) 60 m c) 91 m d) 110 m e) 132 m
6400 = 5,0 DC ⇒ DC = 1280m
RESOLUÇÃO:
As distâncias percorridas em intervalos de tempo sucessivos e iguais variam 2) D = 3DC
em progressão aritmética:
Dtotal = DC + D = 4DC
0 → 2,0s ………28m
Dtotal = 5120m
2,0s → 4,0s ……… 44m
r = 44m – 28m = 16m Resposta: C
4,0s → 6,0s ……… 44m + 16m = 60m
Resposta: B

308 –
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3. (MODELO ENEM) – Um motorista, em uma estrada retilínea, 3) O tempo gasto para chegar ao sinal (t1) é dado por:
estava com velocidade escalar de 126km/h quando percebeu a presença V 1 = V0 + γ t 1
de um radar de verificação de velocidade máxima, a uma distância de
25 = 15 + 1,0 t1
20m.
A velocidade escalar máxima permitida no local é de 36km/h. Para t1 = 10s
evitar uma multa, por excesso de velocidade, o motorista deve imprimir
ao seu veículo uma aceleração escalar constante cujo módulo tem valor Resposta: E
mínimo mais próximo de:
a) 10m/s2 b) 15m/s2 c) 20m/s2
d) 28m/s2 e) 35m/s2

RESOLUÇÃO:
km 126
V0 = 126 ––– = ––– m/s = 35m/s
h 3,6

km
V = 36 ––– = 10m/s
h

V2 = V02 + 2 γ Δs (MUV)
100 = 1225 + 2γ . 20 5. Na corrida de revezamento 4 x 100m, para melhor desempenho da
–40γ = 1125 equipe, o bastão deve ser passado entre os atletas quando suas
γ ≅ –28m/s2 velocidades escalares forem iguais. Para tanto, o atleta que vai receber
o bastão deve iniciar a sua corrida quando o atleta que lhe vai entregar
γ  ≅ 28m/s2 o bastão ainda estiver a uma distância d atrás dele.
Estime o valor ótimo dessa distância d, supondo-se que o atleta que
Resposta: D
passa o bastão corra com uma velocidade escalar constante de 10,0m/s
e que o atleta que recebe o bastão parta do repouso com uma aceleração
escalar constante de 4,0m/s2.
a) 10,0m b) 12,5m c) 15,0m
d) 17,5m e) 20,0m

RESOLUÇÃO:
1) Cálculo do tempo até o encontro, a partir do instante de partida do
atleta que vai receber o bastão:
V = V0 + γ t
10,0 = 0 + 4,0 t1 ⇒ t1 = 2,5s
4. (UESPI) – Um motorista cruza um sinal verde a 54km/h e avista
um outro sinal a 200m a sua frente que também fica verde. Neste 2) Condição de encontro:
mesmo instante, ele imprime uma aceleração escalar constante de
1,0m/s2 com o objetivo de cruzar o outro sinal. Admitindo-se que o
sinal permanece verde durante 11 segundos, podemos afirmar que
a) o motorista passa pelo sinal no instante em que ele fica vermelho.
b) o motorista passa no sinal vermelho com uma velocidade escalar de A1: s1 = 10,0t (SI)
25m/s. A2: s2 = d + 2,0t2 (SI)
c) durante 10 segundos o motorista percorreu 250m. Para o encontro: t = t1 = 2,5s
d) durante 10 segundos o motorista percorreu 198m. s1 = s2
e) o motorista ultrapassou o sinal quando ele ainda estava verde, com 10,0 . 2,5 = d + 2,0 (2,5)2
velocidade escalar de 25m/s. 25,0 = d + 12,5

d = 12,5m
RESOLUÇÃO:
54 Resposta: B
1) V0 = 54km/h = ––– (m/s) = 15m/s
3,6
2) O motorista passa pelo sinal com velocidade escalar V1 dada por:

V12 = V02 + 2 γ Δs (MUV)

V12 = (15)2 + 2 . 1,0 . 200

V12 = 225 + 400 = 625

V1 = 25m/s

– 309
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2. A velocidade escalar de uma partícula varia com o tempo, conforme


MÓDULO 12 o gráfico a seguir:

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

1. O gráfico abaixo representa o espaço (s) em função do tempo (t)


para uma partícula que descreve uma trajetória retilínea, em movimen-
to uniformemente variado.

Determine, para o movimento da partícula,


a) a aceleração escalar;
b) a velocidade escalar inicial;
c) o instante a partir do qual a partícula inverte o sentido de seu
movimento;
Pedem-se:
a) a equação horária dos espaços; RESOLUÇÃO:
b) a velocidade escalar nos instantes t1 e t2 em que a partícula passa ΔV –32,0
a) γ = ––– = ––––– (m/s2)
pela origem dos espaços. Δt 8,0

RESOLUÇÃO: γ = – 4,0m/s2
a) 1 – Do gráfico, para t = 0, temos s = s0 = 5,0m.
2 – No instante t = 3,0s, temos V = 0 (inversão de movimento).
3 – No intervalo de 0 e 3,0s: b) V = V0 + γ t

Δs V0 + V 12,0 = V0 – 4,0 . 2,0


Vm = –––– = ––––––––
Δt 2
V0 = 20,0m/s
–9,0 V0 + 0
Vm = –––– = –––––––– ⇒ V0 = – 6,0m/s
3,0 2 c) V = V0 + γ t

0 = 20,0 – 4,0 ti ⇒ ti = 5,0s


4 – Usando-se a equação das velocidades do MUV:
Respostas: a) – 4,0m/s2 b) 20,0m/s c) 5,0s
V = V0 + γ t

0 = – 6,0 + γ . 3,0 ⇒ γ = 2,0m/s2 3. (PISA-MODELO ENEM) – O intervalo de tempo que decorre


entre o momento em que o motorista de um automóvel vê um obstáculo
5 – A equação horária pedida é dada por: na estrada e o momento em que começa a frear denomina-se tempo de
γ reação. Durante o tempo de reação, o automóvel continua a se deslocar
s = s0 + V0t + –– t2
2 à mesma velocidade e percorre uma distância a que se chama distância
de reação (Dr). Quanto menor for a distância de reação, mais depressa
s = 5,0 – 6,0t + 1,0t2 (SI) se imobiliza o automóvel.
Existe uma fórmula, aceita internacionalmente, que relaciona a
b) A partícula passa pela origem dos espaços nos instantes t1 = 1,0s e velocidade (v) com a qual um automóvel se movimenta e a distância
t2 = 5,0s, em que s = 0. de reação (Dr). O gráfico dessa relação está representado na figura
V = V0 + γ t
seguinte.

V1 = –6,0 + 2,0 . 1,0 (m/s) ⇒ V1 = – 4,0m/s

V2 = – 6,0 + 2,0 . 5,0 (m/s) ⇒ V2 = 4,0m/s

Respostas: a) s = 5,0 – 6,0t + 1,0t2 (SI)


b) – 4,0m/s e + 4,0m/s

310 –
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Com base no texto, analise as proposições a seguir: b) (F) A tem movimento uniforme e γA = 0
I) Se um automóvel estiver a 100km/h, a distância de reação valerá B tem MUV e γB = contante ≠ 0
c) (F) Partem de posições diferentes: s0A = 0 e s0B > 0
30m.
A tem movimento progressivo: VA > 0
II) Se o automóvel percorreu 45m desde o instante em que o motorista B tem movimento retrógrado: VB < 0
viu um obstáculo até iniciar a freada, é porque o automóvel estava d) (V)
a 150km/h. e) (F) VA > 0 e VB < 0 e se encontram apenas uma vez quando sA = sB
III)A relação entre Dr (em metros) e v (em km/h) é:
100
Dr = ––––– V
30

a) Apenas I está correta. b) Apenas II está correta. 5. (MODELO ENEM) – Em um jogo de futebol, um atleta A corre
c) Apenas III está correta. d) Apenas I e II estão corretas. em linha reta, conduzindo a bola, e dirigindo-se rumo ao gol
e) Apenas I e III estão corretas. adversário.
O goleiro B inicia seu movimento rumo ao atleta A de tal modo que A
RESOLUÇÃO: e B descrevem uma mesma trajetória retilínea.
I. VERDADEIRA. Leitura do gráfico. O gráfico a seguir representa as posições de A e B em função do tempo.
II. VERDADEIRA. Leitura do gráfico.
III.FALSA.
Dr = k V
Para V = 100 ⇔ Dr = 30
30
30 = k . 100 ⇒ k = –––––
100

30
Dr = ––––– V
100

Resposta: D
Analise as proposições a seguir:
(I) O atleta A se movimentou com velocidade escalar constante de
módulo 5,0m/s.
4. (VUNESP-FMTM-MG) – Dois móveis, A e B, têm movimentos (II) O goleiro B interceptou o atleta A no instante t = 5,0s.
regidos pelos gráficos de suas posições em função do tempo, conforme (III) O goleiro B se movimentou com velocidade escalar constante
a figura. de módulo 5,0m/s.
(IV) O goleiro B se movimentou com aceleração escalar constante
de 1,0m/s2.
Estão corretas apenas:
a) I e II b) II e IV c) I e III d) II e IV e) I, II e IV

RESOLUÇÃO:
I (V) Para o atleta A, a função s = f(t) é do 1.o grau e por isso o movimen-
to é uniforme e
Δs –50,0m
V = ––– = –––––– = –5,0m/s
Δt 10,0s
No intervalo de 0 a T segundos, pode-se dizer que
a) o móvel A tem velocidade inicial nula e o B tem aceleração escalar II (V) Para s = 25,0m, temos t = 5,0s (ponto médio dos lados do triângulo)
III (F) Como o gráfico s = f(t) é um arco de parábola, o movimento é
nula.
uniformemente variado e a aceleração escalar é constante (a
b) a aceleração escalar de ambos os móveis é nula e eles não se velocidade escalar varia).
encontram. γ
c) os móveis A e B partem da mesma posição e têm velocidade escalar IV (F) s = s0 + V0t + ––– t2 (MUV)
2
positiva.
d) o móvel A parte da origem com velocidade escalar positiva, γ
25,0 = 0 + 0 + ––– (5,0)2
enquanto o B parte do repouso e adquire velocidade escalar 2
negativa.
γ = 2,0m/s2
e) os móveis A e B têm velocidade escalar negativa e se encontram
apenas uma vez. Resposta: A

RESOLUÇÃO:
a) (F) O móvel A tem movimento uniforme e sua velocidade escalar é
constante e positiva.
O móvel B tem aceleração escalar constante e negativa (parábola
com concavidade para baixo).

– 311
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MÓDULO 13
PROPRIEDADES GRÁFICAS

1. (FUVEST-SP) – Em uma corrida de arrancada, um carro parte do


repouso com aceleração escalar de 8,0 m/s2, mantendo essa aceleração
até o instante tm = 5,0 s, quando a velocidade escalar do carro atinge o
valor Vm. A partir de então, passa a frear com aceleração escalar de
módulo igual a 5,0 m/s2. Tal situação é representada no gráfico da Ao planejar esta cena, o piroplasta utilizou os dados gráficos obtidos
velocidade escalar do carro em função do tempo, como esquematizado cuidadosamente da análise das velocidades do dublê (que representa o
a seguir. bandido) e da chama no pavio, o que permitiu determinar que a rocha
deveria estar a uma distância, relativamente ao ponto em que o pavio
foi aceso, em m, de
a) 20,0 b) 25,0 c) 30,0 d) 40,0 e) 45,0

RESOLUÇÃO:
1) Cálculo do tempo gasto:
Δs = V Δt (MU)
0,60 = 5,0 . 10 – 2T

Sabendo-se que o carro percorreu uma distância d = 2,6 x 102m, antes T = 12,0s
de parar, o tempo de duração da corrida T, medido em segundos, é
a) 8,0 b) 13,0 c) 18,0 d) 25,0 e) 30,0 2)

RESOLUÇÃO:
1) Cálculo de Vm
V = V0 + γ t
Vm = 0 + 8,0 . 5,0(m/s) ⇒ Vm = 40,0m/s

2) Cálculo de T
Δs = área (V x t)
T . 40,0
2,6 . 102 = –––––––
2

T = 13,0s Δs = área (V x t)
5,0
Δs1 = (12,0 + 6,0) ––– (m)
Resposta: B 2

Δs1 = 45,0m

Resposta: E

2. (UFSCar-SP-MODELO ENEM) – Em um filme, para explodir a


parede da cadeia a fim de que seus comparsas pudessem escapar, o
“bandido” ateia fogo a um pavio de 0,60m de comprimento, que tem
sua outra extremidade presa a um barril contendo pólvora. Enquanto o
pavio queima, o “bandido” se põe a correr em sentido oposto e, no
momento em que salta sobre uma rocha, o barril explode.

312 –
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3. (FMTM-MG-MODELO ENEM) – Nas planícies africanas, o 4. (FUVEST-Transferência) – A velocidade escalar de uma ciclista
jogo entre predador e presa encontra um limite delicado. A gazela, que descreve uma trajetória retilínea varia em função do tempo
sempre atenta, vive em grupos. É rápida e seu corpo suporta uma conforme o gráfico da figura abaixo.
aceleração escalar de 0m/s a 14,0m/s em 3,0s. O guepardo, com sua
cabeça pequena e mandíbulas curtas projetadas para um abate preciso
por estrangulamento, está bem camuflado e, com seu corpo flexível,
amplia sua passada, sobrevoando o solo na maior parte de sua corrida.
Mais ágil que a gazela, vai de 0m/s a 20,0m/s em 3,0s. O esforço, no
entanto, eleva sua temperatura a níveis perigosos de sobrevivência e,
em virtude disto, as perseguições não podem superar 20,0s. Um
guepardo aproxima-se a 27,0m de uma gazela. Parados, gazela e
guepardo fitam-se simultaneamente, quando, de repente, começa a ca-
çada. Supondo-se que ambos corram em uma trajetória retilínea
comum e, considerando-se o gráfico dado a seguir, que traduz o desem-
penho de cada animal, a duração da caçada será de
a) 3,0s b) 4,0s c) 6,0s d) 10,0s e) 11,0s Desprezando-se qualquer efeito devido ao tamanho da ciclista, e
sabendo-se que a parte curva do gráfico é um arco de parábola com
vértice no instante t = 4,0s responda os quesitos que se seguem:
a) calcule a aceleração escalar no instante t0 = 0
b) calcule o valor aproximado do deslocamento escalar entre os
instantes t0 = 0 e t1 = 2,0s

RESOLUÇÃO:
a) Sendo V = f(t) do 2.o grau (o gráfico é parabólico) a função γ = f(t) é do
1.o grau e, portanto:

γ0 + γf
γm = ––––––
2
RESOLUÇÃO:
A partir do instante t = 4,0s a aceleração escalar é nula:
Δs = área (V x t)
20,0 ΔV γ0 + 0 8,0 γ0
ΔsGUE = (T + T – 3,0) –––– = 10,0 (2T – 3,0) –––– = –––––– ⇒ –––– = –––– ⇒ γ0 = 4,0m/s2
2 Δt 2 4,0 2
14,0
ΔsGA = (T + T – 3,0) –––– = 7,0 (2T – 3,0)
2 b) O deslocamento é medido pela área sob o gráfico (V x t) onde cada
quadrado representa um deslocamento de 0,5m.
O número aproximado de quadrados é 13,5
Para o encontro: ΔsGUE = ΔsGA + 27,0m
Δs = 13,5 x 0,5m
10,0 (2T – 3,0) = 7,0 (2T – 3,0) + 27,0
Δs ≅ 6,7m
3,0 (2T – 3,0) = 27,0
Respostas: a) 4,0m/s2 b) 6,7m
2T – 3,0 = 9,0
2T = 12,0 ⇒ T = 6,0s

Resposta: C

– 313
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5. (UERJ) – Um trem de brinquedo, com velocidade escalar inicial de a) b)

aceleração

aceleração
4 4
2,0cm/s, é acelerado durante 16s. 3 3
O comportamento da aceleração escalar nesse intervalo de tempo é 2 2
1 1
mostrado no gráfico a seguir. 0 tempo 0 tempo
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
c) d)

aceleração
aceleração
4 4
3 3
2 2
1 1
0 tempo 0 tempo
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7

e)

aceleração
4
Calcule, em cm/s, a velocidade escalar do corpo imediatamente após 3
2
esses 16s. 1
0 tempo
-1
RESOLUÇÃO: -2
-3
1) Δv = área (a x t) -4
-5
ΔV1 = 6,0 . 4,0 (cm/s) = 24,0 cm/s 0 1 2 3 4 5 6 7

ΔV2 = – 4,0 . 3,0 (cm/s) = –12,0cm/s


ΔV3 = 6,0 . 4,0 (cm/s) = 24,0cm/s RESOLUÇÃO:
ΔV = ΔV1 = ΔV2 = ΔV3 = 36,0cm/s A figura mostra o gráfico da velocidade em função do tempo do movimento
de um dado ponto material. Note que:
2) ΔV = Vf – V0
I. no primeiro intervalo de tempo Δt1 = 1 – 0, a variação de velocidade é
36,0 = Vf – 2,0 ⇒ Vf = 38,0cm/s ΔV1 = 1 – 0, logo a aceleração é a1 = 1;

II. no segundo intervalo de tempo Δt2 = 2 – 1 = 1, a variação de velocidade


é ΔV2 = 1 – 1 = 0, logo a aceleração é a2 = 0;

III. no terceiro intervalo de tempo Δt3 = 3 – 2 = 1, a variação de velocidade


é ΔV3 = 4 – 1 = 3, logo a aceleração é a3 = 3;

IV. no quarto intervalo de tempo Δt4 = 5 – 4 = 1, a variação de velocidade


é ΔV4 = 4 – 4 = 0, logo a aceleração é a4 = 0;

V. no quinto intervalo de tempo Δt5 = 5 – 4 = 1, a variação de velocidade


é ΔV5 = –1 – 4 = –5, logo a aceleração é a5 = –5;

VI. no sexto intervalo de tempo Δt6 = 6 – 5 = 1, a variação de velocidade é


ΔV6 = –1 – (–1) = 0, logo a aceleração é a6 = 0;

VII. no sétimo intervalo de tempo Δt7 = 7 – 6 = 1, a variação de velocidade


MÓDULO 14 é ΔV7 = 0 – (–1) = 1, logo a aceleração é a7 = 1.

PROPRIEDADES GRÁFICAS Do exposto acima, conclui-se que o gráfico correspondente da aceleração é


o que se apresenta na alternativa A.

1. (UFC) – O gráfico da velocidade escalar em função do tempo (em


unidades arbitrárias), associado ao movimento de um ponto material ao
longo do eixo x, é mostrado na figura abaixo.

Assinale a alternativa que contém o gráfico que representa a aceleração


escalar em função do tempo correspondente ao movimento do ponto
material.

314 –
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2. (UFCG-PB-MODELO ENEM) – É dever de todo/a cidadão/ã


respeitar as regras de trânsito, a vida própria e a dos outros, o que não
faz um motorista alcoolizado à direção. Como exemplo, considere um
motorista viajando a 72km/h que observando o sinal vermelho, aplica
instantaneamente os freios, e para em 10 segundos, justamente na
borda da faixa de pedestres. Suponha que, num outro dia, cometendo
a imprudência de consumir bebida alcoólica e dirigir e viajando à
mesma velocidade e exatamente na mesma estrada e no mesmo ponto,
ele observa a mudança de cor do sinal para o vermelho. Acontece que
agora ele demora 0,20 segundo até aplicar os freios. Considerando-se b) V = 0 ⇒ 10,0 – 2,0 ti = 0 ⇒ ti = 5,0s
que o carro freie com a mesma aceleração escalar anterior, pode-se
afirmar que avança sobre a faixa de pedestre Δs = área (V x t)
a) 1,0m. b) 4,0m. c) 2,0m. d) 5,0m. e) 6,0 m. 10,0
Δs1 = 5,0 . –––– (m) = 25,0m
2
RESOLUÇÃO:
6,0
Δs2 = –3,0 . –––– (m) = –9,0m
2
Δs = Δs1 + Δs2 = 16,0m (deslocamento escalar)

d = |Δs1| + |Δs2| = 34,0m (distância percorrida)

Δs 16,0m
c) Vm = –––– = –––––– ⇒ Vm = 2,0m/s
Δt 8,0s

Respostas: a) ver gráfico


b) Δs = 16,0m
d = 34,0m
c) 2,0m/s

4. (IJSO-Azerbaijão) – Um objeto com velocidade escalar inicial V0


e uma aceleração escalar constante a, percorre uma distância L1. A
Δs = área (V x t) partir daí começa a desacelerar com uma aceleração escalar de mesmo
10 . 20 módulo a, e para após percorrer uma nova distância L2. Se a razão
Δs1 = –––––– (m) = 100m
2 L2
20 ––– = k, qual é o máximo valor da velocidade escalar do objeto
Δs2 = (10,2 + 0,2) –––– (m) = 104m L1
2
durante seu deslocamento?
x = Δs2 – Δs1 = 4,0m
k–1 k k
Resposta: B a) –––––– V0 b) –––––– V0 c) –––––– V0
k+1 k–1 k–1

k+1 k+1
d) –––––– V0 e) –––––– V0
k k–1

3. Uma partícula descreve uma trajetória retilínea com velocidade RESOLUÇÃO:


escalar variando com o tempo segundo a relação:
V = 10,0 – 2,0 t (SI)
Pedem-se:
a) o gráfico velocidade escalar x tempo, no intervalo de 0 a 8,0s.
b) o deslocamento escalar e a distância percorrida no intervalo de 0 a
8,0s.
c) a velocidade escalar média no intervalo de 0 a 8,0s.

RESOLUÇÃO:
a) t1 = 0 ⇒ V1 = 10,0m/s
t2 = 8,0s ⇒ V2 = –6,0m/s

– 315
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 316

1) Δs = área (V x t) RESOLUÇÃO:
T1 a)
L1 = (vmax + V0) –––– (1)
2

Vmax
L2 = (T2 – T1) –––– (2)
2

–––––––
(2) Vmax T –T2 1
–––– : k = ––––––––––
(1) Vmax + V0 T 1

Vmax – V0 Vmax T2 – T1 Vmax


2) tg θ = ––––––––– = ––––––– = –––––––– = ––––––––––
T1 T2 – T1 T1 Vmax – V0

Vmax Vmax 2
Vmax
3) k = –––––––––– . –––––––––– = ––––––––––
Vmax + V0 Vmax – V0 V2max – V02

k V2max – kV02 = Vmax


2 b) 0 → 4,0s: movimento uniforme e progressivo
4,0s → 8,0s: uniformente variado, progressivo e retardado
8,0s → 12,0s: uniformemente variado, retrógrado e acelerado
k 12,0s → 16,0s: uniforme e retrógrado
V2max (k – 1) = kV20 ⇒ Vmax = ––––– . V0
k–1 16,0s → 20,0s: uniformemente variado, retrógrado e retardado

Resposta: B

MÓDULO 15
QUEDA LIVRE

1. (UFSCar-SP) – Em julho de 2009 comemoramos os 40 anos da


primeira viagem tripulada à Lua. Suponha que você é um astronauta e
que, chegando à superfície lunar, resolva fazer algumas brincadeiras
5. (UFPR) – Para melhor compreender um resultado experimental,
para testar seus conhecimentos de Física.
quase sempre é conveniente a construção de um gráfico com os dados
obtidos. A tabela abaixo contém os dados da velocidade escalar V de
um carrinho em movimento retilíneo, em diferentes instantes t, obtidos
num experimento de Mecânica. As seções do gráfico são segmentos
de reta.
v (m/s) 2,0 2,0 2,0 1,0 0 –1,0 –2,0 –2,0 –2,0 –1,0 0

t (s) 0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0

a) Com os dados da tabela acima, faça um gráfico com t(s) repre-


sentado no eixo x e V (m/s) representado no eixo y. Utilize a região
quadriculada abaixo. (Cada quadrícula tem 0,5 cm de lado.)

a) Você lança uma pequena bolinha, verticalmente para cima, com


velocidade escalar inicial v0 igual a 8,0m/s. Calcule a altura máxima
h atingida pela bolinha, medida a partir da altura do lançamento, e
o intervalo de tempo Δt que ela demora para subir e descer,
retornando à altura inicial.
b) Na Terra, você havia soltado de uma mesma altura inicial um
martelo e uma pena, tendo observado que o martelo alcançava
primeiro o solo. Decide então fazer o mesmo experimento na
superfície da Lua, imitando o astronauta David Randolph Scott
durante a missão Apollo 15, em 1971. O resultado é o mesmo que
o observado na Terra? Explique o porquê.
b) Com base no gráfico do item (a), descreva o movimento do carri- Dado:
nho. • Considere a aceleração da gravidade na Lua com módulo 1,6 m/s2.

316 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 317

RESOLUÇÃO: 3. (VUNESP-UEA-MODELO ENEM) – Na extração de látex


a) 1) Cálculo da altura máxima: das seringueiras, cortes são feitos na casca do tronco
V2 = V02 + 2γΔs (MUV) ↑ 䊝 das árvores, por onde o látex escorre até uma cunha,
que faz com que o líquido pingue em um recipiente
0 = V02 + 2 (–g) h coletor, amarrado ao tronco um pouco abaixo, como
mostra a figura. Suponha que uma gota de látex
V02
h = –––– pingue da cunha com velocidade inicial na direção
2g vertical, de módulo 2,0m/s, e caia em queda livre,
60cm até atingir a tigela coletora. Desprezando-se a
(8)2 resistência do ar, a velocidade vertical da gota, ao
h = ––––– (m) ⇒ h = 20m
2 . 1,6 atingir o recipiente, terá módulo, em m/s, igual a

2) Cálculo do tempo de voo:


V = V0 + γ t (MUV) ↑ 䊝 (www.ced.ufsc.br/emt/trabalhos/borracha/borracha/natural_arquivos/latex.htm)
–8 = 8 – 1,6T a) 4,0 b) 6,0 c) 8,0 d) 10,0 e) 12,0
1,6T = 16 Dado: g = 10,0 m/s2
T = 10s
RESOLUÇÃO:
b) Na Terra, existe a força de resistência do ar que afeta mais o movimento V2 = V02 + 2 γ Δs
da pena (mais leve) e por isso o martelo atinge o solo antes.
V2 = 4,0 + 2 . 10,0 . 0,60
Como na Lua não há atmosfera, a pena e o martelo caem com
aceleração igual à da gravidade lunar e atingem o solo no mesmo V2 = 12,0 + 4,0 = 16,0
instante.
V = 4,0m/s

Resposta: A

2. Uma bolinha de gude é abandonada, a partir do repouso, da janela


de um prédio de uma altura de 45m acima do solo terrestre. Despreze
o efeito do ar e adote g = 10m/s2.
Determine 4. (FUVEST-MODELO ENEM) – Numa filmagem, no exato ins-
a) o tempo de queda da bolinha até atingir o solo; tante em que um caminhão passa por uma marca no chão, um dublê se
b) o módulo da velocidade com que a bolinha atinge o solo; larga de um viaduto para cair dentro de sua caçamba. A velocidade
c) o gráfico da velocidade escalar da bolinha em função do tempo; escalar v do caminhão é constante e o dublê inicia sua queda a partir do
d) a velocidade escalar média desde o instante em que a bolinha é repouso, de uma altura de 5,0m da caçamba, que tem 6,0m de com-
abandonada até o instante em que atinge o solo. primento. A velocidade escalar ideal do caminhão é aquela em que o
dublê cai bem no centro da caçamba, mas a velocidade escalar real v
RESOLUÇÃO:
do caminhão poderá ser diferente e ele cairá mais à frente ou mais atrás
γ do centro da caçamba. Para que o dublê caia dentro da caçamba, v pode
a) Δs = V0t + ––– t2
2 diferir da velocidade escalar ideal, em módulo, no máximo:
a) 1,0 m/s. b) 3,0 m/s. c) 5,0 m/s. d) 7,0 m/s. e) 9,0 m/s.

 
g 2H 2 . 45
H = ––– tQ2 ⇒ tQ = ––– = ––––––– (s) = 3,0s
2 g 10 RESOLUÇÃO:

2
b) V2 = V0 + 2γ Δs

V2 = 0 + 2g H ⇒ V = 

2gH = 

(m/s)
2 . 10 . 45

V = 30m/s

c)

1) Cálculo do tempo de queda do dublê:


γ
Δs = V0t + –– t2
V0 + V 2
d) Vm = ––––––– = 15m/s
2

– 317
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 318


g 2H
H = –– T2 ⇒ T= –––
2 g

T=
 2 . 5,0
–––––– s
10
⇒ T = 1,0s

2) A velocidade ideal do caminhão tem módulo VI dado por:


D
VI = ––––
T

3) As velocidades máxima e a mínima possíveis para o caminhão serão


dadas por:
D+d D–d
Vmáx = –––––– e Vmín = ––––––
T T RESOLUÇÃO:
Na fase em que o movimento é acelerado, as distâncias percorridas em
intervalos de tempo sucessivos e iguais vão aumentando.
4) O valor da diferença entre a velocidade escalar ideal e a máxima ou Na fase em que o movimento se torna uniforme, as distâncias percorridas
mínima será dado por: em intervalos de tempo sucessivos e iguais tornam-se iguais.
ΔV = Vmáx – VI = VI – Vmín Resposta: A

D+d D
ΔV = –––––– – –––
T T
6. (UFC) – Um corpo cai livremente no vácuo, a partir do repouso, de
d 3,0m
ΔV = –– = ––––– uma altura h. Divida a altura h em duas partes, h1 e h2, tais que sejam
T 1,0s
percorridas em tempos iguais. Sendo h1 o primeiro trecho da queda do
corpo, a razão entre h2/h1 vale
ΔV = 3,0m/s
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

Resposta: B RESOLUÇÃO:

5. (PASUSP-MODELO ENEM) – Galileu afirmou que um corpo


pesado possui uma tendência de mover-se com um movimento unifor-
memente acelerado, rumo ao centro da Terra, de forma que, durante
iguais intervalos de tempo, o corpo recebe igual aumento de
velocidade. Isto é válido sempre que todas as influências externas e
acidentais forem removidas; porém, há uma que dificilmente pode ser Δs = área ( V x t)
removida: o meio que precisa ser atravessado e deslocado pelo corpo
em queda e que se opõe ao movimento com uma resistência. Assim, há T V1
h1 = ––––
uma diminuição em aceleração, até que finalmente a velocidade atinge 2
um valor em que a resistência do meio torna-se tão grande que,
T T V1
equilibrando-se peso e resistência, impede-se qualquer aceleração h2 = (2V1 + V1) ––– = 3 –––––
2 2
subsequente e o movimento do corpo reduz-se a um movimento uni-
forme que, a partir de então, irá se manter com velocidade constante. h2
Considere um corpo esférico em queda, partindo do repouso, próximo Portanto: ––– = 3
h1
à superfície da Terra, conforme descrito por Galileu. Se registrarmos
sua posição, em intervalos de tempos iguais, obteremos, de acordo com Resposta: C
o texto, uma trajetória como a mostrada, de maneira esquemática, em

318 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 319

5,0t2 – 20t + 15 = 0
MÓDULO 16 t1 = 1,0s
LANÇAMENTO VERTICAL PARA CIMA t2 – 4,0t + 3,0 = 0
t2 = 3,0s

1. Um corpo é lançado verticalmente para cima, no vácuo, com


velocidade de módulo igual a V0. Seja H a altura máxima alcançada
pelo corpo e T o tempo de subida. Se o corpo for lançado, nas mesmas
condições, com velocidade de módulo igual a 2V0 , a nova altura má-
3. (UDESC) – Uma bola é lançada do chão, verticalmente para cima,
xima e o novo tempo de subida serão, respectivamente:
com velocidade de módulo 30m/s. Desprezando-se a resistência do ar,
a) 2H e 2T b) 4H e 2T c) 4H e 4T
calcule:
d) 2H e 4T e) 4H e T
a) o tempo que a bola levará para atingir o ponto mais alto de sua
trajetória;
RESOLUÇÃO:
1) V = V0 + γ t b) a altura máxima que a bola atingirá;
V0 c) os instantes (durante a subida e a descida) em que a bola estará na
0 = V0 – gT ⇒ T = –––– altura 25 m, e a sua velocidade escalar nestes instantes.
g

2) V2 = V02 + 2γ Δs RESOLUÇÃO:
a) V = V0 + γ t ↑ ⊕
V02
0 = V02 + 2 (–g) H ⇒ H = ––––
2g
0 = 30 – 10 ts ⇒ ts = 3,0s
Quando V0 duplica, o tempo de subida também duplica e H quadruplica.
b) V2 = V02 + 2 γ Δs ↑⊕
Resposta: B
0 = 900 + 2 (–10) H

20 H = 900 ⇒ H = 45m

2. (UFSC-Modificado) – Uma pequena bola é lançada verticalmente γ


para cima e fica sob ação somente da força de gravidade, em um local c) 1) h = h0 + V0 t + ––– t2 ↑⊕
2
onde a aceleração da gravidade tem módulo igual a 10m/s2. O gráfico
abaixo representa a altura da bola em função do tempo. 25 = 30t – 5,0t2

5,0t2 – 30t + 25 = 0
t1 = 1,0s
t2 – 6,0t + 5,0 = 0
t2 = 5,0s

2) V = V0 + γ t
V1 = 30 – 10 . 1,0 (m/s) ⇒ V1 = 20m/s

V2 = 30 – 10 . 5,0 (m/s) ⇒ V2 = – 20m/s


Determine
a) o módulo da velocidade inicial da bola;
b) a altura máxima H atingida pela bola;
c) a função h = f(t) e os instantes t1 e t2 em que a altura da bola vale
15m.
4. Uma partícula é lançada verticalmente para cima, a partir do solo,
RESOLUÇÃO: em um local onde o efeito do ar é desprezível e a aceleração da
a) V = V0 + γ t
gravidade é constante. A altura máxima atingida vale H e o tempo de
0 = V0 – 10 . 2,0 ⇒ V0 = 20m/s
subida vale T. A partícula foi lançada no instante t = 0.
T
b) V2 = V02 + 2 γ Δs No instante t = –– , a partícula está a uma altura h, dada por:
2
0 = 400 + 2 (–10) H ⇒ H = 20m
H 3H H
γ a) h = ––– b) h = ––– c) h = –––
c) h = h0 + V0t + ––– t2 4 8 2
2
3 4
h =20 t – 5,0 t2 (SI) d) h = ––– H e) h = ––– H
4 5
15 = 20t – 5,0 t2

– 319
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 320

RESOLUÇÃO: e) a altura do seu pulo é proporcional à sua velocidade escalar média


Δs = Área (v x t) multiplicada pelo tempo que ele permanece no ar, e esse tempo
v0 T também depende da sua velocidade escalar inicial.
H = –––––
2
RESOLUÇÃO:
1 T v0 Sendo o pulo do super-homem vertical a sua velocidade escalar média é
BC = ––– . ––– . –––
2 2 2 dada por:
H
v0T H Vm = –––
BC = –––– ⇒ BC = ––– T
8 4
H = altura máxima atingida
h = H – BC
H T = tempo de permanência no ar até atingir o ponto mais alto.
h = H – ––– Por outro lado a velocidade escalar média é dada por:
4
V 0 + Vf
3 Vm = ––––––––
h = –– H
4 2
V0
Sendo Vf = 0 vem: Vm = –––
2

Portanto: V0T
H = Vm T = ––––– (1)
2
5. (ENEM) – O Super-homem e as leis do movimento
Uma das razões para pensar sobre a física dos super-herois é, acima de O tempo de subida é dado por:
tudo, uma forma divertida de explorar muitos fenômenos físicos
interessantes, desde fenômenos corriqueiros até eventos considerados V = V0 + γ t
fantásticos. A figura seguinte mostra o Super-homem lançando-se no V0
0 = V0 – gT ⇒ T = ––––– (2)
espaço para chegar ao topo de um prédio de altura H. Seria possível g
admitir que com seus superpoderes ele estaria voando com propulsão (2) em (1):
própria, mas considere que ele tenha dado um forte salto vertical. Neste
caso, sua velocidade final no ponto mais alto do salto deve ser zero, V0 V0
H = ––– . –––
caso contrário, ele continuaria subindo. Sendo g o módulo da acelera- 2 g
ção da gravidade, a relação entre a velocidade escalar inicial do Super-
homem e a altura atingida é dada por: V2 = 2gH V02
H = –––––
2g

As relações (1) e (2) são citadas na opção E:


• A altura H do pulo é proporcional à sua velocidade escalar média
multiplicada pelo tempo: H = Vm T (relação 1)
• O tempo T também depende de sua velocidade escalar

V0
inicial: T = ––– (relação 2)
g
Resposta: E

KAKALlOS, J The Physlcs of Superheroes. MÓDULO 17


Gothan Books, USA, 2005.
A altura que o Super-homem alcança em seu salto depende do VETORES I
quadrado de sua velocidade escalar inicial porque
a) a altura do seu pulo é proporcional à sua velocidade escalar média
multiplicada pelo tempo que ele permanece no ar ao quadrado. 1. (MODELO ENEM) – A Física está presente em quase todos os
b) o tempo que ele permanece no ar é diretamente proporcional ao momentos de nossa vida. Como exemplo, temos os movimentos, as
módulo da aceleração da gravidade e essa é diretamente propor- forças, a energia, a matéria, o calor, o som, a luz, a eletricidade, os áto-
cional ao módulo da velocidade. mos etc. No estudo de tais fenômenos, falamos das grandezas escalares
c) o tempo que ele permanece no ar é inversamente proporcional ao e das grandezas vetoriais. São exemplos de grandezas escalares:
módulo da aceleração da gravidade e essa é inversamente a) comprimento, velocidade e peso.
proporcional ao módulo da velocidade escalar média. b) quantidade de movimento, tempo e distância.
d) a aceleração escalar do movimento deve ser elevada ao quadrado, c) aceleração, campo elétrico e deslocamento.
pois existem duas acelerações envolvidas: a aceleração da d) tempo, temperatura e campo magnético.
gravidade e a aceleração do salto. e) energia, corrente elétrica e massa.

320 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 321

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Grandezas vetoriais F2 – F1 ≤ F ≤ F2 + F1 F2 = 80N e F1 = 60N 20N ≤ FR ≤ 140N
→ →
1) deslocamento d 2) velocidade V θ = 0° ⇒ FR = 140N
→ →
3) aceleração a 4) força F θ = 180° ⇒ FR = 20N
→ →
5) Impulso I = F . Δt θ = 90°

6) Quantidade de movimento : Q (momento linear)
→ →
7) Campo elétrico E 8) Campo magnético B FR2 = F12 + F22 ⇒ FR2 = (60)2 + (80)2
Resposta: E
FR = 100N

Resposta: C
2. (MODELO ENEM) – A tabela de dupla entrada da figura mostra
a soma de vetores de mesmo módulo e com as orientações indicadas.

→ → →
4. (UNIP) – Considere três forças constantes e coplanares, F1, F2 e F3,
atuando em uma partícula. As três forças têm a mesma intensidade F
e as orientações indicadas na figura.

Assinale a opção correta:


a) Todas as somas representadas estão corretas.
b) Apenas a soma representada no quadro (6) está incorreta.
c) As somas representadas nos quadros (1), (5) e (9) estão incorretas. Adote  2 = 1,4.
→ → →
d) Apenas as somas representadas nos quadros (2), (3) e (4) estão A resultante entre F1, F2 e F3 terá intensidade igual a
corretas. a) zero b) 0,4F c) 0,5F d) F e) 1,4F
e) As somas representadas nos quadros (2) e (8) estão incorretas.
RESOLUÇÃO: → →
A resultante entre F1 e F2 terá módulo F 
2
RESOLUÇÃO:
A soma dos vetores representada no quadro 6 está incorreta, pois, de
acordo com a regra do paralelogramo, temos:

R12 = F12 + F22

R12 = 2F2 ⇒ R1 = F 
2

Resposta: B → →
A resultante entre R1 e F3 terá módulo R dado por:
R = R1 – F3

R = F 
2 – F = F (
2 – 1)
3. (PUC-MG) – Uma partícula é submetida à ação de duas forças
constantes, uma de intensidade 60N e a outra de intensidade 80N. Como 
2 ≅ 1,4 vem R = 0,4F
Sobre o módulo da força resultante sobre essa partícula, pode-se
Resposta: B
afirmar que será
a) de 140N necessariamente.
b) de 20N em qualquer situação.
c) de 100N se as forças forem perpendiculares entre si.
d) obrigatoriamente diferente de 80N.

– 321
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 322

5. No esquema da figura, estão representadas oito forças. O lado de RESOLUÇÃO:


cada quadrado representa uma força de intensidade 1N.
→ → →
VAB = VA – VB
→ → →
 VAB2 =  VA2 +  VB2

 VB2 = (60)2 + (80)2


 VAB = 100 km/h

Resposta: D

A intensidade da soma das oito forças, em N, vale:


a) 5 
2 b) 8 c) 7 
3 d) 11,5 e) 30

RESOLUÇÃO:
2. (VUNESP) – A figura representa um ponto material P, passando pelo
Regra do polígono
ponto A e, em seguida, por B, da trajetória circular S, com centro em
→ →
O, com, velocidades VA e VB , de mesmo módulo, igual a 10,0m/s.

FR2 = (5)2 + (5)2 = 2(5)2

FR = 5 
2N

Resposta: A

MÓDULO 18 Sabendo-se que o intervalo de tempo correspondente a esse percurso é


de 5,0 s, o módulo da aceleração vetorial →
am média desse ponto mate-
VETORES II rial, nesse intervalo de tempo, é
a) 0 m/s2. b) 2,0 m/s2. c) 5,0 m/s2.
2
d) 5,5 m/s . 2
e) 10,0 m/s .
1. (UFPB) – Os sinais de trânsito são essenciais para impedir colisões →
Δ V
entre veículos nos centros urbanos. Nesse contexto, considere um Dado: → am = –––
cruzamento hipotético entre duas ruas do centro de João Pessoa, Δt
representado esquematicamente na figura ao lado, onde dois carros, A RESOLUÇÃO: → → →
e B, movem-se com velocidades de módulos 60 km/h e 80 km/h  ΔV  =  VA =  VB = 10,0 m/s
respectivamente. →
→  ΔV  10,0
 am = ––––– = ––––– 2
Δt 5,0 (m/s )


 am = 2,0 m/s2

Resposta: B

Com base no exposto, conclui-se que o módulo da velocidade relativa


entre esses carros, em quilômetros por hora (km/h), é:
a) 140 b) 20 c) 80 d) 100 e) 60

322 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 15:19 Página 322

5. No esquema da figura, estão representadas oito forças. O lado de RESOLUÇÃO:


cada quadrado representa uma força de intensidade 1N.
→ → →
VAB = VA – VB
→ → →
 VAB2 =  VA2 +  VB2

 VB2 = (60)2 + (80)2


 VAB = 100 km/h

Resposta: D

A intensidade da soma das oito forças, em N, vale:


a) 5 
2 b) 8 c) 7 
3 d) 11,5 e) 30

RESOLUÇÃO:
2. (VUNESP) – A figura representa um ponto material P, passando pelo
Regra do polígono
ponto A e, em seguida, por B, da trajetória circular S, com centro em
→ →
O, com, velocidades VA e VB , de mesmo módulo, igual a 10,0m/s.

FR2 = (5)2 + (5)2 = 2(5)2

FR = 5 
2N

Resposta: A

MÓDULO 18 Sabendo-se que o intervalo de tempo correspondente a esse percurso é


de 5,0 s, o módulo da aceleração vetorial →
am média desse ponto mate-
VETORES II rial, nesse intervalo de tempo, é
a) 0 m/s2. b) 2,0 m/s2. c) 5,0 m/s2.
2
d) 5,5 m/s . 2
e) 10,0 m/s .
1. (UFPB) – Os sinais de trânsito são essenciais para impedir colisões →
Δ V
entre veículos nos centros urbanos. Nesse contexto, considere um Dado: → am = –––
cruzamento hipotético entre duas ruas do centro de João Pessoa, Δt
representado esquematicamente na figura ao lado, onde dois carros, A RESOLUÇÃO: → → →
e B, movem-se com velocidades de módulos 60 km/h e 80 km/h  ∆V  =  VA =  VB = 10,0 m/s
respectivamente. →
→  ∆V  10,0
 am = ––––– = ––––– 2
Δt 5,0 (m/s )


 am = 2,0 m/s2

Resposta: B

Com base no exposto, conclui-se que o módulo da velocidade relativa


entre esses carros, em quilômetros por hora (km/h), é:
a) 140 b) 20 c) 80 d) 100 e) 60

322 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 324

a) zero b) 1,0m/s2 c) 1,5m/s2 Enquanto Chapeuzinho seguiu seu costumeiro caminho tortuoso em
d) 2,0m/s2 e) 2,5m/s2 meio à floresta, Lobo Mau, esperto, seguiu por um atalho retilínio
direto à casa da Vovó.
RESOLUÇÃO: Sabendo-se que após certo tempo ambos tenham se surpreendido com
Da figura: a chegada do outro no mesmo instante à casa da velhinha, pode-se con-
→ → → cluir que foi igual para ambos.
V1 = 2,0 x + 2,0 y (m/s)
I. a distância percorrida;
→ → →
V2 = 6,0 x – 1,0 y (m/s) I. a velocidade escalar média;
Portanto:
III. o deslocamento realizado.
É correto o contido em
→ → → → → a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas.
ΔV = V2 – V1 = 4,0 x – 3,0 y (m/s)
d) II e III, apenas. e) I, II e III.
→ → →
→ ΔV 4,0 x – 3,0 y
a m = –––– = –––––––––––– (m/s2) RESOLUÇÃO:
Δt 2,0
Δs
1) Vm = –––
→ → → Δt
a m = 2,0 x – 1,5 y (m/s2)
A distância percorrida por Chapeuzinho é maior porque seguiu um
caminho tortuoso e, portanto, sua velocidade escalar média é maior
(Δt é o mesmo)

2) O deslocamento vetorial é um vetor que vai do ponto de partida para o


ponto de chegada e é o mesmo para Chapeuzinho e Lobo Mau.
Resposta: B

No triângulo da figura:

| am | = (2,0)2 + (1,5)2
→ 2
| a m | = 4,0 + 2,25 = 6,25 2. (UEPA-Modelo ENEM) – No jogo de futebol entre Brasil e Chile
do dia 9 de setembro, pelas eliminatórias da copa do mundo de 2010,

| a m | = 2,5m/s2 uma emissora de televisão, usando alguns recursos tecnológicos,
forneceu as distâncias percorridas pelos jogadores durante o jogo. A
Resposta: E tabela abaixo mostra esses valores para três jogadores durante o
primeiro tempo da partida.
Distância percorrida Tempo
Jogador
MÓDULO 19 (m) (min)
Daniel Alves 4100 45
CINEMÁTICA VETORIAL I
André Santos 4300 45
1. (VUNESP-MODELO ENEM) – A partir do mesmo local da Maicon 4500 45
floresta, Lobo Mau e Chapeuzinho Vermelho, após se depararem com
Sobre as informações acima, é correto afirmar que:
o potencial incendiário, partem simultaneamente em direção à casa da
I. Dos três jogadores, Maicon foi quem alcançou a maior velocidade
Vovó.
escalar média.
II. A velocidade escalar média do jogador André Santos foi de
aproximadamente 5,7 km/h.
III. Com os dados da tabela, é possível calcular as acelerações
escalares médias dos jogadores.
IV. O módulo do deslocamento vetorial do jogador Daniel Alves foi
de 4100 m.
A alternativa que só contém afirmativas corretas é a:
a) I e II b) I e III c) II e III d) I e IV e) II e IV

RESOLUÇÃO:
I) (V) Para o mesmo intervalo de tempo (45 min), a distância percorrida
por Maicon é maior e sua velocidade escalar média também é
maior.
Δs
II) (V) Vm = –––
Δt

324 –
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4,3km 4. Uma partícula se desloca ao longo de um plano e suas coordenadas


Vm = ––––––  5,7km/h cartesianas de posição x e y variam com o tempo, conforme os gráficos
3
–– h
4 apresentados a seguir:
III) (F)

IV) (F) Para sabermos o deslocamento vetorial precisamos conhecer as


posições inicial e final do jogador

Resposta: A

Determine, para o movimento da partícula,


a) o módulo do vetor deslocamento entre os instantes t1 = 0 e
3. (Olímpiadas Brasileira de Física) – Ao meio dia de domingo um t2 = 2,0s.
avião parte da cidade A rumo à cidade B que fica ao norte de A (vide b) o módulo da velocidade vetorial média entre os instantes t1 = 0 e
figura), percorrendo a distância de 300 km em um tempo de 2,00 h. t2 = 2,0s.
Permanece em B por 2,00 h, e em seguida toma o sentido leste com
RESOLUÇÃO:
destino à cidade C que fica a 400 km de B gastando 1,00 h para fazer →
a) | d |2 = (6,0)2 + (8,0)2
o percuso.

a) Calcule a velocidade escalar média (em km/h) do avião no percurso | d |2 = 100
entre as cidades A e C.
b) Calcule o módulo da velocidade vetorial média (em km/h) entre as →
| d | = 10,0m
cidades A e C.


→ |d | 10,0m →
b) | Vm| = –––– = ––––– ⇒ | Vm| = 5,0m/s
Δt 2,0s

Respostas: a) 10,0m b) 5,0m/s

RESOLUÇÃO:
a) Δs = AB + BC = 700 km
Δt = 3,00 h + 2,00 h + 1,50 h = 6,50 h
Δs 700 km 5. Um carro percorre uma pista circular e seu velocímetro indica
Vm = ––– = ––––––– ⇒ Vm ≅ 140km/h
Δt 5,00 h sempre o mesmo valor.
A respeito do movimento do carro considere as proposições a seguir:
b) (I) O movimento é uniforme e a velocidade escalar do carro é

⎮d ⎮2 = (AB)2 + (BC)2 constante.

(II) A velocidade vetorial do carro é constante.
⎮d ⎮ = 500 km (III) Como a trajetória é curva a velocidade vetorial tem direção
→ variável.
→ ⎮d ⎮ 500 km
⎮Vm⎮ = ––––– = ––––––– (IV) Como o movimento é uniforme a velocidade vetorial tem
Δt 5,00 h
módulo constante.
→ Somente está correto o que se afirma:
⎮Vm⎮= 100 km/h
a) I e III b) II e IV c) I, III e IV
d) II, III, e IV e) I
Resposta: a) 140 km/h
b) 100 km/h
RESOLUÇÃO:
I. (V) O velocímetro indica a velocidade escalar do carro.
II. (F) A velocidade vetorial seria constante se o movimento fosse retilí-
neo e uniforme.
III. (V)
IV. (V)
Resposta: C

– 325
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3. (AFA) – Um carro percorre uma curva circular com velocidade


MÓDULO 20 escalar constante de 15 m/s completando-a em 5 
2 s, conforme figura
abaixo.
CINEMÁTICA VETORIAL II

1. (UFRN) – Considere que um carro se desloca em linha reta com


velocidade constante e, em dado instante, o motorista aciona os freios
e o carro se desloca por uma distância, d, até parar.
Ao longo do percurso em que o carro se move com os freios acionados,
os vetores velocidade e aceleração apresentam, respectivamente,
a) a mesma direção e sentidos opostos.
b) a mesma direção e o mesmo sentido.
c) direções opostas e sentidos opostos.
d) direções opostas e o mesmo sentido.

RESOLUÇÃO: É correto afirmar que o módulo da aceleração vetorial média expe-


Sendo o movimento retilíneo e retardado os vetores velocidade e aceleração rimentada pelo carro nesse trecho, em m/s2, é
(tangencial) têm a mesma direção (da reta trajetória) e sentidos opostos. a) 0 b) 1,8 c) 3,0 d) 5,3

RESOLUÇÃO:
→ → →
1)  ΔV 2 =  V12 =  V22
Resposta: A →
 ΔV 2 = (15)2 + (15)2 = 2 (15)2


 ΔV  = 15 
2 m/s


→  ΔV 
2)  am = –––––
Δt
2. (UESPI) – Sobre uma partícula em movimento ao longo de uma

circunferência, é correto afirmar que: →  ΔV  15 2
a) a sua aceleração tem direção radial e sentido para dentro, isto é,  am = ––––– = –––––– (m/s2)
Δt 5 2
apontando da posição da partícula para o centro da circunferência.

b) a sua aceleração tem direção radial e sentido para fora, isto é,  am = 3,0 m/s2
apontando do centro da circunferência para a posição da partícula.
c) a sua aceleração é nula. Resposta: C
d) a sua velocidade tem direção tangente à trajetória circular.
e) a sua velocidade pode possuir uma componente na direção radial.

RESOLUÇÃO: 4. (UNESP-MODELO ENEM) – Curvas com ligeiras inclinações


a) (F) Somente será verdade se o movimento for uniforme para que a em circuitos automobilísticos são indicadas para aumentar a segurança
aceleração vetorial seja centrípeta.
do carro a altas velocidades, como, por exemplo, no Talladega
b) (F) A aceleração vetorial nunca será centrífuga.
c) (F) A aceleração vetorial somente será nula quando o movimento for Superspeedway, um circuito utilizado para corridas promovidas pela
retilíneo e uniforme. NASCAR (National Association for Stock Car Auto Racing).
d) (V) A velocidade vetorial é sempre tangente à trajetória e tem o mes- Considere um carro como sendo um ponto material percorrendo uma
mo sentido do movimento. pista circular, de centro C, inclinada de um ângulo α e com raio R,
e) (F)
constantes, como mostra a figura, que apresenta a frente do carro em
Resposta: D
um dos trechos da pista.

Se a velocidade do carro tem módulo constante, é correto afirmar que


o carro

326 –
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a) não possui aceleração vetorial. 6. Uma partícula descreve uma trajetória circular de raio
b) possui aceleração com módulo variável, direção radial e no sentido R = 1,0m e centro O. A velocidade escalar é dada pela função:
para o ponto C. v = –5,0 + 3,0t em unidades do SI e com a orientação positiva da
c) possui aceleração com módulo variável e tangente à trajetória trajetória no sentido horário.
circular.
d) possui aceleração com módulo constante, direção radial e no
sentido para o ponto C.
e) possui aceleração com módulo constante e tangente à trajetória
circular.

RESOLUÇÃO:
Se o módulo da velocidade do carro é constante, o seu movimento é circular
e uniforme e sua aceleração vetorial só tem componente centrípeta, cujo
V2
módulo ––– é constante, sua direção é normal à trajetória (radial) e o sen-
R
tido é dirigido para o centro C da sua trajetória.

Resposta: D Sabe-se que, no instante t = 1,0s, a partícula passa pelo ponto B.


Pede-se:
a) Desenhar na figura os vetores que representam a velocidade vetorial
5. (OLIMPÍADA COLOMBIANA DE FÍSICA) – Uma partícula se e a aceleração vetorial, no instante t = 1,0s.
move ao longo de uma circunferência e os pontos indicados mostram b) Calcular as intensidades da velocidade vetorial e da aceleração
sua posição nos primeiros 5,0s de movimento. vetorial, no instante t = 1,0s.

RESOLUÇÃO:
a) t = 1,0s ⇒ v = –2,0m/s
γ = 3,0m/s2 (constante)
Como v < 0 e γ > 0, o movimento é retardado.

Quando a partícula passa pela posição correspondente ao instante


t = 4,0s, o vetor que melhor representa a orientação de sua aceleração
vetorial é: →
b) 1) | v | = |v| = 2,0m/s
a) A b) B c) C d) D e) E
2) |→
a t | = |γ | = 3,0m/s2
RESOLUÇÃO:
v2
|→
Como as distâncias percorridas em cada segundo estão aumentando, 4,0
a cp| = –— = –— (m/s2) = 4,0m/s2
concluímos que o módulo da velocidade aumenta e a aceleração vetorial R 1,0
tem uma componente tangencial no mesmo sentido de sua velocidade
|→
vetorial. → →
a | 2 = | a t |2 + | a cp|2
Como a trajetória é curva, a aceleração vetorial admite uma componente
centrípeta.
|→
a | = 5,0m/s2

Respostas: a) Ver figura


b) 2,0m/s e 5,0m/s2

→ → →
a = at + acp

Resposta: B

– 327
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FRENTE 2 – TERMOLOGIA

Um turista brasileiro, em visita aos Estados Unidos, passou pelo


MÓDULO 1 deserto de Mojave. Ao parar em um posto, à beira da estrada, observou
um grande painel eletrônico que indicava a temperatura local como
ESCALAS TERMOMÉTRICAS 113 graus, na escala Fahrenheit. Usando uma calculadora o turista
converteu esse valor para a escala Celsius. Que valor ele encontrou?
1. (VUNESP-FMC-SP) – Uma criança de 6 meses de idade costuma
apresentar convulsões febris sempre que a sua temperatura corporal RESOLUÇÃO:
atinge 40°C. No momento, a mãe não dispõe de termômetro graduado Usando-se a equação de conversão entre as escalas Celsius e Fahrenheit,
temos:
em Celsius, mas tão somente de um termômetro graduado em
θc θF – 32
Fahrenheit. Essa mãe deve ficar atenta e impedir que a temperatura –– = ––––––
5 9
corporal dessa criança atinja:
a) 97,8°F b) 100°F c) 102°F Substituindo-se o valor fornecido, vem:
d) 104°F e) 105°F θc 113 – 32
–– = –––––––
5 9
RESOLUÇÃO:
Usando-se a equação de conversão entre as escalas Celsius e Fahrenheit, θc = 45ºC
temos:
θC θF – 32 Resposta: 45ºC
–––– = –––––––
5 9
Substituindo-se o valor fornecido, vem:
40 θF – 32
–––– = ––––––––
5 9

θF = 104°F

Resposta: D

3. (VUNESP) – Os termostatos são dispositivos usados para controlar


a temperatura de aparelhos, para que eles não superaqueçam. Um
termostato foi acionado, quando uma turbina a vapor atingiu 950 K, o
que, em graus Celsius, corresponde a
2. Deserto de Mojave é o nome dado à parte mais elevada do Deserto
a) 190 b) 222 c) 677 d) 1223 e) 1900
da Califórnia. Esse local possui clima bastante seco e abriga algumas
formações geológicas famosas como o Vale da Morte, onde são RESOLUÇÃO:
atingidas as maiores temperaturas da América do Norte. A equação de conversão entre as escalas Celsius e Kelvin é dada por:
T = θc + 273
Assim, substituindo-se o valor fornecido, temos:
950 = θc + 273

θc = 677ºC
Resposta: C

No Deserto de Mojave pode ser encontrado o maior cemitério de aviões


do mundo, à espera do desmanche. Lá também existe um estacio-
namento para aviões que não estão sendo usados. Num ambiente
praticamente isento de umidade, que costuma enferrujar alguns de seus
componentes, os aviões esperam para retornar à atividade.
O nome dado a esse deserto veio das cobras Mojave, um tipo de
cascavel, que predomina nesse local.

328 –
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4. (MODELO ENEM) – Lendo um jornal brasileiro, um estudante 2. (MACKENZIE-SP) – Atualmente, no comércio, encontra-se
encontrou a seguinte notícia: “Devido ao fenômeno El Niño o verão no determinada panela de “vidro” que traz a recomendação aos seus usuá-
Brasil foi mais quente do que costuma ser, ocorrendo em alguns locais rios para que “desliguem o fogo” um pouco antes do cozimento total
variações de até 20°C em um mesmo dia.” Se essa notícia fosse vertida do alimento, pois esta panela, mesmo com o fogo desligado, continua
para o inglês, a variação de temperatura deveria ser dada na escala com o cozimento do alimento.
Fahrenheit. Que valor iria substituir a variação de 20°C? Este fato ocorre devido ao material que constitui a panela ter:
a) 10°F b) 20°F c) 36°F d) 48°F e) 68°F a) uma fonte térmica intermolecular.
b) elevada massa molecular.
RESOLUÇÃO: c) transparência ao calor.
C F ΔθC ΔθF d) grande capacidade térmica.
–––– = ––––
100 212 100 180 e) pequeno calor específico.
20 ΔθF
–––– = –––– RESOLUÇÃO:
100 180 Devido à grande capacidade térmica da panela, ao esfriar, após desligarmos
o fogo, ela libera grande quantidade de energia térmica que irá continuar
100 DqC DqF 180 ΔθF = 36°F o cozimento dos alimentos no seu interior.
Resposta: D

0 32

Resposta: C

3. A massa e o calor específico sensível de cinco amostras de materiais


sólidos e homogêneos são representados na tabela dada a seguir.
Amostra m(g) c(cal/g°C)
MÓDULO 2 A 150 0,20
CALORIMETRIA B 50 0,30
C 250 0,10
1. (FATEC-SP) – Na segunda metade do século XVIII, Joseph Black D 140 0,25
apresentou, com seus estudos, a distinção entre os conceitos de calor e E 400 0,15
temperatura. Verificou que quando se mistura água quente com água
fria não é a temperatura que passa da água quente para a fria, é sim o As cinco amostras se encontram inicialmente na mesma temperatura e
calor. Sobre esses conceitos é correto afirmar que recebem quantidades iguais de calor. Qual delas atingirá a maior
a) calor é uma forma de energia que se atribui somente aos corpos temperatura final?
quentes. a) A b) B c) C d) D e) E
b) temperatura é energia térmica trocada entre corpos em equilíbrio
RESOLUÇÃO:
térmico. A amostra que irá atingir maior temperatura é aquela que possui menor
c) dois corpos com massas iguais apresentam quantidades de calor capacidade térmica.
iguais. Preencha o quarto quadrinho com o valor da capacidade térmica (produto
d) dois corpos em equilíbrio térmico apresentam a mesma temperatura. da massa pelo calor específico sensível) de cada amostra.
e) calor é uma forma de energia que não se apresenta em corpos frios. Resposta: B

RESOLUÇÃO:
O calor é uma forma de energia que passa de um corpo para outro
exclusivamente por diferença de temperatura.
Assim, estando ambos à mesma temperatura não há troca de calor e, por
definição, dizemos que eles estão em equilíbrio térmico.
Resposta: D

– 329
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4. (MODELO ENEM) – Você já deve ter lido no rótulo de uma 2. (VUNESP-UFABC-SP) – Considere o bebedouro esquematizado
latinha de refrigerante diet a inscrição “contém menos de 1,0 caloria”. e os dados seguintes.
Essa caloria é a grande caloria (caloria alimentar) que vale 1000
calorias utilizadas na Termologia. Que massa m de água poderia ser
aquecida de 10°C para 60°C, utilizando-se essa energia?
Dado: calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C
a) 10 gramas b) 20 gramas c) 30 gramas
d) 40 gramas e) 50 gramas

RESOLUÇÃO:
Q = m c Δθ ⇒ 1 000 = m . 1,0 . (60 – 10) ⇒ m = 20g Dados:
Resposta: B Densidade da água = 1 g/mL.
Temperatura da água antes de passar pela serpentina = 20ºC.
Temperatura da água na saída do esguicho = 5ºC.
Calor específico sensível da água = 1 cal/(g.ºC).
Após um processo de filtragem, a água de um bebedouro atravessa uma
MÓDULO 3 serpentina onde é resfriada. Quando uma pessoa bebe 200 mL de água,
o bebedouro deve retirar uma quantidade de calor da água, em cal, de
CALORIMETRIA
a) 5 000. b) 3 000. c) 500. d) 300. e) 200.

1. (FGV-SP-MODELO ENEM) RESOLUÇÃO:


Ginástica, cooper, diet, spa? Experimente a nova dieta da lua! Cálculo da massa de água resfriada na serpentina:
Sem esforço m m
Reservas e rapidinho! d = ––– 1 = ––––– ⇒ m = 200g
disque
V 200
NASA
321-1000
Aplicando-se a equação fundamental da calorimetria, temos:

Q = m c Δθ

|Q| = 200 . 1 . |5 – 20| (cal)


(Gramática de hoje, 1994)
|Q| = 3000 cal
Nossa personagem soube por uma amiga que uma nova dieta sugeria
que beber meio litro de água fresca (22°C) poderia provocar a queima Resposta: B
imediata de 100 calorias. De acordo com nossos conhecimentos de
calorimetria, se a perda de calorias fosse devida unicamente ao
aquecimento da água pelo corpo, haveria muito mais energia para se
“queimar”. Levando-se em conta que a água que tomamos, após o
equilíbrio térmico com nosso corpo, atinge a temperatura de 37°C se
beber meio litro de água, após a queima imediata das 100 calorias,
ainda deveria ocorrer a “queima” adicional, em cal, de
Dados:
– calor específico sensível da água: 1,0 cal/(g.°C)
– densidade da água: 1,0 g/mL 3. (UFG-GO) – O cérebro de um homem típico, saudável e em
a) 5 700. b) 5 900. c) 6 300. repouso, consome uma potência de aproximadamente 16W. Supondo
d) 6 800. e) 7 400. que a energia gasta pelo cérebro em 1 min fosse completamente usada
para aquecer 10m de água, a variação de temperatura seria de, apro-
RESOLUÇÃO: ximadamente,
Atenção que meio litro de água tem massa de 500g.
Utilizando-se a equação fundamental da calorimetria, temos:
a) 0,5ºC b) 2ºC c) 11ºC d) 23ºC e) 48ºC
Q = m c Δθ Densidade da água: 1,0 . 103 kg/m3
Q = 500 . 1,0 . (37 – 22) (cal)
Q = 7500cal
Calor específico sensível da água: 4,2 . 103 J/kg . ºC
Como já foram “queimadas” 100 calorias no início, vem

Q = 7400 cal RESOLUÇÃO:


Q
Da expressão da potência, temos: Pot = –––
Resposta: E Δt
Q = Pot . Δt
Assim: Pot Δt = m c Δθ
m
mas: d = ––– ⇒ m = dV
V
Portanto: Pot Δt = dVc Δθ

16 . 60 = 1,0 . 103 . 10 . 10– 6 . 4,2 . 103 . Δθ

330 –
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5. (UFVJM-MG) – Analise o gráfico abaixo, que representa a varia-


Δθ = 22,857ºC ⇒ Δθ ≅ 23ºC
ção da temperatura de um corpo sólido, de massa igual a 100g, em
Resposta: D função do calor recebido.
Temperatura (ºC)
Atenção que: 10m = 10 . 10– 3 = 10 . 10– 3 dm3 = 10 . 10– 6 m3
1min = 60s 50

40

30

20

10

0 100 200 300 400 500


Calor recebido (cal)
4. (UFTM-MG) – Uma famosa empresa de panelas testa a absorção
Nessas condições, faça o que se pede.
de calor de um bloco de alumínio cuja massa é 300g. Para tanto, eleva
a) Calcule o calor específico sensível do material desse corpo.
sua temperatura de 15ºC, temperatura ambiente, para 150ºC, utilizando
b) Determine a temperatura de equilíbrio térmico atingida por esse
uma fonte térmica de 900W.
corpo, quando ele é colocado a 100ºC dentro de um calorímetro
Dados: calor específico sensível do alumínio = 0,22 cal/(g.ºC)
ideal, que contém, inicialmente, 100g de água a 10ºC.
1 cal = 4J
Dado: calor específico sensível da água = 1 cal/g ºC
O menor tempo previsto para realização desse aquecimento, em se-
gundos, é, aproximadamente, RESOLUÇÃO:
a) 30. b) 35. c) 40. d) 45. e) 50. a) Equação Fundamental da Calorimetria:
Q = m c Δθ
RESOLUÇÃO: Q
Assim, c = –––––
Sabemos que: m Δθ
Q = m c Δθ
Do gráfico, temos:
Q
Pot = ––– ⇒ Pot Δt = Q 500 cal
Δt c = ––––––––––––––––
100g . (50 – 10) ºC
Assim:
c = 0,125 cal/g°C
Pot Δt = m c Δθ

Sendo:
b) Fazendo-se o balanço energético, temos:
J 900 cal cal Qcedido + Qrecebido = 0
Pot = 900W = 900 ––– = –––– ––– = 225 –––
s 4 s s
(mc Δθ)sólido + (mc Δθ)água = 0
temos:
100 . 0,125 (θf – 100) + 100 . 1 . (θf – 10) = 0
225 . Δt = 300 . 0,22 . (150 – 15)
12,5 θf – 12 50 + 100θf – 1000 = 0
Δt = 39,6s ≅ 40s
112,5 θf = 2250
Resposta: C
θf = 20°C

Respostas: a) 0,125cal/g°C
b) 20°C

– 331
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6. (FUVEST-SP) – Um trocador de calor consiste em uma serpentina,


pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água entra na MÓDULO 4
serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai mais quente. Com isso,
resfria-se o líquido que passa por uma tubulação principal, na qual a
MUDANÇAS DE ESTADO
serpentina está enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na
tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a uma vazão de 1. (UFTM-MG) – Para se determinar o calor específico latente de
12 litros por minuto. uma determinada substância em laboratório, submetem-se 10 gramas
dela, no estado sólido, a um aquecimento, possibilitando a construção
fora de escala do diagrama:

q (ºC)

50

Q (cal)
20 30

-5
Quando a temperatura de saída da água da serpentina for 40 ºC, será
possível estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a uma
temperatura T de, aproximadamente, Com base nessas informações, o valor obtido, em cal/g, é igual a
a) 75 ºC b) 65 ºC c) 55 ºC a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
d) 45 ºC e) 35 ºC
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Qcedido + Qrecebido = 0 A fusão dessa substância é representada pelo patamar do gráfico. Assim,
aplicando-se a equação do calor latente, temos:
(mcΔθ)água quente + (mcΔθ)água fria = 0 Q=mL
(30 – 20) = 10 . LF
Mas:
m LF = 1 cal/g
μ = ––– ⇒ m = μV
V
Resposta: A
e:
V
Φ = ––– ⇒ V = Φ Δt
Δt

Então:
m = μ Φ Δt

Assim, temos:
(μ Φ Δt c Δθ)água quente +(μ Φ Δt c Δθ)água fria = 0 2. (UEM-PR) – De acordo com o gráfico abaixo, de mudança de
Sendo estado para duas substâncias A e B, partindo do estado sólido para A
(a – 20ºC) e do estado líquido para B (a 60ºC), assinale o que for
(μ c Δt)água quente = (μ c Δt)água fria correto.
vem: 140

(Φ Δθ)água quente + (Φ Δθ)água fria = 0 120


B
18 . (40 – 20) + 12 (T – 85) = 0 100
A
Temperatura (ºC)

80
T = 55°C
60
Resposta: C 40
20
0
-20
-40
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (minutos)

332 –
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01) A temperatura de fusão da substância A é 20ºC. 2) Derreter o gelo a 0ºC


02) A temperatura de fusão da substância A é – 20ºC e a da Q = mLf
Q2 = 400 . 80 (cal)
substância B é 60ºC.
Q2 = 32000 cal = 32 kcal
04) A temperatura de ebulição da substância A é 60ºC.
08) A temperatura de fusão da substância B é 100ºC. Como o total de energia disponibilizada é 20 kcal, podemos concluir que o
16) A temperatura de ebulição da substância A é igual à tempera- gelo irá ser aquecido até 0ºC (gastando-se 2 kcal) e sofrerá fusão parcial, já
tura de fusão da substância B. que, temos disponível apenas 18 kcal e a fusão total precisaria de 32 kcal.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
01) CORRETO
Para a substância A, o primeiro patamar indica a fusão e o segundo a
vaporização.
02) FALSO
A temperatura de fusão da substância A é 20ºC (primeiro patamar)
04) CORRETO
A ebulição da substância A é indicada pelo segundo patamar.
08) FALSO
Como a substância B parte do estado líquido, ao atingir o patamar, a
temperatura indicada corresponde à sua vaporização (ebulição).
16) FALSO
Do gráfico, temos:
– temperatura de ebulição da substância A = 60ºC 4. (UFOP-MG) – Tem-se 200 g de determinada substância que se
– temperatura de fusão da substância B = indeterminada. quer aquecer até 100 ºC. Considerando-se que a substância encontra-
A questão especifica que a substância B está no estado líquido a 60ºC. se inicialmente a uma temperatura de –1ºC e possui as características
No entanto, não diz que essa temperatura corresponde à fusão dessa
transcritas abaixo, resolva as questões propostas.
substância.
Resposta: 05
Ponto de fusão = 5ºC
Ponto de ebulição = 80ºC
Calor específico sensível da fase sólida = 2 cal/g ºC
Calor específico sensível da fase líquida = 0,8 cal/g ºC
Calor específico sensível da fase gasosa = 1,5 cal/g ºC
Calor específico latente de fusão = 10 cal/g
Calor específico latente de vaporização = 25 cal/g

a) Determine a quantidade total de calor latente (de fusão e de


vaporização) fornecida à substância durante todo o processo de
3. (VUNESP) – Um processo térmico disponibiliza para o interior de aquecimento até 100ºC.
um calorímetro 20 kcal de energia. No calorímetro, encontra-se um b) Encontre a quantidade de calor total que se deve fornecer à subs-
bloco de gelo de massa 400g, inicialmente à temperatura de –10ºC. tância para atingir a temperatura desejada.
Dados: Lfusão do gelo = 80 cal/ºC c) Esboce a curva de aquecimento da substância.
cgelo = 0,5 cal/(g . ºC)
RESOLUÇÃO:
cágua = 1 cal/(g . ºC)
a) Calor latente.
dágua = 1g/mL Q = mL
Quando atingir o equilíbrio térmico, supondo-se a capacidade térmica Assim:
do calorímetro desprezível, pode-se esperar que em seu interior se Q = (mLF) + (mLV)
encontre Q = (200 . 10 + 200 . 25) (cal)
a) gelo, à temperatura abaixo de 0 ºC. Q = (2000 + 5000) (cal)
b) apenas gelo, à temperatura de 0 ºC.
c) gelo e água, à temperatura de 0 ºC. Q = 7000 cal = 7 kcal
d) apenas água, à temperatura de 0 ºC.
b) Cálculo do calor total recebido:
e) água, à temperatura acima de 0 ºC.
QT = (mc Δθ)sólido + (mLF) + (mc Δθ)líquido + (mLV) + (mc Δθ)gasoso
RESOLUÇÃO: QT = 200 . 2 . [5 – (–1)] + 2000 + 200 . 0,8 . (80 – 5) +
Cálculo de energia térmica necessária para:
1) Aquecer o gelo até 0ºC + 5000 + 200 . 1,5 . (100 – 80)
Q = mc Δθ
QT = (2400 + 2000 + 12000 + 5000 + 6000) (cal)
Q1 = 400 . 0,5 . [0 – (–10)] (cal)
Q1 = 2000 cal = 2 kcal QT = 27400 cal = 27, 4 kcal

– 333
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c) Curva de aquecimento
q (ºC)
100

80

0 Q (kcal)
-1 2,4 4,4 16,4 21,4 27,4
2. (UDESC-SC) – O aquecimento global está provocando mudanças
Respostas: a) 7 kcal b) 27,4 kcal c) vide gráfico significativas no planeta. Só para se ter uma ideia, no estado norte-
americano do Alasca, vilarejos estão afundando, devido ao
derretimento da camada congelada do subsolo. Isso provoca
desequilíbrio ecológico, contribui para o aumento da quantidade de
insetos, do número de incêndios florestais e gera a escassez do gelo —
esses são alguns dos sinais mais óbvios e assustadores de que o Alasca
está ficando mais quente.
Para simular esta situação imagine um recipiente isolado contendo um
bloco de 2 kg de gelo em equilíbrio térmico (T = 0ºC) com 1 kg de
água em estado líquido; nesse mesmo recipiente, você adiciona 100 g
de vapor de água a uma temperatura de 100ºC. Após adicionado o
MÓDULO 5 vapor, o sistema atinge novamente o equilíbrio permanecendo gelo
mais água em estado líquido (sem trocas de calor com o meio externo).
MUDANÇAS DE ESTADO Dados:
Calor específico sensível da água = 4200 J/kg . K;
1. (MACK-SP) – A massa total da mistura de gelo em fusão e água no Calor específico latente de fusão da água = 333 x 103 J/kg;
estado líquido, à temperatura de 0 °C, contida no interior de um Calor específico latente de vaporização da água = 2256 x 103 J/kg.
calorímetro ideal de capacidade térmica desprezível, é de 200 g. Ao
colocarmos, no interior desse calorímetro, 400 g de água líquida à Determine a quantidade de gelo derretida.
temperatura de 100°C, o equilíbrio térmico se estabelece em 30°C. A
massa de gelo, na mistura inicial, era de RESOLUÇÃO:
a) 135 g b) 225 g c) 275 g
d) 295 g e) 315 g No balanço energético, temos:

Qcedido + Qrecebido = 0
Dados: (mLL + mc Δθ)água quente + (mLF)gelo = 0
Calor específico sensível da água líquida = 1 cal/(g.°C)
Calor específico latente de fusão da água = 80 cal/g 0,100 (–2256 . 103) + 0,100 . 4200 . (0 – 100) + mg . 333 . 103 = 0

–225 600 – 42 000 + 333 000 mg = 0

RESOLUÇÃO: 333 000 mg = 267600


Na mistura, temos:
Qcedido + Qrecebido = 0 mg = 0,8 kg

Assim,
Resposta: 0,8 kg
(mc Δθ)água quente + (mLF)gelo + (mc Δθ)água fria = 0

400 . 1 . (30 – 100) + mg . 80 + 200 . 1 . (30 – 0) = 0

–28000 + 80 mg + 6000 = 0

80 mg = 22000

mg = 275 g

Resposta: C

334 –
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3. (UDESC-SC) – Sabendo que, para a água, o calor específico


sensível é 1,0 cal/(gºC) em seu estado líquido e é 0,5 cal/(gºC) em seu
estado sólido, e o calor específico latente de fusão é 80 cal/g, considere
os seguintes processos:
Processo I – Dentro de uma garrafa térmica com 400 g de água à
temperatura de 25ºC, colocam-se 100 g de gelo à temperatura de 0ºC,
e aguarda-se até que o sistema entre em equilíbrio.
Processo II – Dentro de uma garrafa térmica com 500 g de água à
temperatura de 20ºC, coloca-se dentro da água um ebulidor elétrico
que fornece 200 calorias por segundo, liga-se este e aguarda-se até que
a água entre em ebulição. 4. (VUNESP-SP-MODELO ENEM) – Sabe-se que, no Alasca, as
Processo III – Dentro de uma garrafa térmica com 500 g de água larvas de mosquito passam normalmente o inverno congeladas no gelo
líquida à temperatura de 20ºC, colocam-se 200 g de gelo à temperatura de poças de água e que aguentam repetidos degelos e congelamentos.
de 0ºC. O sistema atinge a temperatura de equilíbrio quando há uma Verificou-se que o líquido no interior da larva do mosquito
mistura de água líquida e gelo. transformava-se em sólido a –15°C.
Calcule: (Adaptado de Knut Schmidt-Nielsen. Fisiologia animal. São Paulo:
a) a temperatura de equilíbrio no processo I; Edgard Blücher e Universidade de São Paulo, 1972. p. 47)
b) o tempo gasto no processo II;
c) a quantidade de gelo que é transformada em água, no processo III. Um bloco de gelo, de massa 20 g e à temperatura de –15°C é colocado
num calorímetro, de capacidade térmica desprezível, contendo 50 g de
RESOLUÇÃO: água a 40°C.
a) Processo I São dados: calor específico sensível do gelo = 0,50cal/g°C
1) Resfriar a água até 0ºC calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C
Q1 = mc Δθ = 400 . 1,0 . (0 – 25) (cal) calor específico latente de fusão do gelo = 80 cal/g
Q1 = –10 000 cal
Após atingido o equilíbrio térmico, haverá no calorímetro água
2) Derreter o gelo
a) a 3,6°C b) a 12,5°C c) a 24°C
Q2 = m LF = 100 . 80 (cal) d) com 10g de gelo, a 0°C e) com 5g de gelo, a 0°C
Q2 = + 8000 cal
Fazendo Q1 + Q2 = –2000 cal, calor que falta voltar ao sistema. RESOLUÇÃO:
1) Esfriar a água até 0°C.
3) Aquecer toda a água, utilizando o calor que sobrou. Q1 = m c Δθ = 50 . 1,0 . (0 – 40) (cal) = –2000 cal
Q = mc Δθ
2) Aquecer o gelo até 0°C.
2000 = (400 + 100) . 1,0 . (θf – 0)
Q2 = m c Δθ = 20 . 0,50 . [0 – (–15)] (cal) = +150 cal
2000 = 500 θf

θf = 4,0ºC 3) Derreter o gelo.


Q3 = m LF = 20 . 80 (cal) = + 1600 cal
Fazendo-se a soma das energias, temos:
b) No aquecimento da água, temos:
Q1 + Q2 + Q3 = [(–2000) + (150) + (1600)] (cal)
Pot Δt = mc Δθ
Q1 + Q2 + Q3 = –250 cal
200 . Δt = 500 . 1,0 . (100 – 20)
Atenção que, por falta de mais informacões, devemos acreditar que a
4) Aquecer toda a água utilizando o calor que sobrou (250 cal).
situação é a trivial. Isto é, ao nível do mar, quando a água ferve a 100ºC.
Q4 = m c Δθ
Assim:
250 = (20 + 50) . 1,0 . (θ – 0)
200 Δt = 40000
250 = 70 θ
Δt = 200s = 3 min 20s
θ ≅ 3,6°C

c) Fazendo o balanço energético, temos: Resposta: A


Qcedido + Qrecebido = 0
Se no equilíbrio encontramos água + gelo, o valor dessa temperatura é
0ºC.
Assim:
(mc Δθ)água + (m LF)gelo = 0
500 . 1,0 . (0 – 20) + mg . 80 = 0
80 mg = 10000

mg = 125g

Respostas: a) 4,0ºC b) 3 min 20s c) 125g

– 335
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5. No interior de um calorímetro ideal são misturados 15 g de água a


12°C com 200 g de gelo a –24°C. MÓDULO 6
Desprezando-se possíveis perdas e usando os dados a seguir:
calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C
COMPLEMENTOS DE MUDANÇAS DE ESTADO
calor específico sensível do gelo = 0,50 cal/g°C
calor específico latente de fusão do gelo = 80 cal/g 1. (UNIFESP-MODELO ENEM) – A sonda Phoenix, lançada pela
Determine a temperatura final de equilíbrio térmico do sistema. NASA, detectou em 2008 uma camada de gelo no fundo de uma cratera
na superfície de Marte. Nesse planeta, o gelo desaparece nas estações
RESOLUÇÃO: quentes e reaparece nas estações frias, mas a água nunca foi observada
1) Esfriar a água até 0°C na fase líquida. Com auxílio do diagrama de fase da água, analise as
Q1 = mcΔθ = 15 . 1,0 . (0 – 12) (cal) = – 180 cal três afirmações seguintes.
2) Aquecer o gelo até 0°C
Q2 = mcΔθ = 200 . 0,5 . [0 – (– 24)] (cal) = +2400 cal
Observe que a necessidade de energia para aquecer o gelo até 0°C é
maior do que a energia liberada pelo resfriamento da água até 0°C.
Somando-se Q1 e Q2 notamos que faltaram 2220 cal.
3) Solidificar a água
Q3 = mLs = 15 . (– 80) (cal) = – 1200 cal
A energia liberada pela solidificação da água ainda não é suficiente
para zerar o balanço energético. Daí concluímos que a temperatura
final será menor do que 0°C.
4) Resfriar todo o gelo retirando o calor que faltou (1020 cal)
Q4 = mcΔθ I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem a presença da
–1020 = (15 + 200) . 0,50 . [θ – 0] fase líquida, sugerem a ocorrência de sublimação.
–1020 = 107,5 . θ II. Se o gelo sofre sublimação, a pressão atmosférica local deve ser
muito pequena, inferior à pressão do ponto triplo da água.
θ ≅ – 9,5°C
III.O gelo não sofre fusão porque a temperatura no interior da cratera
Resposta: –9,5°C não ultrapassa a temperatura do ponto triplo da água.
De acordo com o texto e com o diagrama de fases, pode-se afirmar que
está correto o contido em
a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas. e) I, apenas.

RESOLUÇÃO:
(I) VERDADEIRA.
A sublimação é a passagem do estado sólido para o gasoso (ou vice-
versa), sem que a substância passe pelo estado líquido. Assim, o
descrito está correto.
(II) VERDADEIRA.
Pelas informações fornecidas, infere-se que a pressão atmosférica no
interior da cratera marciana é menor que 4,579mmHg.
(III) ERRADA.
A razão pela qual não é facultado ao gelo sofrer fusão é a pressão local,
certamente menor que a do ponto triplo (4,579mmHg).
Resposta: D

336 –
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2. (UNICAMP-Modificado-MODELO ENEM) – O gráfico a se- II) VERDADEIRA


guir fornece o tempo de cozimento, em água fervente, de uma massa Para Δh = –400m
m de feijão em função da temperatura. temos Δp = +4,0cmHg
Assim, no Mar Morto, a pressão atmosférica vale 80cmHg (76 + 4,0).
Na tabela, encontramos a temperatura de ebulição da água igual a
102°C. No gráfico, para 102°C, temos

Δt = 30min

III) FALSA
Para Δh = 1,0km = 1000m, a pressão atmosférica diminuirá
Δp = –10cmHg.
Assim, p = [76 + (–10)] cmHg
p = 66cmHg
Na tabela, θE = 96°C
No gráfico,

Δt = 70min = 1h10min

Sabe-se que a temperatura de ebulição da água, em uma panela sem


tampa, é função da pressão atmosférica local. Na tabela, encontramos IV) VERDADEIRA
a temperatura de ebulição da água em diferentes pressões. No nível do 1,0atm ⇒ 76cmHg
mar (altitude zero), a pressão atmosférica vale 76cmHg e ela diminui 1,42atm ⇒ p
1,0cmHg para cada 100 metros que aumentamos a altitude. p ≅ 108cmHg
Temperatura de ebulição da água em função da pressão Na tabela, θE = 111°C
Pressão No gráfico:
em cm 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100 104 108
de Hg Δt ≅ 10min
Tempe-
ratura 94 95 97 98 100 102 103 105 106 108 109 110 111 Resposta: C
em °C
Analise as afirmações.
I) No nível do mar, essa massa m de feijão demorará 40 minutos
para o cozimento.
II) O Mar Morto encontra-se aproximadamente 400 metros abaixo
do nível dos mares (altitude –400m). Nesse local, o mesmo feijão
demoraria 30 minutos para o cozimento.
III) O tempo de cozimento desse feijão seria de 1,0 hora num local de
altitude aproximadamente igual a 1,0km.
IV) Se esse feijão estivesse no interior de uma panela de pressão fe-
chada, cuja válvula mantém a pressão interna a 1,42atm (1,0atm
equivale a 76cmHg), independentemente do local, o tempo de
cozimento seria de aproximadamente 10 minutos.
É (são) verdadeira(s)
a) somente I. b) somente I e III.
c) somente I, II e IV. d) somente II, III e IV.
e) I, II, III e IV.

RESOLUÇÃO:
I) VERDADEIRA
Na tabela
No nível do mar
p0 = 76cmHg
θE = 100°C
No gráfico
Para: θE = 100°C

temos Δt = 40min

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3. (FUVEST) – Enche-se uma seringa com pequena quantidade de RESOLUÇÃO:


água destilada a uma temperatura um pouco abaixo da temperatura de Usando-se a proporcionalidade entre as duas grandezas, temos:
4000m → (100 – 86) (°C)
ebulição. Fechando-se o bico, como mostra a figura A, e puxando rapi-
300m → ΔθC
damente o êmbolo, verifica-se que a água entra em ebulição durante
alguns instantes (veja figura B). Podemos explicar este fenômeno Assim:
considerando que 300 . 14
ΔθC = –––––––– (°C)
4000

ΔθC = 1,05°C

Resposta: B
Figura A Figura B

a) na água há sempre ar dissolvido e a ebulição nada mais é do que a


transformação do ar dissolvido em vapor.
b) com a diminuição da pressão, a temperatura de ebulição da água
fica menor do que a temperatura da água na seringa.
c) com a diminuição da pressão, há um aumento da temperatura da
água na seringa.
d) o trabalho realizado com o movimento rápido do êmbolo se
transforma em calor, que faz a água ferver.
e) o calor específico da água diminui com a diminuição da pressão. 5. (MODELO ENEM) – As chamadas “panelas de pressão” são
quase totalmente fechadas, a não ser por uma pequena abertura, sobre
RESOLUÇÃO:
Quando o êmbolo é puxado rapidamente o volume onde se encontra o a qual encaixamos um pequeno corpo C (ver figura) que faz com que
vapor aumenta, diminuindo a pressão na superfície da água. A diminuição a pressão interna seja maior que a pressão atmosférica. Quando
de pressão faz a temperatura de ebulição diminuir. Assim, a água entra colocamos a panela sobre a chama, inicialmente ocorre a evaporação
novamente em ebulição. da água, fazendo com que, aos poucos, vá aumentando a pressão do
Resposta: B
vapor e, consequentemente, a pressão interna, que pode chegar até a
2 atm.

4. (CEFET-SC-MODELO ENEM) – Considere os trechos abaixo,


uma pergunta de uma leitora ao químico Robert Wolke e a resposta
deste:
Pergunta: “Meu marido, minha filha e eu vamos voltar a La Paz,
Bolívia, para adotar outro bebê. Por causa da altitude elevada, a água Nessas condições de pressão, começa a ebulição a uma temperatura
fervente pode levar horas para cozinhar as coisas. Há alguma regra que é
geral a respeito de quanto tempo leva para cozinhar alguma coisa a a) igual a 100°C. b) maior que 100°C.
altitudes diversas? E ferver as mamadeiras a essa altitude mata os c) 80°C. d) menor que 100°C.
micróbios?” e) dependente da temperatura da panela.
Resposta: “A altitude de La Paz vai de 3250 a 4 mil metros acima do
nível do mar...” “Então, a 4 mil metros, a água vai ferver a 86°C. RESOLUÇÃO:
Temperaturas acima de 74°C são consideradas suficientes para matar O aumento de pressão na superfície da água provoca sua ebulição a uma
temperatura maior.
a maior parte dos micróbios..." Resposta: B
(In WOLKE, R. L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência
na cozinha. Rio de Janeiro: J Zahar, 2002.)
Com base nas informações contidas no texto e considerando que, ao
nível do mar, a água pura entra em ebulição a uma temperatura de
100°C, pode-se concluir que, a cada 300 metros acima da referência do
mar, a temperatura de ebulição da água diminui em média, aproxima-
damente:
a) 0,05°C b) 1,05°C c) 0,06°C
d) 1,16°C e) 0,02°C

338 –
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testados, o mais adequado para ser usado como trocador de calor no


MÓDULO 7 ralo é o :
a) cobre. b) alumínio. c) CPVC. d) aço.
TRANSMISSÃO DE CALOR
RESOLUÇÃO:
1. (UFPE) – Uma pessoa, cuja pele está a 36º C, está usando uma A água quente do chuveiro deve pré aquecer a água fria que irá ser utiliza-
roupa de frio de 5 mm de espessura, em um ambiente que está a 11º C. da. Assim, o cano, no trocador de calor deve ser o melhor condutor possível.
O material de que é feito a roupa tem condutividade térmica de Do texto, temos que o melhor condutor é o cobre.
Resposta: A
5,0 . 10–5 cal/(s cm ºC). Calcule a quantidade de calor, por unidade de
área, perdida pela pele desta pessoa em uma hora. Dê a resposta em
cal/cm2.

RESOLUÇÃO:
3. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – Um estudante ca-
Lei de Fourier
minha descalço em um dia em que a temperatura ambiente é de 28ºC.
Q KAΔθ Em um certo ponto, o piso de cerâmica muda para um assoalho de
Φ = ––– = –––––––
Δt L madeira, estando ambos em equilíbrio térmico. O estudante tem então
a sensação de que a cerâmica estava mais fria que a madeira. Refletindo
Assim: um pouco, ele conclui, corretamente, que
Q K Δθ Δt a) a sensação de que as temperaturas são diferentes de fato representa
––– = ––––––––
A L a realidade física, uma vez que a cerâmica tem uma capacidade
calorífica menor que a madeira.
Portanto: b) a sensação de que as temperaturas são diferentes representa a
5,0 . 10–5. (36 – 11) . 3600

Q cal realidade física, uma vez que a cerâmica tem uma capacidade
––– = –––––––––––––––––––––– –––––
A 5 . 10–1 cm2 calorífica menor que a madeira.
c) a sensação de que as temperaturas são diferentes de fato representa
Q a realidade física, uma vez que a condutividade térmica da cerâmica
––– = 9 cal/cm2
A é maior que a da madeira.
d) a sensação de que as temperaturas são diferentes não representa a
Resposta: 9 cal/cm2 realidade física, uma vez que a condutividade térmica da cerâmica
é maior que a da madeira.
e) não há elementos físicos suficientes para afirmar se a sensação
térmica corresponde ou não à realidade, uma vez que para tanto
seria necessário saber os calores específicos da cerâmica, da ma-
deira e também da pele humana.
2. (UFV-MG) – Um engenheiro criou um chuveiro que pré-aquece a
água no ralo antes que ela chegue à resistência do chuveiro. A água RESOLUÇÃO:
quente que cai do chuveiro, ao passar pelo ralo, entra em contato com A sensação sentida não representa a realidade física. Os dois pisos estão à
o cano que fornece água fria para o chuveiro. Nesse ralo há um tubo em mesma temperatura. O piso de cerâmica apresenta condutividade maior,
forma de espiral cuja função é proporcionar a troca de calor, como se retirando calor mais rápido do pé do estudante, dando a sensação de que
está mais frio.
observa no esquema abaixo.
Resposta: D

Chuveiro
Entrada de elétrico
água fria

Torneira
Água quente

Água
pré-aquecida

Trocador
de calor

Para aumentar a troca de calor no ralo, o engenheiro testou vários


materiais. Usou o CPVC que é isolante térmico e, em ordem crescente
de condutividade térmica, o aço, o alumínio e o cobre. Dos materiais

– 339
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4. (UFPR-MODELO ENEM) – Quando um corpo que está a uma 5. Usando a teoria de transmissão de calor que você aprendeu,
determinada temperatura cede calor a outro corpo ou ao meio que o analise as afirmativas dadas a seguir e dê como resposta a soma
circunda, ocorre um fenômeno chamado transmissão de calor. Em daquelas que você considera corretas.
relação ao fenômeno da transmissão de calor, preencha a coluna abaixo (01) A sensação de frio que uma pessoa sente está relacionada à
fazendo a associação com as afirmativas encontradas a seguir. rapidez com que ela perde calor para o meio ambiente.
( ) Condução. (02) Um pássaro eriça suas penas no inverno para manter ar entre elas,
( ) Convecção forçada. evitando, assim, que haja transferência de calor do seu corpo para
( ) Convecção natural. o meio ambiente.
( ) Radiação. (04) Nas mesmas condições, um corpo escuro absorve maior
1. Forma predominante de transmissão de calor que pode ocorrer no quantidade de radiação térmica do que um corpo claro.
vácuo por meio de ondas eletromagnéticas, em uma determinada (08) Entre as paredes de vidro de uma garrafa térmica (Vaso de
faixa de comprimento de onda, emitidas por um corpo. Dewar) faz-se vácuo para evitar trocas de calor com o meio
2. Forma predominante de transmissão de calor que ocorre numa bar- ambiente, por condução e por convecção.
ra metálica devido ao aumento da energia cinética de suas partí- (16) Uma garrafa térmica, com café quente em seu interior, deve
culas, causada por uma excitação térmica em uma de suas permanecer bem fechada para evitar trocas de calor com o meio
extremidades. externo, por convecção.
3. Forma predominante de transmissão de calor em que uma partícula (32) Numa geladeira doméstica, as prateleiras devem ser grades vaza-
fluida em contato com uma superfície aquecida absorve calor e das para permitirem a condução do calor dos alimentos para o
torna-se menos densa, afastando-se então da superfície aquecida, congelador.
dando lugar a uma outra partícula fluida mais fria, que repetirá o (64) O congelador de uma geladeira doméstica fica sempre na parte
processo da primeira, e assim por diante. superior para receber o ar aquecido que, por convecção, leva a
4. Forma predominante de transmissão de calor em que um ventilador energia térmica absorvida dos corpos.
provoca o contato e o deslocamento de um fluido sobre uma
superfície aquecida. RESOLUÇÃO:
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da coluna da (01) VERDADEIRA
(02) VERDADEIRA
direita, de cima para baixo. O ar é péssimo condutor de calor.
a) 2 – 4 – 3 – 1. b) 4 – 2 – 3 – 1. c) 1 – 3 – 2 – 4. (04) VERDADEIRA
d) 2 – 4 – 1 – 3. e) 4 – 1 – 2 – 3. Os corpos claros refletem a maior parte da energia radiante inciden-
te.
RESOLUÇÃO: (08) FALSA
(2) CONDUÇÃO O vácuo impede a transmissão de calor por condução.
Forma predominante de transmissão de calor que ocorre numa barra No vácuo não existe a convecção. Para evitar a saída de energia
metálica devido ao aumento da energia cinética de suas partículas, térmica por convecção, basta fechar bem a garrafa.
causada por uma excitação térmica em uma de suas extremidades. (16) VERDADEIRA
(4) CONVECÇÃO FORÇADA (32) FALSA
Forma predominante de transmissão de calor em que um ventilador As grades vazadas permitem que o ar transite dentro da geladeira,
provoca o contato e o deslocamento de um fluido sobre uma superfície permitindo que o calor chegue ao congelador através da convecção.
aquecida. (64) VERDADEIRA
(3) CONVECÇÃO NATURAL Resposta: 87
Forma predominante de transmissão de calor em que uma partícula
fluida em contato com uma superfície aquecida absorve calor e torna-
se menos densa, afastando-se então da superfície aquecida, dando lugar
a uma outra partícula fluida mais fria, que repetirá o processo da
primeira, e assim por diante.
(1) RADIAÇÃO
Forma predominante de transmissão de calor que pode ocorrer no
vácuo por meio de ondas eletromagnéticas, em uma determinada faixa
de comprimento de onda, emitidas por um corpo.
Resposta: A
MÓDULO 8
ESTUDO DOS GASES PERFEITOS

1. 20 litros de um gás perfeito estão confinados no interior de um


recipiente hermeticamente fechado, cuja temperatura e a pressão
valem, respectivamente, 27º C e 60 Pa. Considerando R, constante
geral dos gases, igual a 8,3 J/mol.K, determine, aproximadamente, o
número de mols do referido gás.
a) 1,5 . 10–4
b) 4,8 . 10-4
c) 6,2 . 10-4
d) 8,1 . 10-4

340 –
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RESOLUÇÃO: a) diminuiu 20%. b) diminuiu 25%.


Equação de Clapeyron c) diminuiu 80%. d) aumentou 20%.
pV = nRT e) aumentou 80%.
J
Atenção que, se R = 8,3 –––––– , o sistema de unidades a ser utilizado é o
molK RESOLUÇÃO:
Lei de Boyle - Mariotte
SI.
p1 V1 = p2 V2
Assim:
V = 20 = 20 . 10–3m3 Assim :
T = 27ºC = 300K
p1. ( 50 – 30) = p2 ( 50 – 25 )
Portanto:
60 . 20 . 10–3 = n . 8,3 . 300 20
p2 = ––– p1 = 0,80 p1
25
n ≅ 4,8 . 10–4 mol
A pressão diminui 20%.
Resposta: B Resposta: A

2. (UFPE) – Um gás ideal sofre uma transformação isotérmica,


em que a sua pressão dobra. Pode-se afirmar que, nessa transformação,
o seu volume: 4. (UFOP-MG) – Um gás ideal, contido em um recipiente in-
a) quadruplica. b) dobra. deformável de 10 L e hermeticamente fechado, está a 40ºC, suportando
c) mantém-se constante. d) cai pela metade. uma pressão de 2 atm. A temperatura do gás é elevada até atingir 80ºC.
e) cai à sua quarta parte. a) Qual o tipo de transformação sofrido pelo gás no processo descrito
acima?
RESOLUÇÃO: b) Calcule a pressão final do gás.
Na transformação isotérmica a temperatura permanece constante. c) Esboce o gráfico da pressão versus temperatura absoluta da
Assim, a partir da equação de Clapeyron, temos:
transformação descrita.
pV = nRT
Sendo: RESOLUÇÃO:
nRT = constante
a) Se o recipiente é indeformável, seu volume permanece constante.
Vem:
Assim, a transformação é isométrica ou isocórica.
pV = constante
e b) Na transformação isométrica usamos a Lei de Charles
p1V1 = p2V2 p1 p2
––– = –––
relação estabelecida pela Lei de Boyle e Mariotte. T1 T2
Assim:
Portanto:
p1 . V1 = 2p1 . V2 2 atm p2
–––––––––––– = –––––––––––
(40 + 273)K (80 + 273)K
V1
V2 = –––––
2 2 p2
––– = ––––––
313 353
Nas transformações isotérmicas as variações da pressão e do volume
ocorrem na razão inversa. Atenção que a massa do gás deve permanecer
constante. p2 ≅ 2,26 atm
Resposta: D
c) Na Lei de Charles, transformações isométricas, temos:
p = KT
Assim, graficamente, vem:

3. (VUNESP) – No setor de enfermagem de um hospital, uma en- p


fermeira, preparando o medicamento a ser administrado a um paciente,
introduz a agulha de uma seringa num frasco de volume 50m que
contém, inicialmente, 30 m do medicamento. Coleta 5 m do
medicamento e em, seguida, retira a agulha, sem que tenha entrado ou
saido ar de dentro do frasco. Considerando que o ar dentro do frasco T (K)
se comporte como um gás ideal e que sua temperatura tenha permane-
cido constante durante um processo, pode-se afirmar que a pressão Respostas: a) isométrica ou isocórica b) 2,26 atm c) gráfico
dentro do frasco, devido à retirada do medicamento,

– 341
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5. (UFU-MG-MODELO ENEM) – O recipiente abaixo contém um a) Qual a temperatura do ar (em Celsius) no interior dos pneus, no
certo volume V de gás ideal a uma temperatura T e Pressão P. final da viagem, se os mesmos expandiram de 5%?
b) De acordo com o fabricante, os pneus podem aumentar um máximo
de 8% em seu volume. Se no final da viagem, essa situação extrema
de volume foi atinginda, com a temperatura em aproximadamente
378K, qual o valor limite da pressão dos pneus (em atm)?
NOTE E ADOTE:
Equação de Clapeyron
pV = nRT 1,0 atm = 1,0 . 105 N/m2

As paredes do cilindro são adiabáticas e o fundo fixo do cilindro é feito Lei Geral dos Gases
Conversão Kelvin para Celsius
de material diatérmico ( isto é, permite trocas de calor com o meio p0 V0 p1 V1 θc = T(K) – 273
externo). Na parte superior do cilindro, há um êmbolo móvel, cujo –––––– = ––––––
T0 T1
atrito com a parede do cilindro deve ser desprezado. Em um dado
instante, é fornecida uma quantidade de calor Q no cilindro, aque-
cendo-se o gás ideal. Ao mesmo tempo, pequenas esferas de massa m RESOLUÇÃO:
são colocadas lentamente no êmbolo superior, como mostrado na figura a) Lei geral dos gases
acima. p0 V 0 p1 V1 150 . V 160 . 1,05V
–––––– = –––––– ⇒ –––––––––– = ––––––––––
Sabendo-se que o gás sofre uma expansão e, com base no processo aci- T0 T1 (27,0 + 273) T2
ma, assinale a alternativa que melhor representa o caminho no
diagrama de pressão em função do volume do gás. T2 = 336 K ⇒ T2 = 63°C
a) P b) P

b) Lei Geral dos Gases


p0 V0 p1 V1 150 . V p2 . 1,08V
–––––– = –––––– ⇒ –––––––––– = ––––––––––
T0 T1 (27,0 + 273) 378
V V
kN
p2 = 175 ––––– = 1,75 . 105 N/m2 = 1,75 atm
m2
c) P d) P
p2 = 1,75 atm

Respostas : a) 63ºC
b) 1,75 atm

V V

RESOLUÇÃO:
1) O gás recebe energia térmica pelo fundo do cilindro. A temperatura
aumenta, passando de uma isoterma mais próxima dos eixos para outra 2. (FUVEST-SP) – Em um “freezer”, muitas vezes, é difícil repetir a
mais afastada dos eixos. abertura da porta, pouco tempo após ter sido fechado, devido à
2) Se o êmbolo sobe, o volume do gás aumenta. diminuição da pressão interna. Essa diminuição ocorre porque o ar que
3) Se esferas de massa m são colocadas na parte superior do êmbolo, o entra, à temperatura ambiente, é rapidamente resfriado até a
peso delas provoca um aumento de pressão no gás. temperatura de operação, em torno de –18°C. Considerando um
Assim, o gráfico que representa essa transformação é o C. “freezer” doméstico, de 280 L, bem vedado, em um ambiente a 27°C
Resposta: C
e pressão atmosférica P0, a pressão interna poderia atingir o valor
mínimo de
a) 35 % de P0 b) 50 % de P0 c) 67 % de P0
MÓDULO 9 d) 85 % de P0 e) 95 % de P0
Considere que todo o ar no interior do “freezer”, no
ESTUDO DOS GASES PERFEITOS instante em que a porta é fechada, está à temperatura
do ambiente.
1. Após o término das aulas, a família da aluna Maria Eduarda,
preparou seu automóvel para as merecidas férias. Calibrou os pneus RESOLUÇÃO:
com uma pressão de 150 kN/m2. No momento da calibração a tem- Da lei geral dos gases perfeitos:
peratura ambiente e dos pneus era de 27,0ºC. Todos subiram e partiram
p0V0 p1V1
para a viagem. Chegando ao destino, os pneus apresentaram um ––––– = –––––
aumento de pressão, passando para 160 kN/m2. T0 T1
Considerando o ar como um gás ideal, determine o que está sendo pe-
dido a seguir. V 0 = V1

342 –
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p0 p1 4. (UEM-PR) – Uma determinada mistura gasosa ocupa um volume


––––––––– = –––––––––– de 5,6 litros a –73ºC e 1 atm de pressão. Considerando que essa
(27 + 273) (–18 + 273)
mistura se comporta como um gás ideal e que possui massa molar
média igual a 16,4 g.mol-1 , qual é a densidade desse gás?
p0 p1 (Considere a constante R = 0,082 amt  mol–1K–1.)
––––– = –––––
300 255 a) 1000 g.cm–3 b) 0,001 g.cm–3
c) 1,0 g.cm –3 d) 22,4 g.cm–3
e) 16,4 g.cm –3
255
p1 = ––––– p0 = 0,85p0
300 RESOLUÇÃO:
Aplicando-se a equação de Claperyon, temos:

p1 = 85% de p0 pV = nRT

m
Resposta: D pV = –––– RT
M
Assim:
m pM
μ = –––– = –––––
V RT
Substituindo-se os valores fornecidos, vem:
1 . 16,4
μ = –––––––––––––––– (g / )
3. (UNESP-SP) – Em um dia em que se registrava uma temperatura 0,082 . (–73 + 273)
ambiente de 27°C, um balão de festa foi cheio com ar, cuja densidade μ = 1 g/ = 1 . 10–3g/cm3
era de 1,3 kg/m3. Foi medida uma diferença de massa entre o balão
vazio e cheio de 7,8g. μ = 0,001 g/cm3
a) Qual o volume, em litros, do balão cheio? Resposta: B
b) Considerando o ar como um gás ideal, qual seria o seu volume se,
depois de cheio, ele fosse guardado numa câmara fria a – 23°C, sem
variar a pressão e o número de partículas em seu interior?

RESOLUÇÃO:
m
a) d = ––
V

7,8 . 10–3 5. (UNIP-SP) – O gráfico a seguir representa a densidade μ em fun-


1,3 = –––––––––– V1 = 6,0 . 10–3 m3 = 6,0
ção da pressão p, em uma transformação isotérmica, para uma dada
V1
massa m de oxigênio e uma dada massa M de hidrogênio, ambos
b) Da equação geral dos gases perfeitos, temos: supostos com comportamento de um gás perfeito.
p2V2
As experiências são feitas com cada um deles em recipientes separados
p1V1
–––––– = –––––– e a temperatura mantida constante é a mesma para os dois gases.
T2 T1

Sendo p1 = p2 , vem:
V2 6,0 . 10 –3
––––––––– = –––––––––
(273 – 23) (273 + 27)

V2 = 5,0 . 10 –3 m3 ⇒ V2 = 5,0

Respostas: a) V1 = 6,0 b) V2 = 5,0 Assinale a opção correta:


a) Não podemos identificar qual dos gases (A ou B) é o oxigênio
porque não conhecemos a relação entre as massas M e m.
b) O gás A é o hidrogênio.
c) O gás A é o oxigênio.
d) O gráfico proposto é absurdo, pois as duas semirretas deveriam
coincidir.
e) O gráfico proposto é absurdo, pois a densidade de um gás não varia
com a pressão.

– 343
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RESOLUÇÃO: 2. (UFPR) – Uma amostra de um gás considerado perfeito é levada do


Aplicando-se a equação de Clapeyron, temos: estado A ao estado C, segundo a transformação ABC indicada na figura
abaixo:
pV = nRT

m P (105 N/m2)
pV = –––– RT
M
B C
Assim: 12

m pM
μ = ––– = ––––––
V RT

No gráfico observamos que


μ

μ
–– > –– ⇒ μA > μB 3
p A p B
A
O coeficiente angular do gráfico do gás A é maior que o do gás B. V (m3)
Portanto: 0,5 0,8

––––
RT
pM
A
> ––––
RT
pM
B
Sabendo-se que 1 cal = 4,18 J, o trabalho realizado pelo gás durante a
mas: transformação será aproximadamente de :
pA = pB (pressões iguais) a) 86,1 kcal. b) 8,61 kcal. c) 0,861 kcal.
d) 0,861 cal. e) 0,00861 cal.
TA = TB
RESOLUÇÃO:
Então: Na transformação AB o volume do gás permanece constante, sendo nulo o trabalho
trocado.
MA > MB
τAB = 0
A massa molar do oxigênio é 16g e do hidrogênio 1 g. Na transformação BC, o trabalho é determinado pela área abaixo do
Podemos afirmar que: gráfico:
C
gás A ⇒ oxigênio τBC = [área] B
gás B ⇒ hidrogênio τAB = 12 . 105 . (0,8 – 0,5) (J)
Reposta: C τAB = 3,6 . 105J

Assim:

τABC = τAB + τBC


τABC = 3,6 . 105J

MÓDULO 10 Transformando a unidade joule para caloria, temos:


3,6 . 10 5
τABC = ––––––– (cal)
TERMODINÂMICA I 4,18

1. (OBF) – A necessidade de economizar energia e as pesquisas para a τABC ≅ 86,1.10 3 cal


produção de energias limpas e de recursos renováveis são assuntos
constantemente abordados na televisão e nos jornais. Assinale a τABC ≅ 86,1 kcal
alternativa que apresenta uma fonte de energia não renovável:
Resposta: A
a) luz solar b) ventos c) marés
d) petróleo e) quedas d’água

RESOLUÇÃO:
A energia não renovável é aquela que, após ter sido obtida, o sistema não
poderá mais fornecer energia do mesmo tipo.
Assim, das alternativas podemos ficar com o petróleo. Após sua queima,
não vamos mais obter energia com o que restou.
Resposta: D

344 –
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3. (UFTM-MG) – O diagrama P x V mostra três transformações 4. (UECE) – Um gás, encerrado em uma câmara, sofre uma evolução
AB, BC e CD, sofridas por uma massa constante de gás ideal. termodinâmica, percorrendo o ciclo ABCA, conforme o diagrama
abaixo. O módulo do trabalho trocado pelo gás, ao completar o ciclo,
P (105 N/m2) vale, em joules:
B A
5
P (N/m2)
40
C B
2 D 30
C
20

V (10-3 m3) 10
0 2 3 6 A
V (m3)
1 2 3 4
Sabendo-se que a temperatura do sistema no estado B vale 500 K,
determine: a) 10 b) 20 c) 30 d) 60
a) a temperatura do sistema, em kelvin, no estado D;
b) o trabalho realizado pelas forças de pressão na transformação de A RESOLUÇÃO:
para D. Ciclo no sentido anti-horário, o gás recebe trabalho do meio externo.
τ = [área interna ao ciclo]
ciclo
RESOLUÇÃO:
a) Utilizando-se a Lei Geral dos Gases podemos afirmar que : (4 – 1) . (30 – 10)
τciclo = ––––––––––––––––
2
(J)
pB VB pD VD
–––––– = ––––––
TB TD
τciclo = – 30J τciclo = 30J
Assim:
5 . 105. 2 . 10–3 2 . 105. 6 . 10-3 Resposta: C
––––––––––––– = ––––––––––––––
500 TD
Obs.: Como o trabalho é recebido o sinal que deveria acompanhar o
5 6
––––– = ––––– valor da resposta é o sinal negativo (τciclo = –30J)
500 TD

TD = 600K

b) No diagrama igual pressão x volume o trabalho trocado pelo gás é


numericamente igual à área abaixo do gráfico.
τAD = τAB + τBC + τCD
B D
τAD = [área]A + 0 + [área] C
τAD = [5 . 105. (2 – 3) . 10–3 + 2 . 105. (6 – 2 ) . 10–3](J)
τAD = [–5 . 102 + 8 . 102](J)
τAD = 3 . 102 J

Respostas: a) 600K
b) 3 . 102 J

– 345
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FRENTE 3 – ELETRICIDADE E MECÂNICA

4. (EFOMM) – Suponha que o flash de uma certa câmera digital


MÓDULO 1 somente possa ser disparado quando o capacitor em paralelo com sua
microlâmpada de xenônio acumula 20 quatrilhões de elétrons.
CORRENTE ELÉTRICA Sabendo-se que sua descarga dura 1 décimo de segundo, a intensidade
da corrente de descarga (em ampères) é de, aproximadamente:
1. (UEL-PR) – Pela secção reta de um condutor de eletricidade, a) 0,032 b) 0,038 c) 0,047 d) 0,058 e) 0,066
passam 12C a cada minuto. Nesse condutor, a intensidade da corrente Dado: carga elétrica elementar e = 1,6 . 10– 19C
elétrica, em ampères, é igual a quatrilhão = 1015
a) 0,08 b) 0,20 c) 5,0 d) 7,2 e) 12 RESOLUÇÃO:
n = 18 . 1015 elétrons Δt = 0,10s e = 1,6 . 10– 19C
RESOLUÇÃO:
Q 12C Q n.e 20 . 1015 . 1,6 . 10–19
De i = ⎯⎯ , vem: i = ⎯⎯ ⇒ i = 0,20A i = ––– ⇒ i = ––––– ⇒ i = –––––––––––––––––––– (A)
Δt 60s Δt Δt 0,10

Resposta: B i = 320 . 10–4(A)


i = 0,032A

Resposta: A
2. (UFSM-RS) – Uma lâmpada permanece acesa durante 5 minutos
por efeito de uma corrente de 2A, fornecida por uma bateria. Nesse in-
tervalo de tempo, a carga total (em C) que atravessou o seu filamento é:
a) 0,40 b) 2,5 c) 10 d) 150 e) 600

RESOLUÇÃO:
Q 5. Uma carga +q move-se em um anel metálico circular de raio R com
i = ⎯⎯ ⇒ Q = i . Δt ⇒ Q = 2 . 5 . 60 (C) ⇒ Q = 600C
Δt uma velocidade escalar V.
Resposta: E
R

3. (FUVEST) – Medidas elétricas indicam que a superfície terrestre


tem carga elétrica total negativa de, aproximadamente, 600.000
coulombs. Em tempestades, raios de cargas positivas, embora raros, A intensidade de corrente média em um ponto da circunferência é:
podem atingir a superfície terrestre. A corrente elétrica desses raios
pode atingir valores de até 300.000 A. Que fração da carga elétrica total qR qV qV 2πqR
a) ––– b) ––– c) –––– d) ––––– e) 2πqRV
da Terra poderia ser compensada por um raio de 300.000 A e com V R 2πR V
duração de 0,5 s?
a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 1/10 e) 1/20 RESOLUÇÃO:
Cálculo do intervalo de tempo para que a carga q dê uma volta completa
RESOLUÇÃO: no anel.
A intensidade de corrente média i produzida pelo raio é dada por:
ΔQ 2πR 2πR
i = ––– , em que ΔQ é a quantidade de carga elétrica da Terra “com- V = ––––– ⇒ Δt = –––––
Δt Δt V
pensada” pelo raio. Assim,
ΔQ = i Δt Q q qV
i = ––– ⇒ i = –––––– ⇒ i ⇒ i = –––––
ΔQ = 3,0 . 105 . 0,50 (C) Δt 2πR 2πR
–––––
V
ΔQ = 1,5 . 105 C
Resposta: C
Obtém-se a fração pedida fazendo-se:
ΔQ 1,5 . 105
–––––––– = ––––––––
QTerra 6,0 . 105

ΔQ 1
–––––––– = –––
QTerra 4

Resposta: C

346 –
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b) Interligue corretamente os dois fios entre a lâmpada e a bateria e


MÓDULO 2 indique o sentido convencional da corrente elétrica.
PROPRIEDADE GRÁFICA E TENSÃO ELÉTRICA

1. No gráfico da intensidade instantânea da corrente elétrica em


função do tempo, a área é numericamente igual à quantidade de carga
elétrica que atravessa a secção transversal do condutor no intervalo de
tempo Δt.
RESOLUÇÃO:
a) Nas montagens 1 e 3 a lâmpada está corretamente ligada e se acenderá. Na
montagem 2, a bateria foi colocada em curto-circuito pois ligaram o polo
positivo ao polo negativo através dos dois fios.
b) Veja a figura. O sentido conven-
cional da corrente é saindo do polo
positivo da bateria e retornando ao
polo negativo após atravessar a
lâmpada.

Em um condutor metálico, mediu-se a intensidade da corrente elétrica e


verificou-se que ela variava com o tempo, de acordo com o gráfico a
seguir:

Determine, entre os instantes 0 e 6,0s, a quantidade de carga elétrica 3. Relativamente a geradores elétricos, assinale verdadeiro ou falso:
que atravessa uma seção transversal do condutor. I. Uma bateria de 6,0V é equivalente a quatro pilhas de 1,5V,
conectadas em série.
RESOLUÇÃO: II. Na etiqueta de uma bateria está inscrito o valor 1600mAh (miliam-
N base . altura 6,0 . 10 père hora). Este número representa a carga elétrica da bateria.
Q = Área = –––––––––––– = ––––––– ⇒ Q = 30C
2 2 III.Uma bateria de celular de 3600mAh está sendo recarregada com
uma corrente elétrica de intensidade de 360mA. Para recarregá-la
Resposta: Q = 30C
totalmente, bastam 2,0 horas.
Assinalando verdadeira (V) e falsa (F), obtemos, respectivamente:
a) V-V-V b) V-F-V c) V-V-F
d) F-F-V e) F-F-F

RESOLUÇÃO .
I. VERDADEIRA. Basta fazermos 4 . 1,5V = 6,0V
II. VERDADEIRA. Miliampère hora (mAh) significa: (mA) . (h). Sendo
que: miliampère é a medida da intensidade de corrente elétrica
hora é a medida do tempo
Sabemos que Q = i. Δt
Portanto, miliampère multiplicado por hora é a carga elétrica.
III.FALSA.
3600mAh = 360mA . Δt ⇔ Δt =10h
Resposta C
2. As montagens abaixo, indicam três tentativas de se acender uma
lâmpada de 12 V a uma bateria.
a) Para cada uma delas responda se a lâmpada está corretamente liga-
da e poderá se acender.

– 347
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4. O circuito abaixo é constituído de uma bateria B de 12V ligada a RESOLUÇÃO:


duas lâmpadas L1 e L2, e uma chave interruptora Ch. a)
U=R.i
1,5 = R . 0,50
1,5V
R = ––––– ⇒ R = 3,0Ω
0,50A

a) Represente esquematicamente os circuitos utilizando os símbolos: b)


U=R.i
12 = 3,0 . i
bateria
i = 4,0A
lâmpadas
Ch

chave interruptora

b) No circuito, com a chave Ch aberta quais lâmpadas estão acesas?

RESOLUÇÃO:
a) Temos os circuitos:

b) No circuito, com a chave Ch aberta, nenhuma lâmpada estará acesa.


2. (UFRN-MODELO ENEM) – Um eletricista instalou uma cerca
elétrica no muro de uma residência. Nas especificações técnicas do
sistema, consta que os fios da cerca estão submetidos a uma diferenca
de potencial 1,0 . 104V em relação à Terra.
O eletricista calculou o valor da corrente que percorreria o corpo de
uma pessoa adulta caso esta tocasse a cerca e recebesse uma descarga
elétrica.
Sabendo-se que a resistência elétrica média de um adulto é de
2,0 . 106Ω e utilizando-se a lei de Ohm, o valor calculado pelo eletri-
cista para tal corrente, em ampère, deve ser:
a) 2,0 . 102 b) 5,0 . 10–3 c) 5,0 . 103 d) 2,0 . 10–2
MÓDULO 3
RESOLUÇÃO:
Da 1.ª Lei de Ohm, temos:
RESISTORES E LEIS DE OHM U=R.i
1,0 . 104 = 2,0 . 106 . i ⇒ i = 0,50 . 10–2A ⇒ i = 5,0 . 10–3A
1. Nas figuras abaixo, um resistor ôhmico está ligado a uma bateria. Resposta: B
Cada uma delas apresenta uma “voltagem” diferente.

a) Calcule o valor da resistência elétrica sabendo que a intensidade da


corrente que atravessa o resistor é de 0,50A no primeiro circuito.
Indique o sentido convencional da corrente.
b) Sendo o mesmo resistor do item (a) calcule a intensidade de
corrente que “circula” no segundo circuito elétrico e indique o seu
sentido convencional.

348 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 349

3. (FATEC) – Componente de um circuito elétrico, os resistores têm RESOLUCÃO


a função de dissipar energia, controlar a intensidade da corrente elétrica  3,0
a) R = ρ ––– = 4,8 . 10–7 . ––––––––– = 2,0Ω
que atravessa um condutor e modificar a impedância de um circuito. A
7,2 . 10–7
Em um resistor ôhmico, mantido a uma temperatura constante, a
diferença de potencial V aplicada é diretamente proporcional à b) Observemos que, mantida a área da secção transversal, a resistência é
intensidade de corrente i que o atravessa. proporcional ao comprimento do fio

R = ρ ––
A
Duplicando o comprimento do fio, dobra a sua resistência elétrica. Por-
tanto, R = 4,0Ω.

Analisando no gráfico os intervalos compreendidos entre os pontos A,


B, C e D, aquele que garante que o resistor obedece às Leis de Ohm é 5. (UFTM-MODELO ENEM) – No comércio, os fios condutores
a) AB. b) BC. c) CD. d) BD. e) AD. são conhecidos por números de uma determinada escala. A escala mais
usada é a AWG. Um fio muito usado em instalações elétricas é o
RESOLUÇÃO:
Resistor ôhmico é aquele que obedece à Lei de Ohm, ou seja: a resistência número 12 AWG. Sua secção reta tem área S = 3,4 mm2. Considerando
elétrica permanece constante e a tensão elétrica U é proporcional à que a resistividade média do cobre a 20ºC é ρ = 1,7 . 10–8 Ω.m, para
intensidade da corrente elétrica que o atravessa. que sua resistência elétrica seja igual a 240Ω, qual comprimento um fio
U=R.i 12 de cobre deve ter em metros?
Graficamente se tem:

No caso, apenas no trecho BC o comportamento foi linear.


Resposta: B

RESOLUÇÃO:
Da 2.a lei de Ohm, vem:

R = ρ –––
A

1,7 . 10–8 . 
240 = ––––––––––––
3,4 . 10–6
4. Com um fio metálico, constituído de uma liga denominada cons-
tantan, de 3,0m de comprimento, deseja-se construir um resistor ôhmico. 3,4 . 10–6 . 240
 = ––––––––––––– (m) ⇒  = 4,8 . 104m
A secção transversal do fio é circular e regular e sua área mede 1,7 . 10–8
7,2 . 10–7 m2. A resistividade do constantan, encontrada em tabelas de
eletricidade, é ρ = 4,8 . 10–7. Ω .m.
a) Determine o valor da resistência elétrica construída.
b) Se duplicarmos o comprimento desse fio, qual será o novo valor da
resistência elétrica?
NOTE E ADOTE
A resistência elétrica de um fio metálico cilíndrico regular, cons-
tituído por uma substância de resistividade igual a ρ é dada pela 2.ª
Lei de Ohm:

R = ρ ––
A
Em que:  = comprimento do fio; A = área da secção transversal.

– 349
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4.
MÓDULO 4
RESISTORES – ASSOCIAÇÃO

Para as associações a seguir, determine a resistência equivalente entre


os extremos A e B:
1.

RESOLUÇÃO:
R 6,0Ω
Rp = ⎯ ⇒ Rp = ⎯⎯⎯ ⇒ Rp = 2,0Ω
n 3

RESOLUÇÃO:
5. (UNIFOA) – A resistência equivalente entre os terminais A e B no
Rs = 6,0Ω + 8,0Ω + 3,0Ω ⇒ Rs = 17Ω circuito representado na figura abaixo é de:
a) 2,0R b) 2,5R c) 3,0R d) 3,5R e) 4,0R

2.

RESOLUÇÃO:

RESOLUÇÃO:
produto 12 . 6,0
Rp = ⎯⎯⎯⎯ ⇒ Rp = ⎯⎯⎯⎯ (Ω) ⇒ Rp = 4,0Ω
soma 12 + 6,0

R 5R
Req = R + –– + R ⇒ Req = –––– = 2,5R
2 2

Resposta: B

3.
6. (PUC-RJ) – Três resistores idênticos são colocados de tal modo
que dois estão em série entre si e ao mesmo tempo em paralelo com o
terceiro resistor. Dado que a resistência efetiva é de 2Ω, quanto vale a
resistência de cada um destes resistores em Ohms (Ω)?
a) 100Ω b) 30Ω c) 1Ω d) 10Ω e) 3Ω

RESOLUÇÃO:
A situação proposta está esquematizada abaixo:
R R
RESOLUÇÃO:
R R
Rp = ⎯ ⇒ Rp = ⎯
n 2

350 –
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2R . R 2R2 Portanto, a alternativa C nos mostra a associação correta para que o jovem
Req = –––––––– = –––– obtenha resistência elétrica igual à de seu chuveiro.
2R + R 3R Resposta: C
2R
2 = ––––
3

R = 3Ω

Resposta: E

7. (UNESP-MODELO ENEM) – Um jovem estudante universitário, MÓDULO 5


ao constatar que o chuveiro da sua república havia queimado, resolveu
usar seus conhecimentos de física para consertá-lo. Não encontrando RESISTORES – ASSOCIAÇÃO
resistor igual na loja de ferragens, mas apenas resistores com o dobro 1. Quando um fio ideal é ligado aos dois terminais de um resistor, ele
da resistência original da de seu chuveiro, o estudante teve que se constitui num curto-circuito. A corrente elétrica passa toda pelo
improvisar, fazendo associação de resistores. Qual das alternativas “curto”, desviando-se do resistor:
mostra a associação correta para que o jovem obtenha resistência igual
à de seu chuveiro? R

No circuito abaixo, há três resistores, sendo que um deles está em


curto-circuito. Determine a resistência equivalente e esquematize o
caminho da corrente elétrica.

RESOLUÇÃO:
Como os resistores comprados tinham valor igual ao dobro da resistência
original, vem: RESOLUÇÃO:
O resistor de 8,0Ω está em curto-circuito e, portanto, não é percorrido por
corrente elétrica. Ele pode ser retirado do circuito.

Esquema das correntes:

O valor da resistência equivalente vale 2,0Ω

– 351
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2. (UNIFOA) – Em cada uma das associações abaixo, temos três re- 4. (UNICAP-PE) – A resistência equivalente da associação da figu-
sistores iguais de resistência 11Ω. Uma fonte mantém entre A e B uma ra abaixo é:
d.d.p. de 330V. A intensidade de corrente em cada associação vale,
respectivamente,

RESOLUÇÃO:

a) 10A, 20A e 30A. b) 30A, 20A e 10A.


c) 10A, 15A e 20A. d) 30A, 15A e 10A.
e) 10A, 15A e 30A.

RESOLUÇÃO:
1.º Caso: nenhum resistor em curto-circuito:

U = Req . i1 ⇒ 330 = 33 . i ⇒ i1 = 10A 1 1 1 1


–––– = –––– + –––– + ––––
Req 3,0 6,0 2,0
2.º Caso: o primeiro resistor está em curto-circuito:
1 2,0 + 1,0 + 3,0 Req = 1,0Ω
U = Req . i2 ⇒ 330 = 22 . i2 ⇒ i2 = 15A –––– = ––––––––––––– ⇒
Req 6,0
3.º Caso: os dois primeiros resistores foram curto-circuitados:

U = Req . i3 ⇒ 330 = 11 . i3 ⇒ i3 = 30A

Resposta: E

3. (EFOA-MG) – Os valores das correntes i1, i2 e i3 no circuito a


seguir são, respectivamente:
5. (FMTM-MG-MODELO ENEM) – É comum, em circuitos elétri-
cos, que um fio passe sobre o outro sem que haja contato elétrico, sendo
a indicação dessa situação, no esquema elétrico do circuito, dada por
um pequeno arco no ponto em que haverá sobreposição. Utilizando
resistores de 100Ω, o professor desejava que seus alunos montassem o
circuito indicado a seguir e posteriormente medissem, com seus
ohmímetros, o valor da resistência equivalente entre os pontos A e B.
Um aluno desatento, interpretando erradamente o salto de um fio sobre
a) 3,33 A, 1,67 A e zero
o outro, montou seu circuito unindo os dois fios em um ponto comum.
b) zero, zero e 1,00 A
c) 33,3 A, 16,7 A e zero
d) 0,33A, 0,17A e zero
e) zero, zero e 1,20A

RESOLUÇÃO:
Os resistores de 3,00Ω e 6,00Ω estão em curto-circuito e portanto não são
atravessados por corrente elétrica. Portanto, i1 = i2 = zero.
Temos o circuito:

U = R . i3
12,0 = 10,0 i3

i3 = 1,20A

Resposta: E
Como consequência, a resistência equivalente de seu circuito, em Ω,
resultou
a) 25 b) 50 c) 100 d) 200 e) 500

352 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 353

RESOLUÇÃO: a) as características fundamentais desse tipo de associação.


Circuito do aluno desatento: b) a intensidade da corrente em R1 e R2.
c) a tensão elétrica U1 no resistor R1.

RESOLUÇÃO:
a) 1) Todos os resistores são percorridos pela mesma corrente elétrica.
2) A tensão elétrica total é a soma das tensões parciais.
U = U1 + U2
3) Req = R1 + R2 + …

b)

U = Rs . i ⇒ 40 = 25 . i ⇒ i = 1,6A

c) U1 = R1 . i ⇒ U1 = 15 . 1,6 ⇒ U1 = 24V

2. Na associação esquematizada, pedem-se:

a) as características fundamentais desse tipo de associação.


b) os valores de i2 e R2.
Req = 100Ω
RESOLUÇÃO:
Resposta: C a) 1) A ddp é a mesma para todos os resistores.
2) A intensidade de corrente elétrica total é igual à soma das
intensidades parciais.
I = i1 + i2
1 1 1
3) –––– = ––– + ––– + …
MÓDULO 6 Req R1 R2

6,0 = 2,0 + i2 ∴ i2 = 4,0A


RESISTORES – ASSOCIAÇÃO b) I = i1 + i2

R2i2 = R1i1 R2 . 4,0 = 12 . 2,0 ∴ R2 = 6,0Ω

1. Para a associação esquematizada, pedem-se:

– 353
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 354

3. A diferença de potencial U em função da intensidade da corrente i, Assim:


para dois resistores ôhmicos, de
resistências R1 e R2, está repre-
U1 = R1 i1
8 = 1 i1  i1 = 8A

sentada no gráfico ao lado.


Os resistores são associados em
série e a associação é subme-
U2 = R2 i2
8 = 2 i2  i2 = 4A
tida a uma tensão de 120V. A
intensidade da corrente que
percorre os resistores é igual a:
a) 0,20A b) 0,40A
U3 = R3 i3
8 = 4 i3  i3 = 2A

c) 0,60A d) 0,80A Resposta: E


e) 1,0A

RESOLUÇÃO:

{ U = R1 . i

20 = R1 . 0,20 ∴ R1 = 100Ω

{ U = R2 . i

20 = R2 . 0,40 ∴ R2 = 50Ω
5. (UNESP) – A figura representa uma associação de três resistores,

{ U = (R1 + R2) . i

120 = (100 + 50) . i ∴ i = 0,80A


todos de mesma resistência R.

Resposta: D

Se aplicarmos uma tensão de 6 volts entre os pontos A e C, a tensão a


que ficará submetido o resistor ligado entre B e C será igual a
a) 1 volt b) 2 volts c) 3 volts
d) 4 volts e) 5 volts

RESOLUÇÃO:
O circuito pode ser esquematizado como se segue:

4. (UNIVERSIDADE METODISTA) – Uma corrente elétrica de R/2 R 3R/2


intensidade 14A percorre um fio de resistência desprezível e, num dado C
A B C A
instante, se ramifica em três fios, alimentando resistores em paralelo i i i
com resistências de 1Ω, 2Ω e 4Ω, respectivamente.
Cálculo da intensidade total da corrente elétrica (i)
UAC = RAC . i

3R . i ⇒ i = 12
6 = ––– –––
2 3R

Cálculo da tensão elétrica entre os pontos B e C

12 (V) ⇒
UBC = RBC . i ⇒ UBC = R . ––– UBC = 4V
3R
Desprezando-se possíveis perdas, o valor da intensidade da corrente Resposta: D
elétrica em cada fio após a ramificação será, respectivamente, de
a) 2A, 4A e 8A b) 8A, 2A e 4A c) 16A, 8A e 4A
d) 4A, 2A e 1A e) 8A, 4A e 2A

RESOLUÇÃO:
Cálculo da Req:
1 1 1 1 1 1 1 4
–––– = ––– + ––– + ––– = ––– + ––– + ––– = ––– Ω
Req R1 R2 R3 1 2 4 7

4
Utotal = Req . itotal ⇒ Utotal = ––– . 14 (V) ⇒ Utotal = 8V
7

354 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 355

2. (UDESC) – No circuito representado pelo esquema abaixo, o


MÓDULO 7 amperímetro e o voltímetro são ideais.

AMPERÍMETRO E VOLTÍMETRO

1. (UFJF) – O amperímetro e o voltímetro são instrumentos utilizados


para medir correntes e diferenças de potencial elétricas, respectiva-
mente. O amperímetro deve ser inserido num ponto do circuito elétrico,
para ser atravessado pela corrente. O voltímetro deve ser usado em
uma conexão em paralelo com o componente elétrico cuja diferença
de potencial se deseja medir. Ambos os instrumentos não devem As leituras do amperímetro e do voltímetro são, respectivamente,
interferir nos resultados da medida. Utilizando como base essas a) 37,5A e 52,5V b) 15A e 90V c) 9,0A e 54V
informações, responda aos itens abaixo: d) 7,5A e 45V e) 3,75A e 22,5V
a) Faça um diagrama que represente um circuito elétrico fechado, no
qual circule uma corrente, contendo simbolicamente uma bateria, RESOLUÇÃO:
um resistor, um amperímetro para medir a corrente do circuito e um Leitura de A: i total
voltímetro para medir a diferença de potencial no resistor, indicando U = Req . i
no circuito o sentido convencional da corrente. (Em seu diagrama, 90 = 10 . i
use os símbolos definidos abaixo.) i = 9,0A
Leitura de V: ddp no resistor de
6,0Ω em paralelo com V.
U’ = R . i ⇒ U’ = 6,0 . 9,0

U’ = 54V
b) Qual deve ser a resistência elétrica interna do amperímetro para que
ele não afete, de maneira significativa, o valor da corrente a ser Resposta: C
medida?
c) Qual deve ser a resistência elétrica interna do voltímetro para que
ele não afete, de maneira significativa, o valor da diferença de
potencial a ser medida?

RESOLUÇÃO:
a)

b) A resistência elétrica do amperímetro deve ser pequena quando


comparada com as demais resistências elétricas do circuito. A queda de
potencial na resistência do amperímetro deve ser praticamente zero, no
caso ideal (RA = 0). 3. (UNICAMP) – No circuito da figura, A é um amperímetro de
c) De maneira oposta ao amperímetro, a resistência elétrica do voltímetro resistência nula, V é um voltímetro de resistência infinita.
deve ser elevada quando comparada à resistência a qual o voltímetro
será associado em paralelo. Deseja-se, ao se inserir um voltímetro em
um circuito elétrico, que a corrente elétrica não seja desviada de seu
percurso original. Para que tal fato ocorra, a resistência elétrica do
voltímetro deve ser elevada, no caso ideal (RV → ∞).

a) Qual a intensidade da corrente medida pelo amperímetro?


b) Qual a tensão elétrica medida pelo voltímetro?
c) Quais os valores das resistências R1 e R2?

– 355
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RESOLUÇÃO: 24
a) Leitura de A itotal = ––––– (A) ⇒ Itotal = 3,0A
8,0
i = 10,0 + 2,0 i = 12,0A
b) Leitura de V A leitura do amperímetro será:
U = 100V itotal 3,0
LA = ––––– = –––– = 1,0A
3 3
c) U = R1 . i1

100 = R1 . 10,0 ∴ R1 = 10,0Ω A leitura do voltímetro será a própria fem (LV = 24V). O voltímetro está
ligado diretamente nos terminais da fonte.
U = R2i2

100 = R2 . 2,0 ∴ R2 = 50,0Ω

4. (UFU) – É dado um circuito elétrico contendo cinco resistores de


dois tipos diferentes RA e RB. O circuito é alimentado por uma fonte
ideal com uma f.e.m. (ε) igual a 24 V. Um amperímetro A e um 5. (FEI) – Mantendo-se a ddp constante entre A e B, ao se colocar
voltímetro V encontram-se ligados ao circuito, conforme esquema uma fonte de calor para aquecer o resistor constituído de um metal,
abaixo. podemos afirmar que
a) a corrente não sofrerá alteração.
b) a resistência não sofrerá alteração.
c) a corrente irá aumentar.
d) a resistência irá diminuir.
e) a corrente irá diminuir.

RESOLUÇÃO:
Ao aquecermos um metal (puro), sua resistividade aumenta. Sendo

R = ρ ––––, temos, em consequência, um aumento da resistência R do
A
resistor.
Se RA = 12Ω e RB = 8,0Ω, determine: De U = Ri, sendo U constante, concluímos que i diminui.
a) a leitura no voltímetro. Resposta: E
b) a leitura no amperímetro.

RESOLUÇÃO:

RA
___ = 4,0W
3

e = 24V

RB
___ = 4,0W
2

ε
itotal = –––––
∑R

356 –
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RESOLUÇÃO:
MÓDULO 8
GERADORES ELÉTRICOS E LEI DE POUILLET

1. (UCMG) – Uma bateria de automóvel apresenta a curva caracte-


rística ao lado. A f.e.m. e a resistência in-
terna da bateria valem, respectivamente,
a) 12V; 8,0Ω
b) 3,0V; 4,0Ω
c) 3,0V; 3,0Ω
d) 12V; 3,0Ω N 5–2 3
tg β = rint = ––––– = ––– = 0,5Ω
e) 24V; 6,0Ω 8–2 6

rint = 0,5Ω

Fazendo uso do ponto A do gráfico, temos


RESOLUÇÃO: U=E–ri
U = E – ri 5 = E – 0,5 (2)

i=0⇒U=E E = 6V

Logo, E = 12V

N 12
r = tgθ = ––––
4,0

r = 3,0Ω

Resposta: D

3. (UEL-PR) – A diferença de potencial obtida nos terminais de um


gerador em circuito aberto é 12 volts. Quando esses terminais são
colocados em curto-circuito, a corrente elétrica fornecida pelo gerador
é 5,0 ampères. Nessas condições, a resistência interna do gerador é,
em ohms, igual a
a) 2,4 b) 7,0 c) 9,6 d) 17 e) 60

RESOLUÇÃO:
A mencionada ddp do gerador com o circuito aberto é a sua fem. Portanto
E = 12V.
2. (UFV) – Um resistor variável R é ligado a uma fonte de corrente E 12
icc = ––– ⇒ 5,0 = ––– ⇒ r = 2,4Ω
contínua, de força eletromotriz ε e resistência interna rint, constantes, r r
configurando um circuito fechado de corrente total i. Para diferentes
Resposta: A
valores de R, são medidas a corrente total do circuito i e a diferença de
potencial de saída V da fonte. O gráfico abaixo apresenta algumas
dessas medidas efetuadas.

Determine a força eletromotriz ε e a resistência interna rint da fonte.

– 357
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 358

4. Para determinar a resistência r de uma pilha, de força eletromotriz


ε = 1,50V, um estudante monta o circuito abaixo. Ele utiliza um MÓDULO 9
resistor de resistência R, um voltímetro V e um amperímetro A.
GERADORES ELÉTRICOS E LEI DE POUILLET

1. (MARINHA DO BRASIL-MODIFICADO) – No circuito ao lado,


o amperímetro acusa uma corrente de
30mA. Nessa condição, quanto vale, em
volts, a f.e.m. fornecida pelo gerador E, em
volt?
a) 12 b) 15 c) 18
d) 21 e) 24

Com a chave S fechada na posição (1), o voltímetro e o amperímetro RESOLUÇÃO:


fornecem, respectivamente, as seguintes leituras: 1,45V e 0,50A. E E
i = ––– ⇒ 30 . 10–3 = –––– ⇒ E = 12V
Considerando o voltímetro e o amperímetro como sendo ideais e a ∑R 400
resistência dos fios conectores desprezível,
a) calcule a resistência interna r da pilha; Resposta: A
b) calcule a resistência R;
c) faça uma previsão de qual será a leitura no voltímetro quando a
chave S estiver aberta, justificando sua resposta;
d) determine as leituras no amperímetro e no voltímetro quando a
chave S estiver fechada na posição (2).

RESOLUÇÃO:
a) Com a chave em (1): U = E – r i
1,45 = 1,50 – r . 0,50 ⇒ r . 0,50 = 0,05 ⇒ r = 0,10Ω
b) U=Ri
1,45 = R . 0,50 ⇒ R = 2,9Ω
2. Determine a intensidade da corrente elétrica que atravessa o gerador
c) Com a chave S aberta, teremos o gerador em circuito aberto e
AB nos casos:
a) A chave ch está aberta.
U = ε = 1,50V b) A chave ch está fechada.
0 c) Os pontos C e D são ligados por um fio de resistência nula e a chave
ou U = E – ri ch está fechada.
U = ε = 1,50V d) Construa, também, a curva característica do gerador.

d) Na posição 2, o gerador estará em curto-circuito e, assim:

e
ε 1,50
LV = U = 0 i = icc = ––– = –––– = 15A
r 0,10

RESOLUÇÃO:
a) Chave aberta

E 24
i = ⎯⎯ ⇒ i = ⎯⎯⎯⎯ (A) ⇒ i = 6,0A
ΣR 1,0 + 3,0

b) Chave fechada

358 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 359

E 24 4. No circuito elétrico mostrado a seguir, qual deverá ser o valor da


I = ⎯⎯ = ⎯⎯ I = 8,0A
resistência elétrica R para que o amperímetro ideal registre uma
ΣR 3,0
corrente elétrica de 2,0A?
c) Neste caso, o gerador fica em curto-circuito:
E E 24
i = ⎯⎯ ⇒ i = ⎯⎯ ⇒ i = ⎯⎯ (Α) i = 24A
ΣR R 1,0
d) Curva característica do gerador:

a) 5,5Ω b) 4,5Ω c) 3,5Ω d) 2,5Ω e) 1,5Ω

RESOLUÇÃO:

Cálculo de i2:
U3,0Ω = U6,0Ω

3. (UFRRJ) – No circuito representado abaixo, a força eletromotriz 3,0Ω . 2,0A = 6,0Ω . i2


do gerador vale E = 30V e a sua resistência interna vale r = 0,5Ω. i2 = 1,0A

Cálculo de i:
i = i1 + i2 = 3,0A
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– = 2,0Ω
3,0 + 6,0

Lei de Pouillet:
E
i = ––––
A intensidade da corrente elétrica que passa pelo resistor de 5,0Ω vale: ΣR
a) 0,5A b) 1,0A c) 1,5A d) 3,0A e) 3,5A 12
3,0 = ––––––––––––– R = 1,5Ω
2,0 + R + 0,5
RESOLUÇÃO:
Lei de Pouillet
Resposta: E
E
i = ––––
ΣR
30
i = –––––
10

i = 3,0A

Resposta: D

– 359
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Fechando-se a chave Ch, temos:


MÓDULO 10 Pela Lei de Pouillet, calculamos I, que é a
indicação do amperímetro.
GERADORES ELÉTRICOS E LEI DE POUILLET
E
I = ––––
∑R
1. Quando dois resistores de resistências 3,0Ω e 6,0Ω são associados
em paralelo e a associação ligada aos terminais de um gerador de f.e.m.
14V, a intensidade de corrente que passa pelo gerador é de 4,0A. A re- 6,0 6,0 . 103
I = –––– (A) = ––––––––– mA
sistência interna do gerador é: 15 15
a) 0,5Ω b) 0,8Ω c) 1,0Ω d) 1,5Ω e) 2,0Ω
I = 400mA

Resposta: D

RESOLUÇÃO:

3,0 . 6,0
Rp = –––––––– = 2,0Ω
3,0 + 6,0

3. Considere o circuito abaixo, no qual R são resistores de resistência


Lei de Pouillet: 15Ω e B uma bateria de f.e.m. 36V e resistência interna 2,0Ω. Qual a
E 14 intensidade de corrente no resistor R1 = 30Ω?
i = –––– ⇒ 4,0 = –––––– ⇒ r = 1,5Ω
∑R 2,0 + r

Resposta: D

RESOLUÇÃO:
2. (MACKENZIE-SP) – No circuito elétrico abaixo, o gerador e o
amperímetro são ideais. Com a chave ch aberta, o amperímetro acusa
a medida 300 mA.

E 36
i = ––––– i = ––– i = 3,0A
∑R 12

i
Fechando a chave, o amperímetro acusará a medida: i1 = i2 = i3 = ––– = 1,0A
3
a) 100 mA b) 200 mA c) 300 mA
d) 400 mA e) 500 mA

RESOLUÇÃO:

Com a chave Ch aberta, temos, de acordo com


a Lei de Pouillet:
E E
i = –––– ⇒ 0,300 = –––– ⇒ E = 6,0V
∑R 20

360 –
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4. No circuito representado na figura abaixo, temos um gerador


ideal de força eletromotriz E = 10V, e dois resistores em que MÓDULO 11
R1 = 4,0Ω e R2 = 8,0Ω. Sabendo-se que a queda de potencial no
resistor R3 é igual a 6,0V, determine, em ohms, o valor de R3.
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES

1. (FATEC-MODELO ENEM) – Um rádio utiliza 4 pilhas de 1,5V


e resistência interna de 0,50Ω cada uma. Considerando que as pilhas
estão associadas em série, a força eletromotriz (f.e.m.) e a resistência
equivalente são, respectivamente:
a) 1,5V e 2,0Ω b) 6,0V e 0,75Ω c) 6,0V e 0,25Ω
d) 1,5V e 0,50Ω e) 6,0V e 2,0Ω

RESOLUÇÃO:

RESOLUÇÃO: Es = 4 . E = 4 . 1,5(V) = 6,0V


Sendo 10V a tensão total e 6,0V a rs = 4 . r = 4 . 0,50(Ω) = 2,0Ω
queda de potencial em R3, resta para Resposta: E
R1 e R2 uma tensão de 4,0V.
U 4,0
i1 = –––– = ––––– (A) = 1,0A
R1 4,0

U 4,0
i2 = ––– = ––––– (A) = 0,50A
R2 8,0
i = i1 + i2 = 1,5A UR = R3 . i 6,0 = R3 . 1,5 R3 = 4,0Ω
3

2. (FUVEST-MODELO ENEM) – Seis pilhas ideais e iguais, cada


uma com diferença de potencial E, estão
ligadas a um aparelho, com resistência
elétrica R, na forma esquematizada na figura.
5. (UNIRP-SP) – No circuito abaixo, a leitura do amperímetro Nessas condições, a corrente medida pelo
ideal será: amperímetro A ideal, colocado na posição
a) 2E/13R b) E/8R c) E/4R indicada, é igual a
d) 3E/4R e) E/2R a) E/R b) 2E/R c) 2E/3R
d) 3E/R e) 6E/R

RESOLUÇÃO:
Como as pilhas são ideais e também o amperímetro é ideal, o resistor R
está submetido a uma tensão elétrica 2E e é percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade:
2E
I = ––––
R

Resposta: B
RESOLUÇÃO:

Pelo fato de termos um amperímetro ideal (RA = 0):

Lei de Pouillet:

E
i = ––––
4R
3. A figura esquematiza três pilhas idênticas, de força eletromotriz
1,5V e resistência interna 0,1Ω.

Resposta: C

A corrente elétrica que atravessa a lâmpada L tem intensidade 0,9A. A


resistência elétrica da lâmpada é igual a:
a) 1,2Ω b) 2,5Ω c) 3,7Ω d) 4,2Ω e) 4,7Ω

– 361
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RESOLUÇÃO: 5. (OPF) – Duas pilhas iguais, cada uma com fem ε = 1,5V e
resistência interna r = 0,50Ω, são associadas em série e em paralelo.
Cada associação é ligada a um resistor de 2,0Ω, conforme as figuras.
Determine a intensidade da corrente no resistor em cada uma das
associações.

Lei de Pouillet:
E
i = ––––
∑R

4,5
0,9 = —––––– RESOLUÇÃO:
0,3 + R Ao serem ligadas em série, temos:
Eeq = 1,5 + 1,5 = 3,0 V
R = 4,7Ω
Eeq 3,0
Resposta: E ia = –––– = –––– (A)
∑R 2,5

ia = 1,2 A

Ao serem ligadas em paralelo, temos:

E’eq = 1,5 V
4. Na associação dada, a resistência R do reostato varia de 0Ω a 20Ω
E’eq 1,5
e o fusível F, suporta intensidade de corrente máxima de 3,0A.. ib = –––– = –––– (A)
∑R 2,5

ib = 0,60A

MÓDULO 12
RECEPTORES ELÉTRICOS
Determine o valor de R para o qual o fusível fica na iminência de
queimar. 1. (CEFET) – Quando colocamos a bateria do telefone celular para
ser carregada, esta e o recarregador funcionam, respectivamente, como
RESOLUÇÃO: a) gerador e gerador. b) gerador e receptor.
c) receptor e gerador. d) receptor e receptor.
Lei de Pouillet:
RESOLUÇÃO:
E 24
i = –––– ∴ 3,0 = –––––––– ∴ A bateria do celular vai receber energia elétrica do recarregador.
∑R 3,0 + R Logo, a bateria do celular é receptor e o recarregador é gerador.
Resposta: C
R = 5,0Ω

2. Um motor elétrico está conectado a uma rede elétrica de 127V. Esse


motor possui resistência interna de 3,0Ω. Ao ligarmos o motor, a
corrente elétrica que nele circula tem intensidade de 9,0A. Determine
a sua força contra-eletromotriz.

RESOLUÇÃO:
U=E+r.i 127 = E + 3,0 . 9,0 E = 100V

362 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 363

3. No circuito abaixo, a intensidade da corrente e o seu sentido são, 5. (UFPel) – No circuito mostrado na figura abaixo, temos uma
respectivamente: associação de resistores ligados a duas baterias cujas f.e.m. são
a) 7,0A; horário b) 4,0A; horário ε1 = 6,0V e ε2 = 24,0V, e cujas resistências internas são respectiva-
c) 3,0A; anti-horário d) 3,0A; horário mente r1 = 1,0Ω e r2 = 2,0Ω.
e) 7,0A; anti-horário

RESOLUÇÃO:
E – E’
i = ––––––––
ΣR

96 – 12 De acordo com seus conhecimentos sobre Eletrodinâmica e com o


i = –––––––– texto, analise cada uma das seguintes afirmativas.
12
I) O sentido da corrente elétrica é determinado pela f.e.m. de maior
i = 7,0A sentido horário valor; portanto, no circuito, a corrente tem sentido horário.
Resposta: A II) No circuito da bateria com ε1 a corrente está passando do polo
positivo para o negativo; desta forma, essa bateria está funcionando
4. (MACKENZIE-SP) – Um gerador elétrico, um receptor elétrico e como um receptor (gerador de f.c.e.m.).
um resistor são associados, convenientemente, para constituir o circuito III) A intensidade da corrente elétrica no circuito é de 2,0A.
a seguir. IV) O valor da diferença de potencial entre os pontos A e B é de 12V.
Dessas afirmativas, estão corretas apenas
a) III e IV. b) I e II. c) I, III e IV.
d) II e IV. e) II e III.

RESOLUÇÃO:
I – ERRADA. De fato, no circuito fornecido, a f.e.m. de maior valor irá
determinar o sentido da corrente elétrica, porém, ε2 > ε1 e a corrente
circulará no sentido anti-horário.

II – CORRETA
A bateria E1 atua como receptor sendo percorrido por corrente elétrica
que circula do polo positivo para o negativo.
O amperímetro A e o voltímetro V são ideais e, nas condições em que
foram insertos no circuito, indicam, respectivamente: III – CORRETA
a) 83,3 mA e 3,0 V b) 375 mA e 0,96 V ε2 – ε1
i = ––––––––
c) 375 mA e 13,5 V d) 75 mA e 0,48 V ∑R
e) 75 mA e 2,7 V
24 – 6,0
i = –––––––––––––––––– (A)
2,0 + 4,0 + 1,0 + 2,0

RESOLUÇÃO: 18
1) Os geradores estão em oposição e o sentido da corrente é imposto pela i = –––– = 2,0A
9,0
maior força eletromotriz (9,0V).
Isto implica que o sentido da corrente elétrica é horário. IV – ERRADA
UAB = RAB i
2) A intensidade de corrente elétrica (I) é dada por:
UAB = 2,0 x 2,0 (V)
E1 – E2 9,0 – 6,0
I = –––––––– = –––––––– (A) I = 0,075A = 75mA UAB = 4,0 V
Rtotal 40
Resposta: E
3) A indicação do voltímetro corresponde à tensão elétrica (ddp) nos
terminais do resistor de 36Ω.

U = R . i ⇒ U = 36 . 0,075 (V) ⇒ U = 2,7V

Resposta: E

– 363
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3. (UNICAMP) – A perda da audição decorrente do avanço da idade


MÓDULO 13 leva à utilização de aparelhos auditivos, cuja finalidade é amplificar
sinais sonoros na faixa específica de frequência da deficiência auditiva,
ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA facilitando o convívio do idoso com os demais membros da família.
E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR Um esquema simplificado de um aparelho amplificador é representado
abaixo.
1. (VUNESP) – Estão em teste equipamentos capazes de utilizar a
energia produzida pelo movimento do corpo humano para fazer
funcionar aparelhos elétricos ou carregar baterias. Um desses equi-
pamentos, colocado no tênis de uma pessoa, é capaz de gerar energia
elétrica em uma taxa de até 0,02 watts com o impacto dos passos. Isso
significa que a energia que pode ser aproveitada do movimento é, em
média, de
(Jornal da Ciência, SBPC)

a) 0,02 watts por segundo. b) 0,02 joules por passo.


c) 0,02 watts por caminhada. d) 0,02 joules por segundo. Considere que uma onda sonora provoque uma diferença de potencial
e) 0,02 calorias por passo. no circuito de entrada do aparelho amplificador igual a Ve = 10 mV e
que a diferença de potencial de saída Vs é igual a 50 vezes a de entrada
RESOLUÇÃO: Ve.
0,02J Sabendo que a potência elétrica no circuito de saída é Ps = 0,3 mW
0,02W = –––––
s calcule a corrente elétrica iS no circuito de saída.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
Sendo a tensão elétrica de saída cinquenta vezes maior do que a de entrada,
temos:
2. (UFTM) – Após um mês de incansáveis ... apaga a luz!..., ... desliga Vs = 50Ve
o chuveiro!... a esposa comunica ao marido a redução de 130 kWh no
consumo mensal de energia. Não dando o braço a torcer, o marido Vs = 50 . (10mV)
atribui ao sucesso da economia o fato de não mais se ter deixado acesa Vs = 500mV
durante a noite aquela lâmpada de 100 W do corredor, que sua esposa
achava indispensável ficar acesa. Apesar de o não uso dessa lâmpada A intensidade de corrente elétrica is é dada por:
ter contribuído para a economia obtida, ela jamais poderia ter sido a
única responsável, uma vez que, com a energia economizada, essa Ps = is Vs
lâmpada poderia permanecer ininterruptamente acesa por, aproxima-
Ps 0,3 mW
damente, is =
––––
=
–––––––
a) 33 dias. b) 38 dias. c) 46 dias. Vs 500 mV
d) 54 dias. e) 61 dias.
is = 6,0 . 10–4 A
RESOLUÇÃO:
O intervalo de tempo pode ser determinado por:
Ee = P . Δt
130kWh = 0,1kW . Δt
Δt = 1300h
1300
Δt = ––––– ≅ 54,17 dias
24

Resposta: D

364 –
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4. (UFJF) – O gráfico mostra a potência elétrica, em kW, consumida b) Com 20min por dia, teremos, mensalmente um funcionamento de 10h.
na residência de um morador da cidade de Juiz de Fora, ao longo do
Ee = P . t Ee = 2,42kW . 10h Ee = 24,2kWh
dia. A residência é alimentada com uma voltagem de 120V. Essa
residência tem um disjuntor que desarma, se a corrente elétrica c) O custo dessa energia será dado por:
ultrapassar um certo valor, para evitar danos na instalação elétrica. Por
C = 24,2 . R$ 0,30 C = R$ 7,26
outro lado, esse disjuntor é dimensionado para suportar uma corrente
utilizada na operação de todos os aparelhos da residência, que somam
uma potência total de 7,20kW.
10

8
Potência (kW)

2 MÓDULO 14
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA
Tempo (hora) E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR
a) Qual é o valor máximo de corrente que o disjuntor pode suportar?
b) Qual é a energia em kWh consumida ao longo de um dia nessa 1. (UERJ) – Três lâmpadas, L1, L2 e L3, com as mesmas
residência? características, são ligadas a uma fonte ideal de tensão, dispostas em
c) Qual é o preço a pagar por um mês de consumo, se o 1 kWh custa três diferentes arranjos.
R$ 0,50? I

RESOLUÇÃO:
a) O disjuntor é dimensionado para suportar uma potência total de L1 L2 L3
7,20kW, assim:
Ptotal = itotal . Utotal II III
7,2 . 103 = itotal . 120
L1
L1
itotal = 60A
L2
b) Analisando o gráfico, temos:
L2 L3
Edia = 4,0kW (2,0h) + 6,0kW (2,0h) + 2,0kW (2,0h) L3
Edia = 8,0kWh + 12kWh + 4,0kWh

Edia = 24kWh A alternativa que indica a ordenação adequada das potências consu-
midas pelos arranjos é:
c) No mês: Emês = 30 Edia = 30 . 24 = 720kWh a) PI > PIII > PII b) PI > PII > PIII
1,0kWh ––––– 0,50 c) PIII > PII > PI d) PIII > PI > PII
720kWh ––––– x
x = 360,00 RESOLUÇÃO:
U2
custo: R$ 360,00 P = ––––
Req

R R 3
Req = ––– ; Req = 3R ; Req = ––– + R = ––– R
1 3 2 3 2 2

Req < Req < Req


1 3 2

5. (FEI-Adaptado) – Na plaqueta metálica de identificação de um aque- Assim,


cedor de água, estão anotadas a tensão, 220V, e a intensidade da corrente
elétrica, 11A. P1 > P3 > P2
a) Qual é a potência elétrica dissipada pelo aquecedor? Resposta: A
b) Qual é o consumo de energia elétrica mensal sabendo que perma-
nece ligado, em média, 20min por dia?
c) Sabendo que o quilowatt-hora custa R$ 0,30, determine o custo da
energia elétrica que ele consome mensalmente.

RESOLUCÃO:
a) P = U . i P = 220 . 11 (W) P = 2420W

– 365
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2. (UEA) – No circuito representado na figura, duas lâmpadas Chave seletora a ser


idênticas de resistência elétrica R são ligadas em paralelo a uma bateria ligada em A, B ou C
de resistência interna desprezível. Suponha que a resistência elétrica
dos fios de ligação seja desprezível. Nessa situação, o circuito dissipa
uma potência elétrica P. O

Chuveiro
A C elétrico
B
R R R R
220V

R R
R

Se uma das lâmpadas queimar, a potência elétrica dissipada pelo


circuito passa a ser
a) zero. b) um quarto de P. c) a metade de P. a) A – quente; B – morno; C – muito quente
d) o dobro de P. e) o triplo de P. b) A – quente; B – muito quente; C – morno
c) A – muito quente; B – morno; C – muito quente
RESOLUÇÃO: d) A – morno; B – quente; C – muito quente
Situação I: e) A – morno; B – muito quente; C – quente
U2
P = ––––
R/2 RESOLUÇÃO:
2U2 Em uma residência, a tensão elétrica U é mantida constante (no caso,
P = –––– (1) U2
R 220V); portanto, devemos usar a expressão P = ––– para analisar
R
Situação II: como a potência P varia com a resistência R : P é inversamente proporcional
U2 R
P’ = –––– (2) a R. Na posição B, temos Req = ––– (mínima), que corresponde à tempera-
R
2
De 1 e 2 tura muito quente. Na posição C, temos Req = 2R (máxima), que corres-
ponde à temperatura menor: morno.
P
P’ = ––– Resposta: B
2

Resposta: C

4. (OLIMPÍADA PAULISTA DE FÍSICA) – Em laboratório,


podemos usar o circuito abaixo para estudar a condutividade elétrica de
3. Nos chuveiros elétricos, transformamos energia elétrica em energia soluções aquosas.
térmica em virtude do efeito Joule que ocorre quando a corrente elétrica
atravessa o resistor do chuveiro.
A temperatura da água está ligada à potência elétrica do chuveiro que Lâmpada
vai depender da resistência elétrica de seu resistor. 120V - 60W
Sendo U a tensão elétrica utilizada (110V ou 220V), I a intensidade da
corrente elétrica e R a resistência elétrica do resistor, a potência P é
dada pelas relações:
U2
P = UI = RI2 = ––– 127V
R Copo

Uma chave seletora pode ocupar as posições A, B ou C indicadas na Líquido


figura que correspondem, não respectivamente, às posições de morno,
quente ou muito quente para a temperatura desejada para o banho.
Escolhendo a equação adequada para o cálculo da potência P, assinale Ao se acrescentar um determinado soluto ao líquido contido no copo,
a opção correta que faz a associação entre as posições A, B e C e a a lâmpada acende, consumindo a potência elétrica de 60W. Nessas
temperatura desejada para a água. circunstâncias, a resistência da solução corresponde a cerca de:
a) 14Ω b) 28Ω c) 42Ω d) 56Ω e) 70Ω

366 –
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RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Se a lâmpada opera com potência de 60W, ela está sob tensão de 120V e é A água será aquecida por 80% da energia elétrica dissipada pelo resistor,
percorrida por uma corrente elétrica de intensidade: assim:

P 60W 0,80 Ee = Q


I = ––– = –––– = 0,5A
U 120V 0,80 P . Δt = mcΔθ

Como a tensão elétrica total é de 127V, a tensão elétrica suportada pela U2 . Δt = mcΔθ
0,80 –––
solução aquosa é de 7,0V e a sua resistência é dada por:
R
U 7,0V
R = ––– = –––– ⇒ R = 14Ω (110)2 . 60 = 1000 . 4 . 80
0,80 . –––––
I 0,5A
R
Resposta: A
R ≅ 1,8Ω
5. (UNESP) – A tabela relaciona as diferenças de potencial a que um
resistor é submetido, com as intensidades de corrente elétrica que o
atravessam.
V (V) i (A)
10 2
2. (FUVEST) – Segundo uma obra de ficção, o Centro Europeu de
20 4 Pesquisas Nucleares, CERN, teria recentemente produzido vários
30 6 gramas de antimatéria. Sabe-se que, na reação de antimatéria com igual
quantidade de matéria normal, a massa total m é transformada em
40 8
energia E, de acordo com a equação E = mc2, onde c é a velocidade da
Determine, em joule, a energia dissipada em uma hora por esse resistor, luz no vácuo.
quando submetido a uma diferença de potencial igual a 100 V. a) Com base nessas informações, quantos joules de energia seriam
produzidos pela reação 1g de antimatéria com 1 g de matéria?
RESOLUÇÃO: b) Supondo que a reação matéria-antimatéria ocorra numa fração de
Da tabela fornecida, percebe-se que a tensão (V) e a intensidade de corrente segundo (explosão), a quantas “Little Boy” (a bomba nuclear
elétrica (i) são grandezas diretamente proporcionais, ou seja, o resistor em
lançada em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945) corresponde a
questão é do tipo ôhmico (R = cte), no intervalo fornecido na tabela.
energia produzida nas condições do item a)?
Para U = 10V, temos i = 2A, assim: c) Se a reação matéria-antimatéria pudesse ser controlada e a energia
U=R.i produzida na situação descrita em a) fosse totalmente convertida
10 = R . 2 ⇒ R = 5Ω em energia elétrica, por quantos meses essa energia poderia suprir
as necessidades de uma pequena cidade que utiliza, em média, 9
Para U = 100V e R = 5Ω (supondo-se R cte), temos:
MW de potência elétrica?
U2 (100)2
P = –––– = –––––– (W) = 2 000W NOTE E ADOTE:
R 5
1 MW =106 W.
A energia elétrica será dada por: A explosão de “Little Boy” produziu 60 × 1012 J
Ee = P . Δt (15 quilotons).
1 mês ≅ 2,5 × 106 s.
Ee = 2 000 . 3600 (J)

Ee = 7,2 . 106 J velocidade da luz no vácuo, c = 3,0 x 108 m/s.


Indique a resolução da questão. Não é suficiente apenas escrever as
respostas.
MÓDULO 15
RESOLUÇÃO:
a) m = 2g = 2 . 10–3kg
ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA c = 3,0 . 108m/s
E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR E = m c2
E = 2 . 10–3 . (3,0 . 108)2 J

1. (UNESP) – Um estudante de física construiu um aquecedor elétrico E = 1,8 . 1014J


utilizando um resistor. Quando ligado a uma tomada cuja tensão era
de 110 V, o aquecedor era capaz de fazer com que 1 litro de água, b) 1 “Little Boy” ⎯→ 60 . 1012 J
inicialmente a uma temperatura de 20°C, atingisse seu ponto de n ←⎯ 180 . 1012J
ebulição em 1 minuto. Considere que 80% da energia elétrica era 180 . 1012
n = ––––––––– “Little Boys”
dissipada na forma de calor pelo resistor equivalente do aquecedor, que 60 . 1012
o calor específico da água é 1 cal/(g · °C), que a densidade da água
vale 1 g/cm3 e que 1 caloria é igual a 4 joules. Determine o valor da n = 3 “Little Boys”
resistência elétrica, em ohms, do resistor utilizado.

– 367
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 368

c) Potência utilizada na pequena cidade: 4. (OPF-MODELO ENEM) – As lâmpadas incandescentes se


P = 9MW = 9 . 106W originaram da primeira lâmpada elétrica prática, inventada por Thomas
Energia produzida na interação matéria-antimatéria:
Alva Edison, em 1879. Na lâmpada incandescente, a luz é gerada pelo
E = 1,8 . 1014J
Sendo aquecimento do filamento até a incandescência. Quanto mais quente o
E filamento, mais eficiente ele é na conversão da eletricidade em luz.
E = P . Δt ⇒ Δt = –––
P Contudo, quando o filamento opera muito quente a sua vida é
encurtada, assim, o projeto de cada lâmpada é um equilíbrio entre
1,8 . 1014 J
eficiência e vida. A eficiência luminosa de uma lâmpada é definida
Δt = ––––––––– ⇒ Δt = 2 . 107s como a quantidade de luz emitida (medida em lumens) dividida pela
9 . 106W
potência da lâmpada (medida em watts) e é expressa em lumens por
watt. Observe o gráfico abaixo:
Calculando o tempo em meses:
3400
1 mês ⎯→ 2,5 . 106s 3200

de Cor (Kelvin)
Temperatura
3000
x ←⎯ 2 . 107s 2800
2600
2 . 107 20 . 106
x = ––––––––– meses = ––––––––– meses 2400
2,5 . 106 2,5 . 106 2200
2000
x = 8 meses 0 4 8 12 16 20 24 28 32
Eficiência Luminosa (Lumens por Watt)
Respostas: a) 1,8 . 1014 J (extraído de “Princípios de Iluminação”, da General Eletric)
b) 3 “Little Boys”
c) 8 meses A tabela abaixo apresenta 3 lâmpadas residenciais diferentes.
Tensão Elétrica Potência Fluxo luminoso
Lâmpada
(Volts) (Watts) (Lumens)
3. (EFOA) – Um sistema para manutenção do fornecimento de
A 120 100 1600
energia elétrica em caso de interrupção, “no-break”, é capaz de
fornecer uma potência de 1,00 kW por 15 minutos, contados a partir da B 120 150 2500
interrupção do fornecimento de energia pela rede. Sabendo-se que na
C 120 200 3500
UTI de um hospital um aparelho, de 120 V e potência de 500 W está
ligado ao “no-break”, o tempo máximo que a energia pode permanecer A partir dos dados da tabela e do gráfico, responda:
interrompida e a resistência interna do aparelho são: a) Qual a temperatura do filamento de uma lâmpada incandescente
a) 7,5 min e 28,8 Ω b) 30 min e 0,21 Ω c) 30 min e 28,8 Ω residencial? Justifique sua resposta.
d) 7,5 min e 0,21 Ω e) 30 min e 2,10 Ω b) Se a lâmpada C for ligada por engano a uma tensão elétrica de 60V,
qual será o novo valor da sua potência? Considere que nessa faixa
RESOLUÇÃO:
A energia elétrica que pode ser fornecido pelo “no break” é de :
de tensão e temperatura do filamento a resistência elétrica da
lâmpada pode ser considerada constante.
Ee = P . Δt RESOLUÇÃO:
Ee = 1,0kW . 15 min = 15kWmin a) As lâmpadas incandescentes residenciais, em geral, são de 60W e 100W.
A lâmpada A é uma lâmpada típica residencial e sua eficiência luminosa
Para o aparelho da UTI, temos: (e) pode ser calculada por:
Ee = P’ . Δt’ fluxo luminoso
e = –––––––––––––
Potência
15kWmin = 0,5kW . Δt’
1600
Δt’ = 30min e = –––––
100
e = 16 lumens/watt
A resistência elétrica do aparelho pode ser calculada por:
U2 Analisando-se o gráfico podemos obter o valor aproximado da
P = –––
R temperatura do filamento.

(120)2 e = 16 lumens/watt ⇒ T ≅ 2900K


500 = –––––
R
U2
b) De P = ––– , temos:
R
14 400
R = –––––– Ω ⇒ R = 28,8Ω Se a tensão elétrica for reduzida à metade (de 120V para 60V) a
500
potência elétrica fica dividida por 4, assim:
P 200
Resposta: C P’ = ––– = ––– (W)
4 4

P’ = 50W

368 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 369

5. (UFAM) – Se uma linha de 120V para tomadas for limitada


por um fusível, por segurança, a 15A, quantos secadores de cabelo de
1.200W ligados ao mesmo circuito farão o fusível queimar-se?
a) 1 b) 2 c) 4 d) 3 e) 6

RESOLUÇÃO:
Cálculo da potência total:
Ptotal = itotal Utotal
Ptotal = 15 . 120 (W)

Ptotal = 1800W
Para a situação proposta, podemos afirmar que:
Concluímos, assim, que apenas 1 secador de 1200W pode ser ligado. Se
a) R = 0 b) R = r/2 c) R = r
ligarmos 2 secadores o fusível queimar-se-á. d) R = 2r e) R → ∞
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
U=R.i
E icc
––– = R . ––––
MÓDULO 16 2 2

E E
POTÊNCIAS DE GERADORES E DE RECEPTORES ––– = R . ––––
2 2r

1. Um gerador de força eletromotriz E e resistência interna r forne- R=r


ce energia elétrica a uma lâmpada. A diferença de potencial nos
terminais do gerador é de 80V e a corrente que o atravessa tem inten- Resposta: C
sidade 1,0A. O rendimento elétrico do gerador é de 80%. Determine
a) a potência elétrica fornecida pelo gerador;
b) a potência elétrica total gerada;
c) a resistência interna do gerador e a resistência elétrica da lâmpada.

RESOLUÇÃO:
a) Pf = U . i Pf = 80 . 1,0 (W) Pf = 80W 3. (UNIFOR) – Um gerador de f.e.m. E = 20V e resistência interna r
U 80 alimenta um circuito constituído por resistores de resistências elétricas
b) η = ––– 0,80 = –––– ∴E = 100V R1 = 2,0Ω, R2 = 6,0Ω e R3 = 3,0Ω, conforme representa o esquema
E E
abaixo.
Pg = E . i Pg = 100 . 1,0 Pg = 100W R1 = 2,0W
A

c) Pd = Pg – Pf ∴ Pd = 20W
E = 20V
Pd = r i2 20 = r . (1,0)2 r = 20Ω R2 = 6,0W R3 = 3,0W
r
A potência elétrica dissipada pela lâmpada é igual à potência forne-

cida pelo gerador: P = R i2 ⇒ 80 = R . (1,0)2 ⇒ R = 80Ω B


Sabe-se que o gerador está fornecendo a potência máxima. Nessa
condição, o valor da resistência interna, em ohm, e a tensão entre os
pontos A e B, em volts, valem, respectivamente,
a) 1,0 e 5,0 b) 1,0 e 10 c) 2,0 e 5,0
d) 2,0 e 10 e) 4,0 e 5,0
2. Um gerador de força eletromotriz E e resistência interna r é ligado
RESOLUÇÃO:
a um resistor que possui resistência elétrica R. Sabe-se que o gerador Por tratar-se de um gerador em condições de potência máxima, a resis-
está fornecendo ao resistor a máxima potência elétrica. Nas condições tência total externa deve ser igual a resistência interna do gerador, assim::
de potência fornecida máxima, a ddp entre os terminais do rint = Rext
E 6.3
gerador é –– e a intensidade de corrente elétrica que o atravessa é rint = 2,0 + –––––
2 6+3


icc
metade da corrente de curto-circuito do gerador ––– .
2 rint = 4,0Ω

– 369
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 370

Cálculo de itotal: c) A nova corrente tem intensidade dada por:

E E2 – E1 36 – 12
itotal = ––––– i’ = ––––––– = ––––––– A ⇒ i’ = 4,0A
∑R 2+4
r1 + r2
20
itotal = ––––––––––––
4,0 + 2,0 + 2,0 Para repor a energia dissipada, basta que ela receba de B2 a mesma
carga Q:
Q 55
itotal = 2,5A i’ . Δt = Q ⇒ Δt = ––– = ––– (s) ⇒ Δt = 13,75s
i’ 4,0
Assim, UAB = RAB . i

UAB = 2,0 . 2,5 (V)

UAB = 5,0V

Resposta: E

MÓDULO 17
4. (FUVEST) – Um sistema de alimentação de energia de um LEIS DE KIRCHHOFF
resistor R = 20 Ω é formado por duas baterias, B1 e B2, interligadas por
fios, com as chaves Ch1 e Ch2, como representado na figura. A bateria
B1 fornece energia ao resistor, enquanto a bateria B2 tem a função de 1. (UNESP) – As figuras mostram o ponto de conexão de três
recarregar a bateria B1. Inicialmente, com a chave Ch1 fechada (e Ch2 condutores, percorridos pelas correntes elétricas i1, i2 e i3.
aberta), a bateria B1 fornece corrente ao resistor durante 100s. i1 i1

i2 i2

i3 i3

As duas figuras, no entanto, estão erradas no que se refere aos sentidos


indicados para as correntes. Assinale a alternativa que sustenta esta
conclusão.
Em seguida, para repor toda a energia química que a bateria B1 perdeu, a) Princípio de conservação da carga elétrica.
a chave Ch2 fica fechada (e Ch1 aberta), durante um intervalo de tempo b) Força entre cargas elétricas, dada pela Lei de Coulomb.
T. Em relação a essa operação, determine c) Relação entre corrente e tensão aplicada, dada pela Lei de Ohm.
a) o valor da corrente I1, em ampères, que percorre o resistor R, durante d) Relação entre corrente elétrica e campo magnético, dada pela Lei de
o tempo em que a chave Ch1 permanece fechada. Ampère.
b) a carga Q, em C, fornecida pela bateria B1, durante o tempo em que a e) Indução eletromagnética, dada pela Lei de Faraday.
chave Ch1 permanece fechada.
RESOLUÇÃO:
c) o intervalo de tempo T, em s, em que a chave Ch2 permanece
As figuras dadas contrariam o princípio da conservação da carga elétrica:
fechada. a soma das cargas elétricas que chegam ao ponto de conexão dos
condutores deve ser igual à soma das cargas elétricas que dele saem, num
NOTE E ADOTE:
certo intervalo de tempo. Conseqüentemente, a soma das intensidades das
As baterias podem ser correntes que chegam ao ponto de conexão deve ser igual à soma das
representadas pelos intensidades das correntes que dele saem (1.a Lei de Kirchhoff).
modelos ao lado, com Resposta: A
fem 1 = 12 V e r1 = 2Ω e
fem 2 = 36 V e r2 = 4Ω

RESOLUÇÃO:
a) A corrente é dada por:

E1 12
i = ––––––– = ––––––– A ⇒ i = 0,55A
r1 + R 2 + 20

b) A carga fornecida pela bateria B1 vale:

Q = i . Δt = 0,55 . 100 (C) ⇒ Q = 55C

370 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 371

2. RESOLUÇÃO:

Considere o trecho de circuito acima e os valores nele indicados.


Determine os valores de i3 e i4, e a ddp entre os pontos X e Y
(Vx – Vy ).

RESOLUÇÃO:
i1 = i2 + i4
Nó A (Lei dos nós): IR + I2 = i3
8,0 = 3,0 + i4 ∴ i4 = 5,0A
iR + 4,0 = 6,0 ⇒ iR = 2,0A

i2 = i3 + i5
Malha α:
3,0 = i3 + 2,0 ∴ i3 = 1,0A
–6,0 (4,0) + R (2,0) – 16,0 = 0

2,0R = 40

R = 20,0Ω

Malha β:

6,0 (4,0) – ε1 + 3,0 (6,0) = 0

ε1 = 42,0V

Resposta: A

UXY = –10 (1,0) + 20 . (2,0)

UXY = 30V

3. (UNIOESTE) – No circuito mostrado na figura a seguir, é correto


afirmar que a corrente IR no resistor R, o valor da resistência R e a 4. (UFPE-PE) – A corrente i através do resistor R1 no circuito abaixo
força eletromotriz desconhecida ε1 são, respectivamente: é 400 mA. Calcule a diferença de potencial, VB – VA, entre os pontos
a) IR = 2,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 42,0V. B e A.
b) IR = 10,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 4,2V.
c) IR = 10,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 42,0V.
d) IR = 2,0A; R = 2,0Ω ; ε1 = 4,2V.
e) IR = 10,0A; R = 2,0Ω ; ε1 = 42,0V.

R IR
e2 = 16,0V

6,0W

4,0A

3,0W

e1 a) 1,5 volts b) 2,5 volts c) 3,5 volts


6,0A
d) 4,5 volts e) 5,5 volts

– 371
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RESOLUÇÃO: Cálculo de i1: U1 = R1 i1


2,5 = 2,5 i1

i1 = 1,0A

Cálculo de i3: U3 = R3 i3
2,0 = 3,0 i3
2
i3 = ––A
3

Cálculo de i2: i1 = i2 + i3 (Lei dos Nós)


2
1,0 = i2 + –––
3

1
i2 = ––A Leitura do amperímetro A
3
VB – VA = 3,75 (0,4) + 2,0 (V) finalmente:
U2 = R1 i2
VB – VA = 3,5V
1
2,0 = R2 –––
3
Resposta: C
R2 = 6,0Ω

Resposta: C
5. (AFA) – No circuito abaixo, alimentado por três pilhas ideais de
1,5V cada, o amperímetro A e os voltímetros V1 e V2 são considerados
ideais.

V1
MÓDULO 18
R1 V2
MEDIDORES ELÉTRICOS
R3 A R2
1. Um galvanômetro possui resistência interna igual a 45Ω e a
corrente máxima que ele suporta é 2,0mA. Explique o que deve ser
feito para que se possa utilizar esse galvanômetro para medir correntes
Sabe-se que o voltímetro V2 indica 2,0V e que as resistências elétricas
de até 20mA.
dos resistores R1 e R3 são, respectivamente, 2,5Ω e 3,0Ω. Nestas
condições, as indicações de V1, em volts, de A, em ampères, e o valor
RESOLUÇÃO:
da resistência elétrica do resistor R2, em ohms, são, respectivamente Deve-se associar em paralelo com o galvanômetro um resistor (shunt).
1 2 1 1
a) –– , –– , 6 b) –– , –– , 3
2 3 2 3

5 1 5 2
c) –– , –– , 6 d) –– , –– , 3
2 3 2 3

RESOLUÇÃO:

V1
i1
A C C

1,5V R1 = 2,5W i3 i2
[ i = ig + is
20 = 2,0 + is ∴ is = 18mA
1,5V R3 = 3,0W R2 V2 2,0V

[
1,5V Ugalv = Ushunt
A Rg ig = Rs . is
B B B
45 . 2,0 = Rs . 18 Rs = 5,0Ω
UAB = 1,5 + 1,5 + 1,5 = 4,5V
mas, UAB = UAC + UCB
4,5 = UAC + 2,0

UAC = 2,5V (Leitura de V1)

372 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 373

2. (MACKENZIE) – Usando um voltímetro de fundo de escala 20V 4. (MACKENZIE-MODELO ENEM) – Um problema com a apare-
e resistência interna 2000Ω, desejamos medir uma ddp igual a 100V. lhagem elétrica do laboratório de Física provocou a seguinte situação.
A resistência do resistor adicional que devemos associar a esse voltíme- O amperímetro A , descrito no circuito abaixo, possui resistência
tro é interna RA = 9,0 . 10–2Ω.
a) 1kΩ b) 2kΩ c) 6kΩ d) 8kΩ e) 12kΩ
R
RESOLUÇÃO:

A
Rs i
R
A
e r

Devido às suas limitações, teve de ser “shuntado” com a resistência


RS = 1,0 . 10–2Ω. Nestas condições, a intensidade de corrente medida
em A , é 1,0A, portanto a intensidade de corrente i é:
Para medir uma tensão (100V) maior do que a que o voltímetro suporta
(20V), deve-se associar um resistor em série com o voltímetro. a) 19A b) 10A c) 9,0A d) 0,90A e) 0,10A
Cálculo de i:
U=R.i RESOLUÇÃO:
1
20 = 2000 . i ∴ i = –––– A RA e RS estão associados em paralelo, assim:
100
Cálculo de R: RA . iA = RS is
Utotal = Req . i
1 9,0 10–2 . 1,0 = 1,0 10–2 . is
100 = (2000 + R) . ––––
100 is = 9,0A
R = 8000Ω R = 8k Ω
Sendo i = iA + is

Resposta: D i = 1,0 + 9,0 (A)

i = 10A

Resposta: B

3. (FEI-SP) – Deseja-se utilizar um galvanômetro de resistência


interna 20Ω e fundo de escala 0,01A como amperímetro de fundo de
escala 10A. Qual o valor da resistência a ser associada ao galvanômetro
e como devemos fazer a fim de que isso seja possível?

RESOLUÇÃO:

rg = 20W MÓDULO 19
i = 10A

PONTE DE WHEATSTONE
ig = 0,01A

1. (CESGRANRIO)
is
rs = ?

i = ig + is
10 = 0,01 + is

is = 9,99A

Ainda, Ug = Us No circuito esquematizado acima, todas as resistências são iguais a R.


rg ig = rs is Assim, a resistência equivalente entre os pontos A e B será igual a:
a) R/2 b) R c) 2R d) 4R e) 5R
20 . 0,01 = rs . 9,99
rs ≅ 0,02Ω RESOLUÇÃO:
Estando a ponte em equilíbrio, o resistor situado entre C e D não é
percorrido por corrente e pode ser retirado do circuito.

– 373
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 15:19 Página 374

RESOLUÇÃO:
R1 . R3 = Rx . R2 ⇒ 2,0 . 5,0 = Rx . 5,0 ∴ Rx = 2,0Ω

Resposta: B

冦 冦
U = (R1 + Rx) . i1 U = (R2 + R3) . i2
2. No circuito da figura L1 é o dobro de L2, sendo L1 e L2 partes do
3,0 = (2,0 + 2,0) . i1 3,0 = (5 + 5) . i2
mesmo fio homogêneo e de seção reta uniforme, e R2 é igual a
400 ohms.
i1 = 0,75A i2 = 0,30A
x R2
Resposta: C
G

L1 L2
4. (UNESP) – Um circuito contendo quatro resistores é alimentado
por uma fonte de tensão, conforme figura.

Quando não passar corrente no galvanômetro G, o valor da resistência


x será:
a) 200 ohms. b) 80 ohms. c) 800 ohms.
d) 1200 ohms. e) 600 ohms.

RESOLUÇÃO:
Observemos que as resistências elétricas dos trechos L1 e L2 serão direta- Calcule o valor da resistência R, sabendo-se que o potencial
ρᐉ
冢 冣
eletrostático em A é igual ao potencial em B.
mente proprocionais aos seus comprimentos R = ––––– , assim:
A
RESOLUÇÃO:
R2 . L1 = x . L2 Sendo VA = VB , ou seja, UAB = 0, o conjunto de resistores fornecidos forma
400 . (2L2) = x L2 uma ponte de Wheatstone em equilíbrio.
Assim: R . 120 = 90 . 60 ⇒ R = 45Ω
x = 800Ω
Resposta: R = 45Ω
Resposta: C
5. (IME) – A resistência equivalente entre os terminais A e B da figura
3. (PUC-SP) – A figura a seguir mostra o esquema de uma ponte de abaixo é
Wheatstone. Sabe-se que E = 3,0V; R2 = R3 = 5,0Ω e o galvanômetro é a) 1/3R b) 1/2R c) 2/3R d) 4/3R e) 2R
de zero central. A ponte entra em equilíbrio quando R1 = 2,0Ω.

As correntes i1 e i2, em ampères, valem, respectivamente:


a) zero e zero b) 2 e 2 c) 0,75 e 0,30 RESOLUÇÃO:
d) 0,30 e 0,75 e) 0,43 e 0,43 Trata-se de um circuito formado por duas pontes de Wheatstone em
equilíbrio. (2R . 2R = 2R . 2R).
Os resistores de valor R, podem ser retirados do circuito, assim:

374 –
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 11:34 Página 375

Sabendo-se que as cordas e as roldanas são ideais e considerando-se a


aceleração da gravidade com módulo igual a 10 m/s2, o módulo da

força F vale
a) 10 N b) 50 N c) 75 N d) 100 N e) 150 N

RESOLUÇÃO:
Cada polia móvel tem vantagem mecânica igual a 2, isto é, a força é
multiplicada por 2:
vm = 23 = 8

A força transmitida ao bloco vale 8F.


Para o equilíbrio do bloco temos:
8F = Mg

8F = 600 ⇒ F = 75N

Resposta: C

4R
Req = ––––
3

Resposta: D

MÓDULO 20
ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL 2. (UEL-PR-MODELO ENEM) – Um estudante resolve transportar,
de um quarto para outro, os seus livros de estudo. Ele os organiza em
duas pilhas de mesmo peso, amarrando-os da mesma maneira e com
1. (ESPC-MODELO ENEM) – Um trabalhador utiliza um sistema barbantes do mesmo carretel. No entanto, ao final, ele percebe que uma
de roldanas conectadas por cordas para elevar uma caixa de massa das amarrações está um pouco mais frouxa que a outra. Na figura a

M = 60 kg. Aplicando uma força F sobre a ponta livre da corda seguir, representações das forças envolvidas nas duas amarrações são
conforme representado no desenho abaixo, ele mantém a caixa mostradas.
suspensa e em equilíbrio.

Assim que o estudante pega as pilhas, pela extremidade superior da


amarração, o barbante de uma das pilhas se rompe. Com base no texto
e nos conhecimentos de Mecânica, é correto afirmar:
a) O barbante da amarração mais frouxa arrebentou.
b) Em condições de equilíbrio, o aumento da componente vertical da
tensão no barbante, com a diminuição do ângulo θ, determina a
ruptura na amarração mais frouxa.
c) Em condições de equilíbrio, a dependência da tensão no barbante
com o ângulo θ determina a ruptura na amarração mais rente.
d) Em condições de equilíbrio, a dependência da tensão no barbante
com o ângulo θ determina a ruptura na amarração mais frouxa.
e) O rompimento foi totalmente acidental.

– 375
C1_3oFIS_EXER_CONV_Rose 20/10/10 15:20 Página 376

RESOLUÇÃO: 4. (UNESP) – Um professor de física pendurou uma pequena esfera,


pelo seu centro de gravidade, ao teto da sala de aula, conforme a figura:
Pela simetria: T1 = T2 = T 30° 60°

θ
F = 2T cos –– = constante = Mg dinamômetro
2

θ
Quanto maior θ, menor será cos –– e
2
maior será T, podendo provocar a ruptura
do barbante. Em um dos fios que sustentava a esfera ele acoplou um dinamômetro
e verificou que, com o sistema em equilíbrio, ele marcava 10N. O peso,
em newtons, da esfera pendurada é de
a) 5 兹苶3. b) 10. c) 10 兹苶3.
d) 20. e) 20 兹苶3.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:

3. (UN. UBERABA-MG-MODELO ENEM) – A figura abaixo re-


presenta um sistema de roldanas utilizado em um pronto-socorro para
tracionar pés fraturados. O módulo da força que o sistema está
exercendo sobre a perna do paciente vale:

Para o equilíbrio do sistema, a força resultante deve ser nula e o polígono


de forças deve ser fechado:

a) 10N b) 10兹苶3N c) 20N


d) 20兹苶3N e) 30N

Considere o módulo da aceleração da gravidade igual a 10m/s2.

RESOLUÇÃO:

A força indicada pelo dinamômetro tem intensidade igual à da força que


traciona o fio no qual ele está intercalado.
Fdin = T2 = 10N
Do triângulo de forças, temos:
T2 1 = 10
sen 30° = ––– ⇒ ––– ––– ⇒ P = 20N
P 2 P
1) Na direção y, temos:
Resposta: D
T1 cos 60° = T2 cos 60° ⇒ T1 = T2 = 20N

2) Na direção x, temos:

F = T1 cos 30° + T2 cos 30°

兹苶3
F = 2 . 20 . ––––– (N) ⇒ F = 20 兹苶
3 N
2

Resposta: D

376 –

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